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Atlas de
Histologia
Médica




             MEDICINA
             U   C   P   E   L
Apresentação
A vontade de fazer um material didático ilustrado, para auxiliar e facilitar o estudo extraclasse, surgiu à algum tempo a partir
da necessidade que os alunos mostravam no reconhecimento das lâminas do acervo estudadas nos dias das avaliações.
Apesar da carga horária das aulas práticas estar adequada ao volume de conteúdo e também, haver disponibilidade de
utilizar o laboratório acompanhado de um professor da disciplina fora dos horários de aulas, houve interesse e motivação
por parte dos alunos para estender o trabalho já realizado na disciplina.
Em virtude da evolução dos meios de comunicação, tornou-se possível proporcionar aos alunos, um método de estudo à
distância muito utilizado por diversas universidades, a fim de complementar o trabalho desenvolvido no sistema presencial.
Cabe ressaltar que de maneira alguma o Atlas digital pode substituir o trabalho realizado em sala de aula, ou mesmo
descartar a leitura complementar de livros textos, pois o Atlas apresenta apenas legendas relativas as imagens, portanto
apenas contribui para o entendimento final. A tecnologia se apresenta como ferramenta indispensável nos dias de hoje,
possibilitando-nos aperfeiçoarmos a dinâmica da construção do saber, desta forma nos mantemos atualizados e aptos
para participar das oportunidades existentes na Internet como um todo.
A possibilidade de imprimir as imagens relativas às lâminas histológicas do acervo da UCPel visualizadas diretamente do
microscópio em sala de aula auxilia o processo da fixação do aprendizado feito e torna o aluno não dependente de um
computador que muitas vezes não é disponível individualmente. E sobre tudo difere dos outros recursos disponíveis, pois
nenhum deles é exatamente igual ao material trabalhado nesta universidade em função das diferentes técnicas
histológicas existentes, dos planos de corte utilizados até mesmo na procedência do material havendo a necessidade de
desenvolver um trabalho específico para esta universidade.
O objetivo final será a confecção de um cd-rom, onde será encontrado tanto o Atlas contendo as imagens, quanto textos
complementares visando facilitar o estudo da histologia.
Enfim, o trabalho tem também como objetivo, atualizar o método de ensino utilizando-se de facilidades tecnológicas já
conhecidas e amplamente utilizadas.


Autora
Profa. Paula Sequeira Vianna Bachettini
Professora de Histologia Médica da Universidade católica de Pelotas.
Graduação em Ciências Biológicas pela UCPel
Mestrado em Fisiologia Vegetal pelo curso de Pós-Graduação em Ciências Agronômicas da Universidade Federal de
Pelotas (UFPEL).
E-mail: paulabachettini@yahoo.com.br



Colaboradores
- Alberto Mecking Caringi
- Ana Carolina Brochado Geist
- Carolina Piva
- Cristine Dietrich
- Daniel Alves Branco Valli
- João Gabriel Duarte Siqueira
- Estudantes do curso de Medicina da UCPel




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Citologia
Parede Celular/Cebola: Lâmina 03
                  A parede primária é constituída quimicamente por celulose, hemicelulose, polissacarídeos e
                  substâncias pécticas associadas, formando uma estrutura espessa o suficiente para ser
                  identificada neste preparado. O tecido Meristemático de raíz de cebola corada em HE, contém
                  limites celulares evidentes possibilitando o estudo da morfologia das células. O núcleo apresenta-se
                  corado em roxo.



Glicocálix/Ovócito: Lâmina 107
                  Corte histológico do ovário evidenciando um folículo ovariano. Observar a linha acidófila (seta) que
                  envolve o ovócito a qual representa a zona pelúcida ou oolema constituída basicamente por
                  glicoproteínas. O citoplasma possui regiões claras alternadas com regiões rosadas devido à
                  disposição irregular dos diferentes constituintes citoplamáticos. Técnica utilizada: HE




Mitocôndria: Lâmina 01
                  A utilização da técnica de Hematoxilina de Cowdry permitiu-nos a observação de grupos de
                  mitocôndrias no citoplasma dos hepatócitos. Elas aparecem como granulações citoplasmáticas
                  em tons de roxo. O núcleo apresenta-se basófilo e centralizado.




Neurosecreções: Lâmina 96
                  O corte longitudinal da hipófise mostra a pars nervosa do lobo posterior. A região mostra-se
                  caracteristicamente pouco corada e com aspecto fibrilar pela predominância de fibras nervosas
                  que a constitui. Observa-se a presença de neurosecreções denominadas de Corpos de Hering
                  corada pela técnica de Tricrômico de Gômori. Estas vesículas de secreção armazenam o produto
                  sintetizado pelos neurônios hipotolânicos. Entre numerosas fibras nervosas observa-se muitos
                  núcleos de células da neuroglia.


Complexo de Golgi: Lâmina 02
                  Foi utilizada a técnica de Ayoma em um corte de pâncreas para identificação da região intracelular
                  onde se acumula o Complexo de Golgi. Observar na porção apical das células acinares
                  pancreáticas pontuações marron-escuro que caracterizam o acúmulo desta organela. O núcleo não
                  aparece corado e sim, em negativo.




Retículo Endoplasmático Rugoso: Lâmina 80A
                  Os ácinos pancreáticos pertencentes à porção exócrina do pâncreas caracterizam-se por
                  apresentar células piramidais com ápice acidófilo (terço superior) contendo grânulos de zimogênio.
                  A região apical das células acinares apresenta-se bem corada em rosa relativa aos grânulos
                  secretores que contém proenzimas digestivas. A base das células é basófila devido a grande
                  quantidade de retículo endoplasmático granular situado logo abaixo do núcleo (terço inferior).
                  Técnica utilizada: HE.


                                                        4
Lisossomas: Sangue
                 Eritrócitos: O leucócito eosinólfilo(E) aparece contendo núcleo bilobulado e com o citoplasma
                 repleto de grânulos corados pela eosina em vermelho intenso. Devido ao acúmulo de proteína
                 arginina no "internum" destes grânulos lisossômicos eles aparecem bem corados. A porção do
                 "externum" apresenta-se repleta de enzimas hidrolíticas tipicas dos lisossomos. Esfregaço
                 sanguíneo corado com May-Grünwald-Giemsa.




Núcleo e nucléolo: Lâmina 35C
                 Preparado de um gânglio simpático corado por hematoxilina fosfotungstica mostrando o pericário
                 do neurônio, núcleo e nucléolo (seta). A região do conjuntivo que forma a cápsula ganglionar não
                 aparece neste campo. Os neurônios são circundados por fibras nervosas, células de sustentação e
                 células satélites.




Célula mucosa (caliciforme): Lâmina 90

                 Corte da traquéia mostrando o epitélio pseudoextratificado cilíndrico ciliado com células
                 caliciformes (seta) que reveste a mucosa traqueal. A técnica utilizada de PAS (Àcid Periódic de Shiff)
                 evidenciou polissacarídeos que constituem os grânulos secretores desta célula secretora mucosa
                 (seta) . O restante das células epiteliais de revestimento deste epitélio, aparecem sem coloração
                 não sendo portanto visualizadas.




Osteoclasto: Lâmina 21
                 A imagem mostra um preparado de tecido ósseo corado em HE. Próximos das trabéculas ósseas
                 localizam-se os osteoclastos, os quais participam da reabsorção óssea através da liberação de
                 enzimas lisossômicas no meio extracelular. Os osteoclastos são células gigantes, acidófilas e
                 multinucleadas (seta).




Megacariócito: Lâmina 45
                 Corte da medula óssea preenchida por tecido mielóide onde encontram-se vários tipos de células
                 formadoras do sangue. O campo apresenta-se tomado por estas células porém não sendo
                 necessário distingüí-las entre si. Observar em evidência a enorme célula, o megacariócito(seta),
                 com seu núcleo multilobulado. Técnica utilizada: HE




Macrófagos (Células de Küpffer): Lâmina 06
                 Corte de fígado utilizando coloração vital de azul de tripan para destacar a presença das células de
                 Küpffer localizadas entre as placas de hepatócitos. Nesta preparação os lisossomas dos
                 macrófagos estão repletos de corante sendo por isso facilmente identificados em azul escuro.




                                                       5
Mastócitos: Lâmina 09
                       Nesse preparado histológico corado com Azul de Toluidina utilizou-se um corte de língua para
                       mostrar a presença dos mastócitos presentes no tecido conjuntivo perimuscular. Eles estão
                       representados por células relativamente grandes e fortemente corados em azul escuro na forma
                       oval indicando a presença de granulações citoplasmáticas típicas deste tipo celular. Também se
                       destaca o núcleo menos corado em lilás.



Plasmócitos: Lâmina 10
                       A presença dos plasmócitos corados por Hematoxilina /Eosina neste preparado de tecido
                       conjuntivo é evidente e abundante. A seta aponta para um plasmócito onde se identifica um
                       citoplasma fortemente basófilo e um núcleo excêntrico contendo a cromatina em grumos
                       organizados.




Ciclo Celular: Mitose: Lâmina 03
A lâmina corada em HE mostra um corte de raiz de cebola onde se identificam vários momentos do ciclo celular, Interfase
(I) e Mitose. As setas apontam para prófase (P), metáfase (M), anáfase (A) e telófase (T).




Células Epiteliais Esfoliativas
As células epiteliais esfoliadas presentes no campo foram obtidas pela raspagem da mucosa oral e distendidas em lâmina
histológica. Posteriormente coradas com Shiff e Fast Green. Os campos permitem identificar tanto células isoladas quanto
agrupadas, revelando uma forma irregular características das mesmas.




Histologia Tecidos
Tecido Epitelial de Revestimento Simples
Tecido Epitelial de Revestimento Pavimentoso (Endocárdio): Lâmina 29
                       O revestimento epitelial interno do coração é constituído inicialmente por epitélio pavimentoso
                       formado apenas por uma camada de células. Esta camada epitelial apresenta seus núcleos
                       achatados acompanhando a forma da célula e está associada ao tecido conjuntivo frouxo. Estes
                       dois tecidos formam o endocárdio.




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Tecido Epitelial de Revestimento Cilíndrico Simples: Lâmina 86
                      O preparado histológico revela a mucosa da vesícula biliar mostrando a formação de pregas
                      mucosas revestidas por epitélio cilíndrico simples (seta). As células deste tipo epitelial apresentam
                      núcleos basais, citoplasma abundante e bem corado e microvilosidades típicas de células
                      transportadoras de íons.




Tecido Epitelial de Revestimento Cúbico Simples: Lâmina 92B
                      A região medular do rim mostra os túbulos coletores em cortes longitudinais. O revestimento destes
                      segmentos tubulares é feito pelo epitélio cúbico simples que como características mostra um
                      glicocálix bem evidente e os núcleos centrais e esféricos.




Tecido Epitelial de Revestimento Estratificado Plano Queratinizado: Lâmina 54
                      Corte de pele palmar caracterizada por apresentar uma espessa camada de queratina fortemente
                      acidófila associada externamente as outras camadas que integram o epitélio estratificado plano
                      queratirizado.




Epitélio Extratificado Plano não Queratinizado: Lâmina 67
                      Corte do esôfago mostrando o revestimento da mucosa esofágica feita pelo epitélio estratificado
                      plano (barra) não queratinizado. Ausência da camada de queratina confere uma textura mais
                      homogênea ao tecido epitelial. Abaixo do epitélio está a lâmina própria constituída de tecido
                      conjuntivo.




Tecido Conjuntivo
Fibras reticulares: Lâmina 13
O preparado apresenta cortes de três órgãos: fígado, baço e rim. Nesta lâmina foi utilizada a técnica de impregnação pela
prata para evidenciar o arcabouço formado pelas fibras reticulares que se mostram como fios escuros interpostos com o
parênquima de cada órgão. Estas fibras formam uma verdadeira rede de sustentação para capilares e células típicas do
parênquima dos orgãos.




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Lâminas Elásticas: Lâmina 41A
                 O corte transversal foi feito utilizando-se de uma artéria de grande calibre ou elástica. O material
                 elástico formado por lâminas elásticas concêntricas e fenestradas, aparece ondulado e corado em
                 roxo evidenciados pela técnica da weigert.




Tecido adiposo unilocular: Lâmina 14
                 Caracterizado pela presença de adipócitos com citoplasma não corado devido à dissolução e
                 acúmulo de uma única gota de gordura durante a preparação da lâmina. O núcleo localiza-se na
                 periferia da célula. Técnica histológica HE.




Tecido adiposo multilocular: Lâmina 15
                 O campo apresenta, células adiposas contendo locos correspondente as gotas lipídicas de
                 tamanhos variados e pouco coradas. O núcleo é central e arredondado. Técnica HE.




Tecido Mucoso: Lâmina 18
                 Este preparado mostra um corte de cordão umbelical onde se pode constatar uma abundância de
                 substância fundamental amorfa, característica marcante nesta variedade de tecido conjuntivo.
                 Também destacam-se muitos núcleos alongados de células mesenquimais e fibroblastos, não
                 sendo aconselhável fazer a distinção entre estas células nesta lâmina. Técnica HE.




Fibras Colágenas: Lâmina 17
                 No corte de tendão como mostra a figura podem ser identificados os feixes de fibras colágenas
                 fortemente acidófilas dispostas lado a lado. Entre os feixes de colágeno são vistos fibroblastos e
                 fibrócitos com seus núcleos caracteristicamente alongados e achatados.




Tecido Conjuntivo frouxo: Lâmina 54

Tecido Conjuntivo Denso não modelado
                 Este corte de pele palmar mostra o epitélio estratificado apoiado em tecido conjuntivo frouxo (seta)
                 seguido de denso não modelado (barra). Pode-se perceber nitidamente a diferença entre o aspecto
                 dos dois tipos de tecido conjuntivo pela aparência de ambos. No caso do conjuntivo frouxo ocorre
                 um equilíbrio na frequência dos componentes do tecido. Entretanto no denso não modelado a
                 quantidade de fibras colágenas organizadas em várias direções se sobressai aos núcleos e ao
                 material amorfo. As fibras colágenas se salientam no tecido pela acidofilia conferida as mesmas
                 neste preparado.


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Tecido Conjuntivo Denso Modelado (Tendão): Lâmina 17
                        A lâmina mostra as fibras colágenas ordenadas paralelas entre si numa única direção. Entre os
                        feixes de fibras colágenas estão os fibroblastos e fibrócitos. Para diferenciar estas duas células
                        observa-se atentamente a coloração e a forma dos núcleos. Quando a cromatina mostra-se bem
                        condensada, ela cora-se em roxo intenso e apresenta-se pouco volumosa. No caso do fibroblasto
                        que possui um núcleo menos compacto caracterizado como vesiculoso a cromatina é mais frouxa e,
                        menos corada. Técnica HE.

Sangue Lâminas Técnica de May-Grünwald-Giemsa
Esfregaço de sangue humano corado por May-Grünwald-Giemsa onde é possível distinguir células sangüineas e
fragmentos celulares normalmente visíveis em esfregaço sangüineo denominados plaquetas.
Eritrócitos ou hemáceas: corados em rosa forte e anucleadas, apresentam formato de um disco bicôncavo se apresentam
em maior número.
Leucócitos: agranulócitos e granulócitos.

Agranulócitos
                        Linfócitos: células pequenas com núcleo grande e bem corado. O citoplasma apresenta-se
                        escasso.
                        Monócitos: células grandes contendo núcleo oval ou reniforme e excêntrico.




Granulócitos
Eosinófilos: Núcleo em geral bilobulado podendo se apresentar em forma de ferradura, e citoplasma repleto de granulos
grandes e acidófilos.
Basófilo: Núcleo irregular em forma de “S” e mal definido, devido as granulações azuladas presentes no citoplasma.
Neutrófilos: núcleo lobulado podendo apresentar até 5 lóbulos e granulações citoplasmáticas em tom salmão.




Cartilagem Hialina: Lâmina 19
O preparado mostra um corte transversal de traquéia onde é possível distinguir a peça de cartilagem hialina envolvida por
pericôndrio. Aparecem muitos condrócitos envoltos por matriz territorial separados pelo material intercelular, a matriz da
cartilagem. Em alguns pontos evidenciam-se os grupos isógenos coronários que podem ser formados por até oito células
originadas do mesmo condroblasto. Técnica HE.




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Cartilagem Fibrosa: Lâmina 20A
                       A cartilagem fibrosa tem características comuns com o tecido conjuntivo denso e a cartilagem
                       hialina. Os condrócitos se mostram inseridos em lacunas e organizados em fileiras intercalados com
                       uma abundância de fibras colágenas dispostas paralelamente entre si. Presença de grupos
                       isógenos axiais e ausência de pericôndrio. Técnica HE.




Cartilagem Elástica: Lâmina 20B
Corte da epiglote evidenciando a porção central da peça composta por cartilagem elástica contendo a matriz cartilaginosa
bem corada, pela técnica de Weigert, na cor púrpura devido a riqueza de glicoproteínas e fibras de elastina, presentes na
matriz deste tipo de cartilagem.
Na matriz se identificam condrócitos iseridos em lacunas.




Osso Esponjoso: Lâmina 21
HE-descalcificado
Na periferia do corte pode ser identificado o periósteo, tanto sua porção fibrosa quanto a osteogênica. O tecido que
preenche o corte situado entre as trabéculas ósseas é o tecido reticular mielóide.
Trabéculos ou Espículas ósseas (T): densamente coradas contendo osteócitos
Osteoblastos (OB): células colunares situadas na periferia das trabéculas ósseas
Osteoclastos (OC): célula grande quando comparada com as demais contendo vários núcleos e são localizados
preferencialmente próximos da matriz óssea.
Lacuna de Howship: área de reabsorção da matriz óssea pela atividade osteoclástica.
Medula óssea: composta por tecido mielóide constituído por inúmeras células hematopoéticas, material intercelular típico
e tecido adiposo em algumas áreas.




Osso Compacto: Lâmina 22
                       Corte transversal de um osso longo, corado pela técnica de Schmore.
                       Endósteo:    camada      fina   de   tecido   conjutivo   que   reveste   internamente   o   osso.
                       Sistema Circunferencial Interno: lamelas ósseas paralelas ao conduto medular, próximas ao
                       endósteo.
                       Sistema Circunferencial Externo: lamelas ósseas paralelas localizadas abaixo do periósteo.
                       Sistema Intermediário: representam resquícios dos sistemas Havers formados durante o
                       crescimento ósseo.
                       Osteócitos, lamelas ósseas e canalículos, podem ser identificados.
                       Canais de Havers: situados internamente ao sistema de Havers ou ósteom. São revestidos por
                       endósteo e abrigam vasos e nervos.
                       Canais de Volkman: canais transversais que comunicam os canais de Havers entre si.
                       Periósteo: camada de tecido conjutivo que reveste externamente o osso.


