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ESPAÇO
URBANO
ESPAÇO
RURAL
E
PROFª ROSILANE MARALHAS
O Espaço Urbano é o espaço das cidades e se caracteriza pelo predomínio das
atividades secundárias e terciárias, ou seja, as atividades industriais, comerciais e de
serviços. Nelas encontramos, essencialmente:
•Grande aglomeração de pessoas e concentração das atividades produtivas (indústrias
e comércio);
•Concentração de serviços (hospitais, escolas, centros de pesquisas, transportes etc);
O ESPAÇO URBANO
O ESPAÇO URBANO
• Concentração de atividades de lazer: boates, casas de show,
cinemas, teatros, museus;
• Inúmeros edifícios, praças, pontes, viadutos, ruas pavimentadas,
monumentos:
• Abastecimento de água e sistema de esgotos sanitários;
• Meio-fio ou calçamento, com canalização de água das chuvas;
• Rede de iluminação pública para distribuição de energia elétrica
• Predominância de prédios e edifícios marcando a paisagem
(verticalização).
OS SETORES DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS
As atividades econômicas do mercado de trabalho dividem-se
principalmente em três grupos:
PRIMÁRIO
Reúne os setores da agricultura, da pecuária, extração
mineral, exploração florestal e a pesca.
SECUNDÁRIO
Reúne as atividades industriais e a construção civil.
TERCIÁRIO
Reúne o comércio, a prestação de serviços, os transportes, a
administração pública, as instituições financeiras, a
administração de imóveis, o setor de entretenimentos e as
profissões liberais
SETORES DA ECONOMIA: SETOR PRIMÁRIO
Extrativismo vegetal e mineral Agricultura
Pesca / extrativismo animal Pecuária: criação de animais (suinocultura)
SETORES DA ECONOMIA: SETOR SECUNDÁRIO
Indústria indústria
Construção civil Construção civil
SETORES DA ECONOMIA: SETOR TERCIÁRIO
SETOR DE TRANSPORTES SETOR DE EVENTOS E ENTRETENIMENTOS
SETOR DE COMÉRCIO SETOR DE SERVIÇOS
O ESPAÇO URBANO
URBANIZAÇÃO
Processo em que a população urbana cresce num ritmo mais
acelerado do que a população rural. Nos países desenvolvidos esse
crescimento se deu de forma lenta e gradual. Nos países em
desenvolvimento ocorreu de forma rápida e recente.
CRESCIMENTO URBANO
É o processo de crescimento das cidades devido ao aumento natural
da população (nascimentos) e da chegada de novos imigrantes.
EMIGRANTES X IMIGRANTES
EMIGRANTE: condição de quem abandona seu lugar de origem.
IMIGRANTE: condição de quem chega ao seu destino.
O migrante é aquele que se desloca pelo espaço
geográfico com o objetivo de mudança, geralmente em
busca de melhores condições de vida.
A migração pode se dar dentro do país (migração
interna) ou para fora dele (migração externa), e ocorre
a partir de dois fatores:
Fatores de expulsão: são aqueles que determinam a
decisão de partir: fome, seca, guerras, epidemias,
desemprego, perseguições política ou religiosa etc;
Fatores de atração: geralmente são de ordem
econômica. Os fatores de atração determinam o destino
dos emigrantes: maior oferta de empregos, melhores
salários, disponibilidade de terras, democracias,
liberdade religiosa etc.
A decisão de mudar, de modo geral, não é natural ou
espontânea. Ela é muitas vezes sofrida pois o retirante
deixa atrás de si seus maiores afetos, a família, amigos
e tudo aquilo que até então lhe deu identidade.
MIGRAÇÃO
MIGRAÇÃO
No Brasil, o fator que exerce maior influência nos fluxos migratórios é o de ordem
econômica, pois o modelo econômico vigente força os indivíduos a se deslocarem
de um lugar para outro em busca de melhores condições de vida e à procura de
trabalho para suprir suas necessidades básicas de sobrevivência.
MIGRAÇÃO
• Uma modalidade de migração comum no Brasil, acentuada a partir da década de
1950, foi o êxodo rural, que consiste no deslocamento da população rural com destino
às cidades.
• O êxodo rural ocorreu, principalmente, em razão do processo de industrialização no
campo, que proporciona a intensa mecanização das atividades agrícolas, expulsando
do campo os pequenos produtores, que sem condições de competir com os ricos
fazendeiros, vendem ou abandonam suas terras.
• Então as cidades industrializadas exercem forte poder de atração junto a população
rural, que migra para os grandes centros urbanos em busca de trabalho.
• Durante décadas, os principais fluxos migratórios no território brasileiro se
direcionavam para a Região Sudeste. Isso ocorria devido ao intenso processo de
industrialização desenvolvido naquela região.
• Na atualidade, as migrações para o Sudeste diminuíram dando vez a região Centro-
Oeste, que tem exercido grande atração para os fluxos migratórios no Brasil,
tornando-se seu principal destino.
O ESPAÇO URBANO
• Idealmente, as construções na zona urbana precisam estar de acordo com
as leis municipais que ordenam o espaço e regulamentam as construções .
• Quando as cidades crescem sem planejamento, tornam-se despreparadas
para receber e acomodar, em condições adequadas, uma população em
constante crescimento. As paisagens urbanas então revelam, no espaço
construído, uma profunda desigualdade social, que é, antes de tudo,
desigualdade econômica.
• Daí surgem os bairros populares (as periferias) e as favelas, lugares
desprovidos de infraestrutura básica, de serviços públicos essenciais, de
equipamentos urbanos e de espaços comunitários de lazer, habitados, em
sua maior parte, por famílias de baixa renda.
