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CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO CLIENTE EM USO 
DE HEMOCOMPONENTES NA UNIDADE DE 
TERAPIA INTENSIVA 
Acadêmicos 
Júlio Araújo 
Lucas de Brito 
Roberta Lisboa 
Rui Lopes
Uso de Hemocomponentes 
Usada de forma adequada em condições 
morbidade e mortalidade significativas. 
Pode levar a complicações tardias ou 
agudas 
Racionalização indispensável
Arsenal Terapêutico no suporte 
hemodinâmico 
Lei regulamentadora -> Nº 10.250, de 
21/03/2001- Ministério da Saúde 
Doação voluntária e altruísta, sendo assim 
não gratificada 
Diferentes níveis de complexidade, 
estruturados em rede, dependendo do 
nível de complexidade. 
Novas Técnicas de processamento
Arsenal Terapêutico no suporte 
hemodinâmico 
Hemoderivados Vs Hemocomponetes? 
Hemocomponetes -> 2 formas, coleta do 
sangue total e por meio de aférese. 
O sangue deve ser 100% processado 
Soluções anticoagulantes-preservadoras e 
soluções aditivas (variação de 21 / 35 
dias)
Produtos a partir do Sangue 
Total
Concentrado de Hemácias 
Centrifugação do plasma e retirada da 
maior parte do plasma 
220 ml a 280 ml 
Mantido de 2 a 6 graus C 
Validade entre 35 a 42 dias
Concentrado de plaqueta 
Por meio de unidade individual de sangue 
total ou por aférese coletados de doador 
único 
Aférese -> 3,0 X 10¹¹ plaquetas em 200 – 
300 ml de plasma 
CP unitários -> 5,5 X 10¹0 plaquetas em 
50-60 ml de plasma
Plasma 
É a porção acelular do sangue, obtida tanto 
por centrifugação quanto por aférese. 
Constituído por agua, proteínas (albumina, 
globulinas, fatores de coagulação e outras), 
carboidratos e lipídios. 
Congelado a temperatura entre 18 e 25 graus 
C, a esta temperatura pode ser armazenado 
por até 12 meses. Temperaturas abaixo de 25 
graus Celsius aumenta a validade para 24 
meses.
Plasma 
Quando utilizado para fins transfusionais 
deve: 
Conter mais que 180 ml 
Não conter anticorpos e eritrócitos 
irregulares de importância clínica
Crioprecipitado 
Fonte concentrada de algumas proteínas 
plasmáticas que são insolúveis a 
temperatura de 1°C a 6°C. 
Validade de 1 ano
Concentrado de Granulócitos 
São hemocomponentes obtidos por 
aférese de doador único, por meio de 
máquinas separadoras de células, de fluxo 
contínuo ou descontínuo. 
Rendimento de coleta pode ser melhorado 
pela utilização de doadores estimulados 
com a administração de fator estimulador 
de colônias de granulócitos (G-CSF) e 
corticosteróides.
Concentrado de Hemácias 
Uso Clínico: 
Indicações Vs Contraindicações 
A transfusão de concentrado de hemácias 
(CH) deve ser realizada para tratar, ou 
prevenir iminente e inadequada liberação de 
oxigênio (O2) aos tecidos, ou seja, em casos 
de anemia. 
Transfusão de concentrado de hemácias 
em anemia normovolêmica 
Transfusão de concentrado de hemácias 
em hemorragias agudas
Uso clínico de 
Hemocomponentes 
Preceito de transfundir somente os 
componentes que o cliente necessita. 
A indicação básica de hemocomponentes 
tem por finalidade restaurar ou manter a 
capacidade de transporte de oxigênio, o 
volume sanguíneo e a homeostasia. 
Condições Clínicas + resultados 
laboratoriais
Uso clínico de 
Hemocomponentes 
Princípios que devem ser considerados 
antes de uma transfusão: 
Baseado principalmente em critérios 
clínicos 
Benefícios devem superar os riscos
Concentrado de Hemácias 
Indicações e contraindicações 
Deve ser realizada para prevenir, ou tratar 
iminente ou inadequada liberação de 
Oxigênio aos tecidos. Em Anemias. 
Transfusão de concentrado de hemácias 
em hemorragias agudas 
Transfusão de concentrado de hemácias 
em anemia normovolêmica
Concentrado de Hemácias 
Dose e modo de administração: 
Correção dos sinais e sintomas da hipóxia 
Tempo de infusão varia de 60 a 120 
minutos em indivíduos adultos 
Paciente pediátrico não exceder a 
velocidade de infusão de 20- 
30ml/kg/hora.
Concentrado de plaquetas 
Indicações e Contraindicações 
As indicações estão associadas à 
plaquetopenias desencadeadas por falência 
medular. 
Em caso de plaquetopenias à utilização é 
para fins profiláticos 
Indicado quando a contagem é inferior à 
10.00 micro L na ausência de fatores de 
risco e 20.000 na presença destes fatores.
Concentrado de plaquetas 
Pacientes pediátricos -> indicado em 
contagem inferior à 5.000 micro L. 
Pacientes adultos portadores de tumores 
sólidos-> indicado em contagens 
inferiores a 20.000 micro L.
Concentrado de plaquetas 
Dose e modo de administração -> 
1 Unidade de Concentrado de Plaquetas 
para cada 7 a 10 Kg de peso do paciente 
Transfusões terapêutica -> 
Adultos > 55 Kg -> 8 a 10 U de CP 
unitários 
Pacientes de 15 a 55 Kg de peso -> 4 a 6 
U de CP unitários 
Criança < 15 Kg -> 5 a 10 ml por Kg
Concentrado de plaquetas 
Transfusões Profiláticas 
Adultos > 55kg de peso -> 6 a 8 U de 
CP 
Pacientes menores -> 1 U de CP para 
cada 10 Kg de peso do cliente 
O tempo de infusão da CP não deve 
exceder 20 a 30 ml/Kg/Hora.
