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HELENISMO
•

A partir do ano 350 a.C., uma nova
civilização começou a ascender
politicamente e militarmente no Mundo
Antigo. A Macedônia, sob o domínio do
rei Felipe II, iniciou um processo de
expansão territorial que rompeu com a
hegemonia do mundo grego.
•

Sendo educado pelo filósofo grego
Aristóteles, Alexandre entrou em contato
com o conjunto de valores da cultura grega.
Além disso, suas incursões pelo Oriente
também o colocou em contato com outras
culturas. Simpático ao conhecimento dessas
diferentes culturas, o imperador Alexandre
agiu de forma a mesclar valores ocidentais e
orientais. É desse intercâmbio que temos
definida a cultura helenística
•

O helenismo foi marcado pelo rompimento de
fronteiras entre países e culturas. Quanto à
religião houve uma espécie de sincretismo;
na ciência, a mistura de diferentes
experiências culturais; e a filosofia dos présocráticos e de Sócrates, Platão e Aristóteles
serviu como fonte de inspiração para
diferentes correntes filosóficas as quais
veremos algumas agora.
PERÍODO HELENISTA
Século IV a.C. ascensão de Alexandre.
 Império Macedônico
 Fim definitivo da Polis (Fim da política).
1. Fim da Esfera Pública
2. Fim da Democracia (Estado de
Direito e Soberania Popular)
3. Tirania Absoluta

Conseqüências na Esfera
Intelectual
. Fim das grandes especulações teóricas
Fim da polis como referência;
Filosofia como auto-ajuda e consolação;
Acaba a política e a esfera pública e assim o
combustível da filosofia, que era os debates
em praça publica, e assim a filosofia deixa de
construir grandes especulações teóricas. A
Filosofia se volta para a ética da arte de
viver.
O Cosmopolitismo
Helênico
•

O ideal da Pólis é substituído pelo
ideal cosmopolita (o mundo inteiro é
uma pólis ), e o homem-citadino é
substituído pelo homem-indivíduo; a
contraposição grego e bárbaro em
larga medida é superada pela
concepção homem em uma dimensão
de igualitarismo universal.
•

Compreendemos porque todas as filosofias então
elaboradas, com exceção da socrática, arriscaram
tornar-se desatualizadas e superadas pelos tempos.
Surgiu assim a exigências de novas filosofias mais
eficazes do ponto de vista prático que ajudassem a
enfrentar os novos acontecimentos e a inversão dos
antigos valores aos quais estavam estreitamente
ligadas. De tal modo, que cultura helênica, difundiuse em vários lugares, tornou-se cultura helenística, e
o centro da cultura passou de Atenas para
Alexandria. Como expressões das novas exigências
impuseram-se as filosofias Cínica, Epicurista,
Estóica e Cética, enquanto o platonismo e o
aristotelismo caíram em grande medida em
esquecimento.
A Cultura Helenística
A cultura helenística resultou da
fusão da cultura grega com a cultura
oriental, promovida pela expansão do
império Macedônico com Alexandre
Magno.
A Grécia não era mais o centro
cultural do mundo. Os principais
centros da cultura helenística foram
Alexandria, no Egito, Antioquia, na
Turquia, e Pérgamo, na Ásia Menor.
•

As principais contribuições para a
formação do mundo ocidental ocorreram:
- Artes: se a arte grega caracteriza-se
pelo equilíbrio, pela leveza e pelo
humanismo, as artes helenísticas
perderam aquelas características e
passaram a ser dominadas pelo realismo
exagerado e pelo sensacionalismo. Os
artistas helenísticos não se
preocupavam com o belo, mas sim com o
grandioso e luxuoso.
Farol de Alexandria
Grande Altar de Zeus
Vênus de Milo
Vitória de Samotrácia
Ciências
•