ESPAÇO URBANO: DESIGUALDADE SOCIOECONÔMICA E ESPACIAL
A PAISAGEM DENUNCIA A DESIGUALDADE SOCIAL E A CONCENTRAÇÃO DA RENDA
Bairro de São Conrado, ao fundo, e Favela da Rocinha, em primeiro plano - Rio de Janeiro (RJ)
ESPAÇO RICO X ESPAÇO POBRE: Na mesma área geográfica, desigual atenção do poder
público. Diferenças gritantes na disponibilização de infraestrutura, dos serviços básicos e
dos equipamentos de uso coletivo.
ESPAÇO URBANO: DESIGUALDADE SOCIOESPACIAL
ESPAÇOS SEGREGADOS: Periferia. É a região afastada do centro e das áreas
urbanas mais ricas. Reúne os subúrbios e as favelas, constituindo a maior parte
da cidade.
São zonas de modo geral desordenadas e espacialmente desvalorizadas,
carentes de infraestrutura em decorrência do abandono de sucessivos governantes
e do desinteresse do setor privado em investir nelas.
ESPAÇO URBANO: DESIGUALDADE SOCIOESPACIAL
Meninos brincam “na laje”, no Complexo do Alemão, conjunto de favelas que
engloba diversos bairros da periferia do Rio de Janeiro.
ESPAÇO URBANO: DESIGUALDADE SOCIOESPACIAL
Alto Jardim Botânico, bairro nobre e arborizado da zona sul do Rio de Janeiro.
ESPAÇO URBANO: DESIGUALDADE SOCIOESPACIAL
Visão panorâmica da belíssima paisagem dos bem cuidados bairros da zona sul
carioca (Botafogo, em primeiro plano, e Copacabana, ao fundo).
O QUE SÃO
• INFRAESTRUTURA BÁSICA E SERVIÇOS PÚBLICOS ESSENCIAIS: sistema de
segurança, telefonia, água e esgoto encanados e tratados, limpeza urbana,
recolhimento regular de lixo domiciliar, energia elétrica e iluminação
pública, pavimentação, calçamento, creches comunitárias, escolas próximas
às comunidades, postos de saúde, arborização de ruas, etc;
• ESPAÇOS COMUNITÁRIOS DE LAZER: bibliotecas públicas, praças, parques,
áreas verdes, piscinas públicas, ciclovias, quadras poliesportivas, etc;
• MOBILIÁRIO URBANO: abrigos de ônibus, placas de sinalização, semáforos,
cabines telefônicas, bancos e brinquedos de praça, jardins, etc.
• Além da função de equipamento para utilização pelos moradores, o
mobiliário urbano também possui uma função estética. Esses valores
estéticos e de embelezamento do espaço urbano estão relacionados, muitas
vezes, a criar uma identidade e qualidade na paisagem urbana.
• Sem planejamento urbano, esses benefícios são oferecidos ou distribuídos
de modo desigual no espaço, concentrando-se, em quantidade e qualidade,
nos bairros mais abastados (ou em áreas selecionadas desses bairros),
habitados, majoritariamente, pelas famílias de renda mais altas.
MOBILIÁRIO URBANO: UTILIDADE PÚBLICA E EMBELEZAMENTO DA PAISAGEM
Calçada em mosaico de cores e formas geométricas Passarela do Metro: abrigo do sol e da chuva
Abrigo de ônibus Bicicletário
MOBILIÁRIO URBANO: UTILIDADE PÚBLICA E EMBELEZAMENTO DA PAISAGEM
Assentos públicos Luminária pública
Fonte de água na praça Banco de praça utilizado como pista de skate+ cabine telefônica
ESPAÇOS COLETIVOS DE LAZER: RARIDADE NA PERIFERIA
DAS CIDADES
Piscinão de Ramos, situado no bairro de mesmo nome, na periferia do Rio de
Janeiro. À direita, vista da praia de Ramos, cujo nível de poluição torna impróprio
o banho de mar.
ESPAÇOS COMUNITÁRIOS DE LAZER
Praças públicas Parques públicos
Grandes áreas verdes Parques públicos
ESPAÇO URBANO NÃO PLANEJADO: CONSEQUÊNCIAS
Se as cidades encontram-se despreparadas para
atender as necessidades básicas dos imigrantes,
surgem as aglomerações urbanas em espaços não
planejados.
CONSEQUÊNCIAS SÓCIOECONÔMICAS
 Favelização
 Violência urbana
 Desemprego
 Degradação ambiental: poluição da água, do ar e
do solo pelos esgotos não tratados, etc.
 Limitado acesso aos serviços sociais básicos: água
tratada, energia elétrica, saúde, saneamento,
transportes, etc;
 Perpetuação da situação de pobreza e exclusão
social;
Segundo revela o Relatório do Programa Habitat, órgão ligado à ONU, 52,3 milhões de
brasileiros - cerca de 28% da população - vivem nas 16.433 favelas cadastradas no país,
contingente que chegará a 55 milhões de pessoas em 2020.
Deslocamento de população do campo
com destino as cidades na esperança
de melhorar as condições de existência.
IMPACTOS SOCIAIS E AMBIENTAIS EM CIDADES NÃO
PLANEJADAS
Favelização Serviços públicos precários Aumento da população de
rua
Ocupação irregular de encostas: deslizamentos de terra Aumento da produção de lixo e descarte sem tratamento
IMPACTOS SOCIAIS E AMBIENTAIS EM CIDADES NÃO PLANEJADAS
Trânsito caótico Enchentes
Ausência de saneamento básico Contaminação de rios Exclusão social
MOMENTO DE REFLEXÃO E EXERCÍCIO
É possível visualizar, no lugar onde você mora, o nível de
atenção que a administração pública dispensa ao local.
