SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 35
Baixar para ler offline
Mãos na “microeletricidade”
para formadores
Workshops
8 e 17/março/IPT
Rosa Brígida Fernandes
Breve história dos fenómenos elétricos –
Antes da compreensão ….
Oxiluciferina* energia
(luz)
Arístoteles e seus asseclas (2000
A.C.) - faíscas espontaneas no
ar????”
O peixe elétrico foi usado para terapia das dores de cabeça e
para a gota pelo físico Scribonius Largus do primeiro século do
império romano de Claudius e pelos índios nativos da América
do Sul.
Registo + antigo 2750 A.C. nos murais dos túmulos
Egípcios
O ar muda de isolador para condutor para campos elétricos
superiores a 3 milhões de volts por metro.
Construção e explicação do globo de plasma, respetivamente,
Francis Hauksbee (1705) e Nikola Tesla (1894)
Gerador eletrostático - O
trabalho mecânico é convertido
em energia eletrostática (por
indução eletrostática )
O âmbar, do latim –
electrum, é a resina
fossilizada da árvore.
Atrai pequenas massas
e dá pequenos choques
quando friccionada. O
selo celebra a
descoberta da
eletricidade estática
(Grécia antiga, Tales de
Mileto, ano 585 A.C.) .
Na Europa, o iluminismo defende o uso da razão para questionar o
mundo.
Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 2
O início da compreensão das
propriedades elétricas dos materiais
Steven Gray, 1732, verificou que a carga
eletrostática podia ser transferida entre corpos.
Mas havia uns corpos que quando usados como
elementos de separação impediam a
transferência (isoladores) e outros que a
permitiam (condutores) – teoria dos “dois
fluidos“. Exemplos de:
• condutores: corpo humano, objetos de metal,
…
• isoladores: seda, madeira, borracha, ar, vidro,
resina, …
No iluminismo, os palestrantes faziam
demonstrações de rua e em festas, friccionando o
âmbar para atrair penas, usando o gerador
eletrostático de Fancis Hauksbee para aplicação de
choques nos espectadores, produzindo faíscas para
incendiarem bebidas alcoólicas, …Palestra com beatificação elétrica
(halo em torno de coroa electrificada).
Leyden Jar (1745-
6), uma das
primeiras formas
de
armazenamento
de energia elétrica
por horas, mesmo
dias.
A “pilha
elétrica” ou
mais
corretamente um
condensador.
Never try it!
Henry
Cavendish
, 1879:
2 tipos de
eletricida
de:
biológica
e dos
materiais,
potencial
e
corrente?
1752 –
Realização da
experiência de
Benjamin
Franklim, catar e
armazenar a
trovoada numa
garrafa de
Leyden …
Crédito e débito
de carga, dois
tipos de
eletrização que
podiam explicar
a corrente …
Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 3
A bioeletricidade e a eletricidade nos
materiais, Galvani e Volta
A passagem de corrente elétrica através de um decapitado fê-
lo contorcer-se! Experiência realizada perante uma larga
audiência pelo sobrinho de Galvanni.
Construção de uma pilha de cobre circular e um disco embebido
em ácido diluído e por cima dum disco de zinco e voltou a provar!
Luigi Galvani, médico Italiano, 1786, usou o gerador
eletrostático de Hauksbee para fazer passar uma corrente
elétrica através de nervos de pernas de rã, fazendo-as contrair.
Galvani descobriu que músculos e células nervosas eram como
jarras de Leyden, produzindo e armazenando eletricidade,
através de reações químicas, não necessitando de usar o
gerador eletrostático para gerar a carga.
Alessandro Volta, Físico Italiano afirmava que a
eletricidade animal não existia. Provou a eletricidade de
duas moedas de diferentes materiais na boca com uma
colher de prata por cima destes.
Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 4
Frankestein, Mary Shelley (1818)
No romance de ficção científica, o cientista ressuscita um monstro usando a eletricidade...
Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 5
Características gerais de um circuito de eletricidade
básica incluindo 1 ou + componentes elétricas
Esquema geral Exemplo de um circuito elétrico
com uma componente (o
interruptor fechado é material
condutor)
Componente elétrica 1
(consome energia), de
potência de consumo, P1,
conhecida ou facilmente
calculável
“Fonte(s) de
energia ou de
alimentação”,
de potência
máxima de
saída conhecida
ou facilmente
calculável
Componente
elétrica 2, de
potência de
consumo P2
Componente
elétrica 3
P3
…
Fio condutor de
ligação entre
componentes e
à fonte de
alimentação
Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 6
Rapidez de libertação ou consumo de
energia elétrica, a potência elétrica
Todas as “fontes de energia” libertam energia elétrica para o
circuito (proveniente da energia química ou outra forma de
energia armazenada) e todos os componentes do circuito
elétrico TRANSFEREM ESSA ENERGIA PARA OUTROS CORPOS
OU ESPAÇOS (consomem energia). A libertação e consumo de
energia elétrica é um processo contínuo no tempo, isto é, a
fonte de alimentação liberta continuamente energia e os
componentes do circuito elétrico consomem continuamente
energia. À rapidez com que a energia é libertada e ou
consumida designa-se por potência elétrica e a sua unidade
S.I é o watt (ou joule por segundo).
Potência elétrica entrada/saída, unidade S.I é o watt (símbolo
W).
Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 7
Exemplos de algumas potências
Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 8
Televisor LCD Grundig 36 W Lâmpada LED 5 W Aspirador Nilfisk Coupé Neo 1600 W
O que significa uma pilha de potência
máxima 0,64 watt?
A pilha, de 0,64 W, liberta
0,64 joule de energia para
o circuito, no máximo, por
cada segundo. Isto
significa que se quisermos
ligar a essa pilha uma
componente elétrica de
potência mínima de
entrada 1 watt esta não
vai funcionar! Mas se por
outro lado quisermos ligar
uma lâmpada de 0,5 W de
entrada esta vai acender.
Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 9
Lâmpada acesa
Pconsumo= 0,5 W
0,64 Wpilha
321321
pilhaàligadacomponentepilhamáx.
W0,5W0,64
PP
>
Interruptor
fechado
para a
lâmpada
acender!
Que componentes elétricas posso usar atendendo a que
pretendo usar uma determinada fonte de energia?
A potência máxima da fonte de energia (pilha) terá
de ser superior à soma da(s) potência(s) mínima(s)
que a(s) componente(s) elétrica(s) necessita(m)
para funcionar(em):
Mas esta condição não é ainda garantia que as
componentes irião funcionar. Falta o resto da
história …
Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 10
....2componente1componente ++> PPPpilha
Outras quantidades de grande importância
na eletricidade básica, além da Potência
A diferença de potencial (ou ddp ou ∆V ou U)
entre dois pontos de circuito elétrico e a
intensidade de corrente (I) que percorre um
determinado ramo do circuito. Estas
quantidades podem ser medidas usando um
multímetro:
Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 11