Plasma 
 As indicações para o uso do plasma fresco congelado 
são : 
Tratamento de pacientes com distúrbio da coagulação; 
Sangramento ou risco de sangramento causado por 
deficiência de múltiplos fatores da coagulação; 
Hepatopatia; 
Coagulação Intravascular Disseminada (CID); 
Sangramento severo causado por uso de anticoagulantes 
orais ou necessidade de reversão urgente da 
anticoagulação; 
Transfusão maciça com sangramento por coagulopatia.
Plasma 
Contra-indicação: 
Como expansor volêmico e em pacientes 
com hipovolemias agudas; 
Em sangramentos sem coagulopatia; 
Para correção de testes anormais da 
coagulação na ausência de sangramento; 
Em estados de perda protéica e 
imunodeficiências. 
Não há necessidade da realização de provas de 
compatibilidade antes da transfusão de PFC.
Dose e modo de administração 
de PFC 
O volume a ser transfundido depende do 
peso e da condição clínica e 
hemodinâmica do paciente. 
A utilização de 10-20ml de PFC por quilo 
de peso aumenta de 20% a 30% os níveis 
dos fatores de coagulação do paciente, 
chegando a níveis hemostáticos.
Dose e modo de administração 
de PFC 
Antes de ser utilizado para transfusão, o PFC deve ser 
completamente descongelado em banho-maria a 37°C 
ou em equipamentos apropriados para este fim; 
Uma vez descongelado, deve ser usado o mais rápido 
possível, em, no máximo, 6 horas após o 
descongelamento se mantido à temperatura ambiente ou 
até 24 horas se mantido em refrigeração (2-6°C). Depois 
de descongelado não pode haver recongelamento.
Dose e modo de administração 
de PFC 
Bolsas com sinais de vazamento, presença de 
precipitados, filamentos de fibrina e turbidez e 
com aspecto leitoso devem ser desprezadas. 
A conferência da identidade do paciente e rótulo 
da bolsa antes do início da infusão e uso de 
equipo com filtro de 170 a 220 nm são medidas 
obrigatórias. O tempo máximo de infusão deve ser 
de 1 hora.
Crioprecipitado 
Indicações 
Tratamento de hipofibrinogenemia congênita 
ou adquirida disfibrinogenemia ou 
deficiência de fator XIII; 
Tratamento de sangramento ou no 
procedimento invasivo em pacientes 
urêmicos; 
Repor fibrinogênio em pacientes com 
coagulação intravascular disseminada – CID; 
Repor Fator XIII em pacientes com 
hemorragias por deficiência deste fator.
Crioprecipitado 
CompatibilidadeABO e RhD 
O crioprecipitado contém anticorpos 
ABO, portanto sempre que possível 
utilizar componente ABO compatível. 
Quando não houver disponibilidade de 
bolsa ABO compatível, todos os grupos 
ABO serão aceitos para transfusão, exceto 
em crianças.
Dose e modo de administração 
Antes da infusão, o crioprecipitado deve ser 
descongelado entre 30°C e 37°C no prazo de até 
15 minutos e transfundido imediatamente. O 
descongelamento em banho-maria deve ser 
realizado utilizando bolsa plástica e protegendo 
contra contaminação bacteriana. Se o produto 
descongelado não for utilizado imediatamente, 
poderá ser estocado por até 6 horas, em 
temperatura ambiente (20-24°C) ou por até 4 
horasquando o sistema for aberto. 
O cálculo da quantidade de bolsas necessária para 
correção de hipofibrinogenemia dependerá da 
natureza do episódio de sangramento e da 
gravidade da deficiência inicial.
Concentrado 
Indicações 
Pacientes neutropênicos: as transfusões de CG são tipicamente 
utilizadas em pacientes neutropênicos, geralmente com neutrófilos 
abaixo de 500/μl, com hipoplasia mielóide de recuperação provável; 
Portadores de disfunção de neutrófilos: os pacientes com graves 
defeitos hereditários da função neutrofílica; 
Uso profilático: medida de suporte, sobretudo na fase neutropênica 
do transplante de medula óssea alogênico e da indução do 
tratamento da leucemia mielóide aguda; 
Neonatos sépticos: crianças com forte evidência de sepse 
bacteriana ou fúngica, com contagem de neutrófilos inferior a 
3000/μl e estoque medular diminuído de precursores neutrofílicos 
maduros.
Concentrado de granulócitos 
É contra-indicação: 
ao uso de transfusões de granulócitos a inexistência 
de possibilidade terapêutica para a patologia de base; 
à transfusão de CG a presença de graves 
anormalidades respiratórias. 
Compatibilidade ABO e RhD 
Em geral, os CG apresentam importante quantidade 
de hemácias que devem ser ABO compatíveis com o 
plasma dos receptores, sendo obrigatória a realização 
de teste de compatibilidade entre as hemácias do 
doador e o soro/plasma do receptor da transfusão. 
Além disso, idealmente os receptores RhD negativos 
devem receber granulócitos de doador RhD negativo.
Dose e modo de administração 
Recomenda-se que, em adultos, a dose utilizada seja 
superior a 2,0 x 10 granulócitos, iniciada após breve 
observação clínica caso a caso e repetida 
diariamente até que a infecção seja debelada, ou o 
número absoluto de neutrófilos retorne a pelo 
menos 500/μl . 