os conhecimentos científicos alcançaram tal nível de
desenvolvimento, principalmente no campo da astronomia e
da matemática, que fizeram com que as ciências helenísticas
fossem as mais desenvolvidas da História, durante várias
séculos.
Os grandes nomes deste período foram:
– Euclides : que desenvolveu de maneira extraordinária os
conhecimentos de geometria;
– Arquimedes : descobridor da lei da alavanca e da
hidrostática. Inventou o parafuso tubular para bombear água,
a hélice, as lentes convexas e criou um planetário. Para
defender sua cidade, cercada pelos romanos, construiu
máquinas poderosas como catapultas, que atiravam pedras
enormes sobre os inimigos; com um sistema de espelhos,
que concentrava os raios solares, conseguiu incendiar vários
navios romanos;
Após a morte de Alexandre, aos 33 anos, o
império foi dividido em 3 grandes reinos:
• O da Síria ou Ásia Ocidental, que abrangia
a Síria, a Ásia Menor e a Mesopotâmia;
• O reino do Egito, que compreendia além do
Egito, a Arábia e parte da Palestina;
• O reino da Macedônia, que englobava a
Grécia.
Entre os séculos II e I a.C, todos esses
grandes reinos e outros menores foram
conquistados pelos romanos.
Os Cínicos
•

A filosofia cínica foi fundada em Atenas
por Antístenes (discípulo de Sócrates)
por volta de 400 a.C. Os cínicos diziam
que a felicidade podia ser alcançada
por todos, pois ela não consistia em
luxúria, poder político ou boa saúde e
sim em se libertar disto tudo. Achavam
que as pessoas não deviam se
preocupar com o sofrimento (próprio ou
alheio) nem com a morte. O principal
representante desta corrente filosófica
foi Diógenes (discípulo de Antístenes ).
Antístenes
•

•

Conta-se que, um dia, Sócrates parou
diante de uma tenda do mercado em
que estavam expostas diversas
mercadorias. Depois de algum tempo,
ele exclamou: “Vejam quantas coisas o
ateniense precisa para viver!”.
Naturalmente ele queria dizer com isto
que ele próprio não precisava de nada
daquilo.
Esta postura de Sócrates foi o ponto de
partida para a filosofia cínica , fundada
em Atenas por Antístenes – um
•

Os cínicos diziam que a verdadeira felicidade
não depende de fatores externos como o luxo,
o poder político e a boa saúde. Para eles, a
verdadeira felicidade consistia em se libertar
dessas coisas casuais e efêmeras. E
justamente porque a felicidade não estava
nessas coisas ela podia ser alcançada por
todos. E, uma vez alcançada, não podia mais
ser perdida.
•

O cínico mais importante foi Diógenes. Conta-se que
ele vivia dentro de um barril e não possuía mais do
que uma túnica, um cajado e um embornal de pão.
Um dia, quando estava sentado ao sol junto ao seu
barril, recebeu a visita de Alexandre Magno.
Alexandre aproximou-se do sábio, perguntou-lhe se
ele tinha algum desejo e disse-lhe que, caso tivesse,
seu desejo seria imediatamente satisfeito. Ao que
Diógenes respondeu: “Sim, desejo que te afastes da
frente do meu sol”. Com isto Diógenes mostrou que
era mais rico e mais feliz que o grande conquistador.
Ele tinha tudo o que desejava.
•

Os cínicos achavam que as pessoas não
precisavam se preocupar com a saúde, nem
mesmo com o sofrimento e com a morte. E
elas também não deveriam se atormentar com
o sofrimento dos outros. Hoje em dia, quando
empregamos as palavras “cínico” e “cinismo”
estamos nos referindo, na maioria das vezes, a
apenas este aspecto: o da impudência, da
insensibilidade ao sentir e ao sofrer$ do outro.
Diógenes
EPICURISMO


O Epicurismo surge nos arredores de Atenas. Era
uma escola conhecida por seus lindos jardins, nos
quais Epicuro ministrava suas aulas, por isso ficou
conhecida como “Filosofia do Jardim”.



O Epicurismo se baseia em cinco pontos principais:

1.

A realidade é plenamente penetrável e compreensível
pela inteligência do homem.

