Este documento resume as principais fases da literatura portuguesa e brasileira, desde a Idade Média até o Modernismo. Inclui informações sobre contextos históricos, características literárias e autores representativos de cada período, como o Trovadorismo, o Barroco, o Arcadismo, o Romantismo e o Modernismo.
3. Início: Século XII
Contexto histórico:
Idade Média
• 1ª Fase da Literatura Portuguesa (Anteclássica ou Medieval)
•
TROVADORISMO
O período anteclássico ou medieval abrange os séculos XII, XIII, XIV e
XV, envolvendo dois momentos literários: Trovadorismo (1189-1418) e
Humanismo (1418-1527) (este último é considerado um momento de
transição). Para o estudo dessa época costumam os historiadores tomar
os gêneros em verso e em prosa separadamente.
• Cantigas
• De amor - O cavalheiro se dirige à mulher amada como uma figura
idealizada.
• De amigo - São cantigas de origem popular, com marcas evidentes da
literatura oral (reiterações, paralelismo, refrão, estribilho)
• De escárnio - Em cantiga de escárnio, o eu-lírico faz uma sátira a alguma
pessoa. Essa sátira era indireta, cheia de duplos sentidos.
• De maldizer - Ao contrário da cantiga de escárnio, a cantiga de maldizer
traz uma sátira direta e sem duplos sentidos.
Destacaram-se:
Paio Soares de Taveirós – Canção da Ribeirinha
Cancioneiros
Prosa – Novelas de Cavalaria
4. •
CLASSICISMO-HUMANISMO Início: Século XIV AO XVI
Contexto histórico:
O classicismo é um movimento cultural que valoriza e resgata elementos
artísticos da cultura clássica (greco-romana). Nas artes plásticas, teatro e
literatura, o classicismo ocorreu no período do Renascimento Cultural (séculos
XIV ao XVI).
Características do Classicismo:
- Valorização dos aspectos culturais e filosóficos da cultura das antigas Grécia e
Roma;
• - Influência do pensamento humanista;
• - Antropocentrismo: o homem como o centro do Universo;
• - Críticas as explicações e a visão de mundo pautada pela religião;
• - Racionalismo: valorização das explicações baseadas na ciência;
• - Busca do equilíbrio, rigor e pureza formal;
• - Universalismo: abordagem de temas universais como, por exemplo, os
sentimentos humanos.
Destacaram-se:
• Na literatura destacou-se o escritor português Camões, autor da grandiosa obra
Os Lusíadas. Podemos também destacar os escritores: Dante Alighieri, Petrarca e
Boccacio.
• - Nas artes plásticas, podemos destacar: Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael
Sanzio, Andrea Mantegna, Claudio de Lorena entre outros.
• Teatro de Gil Vicente.
6. Início: A Carta de Caminha
Contexto histórico:
Os portugueses chegam ao Brasil
QUINHENTISMO
A chegada dos primeiros jesuítas ao Brasil
Literatura documental, histórica, de caráter informativo.
A Carta de Caminha é o primeiro documento literário brasileiro.
Carta descritiva com espírito ufanista e nativista. Foi parodiada de
forma satírica por Oswald de Andrade, poeta modernista.
O Quinhentismo serviu de inspiração literária para alguns poetas e
escritores do Romantismo e do Modernismo.
No Romantismo: Gonçalves Dias, José de Alencar.
No Modernismo: Oswald de Andrade.
Destacaram-se:
- Pero Vaz de Caminha - A Carta de Caminha
- Pe. José de Anchieta - escreveu textos religiosos, um teatro
religioso. Tinha devoção ao culto mariano. Recebeu influência da
tradição medieval. Obs.: Não recebeu influência da poesia lírica de
Camões (soneto).
- Pe. Manuel da Nóbrega
7. Início: Prosopopeia - poema épico de Bento Teixeira
Contexto histórico:
As invasões holandesas no Brasil
• Os bandeirantes
• Frequência das antíteses e paradoxos, fugacidade do tempo e incerteza da
BARROCO
vida.
Características: rebuscamento, virtuosismo, ornamentação exagerada, jogo
sutil de palavras e ideias, ousadia de metáforas e associações.
Cultismo ou Gongorismo: abuso de metáforas, hipérboles e antíteses.
Obsessão pela linguagem culta, jogo de palavras.
Conceptismo (Quevedo): jogo de ideias, pesquisa e essência íntima.
