Este documento descreve os procedimentos de monitorização hemodinâmica não invasiva, incluindo os parâmetros vitais monitorizados, equipamentos utilizados e papel da enfermagem. A monitorização não invasiva mede sinais vitais como temperatura, frequência respiratória, saturação de oxigênio, frequência cardíaca e pressão arterial para avaliar o estado do paciente de forma segura e com menor custo em comparação com métodos invasivos.
1. Monitorização hemodinâmica não
invasiva
Enfª: R1 Ana Karla Tertuliano
Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco Profº Luiz
Tavares
Programa de Especialização Multiprofissional em Cardiologia
Modalidade Residência
Recife, 2016
2. Monitorização hemodinâmica
não invasiva
Objetivos:
• Identificar equipamentos, materiais e acessórios utilizados para a
monitorização hemodinâmica não invasiva;
• Descrever os parâmetros vitais e os procedimentos de verificação que
compreendem a monitorização hemodinâmica não invasiva
• Descrever a sistematização da assistência de enfermagem (SAE) na
instalação e manutenção da monitorização hemodinâmica não invasiva.
3. Monitorização hemodinâmica
não invasiva
• Consiste na medição dos sinais vitais na avaliação da condição patológica
e fisiológica do paciente;
• Auxiliam no diagnóstico, evolução e no controle do tratamento;
• Menor risco de complicações, fácil manuseio e menor custo;
(PALOMO, 2007)
6. Temperatura
Temperatura corporal:Temperatura corporal:
• calor produzida pelos processos corporais X calor perdida para o ambiente.
Parâmetros
Normotermia 36,6°C a 37,2°C
Hipotermia <36°C
Hipertermia >38,8°C
Febrícula até 37,5°C
Febre Moderada 37,6°C a 38,5°C
Febre alta ou elevada > 38,6°C
(PALOMO, 2007; POTTER, 2009)
7. Temperatura
• Aferição da Temperatura:Aferição da Temperatura:
Locais: axilar, retal e oral.
• Aumento da Temperatura:Aumento da Temperatura:
- Processo infeccioso
- Processo não-infeccioso
• ↑ da temperatura metabolismo celular consumo de O2 e→ →
produção de CO2 demandas ao coração e aos pulmões estresse↑ →
adicional ao sistema cardiopulmonar do paciente.
(PALOMO, 2007)
Termômetro de mercúrio
Termômetro digital
sensor
8. Frequência Respiratória
• Frequência RespiratóriaFrequência Respiratória
É o mecanismo que o corpo utiliza para trocar os gases entre
a atmosfera e o sangue, e entre o sangue e as células.
Parâmetros da FR
Neonato: 30 a 60 ipm
Lactente <6m: 30 a 50 ipm
Pré-escolar: 25 a 32 ipm
Criança: 20 a 30 ipm
Adolescente: 16 a 19 ipm
Adultos: 12 a 20 ipm
FR: precoce na
insuficiência Pulmonar
FR: perda de volume
pulmonar
(PALOMO, 2007; POTTER, 2009)
9. Saturação Parcial de
Oxigênio(SpO2)
• Monitorização contínua e não invasiva da oxigenação do paciente;
• Hemoglobina disponível para o transporte de oxigênio;
• SpO2 em ar ambiente, isto é, para uma fração inspirada de oxigênio
(FiO2) próxima a 21%, são maiores que 90%.
Fonte:google imagens,2016.
Fonte:google imagens,2016.
(MEDEIROS, 2015; STIEGLER,2015)
10. Frequência Cardíaca
Frequência Cardíaca:Frequência Cardíaca:
• Define-se pelo número de vezes que o coração bate por
minuto;
• Classificado de acordo com ritmo, intensidade e amplitude;
(POTTER;PERRY, 2009)
11. Frequência Cardíaca
Parâmetros da Frequência Cardíaca
Normocardia: FC normal :60-100 bpm no
adulto
Bradicardia FC<60 bpm no adulto
Taquicardia: FC > 100 bpm no adulto
Pulso irregular ou
arrítmico:
alteração na formação e/ou
condução do impulso elétrico
Ritmo sinusal ritmo fisiológico regular do
coração
•Ritmos anormais podem indicar: Arritmias, Cardiopatias isquêmicas,
Insuficiência Cardíaca(IC);
(PALOMO, 2007)
12. Pressão arterial
Pressão arterial:Pressão arterial:
• É a pressão exercida nas artérias durante a sístole e diástole dos ventrículos.
• PA: DCxRVP (mmhg)PA: DCxRVP (mmhg)
Fonte:google imagens,2016.Fonte:google imagens,2016.
(PALOMO, 2007)
13. Pressão Arterial não Invasiva:Pressão Arterial não Invasiva:
• Método da Pressão Arterial não Invasiva(PNI):Método da Pressão Arterial não Invasiva(PNI): Manual, automático,
Rápido.
• Principais indicações:Principais indicações:Pós operatório de cirurgias cardíacas;Controle da
hipotensão aguda;Uso de medicamentos;
(SBC,SBH;SBN, 2010)
18. Diagnósticos de
Enfermagem
Prescrição de
Enfermagem
Resultados
Esperados
1. Risco de temperatura
corporal desequilibrada.
• Monitorar os sinais e
sintomas de
hipotermia e
hipertermia, e relata-
los.
• Repostas do paciente à
terapêutica
medicamentosa
instituída para controle
da termorregulação.
2. Risco de débito cardíaco
diminuido
• Observar e
comunicar os sinais e
sintomas de débito
cardíaco diminuido.
•Alterações dois
sinais vitais, arritmias.
• Horário e frequência ,
ritmo, e amplitude de
pulso.
(NANDA, 2010)
19. Diagnósticos de
Enfermagem
Prescrição de
Enfermagem
Resultados
Esperados
3. Risco de padrão
respiratório ineficaz
• Monitorar o padrão
respiratório
•Avaliar e comunicar
alterações de
temperatura e coloração
da pele e mucosas,
• Horário e valor da
frequência
respiratória;
alterações na
ausculta dos sinais
(NANDA, 2010)
20. Referências
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica / Ministério da
Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério
da Saúde, 2014
• Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2009-2011/
NANDA International; tradução Regina Machado Garcez. - Porto Alegre: Artmed, 2010.
• MEDEIROS, Ana Lúcia et al. OXIMETRIA DE PULSO EM TRIAGEM DE CARDIOPATIAS
CONGÊNITAS: CONHECIMENTO E ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO. Cogitare Enfermagem,
v. 20, n. 3, 2015.
• PALOMO, Jurema da Silva Rebas. Enfermagem em Cardiologia: Cuidados avançados.1°
Ed. Barueri, SP :Manole, 2007.
• POTTER, P.A; PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem. 7. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara, 2009.
• SMELTZER; S.C; BARE, B.G. Brunner & Suddarth: Tratado de Enfermagem Médico-
Cirúrgica. 12ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014
• STIEGLER, Sônia Aparecida; DE CAMPOS JÚNIOR, Abel Pompeu; DA SILVA, André Luiz
Fernandes. INTERFERÊNCIA DA COLORAÇÃO DO ESMALTE DE UNHA E DO TEMPO NA
OXIMETRIA DE PULSO EM INDIVÍDUOS SADIOS. Revista Eletrônica Interdisciplinar, v.
1, n. 13, 2015.