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As necessidades nutricionais dos atletas de alta-performance
 variam:

   Conforme o esporte;
   Dentro de cada esporte;
   Segundo o sexo;
   Segundo a constituição do corpo do atleta.
 O balanço relativo entre carboidratos, gorduras e proteínas
 assemelha-se muito com o balanço calórico das pessoas
 “normais”:
          Carboidratos: 55% a 60%
          Gorduras: 20% a 30%
          Proteínas: 10% a 15%.
As Seis Categorias de Nutrientes
             Água;
             Carboidratos;
             Gorduras (lipídios);
             Proteínas;
             Vitaminas;
             Minerais.
             
Á gua
   Equilíbrio Hídrico e Eletrolítico
A água e os eletrólitos do corpo devem permanecer
  constantes; a água pode minimizar ou maximizar o
  desempenho esperado por um atleta.


 Equilíbrio Hídrico em Repouso
          Sob condições de repouso o conteúdo de água
    corporal é relativamente constante, pois nossa ingestão é
    igual ao nosso débito.
Equilíbrio Hídrico Durante o Exercício
      Perde-se muita água durante o exercício através do suor
para evitar o superaquecimento. Quando essa “saída” de água
é alta e a reposição insuficiente, instala-se o quadro de
desidratação.
Desidratação e Desempenho no Exercício
    Podem comprometer de maneira acentuada o
desempenho de endurance (longa distância) do atleta.
Entretanto os efeitos da desidratação para eventos anaeróbios
são menos dramáticos.
Água
   Equilíbrio Eletrolítico Durante o Exercício
       Além da água, muitos outros nutrientes,como os
minerais, são perdidos no exercício, alterando assim o
íntimo equilíbrio existente entre água e eletrólitos.

   Reposição das Perdas Líquidas
    A perda de água e de eletrólitos prejudica o corpo e o
desempenho do atleta.O mecanismo da sede é responsável
pelo “reclame” da falta de água no organismo.
A ingestão de água minimiza:
 A desidratação;
 Aumentos da temperatura corporal;
 Estresse cardiovascular.

      Recomenda-se que a ingestão de água para cada hora de
exercício, de média a moderada intensidade, deve fluir de 150 até
300 ml.
Água
Hiponatremia
  A reposição de líquidos é benéfica, contudo o seu
   excesso é prejudicial. A “diluição” em excesso dos
   eletrólitos (principalmente o Na) pode causar
   desorientação e convulsões, como demonstrado em dois
   atletas de ultramaratona na década de 80.
  Em casos de hiponatremia a concentração sérica de
   sódio que normalmente gira em torno de 140 mEq/l de
   sangue, cai para níveis de 120 até 118 mEq/l no caso
   desses ultramaratonistas.
C arboidratos
Carboidratos
Funções:
   •Fonte primária de energia, particularmente no
exercício de alto-rendimento;
    •Regulam o metabolismo das gorduras e das
proteínas;
    •Sintetizam o glicogênio muscular e hepático
(essenciais no exercício de alta intensidade).
Carboidratos

Consumo de Carboidratos e Reserva
de Glicogênio

◦ Os Carboidratos são a principal fonte energética para os
  atletas e o consumo glicídico influencia diretamente a
  reserva de glicogênio e a capacidade que o atleta possui
  em treinar e competir;
◦ Atletas de endurance quando apresentam dieta pobre
  em carboidratos, e conseqüentemente pouco
  glicogênio muscular , chegam a exaustão e a fadiga
  muito mais rapidamente do que aqueles que possuem
  uma dieta glicídica normal.
 Propriedades Ergogênicas dos Carboidratos

     Estudos demonstraram que homens atletas que
 ingeriram dietas ricas em carboidratos durante três dias,
 armazenaram quase o dobro de sua quantidade normal
 de glicogênio muscular. Essa prática é denominada dieta
 de supercompensação e é amplamente utilizada por
 atletas de endurance, proporcionando ótimos
 resultados com relação ao cansaço e a fadiga.
L ipídios
Lipídios


 São pouco hidrossolúveis;
 Os triacilgliceróis são a fonte de energia
  mais concentrada;
 Participam de muitas funções vitais ao
  organismo;
 Hormônios esteróides no corpo são
  sintetizados a partir do colesterol;
Propriedades Ergogênicas das Gorduras