Pensando no seu espaço de convivência, enumere três itens
disponibilizado a sua comunidade pela governo, considerando:
a) a infraestrutura:______________________________
b) os serviços públicos:___________________________
c) o lazer comunitário:___________________________
d) o mobiliário urbano:___________________________
ESPAÇO URBANO: UMA CONSTRUÇÃO HUMANA
• As paisagens urbanas são produtos do fazer humano e
espelham as transformações que o conjunto dessas ações
imprime sobre o espaço, no decorrer do tempo.
• Todas as cidades passam por momentos históricos
importantes, os quais, conjugados com outros fatores,
exercem grande influência sobre os modos de pensar,
sentir, criar e se comportar de seus habitantes;
• Essa conjunto cultural se reflete na arquitetura de seus
prédios, na configuração de seus monumentos e na
conformação geral da paisagem das cidades.
• Assim, as cidades podem variar de tamanho, de momento
histórico, de formação urbana e de especialização (função).
O ESPAÇO URBANO: ÁREAS DE ESPECIALIZAÇÃO
As cidades espelham culturas e vocações diferenciadas. Elas podem ser
classificadas segundo a sua função.
Cidades turísticas: São cidades em que a principal atividade econômica está no
setor de turismo. Nessa categoria podemos citar o Rio de Janeiro (RJ), Caldas
Novas (GO), Salvador (BA), entre várias outras.
Cidade histórico turística de Ouro Preto (MG)
CIDADES: PAISAGENS QUE ESPELHAM CULTURAS E VOCAÇÕES DIFERENCIADAS
Cidade turístico-ecológica de Foz do Iguaçu (PR)
O ESPAÇO URBANO: ÁREAS DE ESPECIALIZAÇÃO
Cidade turístico religiosa de Aparecida do Norte (SP)
O ESPAÇO URBANO: ÁREAS DE ESPECIALIZAÇÃO
CIDADES CENTRO TECNOLÓGICOS (TECNOPÓLOS)
• Reúnem, num mesmo lugar ou áreas vizinhas, diversas atividades de
pesquisa e desenvolvimento (P&D), em áreas de alta tecnologia, como
institutos e centros de pesquisa, empresas e universidades.
• Tem como objetivo facilitar a criação e o melhoramento de produtos e
técnicas que serão absorvidos pelas indústrias de alta tecnologia. Estas,
por sua vez, se instalam nos mesmos lugares ou nas proximidades das
cidades onde os Centros de Pesquisa e Tecnologia estão instalados.
Ex: No Brasil: Campinas, Ribeirão Preto, São Carlos, São José dos Campos,
o “Vale do Silício brasileiro”, municípios situados no estado de São Paulo.
Nos Estados Unidos: São Francisco, Califórnia, “Vale do Silício” original.
Cidades: paisagens que espelham culturas e vocações diferenciadas: Tecnopolos
Cidade de San José, na Califórnia, autoproclamada capital do Vale do Silício
.
CT de Palo Alto (imagem 1; e CT de Santa Clara, sul de de São Francisco – Califórnia (EUA).
O ESPAÇO URBANO BRASILEIRO: ÁREAS DE ESPECIALIZAÇÃO
• Cidades industriais: Corresponde à cidade na qual a atividade econômica está
no setor industrial, ou seja, há grande concentração de indústrias, independente
do que é produzido. São exemplos de cidades industriais São Paulo (SP), São José
dos Campos (SP) e ABC paulista (SP).
Cidade Industrial de São Paulo (SP)
O ESPAÇO URBANO: ÁREAS DE ESPECIALIZAÇÃO
• Cidades portuárias: São cidades próximas a portos e que sofrem
influência dessa atividade. Exemplo: Santos (SP).
Cidade portuária de Santos (SP)
O ESPAÇO URBANO: ÁREAS DE ESPECIALIZAÇÃO
Cidades comerciais: tem como principais vocações o comércio de
mercadorias e a prestação de serviços. Ex: Nova York (EUA)
O ESPAÇO URBANO
ESPAÇO URBANO: ORGANIZAÇÃO ESPACIAL
•Área central: local de concentração de atividades comerciais, de serviços e de gestão;
•Áreas industriais; predomínio das fábricas;
•Áreas residenciais: são distintas em termos de forma e conteúdo social;
•Áreas de lazer;
• Áreas de reserva fundiária: áreas para futura expansão imobiliária.
Este conjunto de usos da terra, que eventualmente pode conjugar-se, é a
organização espacial da cidade, ou simplesmente o espaço urbano fragmentado.
O ESPAÇO RURAL
Zona Rural é a região de um município que não integra a zona urbana ou o espaço considerado
como urbano. É utilizada em atividades voltadas para a agropecuária ou agroindústrias, podendo
ainda ser de extrativismo, silvicultura, e conservação ambiental como as reservas florestais,
demarcação de terras indígenas ou ainda áreas destinadas ao turismo rural, práticas de
ecoturismo, entre outras aplicações.
Propriedades em zona rurais assumem o nome de fazenda, sítio ou chácara. As construções de
casas nessas propriedades geralmente não estão sujeitas às regulamentações de construções
como ocorre na zona urbana
O ESPAÇO RURAL
A terra coberta apenas por vegetação é, no
espaço urbano, a exceção, enquanto no espaço
rural, a regra.
As construções, constituindo espaços
internos, são exceção no espaço rural e
regra no urbano
A maior parte das adaptações produzidas no espaço agrícola refere-se a
modificações na flora, a qual é substituída por espécies convenientes.
Espaço Rural: substituição da cobertura vegetal original por
culturas comercializáveis.
O AGRONEGÓCIO
• É o conjunto de negócios relacionados à agricultura e pecuária dentro do ponto
de vista econômico. Costuma-se dividir o estudo do agronegócio em três partes:
• A primeira parte trata dos negócios agropecuários propriamente ditos, isto é,
daqueles que representam os produtores rurais, sejam eles pequenos, médios ou
grandes produtores, constituídos na forma de pessoas físicas (fazendeiros ou
camponeses) ou de pessoas jurídicas (empresas).