2. Nas diversas situações o homem pode construir sua
felicidade.
3. A felicidade significa a ausência de dores no
corpo e perturbação na alma.
4. Para atingir esta paz e felicidade, o homem
só precisa de si mesmo.
5. A felicidade não depende da nobreza, da
riqueza, dos deuses, ou das conquistas
exteriores, pois o homem só é feliz quando é
autônomo e independente de
condicionamentos exteriores.
No epicurismo a lógica e a física eram
rudimentares, mas ambas estavam
subordinadas à ética da arte de viver.
A LÓGICA DO
EPICURISMO:







A lógica elabora o caminho para a verdade, nela os
sentimentos são mensageiros da verdade.
Toda sensação é objetiva, é produzida por alguma
coisa, sendo, portanto, verdadeira.
A sensação colhe o ser essencial de modo infalível e
não confunde a alma, como pensa Platão.
Sobre as idéias e as representações mentais,
Epicuro afirma que elas são memória daquilo que
vem do exterior, isto é, a experiência deixa na mente
uma impressão das sensações passadas, e essa
impressão permite conhecer as coisas.
É esta lógica que vai fundamentar a ética epicurista
em termos opostos aos de Platão.
A ÉTICA DO EPICURISMO


Com base na lógica apresentada, os sentimentos de prazer e
dor permitem distinguir o bem e o mal.



O bem é tudo aquilo que proporciona prazer e o mal é tudo
aquilo que proporciona dor. Não se trata porém de uma filosofia
hedonista, na medida em que a busca do prazer deve obedecer
ao comando da razão e do bom senso.



Sobre o prazer, Epicuro dirá que este é a ausência de dores no
corpo e a falta de perturbação na alma.



Não se trata, porém, de dissipação e torpeza, trata-se do prazer
segundo o sóbrio raciocinar, é o prazer escolhido com
sabedoria.
Epicuro analisa três tipos de
prazer
1.

Prazeres Naturais e Necessários: Como é o caso de
comer quando se tem fome e repousar quando se
esta cansado. Não inclui os prazeres do amor e do
desejo, pois estes causam a perturbação da alma e
não são nem naturais nem necessários.

2. Prazeres Naturais e Não Necessários: Como é o caso
de comer bem e vestir-se com apuro.
3. Prazeres Não Naturais e Não Necessários: São
prazeres vazios, baseados em opiniões falsas, dentro
os quais, o desejo de riqueza, poder e honras. Estes
prazeres produzem a perturbação da alma e não
aliviam a dor do corpo.
A AMIZADE, A POLÍTICA E A MORTE
SEGUNDO O EPICURISMO


•

•
•

Esta filosofia enxerga o homem, não mais como
cidadão, mas como homem privado.
A AMIZADE para Epicuro:
“De todas as coisas que a sabedoria busca, em vista
de uma vida feliz, ao maior bem é a conquista da
amizade”.
“A Amizade anda pela terra, anunciando a todos que
devemos acordar para dar alegria uns aos outros”.
“A riqueza, segundo a natureza, esta inteira no pão,
na água e no abrigo qualquer para o corpo,, a
riqueza supérflua multiplica os desejos e perturba a
alma. O maior dos prazeres é a amizade, trata-se do
laço verdadeiro entre os indivíduos, é ver um outro
como eu”.
A política


A POLITICA para Epicuro é a busca do
poder, da fama e da riqueza. Ela é
enganosa miragem, tão vazia quanto as
coisas que busca. Neste sentido, a vida
pública não enriquece o homem, mas o
dispersa e dissipa.



A vida política não é natural, causa
perturbações na alma e dores no corpo,
comprometendo a felicidade. “Retira-te
para dentro de ti mesmo, porque a coroa
da serenidade é superior à coroa dos
grandes imperadores”.
OS QUATRO REMEDIOS PARA
EVITAR O SOFRIMENTO
1. Vazios são os temores com relação aos deuses e ao
além.
2. A morte não é nada, e deve ser encarada sem pavor.
3. O prazer bem entendido pode dar felicidade a todos.
4. O mal dura pouco e é suportável.


A MORTE quando chega, nada sentimos e enquanto
não chega não é real. Portanto é um mal para que
nutre falsas opiniões sobre ela
ESTOICISMO









Surge 25 anos depois do Epicurismo, por volta do
ano 312 a.C., seu maior filosofo e fundador da escola
era Zenão.
Estoicismo antigo: entre séc. IV e VI a.C.
Estoicismo médio: séc. II e I a.C.
Novo Estoicismo: Época do Império Romano, na
qual assume tons religiosos e de meditação moral.
Possui uma lógica, uma ética e uma física. Neste
sentido, afirmavam que a filosofia é uma arvore cujas
raízes estão na lógica; o tronco, na física; e a ética
nos frutos.
A lógica, como no Epicurismo, fornece os critérios
de verdade.
A LÓGICA DO ESTOICISMO