∆
A)(emicroampèrou(mA)miliampère
ou(A)ampèreemmedidageralmenteé
(mV)milivoltou(V)voltemmedidageralmenteé
µ
I
V
Características do multímetro digital
(da Farnell) que utilizamos :
• Marca: TEMMA 72-7770
• Pequenas dimensões (cabe na palma da mão)
• Função HOLD e Iluminação de mostrador
• Mede intensidade de corrente contínua até 10 A
• Mede potenciais em corrente contínua e
alternada até 250 V
• Mede resistências
• Verifica continuidade, Díodo
• Baixo preço 10-20 € (no ano 2016)
Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 12
Multímetro – aparelho que permite a
medição de I, ∆V, …
Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 13
O vermelho fica
ligado ao terminal
de medida de
potenciais,
resistências e
intensidades de
corrente até 200
mA, em geral.
O fio
condutor ,de
isolamento
preto, fica
sempre ligado
ao terminal
COM.
O fio condutor
de isolamento
vermelho fica
ligado ao
terminal 10 A
dez ampére)
para medir
possíveis
correntes altas,
superiores a
200 mA
Como estimar P da pilha a partir de duas quantidades
que se podem medir experimentalmente: ∆ V e I?
{ {
44444 844444 76 medidosvaloresosrmultiplica
multímetrousandomedirmultímetrousandomedir
IVP ×∆=
Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 14
E2: Qual a intensidade de corrente
fornecida pela pilha em circuito fechado?
Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 15
Rode o ponteiro
do multímetro
de modo a
escolher a escala
dos 10 A.
O “fio vermelho” ligado aos 10 ampére,
10 Amax
Mude para o terminal de
miliampere (mA), do lado direito,
se o mostrador indicar 0,00 ou µµµµA…
Fios:
preto –> -
vermelho +
Não tem
importância se
trocar estes
terminais,
apenas irá
aparecer um
sinal menos no
ecrã
O “fio preto”,
ligado ao COM.
E1: Qual a diferença de potencial (∆V)
aos terminais da pilha fornecida?
Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 16
Rode o ponteiro
do multímetro
de modo a
escolher a escala
dos 20 V.
O “fio
preto”,
ligado ao
COM.
O “fio vermelho”
ligado ao
potencial, V (de
volt)
Fios:
preto –> -
vermelho +
Não tem
importância se
trocar estes
terminais,
apenas irá
aparecer um
sinal menos no
ecrã
E3: Qual a potência máxima
fornecida pela pilha?
Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 17
{ {
mW640W0,64
A0,16V4,01
:figuradaexemploNo
produtoocalcular
medirmedir
==
×=
×∆=
P
IVP
48476
∆∆∆∆V = 4,01 V
(volt)
I = 0,16 A = 160 mA (miliampere)
na escala do miliampere
Ppilha= 640 miliwatt!
E4: Qual a potência máxima que o tale do
brócolo (ou outra fruta) consegue fornecer ?
Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 18
Ptale brócolo = 148 microwatt!
{ {
W481
A921V0,77
:figuradaexemploNo
produtoocalcular
medirmedir
µ
µ
≈
×=
×∆=
P
IVP
48476
∆∆∆∆V = 4,01 V (volt)
I = 192 µµµµA
(microampere)
Os frutos/vegetais, com 2 metais diferentes
incrustados, são “pilhas” de microwatt!
Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 19
Calcule a potência de consumo dos LEDS
e das lâmpadas incandescentes da figura
Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 20
2,5 V; 0,2 A
{ {
444 8444 76 produtoocalcular
(A)ampereem(V)voltem
IVP ×∆=
L
E
D
COR ∆∆∆∆Vmin em
volt
Imin em
microamp
ere
Pmin em
microwatt
1 branco 2,50 V 42 µA 105 µW
2 verde 2,40 V 31 µA 74 µW
3 azul 2,50 V 163 µA 408 µW
4 azul 2,40 V 113 µA 271 µW
5 amarelo 1,70 V 1,7 mA 2,9 mW
6 vermelho 1,80 V 5 mA 9 mW
7 vermelho 1,40 V 30 µA 42 µW
8 vermelho 1,50 V 20 µA 30 µW
9 vermelho 1,50 V 60 µA 90 µW
8
6
31
7
2
4
5
9
Algumas das vantagens da
microeletricidade?
• uso de pilhas usadas para funcionarem como “micropilhas”;
• uso de frutas/vegetais de baixo custo para eletrólito de pilha
biológica como, por exemplo, fruta imprópria para consumo ou tales
de vegetais ou bolotas das árvores ou …; uso de parafusos e outros
metais de materiais reciclados para servirem de elétrodos na pilha
biológica;
• uso de constituintes de materiais reciclados para servirem de
componentes nos circuitos elétricos, como por exemplo, LEDs,
lâmpadas de natal, buzinas, motores, partes de brinquedos, relógios
digitais avariados, calculadoras avariadas, etc;
• uso de fios condutores de materiais reciclados para eléctrodo
positivo na pilha biológica e para a ligação das várias componentes à
“micropilha” e para as várias associações entre componentes e
“micropilhas”.
Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 21
Algumas componentes provindas da
reciclagem e respetivas potências mínimas
Material
reciclado
Componentes elétricas Outros materiais
Fios
elétricos
?
LEDs, buzinas,
altifalantes, placas
LCD, ecrã, …
Caixa de associação
pilhas, condensadores,
bobines, resistências
Metais: parafusos,
fio Cu, carvão
Rato de
computador
sim
1 LED vermelho (em
geral)
condensadores,
bobines, resistências,
…
Parafusos, fio
cobre,
Teclado de
computador
3 LEDs verdes (em
geral)
Rádio
despertador
altifalante,
Ecrã LCD ou LED
Headfones
altifalantes fio cobre
Brinquedo
elétrico
não, em
geral
Em geral: motores,
ecrã LCD, …
Em geral: Caixa de
associação pilhas, …
Pilhas de carvão
3R12 (zinco & Carbono)
não não não Zinco e carvão
Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 22
Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 23
Algumas componentes provindas da
reciclagem e respetivas potências mínimas
Brinquedo de criança: ∆∆∆∆Vmin=2,1 V; Imin= 0,4 mA Relógio de carro: ∆∆∆∆Vmin=1,2 V; Imin= 1 µµµµA
Buzina: ∆∆∆∆Vmin=0,5 V; Imin= 99 µµµµA
Calculadora: ∆∆∆∆Vmin=1,5V; Imin= 200 µµµµA
Calculadora: ∆∆∆∆Vmin=2,8 V;
Imin= 20 µµµµA
Visor de despertador: ∆∆∆∆Vmin=2,5 V; Imin= 315 µµµµA
Contador máquina loiça: ∆∆∆∆Vmin=1,5 V; Imin=
120 µµµµA
LED rato computador: ∆∆∆∆Vmin=1,5 V; Imin= 20 µµµµA
Montagem experimental e medida dos
circuitos com as seguintes componentes:
• E5: Interruptor ligado
a amperímetro em
série;
• E6: Interruptor com
um dos materiais da
caixinha (prego de