Para uso profilático, são recomendadas transfusões 
de doses de CG em dias alternados. 
Os concentrados de granulócitos devem ser 
administrados em ambiente hospitalar, sob 
supervisão médica, utilizando-se filtros-padrão de 
transfusão de 170-200μm, lentamente em 1 a 2 
horas de infusão (1,0 x 10/hora).
TRANSFUSÃO DE HEMOCOMPONENTE 
EM PEDIATRIA 
A indicação de transfusão em Pediatria 
segue os mesmos princípios da transfusão 
em adultos, no que concerne ao cuidadoso 
balanço de riscos e benefícios. 
No universo da hemoterapia pediátrica, os 
recém-nascidos pré-termo(RNPT) 
representam um grupo de especial 
interesse, porque são os mais fre-qüentemente 
transfundidos nas unidades 
de cuidado terciário.
Transfusão de sangue total (ST) 
Indicação: 
Exsanguíneo transfusão: 
-Doença Hemolítica do –RN 
-Hiperbilirrubinemia com risco de –kernicterus 
Dose de administração (volume) 
Duas trocas de volemia removem cerca de 
85% das hemácias e 25-45% da bilirrubina 
sérica.
Transfusão de concentrado de 
hemácias(CH) 
Os critérios para transfusão de pacientes menores 
de 4 meses de vida são diferentes em relação às 
crianças mais velhas, pelos seguintes motivos: 
Constituem o grupo mais transfundido no 
universo pediátrico; 
Possuem pequena volemia; 
Apresentam produção diminuída de eritropoetina 
(EPO) endógena em resposta à anemia, no caso 
dos RNPT; 
Possuem sistema imune ineficiente na formação 
de anticorpos em resposta aos antígenos 
eritrocitários;
Transfusão de concentrado de 
hemácias(CH) 
Para os pacientes com mais de 4 meses de 
vida, as orientações para transfusão de 
hemácias seguem as mesmas diretrizes 
para os adultos e devem se basear em 
sinais e sintomas e não somente em 
exames laboratoriais.
Dose e modo de 
administração 
Para crianças pequenas, a transfusão de 10- 
15ml/kg de peso; 
Transfusões de pequenos volumes, na dose 
de 5-15ml/kg, são consideradas para os 
RNPT que necessitam de transfusões 
repetidas. O tempo de administração é 
habitualmente de 2 horas, não devendo 
exceder 4 horas de infusão; 
A velocidade de infusão deve ser ajustada de 
acordo com as condições clínicas do 
paciente.
Transfusão de plaquetas 
A contagem de plaquetas do RN é a 
mesma da criança e do adulto. O RN a 
termo dificilmente sangra se plaquetas > 
20 x 10, já o RNPT necessita de um 
parâmetro mais alto, especialmente nos 
primeiros dias de vida, quando é maior o 
risco de hemorragia periventricular.
Compatibilidade ABO/RhD 
Sempre que possível, plaquetas devem 
ser ABO e RhD idênticas ao receptor.O 
uso de plaquetas ABO incompatíveis é 
aceitável para as crianças maiores de 2 
anos. Já as menores devem receber 
plaquetas ABO compatíveis sempre, 
devido à sua pequena volemia.
Transfusão de plasma fresco 
congelado (PFC) 
Indicações 
As indicações da transfusão de plasma em 
pacientes pediátricos são similares àquelas 
dos adultos, apenas com algumas 
indicações específicas para o RN doente.
Transfusão de plasma fresco 
congelado (PFC) 
A dose inicial de 10-15ml/kg promove um 
aumento de 15% a 20% dos níveis dos 
fatores da coagulação sob condições 
favoráveis de recuperação.
Transfusão de crioprecipitado 
Hipofibrinogenemia e disfibrinogenemia 
com sangramento ativo ou na realização 
de procedimentos invasivos. 
Deficiência de Fator XIII com 
sangramento ou em procedimentos 
invasivos na indisponibilidade do 
concentrado de Fator XIII.
Dose e modo de 
administração 
A dose habitual é de 1 a 2 unidades/10 
quilos de peso. Esta aumenta o nível de 
fibrinogênio de aproximadamente 60 a 
100mg/dl. Deve ser administrado em até 4 
horas.
Transfusão de concentrado de 
granulócitos (CG) 
Indicações 
Paciente com neutropenia (< 500 
neutrófilos//mm³) e infecção documentada 
e não-responsiva à terapia por pelo menos 
24h a 48 horas.
Procedimentos especiais para os 
hemocomponentes 
Dentre situações clínicas hemoterápicas, 
algumas exigem cuidados adicionais como: 
Desleucocitação; 
Irradiação; 
Lavagem com solução salina; 
Fenotipagem.
Desleucotização 
É um procedimento 
realizado com a ajuda de 
filtros especializados para 
retirada de leucócitos do 
componentes do sangue. 
Sangue total 2 á 3 x 109 
Desleucotizado 5 x 106 
Reduz cerca de 99% dos 
leucócitos do produto inicial, 
resultando menos que 5 x 
106 .
 Indicações: 
Hemoglobinopatias. 
Anemias hemolíticas hereditárias. 
História de duas reações febris não-hemolíticas. 
Síndromes de imunodeficiências congênitas. 
Transplante de medula óssea. 
Anemia aplástica. 
Leucemia mielóide aguda. 
Doenças onco-hematológicas graves até esclarecimento diagnóstico. 
Prevenção de Infecção para CMV nas seguintes situações: 
◦ Paciente HIV positivo com sorologia negativa para CMV. 
◦ Candidato a transplante de órgãos e medula óssea se doador e receptor 
forem negativos para CMV. 
