Este documento discute a teoria queer e suas implicações para a educação. Apresenta os princípios fundamentais da teoria queer, como a construção social da sexualidade e identidade, e defende uma abordagem mais inclusiva na educação que valorize a diversidade. Também discute a criação de um gabinete de apoio a estudantes LGBTQIA+ em uma universidade e as perspectivas contraditórias que gerou.
1. Pensar Queer:
Sexualidade, Cultura e Educação
Unidade Curricular: Tecnologia e Comunicação Educacional II
Docente: Lia Raquel Oliveira
Discentes:
Ana Magalhães nº64999
Mafalda Silva nº63833
Rosa Casa Nova nº64982
Rúben Barbosa nº 64970
2. Capítulo 1
“O pé esquerdo de Dante atira a teoria queer para a
engrenagem”
:: Marla Morris
3. Um pouco sobre a teoria queer…
• Surge em 1990 por Teresa de Laurentis que
cunhou termo “Queer”
• “No inicío, a teoria Queer era uma resposta á
crise da sida”
• “Surgiu também com o intuito de ser uma
reação e forma de resistência ao olhar
indiferente do não fazer nada, não ver nada,
não ouvir nada”
4. O que defende a teoria Queer:
• Sexualidade;
• Sensibilidade;
• Identidade;
• Individualidade;
Modo operandis:
• Humor;
• Actuações agressivas, rudes e ludicas;
6. :: Decompondo o sujeito: desfazendo
discursos filosóficos padronizados
• A teoria queer ensina que a identidade é uma
construção cultural
Mas, é praticamente impossível determinar
como se forma identidades , porque a sua
formação é extremamente ambígua
7. A filosofia ocidental teve um influência
repressora no sujeito, com os pensamentos, por
exemplo, de Aristóteles, São Tomás de Aquino e
a Igreja Católica;
Porém, o conceito de sujeito começou a mudar
com o advento da Filosofia Processual e com a
Física Moderna
Compreender que o Ser é um produto cultural é
o primeiro passo ao encontro da reinvenção
O ensino é que não-encoraja a auto-recriação
contínua, e produz assim “seres sufocados”
8. A teoria queer “pede-nos que reinventemos o que
somos e o que sabemos de forma criativa. Os
conhecimentos padronizados nunca permitirão
que venhamos a ser criativos”
9. :: Queerizando o sujeito
Os sujeitos Queer nasceram do trabalho dos pós-estruturalistas
Os sujeitos queer apropriaram-se do termo queer, que indica várias coisas.
Termo Queer
orgulho homens afeminados ou
mulheres masculinizadas
ou excêntricos
Hoje, queer assume uma conotação rude-positiva anunciando a chegada
de uma era profética.
Queer refere-se a qualquer indivíduo que se sinta marginalizado pelas
perceções de sexualidade predominantes.
10. :: Vergonha interiorizada e fobia aos queer
Ser-se queer não é fácil A culpa interiorizada e a fobia aos queer são
difíceis de evitar
«Estar fora do armário é uma forma de estar em que se admite ser queer.
Pelo contrario, fazer-se passar por é uma forma de se „esconder‟ no
armário».
Grave problema: Ocultar Fazer-se passar por é desonesto e imoral
Não é a teoria queer Queerizar o sujeito significa
revelar
É difícil para os queer não interiorizar uma fobia aos queer o
sentimento de vergonha é assustador e a vergonha interiorizada
depressa se transforma em autodepreciação podendo destruir uma
vida.
11. :: Os sujeitos queer são politicamente
radicais
• A politica Queer é oposicionista
• O objectivo desta política: “não é… a libertação
mas a resistência”
12. :: O que é que a teoria queer tem a ver
com isto? As implicações para os
educadores
• A teoria Queer pode parecer insignificante para a
Educação mas não o é.
• Facilita a abertura de mentalidades para esta
realidade.
• “A teoria Queer ensina que nomear mata”
• “As viagens Queer são lutas , mas em toda a
perda movemo-nos(…)ao encontro de melhores
dias(…)”
13. Capítulo 2
“Política de identidade, resposta institucional e
negociação cultural: significados de um gabinete
homossexual e lésbico num campus”
:: Susan Talburt
14. Criação de um gabinete de apoio a homossexuais e lésbicas para os alunos da
Universidade Liberal U. situada na cidade Oásis nos Estados Unidos da América.
criou várias perspetivas contraditórias
existe os que apoiam e os que se encontram contra a criação deste gabinete
criou condições para aqueles que não seguem o status (Queer)
se sentirem apoiados e esclarecidos nas suas dúvidas e que
lhe sejam apresentadas algumas soluções.
Universidade portadora de Educação deve mostrar e dar visibilidade ao
conceito de diversidade consciencializando toda a população educativa e aquela
que vive junto à Universidade;
Deste modo, a sociedade será mentalizada de forma a ser mais liberal e recetiva à
diferença existente
16. Eric Hoffes:
• Professor homossexual
• Defensor dos direitos homossexuais
• O seu desejo “é de ver as escolas urbanas
tornarem-se espaços para a expansão da
consciência críticas de jovens pobres e
proporcionar-lhes ferramentas de mudanças
políticas e social.”
17. • A vida de muitos homossexuais dividem-se
entre a vida sexual e pessoal
• A ocultação sobre o desejo, o corpo e práticas
eróticas em sala de aula vai garantir a
continuidade do controlo social.
18. • Este artigo baseia-se na tentativa de
problematizar as noções de professor
homossexual que existem no discurso educativo
• “É um convite ao diálogo sobre os sacrifícios
que temos feito e as implicações que eles têm
na educação democrática e na transformação
social.”
20. • Realizador homossexual Paul Rudnick
A sua intenção é introduzir o público predominante na
homossexualidade
Mas não consegue este objectivo no filme In & Out
A abordagem que o realizador faz da
queeridade neste filme é defeituosa porque ele utiliza os
defeitos de carácter atribuídos à homossexualidade
para intensificar as suas personagens
Define a homossexualidade como uma condição
A homossexualidade nunca está associada ao
sexo
21. As personagens homossexuais são
caricaturas, bobos trazidos à corte dos
heterossexuais
“Este filme esconde a homossexualidade e
pode perpetuar uma tolerância intolerante que
serve apenas para redefinir de modo
aceitável, o que a queeridade deveria ser.”
22. Capítulo 7
“Nutrindo imagens, paredes sussurrantes: Intersecções
de identidades e ampliação de poderes no local de
trabalho académico”
:: Towsand Prince-Spratien
23. • “A diferença não deve ser apenas tolerada, mas
encarada como um fundo de polaridades necessárias
entre o que a nossa criatividade pode desencadear”
Este capítulo fala de um gabinete de um professor
universitário, que está caracterizado com várias fotos. O
autor da enfase a 3 imagens:
Função:
• “pré-KIndergarten”
- Alcance de justiça social;
• “Audre Lorde”
- Evidenciar e estimular o desejo do
• ”Marlon Riggs” potencial “visitante” de aprender mais
24. Questões:
• Quando dizemos que “valorizamos a diversidade”
será isto que significa que procuramos criar lugares
onde as pessoas de diferentes géneros, raças,
classes e identidades sexuais se podem juntar e “
trazer com elas os contributos sociais e culturais
que as caracteriza como diferentes, invulgares,
transgressivas?”
ou
• “Será que significa que gostamos do conceito de
diversidade, mas na pratica , pretendemos encobrir,
silenciar, castrar, ajustar ou ignorar as diferenças
culturais?”