A base do conhecimento é a sensação,
aquilo que afeta os sentidos.
Nestes termos, a sensação é uma impressão
provocada pelos objetos sobre os nossos
órgãos sensoriais, e que se transmite à alma,
nela se imprimindo e gerando a
representação.
É preciso, porém, um consentir, um aprovar
do logos, que está em nossa alma, ou seja, o
logos atua sobre nossas impressões.
Temos, então, a representação
compreensiva.
A FÍSICA DO ESTOICISMO
A física estóica se baseia em três pontos:
1. O ser é o que tem a capacidade de agir e sofrer,
nestes termos, o ser é corpo.
2. Ser e corpo são idênticos, portanto temos um
Materialismo monista.
3. Deus penetra toda a realidade. Deus é inteligência,
mas também é natureza.
 Trata-se de um Deus Physis e Logos, Natureza e
Razão. Deus hora é sopro, hora é fogo, e nisto
consiste toda a matéria.
 Em suma, Deus esta em tudo. Assim, não há o
dualismo metafísico de Platão.

A ÉTICA DO ESTOICISMO


A ética estóica consiste na busca da felicidade, que se alcança vivendo
segundo a natureza. Existem três princípios para esta vida

1. Conservar-se a si mesmo.
2. Apropriar-se do próprio ser e de tudo que é necessário para a sua
conservação.
3. Conciliar-se consigo mesmo, saber o que você é, possuir auto critica.
Conciliar-se com as coisas que são conforme sua essência.


São esses princípios que nos trazem a noção do bem segundo a ética
estóica.



Como o homem é um ser racional, o bem é o que conserva e
incrementa a razão; o mal é o que danifica a razão.


Assim, a sabedoria e a virtude tornam o
homem livre e feliz. Sabedoria e virtude
significam erradicar e eliminar todas as
paixões, tornar-se sereno e indiferente aos
sofrimentos impostos pelo destino.



Trata-se da apatia estóica. Por ela, eliminase toda a piedade, compaixão e misericórdia,
pois estes são defeitos e vícios da alma. O
sábio não se comove em favor de quem quer
que seja; não é próprio do homem forte
deixar-se vencer pela piedade e afastar-se da
justa severidade.

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Helenismo: a cultura da fusão entre Oriente e Ocidente