◦ Transfusão intra-uterina. 
◦ Gestantes com sorologia não-reativa ou desconhecida para CMV. 
◦ Recém-nascidos prematuros e de baixo peso (1.200g) de mães CMV 
negativas ou com sorologia desconhecida.
Irradiação 
É realizada para a prevenção da doença do 
enxerto x hospedeiro associada à 
transfusão, complicação imunológica 
(fatal), causada pela enxertia e expansão 
clonal dos linfócitos do doador em 
receptores suscetíveis. 
Irradiação gama na dose de, pelo menos, 
2500cGy (25Gy).
 Indicações: 
Transfusão intra-uterina. 
Exsanguíneo-transfusão, obrigatoriamente, quando houver 
transfusão intra-uterina prévia. 
Recém-nascidos prematuros (inferior a 28 semanas) e/ou de 
baixo peso (1.200g). 
Portadores de imunodeficiências congênitas graves. 
Pós transplante de medula óssea autólogo ou alogênico. 
Pós transplante com células de cordão umbilical. 
Pacientes tratados com análogos da purina; fludarabina, 
cladribine, deoxicoformicina. 
Receptor de transplante de coração ou pulmão. 
Portadores de linfomas, leucemia mielóide aguda e anemia 
aplástica em uso de imunossupressor. 
Receptor de concentrado de plaquetas HLA compatíveis. 
Quando o receptor tiver qualquer grau de parentesco com o 
doador.
Lavagem com solução salina 
É obtida através de lavagens dos 
hemocomponentes celulares com solução 
isotônica de cloreto de sódio estéril em 
quantidade suficiente, com a finalidade de 
eliminar a maior quantidade possível de 
plasma. 
Indicações 
Reações alérgicas. 
Pacientes deficientes de IgA com história 
prévia de reação anafilática durante 
transfusões anteriores.
Fenotipagem de antígenos 
eritrocitários 
 Indicações 
Recomenda-se para pacientes que não apresentam 
anticorpos anti-eritrocitários que estão ou poderão 
entrar em esquema de transfusão crônica a 
utilização de concentrado de hemácias fenotipadas 
compatíveis, principalmente para os sistemas mais 
imunogênicos (Rh).
Aquecimento de 
hemocomponentes 
É um procedimento onde acontece de aquecimento de 
hemocomponetes. 
 Indicações 
Paciente adulto que receberá sangue ou plasma em velocidade 
superior a 15ml/kg/hora por mais de 30 minutos. 
Paciente pediátrico que receberá sangue ou plasma em 
velocidade superior a 15ml/kg/hora.74 
Transfusões maciças. 
Paciente com altos títulos de anticorpo hemolítico frio com 
alta amplitude térmica, que reage a 370 C. 
Pacientes portadores de fenômeno de Raynaud. 
Exsanguíneo-transfusão. 
 Contra-Indicação: os componentes plaquetários.
Transfusão maciça 
O tempo ínfimo para que seja liberado o 
sangue para uma hemotransfusão é de 40 
minutos. 
Na transfusão de urgência não é realizada a 
prova de compatibilidade completa, 
existindo o risco de transfusão não 
compatível. 
Libera-se o sangue “O” quando não se sabe o 
tipo sanguíneo do paciente. 
RH negativo para mulheres férteis e crianças.
Considerada como a administração aguda de 
volume maior a uma vez e meia a volemia do 
paciente, ou também, como a reposição com 
sangue armazenado equivalente ao volume 
sanguíneo total de um paciente, em 24 horas. 
Volume normal é de 75 ml/kg. 
A transfusão em crianças o volume a transfundir é 
de10 a 15 ml/kg de peso. 
Para RN só devem ser usados hemocomponentes 
coletados a menos de cinco dias. 
RN com menos 1.200 g de peso deve-se utilizar 
hemoderivados leucorreduzidos ou não reagentes 
para CMV.
CARACTERÍSTICAS DOS CLIENTES 
ADMITIDOS NA UTI QUE NECESSECITAM 
DE HEMOCOMPONENTES 
Clínica Cliente com alguma cardiopatia, hepatopatologia, 
enteropatologia oncológico... 
Traumática clientes vitima de acidentes automobilísticos, 
quedas, violência... 
Cirúrgica Clientes que passaram por um processo 
cirúrgico com significativa perda volêmica.
DISTÚRBIO 
HEMATOLÓGICO MAIS 
COMUM EM UTI 
Anemia Multifatorial
Tipo de transfusão 
Quanto ao tipo, a transfusão pode ser classificada 
em: 
1. Programada, para determinado dia e hora. 
2. Não Urgente, a se realizar dentro das 24 horas. 
3. Urgente, a se realizar dentro das 3 horas. 
4. De extrema urgência, quando o retardo na 
administração da transfusão pode acarretar 
risco para a vida do paciente.
Quando indicar o uso de 
Hemocomponetes??? 
É qual Hemocomponente 
indicar??? 
Indicar quando o Paciente 
apresenta alguns tipo de distúrbio 
hematológico. 
A partir de uma avaliação 
clinica detalhada do cliente o 
profissional médico junto a Comissão 
de Avaliação e Controle em Medicina 
Transfusional da Instituição deve 
escolher o hemocomponente e 
determinar os riscos e benefícios da 
sua utilização.
Qual Hemocomponente indicar 
para clientes vitimas de 
Hemorragia Aguda??? 
Hemorragia classe I - perda de até 15% do volume sanguíneo. 
Hemorragia classe II - perda sanguínea de 15% a 30%. 
Hemorragia classe III - perda de 30% a 40%. 