                                                             10
Ossificação Membranosa: Lâmina 23
A peça histológica mostra-se envolvida por tecido conjuntivo seguido do periósteo.
No interior das trabéculas encontramos osteócitos e circundando as mesmas os osteoblastos. As cavidades medulares
são preenchidas por tecido mesenquimal onde podem ser visualizados muitos vasos sangüineos. O principal objetivo
desta lâmina é acompanhar a formação do tecido ósseo a partir da membrana conjuntiva (periósteo) que o envolve.
Notam-se também osteoclastos, que são células gigantes, multinuclenadas e acidófilas que podem ser identificadas
próximas as espículas, formando uma escavação na mesma, denominada lacuna de Howship. Técnica utilizada HE.




Ossificação Endocondral (osso longo): Lâmina 24
Esse tipo de ossificação dá-se sobre um molde cartilaginoso. Identifica-se a seguir cinco regiões que representam o
processo de ossificação na região da metáfise óssea.
Zona de Cartilagem em Repouso (R): região de cartilagem hialina típica, sem alteração morfológica.
Zona de Cartilagem Seriada (S): região de multiplicação dos condrócitos. Posicionados em fileiras formam grupos
isógenos coronários.
Zona de Cartilagem Hipertrófica (H): condrócitos aumentados pelo depósito de glicogênio e lipídeos, com diminuição de
matriz.
Zona de Calcificação (C): mineralização da matriz e posterior morte dos condrócitos, lacunas vazias.
Zona de Ossificação (O): Invasão do tecido mielóide e vasos sanguineos nos espaços onde se situavam condrócitos. Os
osteoblastos originados de células indiferenciadas produzem matriz óssea sobre matriz cartilaginosa residual. Técnica HE.




Tecido Muscular liso (Intestino Delgado): Lâmina 26
                       O campo mostra feixes de fibras musculares lisas coradas em HE em arranjos transversais (seta
                       menor) e longitudinais (seta maior). As células são fusiformes e alongadas e núcleo central. Nota-se
                       que quando a célula muscular tem orientação longitudinal o núcleo é alongado e em forma de
                       bastão e quando o corte é transversal o núcleo se mostra central e redondo.
                       Entre os feixes e fibras musculares encontra-se tecido conjuntivo contendo muitos fibroblastos.



Tecido Muscular Estriado Esquelético: Lâmina 27
                       No corte longitudinal, observa-se feixes de fibras cilíndricas, multinucleadas, com núcleo periférico.
                       Nota-se também as estrias transversais (Linha Z: encontro dos filamentos de actina).
                       No corte transversal, valorizar endomísio (tecido conjutivo que envolve cada fibra muscular),
                       perimísio (conjutivo que envolve os feixes musculares), e epimísio (conjutivo que envolve o músculo
                       como um todo) não visualizado nesse campo.
                       Nas fibras musculares esqueléticas que aparecem longitudinais é fácil identificar, quando em maior
                       aumento, a presença de estrias transversais relativas à disposição das miofibrilas.




                                                             11
Corte de língua evidenciando feixes musculares separados pelo conjuntivo interfascicular
                       denominado perimísio.




Tecido Muscular Estriado Cardíaco (HE): Lâmina 29
O corte mostra feixes de fibras musculares cardíacas anastomosadas irregularmente e dispostas em várias orientações
envolvidas por tecido conjuntivo. Para identificação das estrias desse tecido deve-se usar o maior aumento e movimentar o
parafuso micrométrico. Os núcleos apresentam-se na região central das fibras em número de um ou dois e são facilmente
observados quando elas aparecem em corte transversal.
Observar também as estrias transversais e os discos intercalares (complexos juncionais).




Fibras de Purkinje (HE): Lâmina 30A

                       As fibras de purkinje constituem a porção distal do feixe atrio-ventricular e situam-se no
                       subendocárdio. São células musculares modificadas que apresentam um halo nuclear não corado
                       evidente devido ao acúmulo de glicogênio nessa região. As fibras de Purkinje são mais curtas e mais
                       largas que as musculares cardíacas típicas. Técnica HE.




Medula Espinhal (Método Cajal): Lâmina 32
A técnica utilizada para corar este preparado foi o Método Cajal, que permite identificar as regiões e estruturas abaixo
citadas.
Primeiramente, deve-se identificar a substância cinzenta em forma de “H” no centro e a substância branca externa.
Substância Cinzenta (SC): presença de corpos de neuônios (neurônio motor multipolar estrelado), contendo evidente
núcleo e nucléolo. Evidenciam-se também os núcleos das células da glia e fibras nervosas.
No meio do H medular encontra-se o canal ependimário revestido por epitélio cilíndrico simples podendo apresentar cílios
em algumas regiões.
Substância Branca (SB): consta basicamente de células da glia e abundantes fibras nervosas mielínicas.




Cérebro (HE): Lâmina 33
O revestimento do córtex formado por substância cinzenta é feito pela pia-máter que apresenta células achatadas na
superfície externa. Logo abaixo está uma região pequena formada exclusivamente por fibras nervosas seguida das
primeiras células do córtex cerebral onde é possível identificar as células piramidais as quais emitem, cada uma, vários
dentritos e um axônio por isso classificado de neurônio multipolar piramidal.
A substância branca situada mais profundamente ao corte é formada por fibras medulares.


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Plexo Corióide: Lâmina 33A
Se apresentam como dobras vascularizadas da pia-máter, que fazem saliência para o interior dos ventrículos. São
sustentados por tecido conjuntivo frouxo da pia-máter, revestido por epitélio simples. O epitélio é formado por células
ependimárias responsáveis pela síntese do LCR (líquido céfalorraquidiano). Estas células são cúbicas altas e acidófilas,
típicas transportadoras de íons.




Cerebelo: Lâmina 34
Cada lóbulo é formado pela substância cinzenta que preenche o córtex cerebelar e pela substância branca (SB) que forma
a zona medular.
Zona Cortical: região mais corada e periférica formada por três camadas
- Camada Molecular (M): camada mais externa que contém poucos neurônios e muitas fibras nervosas amielínicas
- Camada Granulosa (G): camada mais intrerna, contendo muitas células com núcleos fortemente basófilos,
representantes dos menores neurônios do corpo.
Entre as duas já citadas está a Camada de Purkinje (círculo) com células grandes e ramificadas forma uma única camada
perfeitamente identificável.
Zona Medular: região menos corada, formada exclusivamente por fibras nervosas mielínicas.
Técnica HE.




Nervo: Lâmina 35A
                       Cortes Transversal / Corte Longitudinal
                       Inicialmente distingue-se o epineuro representado pelo conjuntivo que reveste externamente o
                       nervo contendo fibras colágenas, tecido adiposo e vasos sangüíneos. O perineuro que envolve
                       cada feixe é representado pelo tecido conjuntivo interfascicular (várias camadas formadas por
                       células justapostas e unidas por zônulas de oclusão). Desta forma constituem uma barreira que
                       impede      a   penetração   de   macromoléculas      não     desejáveis   no   tecido   nervoso.
                       Identifica-se também o endoneuro envolvendo cada fibra nervosa, formada por axônio e sua bainha
                       envoltória identificada pela presença de célula de Schwann.
                       Os núcleos presentes nesse preparado são relativos as células de Schwann e fibroblastos. Técnica
                       de Gomori.



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Cadeia Ganglionar Espinhal: Lâmina 35C
                        Superficialmente ao gânglio está situada a cápsula ganglionar e internamente a esta, as células
                        ganglionares onde se salientam núcleos grandes e nucléolos evidentes. Circundando as células
                        ganglionares estão as células satélites, fibroblastos e fibras nervosas.
                        Técnica utilizada: Alúmem de ferro/Hematoxilina fosfotúngtica.




Astróglia (Golgi/Hortega): Lâmina 37
A coloração (H. Ortega) utilizada salienta as células e permite-nos identificar com segurança astrócitos, tanto
protoplasmáticos como fibrosos e oligodendrócitos. Os astrócitos são as maiores células da neuróglia, tem muitos
prolongamentos e núcleos esféricos e centrais. Os prolongamentos envolvem os capilares sanguíneos e são identificados
pela formação do pé vascular.
Os astrócitos protoplasmáticos localizam-se na substância cinzenta e os fibrosos nas substâncias brancas. Os astrócitos
protoplasmáticos possuem núcleos esféricos e centrais com inúmeros prolongamentos curtos, grossos e muito ramificados
conferindo uma aparência densa e ampla enquanto os astrócitos fibrosos apresentam seus prolongamentos finos, pouco
ramificados e longos.
Os oligodendrócitos são menores que os astrócitos e apresentam corpo triangular e poucos prolongamentos. São
encontrados tanto na substância branca, como cinzenta.




Micróglia: Lâmina 39
                        Utilizando um corte do cérebro e aplicando a técnica da impregnação pela prata foi possível
                        demonstrar a presença de micróglias caracterizadas por apresentar corpos alongados e pequenos,
                        com núcleo denso e também alongado, diferenciando-a das outras células da neuróglia que
                        apresentam núcleo esférico.
                        As células da micróglia são pouco numerosos com prolongamentos curtos, finos e ramificados,
                        contendo aspecto espinhoso.

Sistema Circulatório
Coração: Lâmina 29 (HE)
Apresenta-se constituído por três túnicas: Endocárdio, Miocárdio e Epicárdio.


a) Endocárdio
Túnica que reveste internamente o coração, portanto todas as estruturas que se projetam como, válvulas, cordas tendíneas
e músculos papilares. Dessa forma consiste de três subcamadas embora não sejam visualizadas separadamente:
- Interna: endotélio associado ao tecido conjuntivo delicado.
- Média (subendocárdio): consiste de tecido conjuntivo denso rico em fibras elásticas. Fibras de purkinje integrantes do
sistema de condução cardíaco podem ser vistas como células menores com menos miofibrilas e com um halo ao redor do
núcleo relativo ao acúmulo de glicogênio.
- Externa: nessa região podem ser encontradas fibras musculares lisas no meio do tecido conjuntivo denso não modelado
que é contínuo com o endomísio do miocárdio (não identificada nesta lâmina).


b) Miocárdio
Camada formada por fibras musculares cardíacas orientadas em vários sentidos (transversal, longitudinal e oblíqua)
envolvidas por endomísio onde passam vasos sanguíneos.

                                                                14
c) Epicárdio
Folheto visceral do pericárdio.
Envolvendo as túnicas anteriores está o tecido conjuntivo típico que contém vasos sanguíneos, linfáticos, nervos e com
bastante tecido adiposo. Esta camada é ligada no endomísio do miocárdio e revestida externamente por mesotélio do
pericárdio seroso.




Artéria Elástica: Lâmina 41 (H.E.)
A parede deste vaso divide-se em três camadas:


Túnica íntima
Essa túnica representa 20% da parede total do vaso e encontra-se revestida internamente por endotélio (tecido epitelial
plano) apoiado no sub-endotélio (tecido conjuntivo rico em fibras elásticas). Presença da limitante elástica interna no final
desta túnica embora não seja distinguida devido à grande quantidade de material elástico característico da artéria de
grande calibre. Também pode conter algumas fibras musculares lisas dificilmente visualizadas.
Túnica média
Camada mais espessa formada por fibras musculares lisas entre as muitas lâminas elásticas fenestradas concêntricas,
fibras elásticas e colágenas. No final desta túnica ocorre a presença da limitante elástica externa (difícil visualização).
Túnica adventícia
Camada pouco desenvolvida formada por tecido conjuntivo com arranjo irregular, fibras elásticas e colágenas.
Presença de vasa vasorum.




Artéria Elástica: Lâmina 41A (Weigert)
Esta técnica evidencia o material elástico que compõe a parede do vaso mostrando a grande quantidade desse
componente que aparece como linhas onduladas em roxo.

Vasos Linfáticos: Lâmina 29 (H.E.)
Podem ser observados vasos linfáticos no pericárdio visceral (epicárdio) como vasos de parede estreita, luz ampla e
apresentam válvulas.
Artéria Muscular: Lâmina 39A (H.E.)
Na camada íntima podem-se ver núcleos das células endoteliais que aparecem arredondados e projetados na luz devido a
retração que este vaso sofre quando o tecido é retirado.
Íntima: endotélio apoiado na membrana basal seguido de tecido conjuntivo frouxo limitado pela lâmina elástica interna
constituída de substâncias elásticas (laminina). Em geral ela é vista como uma linha côr-de-rosa ondulada e imediatamente
abaixo do endotélio.
Média: composta por células musculares lisas circularmente (helicoidalmente) dispostas. Entre as substâncias
intercelulares produzidas por estas células tem lugar a elastina e as fibras reticulares.
Adventícia: de tamanho variável costuma regular com a túnica média e contém colágeno e elastina.
Vasos linfáticos e sanguineos podem ser vistos na adventícia deste vaso.



                                                               15
Veia de Grosso Calibre: Lâmina 43 (H.E.)
Túnica Íntima: endotélio
Subendotélio não distinguível
Túnica   Média:    apresenta-se   muito   delgada    e   podem     ser    vistas   algumas   células   musculares   lisas.
Túnica adventícia: esta é a túnica mais desenvolvida neste vaso apresentando feixes de músculo liso em cortes
transversais devido ao arranjo longitudinal apresentado separado por tecido conjuntivo denso.




Feixe Vásculo Nervoso: Lâmina 40 (H.E.)
Nesta lâmina é possível identificar artéria de médio calibre, veia de médio, vasos menores e nervo.

Capilares: Lâmina 99 (H.E.)
                      Revestidos internamente por endotélio formado por uma a três células endoteliais que em corte
                      transversais aparecem com seus núcleos salientes na luz dos vasos em meio ao parênquima da
                      glândula pineal que será posteriormente descrita.




Sistema Digestivo
Cavidade Oral
Mucosa da cavidade oral:
Mucosa mastigatória, mucosa de revestimento e mucosa especializada.
- Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado e não queratinizado
- Lâmina própria de tecido conjuntivo de frouxo (papilar) a denso (reticular)
Língua
Órgão basicamente muscular revestido por mucosa oral lisa na porção ventral e especializado na face dorsal. A
musculatura da língua é formada por feixes musculares organizados em três orientações de músculo estriado
esquelético interposto com tecido conjuntivo.
Face dorsal
Saliências especializadas nas funções mecânicas e gustativas.
- Papila filiforme: ponteagudas com função mecânica
- Papilas fungiformes: forma de fungo com função gustaviva
- Papilas circunvaladas: circundadas por um sulco profundo onde desembocam os ductos das glândulas salivares
seromucosas de Von Ebner.
- Papilas folhadas: não vizualizadas nesta lâmina.
Corpúsculos Gustativos: estrutura organizada em forma de barril que contém células de sustentação, basais e
neuroepiteliais (sensoriais). Eles ocupam toda espessura do epitélio estratificado plano.


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Dente
- Esmalte: substâncias mais duras do corpo, 98% de material inorgânico. Cobre a porção visível do dente (coroa).
- Dentina: situada logo abaixo do esmalte envolve a cavidade pulpar. Contém cerca de 75% de hidroxiapatita.
- Pré-dentina: quando mineralizada forma a dentina
- Odontoblastos: células colunares responsáveis pela síntese de matriz da pré-dentina
- Cavidade pulpar: compartimento de tecido conjuntivo vascularizado e inervado localizado no centro do dente envolvido
pela dentina. Apresenta a mesma forma do dente.
- Cemento: camada delgada que cobre a raiz do dente, parte do dente que se encaixa no osso alveolar. Possui células que
secretam o cemento: cementoblastos
- Cementócitos: envolvidos pelo cemento.
- Ligamento periodontal: feixes de fibras colágenas orientadas em várias direções (fibras de Sharpey).
- Gengiva: mucosa oral que reveste parcialmente o dente.


Obs: Periodonto: nome dado a todos os tecidos envolvidos na fixação do dente à maxila.




Glândulas Anexas do Tubo Digestivo
Glândulas Salivares Maiores: Lâmina: 77 (HE)
a)Parótida
Glândula exócrina acinosa composta
Envolvidas por cápsula de tecido conjuntivo que emite septos que sustentam e dividem o parênquima em lóbulos levando
vasos sanguineos e filetes nervosos.


Porção secretora
- Ácinos serosos: células piramidais com núcleos centrais.


Porção ductal
- Ductos intralobulares
- Ducto Intercalar: luz pequena, céluas cúbicas e basófilas.
- Ducto Estriado: luz evidente, células cilíndricas e acidófilas.
- Ductos extralobulares ou excretores
- Ductos revestidos por epitélio estratificado contendo luz bem evidente. Estes ductos situam-se circundados
abundantemente por tecido conjuntivo (septos).


OBS:
Estroma: tecido conjuntivo de sustentação reponsável pela vascularização e inervação.
Parênquima: tecido epitelial de revestimento e glandular, ácinos e ductos.


                                                                17
Glândulas Salivares Mistas: Lâminas: 78 (HE) e 78A (PAS)
Glândula exócrina tubuloalveolar composta-submandibular
- Cápsula e septos
- Unidades secretoras serosas (núcleos centrais), mucosas (núcleos basais) e mistas (meia lua seromucosa).
- Ductos intralobulares e extralobulares já descritos anteriormente.




Lâmina: 79 (HE)
                      Glândula exócrina tubulosa composta-sublingual
                      - Cápsula: tecido conjuntivo
                      - Septos: tecido conjuntivo com vasos e nervos
                      - Unidades secretoras mistas
                      - Ductos intralobulares e extralobulares. Ambos descritos na lâmina 77.



Fígado: Lâminas: 85, 82A, 83
Lóbulo Hepático
- Placas de hepatócitos dispostas radialmente ao lóbulo hepático que é limitado por tecido conjuntivo.
- Veia centrolobular: situada no centro do lóbulo.
- Capilares sinusóides (células endoteliais e células de Küpffer) localizados entre as placas de hepatócitos.

Fígado de porco (Gomori): Lâmina 85
Lâmina ideal para estudo, pois apresenta os septos lobulares bem definidos, possibilitando identificar o arranjo estrutural e
o espaço porta.




Fígado Humano (HE): Lâmina 82
                      Observar o aspecto geral do preparado e a indefinição dos limites lobulares quando comparados
                      com a lâmina de fígado de porco.