ferro, cilindro de
carvão, anel de cobre,
parafuso de bronze,
parafuso de ligação na
pilha ) ligado a
amperímetro em série.
Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 24
Montagem experimental e medida dos
circuitos com as seguintes componentes:
• E6 (cont):
Interruptor com
um dos
materiais da
caixinha (corda,
berlinde,
cilindro de
madeira,
borracha,
pedra, parafuso
de ???,
cerâmica)
ligado a
amperímetro e
pilha em série.
Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 25
Montagem experimental e medida dos
circuitos com as seguintes componentes:
• E7: Lâmpada;
• E8: Fio condutor térmico enrolado
num termómetro de vidro,
contendo tolueno com corante
vermelho, em suporte metálico
(https://www.fishersci.com/shop/
products/metal-back-
thermometers-3/p-2371607);
• E9: Prego de ferro com fio
condutor enrolado.
Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 26
E9
E8
E7
Que componentes elétricas
funcionam com a microeletricidade?
Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 27
Montagem de um circuito incluindo uma pilha biológica. Experimentar a
inclusão de um dos componentes elétricos que irá ser fornecido pelos
formadores e o uso de elétrodos de pilhas recicladas 3R12 (4,5 V) .
Eletroíman biológico com elétrodos de pilhas 3R12 !
Relógio de carro de 1 µµµµW
Que componentes elétricas funcionam
com séries de microeletricidade?
Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 28
E10: Montagem de um circuito incluindo associação de pilhas
biológicas em série (moeda num fruto ligado a parafuso no outro
fruto e assim sucessivamente) . Experimentar a inclusão de um
dos componentes elétricos que irá ser fornecido pelos
formadores.
Relógio de carro de 1 µµµµW LED vermelho de 42 µµµµW
Que componentes elétricas funcionam
com paralelos de microeletricidade?
Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 29
E11: Montagem de um circuito incluindo a associação de pilhas biológicas em
paralelo, moeda (parafuso) num fruto ligado a moeda (parafuso) no outro fruto e
assim sucessivamente. Experimentar a inclusão de um dos componentes elétricos
que irá ser fornecido pelos formadores.
Como reciclar um rato?
Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 30
• Com uma chave de parafusos
desaparafusar o(s) parafuso(s) na
parte inferior do rato (este(s)
parafuso(s) poderão servir de
elétrodos negativos numa futura
pilha biológica se não estiverem
envernizados);
• Separar, com um pouco de
pressão, a parte superior da
parte inferior do rato
• O rato contém, além do chassi
de plástico:
– uma roda em borracha
com uma haste central de
plástico que poderá servir
como um peão,
– Uma placa eletrónica
contendo um LED vermelho
em bom estado (em geral);
– Um fio elétrico que poderá
servir para efetuar ligações
…
LED
peão
parafuso
Chassi de
plástico
Fio elétrico
Chave de parafusos
X-ato
Placa
eletrónica
Rato
avariado
Pilha
comercial
ddp medida em
ca, ∆∆∆∆V (volt)
Intensidade de corrente
medida em cf, I, (ampére)
Potência máxima
fornecida (watt)
22 4,54 V 1,50 A 6,81 W
33 4,35 V 1,50 A 6,53 W
26 4,28 V 1,3 mA 5,56 W
28 4,48 V 1,10 A 4,93 W
4 4,50 V 1 A 4,50 W
31 4,86 V 0,43 A = 430 mA 2,09 W
29 4,46 V 0,210 A = 210 mA 937 mW
20 4,53 V 0,2 A = 200 mA 906 mW
25 4,30 V 0,04 A = 40 mA 172 mW
Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 31
Resultados obtidos pelos grupos de
professores de 8/3 para as pilhas comerciais
Resultados obtidos pelos grupos de
professores de 15/3 para as pilhas comerciais
Pilha
comercial
ddp medida em
ca, ∆∆∆∆V (volt)
Intensidade de corrente
medida em cf, I, (ampére)
Potência máxima
fornecida (watt)
23 4,36 V 300 mA 1,31 W
21 4,22 V 193 mA 815 mW
25 4,21 V 29,3 mA 123 mW
5 3,76 V 7,6 mA 28,6 mW
8 3,74 V 3,28 mA 12,3 mW
26 4,27 V 1,1 mA 4,70 mW
24 3,91 V 38 µA 149 µW
20 4,39 V 29 µA 127 µW
Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 32
Pilha
biológica
Moeda 0,02
€ e mola da
da roupa à
distância
ddp medida
em ca, ∆∆∆∆V
(volt)
Intensidade de
corrente medida em
cf, I, (ampére)
Potência
máxima
fornecida
(watt)
pera ? 1,03 V 700 µA 721 µW
limão 1,5 cm 0,85 V 750 µA 638 µW
tangerina 2,0 cm 0,92 V 450 µA 414 µW
tangerina 1,5 cm 0,90 V 400 µA 360 µW
clementina 2,0 cm 1,1 V 300 µA 330 µW
Tale brócolo ? 0,85 V 375 µA 319 µW
Tale brócolo 1,0 cm 0,70 V 430 µA 301 µW
tangerina ? 0,99 V 268 µA 265 µW
Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 33
Resultados obtidos pelos grupos de
professores de 8/3 para as pilhas biológicas
Resultados obtidos pelos grupos de
professores de 15/3 para as pilhas biológicas
Pilha
biológica
Moeda 0,02
€ e mola da
da roupa à
distância
ddp medida
em ca, ∆∆∆∆V
(volt)
Intensidade de
corrente medida em
cf, I, (ampére)
Potência
máxima
fornecida
(watt)
kiwi 3 cm 0,61 V 691 µA 422 µW
pera 2 cm 0,96 V 300 µA 288 µW
tomate 2,5 cm 0,85 V 335 µA 285 µW
tangerina 2,6 cm 0,76 V 214 µA 162 µW
tangerina 2 cm 0,81 V 194 µA 157 µW
tangerina 1,3 cm 0,80 V 152 µA 122 µW
maça 1,5 cm (+-) 0,96 V 113 µA 108 µw
maça 3 cm 1,0 V 76 µA 76 µW
Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 34
Bibliografia
• https://www.youtube.com/watch?v=Gtp51eZkwoI (acedido a 7/março/2017)
• Electric Fish and the Discovery of Animal Electricity: The mystery of the electric fish
motivated research into electricity and was instrumental in the emergence of
electrophysiology Chau H. Wu , American Scientist , Vol. 72, No. 6 (November-
December 1984), pp. 598-607 ,
https://www.jstor.org/stable/27852970?seq=1#page_scan_tab_contents (acedido
a 7/março/2017)
• http://dh.dickinson.edu/digitalmuseum/exhibit-artifact/making-the-invisible-
visible/showing-scientific-lecturing-19th-century (acedido a 7/março/2017)
• http://www.circuitstoday.com/capacitors-invention-history-and-the-story-of-
leyden-jar (acedido a 7/março/2017)
Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 35