Hemorragia classe IV - perda maior que 40%. 
A transfusão de CH está recomendada após perda volêmica superior a 25% a 30% 
da volemia total. 
Em hemorragias agudas o paciente deve ser imediatamente transfundido quando 
apresentar sinais e sintomas clínicos, como os a seguir: 
Frequência cardíaca acima de 100 bpm a 120 bpm. 
Hipotensão arterial. 
Queda no débito urinário. 
Frequência respiratória aumentada. 
Enchimento capilar retardado (> 2 segundos). 
Alteração no nível de consciência
Concentrado de hemácias (CH) 
Deve ser realizada para tratar, ou prevenir iminente e 
inadequada liberação de oxigênio (O2) aos tecidos, ou 
seja, em casos de anemia, porém nem todo estado de 
anemia exige a transfusão de hemácias. 
Indicações 
Pacientes com Hemorragias Agudas 
Clientes anemia e /ou agravos cardiovasculares (IAM). 
Clientes com anemia Oncológico 
Cliente Transfusão Peri-Operatória
Concentrado de plaquetas (CP) 
A transfusão terapêutica de plaquetas esta indicada 
em todos os pacientes com sangramento ativo 
associado a trombocitopenia ou a um defeito 
funcional da plaqueta. 
Indicação 
Pacientes com sangramento e contagem 
plaquetária inferior a 50.000/mm³. 
Pacientes com sangramento em SNC ou 
oftálmico e contagem plaquetária inferior a 
100.000/ mm³.
Plasma 
As indicações para o uso do plasma fresco 
congelado são restritas e correlacionadas a sua 
propriedade de conter as proteínas da coagulação. 
O componente deve ser usado, portanto, no 
tratamento de pacientes com distúrbio da 
coagulação, particularmente naqueles em que há 
deficiência de múltiplos fatores e apenas quando 
não estiverem disponíveis produtos com 
concentrados estáveis de fatores da coagulação e 
menor risco de contaminação viral.
1. Sangramento ou Risco de Sangramento causado 
por Deficiência de Múltiplos Fatores da Coagulação 
2. Sangramento Severo causado por Uso de 
Anticoagulantes Orais (Warfarina) ou Necessidade 
de Reversão Urgente da Anticoagulação 
3. Hemorragia por déficit de fatores de vitamina K 
dependentes em Recém –Nascidos 
Contraindicações 
Sepsemia 
Grandes queimaduras 
Imunodeficiência
Crioprecipitado 
Está indicado no tratamento de hipofibrinogenemia 
congênita ou adquirida, disfibrinogenemia ou 
deficiência de fator XIII. Pode ser útil também no 
tratamento de sangramento ou no procedimento 
invasivo em pacientes urêmicos, com o intuito de 
diminuir o tempo de sangramento (TS) e diminuir 
o sangramento. 
Principal Indicação 
Repor fibrinogênio em pacientes com hemorragias
Legislação 
RDC 153, de 14 de Junho de 2004, devem ser 
realizadas por médico ou profissional de saúde 
habilitado, qualificado e conhecedor dessas 
normas.
Cuidados de enfermagem 
Velocidade da infusão 
Segurança do cliente
O QUE FAZER ANTES, DURANTE 
E APÓS A HEMOTRANSFUÇÃO??? 
Antes 
Identificar o cliente. 
Checar SSVV. 
Checar a tipagem sanguínea do cliente no prontuário do 
mesmo. 
Conferir se a compatibilidade entre o número de 
identificação do hemocomponente com o número que 
consta na etiqueta do receptor (cliente). 
Providenciar material necessário para realização do 
procedimento 
Higienização das maos 
Orientar cliente sobre procedimento a ser realizado.
Identificação do cliente 
Antes 
Localização do paciente (clínica / leito) 
Diagnóstico 
Indicação de transfusão 
Antecedentes transfusionais 
Hemocomoponente e a quantidade solicitada 
respectivamente 
Tipo de transfusão e data da solicitação 
Cópia dos resultados laboratoriais atualizados
O QUE FAZER ANTES, 
DURANTE E APÓS A 
HEMOTRANSFUÇÃO??? 
Durante 
Monitorar SSVV 
Avaliar fluxo de infusão 
Avaliar manifestações clinicas 
Após 
Atentar para possíveis reações adversas 
Terminar o preenchimento do prontuário e assinar. 
Descartar os materiais em lugar adequado.