         Os lipídios são especialmente importantes
    como fonte energética devido ao limitado estoque
    de glicogênio, assim o consumo das gorduras como
    fonte     energética     retarda   a    exaustão,
    principalmente para atletas de endurance. O
    próprio treinamento aeróbico aumenta a
    capacidade que o corpo possui de oxidar e utilizar
    as gorduras como fonte energética.
P roteínas
• São o principal componente estrutural da célula e
  dos tecidos corporais;
• A hemoglobina, as enzimas e muitos hormônios
  são produzidos a partir de proteínas;
• A pressão osmótica normal do sangue é mantida
  pelas proteínas plasmáticas;
• Os anti-corpos, importantíssimos no combate a
  doenças, são formados a partir delas;
• Energia pode ser produzida a partir de proteínas.
 Atletas de endurance devem ingerir , como a população
 normal, em torno de 10% das calorias totais sob a forma de
 proteínas;
 Para atletas de força, como fisiculturistas , levantadores de
 peso e arremessadores de martelo, a suplementação (na
 verdade a complementação) protéica é essencial na
 constituição da massa magra.
V itaminas
   Radicais livres, Antioxidantes e Vitaminas

         O oxigênio utilizado no exercício aeróbio é utilizado na
    fosforilação oxidativa sendo transformado em água. No
    entanto, uma pequena parte desse oxigênio “escapa” na
    forma de radicais livres. Estes aumentam após o exercício
    agudo, muitas vezes o de alto rendimento, e coincidem com
    a lesão tecidual oxidativa e com o processo de fadiga
    muscular.
 Em condições normais as fibras musculares
 possuem enzimas anti-oxidantes que atuam como
 uma defesa contra esses radicais livres. Além
 disso, a ingestão de vitamina E ou C também
 aprisiona esse excesso de radicais, contribuindo
 assim para a não interferência dos mesmos na
 função celular e no desempenho do atleta.
M inerais
 Ao contrário das outras classes de alimentos é

 menos provável que exista uma suplementação de
 minerais pela população atlética, possivelmente por
 causa   das   menores     qualidades   ergogênicas
 imputadas aos minerais.
A D I E TA D O A TLE TA
 Atletas de alto nível impõem demandas consideráveis sobre
 o corpo, tanto em período de competição como de
 treinamento;
 Sono e a nutrição.
Dieta do Atleta
 Dieta Vegetariana
      Atletas vegetarianos devem ser criteriosos na escolha
 dos vegetais que ingerem a fim de alcançar quantidades
 suficientes de calorias e fontes adequadas de algumas
 vitaminas e minerais. A inclusão de leite e ovos na dieta
 diminui muito o risco de deficiências nutricionais.
Dieta do Atleta

R e f e iç ã o P r é -C o m p e t iç ã o
 Não é recomendado o consumo de gorduras;
 Alimentos leves como carboidratos simples são facilmente
 absorvidos e asseguram um nível de glicemia normal.
 Hoje, muito se utiliza refeições líquidas ricas em
 carboidratos no período pré-competição, podendo evitar
 alguns distúrbios alimentares como náuseas e vômitos.
Dieta do Atleta


 Refeição Pós-Competição
 A literatura neste aspecto não é tão vasta; sabe-
  se,contudo, que em atletas “fundistas” a
  supercompesação de CH é o que existe de mais
  benéfico.
B E B I D A S E SP OR T I V A S
 Carboidratos+Água      Energia e reidratação
 Tipo e concentração de carboidratos
  influenciam na absorção;
Bebidas esportivas
 A inclusão de 4 a 8 g de carboidratos por 100
 ml de água não afetará a absorção intestinal,
 nem o suprimento sanguíneo muscular.


 O consumo de 100 a 150 ml dessa solução a
 cada 10 ou 15 min reduzirá o risco de
 desidratação e de hipertermia, além de
 fornecer um suplemento parcial de energia
 para o atleta.
A gentes N utricionais
 CREATINA: a ingesta aumenta a concentração de creatina-fosfato,
 melhorando o sistema ATP-CP;

 L-CARNITINA: auxilia o transporte dos ác. graxos para a matriz
 mitocondrial, onde ocorre a oxidação;

 CROMO: atua como co-fator no metabolismo dos carboidratos, das
 gorduras e das proteínas;
Auxílios Ergogênicos
 Creatina
 O sistema ATP-CP é essencial na mobilização imediata de energia
 pelo corpo humano;
 Responsável por uma ressíntese substancial de ATP nos primeiros
 trinta segundos de exercício muscular.
Auxílios Ergogênicos
Auxílios Ergogênicos
 L-Carnitina
 A suplementação de L-CARNITINA não demonstrou
 aumento no estoque de carnitina intra-celular, e portanto
 a taxa de oxidação de ácidos graxos permaneceu
 constante;
 Não houve melhora no desempenho dos atletas.
Espero que o curso tenha sido proveitoso !!!
Renata Jardim