Destacaram-se:
- Gregório de Matos - apelidado de "A Boca do Inferno". Oscilou entre o
sagrado e o profano. Poeta lírico, satírico, reflexivo, filosófico, sacro,
encomiástico, obsceno. Não foi poeta épico.
- Bento Teixeira
- Pe. Antonio Vieira - Expoente máximo da Literatura Brasileira e da Literatura
Portuguesa, pois durante sua estada em Portugal aderiu a temas nacionais
portugueses e durante a sua permanência no Brasil, aderiu a temas nacionais
brasileiros. Era prosador e não poeta, e conceptista, pois atacou o cultismo.
Escreveu sermões, entre eles o Sermão da Sexagésima.
8. •
Início: Publicação de Obras Poéticas, de Cláudio Manuel da Costa, obra inicial do
Arcadismo brasileiro.
Contexto histórico: A Inconfidência Mineira
• A Revolução Farroupilha
• A vinda da Família Real para o Brasil
ARCADISMO
• Pastoralismo, bucolismo. Ideal de vida simples, junto à natureza (locus amoenus).
Fugere urbem ("evitar a cidade", "fugir da civilização"). busca do equilíbrio e da
naturalidade, no contato com a natureza.
Carpe diem ("aproveite o dia"). Consciência da fugacidade do tempo.
Simplicidade, clareza e equilíbrio. Emprego moderado de figuras de linguagem.
Natureza racional (é vista como um cenário, como uma fotografia, como um pano de
fundo.
Pseudônimos.
Fingimento / Artificialismo
Destacaram-se:
- Tomás Antonio Gonzaga - poeta maior do Arcadismo brasileiro com suas liras Marília de
Dirceu. Pseudônimo como poeta lírico: Dirceu; pseudônimo como poeta satírico: Critilo
(Cartas Chilenas). Autores épicos do Arcadismo brasileiro:
- Cláudio Manuel da Costa - Poeta lírico e épico. Seu pseudônimo é Glaudeste Satúrnio.
Seus sonetos são de imitação Camoniana. Obra: Vila Rica.
- Basílio da Gama - Obra: O Uraguai.
- Santa Rita Durão - Obra: Caramuru. Obs.: O índio antes de José de Alencar aparece nos
poemas épicos O Uraguai e Caramuru. Portanto, o Arcadismo preparou o Romantismo.
11. Início: publicação de Suspiros Poéticos, de Gonçalves de Magalhães
Contexto histórico: A Imprensa no Brasil
• A crise do 2º Reinado
• A abolição da escravidão
• Predomínio da emoção, do sentimento (subjetivismo); evasão ou escapismo (fuga à realidade).
Nacionalismo, religiosidade, ilogismo, idealização da mulher, amor platônico. Liberdade de criação e
despreocupação com a forma; predomínio da metáfora.
ROMANTISMO
1ª geração romântica: 1840/50 - indianista ou nacionalista. A temática era o índio, a pátria.
Destacou-se:
- Gonçalves Dias - Obras: Canção do Exílio e I Juca Pirama.
2ª geração romântica: 1850/60 - byroniana, mal-do-século, individualista ou ultra-romântica. A temática era a
morte.
Destacou-se:
Álvares de Azevedo - poeta da dúvida, tinha obsessão pela morte. Recebeu influência de Byron e Shakespeare.
Oscila entre a realidade e a fantasia. Obra: Livro de contos Noite na taverna.
3ª geração romântica: 1860/70 - condoreira, social ou hugoana. A temática é a abolição e a república.
Destacaram-se:
Poesia:
- Castro Alves - poeta representante da burguesia liberal. Obras: Espumas Flutuantes, O Navio Negreiro, Vozes
d'África.
Prosa:
- José de Alencar (representante maior) - defensor do "falar brasileiro" / dá forma ao herói / amalgamando a sua
vida à natureza.
- Joaquim Manuel de Macedo - Obra: A Moreninha.
- Bernardo Guimarães - Obra: A escrava Isaura.
- Manuel Antônio de Almeida - Obra: Memórias de um sargento de milícias.
Modalidades do Romantismo: Romance de folhetim - Teixeira e Sousa, O filho do pescador.
Romance urbano - Joaquim Manuel de Macedo, A Moreninha.
Romance regionalista: Bernardo Guimarães, O ermitão de Muquém.
Romance indianista e histórico - José de Alencar, O Guarani.
Obs.: O Romantismo está para o Modernismo.
12. •
REALISMO/NATURALISMO REALISMO
Início: Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, publicado em 1881.