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Apostila comandos el-tricos - exercicios
Apostila   comandos el-tricos - exerciciosApostila   comandos el-tricos - exercicios
Apostila comandos el-tricos - exerciciosLuiz Carlos Müller
 
Trabalho de fisica ensino médio
Trabalho de fisica ensino médioTrabalho de fisica ensino médio
Trabalho de fisica ensino médioWANDERSON JONER
 
Relatório de Eletricidade - Circuitos Elétricos
Relatório de Eletricidade - Circuitos ElétricosRelatório de Eletricidade - Circuitos Elétricos
Relatório de Eletricidade - Circuitos ElétricosPedro Oliveira
 
Aula 01 noçoes de eletricidade
Aula 01   noçoes de eletricidadeAula 01   noçoes de eletricidade
Aula 01 noçoes de eletricidadeviktordwarf
 
Analise De Circuitos Electricos Ist
Analise De Circuitos Electricos   IstAnalise De Circuitos Electricos   Ist
Analise De Circuitos Electricos IstF Blanco
 
Questões Corrigidas, em Word: Geradores e Receptores - Conteúdo vinculado a...
Questões Corrigidas, em Word:  Geradores e Receptores  - Conteúdo vinculado a...Questões Corrigidas, em Word:  Geradores e Receptores  - Conteúdo vinculado a...
Questões Corrigidas, em Word: Geradores e Receptores - Conteúdo vinculado a...Rodrigo Penna
 
Circuitos eletricos 01
Circuitos eletricos 01Circuitos eletricos 01
Circuitos eletricos 01Adriano Silva
 
2.1 sistemas eléctricos - circuitos eléctricos - informação
2.1  sistemas eléctricos -  circuitos eléctricos - informação2.1  sistemas eléctricos -  circuitos eléctricos - informação
2.1 sistemas eléctricos - circuitos eléctricos - informaçãoPaula Silvestre
 
Ficha de trabalho nº7
Ficha de trabalho nº7Ficha de trabalho nº7
Ficha de trabalho nº7Paula Noronha
 
Fichadetrabalhon7
Fichadetrabalhon7Fichadetrabalhon7
Fichadetrabalhon7djluc
 
Ficha de trabalho nº7
Ficha de trabalho nº7Ficha de trabalho nº7
Ficha de trabalho nº7Paula Noronha
 

Mais procurados (20)

Apostila comandos el-tricos - exercicios
Apostila   comandos el-tricos - exerciciosApostila   comandos el-tricos - exercicios
Apostila comandos el-tricos - exercicios
 
Trabalho de fisica ensino médio
Trabalho de fisica ensino médioTrabalho de fisica ensino médio
Trabalho de fisica ensino médio
 
Geradores eletricos
Geradores eletricosGeradores eletricos
Geradores eletricos
 
Relatório de Eletricidade - Circuitos Elétricos
Relatório de Eletricidade - Circuitos ElétricosRelatório de Eletricidade - Circuitos Elétricos
Relatório de Eletricidade - Circuitos Elétricos
 
Aula 3 eletroeletrônica
Aula 3  eletroeletrônica Aula 3  eletroeletrônica
Aula 3 eletroeletrônica
 
Aula 2 eletroeletrônica
Aula 2   eletroeletrônicaAula 2   eletroeletrônica
Aula 2 eletroeletrônica
 
Aula 01 noçoes de eletricidade
Aula 01   noçoes de eletricidadeAula 01   noçoes de eletricidade
Aula 01 noçoes de eletricidade
 
Básica circuitos
Básica circuitosBásica circuitos
Básica circuitos
 
Aula 1 - Eletroeletrônica
Aula 1 -   EletroeletrônicaAula 1 -   Eletroeletrônica
Aula 1 - Eletroeletrônica
 
Analise De Circuitos Electricos Ist
Analise De Circuitos Electricos   IstAnalise De Circuitos Electricos   Ist
Analise De Circuitos Electricos Ist
 
Questões Corrigidas, em Word: Geradores e Receptores - Conteúdo vinculado a...
Questões Corrigidas, em Word:  Geradores e Receptores  - Conteúdo vinculado a...Questões Corrigidas, em Word:  Geradores e Receptores  - Conteúdo vinculado a...
Questões Corrigidas, em Word: Geradores e Receptores - Conteúdo vinculado a...
 
Circuitos eletricos 01
Circuitos eletricos 01Circuitos eletricos 01
Circuitos eletricos 01
 
Geradores
GeradoresGeradores
Geradores
 
Apostila elétrica
Apostila elétricaApostila elétrica
Apostila elétrica
 
2.1 sistemas eléctricos - circuitos eléctricos - informação
2.1  sistemas eléctricos -  circuitos eléctricos - informação2.1  sistemas eléctricos -  circuitos eléctricos - informação
2.1 sistemas eléctricos - circuitos eléctricos - informação
 
Ficha de trabalho nº7
Ficha de trabalho nº7Ficha de trabalho nº7
Ficha de trabalho nº7
 
Geradores E Receptores
Geradores E ReceptoresGeradores E Receptores
Geradores E Receptores
 
Cap15
Cap15Cap15
Cap15
 
Fichadetrabalhon7
Fichadetrabalhon7Fichadetrabalhon7
Fichadetrabalhon7
 
Ficha de trabalho nº7
Ficha de trabalho nº7Ficha de trabalho nº7
Ficha de trabalho nº7
 

Destaque

3Com 3C63111B-AC
3Com 3C63111B-AC3Com 3C63111B-AC
3Com 3C63111B-ACsavomir
 
Test Administration, Test administration, Test-taking Strategies
Test Administration, Test administration, Test-taking StrategiesTest Administration, Test administration, Test-taking Strategies
Test Administration, Test administration, Test-taking StrategiesSarah Cruz
 
Dissertação almeida junior a afirmação de uma subjetividad
Dissertação almeida junior   a afirmação de uma subjetividadDissertação almeida junior   a afirmação de uma subjetividad
Dissertação almeida junior a afirmação de uma subjetividadJefferson Geronimo
 
herramientas de la comunicacion
herramientas de la comunicacionherramientas de la comunicacion
herramientas de la comunicacionJennifer Abdala
 
Dis 110 lifespan module six mini lecture
Dis 110 lifespan module six mini lectureDis 110 lifespan module six mini lecture
Dis 110 lifespan module six mini lectureKelli Sinclair
 
Meninas, mulheres e mães aulas desse trimestre.juniores e primários cópia
Meninas, mulheres e mães aulas desse trimestre.juniores e primários   cópiaMeninas, mulheres e mães aulas desse trimestre.juniores e primários   cópia
Meninas, mulheres e mães aulas desse trimestre.juniores e primários cópiaMarilene Rangel Rangel
 
Cobb700 Broiler Performance & Nutrition Supplement
Cobb700 Broiler Performance & Nutrition SupplementCobb700 Broiler Performance & Nutrition Supplement
Cobb700 Broiler Performance & Nutrition SupplementAbdelRahman Yousef
 
El duelo, duelo y depresión: Actualización Clínica e implicaciones 2017
El duelo, duelo y depresión: Actualización Clínica e implicaciones 2017El duelo, duelo y depresión: Actualización Clínica e implicaciones 2017
El duelo, duelo y depresión: Actualización Clínica e implicaciones 2017Roberto Coste
 
Programa Preventivo
Programa Preventivo Programa Preventivo
Programa Preventivo rriosbrenda
 
Malaria | Tratado de Pediatria de Nelson 19 Ed,
Malaria | Tratado de Pediatria de Nelson 19 Ed,Malaria | Tratado de Pediatria de Nelson 19 Ed,
Malaria | Tratado de Pediatria de Nelson 19 Ed,Roberto Coste
 

Destaque (17)

3Com 3C63111B-AC
3Com 3C63111B-AC3Com 3C63111B-AC
3Com 3C63111B-AC
 
Test Administration, Test administration, Test-taking Strategies
Test Administration, Test administration, Test-taking StrategiesTest Administration, Test administration, Test-taking Strategies
Test Administration, Test administration, Test-taking Strategies
 
Anatomía de la vaca, fisiología de la rumia
Anatomía de la vaca, fisiología de la rumiaAnatomía de la vaca, fisiología de la rumia
Anatomía de la vaca, fisiología de la rumia
 