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Nutrição esportiva

  • 1.
  • 2. As necessidades nutricionais dos atletas de alta-performance variam:  Conforme o esporte;  Dentro de cada esporte;  Segundo o sexo;  Segundo a constituição do corpo do atleta.
  • 3.  O balanço relativo entre carboidratos, gorduras e proteínas assemelha-se muito com o balanço calórico das pessoas “normais”: Carboidratos: 55% a 60% Gorduras: 20% a 30% Proteínas: 10% a 15%.
  • 4. As Seis Categorias de Nutrientes  Água;  Carboidratos;  Gorduras (lipídios);  Proteínas;  Vitaminas;  Minerais.  
  • 6. Equilíbrio Hídrico e Eletrolítico A água e os eletrólitos do corpo devem permanecer constantes; a água pode minimizar ou maximizar o desempenho esperado por um atleta.  Equilíbrio Hídrico em Repouso Sob condições de repouso o conteúdo de água corporal é relativamente constante, pois nossa ingestão é igual ao nosso débito.
  • 7. Equilíbrio Hídrico Durante o Exercício Perde-se muita água durante o exercício através do suor para evitar o superaquecimento. Quando essa “saída” de água é alta e a reposição insuficiente, instala-se o quadro de desidratação. Desidratação e Desempenho no Exercício Podem comprometer de maneira acentuada o desempenho de endurance (longa distância) do atleta. Entretanto os efeitos da desidratação para eventos anaeróbios são menos dramáticos.
  • 9. Equilíbrio Eletrolítico Durante o Exercício Além da água, muitos outros nutrientes,como os minerais, são perdidos no exercício, alterando assim o íntimo equilíbrio existente entre água e eletrólitos.  Reposição das Perdas Líquidas A perda de água e de eletrólitos prejudica o corpo e o desempenho do atleta.O mecanismo da sede é responsável pelo “reclame” da falta de água no organismo.
  • 10. A ingestão de água minimiza:  A desidratação;  Aumentos da temperatura corporal;  Estresse cardiovascular. Recomenda-se que a ingestão de água para cada hora de exercício, de média a moderada intensidade, deve fluir de 150 até 300 ml.
  • 11. Água Hiponatremia  A reposição de líquidos é benéfica, contudo o seu excesso é prejudicial. A “diluição” em excesso dos eletrólitos (principalmente o Na) pode causar desorientação e convulsões, como demonstrado em dois atletas de ultramaratona na década de 80.  Em casos de hiponatremia a concentração sérica de sódio que normalmente gira em torno de 140 mEq/l de sangue, cai para níveis de 120 até 118 mEq/l no caso desses ultramaratonistas.
  • 13. Carboidratos Funções: •Fonte primária de energia, particularmente no exercício de alto-rendimento; •Regulam o metabolismo das gorduras e das proteínas; •Sintetizam o glicogênio muscular e hepático (essenciais no exercício de alta intensidade).
  • 14. Carboidratos Consumo de Carboidratos e Reserva de Glicogênio ◦ Os Carboidratos são a principal fonte energética para os atletas e o consumo glicídico influencia diretamente a reserva de glicogênio e a capacidade que o atleta possui em treinar e competir; ◦ Atletas de endurance quando apresentam dieta pobre em carboidratos, e conseqüentemente pouco glicogênio muscular , chegam a exaustão e a fadiga muito mais rapidamente do que aqueles que possuem uma dieta glicídica normal.
  • 15.
  • 16.  Propriedades Ergogênicas dos Carboidratos Estudos demonstraram que homens atletas que ingeriram dietas ricas em carboidratos durante três dias, armazenaram quase o dobro de sua quantidade normal de glicogênio muscular. Essa prática é denominada dieta de supercompensação e é amplamente utilizada por atletas de endurance, proporcionando ótimos resultados com relação ao cansaço e a fadiga.
  • 18. Lipídios  São pouco hidrossolúveis;  Os triacilgliceróis são a fonte de energia mais concentrada;  Participam de muitas funções vitais ao organismo;  Hormônios esteróides no corpo são sintetizados a partir do colesterol;
  • 19. Propriedades Ergogênicas das Gorduras  Os lipídios são especialmente importantes como fonte energética devido ao limitado estoque de glicogênio, assim o consumo das gorduras como fonte energética retarda a exaustão, principalmente para atletas de endurance. O próprio treinamento aeróbico aumenta a capacidade que o corpo possui de oxidar e utilizar as gorduras como fonte energética.