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Lâmina 83
A imagem mostra um corte de fígado de rato corado com Hemtoxilina Crômica, com o objetivo de evidenciar o trajeto
percorrido pela Bili à partir dos canalículos biliares situados entre as placas de hepatócitos. Os canalículos coram em preto
e são vistos tanto em corte transversos, quanto longitudinais, pois apresentam um trajeto variado, irregular.
A Bili deixa os canalículos Biliares, atinge o Canal de Hering e chega aos ramos do Ducto Biliarlocalizados nos espaços
porta.




Vesícula Biliar: Lâmina 86
                       a)Túnica Mucosa
                       - Epitélio cilíndrico simples com microvilosidades
                       - Lâmina própria: tecido conjuntivo frouxo


                       b)Túnica Muscular
                       - Músculo liso plexiforme entremeado com tecido conjuntivo perimuscular


                       c)Túnica Serosa

Pâncreas: Lâmina 80A
- Porção Exócrina: Tecido epitelial glandular exócrino acinar composta
a) Ácinos serosos
b) Células centroacinares
c) Ductos excretores
-Porção Endócrina: Tecido epitelial glandular endócrino cordonal
Formado por Ilhotas pancreáticas ou Ilhotas de Langerhans organizadas em cordões celulares aparecem como regiões
menos coradas.


- Células Alfa: glucagon, hiperglicemiante
- Células Beta: insulina, hipoglicemiante
- Células Delta: somatostatina, ação anti-secretória.




Esôfago: Lâmina 67 (HE)
                       Tubo Digestivo
                       Mucosa
                       Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado sobre lâmina própria de tecido conjuntivo
                       frouxo. Abaixo muscular da mucosa formada por músculo liso orientado longitudinalmente a parede
                       do órgão.
                       Submucosa



                                                             19
Tecido conjuntivo contendo glândulas esofágicas mucosas. Em alguns locais aparecem ácinos
                     mistos e serosos.
                     Muscular
                     Camada interna circular e camada externa longitudinal.
                     Terço superior: Tecido muscular estriado esquelético
                     Terço médio: Tecido muscular esquelético e liso (misto)
                     Terço Inferior: Tecido muscular liso
                     Adventícia/Serosa
                     Tecido conjuntivo contendo vasos sanguíneos, linfáticos, nervos e tecido adiposo contínua com a a
                     traquéia no terço superior e médio (adventícia) e no terço inferior é limitada externamente por
                     mesotélio (serosa).
                     Adventícia/Serosa
                     Tecido conjuntivo contendo vasos sanguíneos, linfáticos, nervos e tecido adiposo contínua com a a
                     traquéia no terço superior e médio (adventícia) e no terço inferior é limitada externamente por
                     mesotélio (serosa).
Estômago: Região Cárdica - Lâmina 68 (HE)
                     Mucosa
                     Esta lâmina representa exatamente a transição entre o esôfago e o estômago. Em alguns locais
                     teremos a caracterização do esôfago com epitélio típico estratificado e na maior parte do estômago,
                     ou cilíndrico simples.
                     Lâmina própria com glândulas cárdicas e criptas pouco profundas.
                     A muscular da mucosa em alguns locais apresenta circular interna, longitudinal e externamente
                     outra camada circular, entretanto não se visualiza todas estas orientações nesta lâmina.
                     Submucosa
                     Tecido conjuntivo sem glândulas
                     Muscular
                     Tecido muscular liso
                     Camada interna: obliqua
                     Camada média: circular
                     Camada externa: longitudinal
                     Serosa
                     Já descrita.
Estômago: Região Pilórica - Lâmina 70 (HE)
Mucosa
Fossetas muito desenvolvidas e glândulas pilóricas curtas.
Submucosa, Muscular e Serosa típicas já descritas.
Intestino Delgado




Duodeno: Lâmina 71 (HE)
                     Mucosa
                     A caracterização do intestino delgado se dá pela presença de vilosidades revestidas por epitélio
                     cilíndrico simples contento células absortivas sustentadas por lâmina própria onde se situam as
                     criptas ou glândulas de Liebercküm. Também se pode identificar a musculatura de Brücke a qual é
                     responsável pela motilidade das vilosidades.
                     Submucosa


                                                             20
Tecido conjuntivo contendo vasos e nervos onde estão as glândulas de Brünner responsáveis por
                      uma secreção altamente básica para neutralizar a acidez do suco gástrico.
                      O plexo de Meissner pode ser vizualizado como grupos de células basófilas formadas por tecido
                      nervoso.
                      Muscular
                      Circular interna: apresenta fibras musculares lisas dispostas longitudinalmente.
                      Longitudinal Externa: fibras musculares lisas cortadas transversalmente.
                      Presença do plexo mioentérico de Auerbach no tecido conjuntivo perimuscular encontrado entre as
                      camadas musculares.
                      Serosa
                      Tecido conjuntivo contendo vasos e nervos limitado por mesotélio.
Jejuno-Íleo: Lâmina 49 (HE)
Nesta lâmina encontramos as mesmas características acima descritas, porém com a ausência das glândulas de Brünner
na submucosa do Jejuno, sendo caracterizada por apresentar um tecido conjuntivo contendo o plexo submucoso de
Meissner.
Entretanto na porção do Íleo a submucosa apresenta folículos linfóides confluentes conhecidos nesta região pela
denominação de Placas de Peyer.




Intestino Grosso
Cólon: Lâmina 73 (HE)
                      Mucosa
                      Ausência de vilosidades, criptas de Lieberkhüm bem desenvolvidas e abundância de células
                      caliciformes caracterizam bem esta lâmina do cólon. Em alguns preparados podem ser vistos
                      folículos linfóides e a presença de infiltração linfocitária na lâmina própria.
                      Submucosa
                      Tecido conjuntivo com vasos e plexo submucoso de Meissner
                      Muscular
                      Circular interna e longitudinal externa. Esta última é modificada e forma as tenias do cólon.
                      Presença plexo mioentérico de Auerbach
                      Serosa
                      Presença de muitos vasos sangüineos.
Reto: Lâmina 74 (HE)
                      O reto é o único local do intestine grosso que apresenta pregas da mucosa.
                      As glândulas de Lieberkhüm são pouco desenvolvidas ou menos profundas que na lâmina anterior.
                      A presença de folículos linfódes fixos não é muito comum nesta região.
                      Ausência de mesotélio aparece apenas adventícia.




Canal anal: Lâmina 75 (HE)
Neste corte da passagem anorretal identificamos parte da lâmina mantendo muitas características do reto com muitas
criptas de Liberkhüm cortadas transversalmente e parte do limite anocutâneo mantendo características de pele. A região
anocutânea pode apresentar anexos tegumentares como folículos pilosos e glândulas sebáceas. Na submucosa do
conduto anal há muitas veias pertencentes ao plexo hemorroidário. A transição destas duas regiões é marcada pela
mudança de epitélio de revestimento cilíndrico simples para estratificado plano.


                                                               21
Apêndice: Lâmina 48 (HE)
                      Pelas características gerais deste preparado identificamos características do intestino grosso em
                      todas as camadas vizualizadas. O pequeno diâmetro deste corte transversal mostra uma luz
                      irregular e a presença de muitos folículos linfóides no córion caracterizando a região do apêndice
                      cecal. Observa-se também que as criptas de Liberkhüm estão um pouco reduzidas em função das
                      formações linfóides aí presentes que impossibilitaram maior desenvolvimento das mesmas. As
                      células caliciformes por sua vez estão em menor quantidade que em outras regiões do intestino
                      grosso. Por fim a presença do peritôneo é evidente.

Sistema Endócrino
Adrenal: Lâmina 97A (HE)
Cápsula de tecido conjuntivo envolve a glândula externamente.
Histologicamente dividida em duas regiões:
- Camada Cortical (mesodérmica) e
- Camada Medular (neuroectodérmica)
A camada cortical está representada caracteristicamente por três zonas:
- Zona Glomerulosa:
Situada logo abaixo da cápsula apresenta cordões celulares dispostos em arcos contendo células cilíndricas e pouco
coradas.
- Zona Fasciculada:
Disposta abaixo da zona glomerulosa a faciculada possui suas células em cordões paralelos entre si e perpendiculares à
cápsula. Suas células contêm muitos lipídeos que nos preparados dissolvem-se dando um aspecto vacuolizado também
conhecidas como esponjiócitos.
- Zona Reticulada:
Apresenta cordões celulares com arranjo em forma de rede e ricamente vascularizada nas finas camadas de tecido
conjuntivo aí presentes.
A camada medular por sua vez apresenta-se com células secretoras poliédricas arranjadas em rede entre algumas células
ganglionares dificilmente visualizadas neste preparado.




Tireóide: Lâmina 98A (PAS) e 98B (HE)
Esta glândula caracteriza-se pela formação de numerosas vesículas (folículos) com vários tamanhos revestidos por epitélio
cúbico envolvidas por cápsula de tecido conjuntivo.
Projeções da cápsula, os septos, envolvem grupos de folículos e conduzem capilares sangüineos para o interior da
glândula.
A maioria dos folículos se apresenta em corte transversal, entretanto podem ser vistos folículos cortados tangencialmente
ou mesmo superficialmente. No interior dos folículos encontra-se uma substância glicoprotéica, chamada de colóide que
pode apresentar-se tanto acidófilo como basófilo quando coradas com Hematoxilina e Eosina.


                                                            22
A altura do epitélio folicular é variável com a função glandular podendo apresentar-se cilíndrico quando em grande
atividade.
No tecido conjuntivo interfolicular encontram-se as “células C” ou “parafoliculares” produtoras de calcitonina não
diferenciadas nesta lâmina.




PARATIREÓIDE: Lâmina 98B (HE)
Em número de quatro essas glândulas podem localizar-se tanto dentro quanto ao lado da tireóide.
O parênquima da paratireóide organiza-se em arranjo cordonal com dois tipos celulares diferentes: as células principais e
as oxífilas. As primeiras são facilmente identificadas por serem pouco coradas e em maior número, elas são produtoras do
paratormônio responsável pelo estímulo da atividade dos osteoclastos. As oxífilas são células maiores com forte acidofilia,
porém em pequena quantidade. A função destas células não é conhecida.
Entre todas as células epiteliais existe tecido conjuntivo por onde passam muitos capilares sangüineos.




Hipófise: Lâmina: 95 (Gômori)
Também chamada de glândula pituitária localizada na sella turcica do osso esfenóide está dividida em Neuro-hipópfise
(origem nervosa) e Adeno-hipófise (ectoderma)


Neuro-hipófise
Diferentemente da adeno-hipófise ela não contém células secretoras é formada basicamente por axônios hipotalâmicos
amielínicos e células gliais, os pituícitos. Os corpos celulares dos neurônios secretores de Oxitocina (núcleo
paraventricular) e vasopressina ou ADH (núcleo supra-ótico) estão situados no hipotálamo. Estas neurosecreções são
armazenadas em grânulos conhecidas como Corpos de Hering visualizados nos axônios aqui presentes.


Adeno-hipófise
Apresenta trêz porções distintas: parte distal, parte tuberal e parte intermediária.


Parte Distal
Cordões celulares interpostos em uma rica rede de capilares sangüineos.
Cromófobas: citoplasma não se cora por possuir granulações muito pequenas
Cromófilas: deacordo com a afinidade tintorial do conteúdo dos grânulos secretores podem ser ditas acidófilas ou
basófilas. As primeiras situadas mais periféricamente produzem somatotropina e prolactina. As basófilas são produtoras
de corticotropina (ACTH), tireotropina (TSH), gonadotropinas (FSH e LH).


- Parte Tuberal
Organizada em cordões celulares secretores de gonadotrpinas (LH e FSH) circundados por capilares.
- Parte Intermediária
Em humanos é considerada uma região rudimentar por apresentar células contendo grânulos secretores de função não
conhecida dispostas tanto em cordões celulares quanto em folículos.


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Pineal: Lâmina 99 (HE)
Também conhecida como epífise esta glândula, é revestida externamente pela pia-máter, de onde partem septos
conjuntivos levando vasos sangüineos e fibras nervosas amielínicas.
Os pinealócitos ocupam 95% da glândula com seus núcleos grandes e irregulares, eles são responsáveis pela síntese do
hormônio que controla os ciclos biológicos, a melatonina.
Células intersticiais gliais, os astrócitos também são visualizados entre os pinealócitos por apresentarem seus núcleos
achatados e bem corados.
Presenças de concreções calcárias, localizadas na matriz extracelular do tecido conjuntivo, também chamadas de "areia
cerebral", podem ser vistas como manchas cinza-azuladas.




Aparelho Ocular
Olho - Lâmina 121
O Aparelho Ocular apresenta: 3 túnicas e 3 compartimentos.


1. Túnica Fibrosa
Região Externa
- Córnea (anterior)
a) Epitélio anterior da córnea: Epitélio estratificado pavimentoso rico em terminações nervosas livre e fibras colágenas.
b) Membrana de Bowmann: não identificada na lâmina.
c) Estroma: formado por fibras colágenas paralelas entre si.
d) Membrana Descemente: fibras colágenas organizadas em retículo
e) Epitélio posterior da córnea: Epitélio pavimentoso simples.
- Esclera (posterior)
Apresenta-se envolvida pela cápsula de Tenon e preenchida por fibras colágenas organizadas em diferentes sentidos
proporcionando movimentos rotativos em todas as direções.

2. Túnica Vascular
Região Mediana
a) Coróide: Tecido conjuntivo rico em vasos sanguíneos e fibras colágenas.
b) Corpo Ciliar
c) Íris


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3. Túnica Nervosa
Região Interna
- Retina
Região interligada com o Sistema Nervoso Central, através do nervo óptico.


a) Camada das células pigmentares: Células cúbicas com grânulos de melanina fortemente corados em marrom.
b) Camada dos cones e bastonetes: Células fotosensitivas.
Plexiforme externa: região de sinapses.
c) Camada das células bipomares: células organizadas em várias camadas com núcleos redondos pequenos e bem
corados.
Plexiforme interna: região de sinapses.
d) Camada das células ganglionares: formada por células nervosas em duas ou três camadas.

Apresentam núcleos globosos com nucléolos bem evidentes.


4. Compartimentos
4.1. Câmara Anterior
Situada entre a íris e a córnea
4.2. Câmara Posterior
Situada entre a íris e o cristalino
4.3. Espaço Vítreo
Situado posteriormente ao cristalino e circundado pela retina, abriga uma substância gelatinosa.




Sistema Linfático (Órgãos linfóides)
Timo: Lâmina 50 (H.E.)
- Cápsula delicada de tecido conjuntivo frouxo contendo tecido adiposo unilocular
- Septos de conjuntivo dividem o parênquima do órgão em lóbulos incompletos.
Em cada lóbulo identifica-se:
- Camada Cortical: camada periférica e fortemente corada pela concentração de linfócitos Tem vários graus de maturação.
- Camada Medular: apresenta-se mais clara, pois contém muitas células reticulares epiteliais (endodérmicas).
Presença de corpúsculos tímicos ou de Hassal.




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TONSILA PALATINA: Lâmina 47 (H.E.)
Órgão linfóide formado por tecido linfóide nodular interposto por tecido linfóide difuso apresentando dois limites um
epitelial, representado pelas criptas e um conjuntivo.
- Criptas revestidas por tecido epitelial estratificado pavimentoso que reveste a cavidade oral;
- Meia cápsula de tecido conjuntivo denso que limita este órgão do tecido adjacente.
Em alguns nódulos podem ser identificados os centros germinativos, região central do folículo, que se apresenta menos
corada devido a presença de imunoblastos.




Medula Óssea: Lâmina 45 (H.E.)
Esta lâmina mostra trabéculas ósseas (tecido ósseo) e entre elas tecido mielóide onde são produzidas todos os tipos de
células do sangue (células hematopoéticas).
Em especial identifica-se o megacariócito por se apresentar como uma célula grande quando comparada com as demais
contendo um núcleo lobulado.
Também é possível observar a presença de capilares sinusóides entre o tecido mielóide.

Baço: Lâmina 52 (H.E.)
- Cápsula constituída de tecido conjuntivo o qual emite septos por onde circulam vasos sanguíneos para o interior da polpa
esplênica que constitui o parênquima do órgão. A polpa esplênica por sua vez divide-se em polpa branca e polpa
vermelha.
A polpa branca é composta de nódulos linfóides, arteríola central (folicular) e bainhas periarteriolares de linfócitos (BLPA).
Estas últimas estruturas são consideradas zonas timodependentes e podem ser identificadas quando a arteríola aparece
cortada longitudinalmente.
A polpa vermelha consta de cordões esplênicos formados por tecido reticular entremeados com capilares sinusóides.
A zona marginal é caracterizada por estar entre as duas acima descritas contendo muitas células dendríticas embora não
identificadas nesta lâmina.




Linfonodo: Lâmina 51 (H.E.)
O linfonodo é envolvido externamente por cápsula de tecido conjuntivo denso sendo que em algumas lâminas, podem ser
vistos vasos linfáticos aferentes. O gânglio linfático apresenta zona cortical composta por tecido linfóide nodular situada
logo abaixo da cápsula. Seios subcapsulares de tecido linfóide frouxo acompanham as trabéculas até o hilo na zona
medular sendo denominados de seios peritrabeculares.
A zona medular mais interna é formada por cordões medulares de tecido linfóide difuso e por seios medulares.
Entre essas duas regiões, histológicamente mal definida, distingue-se a zona paracortical, área esta timodependente.




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Sistema Respiratório
Traquéia: Lâmina 90 (H.E.)
                       - Mucosa: revestida por epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes
                       apoiado sobre a lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo. Entre a mucosa e a submucosa,
                       encontra-se uma concentração de fibras elásticas visíveis apenas com técnicas especiais. Logo
                       abaixo se situam glândulas seromucosas cujos ductos se abrem na luz traqueal.
                       - Peças de cartilagem em forma de “C” são revestidas por pericôndrio e unidas posteriormente por
                       ligamentos fibroelásticos e feixes de músculo liso.
                       - Adventícia: composta por tecido conjuntivo frouxo une este órgão aos tecidos vizinhos.

Lâmina 90A (PAS)
Esta técnica evidencia os conteúdos glicoprotéicos em púrpura ou cor de vinho tais como:
Muco das células caliciformes e das glândulas mucosas, membrana basal epitelial e matriz cartilaginosa.