NATURALISMO
Início: O Mulato, de Aluísio Azevedo
Contexto histórico: A Proclamação da República
• A Primeira República
• REALISMO
Literatura de combate social, crítica à burguesia, ao adultério e ao clero.
Análise psicológica dos personagens.
Objetividade, temas contemporâneos.
Destacou-se:
Machado de Assis - trilogia: Memórias Póstumas de Brás Cubas (narrado em 1ª pessoa); Quincas
Borba ("ao vencedor as batatas"); Dom Casmurro (narrado em 1ª pessoa - enigma de traição)
NATURALISMO
Desdobramento do Realismo.
Escritores naturalistas retratam pessoas marginalizadas pela sociedade.
O Naturalismo é fruto da experiência.
Análise biológica e patológica das personagens.
Determinismo acentuado.
As personagens são compradas aos animais (zoomorfismo).
Destacaram-se:
- Aluísio Azevedo - Obras: O Mulato; O Cortiço (romance social, personagem principal do romance
é o próprio cortiço).
- Raul Pompeia - Obra: O Ateneu.
13. Início: Fanfarras, de Teófilo Dias
Contexto histórico: Contemporâneo do Realismo -
PARNASIANISMO
Naturalismo
• Estilo especificamente poético, desenvolveu-se junto
com o Realismo - Naturalismo.
A maior preocupação dos poetas parnasianos é com o
fazer poético.
Arte pela arte.
Poesia descritiva sem conteúdo; vocabulário nobre;
objetividade.
Os poetas parnasianos são considerados "os mestres do
passado". Por suas manias de precisão foram criticados
severamente pelos poetas do 1º Tempo Modernista.
Destacou-se:
Olavo Bilac (poeta representante) - Profissão de Fé.
14. Início: Missal e Broqueis, de Cruz e Souza
Contexto histórico: Fundação da Academia
SIMBOLISMO
Brasileira de Letras
• Origem: a poesia de Baudelaire.
Características: desmistificação da
poesia, sinestesia, musicalidade, preferênci
a pela cor branca, sensualismo, dor e
revolta.
Destacou-se:
Cruz e Souza (poeta representante) - Obra:
Missal e Broqueis
15. • PRÉ-MODERNISMO
Início: Os Sertões, Euclides da Cunha; Canaã, Graça Aranha
Contexto histórico: Guerra do Contestado
PRÉ-MODERNISMO
• A Revolta dos 18 do Forte de Copacabana
• A revolta da Vacina
• Convivem juntas duas tendências:
1. Conservadora: sobrevivência da mentalidade positivista, agnóstica e liberal.
Destacou-se:
Euclides da Cunha - Obra: Os Sertões (miséria e subdesenvolvimento nordestino).
2. Renovadora: incorporação de aspectos da realidade brasileira.
Destacaram-se:
- Lima Barreto, Triste Fim de Policarpo Quaresma (a vida urbana e as transformações
de início de século).
- Monteiro Lobato - livro de contos Urupês (a miséria do caboclo, a decadência da
cultura cafeeira). Obs.: Foi Monteiro Lobato quem criticou a exposição da pintora
Anita Malfatti, chamando-a de "Paranóia ou Mistificação".
- Graça Aranha, Canaã (imigração além do Espírito Santo).
Poeta representante: Augusto dos Anjos - Obra: Eu e outras poesias.
16. Início: Semana de Arte Moderna
Contexto histórico: Fundação do Partido Comunista Brasileiro
• A Revolução de 1930
MODERNISMO
• Poesia nacionalista.
Espírito irreverente, polêmico e destruidor, movimento contra.
Anarquismo, luta contra o tradicionalismo; paródia, humor.
Liberdade de estética. Verso livre sem uso da métrica. Linguagem
coloquial.
Destacaram-se:
- Mário de Andrade - Obra: Pauliceia desvairada (Prefácio
Interessantíssimo)
- Oswald de Andrade - Obra: Manifesto antropofágico / Pau-Brasil
- Manuel Bandeira - Obra: Libertinagem
17. Contexto histórico:
A Era Vargas
MODERNISMO - 2 FASE
• Lampião e o cangaço no sertão
• Destaca-se a prosa regionalista nordestina (prosa neo-realista e neo-naturalista).
Representantes:
- Graciliano Ramos - representante maior, criador do romance psicológico nordestino -
Obras: Vidas Secas; São Bernardo.
- Jorge Amado - Obras: Mar Morto; Capitães da Areia.