• A segunda parte, trata dos negócios desenvolvidos pela indústria e comércio que
fornecem insumos para a produção rural, como por exemplo, os fabricantes de
fertilizantes, defensivos químicos, sementes selecionadas e de equipamentos.
• Na terceira parte estão os negócios do setor de distribuição e de comércio, onde
estão a compra, o transporte, o beneficiamento e venda dos produtos
agropecuários até o consumidor final. Enquadram-se nesta definição os
frigoríficos, as indústrias têxteis e calçadistas, empacotadores, supermercados,
distribuidores de alimentos.
• O campo comanda os preços dos alimentos na cidade.
ESPAÇO RURAL: A AGROINDÚSTRIA
Atendendo as novas funções da agricultura, existe hoje a agroindústria, tipo de
indústria que, além de utilizar matérias primas agrícolas, instala-se na zona rural
para economizar no transporte da matéria-prima. As usinas produtoras de álcool
combustível e a indústria produtora de suco de laranja são dois exemplos típicos de
agroindústrias.
ESPAÇO RURAL E ESPAÇO URBANO: INTERDEPENDÊNCIA
E COMPLEMENTARIEDADE
• O campo produz e fornece matérias-primas para a indústria. Por exemplo:
algodão e fibras para a indústria têxtil; madeira para as fábricas de móveis e
celulose; alimentos para a indústria de alimentos.
• O campo produz alimentos para a população urbana que é cada vez maior,
enquanto a população rural é cada vez menor. Cada vez menos gente da
população rural precisa produzir mais alimentos para a população urbana, e
isso só é possível graças a mecanização rural.
• O campo fornece combustível para o setor urbano-industrial. Por exemplo:
plantações de cana de açúcar para a produção de álcool, mamona e milho
para a produção de biodiesel.
ESPAÇO RURAL: INTERDEPENDÊNCIA E COMPLEMENTARIEDADE
Pecuária: criação de animais para a produção de leite, carne, ovos e lã, produtos
que terão como destino principal o consumo da população residente nas cidades.
ESPAÇO RURAL E ESPAÇO URBANO: INTERDEPENDÊNCIA E
COMPLEMENTARIEDADE
As cidades formam e enviam para o campo os profissionais que irão atuar nas atividades
agrícolas e não agrícolas; produzem as máquinas (tratores, colheitadeiras, aviões
pulverizadores etc); os insumos (adubos químicos, defensivos, sementes selecionadas etc) e
as inovações tecnológicas que tem como objetivo aumentar a produção e a produtividade
do campo.
ESPAÇO RURAL E ESPAÇO URBANO: INTERDEPENDÊNCIA E COMPLEMENTARIEDADE
Arado mecânico: as cidades enviam para o campo as máquinas que ampliam a
produtividade da lavoura, reduzindo a necessidade de mão de obra rural,
contribuindo, consequentemente, para o aumento do êxodo rural.
ESPAÇO RURAL E ESPAÇO URBANO: INTERDEPENDÊNCIA E COMPLEMENTARIEDADE
Aplicação de defensivos agrícolas na lavoura (pesticidas e herbicidas), produtos
desenvolvidos na indústria química e nos laboratórios de biotecnologia com a
função de eliminar as pragas (insetos e ervas daninhas) que prejudicam a
produtividade agrícola.
ESPAÇO RURAL E ESPAÇO URBANO:
INTERDEPENDÊNCIA E COMPLEMENTARIEDADE
• Cultivo mecanizado de arroz no sul do Brasil
Colheita mecanizada de arroz no sul do Brasil: contribuição da indústria
urbana para o desenvolvimento de atividade econômica rural.
ESPAÇO RURAL: ATIVIDADES ATÍPICAS DESENVOLVIDAS NO CAMPO
ESPAÇO URBANO: ATIVIDADE TIPICAMENTE RURAL
DESENVOLVIDA NA CIDADE
Telhados verdes: desenvolvimento de cultura de jardinagem e agricultura no telhado do City Hall, em Chicago,
EUA. Redução da temperatura interna, economia de energia e aproveitamento do terraço para a cultura de
hortaliças.
ESPAÇO URBANO: ATIVIDADE TIPICAMENTE RURAL
DESENVOLVIDA NA CIDADE
Plantio de hortaliças nos terraços da cidade
ESPAÇO URBANO: ATIVIDADE TIPICAMENTE
RURAL DESENVOLVIDA NAS CIDADES
ESPAÇO URBANO: ATIVIDADE TIPICAMENTE RURAL
DESENVOLVIDA NAS CIDADES
Prática agrícola em terreno vazio na cidade de São Paulo (SP)
IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS NO CAMPO
Erosão do solo: formação de ravinas e voçorocas Contaminação dos solos e dos rios com
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Infância perdida: trabalho infantil na lavoura Luta pelo acesso a terra e aumento da violência
IMPACTOS AMBIENTAIS NO CAMPO
Queimadas espontâneas: resultado de rigores climáticos
SECA
Queimadas provocadas (criminosas): invasão ilegal das
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“Se a idade enruga a pele, a falta de algum projeto
de vida enruga a alma”
LEMBRE-SE SEMPRE...