Pulmão: Lâmina 91 (H.E.)
Brônquios
- Mucosa: Epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes à cilíndrico simples também com
caliciformes.
Lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo rico em fibras elásticas.
- Camada de tecido muscular liso: feixes musculares dispostos em espiral.
- Camada de tecido conjuntivo contendo glândulas seromucosas que abrem seus ductos na luz brônquica.
- Placas de cartilagem hialina aparecem como ilhas entre o tecido conjuntivo.
Adventícia: tecido conjuntivo


Bronquíolos
- Mucosa: inicia com epitélio cilíndrico simples ciliado com algumas células caliciformes e passa a cúbico simples
intermitentemente ciliado apoiado em lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo.
- Camada de tecido muscular liso helicoidalmente disposto e muito desenvolvida.




Bronquíolos respiratórios
Revestido por epitélio cúbico situado sobre tecido conjuntivo fibroelástico e músculo liso. Este segmento caracteriza-se por
apresentar alvéolos em suas paredes.
Ductos alveolares.
Difíceis de serem visualizados nessa lâmina.


Alvéolos
Sacos revestidos por epitélio planos simples sustentados por tecido conjuntivo rico em fibras elásticas ricamente supridos
por capilares. A parede alveolar comum entre dois alvéolos é o septo alveolar.


Saco alveolar
Grupo de alvéolos que se abre em um espaço comum.


Pleura
Serosa que reveste os pulmões: mesotélio e tecido conjuntivo frouxo rico em fibras elásticas. Somente o folheto visceral é
visto na lâmina.


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Fossas Nasais


Histológicamente dividida em três regiões:
Área vestibular
Área Respiratória
Área Olfatória
Observar o revestimento das mucosas das diferentes regiões.


1) Área Vestibular
Região anterior das fossas nasais a qual aquece, lubrifica e comunica as vias respiratórias com o meio externo. Nesta
região a mucosa de revestimento é formada pelo epitélio estratificado pavimentoso e uma lâmina própria rica em
fibras colágenas conferindo grande resistência.
2) Área Respiratória
A maior parte das fossas nasais apresenta-se revestida por uma mucosa contendo epitélio “típico respiratório”, o
epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes. A produção de muco e o batimento ciliar são
responsáveis pela corrente viscosa formada no interior deste aparelho a qual elimina impurezas e lubrifica as vias
respiratórias.
3) Área Olfatória
Apresenta-se revestida por um epitélio especializado na captação de estímulos olfativos.
A população celular do epitélio que reveste esta mucosa contém células nervosas (neurônios bipolares) interpostos
com células cilíndricas ciliadas e arredondadas basais.


Septo Nasal
Peça de cartilagem hialina que sustenta as fossas nasais e divide em dois compartimentos simetricamente
semelhantes.
Cornetos; superior, médio e inferior.




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Sistema Reprodutor Feminino
Ovário: Lâmina 107 (HE)
Revestido externamente por epitélio cúbico simples
Camada Cortical
Logo abaixo do revestimento epitelial está a túnica albugínia de tecido conjuntivo denso não vascularizado.
O estroma ovariano encontra-se repleto de folículos ovarianos em vários graus de desenvolvimento:
Folículo primordial: ovócito com uma camada de células foliculares planas
Folículo primário: ovócito com uma camada de células foliculares cúbicas
Folículo secundário: ovócito com várias camadas de células foliculares (granulosa) e aparecimento das tecas interna e
externa provenientes da diferenciação das células do estroma
Existe também a presença de folículos atrésicos que variam seu estágio de degeneração caracterizados de uma forma
geral pela autólise do ovócito.
Camada Medular
Tecido conjuntivo frouxo ricamente vascularizado.




Tuba Uterina: Lâmina 109 (HE)
O aspecto altamente pregueado da mucosa desse preparado é característico da região da ampola.
A mucosa é revestida por epitélio cilíndrico simples secretor contendo células produtoras de muco intercaladas com
células cilíndricas ciliadas. A lâmina própria é unida diretamente na túnica muscular que apresenta uma circular interna e
uma longitudinal externa.
Externamente ao corte identifica-se a túnica serosa típica com mesotélio peritoneal.




Corpo Lúteo: Lâmina 108A (HE)
A   porção   central   do   corpo   amarelo    é    formada   por   tecido   conjuntivo   frouxo   e   coágulo   sangüineo.
A porção glandular é envolvida por tecido conjuntivo fibroso o qual separa o corpo lúteo do estroma ovariano. De dentro
para fora identifica-se duas camadas:
Camada granuloso-Luteínica ou luteínica
Internamente situada e constituída por células pouco coradas e globosas representa a maior parte do epitélio glandular.
Camada teço-luteínica ou paraluteínica
Externamente situada e composta por células menores, alongadas e mais basófilas.


                                                              29
Útero
Os preparados abaixo mostram um corte longitudinal da parede do útero onde é possível identificar o endométrio e parte
do miométrio com várias direções de fibras musculares lisas. A presença de numerosas artérias refletem dois importantes
plexos vasculares situados nas camadas mediadas do miométrio. A serosa e parte do miométrio não aparecem nestas
lâminas.


Fase Proliferativa ou estrogênica: Lâmina 110 (HE)
                      O endométrio apresenta o revestimento interno cilíndrico simples apoiado num abundante córion
                      onde se pode ver a formação de glândulas tubulosas endometriais. As glândulas possuem uma luz
                      bem definida e um aspecto retilíneo. A base das glândulas se mostra dilatada e está localizada na
                      camada basal do endométrio próxima do miométrio.




Fase Secretora ou progestacional: Lâmina 111 (HE)
                      Nesta lâmina observa-se um aumento do endométrio (mucosa) e uma abundância das glândulas
                      endometriais que aparecem tortuosas, com a borda serrilhada e luz ampla características desta fase
                      secretora. O endométrio e espesso e edemaciado nesta fase do ciclo mestrual.




Colo Uterino: Lâmina 112
O segmento do colo uterino apresenta duas regiões histológicas distintas: o endocervix e o exocervix.


Endocervix - revestido por epitélio cilíndrico simples apresenta um córion preenchido por tecido conjuntivo onde estão
presentes glândulas mucosas.




                                                            30
Exocervix - o epitélio estratificado plano reveste a porção externa do colo uterino, estando ausentes as glândulas nesta
região. O córion capilar apresenta muitos vasos sanguíneos que se destacam no campo.




Placenta: Lâmina 112B (Gômori)
Placa Coriônica: porção fetal da placenta
Epitélio do âmnio presente como núcleos redondos e avermelhados revestindo externamente à placa coriônica formada
por tecido conjuntivo.
Vilosidades coriônicas
As vilosidades originadas da placa coriônica apresentam-se em diversos cortes, ora transversais ora longitudinais ou
mesmo tangenciais.
Por se tratar de uma placenta a termo identifica-se o revestimento pelo epitélio cporiônico, o sinciciotrofoblasto. O
preenchimento das vilosidades é feitos pelo mesênquima e vasos fetais.
Decídua basal: porção materna da placenta
Evidenciada pelas células de reação decidual com forma globosa e pouco coradas.




Glândulas Mamárias: Lâminas 118(repouso), 119(lactação) e 120(gestação)
As lâminas que se seguem correspondem a cortes de glândulas mamárias em três momentos fisiológicos diferentes:
gestação, lactação e repouso. Observamos grupos de formações glandulares (alvéolos e ductos) envolvidos por tecido
conjuntivo frouxo e tecido adiposo, os quais correspondem a lóbulos das glândulas. Cada lóbulo corresponde a uma
glândula mamária. Na sequência observamos as modificações morfológicas características de cada fase mostrada.




                                                           31
Canal Vaginal: Lâmina 112
Corte do canal vaginal onde se observa o epitélio estratificado pavimentoso. As células deste epitélio, são produtoras de
glicogênio, e muitas delas aparecem pouco coradas pelo acúmulo destas substâncias. O córion e bem desenvolvido e
apresenta papilas conjuntivas frequentes, sendo chamadas de córion papilar. As camadas subsequentes, muscular e
adventícia, estão pouco evidentes nesta lâmina.




Sistema Reprodutor Masculino
Testículo: Lâmina 100 (HE)
Túnica vaginal não presente no corte.
Túnica Albugínia
Camada situada logo abaixo da serosa composta por tecido conjuntivo denso e divide o testículo em lóbulos.
Túbulos Seminíferos
Túbulos com epitélio germinativo estratificado contendo as células de linhagem espermatogênicas e as células
sustentaculares de Sertoli. No conjuntivo peritubular encontram-se as Células de Leydig produtoras de testosterona.




Epidídimo: Lâmina 100 (HE)
Anatomicamente dividido em cabeça, corpo e cauda.


a) Cabeça
Túbulos Eferentes
Epitélio pseudoestratificado com células basais e cilíndricas ciliadas.
Característica morfológica: luz irregular
b) Corpo e Cauda
Ducto Epididimário
Revestido por epitélio pseudoestratificado com células basais e principais com microvilos longos, circundado por tecido
conjuntivo frouxo contendo células musculares lisas em arranjo circular.




Canal deferente: Lâmina 102 (HE)
Túnica Mucosa
Epitélio pseudoestratificado cilíndrico com microvilos bem desenvolvidos
Lâmina própria rica em fibras elásticas



                                                              32
Túnica Muscular
Bem desenvolvida e organizada em três direções:
Longitudinal interna
Circular média
Longitudinal externa
Túnica Adventícia
Tecido Conjuntivo Frouxo com vasos e nervos.




Vesícula Seminal: Lâmina: 104
                       Nesta lâmina aparecem várias secções da glândula sendo aconselhável escolher um corte apenas e
                       observar a parede do mesmo.
                       Túnica Mucosa
                       Pregueada       (pregas     primárias      e   secundárias),      ramificada   e     anastomosada.
                       Revestida por epitélio pseudoestratificado secretor cilíndrico sem cílios contendo células
                       arredondadas basais.
                       Lâmina própria típica rica em fibras elásticas
                       Túnica Muscular
                       Circular interna e longitudinal externa
                       Obs: Em algumas lâminas as camadas poderão aparecer invertidas.
                       Túnica Adventícia
                       Tecido conjuntivo rico em fibras elásticas (não identificadas por HE) com vasos de pequeno calibre.
                       Secreção: líquido claro viscoso contendo ácido ascórbico, frutose e ácido cítrico.

Pênis: Lâmina106
                       Produz e armazena o líquido prostático.
                       Fáscia: Tecido conjuntivo denso e frouxo com presença de plexo venoso prostático.
                       Conjunto de 30-50 glândulas túbulo alveolares ramificadas revestidas por epitélio cúbico simples ou
                       pseudoestratificado colunar. Na luz de alguns alvéolos encontram-se concreções amiláceas
                       denominadas de: corpos amiláceos ou calcoforitos.
                       Também é possível identificar porções excretoras formadas por epitélio fortemente corado quando
                       comparadas aos alvéolos.
                       No estroma perialveolar existem muitas fibras musculares lisas.
                       Secreção: Ácido cítrico e fosfatase ácida.

Externamente revestido por pele:
Epiderme e Derme
Túnica Albugínia
Tecido conjuntivo denso (vasos dorsais)
Corpos cavernosos do pênis (artérias cavernosas em cortes transversais)
Corpo esponjoso da uretra (uretra esponjosa)
Tecido Erétil
Basicamente composto por tecido conjuntivo e células musculares lisas. Este tecido envolve espaços ou lacunas de vasos
sanguíneos dilatados revestidos por epitélio plano (endotélio).



                                                                 33
Sistema Tegumentar
Pele Espessa (ou Lisa): Lâmina 54 (H.E.)
1) Considerações gerais:
Reveste a palma da mão e a planta dos pés.
Dividida em Derme camada profunda, e Epiderme camada superficial.
Presença dos plexos subpapilar e cutâneo (dificilmente vizualizados nesta lâmina).
O tecido subcutâneo presente é a hipoderme e não faz parte da pele, é formado por tecido adiposo entremeado com
tecido conjuntivo frouxo.
Em algumas Lâminas podem ser vistas terminações nervosas como os corpúsculos de Vater-Pacini.


2) Epiderme
Camada      mais      externa     da   pele   formada   por   epitélio   estratificado   pavimentoso     queratinizado
contendo cinco subcamadas distintas entre si.


a) Extrato basal ou germinativo
Camada mais profunda apoiada em membrana basal bem desenvolvida formada por células colunares baixas. Não é
possível identificar a presença dos melanócitos neste preparado.
b) Extrato espinhoso
Células de forma irregular apresentam prolongamentos citoplasmáticos (visíveis somente por ME) mantidos pela presença
de tonofilamentos que unem através de desmossomas as células entre si responsáveis pelo aspecto espinhoso das
células.
É sem dúvida o extrato mais desenvolvido contendo várias camadas de células.
c) Extrato granuloso
De espessura limitada a duas ou cinco camadas as células apresentam-se achatadas como mostra o núcleo alongado. A
intensa basofilia citoplasmática é causada pelos inúmeros grânulos de queratoialina que estas células contém.
d) Extrato lúcido
Camada muito delgada identificada por forte acidofilia situada entre a granulosa e a córnea. A maioria das células não
possui núcleo.
e) Extrato córneo
Caracterizada por ser constituída basicamente por células mortas e delgadas contendo muita queratina.


3) Derme
Composta por de tecido conjuntivo fibroelástico altamente vascularizado que apresenta duas camadas diferentes
associadas.
a) Camada reticular
Por ser a camada mais profunda da pele formada por tecido conjuntivo denso não modelado é responsável por preencher
e sustentar, entre outros, as camadas superiores.
Apresenta-se rica em fibras colágenas espessas dispersas irregularmente entremeadas por capilares sanguineos. A
maioria das células presentes são fibrócitos.
b) Camada papilar
Camada abaixo da epiderme constituída por tecido conjuntivo frouxo ricamente vascularizado que em alguns locais
projeta-se na epiderme e formam as papilas dérmicas. As fibras elásticas são mais delicadas e não podem ser
identificadas por HE assim como os macrófagos aí presentes. Podem ser encontrados todos os tipos celulares
encontrados no tecido conjuntivo.


                                                              34
4) Anexos tegumentares


a) Glândulas sudoríparas
Glândulas exócrinas tubulosas enoveladas.
Situam-se na derme profunda apresentando duas porções caracteristicamente diferentes, as secretoras e as condutoras
ou ductais. Nesta lâmina vê-se segmentos aglomerados de cortes transversais da porção secretora formada por uma
camada de células cúbicas ou colunares claras circundadas por células mioepiteliais fusiformes. A fraca coloração deve-
se ao glicogênio acumulado. Outro critério utilizado para identificá-las é a relação da espessura da parede da glândula
com o diâmetro do lúmem que se mantêm proporcionais. Por outro lado mais externamente estão as porções condutoras
com lúmem menor e coloração acentuada. Embora incomum em glândulas, neste caso a porção ductal tem lúmem mais
estreito do que a secretora.
Obs: Em relação à liberação do produto secretado ela é classificada em apócrina.




Pele Pilosa ou Delgada: Lâmina 56 (H.E.) e 56A (Gomori)
1) Epiderme
A camada germinativa é similar à lâmina 54, porém a espinhosa é mais delgada com menos camadas celulares. O extrato
granuloso pode conter uma só camada e às vezes descontínua, associada ao extrato córneo uma vez que o extrato lúcido
é ausente.
Pode ser identificada a presença dos melanócitos através da melanina acumulada em seu citoplasma que aparece em
amarelo escuro.


2) Derme
A   derme     papilar   apresenta-se    menos      desenvolvida    e   contém   papilas    menores    e   mais   afastadas.
Associados aos folículos pilosos encontram-se o músculo eretor do pêlo.


3) Anexos tegumentares
a) Glândula sudorípara
Já descrita na lâmina 54.
b) Glândula sebácea
Glândula exócrina alveolar (ou acinosa) simples.
Esta glândula apresenta um aspecto de saco maciço formado de células pouco coradas pelo acúmulo de lipídeos e com
núcleo central. Elas situam-se próximas dos folículos pilosos onde liberam suas secreções lubrificando o pêlo.
Obs: Quanto à liberação do produto de secreção esta glândula é classificada em holócrina.
c) Folículo piloso
Formado por invaginação da epiderme (bainha epitelial) e envolvido por tecido conjuntivo contendo bainhas interna e
externa (bainha conjuntiva).
No interior do folículo encontra-se o pêlo que apresenta três camadas, descritas a seguir de dentro para fora:
- Medula: queratina mole (rosa) que pode ter queratina ou não.
- Córtex: contém queratina dura (amarela) e melanina (amarela ou preta).
- Cutícula: de difícil visualização por ser muito delgada formada por queratina dura (amarela).



                                                              35
Sistema Urinário
Rim: Lâmina: 92A (Gomori)
Uma cápsula de tecido conjuntivo denso envolve externamente o órgão sendo perfeitamente visualizada nesta lâmina.


1)Zona cortical
Nesta região identifica-se o Corpúsculo de Malpighi (Corpúsculo Renal) o qual é constituído pelo glomérulo renal (tufo de
capilares fenestrados) e cápsula de Bowman contendo dois folhetos, visceral e parietal. Este último é formado por células
epiteliais    planas      que   limitam   o   espaço    capsular     onde    se   acumula         o   filtrado   glomerular.
Ainda na cortical distinguem-se os túbulos contorcidos proximais e distais ambos se mostram cortados transversalmente e
longitudinalmente, os quais possuem características histológicas diferentes descritas a seguir.
Túbulo Contorcido Proximal
- Células cúbicas altas
- Forte acidofilia (mitocôndrias)
- Luz menor decorrente da presença de muitos microvilos que formam uma borda em escova
- Presença de poucos núcleos em função das células serem largas
Túbulos Contorcidos Distais
- Células cúbicas baixas
- Acidofilia moderada
- Luz bem evidente e ausência de borda em escova, apenas poucos microvilos
- Presença de maior número de núcleos devido às células serem mais estreitas.
Quanto as estruturas que formam o complexo justaglomerular pode-se visualizar a mácula densa caracterizada pelo
espessamento do Túbulo Contorcido Distal e as células justaglomerulares que constituem a parede da arteríola aferente
(às vezes eferente) próximas do pólo vascular glomerular.


2)Zona medular
Nesta zona visualiza-se uma série de tubulações com epitélio de revestimento variando de cúbico à plano.:
- Revestidas por epitélio cúbico: porções espessas das alças de Henle e túbulos coletores.
- Revestidas por epitélio plano: porções delgadas das alças de Henle e vasos sangüineos (capilares)
Os túbulos coletores apresentam células cúbicas altas, acidófilas e com os limites celulares bem evidentes o que facilita a
distinção entre as alças de Henle espessas.




