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Cuidados de Enfermagem na
Administração de Drogas Vasoativas
Enfª R2 Gabrielle Pessôa
Universidade de Pernambuco
Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco Profº Luiz Tavares
Programa de Especialização em Cardiologia Modalidade
Residência
Abril
2015
Objetivos
• Relembrar os receptores cardiovasculares.
• Elencar as principais drogas vasoativas utilizadas na
cardiologia, apontando seus efeitos farmacológicos e
indicações.
• Descrever os cuidados de enfermagem na administração
e manuseio das drogas vasoativas.
Receptores adrenérgicos
ALFA BETA
ALFA 1
ALFA 2 BETA 2
BETA 1
(GUYTON; HALL, 2008; BRODY, et al., 2010)
Músculo liso vascular
Pré-sinápticos: SNC
Pós-sinápticos: Músculo liso
vascular periférico + SNC
Miocárdio
Músculos liso vascular
bronquial, uterino e
no músculo liso na pele
Receptores dopaminérgicos
DOPAMINÉRGICO 1
(DA1)
DOPAMINÉRGICO 2
(DA2)
 Vasodilatação
Coronariana
 Vasodilatação
 Diurese e
excreção de
sódio
 Vasodilatação
 Diminui a
liberação de
renina e
aldosterona
(GUYTON; HALL, 2008; BRODY, et al., 2010)
Drogas Vasoativas
Substâncias que apresentam efeitos vasculares
periféricos, pulmonares ou cardíacos, sejam eles
diretos ou indiretos, atuando em pequenas doses e com
resposta dose-dependente de efeito rápido e
curto, através de receptores do endotélio vascular.
BRODY, et al., 2010
Drogas Vasoativas
(SANTOS, et al., 2013; BRODY, et al., 2010 )
ADRENALINA
Solução Padrão:
• Soro Glicosado 5% 188ml + Adrenalina 1mg/ml
– 12 amp
ADRENALINA
(SANTOS, et al., 2013)
Fonte: google imagens
•Utilizar em infusão contínua (pela BIC)
em acesso venoso central.
•Manter proteção da luz com equipo
adequado (droga fotossensível)
•Não infundir junto ao bicarbonato
(precipita em soluções alcalinas)
•Monitorização rigorosa da função
cardíaca, respiratória e débito urinário.
Cuidados de Enfermagem
ADRENALINA
(SANTOS, et al., 2013)
Fonte: google imagens
NORADRENALINA
(SANTOS, et al., 2013; BRODY, et al., 2010)
Solução Padrão:
• Existem 2 tipos – bitartarato de norepinefrina
(Levophed®) – 1 ampola = 4mg/4ml; e hemitartarato de
norepinefrina (Hyponor®) – 1 ampola = 8mg/4ml
• Soro Glicosado 5% 180 ml + Noradrenalina
4mg/4ml – 5 amp
NORADRENALINA
(SANTOS, et al., 2013) Fonte: google imagens
Cuidados de Enfermagem
• Uso preferencial em solução de glicose a 5%.
• Utilizar em infusão contínua (por BIC) em acesso
venoso central.
• Manter em equipo fotossensível.
• Controle frequente da pressão arterial,
preferencialmente com PA invasiva.
ATENÇÃO! Caso de extravasamento deve-se infiltrar com agulha
hipodérmica toda a região afetada com solução salina (10 a 15ml)
com 5 a 10mg de fentolamina, que é um bloqueador adrenérgico.
Realizar o mais rápido possível (até no máximo 12hs).
NORADRENALINA
(SANTOS, et al., 2013; BRODY, et al., 2010)
ATENÇÃO!
•Dose baixa: 1 a 5 mcg/kg/min – aumento do fluxo sanguíneo renal
•Dose intermediária: 5 a 15 mcg/kg/min – aumento do fluxo sanguíneo
renal, da freqüência cardíaca, da contratilidade cardíaca e do débito cardíaco.
•Dose alta: > 15 mcg/kg/min – vasoconstrição e elevação da pressão arterial
sistêmica.
DOPAMINA
(SANTOS, et al., 2013; BRODY, et al., 2010)
DOPAMINA
(SANTOS, et al., 2013; BRODY, et al., 2010)
Solução Padrão:
• Soro Fisiológico 0,9% 200 ml + Dopamina
50mg/10ml 5 amp
Contra-indicações:
• Feocromocitoma; taquiarritmia ventricular ou
fibrilação ventricular.
DOPAMINA
(SANTOS, et al., 2013)
Fonte: google imagens
Cuidados de Enfermagem
• Pode ser diluída em SF 0,9% ou SG 5%.
• Não necessita de proteção à luz.
• Infusão por acesso central com bomba de infusão.
• Incompatível com soluções alcalinas, como bicarbonato
de sódio.