- José Lins do Rego - Obras: Menino de Engenho; Fogo Morto.
- Rachel de Queiroz - Obra: O Quinze.
- José Américo de Almeida - Obra: A Bagaceira
Poesia 30/45 - ruma para o universal.
Carlos Drummond de Andrade faz poesia de tensão ideológica.
Fase de Drummond:
- Eu maior que o mundo - poema, humor, piada.
- Eu menor que o mundo - poesia de ação.
- Eu igual ao mundo - poesia metafísica.
Poetas espiritualistas:
- Cecília Meireles - herdeira do Simbolismo.
- Jorge de Lima - Invenção de Orpheu.
- Vinícius de Moraes - Soneto da Fidelidade.
18. Contexto histórico:
MODERNISMO - 3 FASE
A Redemocratização do Brasil
• A ditadura militar no Brasil
• Continua predominando a prosa.
Representantes:
- Guimarães Rosa - Neologismo - Obra: SAGARANA.
- Clarice Lispector - Introspectiva - Obra: Laços de Família, onde a
autora procura retratar o cotidiano monótono e sufocante da
família burguesa brasileira.
Obs.: Os escritores acima procuram universalizar o romance
nacional. São considerados pela crítica literária, escritores
instrumentalistas.
Poesia concreta:
- João Cabral de Melo Neto - poeta de poucas palavras. Obra de
maior relevância literária: Morte e Vida Severina. Tem
intertextualidade com o teatro Vicentino.
19. Leia os textos abaixo e responda.
Texto 1
Que és terra, e em terra hás de tornar-te
Te lembra hoje Deus por sua igreja;
De pó te faz espelho, em que se veja
A vil matéria, de que quis formar-te.
Texto 2
EXERCÍCIOS
A cada canto um grande conselheiro
Que nos quer governar cabana e vinha,
Não sabem governar sua cozinha,
E podem governar o mundo inteiro.
Com relação aos textos pode-se afirmar que
A. Texto 1: gênero lírico-sacro; texto 2: gênero satírico. Ambos são versos de
Santa Rita Durão, poeta lírico-religioso do Neoclassicismo.
B. Texto 1: gênero lírico-religioso; texto 2: gênero satírico. Ambos são versos de
Tomás Antônio Gonzaga, poeta barroco do século XVIII.
C. Texto 1: poesia de caráter religioso; texto 2: poesia de caráter social. Ambos
são versos de Castro Alves, poeta condoreiro da segunda metade do século
XIX.
D. Texto 1: gênero lírico-religioso; texto 2: gênero satírico. Ambos são versos de
Gregório de Matos, poeta da época barroca.
E. Texto 1: poesia místico-religiosa; texto 2: poesia satírica. Ambos são versos de Cruz e
Souza, poeta simbolista do final do século XIX.
20. 1. Leia os textos abaixo e responda.
Texto 1
Que és terra, e em terra hás de tornar-te
Te lembra hoje Deus por sua igreja;
De pó te faz espelho, em que se veja
A vil matéria, de que quis formar-te.
Texto 2
EXERCÍCIOS
A cada canto um grande conselheiro
Que nos quer governar cabana e vinha,
Não sabem governar sua cozinha,
E podem governar o mundo inteiro.
Com relação aos textos pode-se afirmar que
A. Texto 1: gênero lírico-sacro; texto 2: gênero satírico. Ambos são versos de
Santa Rita Durão, poeta lírico-religioso do Neoclassicismo.
B. Texto 1: gênero lírico-religioso; texto 2: gênero satírico. Ambos são versos de
Tomás Antônio Gonzaga, poeta barroco do século XVIII.
C. Texto 1: poesia de caráter religioso; texto 2: poesia de caráter social. Ambos
são versos de Castro Alves, poeta condoreiro da segunda metade do século
XIX.
D. Texto 1: gênero lírico-religioso; texto 2: gênero satírico. Ambos são versos de
Gregório de Matos, poeta da época barroca.
E. Texto 1: poesia místico-religiosa; texto 2: poesia satírica. Ambos são versos de Cruz e
Souza, poeta simbolista do final do século XIX.
21. “O incêndio – leão ruivo, ensanguentado,
A juba, a crina atira desgrenhado
Aos pampeiros dos céus!...
Travou-se o pugilato... e o cedro tomba...
Queimado..., retorcendo na hecatomba
Os braços para Deus.
A queimada! A queimada é uma fornalha!
EXERCÍCIOS
A irara – pula; o cascavel – chocalha...