                                                             36
Rim: Lâmina: 92B (HE)
Lâmina semelhante a 92A.

Ureter: Lâmina 93
Com pequeno diâmetro o ureter apresenta-se com uma luz estrelada característica.
Túnica Mucosa
Tecido epitelial estratificado de transição ou polimorfo apoiado em lâmina própria típica contendo vasos sanguíneos
Túnica Muscular
Terço superior: formada por tecido muscular liso disposto em duas orientações, uma longitudinal interna e uma circular
externa. Quando próximo da bexiga, no terço inferior, encontra-se uma muscular externa longitudinal.
Túnica Adventícia
Tecido conjuntivo contendo vasos e nervos.




Bexiga: Lâmina 94
Túnica mucosa
Epitélio estratificado de transição ou polimorfo sustentado por lâmina própria fibroelástica.
Túnica muscular
Organizada em várias direções, Plexiforme
Túnica adventícia ou Serosa
Serosa presente na região superior e adventícia no restante.




                                                            37
Bibliografia
CORMACK, D. Fundamentos de Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.


CORMACK, D. Ham Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991.


DI FIORI, M. S. H. Atlas de Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. - GARTNER, L.P.&


GENESER, F. Atlas de Histologia. São Paulo: Médica Panamericana, 1987.


HIATT, J. L. Tratado de Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.


JUNQUEIRA, L. C. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.


KESSEL, R. G. Histologia Médica Básica. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2001.


LEBOFFE,GM. Atlas de Fotomicrografias de Histologia Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.


ROSS, M. H. & ROMRELL, L. J. Histologia - Texto e Atlas. Médica Panamericana, São Paulo, 1993.


SNELL, R. Histologia Clínica. Rio de Janeiro:Interamericana, 1985.


WHEATER, P. Histologia Funcional. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.



Links
- http://www.multipolo.com.br/histologia/


- http://www.unic.br/histologia/




                                                          37
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Atlas de histologia medica