DOPAMINA
(SANTOS, et al., 2013)
DOBUTAMINA
(SANTOS, et al., 2013; BRODY, et al., 2010)
Solução Padrão:
• Soro Fisiológico 0,9% 230 ml+ Dobutamina
250mg 1 amp
DOBUTAMINA
(SANTOS, et al., 2013)
Fonte: google imagens
Cuidados de Enfermagem
• Pode diluir em SF 0,9% ou SG 5%.
• Não necessita de proteção à luz.
• Infusão pode ser realizada por acesso periférico ou
acesso central com bomba de infusão.
• Incompatível com soluções alcalinas, como bicarbonato
de sódio. Incompatível também com hidrocortisona,
cefazolina, penicilina, heparina.
• Antes da administração da dobutamina, a hipovolemia
deve ser corrigida.
DOBUTAMINA
(SANTOS, et al., 2013)
MILRINONA
(SANTOS, et al., 2013; BRODY, et al., 2010)
MILRINONA
GMPc
GMP
FOSFODIESTERASE III
PROTEÍNA QUINASE A
FLUXO DE CA²+
DENTRO DA CÉLULA
CONTRATILIDADE
(SANTOS, et al., 2013; BRODY, et al., 2010)
MILRINONA
(SANTOS, et al., 2013; BRODY, et al., 2010)
Solução Padrão:
• Soro Glicosado 5% 80ml + Milrinona
1 amp – 20ml
MILRINONA
(SANTOS, et al., 2013)
Fonte: google imagens
Cuidados de Enfermagem
• Pode diluir em SF 0,9% ou SG 5%.
• Precipita em contato com a furosemida e com
procainamida.
• Infusão pode ser realizada por acesso periférico ou
acesso central com BIC.
• Solução diluída pode ser mantida por 72hs.
• Não associar a inibidores da fosfodiesterase-5, como
sildenafil, tadalafil, vardenafil ou dipiridamol e teofilina.
MILRINONA
(SANTOS, et al., 2013)
NITROGLICERINA
(TRIDIL)
(PEDROSA, 2011; SANTOS, et al., 2013)
NITROGLICERINA
(TRIDIL)
NITROGLICERINA ÓXIDO NÍTRICO GMPc
RELAXAMENTO DA
MUSCULATURA LISA
VASCULAR
(PEDROSA, 2011; SANTOS, et al., 2013)
NITROGLICERINA
(TRIDIL)
(PEDROSA, 2011; SANTOS, et al., 2013)
Contra-indicações:
• Uso recente de sildenafil (< 24hs);
• Evitar o uso em pacientes com tamponamento cardíaco,
cardiomiopatia restritiva ou pericardite constritiva, já
que o débito cardíaco é dependente do retorno venoso.
Solução Padrão:
• Soro Glicosado 5% 240ml + Nitroglicerina
50mg/10ml 1 amp
NITROGLICERINA
(TRIDIL)
(SANTOS, et al., 2013) Fonte: google imagens
Cuidados de Enfermagem
• Administrar por BIC em acesso central ou periférico.
• Administrar em frasco de vidro – substância estável por
48hs (recipientes de PVC podem adsorver 30 a 80% do
princípio ativo).
• Diluir em SG a 5% ou SF 0,9%.
• Pode antagonizar o efeito da heparina.
• Pode desenvolver tolerância.
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mesma diluição. Não correr junto à alteplase
NITROGLICERINA
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NITROPRUSSIATO DE
SÓDIO (NIPRIDE)
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Solução Padrão:
• Soro Glicosado 5% 248 ml +
Nitroprussiato 50mg/2ml – 1 ampola
NITROPRUSSIATO DE
SÓDIO (NIPRIDE)
(SANTOS, et al., 2013)
Fonte: google imagensFonte: google imagens
Cuidados de Enfermagem
• Pode diluir em SG 5% (preferencialmente) ou em
SF0,9%.
• Necessita de proteção à luz.
• Infusão por acesso central ou periférico com BIC.
• Devido ao efeito rápido e potente, deve-se realizar
controle rigoroso da pressão arterial, idealmente com
monitorização de PA invasiva.
NITROPRUSSIATO DE
SÓDIO (NIPRIDE)
(SANTOS, et al., 2013)
Referências Bibliográficas
 BRODY, T.M.; LARNER, M.D.J.; MINNEMAN, K.P.; NEU, H.C. Farmacologia
humana da molecular à clínica. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2010.
 GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de fisiologia médica. 11ª ed. Rio de Janeiro,
RJ: Guanabara Koogan, 2008.
 PEDROSA, L.C.; JUNIOR, W.O.; Doenças do coração diagnóstico e
tratamento. Revinter, 2011.
 SANTOS, E.C.L.; FIGUINHA, F.C.R.; LIMA, A.G.S.; HENARES, B.B.;
MASTROCOLA, F. Manual de Cardiologia Cardiopapers. 1ª ed. Atheneu, 2013.