Raiva, espuma o tapir!
...E às vezes sobre o cume de um rochedo
A corsa e o tigre – náufragos do medo –
Vão trêmulos se unir!”
A) Esse fragmento de poema apresenta características literárias da poesia
romântica condoreira, pela humanização da natureza, incontinência verbal, e pela presença
de hipérboles e metáforas, com imagens grandiosas.
B) ultra-romântica, pelo tom suave e melancólico com que descreve a destruição da natureza,
descambando para o medo, o pessimismo e a melancolia.
C) barroca, pelo jogo de metáforas, encadeadas através de antíteses e paradoxos, retratando
conflito, dúvida, incerteza, ódio e religiosidade.
D) arcádica, pelo descritivismo, pela objetividade, ausência de emoção, e pela identificação
entre sentimentos do poeta e a natureza.
E) da primeira fase romântica brasileira, quando se une a exaltação da natureza, sentimentalismo
e religiosidade, através de uma linguagem acessível, conforme a simplicidade do tema.
22. “O incêndio – leão ruivo, ensanguentado,
A juba, a crina atira desgrenhado
Aos pampeiros dos céus!...
Travou-se o pugilato... e o cedro tomba...
Queimado..., retorcendo na hecatomba
Os braços para Deus.
A queimada! A queimada é uma fornalha!
EXERCÍCIOS
A irara – pula; o cascavel – chocalha...
Raiva, espuma o tapir!
...E às vezes sobre o cume de um rochedo
A corsa e o tigre – náufragos do medo –
Vão trêmulos se unir!”
A) Esse fragmento de poema apresenta características literárias da poesia
romântica condoreira, pela humanização da natureza, incontinência verbal, e pela presença
de hipérboles e metáforas, com imagens grandiosas.
B) ultra-romântica, pelo tom suave e melancólico com que descreve a destruição da natureza,
descambando para o medo, o pessimismo e a melancolia.
C) barroca, pelo jogo de metáforas, encadeadas através de antíteses e paradoxos, retratando
conflito, dúvida, incerteza, ódio e religiosidade.
D) arcádica, pelo descritivismo, pela objetividade, ausência de emoção, e pela identificação
entre sentimentos do poeta e a natureza.
E) da primeira fase romântica brasileira, quando se une a exaltação da natureza, sentimentalismo
e religiosidade, através de uma linguagem acessível, conforme a simplicidade do tema.
23. “Ah! Não, minha Marília,
Aproveite-se o tempo, antes que faça
O estrago de roubar ao corpo as forças,
EXERCÍCIOS
E ao semblante a graça!”
Os versos acima refletem bem o espírito do
Arcadismo. Trata-se de
A) “locus amoenus”
B) “inutilia truncat”
C) “fugere urbem”
D) “carpe diem”
e) “aurea mediocritas”
24. “Ah! Não, minha Marília,
Aproveite-se o tempo, antes que faça
O estrago de roubar ao corpo as forças,
EXERCÍCIOS
E ao semblante a graça!”
Os versos acima refletem bem o espírito do
Arcadismo. Trata-se de
A) “locus amoenus”
B) “inutilia truncat”
C) “fugere urbem”
D) “carpe diem”
e) “aurea mediocritas”
25. “O Piaga nos disse que breve seria,
A que nos afliges cruel punição;
E os teus inda vagam por serras por vales,
Buscando um asilo por ínvio sertão
EXERCÍCIOS
Descobre o teu rosto, ressurjam os bravos,
Que eu vi combatendo no albor da manhã;
Conheçam-te os feros, confessem vencidos
Que és grande e te vingas, que és Deus, ó Tupã!
Nas estrofes acima, é possível reconhecer o estilo de:
a) Gonçalves Dias
b) José de Alencar
c) Castro Alves
d) Tomás Antônio Gonzaga
e) Padre Anchieta
26. “O Piaga nos disse que breve seria,
A que nos afliges cruel punição;
E os teus inda vagam por serras por vales,
Buscando um asilo por ínvio sertão
EXERCÍCIOS
Descobre o teu rosto, ressurjam os bravos,
Que eu vi combatendo no albor da manhã;
Conheçam-te os feros, confessem vencidos
Que és grande e te vingas, que és Deus, ó Tupã!