  • 1. Atlas de Histologia Médica MEDICINA U C P E L
  • 2.
  • 3. Apresentação A vontade de fazer um material didático ilustrado, para auxiliar e facilitar o estudo extraclasse, surgiu à algum tempo a partir da necessidade que os alunos mostravam no reconhecimento das lâminas do acervo estudadas nos dias das avaliações. Apesar da carga horária das aulas práticas estar adequada ao volume de conteúdo e também, haver disponibilidade de utilizar o laboratório acompanhado de um professor da disciplina fora dos horários de aulas, houve interesse e motivação por parte dos alunos para estender o trabalho já realizado na disciplina. Em virtude da evolução dos meios de comunicação, tornou-se possível proporcionar aos alunos, um método de estudo à distância muito utilizado por diversas universidades, a fim de complementar o trabalho desenvolvido no sistema presencial. Cabe ressaltar que de maneira alguma o Atlas digital pode substituir o trabalho realizado em sala de aula, ou mesmo descartar a leitura complementar de livros textos, pois o Atlas apresenta apenas legendas relativas as imagens, portanto apenas contribui para o entendimento final. A tecnologia se apresenta como ferramenta indispensável nos dias de hoje, possibilitando-nos aperfeiçoarmos a dinâmica da construção do saber, desta forma nos mantemos atualizados e aptos para participar das oportunidades existentes na Internet como um todo. A possibilidade de imprimir as imagens relativas às lâminas histológicas do acervo da UCPel visualizadas diretamente do microscópio em sala de aula auxilia o processo da fixação do aprendizado feito e torna o aluno não dependente de um computador que muitas vezes não é disponível individualmente. E sobre tudo difere dos outros recursos disponíveis, pois nenhum deles é exatamente igual ao material trabalhado nesta universidade em função das diferentes técnicas histológicas existentes, dos planos de corte utilizados até mesmo na procedência do material havendo a necessidade de desenvolver um trabalho específico para esta universidade. O objetivo final será a confecção de um cd-rom, onde será encontrado tanto o Atlas contendo as imagens, quanto textos complementares visando facilitar o estudo da histologia. Enfim, o trabalho tem também como objetivo, atualizar o método de ensino utilizando-se de facilidades tecnológicas já conhecidas e amplamente utilizadas. Autora Profa. Paula Sequeira Vianna Bachettini Professora de Histologia Médica da Universidade católica de Pelotas. Graduação em Ciências Biológicas pela UCPel Mestrado em Fisiologia Vegetal pelo curso de Pós-Graduação em Ciências Agronômicas da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). E-mail: paulabachettini@yahoo.com.br Colaboradores - Alberto Mecking Caringi - Ana Carolina Brochado Geist - Carolina Piva - Cristine Dietrich - Daniel Alves Branco Valli - João Gabriel Duarte Siqueira - Estudantes do curso de Medicina da UCPel 3
  • 4. Citologia Parede Celular/Cebola: Lâmina 03 A parede primária é constituída quimicamente por celulose, hemicelulose, polissacarídeos e substâncias pécticas associadas, formando uma estrutura espessa o suficiente para ser identificada neste preparado. O tecido Meristemático de raíz de cebola corada em HE, contém limites celulares evidentes possibilitando o estudo da morfologia das células. O núcleo apresenta-se corado em roxo. Glicocálix/Ovócito: Lâmina 107 Corte histológico do ovário evidenciando um folículo ovariano. Observar a linha acidófila (seta) que envolve o ovócito a qual representa a zona pelúcida ou oolema constituída basicamente por glicoproteínas. O citoplasma possui regiões claras alternadas com regiões rosadas devido à disposição irregular dos diferentes constituintes citoplamáticos. Técnica utilizada: HE Mitocôndria: Lâmina 01 A utilização da técnica de Hematoxilina de Cowdry permitiu-nos a observação de grupos de mitocôndrias no citoplasma dos hepatócitos. Elas aparecem como granulações citoplasmáticas em tons de roxo. O núcleo apresenta-se basófilo e centralizado. Neurosecreções: Lâmina 96 O corte longitudinal da hipófise mostra a pars nervosa do lobo posterior. A região mostra-se caracteristicamente pouco corada e com aspecto fibrilar pela predominância de fibras nervosas que a constitui. Observa-se a presença de neurosecreções denominadas de Corpos de Hering corada pela técnica de Tricrômico de Gômori. Estas vesículas de secreção armazenam o produto sintetizado pelos neurônios hipotolânicos. Entre numerosas fibras nervosas observa-se muitos núcleos de células da neuroglia. Complexo de Golgi: Lâmina 02 Foi utilizada a técnica de Ayoma em um corte de pâncreas para identificação da região intracelular onde se acumula o Complexo de Golgi. Observar na porção apical das células acinares pancreáticas pontuações marron-escuro que caracterizam o acúmulo desta organela. O núcleo não aparece corado e sim, em negativo. Retículo Endoplasmático Rugoso: Lâmina 80A Os ácinos pancreáticos pertencentes à porção exócrina do pâncreas caracterizam-se por apresentar células piramidais com ápice acidófilo (terço superior) contendo grânulos de zimogênio. A região apical das células acinares apresenta-se bem corada em rosa relativa aos grânulos secretores que contém proenzimas digestivas. A base das células é basófila devido a grande quantidade de retículo endoplasmático granular situado logo abaixo do núcleo (terço inferior). Técnica utilizada: HE. 4
  • 5. Lisossomas: Sangue Eritrócitos: O leucócito eosinólfilo(E) aparece contendo núcleo bilobulado e com o citoplasma repleto de grânulos corados pela eosina em vermelho intenso. Devido ao acúmulo de proteína arginina no "internum" destes grânulos lisossômicos eles aparecem bem corados. A porção do "externum" apresenta-se repleta de enzimas hidrolíticas tipicas dos lisossomos. Esfregaço sanguíneo corado com May-Grünwald-Giemsa. Núcleo e nucléolo: Lâmina 35C Preparado de um gânglio simpático corado por hematoxilina fosfotungstica mostrando o pericário do neurônio, núcleo e nucléolo (seta). A região do conjuntivo que forma a cápsula ganglionar não aparece neste campo. Os neurônios são circundados por fibras nervosas, células de sustentação e células satélites. Célula mucosa (caliciforme): Lâmina 90 Corte da traquéia mostrando o epitélio pseudoextratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes (seta) que reveste a mucosa traqueal. A técnica utilizada de PAS (Àcid Periódic de Shiff) evidenciou polissacarídeos que constituem os grânulos secretores desta célula secretora mucosa (seta) . O restante das células epiteliais de revestimento deste epitélio, aparecem sem coloração não sendo portanto visualizadas. Osteoclasto: Lâmina 21 A imagem mostra um preparado de tecido ósseo corado em HE. Próximos das trabéculas ósseas localizam-se os osteoclastos, os quais participam da reabsorção óssea através da liberação de enzimas lisossômicas no meio extracelular. Os osteoclastos são células gigantes, acidófilas e multinucleadas (seta). Megacariócito: Lâmina 45 Corte da medula óssea preenchida por tecido mielóide onde encontram-se vários tipos de células formadoras do sangue. O campo apresenta-se tomado por estas células porém não sendo necessário distingüí-las entre si. Observar em evidência a enorme célula, o megacariócito(seta), com seu núcleo multilobulado. Técnica utilizada: HE Macrófagos (Células de Küpffer): Lâmina 06 Corte de fígado utilizando coloração vital de azul de tripan para destacar a presença das células de Küpffer localizadas entre as placas de hepatócitos. Nesta preparação os lisossomas dos macrófagos estão repletos de corante sendo por isso facilmente identificados em azul escuro. 5
  • 6. Mastócitos: Lâmina 09 Nesse preparado histológico corado com Azul de Toluidina utilizou-se um corte de língua para mostrar a presença dos mastócitos presentes no tecido conjuntivo perimuscular. Eles estão representados por células relativamente grandes e fortemente corados em azul escuro na forma oval indicando a presença de granulações citoplasmáticas típicas deste tipo celular. Também se destaca o núcleo menos corado em lilás. Plasmócitos: Lâmina 10 A presença dos plasmócitos corados por Hematoxilina /Eosina neste preparado de tecido conjuntivo é evidente e abundante. A seta aponta para um plasmócito onde se identifica um citoplasma fortemente basófilo e um núcleo excêntrico contendo a cromatina em grumos organizados. Ciclo Celular: Mitose: Lâmina 03 A lâmina corada em HE mostra um corte de raiz de cebola onde se identificam vários momentos do ciclo celular, Interfase (I) e Mitose. As setas apontam para prófase (P), metáfase (M), anáfase (A) e telófase (T). Células Epiteliais Esfoliativas As células epiteliais esfoliadas presentes no campo foram obtidas pela raspagem da mucosa oral e distendidas em lâmina histológica. Posteriormente coradas com Shiff e Fast Green. Os campos permitem identificar tanto células isoladas quanto agrupadas, revelando uma forma irregular características das mesmas. Histologia Tecidos Tecido Epitelial de Revestimento Simples Tecido Epitelial de Revestimento Pavimentoso (Endocárdio): Lâmina 29 O revestimento epitelial interno do coração é constituído inicialmente por epitélio pavimentoso formado apenas por uma camada de células. Esta camada epitelial apresenta seus núcleos achatados acompanhando a forma da célula e está associada ao tecido conjuntivo frouxo. Estes dois tecidos formam o endocárdio. 6
  • 7. Tecido Epitelial de Revestimento Cilíndrico Simples: Lâmina 86 O preparado histológico revela a mucosa da vesícula biliar mostrando a formação de pregas mucosas revestidas por epitélio cilíndrico simples (seta). As células deste tipo epitelial apresentam núcleos basais, citoplasma abundante e bem corado e microvilosidades típicas de células transportadoras de íons. Tecido Epitelial de Revestimento Cúbico Simples: Lâmina 92B A região medular do rim mostra os túbulos coletores em cortes longitudinais. O revestimento destes segmentos tubulares é feito pelo epitélio cúbico simples que como características mostra um glicocálix bem evidente e os núcleos centrais e esféricos. Tecido Epitelial de Revestimento Estratificado Plano Queratinizado: Lâmina 54 Corte de pele palmar caracterizada por apresentar uma espessa camada de queratina fortemente acidófila associada externamente as outras camadas que integram o epitélio estratificado plano queratirizado. Epitélio Extratificado Plano não Queratinizado: Lâmina 67 Corte do esôfago mostrando o revestimento da mucosa esofágica feita pelo epitélio estratificado plano (barra) não queratinizado. Ausência da camada de queratina confere uma textura mais homogênea ao tecido epitelial. Abaixo do epitélio está a lâmina própria constituída de tecido conjuntivo. Tecido Conjuntivo Fibras reticulares: Lâmina 13 O preparado apresenta cortes de três órgãos: fígado, baço e rim. Nesta lâmina foi utilizada a técnica de impregnação pela prata para evidenciar o arcabouço formado pelas fibras reticulares que se mostram como fios escuros interpostos com o parênquima de cada órgão. Estas fibras formam uma verdadeira rede de sustentação para capilares e células típicas do parênquima dos orgãos. 7
  • 8. Lâminas Elásticas: Lâmina 41A O corte transversal foi feito utilizando-se de uma artéria de grande calibre ou elástica. O material elástico formado por lâminas elásticas concêntricas e fenestradas, aparece ondulado e corado em roxo evidenciados pela técnica da weigert. Tecido adiposo unilocular: Lâmina 14 Caracterizado pela presença de adipócitos com citoplasma não corado devido à dissolução e acúmulo de uma única gota de gordura durante a preparação da lâmina. O núcleo localiza-se na periferia da célula. Técnica histológica HE. Tecido adiposo multilocular: Lâmina 15 O campo apresenta, células adiposas contendo locos correspondente as gotas lipídicas de tamanhos variados e pouco coradas. O núcleo é central e arredondado. Técnica HE. Tecido Mucoso: Lâmina 18 Este preparado mostra um corte de cordão umbelical onde se pode constatar uma abundância de substância fundamental amorfa, característica marcante nesta variedade de tecido conjuntivo. Também destacam-se muitos núcleos alongados de células mesenquimais e fibroblastos, não sendo aconselhável fazer a distinção entre estas células nesta lâmina. Técnica HE. Fibras Colágenas: Lâmina 17 No corte de tendão como mostra a figura podem ser identificados os feixes de fibras colágenas fortemente acidófilas dispostas lado a lado. Entre os feixes de colágeno são vistos fibroblastos e fibrócitos com seus núcleos caracteristicamente alongados e achatados. Tecido Conjuntivo frouxo: Lâmina 54 Tecido Conjuntivo Denso não modelado Este corte de pele palmar mostra o epitélio estratificado apoiado em tecido conjuntivo frouxo (seta) seguido de denso não modelado (barra). Pode-se perceber nitidamente a diferença entre o aspecto dos dois tipos de tecido conjuntivo pela aparência de ambos. No caso do conjuntivo frouxo ocorre um equilíbrio na frequência dos componentes do tecido. Entretanto no denso não modelado a quantidade de fibras colágenas organizadas em várias direções se sobressai aos núcleos e ao material amorfo. As fibras colágenas se salientam no tecido pela acidofilia conferida as mesmas neste preparado. 8
  • 9. Tecido Conjuntivo Denso Modelado (Tendão): Lâmina 17 A lâmina mostra as fibras colágenas ordenadas paralelas entre si numa única direção. Entre os feixes de fibras colágenas estão os fibroblastos e fibrócitos. Para diferenciar estas duas células observa-se atentamente a coloração e a forma dos núcleos. Quando a cromatina mostra-se bem condensada, ela cora-se em roxo intenso e apresenta-se pouco volumosa. No caso do fibroblasto que possui um núcleo menos compacto caracterizado como vesiculoso a cromatina é mais frouxa e, menos corada. Técnica HE. Sangue Lâminas Técnica de May-Grünwald-Giemsa Esfregaço de sangue humano corado por May-Grünwald-Giemsa onde é possível distinguir células sangüineas e fragmentos celulares normalmente visíveis em esfregaço sangüineo denominados plaquetas. Eritrócitos ou hemáceas: corados em rosa forte e anucleadas, apresentam formato de um disco bicôncavo se apresentam em maior número. Leucócitos: agranulócitos e granulócitos. Agranulócitos Linfócitos: células pequenas com núcleo grande e bem corado. O citoplasma apresenta-se escasso. Monócitos: células grandes contendo núcleo oval ou reniforme e excêntrico. Granulócitos Eosinófilos: Núcleo em geral bilobulado podendo se apresentar em forma de ferradura, e citoplasma repleto de granulos grandes e acidófilos. Basófilo: Núcleo irregular em forma de “S” e mal definido, devido as granulações azuladas presentes no citoplasma. Neutrófilos: núcleo lobulado podendo apresentar até 5 lóbulos e granulações citoplasmáticas em tom salmão. Cartilagem Hialina: Lâmina 19 O preparado mostra um corte transversal de traquéia onde é possível distinguir a peça de cartilagem hialina envolvida por pericôndrio. Aparecem muitos condrócitos envoltos por matriz territorial separados pelo material intercelular, a matriz da cartilagem. Em alguns pontos evidenciam-se os grupos isógenos coronários que podem ser formados por até oito células originadas do mesmo condroblasto. Técnica HE. 9
  • 10. Cartilagem Fibrosa: Lâmina 20A A cartilagem fibrosa tem características comuns com o tecido conjuntivo denso e a cartilagem hialina. Os condrócitos se mostram inseridos em lacunas e organizados em fileiras intercalados com uma abundância de fibras colágenas dispostas paralelamente entre si. Presença de grupos isógenos axiais e ausência de pericôndrio. Técnica HE. Cartilagem Elástica: Lâmina 20B Corte da epiglote evidenciando a porção central da peça composta por cartilagem elástica contendo a matriz cartilaginosa bem corada, pela técnica de Weigert, na cor púrpura devido a riqueza de glicoproteínas e fibras de elastina, presentes na matriz deste tipo de cartilagem. Na matriz se identificam condrócitos iseridos em lacunas. Osso Esponjoso: Lâmina 21 HE-descalcificado Na periferia do corte pode ser identificado o periósteo, tanto sua porção fibrosa quanto a osteogênica. O tecido que preenche o corte situado entre as trabéculas ósseas é o tecido reticular mielóide. Trabéculos ou Espículas ósseas (T): densamente coradas contendo osteócitos Osteoblastos (OB): células colunares situadas na periferia das trabéculas ósseas Osteoclastos (OC): célula grande quando comparada com as demais contendo vários núcleos e são localizados preferencialmente próximos da matriz óssea. Lacuna de Howship: área de reabsorção da matriz óssea pela atividade osteoclástica. Medula óssea: composta por tecido mielóide constituído por inúmeras células hematopoéticas, material intercelular típico e tecido adiposo em algumas áreas. Osso Compacto: Lâmina 22 Corte transversal de um osso longo, corado pela técnica de Schmore. Endósteo: camada fina de tecido conjutivo que reveste internamente o osso. Sistema Circunferencial Interno: lamelas ósseas paralelas ao conduto medular, próximas ao endósteo. Sistema Circunferencial Externo: lamelas ósseas paralelas localizadas abaixo do periósteo. Sistema Intermediário: representam resquícios dos sistemas Havers formados durante o crescimento ósseo. Osteócitos, lamelas ósseas e canalículos, podem ser identificados. Canais de Havers: situados internamente ao sistema de Havers ou ósteom. São revestidos por endósteo e abrigam vasos e nervos. Canais de Volkman: canais transversais que comunicam os canais de Havers entre si. Periósteo: camada de tecido conjutivo que reveste externamente o osso. 10
  • 11. Ossificação Membranosa: Lâmina 23 A peça histológica mostra-se envolvida por tecido conjuntivo seguido do periósteo. No interior das trabéculas encontramos osteócitos e circundando as mesmas os osteoblastos. As cavidades medulares são preenchidas por tecido mesenquimal onde podem ser visualizados muitos vasos sangüineos. O principal objetivo desta lâmina é acompanhar a formação do tecido ósseo a partir da membrana conjuntiva (periósteo) que o envolve. Notam-se também osteoclastos, que são células gigantes, multinuclenadas e acidófilas que podem ser identificadas próximas as espículas, formando uma escavação na mesma, denominada lacuna de Howship. Técnica utilizada HE. Ossificação Endocondral (osso longo): Lâmina 24 Esse tipo de ossificação dá-se sobre um molde cartilaginoso. Identifica-se a seguir cinco regiões que representam o processo de ossificação na região da metáfise óssea. Zona de Cartilagem em Repouso (R): região de cartilagem hialina típica, sem alteração morfológica. Zona de Cartilagem Seriada (S): região de multiplicação dos condrócitos. Posicionados em fileiras formam grupos isógenos coronários. Zona de Cartilagem Hipertrófica (H): condrócitos aumentados pelo depósito de glicogênio e lipídeos, com diminuição de matriz. Zona de Calcificação (C): mineralização da matriz e posterior morte dos condrócitos, lacunas vazias. Zona de Ossificação (O): Invasão do tecido mielóide e vasos sanguineos nos espaços onde se situavam condrócitos. Os osteoblastos originados de células indiferenciadas produzem matriz óssea sobre matriz cartilaginosa residual. Técnica HE. Tecido Muscular liso (Intestino Delgado): Lâmina 26 O campo mostra feixes de fibras musculares lisas coradas em HE em arranjos transversais (seta menor) e longitudinais (seta maior). As células são fusiformes e alongadas e núcleo central. Nota-se que quando a célula muscular tem orientação longitudinal o núcleo é alongado e em forma de bastão e quando o corte é transversal o núcleo se mostra central e redondo. Entre os feixes e fibras musculares encontra-se tecido conjuntivo contendo muitos fibroblastos. Tecido Muscular Estriado Esquelético: Lâmina 27 No corte longitudinal, observa-se feixes de fibras cilíndricas, multinucleadas, com núcleo periférico. Nota-se também as estrias transversais (Linha Z: encontro dos filamentos de actina). No corte transversal, valorizar endomísio (tecido conjutivo que envolve cada fibra muscular), perimísio (conjutivo que envolve os feixes musculares), e epimísio (conjutivo que envolve o músculo como um todo) não visualizado nesse campo. Nas fibras musculares esqueléticas que aparecem longitudinais é fácil identificar, quando em maior aumento, a presença de estrias transversais relativas à disposição das miofibrilas. 11
  • 12. Corte de língua evidenciando feixes musculares separados pelo conjuntivo interfascicular denominado perimísio. Tecido Muscular Estriado Cardíaco (HE): Lâmina 29 O corte mostra feixes de fibras musculares cardíacas anastomosadas irregularmente e dispostas em várias orientações envolvidas por tecido conjuntivo. Para identificação das estrias desse tecido deve-se usar o maior aumento e movimentar o parafuso micrométrico. Os núcleos apresentam-se na região central das fibras em número de um ou dois e são facilmente observados quando elas aparecem em corte transversal. Observar também as estrias transversais e os discos intercalares (complexos juncionais). Fibras de Purkinje (HE): Lâmina 30A As fibras de purkinje constituem a porção distal do feixe atrio-ventricular e situam-se no subendocárdio. São células musculares modificadas que apresentam um halo nuclear não corado evidente devido ao acúmulo de glicogênio nessa região. As fibras de Purkinje são mais curtas e mais largas que as musculares cardíacas típicas. Técnica HE. Medula Espinhal (Método Cajal): Lâmina 32 A técnica utilizada para corar este preparado foi o Método Cajal, que permite identificar as regiões e estruturas abaixo citadas. Primeiramente, deve-se identificar a substância cinzenta em forma de “H” no centro e a substância branca externa. Substância Cinzenta (SC): presença de corpos de neuônios (neurônio motor multipolar estrelado), contendo evidente núcleo e nucléolo. Evidenciam-se também os núcleos das células da glia e fibras nervosas. No meio do H medular encontra-se o canal ependimário revestido por epitélio cilíndrico simples podendo apresentar cílios em algumas regiões. Substância Branca (SB): consta basicamente de células da glia e abundantes fibras nervosas mielínicas. Cérebro (HE): Lâmina 33 O revestimento do córtex formado por substância cinzenta é feito pela pia-máter que apresenta células achatadas na superfície externa. Logo abaixo está uma região pequena formada exclusivamente por fibras nervosas seguida das primeiras células do córtex cerebral onde é possível identificar as células piramidais as quais emitem, cada uma, vários dentritos e um axônio por isso classificado de neurônio multipolar piramidal. A substância branca situada mais profundamente ao corte é formada por fibras medulares. 12
  • 13. Plexo Corióide: Lâmina 33A Se apresentam como dobras vascularizadas da pia-máter, que fazem saliência para o interior dos ventrículos. São sustentados por tecido conjuntivo frouxo da pia-máter, revestido por epitélio simples. O epitélio é formado por células ependimárias responsáveis pela síntese do LCR (líquido céfalorraquidiano). Estas células são cúbicas altas e acidófilas, típicas transportadoras de íons. Cerebelo: Lâmina 34 Cada lóbulo é formado pela substância cinzenta que preenche o córtex cerebelar e pela substância branca (SB) que forma a zona medular. Zona Cortical: região mais corada e periférica formada por três camadas - Camada Molecular (M): camada mais externa que contém poucos neurônios e muitas fibras nervosas amielínicas - Camada Granulosa (G): camada mais intrerna, contendo muitas células com núcleos fortemente basófilos, representantes dos menores neurônios do corpo. Entre as duas já citadas está a Camada de Purkinje (círculo) com células grandes e ramificadas forma uma única camada perfeitamente identificável. Zona Medular: região menos corada, formada exclusivamente por fibras nervosas mielínicas. Técnica HE. Nervo: Lâmina 35A Cortes Transversal / Corte Longitudinal Inicialmente distingue-se o epineuro representado pelo conjuntivo que reveste externamente o nervo contendo fibras colágenas, tecido adiposo e vasos sangüíneos. O perineuro que envolve cada feixe é representado pelo tecido conjuntivo interfascicular (várias camadas formadas por células justapostas e unidas por zônulas de oclusão). Desta forma constituem uma barreira que impede a penetração de macromoléculas não desejáveis no tecido nervoso. Identifica-se também o endoneuro envolvendo cada fibra nervosa, formada por axônio e sua bainha envoltória identificada pela presença de célula de Schwann. Os núcleos presentes nesse preparado são relativos as células de Schwann e fibroblastos. Técnica de Gomori. 13