  • 21. • São o principal componente estrutural da célula e dos tecidos corporais; • A hemoglobina, as enzimas e muitos hormônios são produzidos a partir de proteínas; • A pressão osmótica normal do sangue é mantida pelas proteínas plasmáticas; • Os anti-corpos, importantíssimos no combate a doenças, são formados a partir delas; • Energia pode ser produzida a partir de proteínas.
  • 22.  Atletas de endurance devem ingerir , como a população normal, em torno de 10% das calorias totais sob a forma de proteínas;  Para atletas de força, como fisiculturistas , levantadores de peso e arremessadores de martelo, a suplementação (na verdade a complementação) protéica é essencial na constituição da massa magra.
  • 24. Radicais livres, Antioxidantes e Vitaminas O oxigênio utilizado no exercício aeróbio é utilizado na fosforilação oxidativa sendo transformado em água. No entanto, uma pequena parte desse oxigênio “escapa” na forma de radicais livres. Estes aumentam após o exercício agudo, muitas vezes o de alto rendimento, e coincidem com a lesão tecidual oxidativa e com o processo de fadiga muscular.
  • 25.  Em condições normais as fibras musculares possuem enzimas anti-oxidantes que atuam como uma defesa contra esses radicais livres. Além disso, a ingestão de vitamina E ou C também aprisiona esse excesso de radicais, contribuindo assim para a não interferência dos mesmos na função celular e no desempenho do atleta.
  • 27.  Ao contrário das outras classes de alimentos é menos provável que exista uma suplementação de minerais pela população atlética, possivelmente por causa das menores qualidades ergogênicas imputadas aos minerais.
  • 28. A D I E TA D O A TLE TA  Atletas de alto nível impõem demandas consideráveis sobre o corpo, tanto em período de competição como de treinamento;  Sono e a nutrição.
  • 29. Dieta do Atleta  Dieta Vegetariana Atletas vegetarianos devem ser criteriosos na escolha dos vegetais que ingerem a fim de alcançar quantidades suficientes de calorias e fontes adequadas de algumas vitaminas e minerais. A inclusão de leite e ovos na dieta diminui muito o risco de deficiências nutricionais.
  • 30. Dieta do Atleta R e f e iç ã o P r é -C o m p e t iç ã o  Não é recomendado o consumo de gorduras;  Alimentos leves como carboidratos simples são facilmente absorvidos e asseguram um nível de glicemia normal. Hoje, muito se utiliza refeições líquidas ricas em carboidratos no período pré-competição, podendo evitar alguns distúrbios alimentares como náuseas e vômitos.
  • 31. Dieta do Atleta Refeição Pós-Competição  A literatura neste aspecto não é tão vasta; sabe- se,contudo, que em atletas “fundistas” a supercompesação de CH é o que existe de mais benéfico.
  • 32. B E B I D A S E SP OR T I V A S  Carboidratos+Água Energia e reidratação  Tipo e concentração de carboidratos influenciam na absorção;
  • 33. Bebidas esportivas  A inclusão de 4 a 8 g de carboidratos por 100 ml de água não afetará a absorção intestinal, nem o suprimento sanguíneo muscular.  O consumo de 100 a 150 ml dessa solução a cada 10 ou 15 min reduzirá o risco de desidratação e de hipertermia, além de fornecer um suplemento parcial de energia para o atleta.
  • 34. A gentes N utricionais  CREATINA: a ingesta aumenta a concentração de creatina-fosfato, melhorando o sistema ATP-CP;  L-CARNITINA: auxilia o transporte dos ác. graxos para a matriz mitocondrial, onde ocorre a oxidação;  CROMO: atua como co-fator no metabolismo dos carboidratos, das gorduras e das proteínas;
  • 35. Auxílios Ergogênicos Creatina  O sistema ATP-CP é essencial na mobilização imediata de energia pelo corpo humano;  Responsável por uma ressíntese substancial de ATP nos primeiros trinta segundos de exercício muscular.
  • 37. Auxílios Ergogênicos L-Carnitina  A suplementação de L-CARNITINA não demonstrou aumento no estoque de carnitina intra-celular, e portanto a taxa de oxidação de ácidos graxos permaneceu constante;  Não houve melhora no desempenho dos atletas.
  • 38. Espero que o curso tenha sido proveitoso !!! Renata Jardim