Nas estrofes acima, é possível reconhecer o estilo de:
a) Gonçalves Dias
b) José de Alencar
c) Castro Alves
d) Tomás Antônio Gonzaga
e) Padre Anchieta
27. Introdutor da técnica realista do
romance em Portugal
a) Antero de Quental
EXERCÍCIOS
b) Almeida Garrett
c) Eça de Queirós
d) Fialho de Almeida
e) Camilo Castelo Branco
28. Introdutor da técnica realista do
romance em Portugal
a) Antero de Quental
EXERCÍCIOS
b) Almeida Garrett
c) Eça de Queirós
d) Fialho de Almeida
e) Camilo Castelo Branco
29. Dos poetas românticos abaixo, a indicação dos
temas predominantes em suas obras está
corretamente indicada em
a) Casimiro de Abreu - preocupações
EXERCÍCIOS
sociais, indianismo
b) Gonçalves Dias- religiosidade e exaltação à morte
c) Fagundes Varela – lembrança da pátria e da
infância
d) Castro Alves – fuga da realidade, idealização da
infância
e) Álvares de Azevedo – negativismo
boêmio, exaltação da morte
30. Dos poetas românticos abaixo, a indicação dos
temas predominantes em suas obras está
corretamente indicada em
a) Casimiro de Abreu - preocupações
EXERCÍCIOS
sociais, indianismo
b) Gonçalves Dias- religiosidade e exaltação à morte
c) Fagundes Varela – lembrança da pátria e da
infância
d) Castro Alves – fuga da realidade, idealização da
infância
e) Álvares de Azevedo – negativismo
boêmio, exaltação da morte
31. I – Martins Pena foi, no teatro romântico brasileiro, o nosso primeiro
autor popular, escrevendo comédias de costumes.
II – Manuel Antônio de Almeida é um autor de destaque dentro do
Romantismo brasileiro, por ter caracterizado muito bem o herói
romântico, verdadeiro modelo de virtudes;
EXERCÍCIOS
III – Júlio Diniz é um dos mais importantes autores do Romantismo
português, explorando essencialmente a linha do romance histórico.
IV – Franklin Távora, dentro do Romantismo brasileiro, enquadra-se na
linha regionalista, ambientando sua obra no Nordeste.
Em relação às afirmações acima, estão corretas
a) I e II
b) II e III
c) III e IV
d) I e IV
e) II e III
32. I – Martins Pena foi, no teatro romântico brasileiro, o nosso primeiro
autor popular, escrevendo comédias de costumes.
II – Manuel Antônio de Almeida é um autor de destaque dentro do
Romantismo brasileiro, por ter caracterizado muito bem o herói
romântico, verdadeiro modelo de virtudes;
EXERCÍCIOS
III – Júlio Diniz é um dos mais importantes autores do Romantismo
português, explorando essencialmente a linha do romance histórico.
IV – Franklin Távora, dentro do Romantismo brasileiro, enquadra-se na
linha regionalista, ambientando sua obra no Nordeste.
Em relação às afirmações acima, estão corretas
a) I e II
b) II e III
c) III e IV
d) I e IV
e) II e III
33. Assinale a alternativa correta em relação ao Quinhentismo brasileiro.
a) É um período bastante produtivo da literatura brasileira, com
importantes poetas exaltando as qualidades da nova terra.
EXERCÍCIOS
b) É o primeiro movimento literário ocorrido no Brasil, tendo como
destaque o poeta Basílio da Gama. É uma escola de exaltação do
sentimento de brasilidade.
c) É um período em que não se pode falar numa literatura brasileira, e
sim em literatura ligada ao Brasil mas que reflete as ambições e
intenções do homem europeu.
d) É composta de crônicas de viagem e de uma vasta produção
jesuítica, com objetivos de descrever o interior do Brasil e converter
índios e negros à fé católica.
e) É uma fase inicial da nossa literatura, mas essencial para
34. Assinale a alternativa correta em relação ao Quinhentismo brasileiro.
a) É um período bastante produtivo da literatura brasileira, com
importantes poetas exaltando as qualidades da nova terra.
EXERCÍCIOS
b) É o primeiro movimento literário ocorrido no Brasil, tendo como
destaque o poeta Basílio da Gama. É uma escola de exaltação do
sentimento de brasilidade.
c) É um período em que não se pode falar numa literatura brasileira, e
sim em literatura ligada ao Brasil mas que reflete as ambições e
intenções do homem europeu.
d) É composta de crônicas de viagem e de uma vasta produção
jesuítica, com objetivos de descrever o interior do Brasil e converter
índios e negros à fé católica.
e) É uma fase inicial da nossa literatura, mas essencial para