O documento discute práticas pedagógicas recomendadas e a evitar em ambientes de aprendizagem digital. É recomendado elaborar planos de aula coerentes com objetivos, recursos e tarefas de aprendizagem diversificadas. Instrutores devem se comunicar de forma clara e engajar estudantes por meio de fóruns variados, evitando linguagem ambígua ou agressiva.

1. TAREFAS DE APRENDIZAGEM
A elaboração de um Plano de Trabalho
por aula, revelando coerência entre os
objetivos, recursos e tarefas de
aprendizagem.
A transposição das aulas presenciais
diretamente para ambientes digitais.
PLANO DE TRABALHO
RECURSOS DIDÁTICOS
A definição de atividades que suscitem a
curiosidade, a reflexão e a discussão.
A aplicação de tarefas de aprendizagem
diversificadas.
A apresentação de um volume
desproporcional de tarefas aos
estudantes.
PRESENÇA ONLINE
A verificação do acesso dos estudantes
ao ambiente de aprendizagem.
A ativação/subscrição nos fóruns para
receção das notificações no e-mail.
A ausência, por um período superior a 24
horas, do ambiente de aprendizagem.
COMUNICAÇÃO
A aplicação de momentos síncronos e
assíncronos, não exclusivamente para
matéria.
A ausência de respostas aos estudantes,
posterior a 24 horas.
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM AMBIENTES DIGITAIS
A indicação dos objetivos pedagógicos a
atingir em cada recurso/tarefa.
A utilização de recursos didáticos em
diversos formatos.
A reprodução das aulas presenciais para
ambientes digitais a distância.
A utilização exclusiva e
desproporcional de documentos em
formato texto.
A EVITAR A FAZER
Tarefas com tripla função que apoiem: o
ensino, a aprendizagem e a avaliação.
O incentivo regular à participação dos
estudantes.
A criação de vários tipos de fóruns
(formais e informais) como convite à
participação dos estudantes.
A utilização de uma linguagem (escrita
ou oral) clara, persuasiva e objetiva.
Na escrita, o uso proporcional de
emoticons para compensar o
afastamento físico.
A utilização de uma comunicação
ambígua e/ou agressiva.
A escrita exclusivamente em maiúsculas.
O uso de acrónimos, abreviaturas ou de
linguagem coloquial.
O envio de mensagens curtas em várias
linhas.
O excessivo uso de formatações, de cores
e de emoticons.
A utilização de vídeos curtos
motivadores e não expositivos.