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O que é espaço urbano e rural

  • 2. O Espaço Urbano é o espaço das cidades e se caracteriza pelo predomínio das atividades secundárias e terciárias, ou seja, as atividades industriais, comerciais e de serviços. Nelas encontramos, essencialmente: •Grande aglomeração de pessoas e concentração das atividades produtivas (indústrias e comércio); •Concentração de serviços (hospitais, escolas, centros de pesquisas, transportes etc); O ESPAÇO URBANO
  • 3. O ESPAÇO URBANO • Concentração de atividades de lazer: boates, casas de show, cinemas, teatros, museus; • Inúmeros edifícios, praças, pontes, viadutos, ruas pavimentadas, monumentos: • Abastecimento de água e sistema de esgotos sanitários; • Meio-fio ou calçamento, com canalização de água das chuvas; • Rede de iluminação pública para distribuição de energia elétrica • Predominância de prédios e edifícios marcando a paisagem (verticalização).
  • 4. OS SETORES DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS As atividades econômicas do mercado de trabalho dividem-se principalmente em três grupos: PRIMÁRIO Reúne os setores da agricultura, da pecuária, extração mineral, exploração florestal e a pesca. SECUNDÁRIO Reúne as atividades industriais e a construção civil. TERCIÁRIO Reúne o comércio, a prestação de serviços, os transportes, a administração pública, as instituições financeiras, a administração de imóveis, o setor de entretenimentos e as profissões liberais
  • 5. SETORES DA ECONOMIA: SETOR PRIMÁRIO Extrativismo vegetal e mineral Agricultura Pesca / extrativismo animal Pecuária: criação de animais (suinocultura)
  • 6. SETORES DA ECONOMIA: SETOR SECUNDÁRIO Indústria indústria Construção civil Construção civil
  • 7. SETORES DA ECONOMIA: SETOR TERCIÁRIO SETOR DE TRANSPORTES SETOR DE EVENTOS E ENTRETENIMENTOS SETOR DE COMÉRCIO SETOR DE SERVIÇOS
  • 8. O ESPAÇO URBANO URBANIZAÇÃO Processo em que a população urbana cresce num ritmo mais acelerado do que a população rural. Nos países desenvolvidos esse crescimento se deu de forma lenta e gradual. Nos países em desenvolvimento ocorreu de forma rápida e recente. CRESCIMENTO URBANO É o processo de crescimento das cidades devido ao aumento natural da população (nascimentos) e da chegada de novos imigrantes. EMIGRANTES X IMIGRANTES EMIGRANTE: condição de quem abandona seu lugar de origem. IMIGRANTE: condição de quem chega ao seu destino.
  • 9. O migrante é aquele que se desloca pelo espaço geográfico com o objetivo de mudança, geralmente em busca de melhores condições de vida. A migração pode se dar dentro do país (migração interna) ou para fora dele (migração externa), e ocorre a partir de dois fatores: Fatores de expulsão: são aqueles que determinam a decisão de partir: fome, seca, guerras, epidemias, desemprego, perseguições política ou religiosa etc; Fatores de atração: geralmente são de ordem econômica. Os fatores de atração determinam o destino dos emigrantes: maior oferta de empregos, melhores salários, disponibilidade de terras, democracias, liberdade religiosa etc. A decisão de mudar, de modo geral, não é natural ou espontânea. Ela é muitas vezes sofrida pois o retirante deixa atrás de si seus maiores afetos, a família, amigos e tudo aquilo que até então lhe deu identidade. MIGRAÇÃO
  • 10. MIGRAÇÃO No Brasil, o fator que exerce maior influência nos fluxos migratórios é o de ordem econômica, pois o modelo econômico vigente força os indivíduos a se deslocarem de um lugar para outro em busca de melhores condições de vida e à procura de trabalho para suprir suas necessidades básicas de sobrevivência.
  • 11. MIGRAÇÃO • Uma modalidade de migração comum no Brasil, acentuada a partir da década de 1950, foi o êxodo rural, que consiste no deslocamento da população rural com destino às cidades. • O êxodo rural ocorreu, principalmente, em razão do processo de industrialização no campo, que proporciona a intensa mecanização das atividades agrícolas, expulsando do campo os pequenos produtores, que sem condições de competir com os ricos fazendeiros, vendem ou abandonam suas terras. • Então as cidades industrializadas exercem forte poder de atração junto a população rural, que migra para os grandes centros urbanos em busca de trabalho. • Durante décadas, os principais fluxos migratórios no território brasileiro se direcionavam para a Região Sudeste. Isso ocorria devido ao intenso processo de industrialização desenvolvido naquela região. • Na atualidade, as migrações para o Sudeste diminuíram dando vez a região Centro- Oeste, que tem exercido grande atração para os fluxos migratórios no Brasil, tornando-se seu principal destino.
  • 12. O ESPAÇO URBANO • Idealmente, as construções na zona urbana precisam estar de acordo com as leis municipais que ordenam o espaço e regulamentam as construções . • Quando as cidades crescem sem planejamento, tornam-se despreparadas para receber e acomodar, em condições adequadas, uma população em constante crescimento. As paisagens urbanas então revelam, no espaço construído, uma profunda desigualdade social, que é, antes de tudo, desigualdade econômica. • Daí surgem os bairros populares (as periferias) e as favelas, lugares desprovidos de infraestrutura básica, de serviços públicos essenciais, de equipamentos urbanos e de espaços comunitários de lazer, habitados, em sua maior parte, por famílias de baixa renda.
  • 13. ESPAÇO URBANO: DESIGUALDADE SOCIOECONÔMICA E ESPACIAL A PAISAGEM DENUNCIA A DESIGUALDADE SOCIAL E A CONCENTRAÇÃO DA RENDA Bairro de São Conrado, ao fundo, e Favela da Rocinha, em primeiro plano - Rio de Janeiro (RJ) ESPAÇO RICO X ESPAÇO POBRE: Na mesma área geográfica, desigual atenção do poder público. Diferenças gritantes na disponibilização de infraestrutura, dos serviços básicos e dos equipamentos de uso coletivo.