Obrigada!
pessoa.gabrielle@hotmail.com

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Cuidados Vasoativos

  • 1. Cuidados de Enfermagem na Administração de Drogas Vasoativas Enfª R2 Gabrielle Pessôa Universidade de Pernambuco Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco Profº Luiz Tavares Programa de Especialização em Cardiologia Modalidade Residência Abril 2015
  • 2. Objetivos • Relembrar os receptores cardiovasculares. • Elencar as principais drogas vasoativas utilizadas na cardiologia, apontando seus efeitos farmacológicos e indicações. • Descrever os cuidados de enfermagem na administração e manuseio das drogas vasoativas.
  • 3. Receptores adrenérgicos ALFA BETA ALFA 1 ALFA 2 BETA 2 BETA 1 (GUYTON; HALL, 2008; BRODY, et al., 2010) Músculo liso vascular Pré-sinápticos: SNC Pós-sinápticos: Músculo liso vascular periférico + SNC Miocárdio Músculos liso vascular bronquial, uterino e no músculo liso na pele
  • 4. Receptores dopaminérgicos DOPAMINÉRGICO 1 (DA1) DOPAMINÉRGICO 2 (DA2)  Vasodilatação Coronariana  Vasodilatação  Diurese e excreção de sódio  Vasodilatação  Diminui a liberação de renina e aldosterona (GUYTON; HALL, 2008; BRODY, et al., 2010)
  • 5. Drogas Vasoativas Substâncias que apresentam efeitos vasculares periféricos, pulmonares ou cardíacos, sejam eles diretos ou indiretos, atuando em pequenas doses e com resposta dose-dependente de efeito rápido e curto, através de receptores do endotélio vascular. BRODY, et al., 2010
  • 7. (SANTOS, et al., 2013; BRODY, et al., 2010 ) ADRENALINA
  • 8. Solução Padrão: • Soro Glicosado 5% 188ml + Adrenalina 1mg/ml – 12 amp ADRENALINA (SANTOS, et al., 2013) Fonte: google imagens
  • 9. •Utilizar em infusão contínua (pela BIC) em acesso venoso central. •Manter proteção da luz com equipo adequado (droga fotossensível) •Não infundir junto ao bicarbonato (precipita em soluções alcalinas) •Monitorização rigorosa da função cardíaca, respiratória e débito urinário. Cuidados de Enfermagem ADRENALINA (SANTOS, et al., 2013) Fonte: google imagens
  • 10. NORADRENALINA (SANTOS, et al., 2013; BRODY, et al., 2010)
  • 11. Solução Padrão: • Existem 2 tipos – bitartarato de norepinefrina (Levophed®) – 1 ampola = 4mg/4ml; e hemitartarato de norepinefrina (Hyponor®) – 1 ampola = 8mg/4ml • Soro Glicosado 5% 180 ml + Noradrenalina 4mg/4ml – 5 amp NORADRENALINA (SANTOS, et al., 2013) Fonte: google imagens
  • 12. Cuidados de Enfermagem • Uso preferencial em solução de glicose a 5%. • Utilizar em infusão contínua (por BIC) em acesso venoso central. • Manter em equipo fotossensível. • Controle frequente da pressão arterial, preferencialmente com PA invasiva. ATENÇÃO! Caso de extravasamento deve-se infiltrar com agulha hipodérmica toda a região afetada com solução salina (10 a 15ml) com 5 a 10mg de fentolamina, que é um bloqueador adrenérgico. Realizar o mais rápido possível (até no máximo 12hs). NORADRENALINA (SANTOS, et al., 2013; BRODY, et al., 2010)
  • 13. ATENÇÃO! •Dose baixa: 1 a 5 mcg/kg/min – aumento do fluxo sanguíneo renal •Dose intermediária: 5 a 15 mcg/kg/min – aumento do fluxo sanguíneo renal, da freqüência cardíaca, da contratilidade cardíaca e do débito cardíaco. •Dose alta: > 15 mcg/kg/min – vasoconstrição e elevação da pressão arterial sistêmica. DOPAMINA (SANTOS, et al., 2013; BRODY, et al., 2010)
  • 14. DOPAMINA (SANTOS, et al., 2013; BRODY, et al., 2010)
  • 15. Solução Padrão: • Soro Fisiológico 0,9% 200 ml + Dopamina 50mg/10ml 5 amp Contra-indicações: • Feocromocitoma; taquiarritmia ventricular ou fibrilação ventricular. DOPAMINA (SANTOS, et al., 2013) Fonte: google imagens
  • 16. Cuidados de Enfermagem • Pode ser diluída em SF 0,9% ou SG 5%. • Não necessita de proteção à luz. • Infusão por acesso central com bomba de infusão. • Incompatível com soluções alcalinas, como bicarbonato de sódio. DOPAMINA (SANTOS, et al., 2013)