  • 2. • A partir do ano 350 a.C., uma nova civilização começou a ascender politicamente e militarmente no Mundo Antigo. A Macedônia, sob o domínio do rei Felipe II, iniciou um processo de expansão territorial que rompeu com a hegemonia do mundo grego.
  • 3. • Sendo educado pelo filósofo grego Aristóteles, Alexandre entrou em contato com o conjunto de valores da cultura grega. Além disso, suas incursões pelo Oriente também o colocou em contato com outras culturas. Simpático ao conhecimento dessas diferentes culturas, o imperador Alexandre agiu de forma a mesclar valores ocidentais e orientais. É desse intercâmbio que temos definida a cultura helenística
  • 4. • O helenismo foi marcado pelo rompimento de fronteiras entre países e culturas. Quanto à religião houve uma espécie de sincretismo; na ciência, a mistura de diferentes experiências culturais; e a filosofia dos présocráticos e de Sócrates, Platão e Aristóteles serviu como fonte de inspiração para diferentes correntes filosóficas as quais veremos algumas agora.
  • 5. PERÍODO HELENISTA Século IV a.C. ascensão de Alexandre.  Império Macedônico  Fim definitivo da Polis (Fim da política). 1. Fim da Esfera Pública 2. Fim da Democracia (Estado de Direito e Soberania Popular) 3. Tirania Absoluta 
  • 6. Conseqüências na Esfera Intelectual . Fim das grandes especulações teóricas Fim da polis como referência; Filosofia como auto-ajuda e consolação; Acaba a política e a esfera pública e assim o combustível da filosofia, que era os debates em praça publica, e assim a filosofia deixa de construir grandes especulações teóricas. A Filosofia se volta para a ética da arte de viver.
  • 7. O Cosmopolitismo Helênico • O ideal da Pólis é substituído pelo ideal cosmopolita (o mundo inteiro é uma pólis ), e o homem-citadino é substituído pelo homem-indivíduo; a contraposição grego e bárbaro em larga medida é superada pela concepção homem em uma dimensão de igualitarismo universal.
  • 8. • Compreendemos porque todas as filosofias então elaboradas, com exceção da socrática, arriscaram tornar-se desatualizadas e superadas pelos tempos. Surgiu assim a exigências de novas filosofias mais eficazes do ponto de vista prático que ajudassem a enfrentar os novos acontecimentos e a inversão dos antigos valores aos quais estavam estreitamente ligadas. De tal modo, que cultura helênica, difundiuse em vários lugares, tornou-se cultura helenística, e o centro da cultura passou de Atenas para Alexandria. Como expressões das novas exigências impuseram-se as filosofias Cínica, Epicurista, Estóica e Cética, enquanto o platonismo e o aristotelismo caíram em grande medida em esquecimento.
  • 9. A Cultura Helenística A cultura helenística resultou da fusão da cultura grega com a cultura oriental, promovida pela expansão do império Macedônico com Alexandre Magno. A Grécia não era mais o centro cultural do mundo. Os principais centros da cultura helenística foram Alexandria, no Egito, Antioquia, na Turquia, e Pérgamo, na Ásia Menor.
  • 10. • As principais contribuições para a formação do mundo ocidental ocorreram: - Artes: se a arte grega caracteriza-se pelo equilíbrio, pela leveza e pelo humanismo, as artes helenísticas perderam aquelas características e passaram a ser dominadas pelo realismo exagerado e pelo sensacionalismo. Os artistas helenísticos não se preocupavam com o belo, mas sim com o grandioso e luxuoso.
  • 15. Ciências • os conhecimentos científicos alcançaram tal nível de desenvolvimento, principalmente no campo da astronomia e da matemática, que fizeram com que as ciências helenísticas fossem as mais desenvolvidas da História, durante várias séculos. Os grandes nomes deste período foram: – Euclides : que desenvolveu de maneira extraordinária os conhecimentos de geometria; – Arquimedes : descobridor da lei da alavanca e da hidrostática. Inventou o parafuso tubular para bombear água, a hélice, as lentes convexas e criou um planetário. Para defender sua cidade, cercada pelos romanos, construiu máquinas poderosas como catapultas, que atiravam pedras enormes sobre os inimigos; com um sistema de espelhos, que concentrava os raios solares, conseguiu incendiar vários navios romanos;
  • 16. Após a morte de Alexandre, aos 33 anos, o império foi dividido em 3 grandes reinos: • O da Síria ou Ásia Ocidental, que abrangia a Síria, a Ásia Menor e a Mesopotâmia; • O reino do Egito, que compreendia além do Egito, a Arábia e parte da Palestina; • O reino da Macedônia, que englobava a Grécia. Entre os séculos II e I a.C, todos esses grandes reinos e outros menores foram conquistados pelos romanos.