Referências 
1. http://pessoal.educacional.com.br/up/50280001 
/6360407/Hemocomponentes%20e%20Hemod 
erivados.pdf 
2. http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/he 
mocomponentes.pdf 
3. http://www.medicinanet.com.br/conteudos/bibli 
oteca/2220/o_uso_clinico_de_hemocomponent 
es.htm 
4. http://www.hcnet.usp.br/adm/dc/cacmt/manual_ 
transfusional_2.pdf
Cuidados de enfermagem ao cliente em uso de hemocomponentes na UTI

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Cuidados de enfermagem ao cliente em uso de hemocomponentes na UTI

  • 1. CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO CLIENTE EM USO DE HEMOCOMPONENTES NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Acadêmicos Júlio Araújo Lucas de Brito Roberta Lisboa Rui Lopes
  • 2. Uso de Hemocomponentes Usada de forma adequada em condições morbidade e mortalidade significativas. Pode levar a complicações tardias ou agudas Racionalização indispensável
  • 3. Arsenal Terapêutico no suporte hemodinâmico Lei regulamentadora -> Nº 10.250, de 21/03/2001- Ministério da Saúde Doação voluntária e altruísta, sendo assim não gratificada Diferentes níveis de complexidade, estruturados em rede, dependendo do nível de complexidade. Novas Técnicas de processamento
  • 4. Arsenal Terapêutico no suporte hemodinâmico Hemoderivados Vs Hemocomponetes? Hemocomponetes -> 2 formas, coleta do sangue total e por meio de aférese. O sangue deve ser 100% processado Soluções anticoagulantes-preservadoras e soluções aditivas (variação de 21 / 35 dias)
  • 5. Produtos a partir do Sangue Total
  • 6. Concentrado de Hemácias Centrifugação do plasma e retirada da maior parte do plasma 220 ml a 280 ml Mantido de 2 a 6 graus C Validade entre 35 a 42 dias
  • 7. Concentrado de plaqueta Por meio de unidade individual de sangue total ou por aférese coletados de doador único Aférese -> 3,0 X 10¹¹ plaquetas em 200 – 300 ml de plasma CP unitários -> 5,5 X 10¹0 plaquetas em 50-60 ml de plasma
  • 8. Plasma É a porção acelular do sangue, obtida tanto por centrifugação quanto por aférese. Constituído por agua, proteínas (albumina, globulinas, fatores de coagulação e outras), carboidratos e lipídios. Congelado a temperatura entre 18 e 25 graus C, a esta temperatura pode ser armazenado por até 12 meses. Temperaturas abaixo de 25 graus Celsius aumenta a validade para 24 meses.
  • 9. Plasma Quando utilizado para fins transfusionais deve: Conter mais que 180 ml Não conter anticorpos e eritrócitos irregulares de importância clínica
  • 10. Crioprecipitado Fonte concentrada de algumas proteínas plasmáticas que são insolúveis a temperatura de 1°C a 6°C. Validade de 1 ano
  • 11. Concentrado de Granulócitos São hemocomponentes obtidos por aférese de doador único, por meio de máquinas separadoras de células, de fluxo contínuo ou descontínuo. Rendimento de coleta pode ser melhorado pela utilização de doadores estimulados com a administração de fator estimulador de colônias de granulócitos (G-CSF) e corticosteróides.
  • 12. Concentrado de Hemácias Uso Clínico: Indicações Vs Contraindicações A transfusão de concentrado de hemácias (CH) deve ser realizada para tratar, ou prevenir iminente e inadequada liberação de oxigênio (O2) aos tecidos, ou seja, em casos de anemia. Transfusão de concentrado de hemácias em anemia normovolêmica Transfusão de concentrado de hemácias em hemorragias agudas
  • 13. Uso clínico de Hemocomponentes Preceito de transfundir somente os componentes que o cliente necessita. A indicação básica de hemocomponentes tem por finalidade restaurar ou manter a capacidade de transporte de oxigênio, o volume sanguíneo e a homeostasia. Condições Clínicas + resultados laboratoriais
  • 14. Uso clínico de Hemocomponentes Princípios que devem ser considerados antes de uma transfusão: Baseado principalmente em critérios clínicos Benefícios devem superar os riscos
  • 15. Concentrado de Hemácias Indicações e contraindicações Deve ser realizada para prevenir, ou tratar iminente ou inadequada liberação de Oxigênio aos tecidos. Em Anemias. Transfusão de concentrado de hemácias em hemorragias agudas Transfusão de concentrado de hemácias em anemia normovolêmica
  • 16. Concentrado de Hemácias Dose e modo de administração: Correção dos sinais e sintomas da hipóxia Tempo de infusão varia de 60 a 120 minutos em indivíduos adultos Paciente pediátrico não exceder a velocidade de infusão de 20- 30ml/kg/hora.
  • 17. Concentrado de plaquetas Indicações e Contraindicações As indicações estão associadas à plaquetopenias desencadeadas por falência medular. Em caso de plaquetopenias à utilização é para fins profiláticos Indicado quando a contagem é inferior à 10.00 micro L na ausência de fatores de risco e 20.000 na presença destes fatores.
  • 18. Concentrado de plaquetas Pacientes pediátricos -> indicado em contagem inferior à 5.000 micro L. Pacientes adultos portadores de tumores sólidos-> indicado em contagens inferiores a 20.000 micro L.
  • 19. Concentrado de plaquetas Dose e modo de administração -> 1 Unidade de Concentrado de Plaquetas para cada 7 a 10 Kg de peso do paciente Transfusões terapêutica -> Adultos > 55 Kg -> 8 a 10 U de CP unitários Pacientes de 15 a 55 Kg de peso -> 4 a 6 U de CP unitários Criança < 15 Kg -> 5 a 10 ml por Kg
  • 20. Concentrado de plaquetas Transfusões Profiláticas Adultos > 55kg de peso -> 6 a 8 U de CP Pacientes menores -> 1 U de CP para cada 10 Kg de peso do cliente O tempo de infusão da CP não deve exceder 20 a 30 ml/Kg/Hora.
  • 21. Plasma  As indicações para o uso do plasma fresco congelado são : Tratamento de pacientes com distúrbio da coagulação; Sangramento ou risco de sangramento causado por deficiência de múltiplos fatores da coagulação; Hepatopatia; Coagulação Intravascular Disseminada (CID); Sangramento severo causado por uso de anticoagulantes orais ou necessidade de reversão urgente da anticoagulação; Transfusão maciça com sangramento por coagulopatia.
  • 22. Plasma Contra-indicação: Como expansor volêmico e em pacientes com hipovolemias agudas; Em sangramentos sem coagulopatia; Para correção de testes anormais da coagulação na ausência de sangramento; Em estados de perda protéica e imunodeficiências. Não há necessidade da realização de provas de compatibilidade antes da transfusão de PFC.