Dissertação almeida junior a afirmação de uma subjetividad
Dissertação almeida junior   a afirmação de uma subjetividadDissertação almeida junior   a afirmação de uma subjetividad
Dissertação almeida junior a afirmação de uma subjetividad
 
Adverbs of frequency
Adverbs of frequency Adverbs of frequency
Adverbs of frequency
 
herramientas de la comunicacion
herramientas de la comunicacionherramientas de la comunicacion
herramientas de la comunicacion
 
Ensayo
EnsayoEnsayo
Ensayo
 
Presentación2
Presentación2Presentación2
Presentación2
 
Dis 110 lifespan module six mini lecture
Dis 110 lifespan module six mini lectureDis 110 lifespan module six mini lecture
Dis 110 lifespan module six mini lecture
 
Meninas, mulheres e mães aulas desse trimestre.juniores e primários cópia
Meninas, mulheres e mães aulas desse trimestre.juniores e primários   cópiaMeninas, mulheres e mães aulas desse trimestre.juniores e primários   cópia
Meninas, mulheres e mães aulas desse trimestre.juniores e primários cópia
 
Cobb700 Broiler Performance & Nutrition Supplement
Cobb700 Broiler Performance & Nutrition SupplementCobb700 Broiler Performance & Nutrition Supplement
Cobb700 Broiler Performance & Nutrition Supplement
 
El duelo, duelo y depresión: Actualización Clínica e implicaciones 2017
El duelo, duelo y depresión: Actualización Clínica e implicaciones 2017El duelo, duelo y depresión: Actualización Clínica e implicaciones 2017
El duelo, duelo y depresión: Actualización Clínica e implicaciones 2017
 
Ross broiler handbook
Ross broiler handbook Ross broiler handbook
Ross broiler handbook
 
Condiciones ambientales y atmosféricas de trabajo
Condiciones ambientales y atmosféricas de trabajoCondiciones ambientales y atmosféricas de trabajo
Condiciones ambientales y atmosféricas de trabajo
 
Programa Preventivo
Programa Preventivo Programa Preventivo
Programa Preventivo
 
Tic desarrollo cognitivo
Tic desarrollo cognitivoTic desarrollo cognitivo
Tic desarrollo cognitivo
 
Malaria | Tratado de Pediatria de Nelson 19 Ed,
Malaria | Tratado de Pediatria de Nelson 19 Ed,Malaria | Tratado de Pediatria de Nelson 19 Ed,
Malaria | Tratado de Pediatria de Nelson 19 Ed,
 

Semelhante a Mãos na microeletricidade para formadores

Aula 01 noçoes de eletricidade
Aula 01   noçoes de eletricidadeAula 01   noçoes de eletricidade
Aula 01 noçoes de eletricidadeviktordwarf
 
Curso eletricista básico iniciante abril 2011
Curso eletricista básico iniciante   abril 2011Curso eletricista básico iniciante   abril 2011
Curso eletricista básico iniciante abril 2011Marcio Roberto Patelli
 
Eletricidade básica(residencial)
Eletricidade básica(residencial)Eletricidade básica(residencial)
Eletricidade básica(residencial)Rafael Flores
 
Apostila eletricidade senai
Apostila eletricidade senaiApostila eletricidade senai
Apostila eletricidade senaicomentada
 
A eletrônica reatores
A eletrônica reatoresA eletrônica reatores
A eletrônica reatoresedavelino
 
A eletrônica reatores
A eletrônica reatoresA eletrônica reatores
A eletrônica reatoresedavelino
 
Aula 02 -_noções_de_eletrônica_-_resistores_e_capacitores
Aula 02 -_noções_de_eletrônica_-_resistores_e_capacitoresAula 02 -_noções_de_eletrônica_-_resistores_e_capacitores
Aula 02 -_noções_de_eletrônica_-_resistores_e_capacitoresviktorthedwarf
 
GERADORES_ELETROMAGNETICOS_141.pptx
GERADORES_ELETROMAGNETICOS_141.pptxGERADORES_ELETROMAGNETICOS_141.pptx
GERADORES_ELETROMAGNETICOS_141.pptxHelioLarcio
 
Aula 01 -_noções_de_eletricidade
Aula 01 -_noções_de_eletricidadeAula 01 -_noções_de_eletricidade
Aula 01 -_noções_de_eletricidadeviktorthedwarf
 
Aula eletrodinâmica (estágio supervisionado ii)
Aula   eletrodinâmica (estágio supervisionado ii)Aula   eletrodinâmica (estágio supervisionado ii)
Aula eletrodinâmica (estágio supervisionado ii)Junilsonjunilsonmadu
 
Treinamento eletronica analogica
Treinamento eletronica analogicaTreinamento eletronica analogica
Treinamento eletronica analogicaEdison Arias Parra
 
Treinamento eletronica analogica
Treinamento eletronica analogicaTreinamento eletronica analogica
Treinamento eletronica analogicaRenato B. Santiago
 
Aula 02 noçoes de eletrônica - resistores e capacitores
Aula 02   noçoes de eletrônica - resistores e capacitoresAula 02   noçoes de eletrônica - resistores e capacitores
Aula 02 noçoes de eletrônica - resistores e capacitoresviktordwarf
 
Aula 02 noçoes de eletrônica - resistores e capacitores
Aula 02   noçoes de eletrônica - resistores e capacitoresAula 02   noçoes de eletrônica - resistores e capacitores
Aula 02 noçoes de eletrônica - resistores e capacitoresviktordwarf
 
Frente 3 cad.01-módulo 02
Frente 3  cad.01-módulo 02Frente 3  cad.01-módulo 02
Frente 3 cad.01-módulo 02Rildo Borges
 

Semelhante a Mãos na microeletricidade para formadores (20)

Aula 01 noçoes de eletricidade
Aula 01   noçoes de eletricidadeAula 01   noçoes de eletricidade
Aula 01 noçoes de eletricidade
 
Curso eletricista básico iniciante abril 2011
Curso eletricista básico iniciante   abril 2011Curso eletricista básico iniciante   abril 2011
Curso eletricista básico iniciante abril 2011
 
Eletricidade básica(residencial)
Eletricidade básica(residencial)Eletricidade básica(residencial)
Eletricidade básica(residencial)
 
Apostila eletricidade senai
Apostila eletricidade senaiApostila eletricidade senai
Apostila eletricidade senai
 
A eletrônica reatores
A eletrônica reatoresA eletrônica reatores
A eletrônica reatores
 
A eletrônica reatores
A eletrônica reatoresA eletrônica reatores
A eletrônica reatores
 
Apostila eletrônica
Apostila eletrônicaApostila eletrônica
Apostila eletrônica
 
Aula 02 -_noções_de_eletrônica_-_resistores_e_capacitores
Aula 02 -_noções_de_eletrônica_-_resistores_e_capacitoresAula 02 -_noções_de_eletrônica_-_resistores_e_capacitores
Aula 02 -_noções_de_eletrônica_-_resistores_e_capacitores
 
Curso De Eletronica
Curso De EletronicaCurso De Eletronica
Curso De Eletronica
 
GERADORES_ELETROMAGNETICOS_141.pptx
GERADORES_ELETROMAGNETICOS_141.pptxGERADORES_ELETROMAGNETICOS_141.pptx
GERADORES_ELETROMAGNETICOS_141.pptx
 