  • 14. ESPAÇO URBANO: DESIGUALDADE SOCIOESPACIAL ESPAÇOS SEGREGADOS: Periferia. É a região afastada do centro e das áreas urbanas mais ricas. Reúne os subúrbios e as favelas, constituindo a maior parte da cidade. São zonas de modo geral desordenadas e espacialmente desvalorizadas, carentes de infraestrutura em decorrência do abandono de sucessivos governantes e do desinteresse do setor privado em investir nelas.
  • 15. ESPAÇO URBANO: DESIGUALDADE SOCIOESPACIAL Meninos brincam “na laje”, no Complexo do Alemão, conjunto de favelas que engloba diversos bairros da periferia do Rio de Janeiro.
  • 16. ESPAÇO URBANO: DESIGUALDADE SOCIOESPACIAL Alto Jardim Botânico, bairro nobre e arborizado da zona sul do Rio de Janeiro.
  • 17. ESPAÇO URBANO: DESIGUALDADE SOCIOESPACIAL Visão panorâmica da belíssima paisagem dos bem cuidados bairros da zona sul carioca (Botafogo, em primeiro plano, e Copacabana, ao fundo).
  • 18. O QUE SÃO • INFRAESTRUTURA BÁSICA E SERVIÇOS PÚBLICOS ESSENCIAIS: sistema de segurança, telefonia, água e esgoto encanados e tratados, limpeza urbana, recolhimento regular de lixo domiciliar, energia elétrica e iluminação pública, pavimentação, calçamento, creches comunitárias, escolas próximas às comunidades, postos de saúde, arborização de ruas, etc; • ESPAÇOS COMUNITÁRIOS DE LAZER: bibliotecas públicas, praças, parques, áreas verdes, piscinas públicas, ciclovias, quadras poliesportivas, etc; • MOBILIÁRIO URBANO: abrigos de ônibus, placas de sinalização, semáforos, cabines telefônicas, bancos e brinquedos de praça, jardins, etc. • Além da função de equipamento para utilização pelos moradores, o mobiliário urbano também possui uma função estética. Esses valores estéticos e de embelezamento do espaço urbano estão relacionados, muitas vezes, a criar uma identidade e qualidade na paisagem urbana. • Sem planejamento urbano, esses benefícios são oferecidos ou distribuídos de modo desigual no espaço, concentrando-se, em quantidade e qualidade, nos bairros mais abastados (ou em áreas selecionadas desses bairros), habitados, majoritariamente, pelas famílias de renda mais altas.
  • 19. MOBILIÁRIO URBANO: UTILIDADE PÚBLICA E EMBELEZAMENTO DA PAISAGEM Calçada em mosaico de cores e formas geométricas Passarela do Metro: abrigo do sol e da chuva Abrigo de ônibus Bicicletário
  • 20. MOBILIÁRIO URBANO: UTILIDADE PÚBLICA E EMBELEZAMENTO DA PAISAGEM Assentos públicos Luminária pública Fonte de água na praça Banco de praça utilizado como pista de skate+ cabine telefônica
  • 21. ESPAÇOS COLETIVOS DE LAZER: RARIDADE NA PERIFERIA DAS CIDADES Piscinão de Ramos, situado no bairro de mesmo nome, na periferia do Rio de Janeiro. À direita, vista da praia de Ramos, cujo nível de poluição torna impróprio o banho de mar.
  • 22. ESPAÇOS COMUNITÁRIOS DE LAZER Praças públicas Parques públicos Grandes áreas verdes Parques públicos
  • 23. ESPAÇO URBANO NÃO PLANEJADO: CONSEQUÊNCIAS Se as cidades encontram-se despreparadas para atender as necessidades básicas dos imigrantes, surgem as aglomerações urbanas em espaços não planejados. CONSEQUÊNCIAS SÓCIOECONÔMICAS  Favelização  Violência urbana  Desemprego  Degradação ambiental: poluição da água, do ar e do solo pelos esgotos não tratados, etc.  Limitado acesso aos serviços sociais básicos: água tratada, energia elétrica, saúde, saneamento, transportes, etc;  Perpetuação da situação de pobreza e exclusão social; Segundo revela o Relatório do Programa Habitat, órgão ligado à ONU, 52,3 milhões de brasileiros - cerca de 28% da população - vivem nas 16.433 favelas cadastradas no país, contingente que chegará a 55 milhões de pessoas em 2020. Deslocamento de população do campo com destino as cidades na esperança de melhorar as condições de existência.
  • 24. IMPACTOS SOCIAIS E AMBIENTAIS EM CIDADES NÃO PLANEJADAS Favelização Serviços públicos precários Aumento da população de rua Ocupação irregular de encostas: deslizamentos de terra Aumento da produção de lixo e descarte sem tratamento
  • 25. IMPACTOS SOCIAIS E AMBIENTAIS EM CIDADES NÃO PLANEJADAS Trânsito caótico Enchentes Ausência de saneamento básico Contaminação de rios Exclusão social
  • 26. MOMENTO DE REFLEXÃO E EXERCÍCIO É possível visualizar, no lugar onde você mora, o nível de atenção que a administração pública dispensa ao local. Pensando no seu espaço de convivência, enumere três itens disponibilizado a sua comunidade pela governo, considerando: a) a infraestrutura:______________________________ b) os serviços públicos:___________________________ c) o lazer comunitário:___________________________ d) o mobiliário urbano:___________________________
  • 27. ESPAÇO URBANO: UMA CONSTRUÇÃO HUMANA • As paisagens urbanas são produtos do fazer humano e espelham as transformações que o conjunto dessas ações imprime sobre o espaço, no decorrer do tempo. • Todas as cidades passam por momentos históricos importantes, os quais, conjugados com outros fatores, exercem grande influência sobre os modos de pensar, sentir, criar e se comportar de seus habitantes; • Essa conjunto cultural se reflete na arquitetura de seus prédios, na configuração de seus monumentos e na conformação geral da paisagem das cidades. • Assim, as cidades podem variar de tamanho, de momento histórico, de formação urbana e de especialização (função).