  • 14. Cadeia Ganglionar Espinhal: Lâmina 35C Superficialmente ao gânglio está situada a cápsula ganglionar e internamente a esta, as células ganglionares onde se salientam núcleos grandes e nucléolos evidentes. Circundando as células ganglionares estão as células satélites, fibroblastos e fibras nervosas. Técnica utilizada: Alúmem de ferro/Hematoxilina fosfotúngtica. Astróglia (Golgi/Hortega): Lâmina 37 A coloração (H. Ortega) utilizada salienta as células e permite-nos identificar com segurança astrócitos, tanto protoplasmáticos como fibrosos e oligodendrócitos. Os astrócitos são as maiores células da neuróglia, tem muitos prolongamentos e núcleos esféricos e centrais. Os prolongamentos envolvem os capilares sanguíneos e são identificados pela formação do pé vascular. Os astrócitos protoplasmáticos localizam-se na substância cinzenta e os fibrosos nas substâncias brancas. Os astrócitos protoplasmáticos possuem núcleos esféricos e centrais com inúmeros prolongamentos curtos, grossos e muito ramificados conferindo uma aparência densa e ampla enquanto os astrócitos fibrosos apresentam seus prolongamentos finos, pouco ramificados e longos. Os oligodendrócitos são menores que os astrócitos e apresentam corpo triangular e poucos prolongamentos. São encontrados tanto na substância branca, como cinzenta. Micróglia: Lâmina 39 Utilizando um corte do cérebro e aplicando a técnica da impregnação pela prata foi possível demonstrar a presença de micróglias caracterizadas por apresentar corpos alongados e pequenos, com núcleo denso e também alongado, diferenciando-a das outras células da neuróglia que apresentam núcleo esférico. As células da micróglia são pouco numerosos com prolongamentos curtos, finos e ramificados, contendo aspecto espinhoso. Sistema Circulatório Coração: Lâmina 29 (HE) Apresenta-se constituído por três túnicas: Endocárdio, Miocárdio e Epicárdio. a) Endocárdio Túnica que reveste internamente o coração, portanto todas as estruturas que se projetam como, válvulas, cordas tendíneas e músculos papilares. Dessa forma consiste de três subcamadas embora não sejam visualizadas separadamente: - Interna: endotélio associado ao tecido conjuntivo delicado. - Média (subendocárdio): consiste de tecido conjuntivo denso rico em fibras elásticas. Fibras de purkinje integrantes do sistema de condução cardíaco podem ser vistas como células menores com menos miofibrilas e com um halo ao redor do núcleo relativo ao acúmulo de glicogênio. - Externa: nessa região podem ser encontradas fibras musculares lisas no meio do tecido conjuntivo denso não modelado que é contínuo com o endomísio do miocárdio (não identificada nesta lâmina). b) Miocárdio Camada formada por fibras musculares cardíacas orientadas em vários sentidos (transversal, longitudinal e oblíqua) envolvidas por endomísio onde passam vasos sanguíneos. 14
  • 15. c) Epicárdio Folheto visceral do pericárdio. Envolvendo as túnicas anteriores está o tecido conjuntivo típico que contém vasos sanguíneos, linfáticos, nervos e com bastante tecido adiposo. Esta camada é ligada no endomísio do miocárdio e revestida externamente por mesotélio do pericárdio seroso. Artéria Elástica: Lâmina 41 (H.E.) A parede deste vaso divide-se em três camadas: Túnica íntima Essa túnica representa 20% da parede total do vaso e encontra-se revestida internamente por endotélio (tecido epitelial plano) apoiado no sub-endotélio (tecido conjuntivo rico em fibras elásticas). Presença da limitante elástica interna no final desta túnica embora não seja distinguida devido à grande quantidade de material elástico característico da artéria de grande calibre. Também pode conter algumas fibras musculares lisas dificilmente visualizadas. Túnica média Camada mais espessa formada por fibras musculares lisas entre as muitas lâminas elásticas fenestradas concêntricas, fibras elásticas e colágenas. No final desta túnica ocorre a presença da limitante elástica externa (difícil visualização). Túnica adventícia Camada pouco desenvolvida formada por tecido conjuntivo com arranjo irregular, fibras elásticas e colágenas. Presença de vasa vasorum. Artéria Elástica: Lâmina 41A (Weigert) Esta técnica evidencia o material elástico que compõe a parede do vaso mostrando a grande quantidade desse componente que aparece como linhas onduladas em roxo. Vasos Linfáticos: Lâmina 29 (H.E.) Podem ser observados vasos linfáticos no pericárdio visceral (epicárdio) como vasos de parede estreita, luz ampla e apresentam válvulas. Artéria Muscular: Lâmina 39A (H.E.) Na camada íntima podem-se ver núcleos das células endoteliais que aparecem arredondados e projetados na luz devido a retração que este vaso sofre quando o tecido é retirado. Íntima: endotélio apoiado na membrana basal seguido de tecido conjuntivo frouxo limitado pela lâmina elástica interna constituída de substâncias elásticas (laminina). Em geral ela é vista como uma linha côr-de-rosa ondulada e imediatamente abaixo do endotélio. Média: composta por células musculares lisas circularmente (helicoidalmente) dispostas. Entre as substâncias intercelulares produzidas por estas células tem lugar a elastina e as fibras reticulares. Adventícia: de tamanho variável costuma regular com a túnica média e contém colágeno e elastina. Vasos linfáticos e sanguineos podem ser vistos na adventícia deste vaso. 15
  • 16. Veia de Grosso Calibre: Lâmina 43 (H.E.) Túnica Íntima: endotélio Subendotélio não distinguível Túnica Média: apresenta-se muito delgada e podem ser vistas algumas células musculares lisas. Túnica adventícia: esta é a túnica mais desenvolvida neste vaso apresentando feixes de músculo liso em cortes transversais devido ao arranjo longitudinal apresentado separado por tecido conjuntivo denso. Feixe Vásculo Nervoso: Lâmina 40 (H.E.) Nesta lâmina é possível identificar artéria de médio calibre, veia de médio, vasos menores e nervo. Capilares: Lâmina 99 (H.E.) Revestidos internamente por endotélio formado por uma a três células endoteliais que em corte transversais aparecem com seus núcleos salientes na luz dos vasos em meio ao parênquima da glândula pineal que será posteriormente descrita. Sistema Digestivo Cavidade Oral Mucosa da cavidade oral: Mucosa mastigatória, mucosa de revestimento e mucosa especializada. - Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado e não queratinizado - Lâmina própria de tecido conjuntivo de frouxo (papilar) a denso (reticular) Língua Órgão basicamente muscular revestido por mucosa oral lisa na porção ventral e especializado na face dorsal. A musculatura da língua é formada por feixes musculares organizados em três orientações de músculo estriado esquelético interposto com tecido conjuntivo. Face dorsal Saliências especializadas nas funções mecânicas e gustativas. - Papila filiforme: ponteagudas com função mecânica - Papilas fungiformes: forma de fungo com função gustaviva - Papilas circunvaladas: circundadas por um sulco profundo onde desembocam os ductos das glândulas salivares seromucosas de Von Ebner. - Papilas folhadas: não vizualizadas nesta lâmina. Corpúsculos Gustativos: estrutura organizada em forma de barril que contém células de sustentação, basais e neuroepiteliais (sensoriais). Eles ocupam toda espessura do epitélio estratificado plano. 16
  • 17. Dente - Esmalte: substâncias mais duras do corpo, 98% de material inorgânico. Cobre a porção visível do dente (coroa). - Dentina: situada logo abaixo do esmalte envolve a cavidade pulpar. Contém cerca de 75% de hidroxiapatita. - Pré-dentina: quando mineralizada forma a dentina - Odontoblastos: células colunares responsáveis pela síntese de matriz da pré-dentina - Cavidade pulpar: compartimento de tecido conjuntivo vascularizado e inervado localizado no centro do dente envolvido pela dentina. Apresenta a mesma forma do dente. - Cemento: camada delgada que cobre a raiz do dente, parte do dente que se encaixa no osso alveolar. Possui células que secretam o cemento: cementoblastos - Cementócitos: envolvidos pelo cemento. - Ligamento periodontal: feixes de fibras colágenas orientadas em várias direções (fibras de Sharpey). - Gengiva: mucosa oral que reveste parcialmente o dente. Obs: Periodonto: nome dado a todos os tecidos envolvidos na fixação do dente à maxila. Glândulas Anexas do Tubo Digestivo Glândulas Salivares Maiores: Lâmina: 77 (HE) a)Parótida Glândula exócrina acinosa composta Envolvidas por cápsula de tecido conjuntivo que emite septos que sustentam e dividem o parênquima em lóbulos levando vasos sanguineos e filetes nervosos. Porção secretora - Ácinos serosos: células piramidais com núcleos centrais. Porção ductal - Ductos intralobulares - Ducto Intercalar: luz pequena, céluas cúbicas e basófilas. - Ducto Estriado: luz evidente, células cilíndricas e acidófilas. - Ductos extralobulares ou excretores - Ductos revestidos por epitélio estratificado contendo luz bem evidente. Estes ductos situam-se circundados abundantemente por tecido conjuntivo (septos). OBS: Estroma: tecido conjuntivo de sustentação reponsável pela vascularização e inervação. Parênquima: tecido epitelial de revestimento e glandular, ácinos e ductos. 17
  • 18. Glândulas Salivares Mistas: Lâminas: 78 (HE) e 78A (PAS) Glândula exócrina tubuloalveolar composta-submandibular - Cápsula e septos - Unidades secretoras serosas (núcleos centrais), mucosas (núcleos basais) e mistas (meia lua seromucosa). - Ductos intralobulares e extralobulares já descritos anteriormente. Lâmina: 79 (HE) Glândula exócrina tubulosa composta-sublingual - Cápsula: tecido conjuntivo - Septos: tecido conjuntivo com vasos e nervos - Unidades secretoras mistas - Ductos intralobulares e extralobulares. Ambos descritos na lâmina 77. Fígado: Lâminas: 85, 82A, 83 Lóbulo Hepático - Placas de hepatócitos dispostas radialmente ao lóbulo hepático que é limitado por tecido conjuntivo. - Veia centrolobular: situada no centro do lóbulo. - Capilares sinusóides (células endoteliais e células de Küpffer) localizados entre as placas de hepatócitos. Fígado de porco (Gomori): Lâmina 85 Lâmina ideal para estudo, pois apresenta os septos lobulares bem definidos, possibilitando identificar o arranjo estrutural e o espaço porta. Fígado Humano (HE): Lâmina 82 Observar o aspecto geral do preparado e a indefinição dos limites lobulares quando comparados com a lâmina de fígado de porco. 18
  • 19. Lâmina 83 A imagem mostra um corte de fígado de rato corado com Hemtoxilina Crômica, com o objetivo de evidenciar o trajeto percorrido pela Bili à partir dos canalículos biliares situados entre as placas de hepatócitos. Os canalículos coram em preto e são vistos tanto em corte transversos, quanto longitudinais, pois apresentam um trajeto variado, irregular. A Bili deixa os canalículos Biliares, atinge o Canal de Hering e chega aos ramos do Ducto Biliarlocalizados nos espaços porta. Vesícula Biliar: Lâmina 86 a)Túnica Mucosa - Epitélio cilíndrico simples com microvilosidades - Lâmina própria: tecido conjuntivo frouxo b)Túnica Muscular - Músculo liso plexiforme entremeado com tecido conjuntivo perimuscular c)Túnica Serosa Pâncreas: Lâmina 80A - Porção Exócrina: Tecido epitelial glandular exócrino acinar composta a) Ácinos serosos b) Células centroacinares c) Ductos excretores -Porção Endócrina: Tecido epitelial glandular endócrino cordonal Formado por Ilhotas pancreáticas ou Ilhotas de Langerhans organizadas em cordões celulares aparecem como regiões menos coradas. - Células Alfa: glucagon, hiperglicemiante - Células Beta: insulina, hipoglicemiante - Células Delta: somatostatina, ação anti-secretória. Esôfago: Lâmina 67 (HE) Tubo Digestivo Mucosa Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado sobre lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo. Abaixo muscular da mucosa formada por músculo liso orientado longitudinalmente a parede do órgão. Submucosa 19
  • 20. Tecido conjuntivo contendo glândulas esofágicas mucosas. Em alguns locais aparecem ácinos mistos e serosos. Muscular Camada interna circular e camada externa longitudinal. Terço superior: Tecido muscular estriado esquelético Terço médio: Tecido muscular esquelético e liso (misto) Terço Inferior: Tecido muscular liso Adventícia/Serosa Tecido conjuntivo contendo vasos sanguíneos, linfáticos, nervos e tecido adiposo contínua com a a traquéia no terço superior e médio (adventícia) e no terço inferior é limitada externamente por mesotélio (serosa). Adventícia/Serosa Tecido conjuntivo contendo vasos sanguíneos, linfáticos, nervos e tecido adiposo contínua com a a traquéia no terço superior e médio (adventícia) e no terço inferior é limitada externamente por mesotélio (serosa). Estômago: Região Cárdica - Lâmina 68 (HE) Mucosa Esta lâmina representa exatamente a transição entre o esôfago e o estômago. Em alguns locais teremos a caracterização do esôfago com epitélio típico estratificado e na maior parte do estômago, ou cilíndrico simples. Lâmina própria com glândulas cárdicas e criptas pouco profundas. A muscular da mucosa em alguns locais apresenta circular interna, longitudinal e externamente outra camada circular, entretanto não se visualiza todas estas orientações nesta lâmina. Submucosa Tecido conjuntivo sem glândulas Muscular Tecido muscular liso Camada interna: obliqua Camada média: circular Camada externa: longitudinal Serosa Já descrita. Estômago: Região Pilórica - Lâmina 70 (HE) Mucosa Fossetas muito desenvolvidas e glândulas pilóricas curtas. Submucosa, Muscular e Serosa típicas já descritas. Intestino Delgado Duodeno: Lâmina 71 (HE) Mucosa A caracterização do intestino delgado se dá pela presença de vilosidades revestidas por epitélio cilíndrico simples contento células absortivas sustentadas por lâmina própria onde se situam as criptas ou glândulas de Liebercküm. Também se pode identificar a musculatura de Brücke a qual é responsável pela motilidade das vilosidades. Submucosa 20
  • 21. Tecido conjuntivo contendo vasos e nervos onde estão as glândulas de Brünner responsáveis por uma secreção altamente básica para neutralizar a acidez do suco gástrico. O plexo de Meissner pode ser vizualizado como grupos de células basófilas formadas por tecido nervoso. Muscular Circular interna: apresenta fibras musculares lisas dispostas longitudinalmente. Longitudinal Externa: fibras musculares lisas cortadas transversalmente. Presença do plexo mioentérico de Auerbach no tecido conjuntivo perimuscular encontrado entre as camadas musculares. Serosa Tecido conjuntivo contendo vasos e nervos limitado por mesotélio. Jejuno-Íleo: Lâmina 49 (HE) Nesta lâmina encontramos as mesmas características acima descritas, porém com a ausência das glândulas de Brünner na submucosa do Jejuno, sendo caracterizada por apresentar um tecido conjuntivo contendo o plexo submucoso de Meissner. Entretanto na porção do Íleo a submucosa apresenta folículos linfóides confluentes conhecidos nesta região pela denominação de Placas de Peyer. Intestino Grosso Cólon: Lâmina 73 (HE) Mucosa Ausência de vilosidades, criptas de Lieberkhüm bem desenvolvidas e abundância de células caliciformes caracterizam bem esta lâmina do cólon. Em alguns preparados podem ser vistos folículos linfóides e a presença de infiltração linfocitária na lâmina própria. Submucosa Tecido conjuntivo com vasos e plexo submucoso de Meissner Muscular Circular interna e longitudinal externa. Esta última é modificada e forma as tenias do cólon. Presença plexo mioentérico de Auerbach Serosa Presença de muitos vasos sangüineos. Reto: Lâmina 74 (HE) O reto é o único local do intestine grosso que apresenta pregas da mucosa. As glândulas de Lieberkhüm são pouco desenvolvidas ou menos profundas que na lâmina anterior. A presença de folículos linfódes fixos não é muito comum nesta região. Ausência de mesotélio aparece apenas adventícia. Canal anal: Lâmina 75 (HE) Neste corte da passagem anorretal identificamos parte da lâmina mantendo muitas características do reto com muitas criptas de Liberkhüm cortadas transversalmente e parte do limite anocutâneo mantendo características de pele. A região anocutânea pode apresentar anexos tegumentares como folículos pilosos e glândulas sebáceas. Na submucosa do conduto anal há muitas veias pertencentes ao plexo hemorroidário. A transição destas duas regiões é marcada pela mudança de epitélio de revestimento cilíndrico simples para estratificado plano. 21
  • 22. Apêndice: Lâmina 48 (HE) Pelas características gerais deste preparado identificamos características do intestino grosso em todas as camadas vizualizadas. O pequeno diâmetro deste corte transversal mostra uma luz irregular e a presença de muitos folículos linfóides no córion caracterizando a região do apêndice cecal. Observa-se também que as criptas de Liberkhüm estão um pouco reduzidas em função das formações linfóides aí presentes que impossibilitaram maior desenvolvimento das mesmas. As células caliciformes por sua vez estão em menor quantidade que em outras regiões do intestino grosso. Por fim a presença do peritôneo é evidente. Sistema Endócrino Adrenal: Lâmina 97A (HE) Cápsula de tecido conjuntivo envolve a glândula externamente. Histologicamente dividida em duas regiões: - Camada Cortical (mesodérmica) e - Camada Medular (neuroectodérmica) A camada cortical está representada caracteristicamente por três zonas: - Zona Glomerulosa: Situada logo abaixo da cápsula apresenta cordões celulares dispostos em arcos contendo células cilíndricas e pouco coradas. - Zona Fasciculada: Disposta abaixo da zona glomerulosa a faciculada possui suas células em cordões paralelos entre si e perpendiculares à cápsula. Suas células contêm muitos lipídeos que nos preparados dissolvem-se dando um aspecto vacuolizado também conhecidas como esponjiócitos. - Zona Reticulada: Apresenta cordões celulares com arranjo em forma de rede e ricamente vascularizada nas finas camadas de tecido conjuntivo aí presentes. A camada medular por sua vez apresenta-se com células secretoras poliédricas arranjadas em rede entre algumas células ganglionares dificilmente visualizadas neste preparado. Tireóide: Lâmina 98A (PAS) e 98B (HE) Esta glândula caracteriza-se pela formação de numerosas vesículas (folículos) com vários tamanhos revestidos por epitélio cúbico envolvidas por cápsula de tecido conjuntivo. Projeções da cápsula, os septos, envolvem grupos de folículos e conduzem capilares sangüineos para o interior da glândula. A maioria dos folículos se apresenta em corte transversal, entretanto podem ser vistos folículos cortados tangencialmente ou mesmo superficialmente. No interior dos folículos encontra-se uma substância glicoprotéica, chamada de colóide que pode apresentar-se tanto acidófilo como basófilo quando coradas com Hematoxilina e Eosina. 22
  • 23. A altura do epitélio folicular é variável com a função glandular podendo apresentar-se cilíndrico quando em grande atividade. No tecido conjuntivo interfolicular encontram-se as “células C” ou “parafoliculares” produtoras de calcitonina não diferenciadas nesta lâmina. PARATIREÓIDE: Lâmina 98B (HE) Em número de quatro essas glândulas podem localizar-se tanto dentro quanto ao lado da tireóide. O parênquima da paratireóide organiza-se em arranjo cordonal com dois tipos celulares diferentes: as células principais e as oxífilas. As primeiras são facilmente identificadas por serem pouco coradas e em maior número, elas são produtoras do paratormônio responsável pelo estímulo da atividade dos osteoclastos. As oxífilas são células maiores com forte acidofilia, porém em pequena quantidade. A função destas células não é conhecida. Entre todas as células epiteliais existe tecido conjuntivo por onde passam muitos capilares sangüineos. Hipófise: Lâmina: 95 (Gômori) Também chamada de glândula pituitária localizada na sella turcica do osso esfenóide está dividida em Neuro-hipópfise (origem nervosa) e Adeno-hipófise (ectoderma) Neuro-hipófise Diferentemente da adeno-hipófise ela não contém células secretoras é formada basicamente por axônios hipotalâmicos amielínicos e células gliais, os pituícitos. Os corpos celulares dos neurônios secretores de Oxitocina (núcleo paraventricular) e vasopressina ou ADH (núcleo supra-ótico) estão situados no hipotálamo. Estas neurosecreções são armazenadas em grânulos conhecidas como Corpos de Hering visualizados nos axônios aqui presentes. Adeno-hipófise Apresenta trêz porções distintas: parte distal, parte tuberal e parte intermediária. Parte Distal Cordões celulares interpostos em uma rica rede de capilares sangüineos. Cromófobas: citoplasma não se cora por possuir granulações muito pequenas Cromófilas: deacordo com a afinidade tintorial do conteúdo dos grânulos secretores podem ser ditas acidófilas ou basófilas. As primeiras situadas mais periféricamente produzem somatotropina e prolactina. As basófilas são produtoras de corticotropina (ACTH), tireotropina (TSH), gonadotropinas (FSH e LH). - Parte Tuberal Organizada em cordões celulares secretores de gonadotrpinas (LH e FSH) circundados por capilares. - Parte Intermediária Em humanos é considerada uma região rudimentar por apresentar células contendo grânulos secretores de função não conhecida dispostas tanto em cordões celulares quanto em folículos. 23
  • 24. Pineal: Lâmina 99 (HE) Também conhecida como epífise esta glândula, é revestida externamente pela pia-máter, de onde partem septos conjuntivos levando vasos sangüineos e fibras nervosas amielínicas. Os pinealócitos ocupam 95% da glândula com seus núcleos grandes e irregulares, eles são responsáveis pela síntese do hormônio que controla os ciclos biológicos, a melatonina. Células intersticiais gliais, os astrócitos também são visualizados entre os pinealócitos por apresentarem seus núcleos achatados e bem corados. Presenças de concreções calcárias, localizadas na matriz extracelular do tecido conjuntivo, também chamadas de "areia cerebral", podem ser vistas como manchas cinza-azuladas. Aparelho Ocular Olho - Lâmina 121 O Aparelho Ocular apresenta: 3 túnicas e 3 compartimentos. 1. Túnica Fibrosa Região Externa - Córnea (anterior) a) Epitélio anterior da córnea: Epitélio estratificado pavimentoso rico em terminações nervosas livre e fibras colágenas. b) Membrana de Bowmann: não identificada na lâmina. c) Estroma: formado por fibras colágenas paralelas entre si. d) Membrana Descemente: fibras colágenas organizadas em retículo e) Epitélio posterior da córnea: Epitélio pavimentoso simples. - Esclera (posterior) Apresenta-se envolvida pela cápsula de Tenon e preenchida por fibras colágenas organizadas em diferentes sentidos proporcionando movimentos rotativos em todas as direções. 2. Túnica Vascular Região Mediana a) Coróide: Tecido conjuntivo rico em vasos sanguíneos e fibras colágenas. b) Corpo Ciliar c) Íris 24