  • 17. Os Cínicos • A filosofia cínica foi fundada em Atenas por Antístenes (discípulo de Sócrates) por volta de 400 a.C. Os cínicos diziam que a felicidade podia ser alcançada por todos, pois ela não consistia em luxúria, poder político ou boa saúde e sim em se libertar disto tudo. Achavam que as pessoas não deviam se preocupar com o sofrimento (próprio ou alheio) nem com a morte. O principal representante desta corrente filosófica foi Diógenes (discípulo de Antístenes ).
  • 19. • • Conta-se que, um dia, Sócrates parou diante de uma tenda do mercado em que estavam expostas diversas mercadorias. Depois de algum tempo, ele exclamou: “Vejam quantas coisas o ateniense precisa para viver!”. Naturalmente ele queria dizer com isto que ele próprio não precisava de nada daquilo. Esta postura de Sócrates foi o ponto de partida para a filosofia cínica , fundada em Atenas por Antístenes – um
  • 20. • Os cínicos diziam que a verdadeira felicidade não depende de fatores externos como o luxo, o poder político e a boa saúde. Para eles, a verdadeira felicidade consistia em se libertar dessas coisas casuais e efêmeras. E justamente porque a felicidade não estava nessas coisas ela podia ser alcançada por todos. E, uma vez alcançada, não podia mais ser perdida.
  • 21. • O cínico mais importante foi Diógenes. Conta-se que ele vivia dentro de um barril e não possuía mais do que uma túnica, um cajado e um embornal de pão. Um dia, quando estava sentado ao sol junto ao seu barril, recebeu a visita de Alexandre Magno. Alexandre aproximou-se do sábio, perguntou-lhe se ele tinha algum desejo e disse-lhe que, caso tivesse, seu desejo seria imediatamente satisfeito. Ao que Diógenes respondeu: “Sim, desejo que te afastes da frente do meu sol”. Com isto Diógenes mostrou que era mais rico e mais feliz que o grande conquistador. Ele tinha tudo o que desejava.
  • 22. • Os cínicos achavam que as pessoas não precisavam se preocupar com a saúde, nem mesmo com o sofrimento e com a morte. E elas também não deveriam se atormentar com o sofrimento dos outros. Hoje em dia, quando empregamos as palavras “cínico” e “cinismo” estamos nos referindo, na maioria das vezes, a apenas este aspecto: o da impudência, da insensibilidade ao sentir e ao sofrer$ do outro.
  • 24. EPICURISMO  O Epicurismo surge nos arredores de Atenas. Era uma escola conhecida por seus lindos jardins, nos quais Epicuro ministrava suas aulas, por isso ficou conhecida como “Filosofia do Jardim”.  O Epicurismo se baseia em cinco pontos principais: 1. A realidade é plenamente penetrável e compreensível pela inteligência do homem. 2. Nas diversas situações o homem pode construir sua felicidade.
  • 25. 3. A felicidade significa a ausência de dores no corpo e perturbação na alma. 4. Para atingir esta paz e felicidade, o homem só precisa de si mesmo. 5. A felicidade não depende da nobreza, da riqueza, dos deuses, ou das conquistas exteriores, pois o homem só é feliz quando é autônomo e independente de condicionamentos exteriores. No epicurismo a lógica e a física eram rudimentares, mas ambas estavam subordinadas à ética da arte de viver.
  • 26. A LÓGICA DO EPICURISMO:      A lógica elabora o caminho para a verdade, nela os sentimentos são mensageiros da verdade. Toda sensação é objetiva, é produzida por alguma coisa, sendo, portanto, verdadeira. A sensação colhe o ser essencial de modo infalível e não confunde a alma, como pensa Platão. Sobre as idéias e as representações mentais, Epicuro afirma que elas são memória daquilo que vem do exterior, isto é, a experiência deixa na mente uma impressão das sensações passadas, e essa impressão permite conhecer as coisas. É esta lógica que vai fundamentar a ética epicurista em termos opostos aos de Platão.
  • 27. A ÉTICA DO EPICURISMO  Com base na lógica apresentada, os sentimentos de prazer e dor permitem distinguir o bem e o mal.  O bem é tudo aquilo que proporciona prazer e o mal é tudo aquilo que proporciona dor. Não se trata porém de uma filosofia hedonista, na medida em que a busca do prazer deve obedecer ao comando da razão e do bom senso.  Sobre o prazer, Epicuro dirá que este é a ausência de dores no corpo e a falta de perturbação na alma.  Não se trata, porém, de dissipação e torpeza, trata-se do prazer segundo o sóbrio raciocinar, é o prazer escolhido com sabedoria.