  • 28. O ESPAÇO URBANO: ÁREAS DE ESPECIALIZAÇÃO As cidades espelham culturas e vocações diferenciadas. Elas podem ser classificadas segundo a sua função. Cidades turísticas: São cidades em que a principal atividade econômica está no setor de turismo. Nessa categoria podemos citar o Rio de Janeiro (RJ), Caldas Novas (GO), Salvador (BA), entre várias outras. Cidade histórico turística de Ouro Preto (MG)
  • 29. CIDADES: PAISAGENS QUE ESPELHAM CULTURAS E VOCAÇÕES DIFERENCIADAS Cidade turístico-ecológica de Foz do Iguaçu (PR)
  • 30. O ESPAÇO URBANO: ÁREAS DE ESPECIALIZAÇÃO Cidade turístico religiosa de Aparecida do Norte (SP)
  • 31. O ESPAÇO URBANO: ÁREAS DE ESPECIALIZAÇÃO CIDADES CENTRO TECNOLÓGICOS (TECNOPÓLOS) • Reúnem, num mesmo lugar ou áreas vizinhas, diversas atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D), em áreas de alta tecnologia, como institutos e centros de pesquisa, empresas e universidades. • Tem como objetivo facilitar a criação e o melhoramento de produtos e técnicas que serão absorvidos pelas indústrias de alta tecnologia. Estas, por sua vez, se instalam nos mesmos lugares ou nas proximidades das cidades onde os Centros de Pesquisa e Tecnologia estão instalados. Ex: No Brasil: Campinas, Ribeirão Preto, São Carlos, São José dos Campos, o “Vale do Silício brasileiro”, municípios situados no estado de São Paulo. Nos Estados Unidos: São Francisco, Califórnia, “Vale do Silício” original.
  • 32. Cidades: paisagens que espelham culturas e vocações diferenciadas: Tecnopolos Cidade de San José, na Califórnia, autoproclamada capital do Vale do Silício . CT de Palo Alto (imagem 1; e CT de Santa Clara, sul de de São Francisco – Califórnia (EUA).
  • 33. O ESPAÇO URBANO BRASILEIRO: ÁREAS DE ESPECIALIZAÇÃO • Cidades industriais: Corresponde à cidade na qual a atividade econômica está no setor industrial, ou seja, há grande concentração de indústrias, independente do que é produzido. São exemplos de cidades industriais São Paulo (SP), São José dos Campos (SP) e ABC paulista (SP). Cidade Industrial de São Paulo (SP)
  • 34. O ESPAÇO URBANO: ÁREAS DE ESPECIALIZAÇÃO • Cidades portuárias: São cidades próximas a portos e que sofrem influência dessa atividade. Exemplo: Santos (SP). Cidade portuária de Santos (SP)
  • 35. O ESPAÇO URBANO: ÁREAS DE ESPECIALIZAÇÃO Cidades comerciais: tem como principais vocações o comércio de mercadorias e a prestação de serviços. Ex: Nova York (EUA)
  • 37. ESPAÇO URBANO: ORGANIZAÇÃO ESPACIAL •Área central: local de concentração de atividades comerciais, de serviços e de gestão; •Áreas industriais; predomínio das fábricas; •Áreas residenciais: são distintas em termos de forma e conteúdo social; •Áreas de lazer; • Áreas de reserva fundiária: áreas para futura expansão imobiliária. Este conjunto de usos da terra, que eventualmente pode conjugar-se, é a organização espacial da cidade, ou simplesmente o espaço urbano fragmentado.
  • 39. Zona Rural é a região de um município que não integra a zona urbana ou o espaço considerado como urbano. É utilizada em atividades voltadas para a agropecuária ou agroindústrias, podendo ainda ser de extrativismo, silvicultura, e conservação ambiental como as reservas florestais, demarcação de terras indígenas ou ainda áreas destinadas ao turismo rural, práticas de ecoturismo, entre outras aplicações. Propriedades em zona rurais assumem o nome de fazenda, sítio ou chácara. As construções de casas nessas propriedades geralmente não estão sujeitas às regulamentações de construções como ocorre na zona urbana O ESPAÇO RURAL
  • 40. A terra coberta apenas por vegetação é, no espaço urbano, a exceção, enquanto no espaço rural, a regra. As construções, constituindo espaços internos, são exceção no espaço rural e regra no urbano
  • 41. A maior parte das adaptações produzidas no espaço agrícola refere-se a modificações na flora, a qual é substituída por espécies convenientes. Espaço Rural: substituição da cobertura vegetal original por culturas comercializáveis.
  • 42. O AGRONEGÓCIO • É o conjunto de negócios relacionados à agricultura e pecuária dentro do ponto de vista econômico. Costuma-se dividir o estudo do agronegócio em três partes: • A primeira parte trata dos negócios agropecuários propriamente ditos, isto é, daqueles que representam os produtores rurais, sejam eles pequenos, médios ou grandes produtores, constituídos na forma de pessoas físicas (fazendeiros ou camponeses) ou de pessoas jurídicas (empresas). • A segunda parte, trata dos negócios desenvolvidos pela indústria e comércio que fornecem insumos para a produção rural, como por exemplo, os fabricantes de fertilizantes, defensivos químicos, sementes selecionadas e de equipamentos. • Na terceira parte estão os negócios do setor de distribuição e de comércio, onde estão a compra, o transporte, o beneficiamento e venda dos produtos agropecuários até o consumidor final. Enquadram-se nesta definição os frigoríficos, as indústrias têxteis e calçadistas, empacotadores, supermercados, distribuidores de alimentos. • O campo comanda os preços dos alimentos na cidade.