  • 23. Dose e modo de administração de PFC O volume a ser transfundido depende do peso e da condição clínica e hemodinâmica do paciente. A utilização de 10-20ml de PFC por quilo de peso aumenta de 20% a 30% os níveis dos fatores de coagulação do paciente, chegando a níveis hemostáticos.
  • 24. Dose e modo de administração de PFC Antes de ser utilizado para transfusão, o PFC deve ser completamente descongelado em banho-maria a 37°C ou em equipamentos apropriados para este fim; Uma vez descongelado, deve ser usado o mais rápido possível, em, no máximo, 6 horas após o descongelamento se mantido à temperatura ambiente ou até 24 horas se mantido em refrigeração (2-6°C). Depois de descongelado não pode haver recongelamento.
  • 25. Dose e modo de administração de PFC Bolsas com sinais de vazamento, presença de precipitados, filamentos de fibrina e turbidez e com aspecto leitoso devem ser desprezadas. A conferência da identidade do paciente e rótulo da bolsa antes do início da infusão e uso de equipo com filtro de 170 a 220 nm são medidas obrigatórias. O tempo máximo de infusão deve ser de 1 hora.
  • 26. Crioprecipitado Indicações Tratamento de hipofibrinogenemia congênita ou adquirida disfibrinogenemia ou deficiência de fator XIII; Tratamento de sangramento ou no procedimento invasivo em pacientes urêmicos; Repor fibrinogênio em pacientes com coagulação intravascular disseminada – CID; Repor Fator XIII em pacientes com hemorragias por deficiência deste fator.
  • 27. Crioprecipitado CompatibilidadeABO e RhD O crioprecipitado contém anticorpos ABO, portanto sempre que possível utilizar componente ABO compatível. Quando não houver disponibilidade de bolsa ABO compatível, todos os grupos ABO serão aceitos para transfusão, exceto em crianças.
  • 28. Dose e modo de administração Antes da infusão, o crioprecipitado deve ser descongelado entre 30°C e 37°C no prazo de até 15 minutos e transfundido imediatamente. O descongelamento em banho-maria deve ser realizado utilizando bolsa plástica e protegendo contra contaminação bacteriana. Se o produto descongelado não for utilizado imediatamente, poderá ser estocado por até 6 horas, em temperatura ambiente (20-24°C) ou por até 4 horasquando o sistema for aberto. O cálculo da quantidade de bolsas necessária para correção de hipofibrinogenemia dependerá da natureza do episódio de sangramento e da gravidade da deficiência inicial.
  • 29. Concentrado Indicações Pacientes neutropênicos: as transfusões de CG são tipicamente utilizadas em pacientes neutropênicos, geralmente com neutrófilos abaixo de 500/μl, com hipoplasia mielóide de recuperação provável; Portadores de disfunção de neutrófilos: os pacientes com graves defeitos hereditários da função neutrofílica; Uso profilático: medida de suporte, sobretudo na fase neutropênica do transplante de medula óssea alogênico e da indução do tratamento da leucemia mielóide aguda; Neonatos sépticos: crianças com forte evidência de sepse bacteriana ou fúngica, com contagem de neutrófilos inferior a 3000/μl e estoque medular diminuído de precursores neutrofílicos maduros.
  • 30. Concentrado de granulócitos É contra-indicação: ao uso de transfusões de granulócitos a inexistência de possibilidade terapêutica para a patologia de base; à transfusão de CG a presença de graves anormalidades respiratórias. Compatibilidade ABO e RhD Em geral, os CG apresentam importante quantidade de hemácias que devem ser ABO compatíveis com o plasma dos receptores, sendo obrigatória a realização de teste de compatibilidade entre as hemácias do doador e o soro/plasma do receptor da transfusão. Além disso, idealmente os receptores RhD negativos devem receber granulócitos de doador RhD negativo.
  • 31. Dose e modo de administração Recomenda-se que, em adultos, a dose utilizada seja superior a 2,0 x 10 granulócitos, iniciada após breve observação clínica caso a caso e repetida diariamente até que a infecção seja debelada, ou o número absoluto de neutrófilos retorne a pelo menos 500/μl . Para uso profilático, são recomendadas transfusões de doses de CG em dias alternados. Os concentrados de granulócitos devem ser administrados em ambiente hospitalar, sob supervisão médica, utilizando-se filtros-padrão de transfusão de 170-200μm, lentamente em 1 a 2 horas de infusão (1,0 x 10/hora).
  • 32. TRANSFUSÃO DE HEMOCOMPONENTE EM PEDIATRIA A indicação de transfusão em Pediatria segue os mesmos princípios da transfusão em adultos, no que concerne ao cuidadoso balanço de riscos e benefícios. No universo da hemoterapia pediátrica, os recém-nascidos pré-termo(RNPT) representam um grupo de especial interesse, porque são os mais fre-qüentemente transfundidos nas unidades de cuidado terciário.
  • 33. Transfusão de sangue total (ST) Indicação: Exsanguíneo transfusão: -Doença Hemolítica do –RN -Hiperbilirrubinemia com risco de –kernicterus Dose de administração (volume) Duas trocas de volemia removem cerca de 85% das hemácias e 25-45% da bilirrubina sérica.
  • 34. Transfusão de concentrado de hemácias(CH) Os critérios para transfusão de pacientes menores de 4 meses de vida são diferentes em relação às crianças mais velhas, pelos seguintes motivos: Constituem o grupo mais transfundido no universo pediátrico; Possuem pequena volemia; Apresentam produção diminuída de eritropoetina (EPO) endógena em resposta à anemia, no caso dos RNPT; Possuem sistema imune ineficiente na formação de anticorpos em resposta aos antígenos eritrocitários;
  • 35. Transfusão de concentrado de hemácias(CH) Para os pacientes com mais de 4 meses de vida, as orientações para transfusão de hemácias seguem as mesmas diretrizes para os adultos e devem se basear em sinais e sintomas e não somente em exames laboratoriais.
