2. AVALIAÇÃO: PARA QUE TE QUERO?
UM OLHAR VOLTADO PARA ALÉM DO
EDUCAR E CUIDAR
Eixo-temático
Avaliação em Educação Infantil (E1)
3. Aline Dias Nascimento
Mestre em Educação e Currículo
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
(alined.nascimento@terra.com.br)
Rita de Cássia M. O. André
Mestre em Educação e Currículo
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
(ritaoliveira.andre@gmail.com)
Creche: Desafios e Possibilidades.
Um olhar para além do Educar e
Cuidar.
Autoavaliação institucional participativa:
uma experiência em duas creches da Rede
Municipal de São Paulo
AVALIAÇÃO: PARA QUE TE QUERO?
UM OLHAR VOLTADO PARA ALÉM DO
EDUCAR E CUIDAR
6. DIMENSÃO 1
Planejamento e
Gestão
Educacional
DIMENSÃO 4
Interações
DIMENSÃO 6
Ambientes
educativos:
tempos, espaços e
materiais.
DIMENSÃO 5
Relações
étnico-raciais e
de gênero
DIMENSÃO 7
Promoção da saúde
e bem-estar
experiências de ser
cuidado, cuidar de si,
do outro e do mundo
DIMENSÃO 3
Multiplicidade de
experiências e
linguagens em contextos
lúdicos
para as infâncias.
DIMENSÃO 2
Participação,
escuta e autoria
de bebês e
crianças
DIMENSÃO 9
Rede de Proteção
Sociocultural: Unidade
Educacional,
família, comunidade e
cidade
DIMENSÃO 8
Formação e condições
de trabalho das
educadoras e dos
educadores
Indicadores de Qualidade
da Educação Infantil
7. 04 a 08 meses incompletos
1.Quando a criança chora ou grita, a
mãe/educadora sabe o que ela quer.
2.A mãe/educadora fala com a criança num
estilo particularmente dirigido a ela
(mamanhês).
0 a 04 meses incompletos
10. A criança reage (sorri, vocaliza) quando a
educadora ou outra pessoa está se dirigindo a
ela. 11. A criança procura ativamente o olhar
da educadora.
12. A educadora dá suporte às iniciativas da
criança sem poupar-lhe o esforço.
13. A criança pede a ajuda de outra pessoa sem
ficar passiva..
Indicadores de Risco
para o Desenvolvimento Infantil
3. A criança reage ao mamanhês.
4.A mãe/educadora propõe algo à criança e
aguarda a sua reação.
5. Há trocas de olhares entre a criança e a
mãe/educadora.
6- A criança começa a diferenciar o dia da
noite.
7- A criança utiliza sinais diferentes para
expressar suas diferentes necessidades.
8.A criança solicita a educadora e faz um
intervalo para aguardar sua resposta.
9- A educadora fala com a criança dirigindo-lhe
pequenas frases.
8. 14. A educadora percebe que alguns
pedidos da criança podem ser uma
forma de chamar a sua atenção.
15. Durante os cuidados corporais, a
criança busca ativamente jogos e
brincadeiras amorosas com a mãe.
16. A criança demonstra gostar ou
não de alguma coisa.
17. Mãe e criança compartilham
uma linguagem particular.
08 a 12 meses incompletos
Indicadores de Risco
para o Desenvolvimento Infantil
17. Mãe e criança compartilham uma
linguagem particular.
18.A criança estranha pessoas
desconhecidas para ela.
19 -A criança possui objetos prediletos.
20- A criança faz gracinhas.
21- A criança busca o olhar de aprovação
do adulto.
22- A criança aceita alimentação semi-
sólida, sólida e variada.
10. A importância de vislumbrar práticas nos
possibilitam constatar a necessidade de um currículo
que contemple o desenvolvimento integral dos bebês
e crianças pequenas nas diversas dimensões e na sua
indivisibilidade.
Prática Pedagógica
11. Prática Pedagógica
Busnel (1997) destaca que os bebês sabem o que é
bom para eles e que é importante conhecer seus
desejos e respeitá-los. “É preciso considerá-lo como um
interlocutor que compreende e escuta. O bebê não é
um adulto imaturo; é um bebê perfeito em seu próprio
nível de desenvolvimento”. (BUSNEL,1997, p.11).
12. Junto com o bebê e a criança
vem uma Familia
[...] refiro-me ao conjunto de aspectos
próprios de uma creche que a qualificam
como ambiente educativo, um ambiente
particular que tem como objetivo a
garantia de condições positivas de
crescimento e de desenvolvimento para
as crianças que nele são recebidas e que
fornecem às famílias garantias
justamente em relação a esse
desenvolvimento (BONDIOLI, 2004,
p.142).
14. Metodologia das cores
A metodologia das cores subsidia as respostas dos participantes que
atribuem uma cor as perguntas de cada indicador, dando aos
participantes o “empoderamento” para efetivar a sua participação.
Levando em conta quaisquer aspectos que impeça a manifestação
oral, sendo de cunho individual ou nas relações confusas na própria
unidade, as cores agem no momento da discussão como a resposta
objetiva para o indicador
15. Constatações ratificadas pelas pesquisas
• Déficit na à formação dos educadores da primeira infância, onde se
destaca a não compreensão dos conceitos relacionados a
intencionalidade pedagógica de um currículo que contempla os
saberes próprios dos bebês e crianças pequenas, que se baseiem na
escuta, na observação e na transformação do espaço em ambiente
significativos na aprendizagem infantil.
16. Constatações ratificadas pelas pesquisas
• A ausência da compreensão do que significa “escuta”, “olhar”,
“currículo” e “inserção da família”, conduz ao uso equivocado da
metodologia das cores. Deflagrando uma “avaliação não
verdadeira”, onde a cor verde prevaleceu em muitas experiências
de autoavaliação participativa em creches na rede municipal de
São Paulo.