Aula 01 -_noções_de_eletricidade
Aula 01 -_noções_de_eletricidadeAula 01 -_noções_de_eletricidade
Aula 01 -_noções_de_eletricidade
 
Aula eletrodinâmica (estágio supervisionado ii)
Aula   eletrodinâmica (estágio supervisionado ii)Aula   eletrodinâmica (estágio supervisionado ii)
Aula eletrodinâmica (estágio supervisionado ii)
 
Aula1 tensão corrente_alunos
Aula1 tensão corrente_alunosAula1 tensão corrente_alunos
Aula1 tensão corrente_alunos
 
Treinamento eletronica analogica
Treinamento eletronica analogicaTreinamento eletronica analogica
Treinamento eletronica analogica
 
Treinamento eletronica analogica
Treinamento eletronica analogicaTreinamento eletronica analogica
Treinamento eletronica analogica
 
56fd6937060f6
56fd6937060f656fd6937060f6
56fd6937060f6
 
Aula 02 projeto de arduino
Aula 02 projeto de arduinoAula 02 projeto de arduino
Aula 02 projeto de arduino
 
Aula 02 noçoes de eletrônica - resistores e capacitores
Aula 02   noçoes de eletrônica - resistores e capacitoresAula 02   noçoes de eletrônica - resistores e capacitores
Aula 02 noçoes de eletrônica - resistores e capacitores
 
Aula 02 noçoes de eletrônica - resistores e capacitores
Aula 02   noçoes de eletrônica - resistores e capacitoresAula 02   noçoes de eletrônica - resistores e capacitores
Aula 02 noçoes de eletrônica - resistores e capacitores
 
Frente 3 cad.01-módulo 02
Frente 3  cad.01-módulo 02Frente 3  cad.01-módulo 02
Frente 3 cad.01-módulo 02
 

Último

Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Susana Stoffel
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfIedaGoethe
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundonialb
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Atividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu AbrigoAtividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu AbrigoMary Alvarenga
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxconcelhovdragons
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 

Último (20)

Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Atividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu AbrigoAtividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu Abrigo
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 