  • 25. 3. Túnica Nervosa Região Interna - Retina Região interligada com o Sistema Nervoso Central, através do nervo óptico. a) Camada das células pigmentares: Células cúbicas com grânulos de melanina fortemente corados em marrom. b) Camada dos cones e bastonetes: Células fotosensitivas. Plexiforme externa: região de sinapses. c) Camada das células bipomares: células organizadas em várias camadas com núcleos redondos pequenos e bem corados. Plexiforme interna: região de sinapses. d) Camada das células ganglionares: formada por células nervosas em duas ou três camadas. Apresentam núcleos globosos com nucléolos bem evidentes. 4. Compartimentos 4.1. Câmara Anterior Situada entre a íris e a córnea 4.2. Câmara Posterior Situada entre a íris e o cristalino 4.3. Espaço Vítreo Situado posteriormente ao cristalino e circundado pela retina, abriga uma substância gelatinosa. Sistema Linfático (Órgãos linfóides) Timo: Lâmina 50 (H.E.) - Cápsula delicada de tecido conjuntivo frouxo contendo tecido adiposo unilocular - Septos de conjuntivo dividem o parênquima do órgão em lóbulos incompletos. Em cada lóbulo identifica-se: - Camada Cortical: camada periférica e fortemente corada pela concentração de linfócitos Tem vários graus de maturação. - Camada Medular: apresenta-se mais clara, pois contém muitas células reticulares epiteliais (endodérmicas). Presença de corpúsculos tímicos ou de Hassal. 25
  • 26. TONSILA PALATINA: Lâmina 47 (H.E.) Órgão linfóide formado por tecido linfóide nodular interposto por tecido linfóide difuso apresentando dois limites um epitelial, representado pelas criptas e um conjuntivo. - Criptas revestidas por tecido epitelial estratificado pavimentoso que reveste a cavidade oral; - Meia cápsula de tecido conjuntivo denso que limita este órgão do tecido adjacente. Em alguns nódulos podem ser identificados os centros germinativos, região central do folículo, que se apresenta menos corada devido a presença de imunoblastos. Medula Óssea: Lâmina 45 (H.E.) Esta lâmina mostra trabéculas ósseas (tecido ósseo) e entre elas tecido mielóide onde são produzidas todos os tipos de células do sangue (células hematopoéticas). Em especial identifica-se o megacariócito por se apresentar como uma célula grande quando comparada com as demais contendo um núcleo lobulado. Também é possível observar a presença de capilares sinusóides entre o tecido mielóide. Baço: Lâmina 52 (H.E.) - Cápsula constituída de tecido conjuntivo o qual emite septos por onde circulam vasos sanguíneos para o interior da polpa esplênica que constitui o parênquima do órgão. A polpa esplênica por sua vez divide-se em polpa branca e polpa vermelha. A polpa branca é composta de nódulos linfóides, arteríola central (folicular) e bainhas periarteriolares de linfócitos (BLPA). Estas últimas estruturas são consideradas zonas timodependentes e podem ser identificadas quando a arteríola aparece cortada longitudinalmente. A polpa vermelha consta de cordões esplênicos formados por tecido reticular entremeados com capilares sinusóides. A zona marginal é caracterizada por estar entre as duas acima descritas contendo muitas células dendríticas embora não identificadas nesta lâmina. Linfonodo: Lâmina 51 (H.E.) O linfonodo é envolvido externamente por cápsula de tecido conjuntivo denso sendo que em algumas lâminas, podem ser vistos vasos linfáticos aferentes. O gânglio linfático apresenta zona cortical composta por tecido linfóide nodular situada logo abaixo da cápsula. Seios subcapsulares de tecido linfóide frouxo acompanham as trabéculas até o hilo na zona medular sendo denominados de seios peritrabeculares. A zona medular mais interna é formada por cordões medulares de tecido linfóide difuso e por seios medulares. Entre essas duas regiões, histológicamente mal definida, distingue-se a zona paracortical, área esta timodependente. 26
  • 27. Sistema Respiratório Traquéia: Lâmina 90 (H.E.) - Mucosa: revestida por epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes apoiado sobre a lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo. Entre a mucosa e a submucosa, encontra-se uma concentração de fibras elásticas visíveis apenas com técnicas especiais. Logo abaixo se situam glândulas seromucosas cujos ductos se abrem na luz traqueal. - Peças de cartilagem em forma de “C” são revestidas por pericôndrio e unidas posteriormente por ligamentos fibroelásticos e feixes de músculo liso. - Adventícia: composta por tecido conjuntivo frouxo une este órgão aos tecidos vizinhos. Lâmina 90A (PAS) Esta técnica evidencia os conteúdos glicoprotéicos em púrpura ou cor de vinho tais como: Muco das células caliciformes e das glândulas mucosas, membrana basal epitelial e matriz cartilaginosa. Pulmão: Lâmina 91 (H.E.) Brônquios - Mucosa: Epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes à cilíndrico simples também com caliciformes. Lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo rico em fibras elásticas. - Camada de tecido muscular liso: feixes musculares dispostos em espiral. - Camada de tecido conjuntivo contendo glândulas seromucosas que abrem seus ductos na luz brônquica. - Placas de cartilagem hialina aparecem como ilhas entre o tecido conjuntivo. Adventícia: tecido conjuntivo Bronquíolos - Mucosa: inicia com epitélio cilíndrico simples ciliado com algumas células caliciformes e passa a cúbico simples intermitentemente ciliado apoiado em lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo. - Camada de tecido muscular liso helicoidalmente disposto e muito desenvolvida. Bronquíolos respiratórios Revestido por epitélio cúbico situado sobre tecido conjuntivo fibroelástico e músculo liso. Este segmento caracteriza-se por apresentar alvéolos em suas paredes. Ductos alveolares. Difíceis de serem visualizados nessa lâmina. Alvéolos Sacos revestidos por epitélio planos simples sustentados por tecido conjuntivo rico em fibras elásticas ricamente supridos por capilares. A parede alveolar comum entre dois alvéolos é o septo alveolar. Saco alveolar Grupo de alvéolos que se abre em um espaço comum. Pleura Serosa que reveste os pulmões: mesotélio e tecido conjuntivo frouxo rico em fibras elásticas. Somente o folheto visceral é visto na lâmina. 27
  • 28. Fossas Nasais Histológicamente dividida em três regiões: Área vestibular Área Respiratória Área Olfatória Observar o revestimento das mucosas das diferentes regiões. 1) Área Vestibular Região anterior das fossas nasais a qual aquece, lubrifica e comunica as vias respiratórias com o meio externo. Nesta região a mucosa de revestimento é formada pelo epitélio estratificado pavimentoso e uma lâmina própria rica em fibras colágenas conferindo grande resistência. 2) Área Respiratória A maior parte das fossas nasais apresenta-se revestida por uma mucosa contendo epitélio “típico respiratório”, o epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes. A produção de muco e o batimento ciliar são responsáveis pela corrente viscosa formada no interior deste aparelho a qual elimina impurezas e lubrifica as vias respiratórias. 3) Área Olfatória Apresenta-se revestida por um epitélio especializado na captação de estímulos olfativos. A população celular do epitélio que reveste esta mucosa contém células nervosas (neurônios bipolares) interpostos com células cilíndricas ciliadas e arredondadas basais. Septo Nasal Peça de cartilagem hialina que sustenta as fossas nasais e divide em dois compartimentos simetricamente semelhantes. Cornetos; superior, médio e inferior. 28
  • 29. Sistema Reprodutor Feminino Ovário: Lâmina 107 (HE) Revestido externamente por epitélio cúbico simples Camada Cortical Logo abaixo do revestimento epitelial está a túnica albugínia de tecido conjuntivo denso não vascularizado. O estroma ovariano encontra-se repleto de folículos ovarianos em vários graus de desenvolvimento: Folículo primordial: ovócito com uma camada de células foliculares planas Folículo primário: ovócito com uma camada de células foliculares cúbicas Folículo secundário: ovócito com várias camadas de células foliculares (granulosa) e aparecimento das tecas interna e externa provenientes da diferenciação das células do estroma Existe também a presença de folículos atrésicos que variam seu estágio de degeneração caracterizados de uma forma geral pela autólise do ovócito. Camada Medular Tecido conjuntivo frouxo ricamente vascularizado. Tuba Uterina: Lâmina 109 (HE) O aspecto altamente pregueado da mucosa desse preparado é característico da região da ampola. A mucosa é revestida por epitélio cilíndrico simples secretor contendo células produtoras de muco intercaladas com células cilíndricas ciliadas. A lâmina própria é unida diretamente na túnica muscular que apresenta uma circular interna e uma longitudinal externa. Externamente ao corte identifica-se a túnica serosa típica com mesotélio peritoneal. Corpo Lúteo: Lâmina 108A (HE) A porção central do corpo amarelo é formada por tecido conjuntivo frouxo e coágulo sangüineo. A porção glandular é envolvida por tecido conjuntivo fibroso o qual separa o corpo lúteo do estroma ovariano. De dentro para fora identifica-se duas camadas: Camada granuloso-Luteínica ou luteínica Internamente situada e constituída por células pouco coradas e globosas representa a maior parte do epitélio glandular. Camada teço-luteínica ou paraluteínica Externamente situada e composta por células menores, alongadas e mais basófilas. 29
  • 30. Útero Os preparados abaixo mostram um corte longitudinal da parede do útero onde é possível identificar o endométrio e parte do miométrio com várias direções de fibras musculares lisas. A presença de numerosas artérias refletem dois importantes plexos vasculares situados nas camadas mediadas do miométrio. A serosa e parte do miométrio não aparecem nestas lâminas. Fase Proliferativa ou estrogênica: Lâmina 110 (HE) O endométrio apresenta o revestimento interno cilíndrico simples apoiado num abundante córion onde se pode ver a formação de glândulas tubulosas endometriais. As glândulas possuem uma luz bem definida e um aspecto retilíneo. A base das glândulas se mostra dilatada e está localizada na camada basal do endométrio próxima do miométrio. Fase Secretora ou progestacional: Lâmina 111 (HE) Nesta lâmina observa-se um aumento do endométrio (mucosa) e uma abundância das glândulas endometriais que aparecem tortuosas, com a borda serrilhada e luz ampla características desta fase secretora. O endométrio e espesso e edemaciado nesta fase do ciclo mestrual. Colo Uterino: Lâmina 112 O segmento do colo uterino apresenta duas regiões histológicas distintas: o endocervix e o exocervix. Endocervix - revestido por epitélio cilíndrico simples apresenta um córion preenchido por tecido conjuntivo onde estão presentes glândulas mucosas. 30
  • 31. Exocervix - o epitélio estratificado plano reveste a porção externa do colo uterino, estando ausentes as glândulas nesta região. O córion capilar apresenta muitos vasos sanguíneos que se destacam no campo. Placenta: Lâmina 112B (Gômori) Placa Coriônica: porção fetal da placenta Epitélio do âmnio presente como núcleos redondos e avermelhados revestindo externamente à placa coriônica formada por tecido conjuntivo. Vilosidades coriônicas As vilosidades originadas da placa coriônica apresentam-se em diversos cortes, ora transversais ora longitudinais ou mesmo tangenciais. Por se tratar de uma placenta a termo identifica-se o revestimento pelo epitélio cporiônico, o sinciciotrofoblasto. O preenchimento das vilosidades é feitos pelo mesênquima e vasos fetais. Decídua basal: porção materna da placenta Evidenciada pelas células de reação decidual com forma globosa e pouco coradas. Glândulas Mamárias: Lâminas 118(repouso), 119(lactação) e 120(gestação) As lâminas que se seguem correspondem a cortes de glândulas mamárias em três momentos fisiológicos diferentes: gestação, lactação e repouso. Observamos grupos de formações glandulares (alvéolos e ductos) envolvidos por tecido conjuntivo frouxo e tecido adiposo, os quais correspondem a lóbulos das glândulas. Cada lóbulo corresponde a uma glândula mamária. Na sequência observamos as modificações morfológicas características de cada fase mostrada. 31
  • 32. Canal Vaginal: Lâmina 112 Corte do canal vaginal onde se observa o epitélio estratificado pavimentoso. As células deste epitélio, são produtoras de glicogênio, e muitas delas aparecem pouco coradas pelo acúmulo destas substâncias. O córion e bem desenvolvido e apresenta papilas conjuntivas frequentes, sendo chamadas de córion papilar. As camadas subsequentes, muscular e adventícia, estão pouco evidentes nesta lâmina. Sistema Reprodutor Masculino Testículo: Lâmina 100 (HE) Túnica vaginal não presente no corte. Túnica Albugínia Camada situada logo abaixo da serosa composta por tecido conjuntivo denso e divide o testículo em lóbulos. Túbulos Seminíferos Túbulos com epitélio germinativo estratificado contendo as células de linhagem espermatogênicas e as células sustentaculares de Sertoli. No conjuntivo peritubular encontram-se as Células de Leydig produtoras de testosterona. Epidídimo: Lâmina 100 (HE) Anatomicamente dividido em cabeça, corpo e cauda. a) Cabeça Túbulos Eferentes Epitélio pseudoestratificado com células basais e cilíndricas ciliadas. Característica morfológica: luz irregular b) Corpo e Cauda Ducto Epididimário Revestido por epitélio pseudoestratificado com células basais e principais com microvilos longos, circundado por tecido conjuntivo frouxo contendo células musculares lisas em arranjo circular. Canal deferente: Lâmina 102 (HE) Túnica Mucosa Epitélio pseudoestratificado cilíndrico com microvilos bem desenvolvidos Lâmina própria rica em fibras elásticas 32
  • 33. Túnica Muscular Bem desenvolvida e organizada em três direções: Longitudinal interna Circular média Longitudinal externa Túnica Adventícia Tecido Conjuntivo Frouxo com vasos e nervos. Vesícula Seminal: Lâmina: 104 Nesta lâmina aparecem várias secções da glândula sendo aconselhável escolher um corte apenas e observar a parede do mesmo. Túnica Mucosa Pregueada (pregas primárias e secundárias), ramificada e anastomosada. Revestida por epitélio pseudoestratificado secretor cilíndrico sem cílios contendo células arredondadas basais. Lâmina própria típica rica em fibras elásticas Túnica Muscular Circular interna e longitudinal externa Obs: Em algumas lâminas as camadas poderão aparecer invertidas. Túnica Adventícia Tecido conjuntivo rico em fibras elásticas (não identificadas por HE) com vasos de pequeno calibre. Secreção: líquido claro viscoso contendo ácido ascórbico, frutose e ácido cítrico. Pênis: Lâmina106 Produz e armazena o líquido prostático. Fáscia: Tecido conjuntivo denso e frouxo com presença de plexo venoso prostático. Conjunto de 30-50 glândulas túbulo alveolares ramificadas revestidas por epitélio cúbico simples ou pseudoestratificado colunar. Na luz de alguns alvéolos encontram-se concreções amiláceas denominadas de: corpos amiláceos ou calcoforitos. Também é possível identificar porções excretoras formadas por epitélio fortemente corado quando comparadas aos alvéolos. No estroma perialveolar existem muitas fibras musculares lisas. Secreção: Ácido cítrico e fosfatase ácida. Externamente revestido por pele: Epiderme e Derme Túnica Albugínia Tecido conjuntivo denso (vasos dorsais) Corpos cavernosos do pênis (artérias cavernosas em cortes transversais) Corpo esponjoso da uretra (uretra esponjosa) Tecido Erétil Basicamente composto por tecido conjuntivo e células musculares lisas. Este tecido envolve espaços ou lacunas de vasos sanguíneos dilatados revestidos por epitélio plano (endotélio). 33
  • 34. Sistema Tegumentar Pele Espessa (ou Lisa): Lâmina 54 (H.E.) 1) Considerações gerais: Reveste a palma da mão e a planta dos pés. Dividida em Derme camada profunda, e Epiderme camada superficial. Presença dos plexos subpapilar e cutâneo (dificilmente vizualizados nesta lâmina). O tecido subcutâneo presente é a hipoderme e não faz parte da pele, é formado por tecido adiposo entremeado com tecido conjuntivo frouxo. Em algumas Lâminas podem ser vistas terminações nervosas como os corpúsculos de Vater-Pacini. 2) Epiderme Camada mais externa da pele formada por epitélio estratificado pavimentoso queratinizado contendo cinco subcamadas distintas entre si. a) Extrato basal ou germinativo Camada mais profunda apoiada em membrana basal bem desenvolvida formada por células colunares baixas. Não é possível identificar a presença dos melanócitos neste preparado. b) Extrato espinhoso Células de forma irregular apresentam prolongamentos citoplasmáticos (visíveis somente por ME) mantidos pela presença de tonofilamentos que unem através de desmossomas as células entre si responsáveis pelo aspecto espinhoso das células. É sem dúvida o extrato mais desenvolvido contendo várias camadas de células. c) Extrato granuloso De espessura limitada a duas ou cinco camadas as células apresentam-se achatadas como mostra o núcleo alongado. A intensa basofilia citoplasmática é causada pelos inúmeros grânulos de queratoialina que estas células contém. d) Extrato lúcido Camada muito delgada identificada por forte acidofilia situada entre a granulosa e a córnea. A maioria das células não possui núcleo. e) Extrato córneo Caracterizada por ser constituída basicamente por células mortas e delgadas contendo muita queratina. 3) Derme Composta por de tecido conjuntivo fibroelástico altamente vascularizado que apresenta duas camadas diferentes associadas. a) Camada reticular Por ser a camada mais profunda da pele formada por tecido conjuntivo denso não modelado é responsável por preencher e sustentar, entre outros, as camadas superiores. Apresenta-se rica em fibras colágenas espessas dispersas irregularmente entremeadas por capilares sanguineos. A maioria das células presentes são fibrócitos. b) Camada papilar Camada abaixo da epiderme constituída por tecido conjuntivo frouxo ricamente vascularizado que em alguns locais projeta-se na epiderme e formam as papilas dérmicas. As fibras elásticas são mais delicadas e não podem ser identificadas por HE assim como os macrófagos aí presentes. Podem ser encontrados todos os tipos celulares encontrados no tecido conjuntivo. 34
  • 35. 4) Anexos tegumentares a) Glândulas sudoríparas Glândulas exócrinas tubulosas enoveladas. Situam-se na derme profunda apresentando duas porções caracteristicamente diferentes, as secretoras e as condutoras ou ductais. Nesta lâmina vê-se segmentos aglomerados de cortes transversais da porção secretora formada por uma camada de células cúbicas ou colunares claras circundadas por células mioepiteliais fusiformes. A fraca coloração deve- se ao glicogênio acumulado. Outro critério utilizado para identificá-las é a relação da espessura da parede da glândula com o diâmetro do lúmem que se mantêm proporcionais. Por outro lado mais externamente estão as porções condutoras com lúmem menor e coloração acentuada. Embora incomum em glândulas, neste caso a porção ductal tem lúmem mais estreito do que a secretora. Obs: Em relação à liberação do produto secretado ela é classificada em apócrina. Pele Pilosa ou Delgada: Lâmina 56 (H.E.) e 56A (Gomori) 1) Epiderme A camada germinativa é similar à lâmina 54, porém a espinhosa é mais delgada com menos camadas celulares. O extrato granuloso pode conter uma só camada e às vezes descontínua, associada ao extrato córneo uma vez que o extrato lúcido é ausente. Pode ser identificada a presença dos melanócitos através da melanina acumulada em seu citoplasma que aparece em amarelo escuro. 2) Derme A derme papilar apresenta-se menos desenvolvida e contém papilas menores e mais afastadas. Associados aos folículos pilosos encontram-se o músculo eretor do pêlo. 3) Anexos tegumentares a) Glândula sudorípara Já descrita na lâmina 54. b) Glândula sebácea Glândula exócrina alveolar (ou acinosa) simples. Esta glândula apresenta um aspecto de saco maciço formado de células pouco coradas pelo acúmulo de lipídeos e com núcleo central. Elas situam-se próximas dos folículos pilosos onde liberam suas secreções lubrificando o pêlo. Obs: Quanto à liberação do produto de secreção esta glândula é classificada em holócrina. c) Folículo piloso Formado por invaginação da epiderme (bainha epitelial) e envolvido por tecido conjuntivo contendo bainhas interna e externa (bainha conjuntiva). No interior do folículo encontra-se o pêlo que apresenta três camadas, descritas a seguir de dentro para fora: - Medula: queratina mole (rosa) que pode ter queratina ou não. - Córtex: contém queratina dura (amarela) e melanina (amarela ou preta). - Cutícula: de difícil visualização por ser muito delgada formada por queratina dura (amarela). 35
  • 36. Sistema Urinário Rim: Lâmina: 92A (Gomori) Uma cápsula de tecido conjuntivo denso envolve externamente o órgão sendo perfeitamente visualizada nesta lâmina. 1)Zona cortical Nesta região identifica-se o Corpúsculo de Malpighi (Corpúsculo Renal) o qual é constituído pelo glomérulo renal (tufo de capilares fenestrados) e cápsula de Bowman contendo dois folhetos, visceral e parietal. Este último é formado por células epiteliais planas que limitam o espaço capsular onde se acumula o filtrado glomerular. Ainda na cortical distinguem-se os túbulos contorcidos proximais e distais ambos se mostram cortados transversalmente e longitudinalmente, os quais possuem características histológicas diferentes descritas a seguir. Túbulo Contorcido Proximal - Células cúbicas altas - Forte acidofilia (mitocôndrias) - Luz menor decorrente da presença de muitos microvilos que formam uma borda em escova - Presença de poucos núcleos em função das células serem largas Túbulos Contorcidos Distais - Células cúbicas baixas - Acidofilia moderada - Luz bem evidente e ausência de borda em escova, apenas poucos microvilos - Presença de maior número de núcleos devido às células serem mais estreitas. Quanto as estruturas que formam o complexo justaglomerular pode-se visualizar a mácula densa caracterizada pelo espessamento do Túbulo Contorcido Distal e as células justaglomerulares que constituem a parede da arteríola aferente (às vezes eferente) próximas do pólo vascular glomerular. 2)Zona medular Nesta zona visualiza-se uma série de tubulações com epitélio de revestimento variando de cúbico à plano.: - Revestidas por epitélio cúbico: porções espessas das alças de Henle e túbulos coletores. - Revestidas por epitélio plano: porções delgadas das alças de Henle e vasos sangüineos (capilares) Os túbulos coletores apresentam células cúbicas altas, acidófilas e com os limites celulares bem evidentes o que facilita a distinção entre as alças de Henle espessas. 36
  • 37. Rim: Lâmina: 92B (HE) Lâmina semelhante a 92A. Ureter: Lâmina 93 Com pequeno diâmetro o ureter apresenta-se com uma luz estrelada característica. Túnica Mucosa Tecido epitelial estratificado de transição ou polimorfo apoiado em lâmina própria típica contendo vasos sanguíneos Túnica Muscular Terço superior: formada por tecido muscular liso disposto em duas orientações, uma longitudinal interna e uma circular externa. Quando próximo da bexiga, no terço inferior, encontra-se uma muscular externa longitudinal. Túnica Adventícia Tecido conjuntivo contendo vasos e nervos. Bexiga: Lâmina 94 Túnica mucosa Epitélio estratificado de transição ou polimorfo sustentado por lâmina própria fibroelástica. Túnica muscular Organizada em várias direções, Plexiforme Túnica adventícia ou Serosa Serosa presente na região superior e adventícia no restante. 37
  • 38. Bibliografia CORMACK, D. Fundamentos de Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. CORMACK, D. Ham Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. DI FIORI, M. S. H. Atlas de Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. - GARTNER, L.P.& GENESER, F. Atlas de Histologia. São Paulo: Médica Panamericana, 1987. HIATT, J. L. Tratado de Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. JUNQUEIRA, L. C. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. KESSEL, R. G. Histologia Médica Básica. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2001. LEBOFFE,GM. Atlas de Fotomicrografias de Histologia Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. ROSS, M. H. & ROMRELL, L. J. Histologia - Texto e Atlas. Médica Panamericana, São Paulo, 1993. SNELL, R. Histologia Clínica. Rio de Janeiro:Interamericana, 1985. WHEATER, P. Histologia Funcional. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. Links - http://www.multipolo.com.br/histologia/ - http://www.unic.br/histologia/ 37