  • 43. ESPAÇO RURAL: A AGROINDÚSTRIA Atendendo as novas funções da agricultura, existe hoje a agroindústria, tipo de indústria que, além de utilizar matérias primas agrícolas, instala-se na zona rural para economizar no transporte da matéria-prima. As usinas produtoras de álcool combustível e a indústria produtora de suco de laranja são dois exemplos típicos de agroindústrias.
  • 44. ESPAÇO RURAL E ESPAÇO URBANO: INTERDEPENDÊNCIA E COMPLEMENTARIEDADE • O campo produz e fornece matérias-primas para a indústria. Por exemplo: algodão e fibras para a indústria têxtil; madeira para as fábricas de móveis e celulose; alimentos para a indústria de alimentos. • O campo produz alimentos para a população urbana que é cada vez maior, enquanto a população rural é cada vez menor. Cada vez menos gente da população rural precisa produzir mais alimentos para a população urbana, e isso só é possível graças a mecanização rural. • O campo fornece combustível para o setor urbano-industrial. Por exemplo: plantações de cana de açúcar para a produção de álcool, mamona e milho para a produção de biodiesel.
  • 45. ESPAÇO RURAL: INTERDEPENDÊNCIA E COMPLEMENTARIEDADE Pecuária: criação de animais para a produção de leite, carne, ovos e lã, produtos que terão como destino principal o consumo da população residente nas cidades.
  • 46. ESPAÇO RURAL E ESPAÇO URBANO: INTERDEPENDÊNCIA E COMPLEMENTARIEDADE As cidades formam e enviam para o campo os profissionais que irão atuar nas atividades agrícolas e não agrícolas; produzem as máquinas (tratores, colheitadeiras, aviões pulverizadores etc); os insumos (adubos químicos, defensivos, sementes selecionadas etc) e as inovações tecnológicas que tem como objetivo aumentar a produção e a produtividade do campo.
  • 47. ESPAÇO RURAL E ESPAÇO URBANO: INTERDEPENDÊNCIA E COMPLEMENTARIEDADE Arado mecânico: as cidades enviam para o campo as máquinas que ampliam a produtividade da lavoura, reduzindo a necessidade de mão de obra rural, contribuindo, consequentemente, para o aumento do êxodo rural.
  • 48. ESPAÇO RURAL E ESPAÇO URBANO: INTERDEPENDÊNCIA E COMPLEMENTARIEDADE Aplicação de defensivos agrícolas na lavoura (pesticidas e herbicidas), produtos desenvolvidos na indústria química e nos laboratórios de biotecnologia com a função de eliminar as pragas (insetos e ervas daninhas) que prejudicam a produtividade agrícola.
  • 49. ESPAÇO RURAL E ESPAÇO URBANO: INTERDEPENDÊNCIA E COMPLEMENTARIEDADE • Cultivo mecanizado de arroz no sul do Brasil Colheita mecanizada de arroz no sul do Brasil: contribuição da indústria urbana para o desenvolvimento de atividade econômica rural.
  • 50. ESPAÇO RURAL: ATIVIDADES ATÍPICAS DESENVOLVIDAS NO CAMPO
  • 51. ESPAÇO URBANO: ATIVIDADE TIPICAMENTE RURAL DESENVOLVIDA NA CIDADE Telhados verdes: desenvolvimento de cultura de jardinagem e agricultura no telhado do City Hall, em Chicago, EUA. Redução da temperatura interna, economia de energia e aproveitamento do terraço para a cultura de hortaliças.
  • 52. ESPAÇO URBANO: ATIVIDADE TIPICAMENTE RURAL DESENVOLVIDA NA CIDADE Plantio de hortaliças nos terraços da cidade
  • 53. ESPAÇO URBANO: ATIVIDADE TIPICAMENTE RURAL DESENVOLVIDA NAS CIDADES
  • 54. ESPAÇO URBANO: ATIVIDADE TIPICAMENTE RURAL DESENVOLVIDA NAS CIDADES Prática agrícola em terreno vazio na cidade de São Paulo (SP)
  • 55. IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS NO CAMPO Erosão do solo: formação de ravinas e voçorocas Contaminação dos solos e dos rios com agrotóxicos Infância perdida: trabalho infantil na lavoura Luta pelo acesso a terra e aumento da violência
  • 56. IMPACTOS AMBIENTAIS NO CAMPO Queimadas espontâneas: resultado de rigores climáticos SECA Queimadas provocadas (criminosas): invasão ilegal das áreas florestais para expansão da atividade agropecuária
  • 57. “Se a idade enruga a pele, a falta de algum projeto de vida enruga a alma” LEMBRE-SE SEMPRE...

Editor's Notes

  1. O espaço urbano é um espaço adaptado, social e humano; porém o espaço agrícola também o é. O que distingue o espaço urbano do agrícola, do ponto de vista físico, é a natureza e a aglomeração das adaptações. A maior parte das adaptações produzidas no espaço agrícola refere-se a modificações na flora, a qual é substituída por espécies convenientes. A maior parte das adaptações do espaço urbano é constituída de construções para inúmeras atividades que se passarão no seu interior, sejam elas de produção, de consumo, de troca, etc. A terra coberta apenas por vegetação é, no espaço urbano, a exceção, enquanto no espaço rural, a regra. As construções, constituindo espaços internos, são exceção no espaço rural e regra no urbano. Mesmo as redes de ligação e circulação (transportes) são muito mais densas em áreas urbanas do que rurais. A urbanização, provoca, portanto, mudanças ambientais, já que a transformação de atividade rural para urbana é feita com alterações no meio. Compete aos planejadores minimizar os impactos.