Mãos na microeletricidade para formadores

  • 1. Mãos na “microeletricidade” para formadores Workshops 8 e 17/março/IPT Rosa Brígida Fernandes
  • 2. Breve história dos fenómenos elétricos – Antes da compreensão …. Oxiluciferina* energia (luz) Arístoteles e seus asseclas (2000 A.C.) - faíscas espontaneas no ar????” O peixe elétrico foi usado para terapia das dores de cabeça e para a gota pelo físico Scribonius Largus do primeiro século do império romano de Claudius e pelos índios nativos da América do Sul. Registo + antigo 2750 A.C. nos murais dos túmulos Egípcios O ar muda de isolador para condutor para campos elétricos superiores a 3 milhões de volts por metro. Construção e explicação do globo de plasma, respetivamente, Francis Hauksbee (1705) e Nikola Tesla (1894) Gerador eletrostático - O trabalho mecânico é convertido em energia eletrostática (por indução eletrostática ) O âmbar, do latim – electrum, é a resina fossilizada da árvore. Atrai pequenas massas e dá pequenos choques quando friccionada. O selo celebra a descoberta da eletricidade estática (Grécia antiga, Tales de Mileto, ano 585 A.C.) . Na Europa, o iluminismo defende o uso da razão para questionar o mundo. Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 2
  • 3. O início da compreensão das propriedades elétricas dos materiais Steven Gray, 1732, verificou que a carga eletrostática podia ser transferida entre corpos. Mas havia uns corpos que quando usados como elementos de separação impediam a transferência (isoladores) e outros que a permitiam (condutores) – teoria dos “dois fluidos“. Exemplos de: • condutores: corpo humano, objetos de metal, … • isoladores: seda, madeira, borracha, ar, vidro, resina, … No iluminismo, os palestrantes faziam demonstrações de rua e em festas, friccionando o âmbar para atrair penas, usando o gerador eletrostático de Fancis Hauksbee para aplicação de choques nos espectadores, produzindo faíscas para incendiarem bebidas alcoólicas, …Palestra com beatificação elétrica (halo em torno de coroa electrificada). Leyden Jar (1745- 6), uma das primeiras formas de armazenamento de energia elétrica por horas, mesmo dias. A “pilha elétrica” ou mais corretamente um condensador. Never try it! Henry Cavendish , 1879: 2 tipos de eletricida de: biológica e dos materiais, potencial e corrente? 1752 – Realização da experiência de Benjamin Franklim, catar e armazenar a trovoada numa garrafa de Leyden … Crédito e débito de carga, dois tipos de eletrização que podiam explicar a corrente … Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 3
  • 4. A bioeletricidade e a eletricidade nos materiais, Galvani e Volta A passagem de corrente elétrica através de um decapitado fê- lo contorcer-se! Experiência realizada perante uma larga audiência pelo sobrinho de Galvanni. Construção de uma pilha de cobre circular e um disco embebido em ácido diluído e por cima dum disco de zinco e voltou a provar! Luigi Galvani, médico Italiano, 1786, usou o gerador eletrostático de Hauksbee para fazer passar uma corrente elétrica através de nervos de pernas de rã, fazendo-as contrair. Galvani descobriu que músculos e células nervosas eram como jarras de Leyden, produzindo e armazenando eletricidade, através de reações químicas, não necessitando de usar o gerador eletrostático para gerar a carga. Alessandro Volta, Físico Italiano afirmava que a eletricidade animal não existia. Provou a eletricidade de duas moedas de diferentes materiais na boca com uma colher de prata por cima destes. Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 4
  • 5. Frankestein, Mary Shelley (1818) No romance de ficção científica, o cientista ressuscita um monstro usando a eletricidade... Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 5
  • 6. Características gerais de um circuito de eletricidade básica incluindo 1 ou + componentes elétricas Esquema geral Exemplo de um circuito elétrico com uma componente (o interruptor fechado é material condutor) Componente elétrica 1 (consome energia), de potência de consumo, P1, conhecida ou facilmente calculável “Fonte(s) de energia ou de alimentação”, de potência máxima de saída conhecida ou facilmente calculável Componente elétrica 2, de potência de consumo P2 Componente elétrica 3 P3 … Fio condutor de ligação entre componentes e à fonte de alimentação Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 6
  • 7. Rapidez de libertação ou consumo de energia elétrica, a potência elétrica Todas as “fontes de energia” libertam energia elétrica para o circuito (proveniente da energia química ou outra forma de energia armazenada) e todos os componentes do circuito elétrico TRANSFEREM ESSA ENERGIA PARA OUTROS CORPOS OU ESPAÇOS (consomem energia). A libertação e consumo de energia elétrica é um processo contínuo no tempo, isto é, a fonte de alimentação liberta continuamente energia e os componentes do circuito elétrico consomem continuamente energia. À rapidez com que a energia é libertada e ou consumida designa-se por potência elétrica e a sua unidade S.I é o watt (ou joule por segundo). Potência elétrica entrada/saída, unidade S.I é o watt (símbolo W). Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 7
  • 8. Exemplos de algumas potências Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 8 Televisor LCD Grundig 36 W Lâmpada LED 5 W Aspirador Nilfisk Coupé Neo 1600 W
  • 9. O que significa uma pilha de potência máxima 0,64 watt? A pilha, de 0,64 W, liberta 0,64 joule de energia para o circuito, no máximo, por cada segundo. Isto significa que se quisermos ligar a essa pilha uma componente elétrica de potência mínima de entrada 1 watt esta não vai funcionar! Mas se por outro lado quisermos ligar uma lâmpada de 0,5 W de entrada esta vai acender. Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 9 Lâmpada acesa Pconsumo= 0,5 W 0,64 Wpilha 321321 pilhaàligadacomponentepilhamáx. W0,5W0,64 PP > Interruptor fechado para a lâmpada acender!
  • 10. Que componentes elétricas posso usar atendendo a que pretendo usar uma determinada fonte de energia? A potência máxima da fonte de energia (pilha) terá de ser superior à soma da(s) potência(s) mínima(s) que a(s) componente(s) elétrica(s) necessita(m) para funcionar(em): Mas esta condição não é ainda garantia que as componentes irião funcionar. Falta o resto da história … Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 10 ....2componente1componente ++> PPPpilha
  • 11. Outras quantidades de grande importância na eletricidade básica, além da Potência A diferença de potencial (ou ddp ou ∆V ou U) entre dois pontos de circuito elétrico e a intensidade de corrente (I) que percorre um determinado ramo do circuito. Estas quantidades podem ser medidas usando um multímetro: Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 11     ∆ A)(emicroampèrou(mA)miliampère ou(A)ampèreemmedidageralmenteé (mV)milivoltou(V)voltemmedidageralmenteé µ I V
  • 12. Características do multímetro digital (da Farnell) que utilizamos : • Marca: TEMMA 72-7770 • Pequenas dimensões (cabe na palma da mão) • Função HOLD e Iluminação de mostrador • Mede intensidade de corrente contínua até 10 A • Mede potenciais em corrente contínua e alternada até 250 V • Mede resistências • Verifica continuidade, Díodo • Baixo preço 10-20 € (no ano 2016) Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 12
  • 13. Multímetro – aparelho que permite a medição de I, ∆V, … Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 13 O vermelho fica ligado ao terminal de medida de potenciais, resistências e intensidades de corrente até 200 mA, em geral. O fio condutor ,de isolamento preto, fica sempre ligado ao terminal COM. O fio condutor de isolamento vermelho fica ligado ao terminal 10 A dez ampére) para medir possíveis correntes altas, superiores a 200 mA
  • 14. Como estimar P da pilha a partir de duas quantidades que se podem medir experimentalmente: ∆ V e I? { { 44444 844444 76 medidosvaloresosrmultiplica multímetrousandomedirmultímetrousandomedir IVP ×∆= Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 14
  • 15. E2: Qual a intensidade de corrente fornecida pela pilha em circuito fechado? Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 15 Rode o ponteiro do multímetro de modo a escolher a escala dos 10 A. O “fio vermelho” ligado aos 10 ampére, 10 Amax Mude para o terminal de miliampere (mA), do lado direito, se o mostrador indicar 0,00 ou µµµµA… Fios: preto –> - vermelho + Não tem importância se trocar estes terminais, apenas irá aparecer um sinal menos no ecrã O “fio preto”, ligado ao COM.
  • 16. E1: Qual a diferença de potencial (∆V) aos terminais da pilha fornecida? Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 16 Rode o ponteiro do multímetro de modo a escolher a escala dos 20 V. O “fio preto”, ligado ao COM. O “fio vermelho” ligado ao potencial, V (de volt) Fios: preto –> - vermelho + Não tem importância se trocar estes terminais, apenas irá aparecer um sinal menos no ecrã
  • 17. E3: Qual a potência máxima fornecida pela pilha? Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 17 { { mW640W0,64 A0,16V4,01 :figuradaexemploNo produtoocalcular medirmedir == ×= ×∆= P IVP 48476 ∆∆∆∆V = 4,01 V (volt) I = 0,16 A = 160 mA (miliampere) na escala do miliampere Ppilha= 640 miliwatt!