  • 28. Epicuro analisa três tipos de prazer 1. Prazeres Naturais e Necessários: Como é o caso de comer quando se tem fome e repousar quando se esta cansado. Não inclui os prazeres do amor e do desejo, pois estes causam a perturbação da alma e não são nem naturais nem necessários. 2. Prazeres Naturais e Não Necessários: Como é o caso de comer bem e vestir-se com apuro. 3. Prazeres Não Naturais e Não Necessários: São prazeres vazios, baseados em opiniões falsas, dentro os quais, o desejo de riqueza, poder e honras. Estes prazeres produzem a perturbação da alma e não aliviam a dor do corpo.
  • 29. A AMIZADE, A POLÍTICA E A MORTE SEGUNDO O EPICURISMO   • • • Esta filosofia enxerga o homem, não mais como cidadão, mas como homem privado. A AMIZADE para Epicuro: “De todas as coisas que a sabedoria busca, em vista de uma vida feliz, ao maior bem é a conquista da amizade”. “A Amizade anda pela terra, anunciando a todos que devemos acordar para dar alegria uns aos outros”. “A riqueza, segundo a natureza, esta inteira no pão, na água e no abrigo qualquer para o corpo,, a riqueza supérflua multiplica os desejos e perturba a alma. O maior dos prazeres é a amizade, trata-se do laço verdadeiro entre os indivíduos, é ver um outro como eu”.
  • 30. A política  A POLITICA para Epicuro é a busca do poder, da fama e da riqueza. Ela é enganosa miragem, tão vazia quanto as coisas que busca. Neste sentido, a vida pública não enriquece o homem, mas o dispersa e dissipa.  A vida política não é natural, causa perturbações na alma e dores no corpo, comprometendo a felicidade. “Retira-te para dentro de ti mesmo, porque a coroa da serenidade é superior à coroa dos grandes imperadores”.
  • 31. OS QUATRO REMEDIOS PARA EVITAR O SOFRIMENTO 1. Vazios são os temores com relação aos deuses e ao além. 2. A morte não é nada, e deve ser encarada sem pavor. 3. O prazer bem entendido pode dar felicidade a todos. 4. O mal dura pouco e é suportável.  A MORTE quando chega, nada sentimos e enquanto não chega não é real. Portanto é um mal para que nutre falsas opiniões sobre ela
  • 32. ESTOICISMO       Surge 25 anos depois do Epicurismo, por volta do ano 312 a.C., seu maior filosofo e fundador da escola era Zenão. Estoicismo antigo: entre séc. IV e VI a.C. Estoicismo médio: séc. II e I a.C. Novo Estoicismo: Época do Império Romano, na qual assume tons religiosos e de meditação moral. Possui uma lógica, uma ética e uma física. Neste sentido, afirmavam que a filosofia é uma arvore cujas raízes estão na lógica; o tronco, na física; e a ética nos frutos. A lógica, como no Epicurismo, fornece os critérios de verdade.
  • 33. A LÓGICA DO ESTOICISMO     A base do conhecimento é a sensação, aquilo que afeta os sentidos. Nestes termos, a sensação é uma impressão provocada pelos objetos sobre os nossos órgãos sensoriais, e que se transmite à alma, nela se imprimindo e gerando a representação. É preciso, porém, um consentir, um aprovar do logos, que está em nossa alma, ou seja, o logos atua sobre nossas impressões. Temos, então, a representação compreensiva.
  • 34. A FÍSICA DO ESTOICISMO A física estóica se baseia em três pontos: 1. O ser é o que tem a capacidade de agir e sofrer, nestes termos, o ser é corpo. 2. Ser e corpo são idênticos, portanto temos um Materialismo monista. 3. Deus penetra toda a realidade. Deus é inteligência, mas também é natureza.  Trata-se de um Deus Physis e Logos, Natureza e Razão. Deus hora é sopro, hora é fogo, e nisto consiste toda a matéria.  Em suma, Deus esta em tudo. Assim, não há o dualismo metafísico de Platão. 
  • 35. A ÉTICA DO ESTOICISMO  A ética estóica consiste na busca da felicidade, que se alcança vivendo segundo a natureza. Existem três princípios para esta vida 1. Conservar-se a si mesmo. 2. Apropriar-se do próprio ser e de tudo que é necessário para a sua conservação. 3. Conciliar-se consigo mesmo, saber o que você é, possuir auto critica. Conciliar-se com as coisas que são conforme sua essência.  São esses princípios que nos trazem a noção do bem segundo a ética estóica.  Como o homem é um ser racional, o bem é o que conserva e incrementa a razão; o mal é o que danifica a razão.
  • 36.  Assim, a sabedoria e a virtude tornam o homem livre e feliz. Sabedoria e virtude significam erradicar e eliminar todas as paixões, tornar-se sereno e indiferente aos sofrimentos impostos pelo destino.  Trata-se da apatia estóica. Por ela, eliminase toda a piedade, compaixão e misericórdia, pois estes são defeitos e vícios da alma. O sábio não se comove em favor de quem quer que seja; não é próprio do homem forte deixar-se vencer pela piedade e afastar-se da justa severidade.