  • 17. DOBUTAMINA (SANTOS, et al., 2013; BRODY, et al., 2010)
  • 18. Solução Padrão: • Soro Fisiológico 0,9% 230 ml+ Dobutamina 250mg 1 amp DOBUTAMINA (SANTOS, et al., 2013) Fonte: google imagens
  • 19. Cuidados de Enfermagem • Pode diluir em SF 0,9% ou SG 5%. • Não necessita de proteção à luz. • Infusão pode ser realizada por acesso periférico ou acesso central com bomba de infusão. • Incompatível com soluções alcalinas, como bicarbonato de sódio. Incompatível também com hidrocortisona, cefazolina, penicilina, heparina. • Antes da administração da dobutamina, a hipovolemia deve ser corrigida. DOBUTAMINA (SANTOS, et al., 2013)
  • 20. MILRINONA (SANTOS, et al., 2013; BRODY, et al., 2010)
  • 21. MILRINONA GMPc GMP FOSFODIESTERASE III PROTEÍNA QUINASE A FLUXO DE CA²+ DENTRO DA CÉLULA CONTRATILIDADE (SANTOS, et al., 2013; BRODY, et al., 2010)
  • 22. MILRINONA (SANTOS, et al., 2013; BRODY, et al., 2010)
  • 23. Solução Padrão: • Soro Glicosado 5% 80ml + Milrinona 1 amp – 20ml MILRINONA (SANTOS, et al., 2013) Fonte: google imagens
  • 24. Cuidados de Enfermagem • Pode diluir em SF 0,9% ou SG 5%. • Precipita em contato com a furosemida e com procainamida. • Infusão pode ser realizada por acesso periférico ou acesso central com BIC. • Solução diluída pode ser mantida por 72hs. • Não associar a inibidores da fosfodiesterase-5, como sildenafil, tadalafil, vardenafil ou dipiridamol e teofilina. MILRINONA (SANTOS, et al., 2013)
  • 26. NITROGLICERINA (TRIDIL) NITROGLICERINA ÓXIDO NÍTRICO GMPc RELAXAMENTO DA MUSCULATURA LISA VASCULAR (PEDROSA, 2011; SANTOS, et al., 2013)
  • 28. Contra-indicações: • Uso recente de sildenafil (< 24hs); • Evitar o uso em pacientes com tamponamento cardíaco, cardiomiopatia restritiva ou pericardite constritiva, já que o débito cardíaco é dependente do retorno venoso. Solução Padrão: • Soro Glicosado 5% 240ml + Nitroglicerina 50mg/10ml 1 amp NITROGLICERINA (TRIDIL) (SANTOS, et al., 2013) Fonte: google imagens
  • 29. Cuidados de Enfermagem • Administrar por BIC em acesso central ou periférico. • Administrar em frasco de vidro – substância estável por 48hs (recipientes de PVC podem adsorver 30 a 80% do princípio ativo). • Diluir em SG a 5% ou SF 0,9%. • Pode antagonizar o efeito da heparina. • Pode desenvolver tolerância. • Não associar com hidralazina ou fenitoína numa mesma diluição. Não correr junto à alteplase NITROGLICERINA (TRIDIL) (SANTOS, et al., 2013)
  • 30. NITROPRUSSIATO DE SÓDIO (NIPRIDE) (SANTOS, et al., 2013; BRODY, et al., 2010)
  • 31. Solução Padrão: • Soro Glicosado 5% 248 ml + Nitroprussiato 50mg/2ml – 1 ampola NITROPRUSSIATO DE SÓDIO (NIPRIDE) (SANTOS, et al., 2013) Fonte: google imagensFonte: google imagens
  • 32. Cuidados de Enfermagem • Pode diluir em SG 5% (preferencialmente) ou em SF0,9%. • Necessita de proteção à luz. • Infusão por acesso central ou periférico com BIC. • Devido ao efeito rápido e potente, deve-se realizar controle rigoroso da pressão arterial, idealmente com monitorização de PA invasiva. NITROPRUSSIATO DE SÓDIO (NIPRIDE) (SANTOS, et al., 2013)
  • 33. Referências Bibliográficas  BRODY, T.M.; LARNER, M.D.J.; MINNEMAN, K.P.; NEU, H.C. Farmacologia humana da molecular à clínica. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2010.  GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de fisiologia médica. 11ª ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2008.  PEDROSA, L.C.; JUNIOR, W.O.; Doenças do coração diagnóstico e tratamento. Revinter, 2011.  SANTOS, E.C.L.; FIGUINHA, F.C.R.; LIMA, A.G.S.; HENARES, B.B.; MASTROCOLA, F. Manual de Cardiologia Cardiopapers. 1ª ed. Atheneu, 2013.