  • 18. E4: Qual a potência máxima que o tale do brócolo (ou outra fruta) consegue fornecer ? Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 18 Ptale brócolo = 148 microwatt! { { W481 A921V0,77 :figuradaexemploNo produtoocalcular medirmedir µ µ ≈ ×= ×∆= P IVP 48476 ∆∆∆∆V = 4,01 V (volt) I = 192 µµµµA (microampere)
  • 19. Os frutos/vegetais, com 2 metais diferentes incrustados, são “pilhas” de microwatt! Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 19
  • 20. Calcule a potência de consumo dos LEDS e das lâmpadas incandescentes da figura Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 20 2,5 V; 0,2 A { { 444 8444 76 produtoocalcular (A)ampereem(V)voltem IVP ×∆= L E D COR ∆∆∆∆Vmin em volt Imin em microamp ere Pmin em microwatt 1 branco 2,50 V 42 µA 105 µW 2 verde 2,40 V 31 µA 74 µW 3 azul 2,50 V 163 µA 408 µW 4 azul 2,40 V 113 µA 271 µW 5 amarelo 1,70 V 1,7 mA 2,9 mW 6 vermelho 1,80 V 5 mA 9 mW 7 vermelho 1,40 V 30 µA 42 µW 8 vermelho 1,50 V 20 µA 30 µW 9 vermelho 1,50 V 60 µA 90 µW 8 6 31 7 2 4 5 9
  • 21. Algumas das vantagens da microeletricidade? • uso de pilhas usadas para funcionarem como “micropilhas”; • uso de frutas/vegetais de baixo custo para eletrólito de pilha biológica como, por exemplo, fruta imprópria para consumo ou tales de vegetais ou bolotas das árvores ou …; uso de parafusos e outros metais de materiais reciclados para servirem de elétrodos na pilha biológica; • uso de constituintes de materiais reciclados para servirem de componentes nos circuitos elétricos, como por exemplo, LEDs, lâmpadas de natal, buzinas, motores, partes de brinquedos, relógios digitais avariados, calculadoras avariadas, etc; • uso de fios condutores de materiais reciclados para eléctrodo positivo na pilha biológica e para a ligação das várias componentes à “micropilha” e para as várias associações entre componentes e “micropilhas”. Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 21
  • 22. Algumas componentes provindas da reciclagem e respetivas potências mínimas Material reciclado Componentes elétricas Outros materiais Fios elétricos ? LEDs, buzinas, altifalantes, placas LCD, ecrã, … Caixa de associação pilhas, condensadores, bobines, resistências Metais: parafusos, fio Cu, carvão Rato de computador sim 1 LED vermelho (em geral) condensadores, bobines, resistências, … Parafusos, fio cobre, Teclado de computador 3 LEDs verdes (em geral) Rádio despertador altifalante, Ecrã LCD ou LED Headfones altifalantes fio cobre Brinquedo elétrico não, em geral Em geral: motores, ecrã LCD, … Em geral: Caixa de associação pilhas, … Pilhas de carvão 3R12 (zinco & Carbono) não não não Zinco e carvão Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 22
  • 23. Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 23 Algumas componentes provindas da reciclagem e respetivas potências mínimas Brinquedo de criança: ∆∆∆∆Vmin=2,1 V; Imin= 0,4 mA Relógio de carro: ∆∆∆∆Vmin=1,2 V; Imin= 1 µµµµA Buzina: ∆∆∆∆Vmin=0,5 V; Imin= 99 µµµµA Calculadora: ∆∆∆∆Vmin=1,5V; Imin= 200 µµµµA Calculadora: ∆∆∆∆Vmin=2,8 V; Imin= 20 µµµµA Visor de despertador: ∆∆∆∆Vmin=2,5 V; Imin= 315 µµµµA Contador máquina loiça: ∆∆∆∆Vmin=1,5 V; Imin= 120 µµµµA LED rato computador: ∆∆∆∆Vmin=1,5 V; Imin= 20 µµµµA
  • 24. Montagem experimental e medida dos circuitos com as seguintes componentes: • E5: Interruptor ligado a amperímetro em série; • E6: Interruptor com um dos materiais da caixinha (prego de ferro, cilindro de carvão, anel de cobre, parafuso de bronze, parafuso de ligação na pilha ) ligado a amperímetro em série. Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 24
  • 25. Montagem experimental e medida dos circuitos com as seguintes componentes: • E6 (cont): Interruptor com um dos materiais da caixinha (corda, berlinde, cilindro de madeira, borracha, pedra, parafuso de ???, cerâmica) ligado a amperímetro e pilha em série. Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 25
  • 26. Montagem experimental e medida dos circuitos com as seguintes componentes: • E7: Lâmpada; • E8: Fio condutor térmico enrolado num termómetro de vidro, contendo tolueno com corante vermelho, em suporte metálico (https://www.fishersci.com/shop/ products/metal-back- thermometers-3/p-2371607); • E9: Prego de ferro com fio condutor enrolado. Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 26 E9 E8 E7
  • 27. Que componentes elétricas funcionam com a microeletricidade? Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 27 Montagem de um circuito incluindo uma pilha biológica. Experimentar a inclusão de um dos componentes elétricos que irá ser fornecido pelos formadores e o uso de elétrodos de pilhas recicladas 3R12 (4,5 V) . Eletroíman biológico com elétrodos de pilhas 3R12 ! Relógio de carro de 1 µµµµW
  • 28. Que componentes elétricas funcionam com séries de microeletricidade? Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 28 E10: Montagem de um circuito incluindo associação de pilhas biológicas em série (moeda num fruto ligado a parafuso no outro fruto e assim sucessivamente) . Experimentar a inclusão de um dos componentes elétricos que irá ser fornecido pelos formadores. Relógio de carro de 1 µµµµW LED vermelho de 42 µµµµW
  • 29. Que componentes elétricas funcionam com paralelos de microeletricidade? Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 29 E11: Montagem de um circuito incluindo a associação de pilhas biológicas em paralelo, moeda (parafuso) num fruto ligado a moeda (parafuso) no outro fruto e assim sucessivamente. Experimentar a inclusão de um dos componentes elétricos que irá ser fornecido pelos formadores.
  • 30. Como reciclar um rato? Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 30 • Com uma chave de parafusos desaparafusar o(s) parafuso(s) na parte inferior do rato (este(s) parafuso(s) poderão servir de elétrodos negativos numa futura pilha biológica se não estiverem envernizados); • Separar, com um pouco de pressão, a parte superior da parte inferior do rato • O rato contém, além do chassi de plástico: – uma roda em borracha com uma haste central de plástico que poderá servir como um peão, – Uma placa eletrónica contendo um LED vermelho em bom estado (em geral); – Um fio elétrico que poderá servir para efetuar ligações … LED peão parafuso Chassi de plástico Fio elétrico Chave de parafusos X-ato Placa eletrónica Rato avariado
  • 31. Pilha comercial ddp medida em ca, ∆∆∆∆V (volt) Intensidade de corrente medida em cf, I, (ampére) Potência máxima fornecida (watt) 22 4,54 V 1,50 A 6,81 W 33 4,35 V 1,50 A 6,53 W 26 4,28 V 1,3 mA 5,56 W 28 4,48 V 1,10 A 4,93 W 4 4,50 V 1 A 4,50 W 31 4,86 V 0,43 A = 430 mA 2,09 W 29 4,46 V 0,210 A = 210 mA 937 mW 20 4,53 V 0,2 A = 200 mA 906 mW 25 4,30 V 0,04 A = 40 mA 172 mW Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 31 Resultados obtidos pelos grupos de professores de 8/3 para as pilhas comerciais
  • 32. Resultados obtidos pelos grupos de professores de 15/3 para as pilhas comerciais Pilha comercial ddp medida em ca, ∆∆∆∆V (volt) Intensidade de corrente medida em cf, I, (ampére) Potência máxima fornecida (watt) 23 4,36 V 300 mA 1,31 W 21 4,22 V 193 mA 815 mW 25 4,21 V 29,3 mA 123 mW 5 3,76 V 7,6 mA 28,6 mW 8 3,74 V 3,28 mA 12,3 mW 26 4,27 V 1,1 mA 4,70 mW 24 3,91 V 38 µA 149 µW 20 4,39 V 29 µA 127 µW Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 32
  • 33. Pilha biológica Moeda 0,02 € e mola da da roupa à distância ddp medida em ca, ∆∆∆∆V (volt) Intensidade de corrente medida em cf, I, (ampére) Potência máxima fornecida (watt) pera ? 1,03 V 700 µA 721 µW limão 1,5 cm 0,85 V 750 µA 638 µW tangerina 2,0 cm 0,92 V 450 µA 414 µW tangerina 1,5 cm 0,90 V 400 µA 360 µW clementina 2,0 cm 1,1 V 300 µA 330 µW Tale brócolo ? 0,85 V 375 µA 319 µW Tale brócolo 1,0 cm 0,70 V 430 µA 301 µW tangerina ? 0,99 V 268 µA 265 µW Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 33 Resultados obtidos pelos grupos de professores de 8/3 para as pilhas biológicas
  • 34. Resultados obtidos pelos grupos de professores de 15/3 para as pilhas biológicas Pilha biológica Moeda 0,02 € e mola da da roupa à distância ddp medida em ca, ∆∆∆∆V (volt) Intensidade de corrente medida em cf, I, (ampére) Potência máxima fornecida (watt) kiwi 3 cm 0,61 V 691 µA 422 µW pera 2 cm 0,96 V 300 µA 288 µW tomate 2,5 cm 0,85 V 335 µA 285 µW tangerina 2,6 cm 0,76 V 214 µA 162 µW tangerina 2 cm 0,81 V 194 µA 157 µW tangerina 1,3 cm 0,80 V 152 µA 122 µW maça 1,5 cm (+-) 0,96 V 113 µA 108 µw maça 3 cm 1,0 V 76 µA 76 µW Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 34
  • 35. Bibliografia • https://www.youtube.com/watch?v=Gtp51eZkwoI (acedido a 7/março/2017) • Electric Fish and the Discovery of Animal Electricity: The mystery of the electric fish motivated research into electricity and was instrumental in the emergence of electrophysiology Chau H. Wu , American Scientist , Vol. 72, No. 6 (November- December 1984), pp. 598-607 , https://www.jstor.org/stable/27852970?seq=1#page_scan_tab_contents (acedido a 7/março/2017) • http://dh.dickinson.edu/digitalmuseum/exhibit-artifact/making-the-invisible- visible/showing-scientific-lecturing-19th-century (acedido a 7/março/2017) • http://www.circuitstoday.com/capacitors-invention-history-and-the-story-of- leyden-jar (acedido a 7/março/2017) Rosa Brígida microeletricidade para formadores 2017 35