  • 36. Dose e modo de administração Para crianças pequenas, a transfusão de 10- 15ml/kg de peso; Transfusões de pequenos volumes, na dose de 5-15ml/kg, são consideradas para os RNPT que necessitam de transfusões repetidas. O tempo de administração é habitualmente de 2 horas, não devendo exceder 4 horas de infusão; A velocidade de infusão deve ser ajustada de acordo com as condições clínicas do paciente.
  • 37. Transfusão de plaquetas A contagem de plaquetas do RN é a mesma da criança e do adulto. O RN a termo dificilmente sangra se plaquetas > 20 x 10, já o RNPT necessita de um parâmetro mais alto, especialmente nos primeiros dias de vida, quando é maior o risco de hemorragia periventricular.
  • 38. Compatibilidade ABO/RhD Sempre que possível, plaquetas devem ser ABO e RhD idênticas ao receptor.O uso de plaquetas ABO incompatíveis é aceitável para as crianças maiores de 2 anos. Já as menores devem receber plaquetas ABO compatíveis sempre, devido à sua pequena volemia.
  • 39. Transfusão de plasma fresco congelado (PFC) Indicações As indicações da transfusão de plasma em pacientes pediátricos são similares àquelas dos adultos, apenas com algumas indicações específicas para o RN doente.
  • 40. Transfusão de plasma fresco congelado (PFC) A dose inicial de 10-15ml/kg promove um aumento de 15% a 20% dos níveis dos fatores da coagulação sob condições favoráveis de recuperação.
  • 41. Transfusão de crioprecipitado Hipofibrinogenemia e disfibrinogenemia com sangramento ativo ou na realização de procedimentos invasivos. Deficiência de Fator XIII com sangramento ou em procedimentos invasivos na indisponibilidade do concentrado de Fator XIII.
  • 42. Dose e modo de administração A dose habitual é de 1 a 2 unidades/10 quilos de peso. Esta aumenta o nível de fibrinogênio de aproximadamente 60 a 100mg/dl. Deve ser administrado em até 4 horas.
  • 43. Transfusão de concentrado de granulócitos (CG) Indicações Paciente com neutropenia (< 500 neutrófilos//mm³) e infecção documentada e não-responsiva à terapia por pelo menos 24h a 48 horas.
  • 44. Procedimentos especiais para os hemocomponentes Dentre situações clínicas hemoterápicas, algumas exigem cuidados adicionais como: Desleucocitação; Irradiação; Lavagem com solução salina; Fenotipagem.
  • 45. Desleucotização É um procedimento realizado com a ajuda de filtros especializados para retirada de leucócitos do componentes do sangue. Sangue total 2 á 3 x 109 Desleucotizado 5 x 106 Reduz cerca de 99% dos leucócitos do produto inicial, resultando menos que 5 x 106 .
  • 46.  Indicações: Hemoglobinopatias. Anemias hemolíticas hereditárias. História de duas reações febris não-hemolíticas. Síndromes de imunodeficiências congênitas. Transplante de medula óssea. Anemia aplástica. Leucemia mielóide aguda. Doenças onco-hematológicas graves até esclarecimento diagnóstico. Prevenção de Infecção para CMV nas seguintes situações: ◦ Paciente HIV positivo com sorologia negativa para CMV. ◦ Candidato a transplante de órgãos e medula óssea se doador e receptor forem negativos para CMV. ◦ Transfusão intra-uterina. ◦ Gestantes com sorologia não-reativa ou desconhecida para CMV. ◦ Recém-nascidos prematuros e de baixo peso (1.200g) de mães CMV negativas ou com sorologia desconhecida.
  • 47. Irradiação É realizada para a prevenção da doença do enxerto x hospedeiro associada à transfusão, complicação imunológica (fatal), causada pela enxertia e expansão clonal dos linfócitos do doador em receptores suscetíveis. Irradiação gama na dose de, pelo menos, 2500cGy (25Gy).
  • 48.  Indicações: Transfusão intra-uterina. Exsanguíneo-transfusão, obrigatoriamente, quando houver transfusão intra-uterina prévia. Recém-nascidos prematuros (inferior a 28 semanas) e/ou de baixo peso (1.200g). Portadores de imunodeficiências congênitas graves. Pós transplante de medula óssea autólogo ou alogênico. Pós transplante com células de cordão umbilical. Pacientes tratados com análogos da purina; fludarabina, cladribine, deoxicoformicina. Receptor de transplante de coração ou pulmão. Portadores de linfomas, leucemia mielóide aguda e anemia aplástica em uso de imunossupressor. Receptor de concentrado de plaquetas HLA compatíveis. Quando o receptor tiver qualquer grau de parentesco com o doador.
  • 49. Lavagem com solução salina É obtida através de lavagens dos hemocomponentes celulares com solução isotônica de cloreto de sódio estéril em quantidade suficiente, com a finalidade de eliminar a maior quantidade possível de plasma. Indicações Reações alérgicas. Pacientes deficientes de IgA com história prévia de reação anafilática durante transfusões anteriores.
  • 50. Fenotipagem de antígenos eritrocitários  Indicações Recomenda-se para pacientes que não apresentam anticorpos anti-eritrocitários que estão ou poderão entrar em esquema de transfusão crônica a utilização de concentrado de hemácias fenotipadas compatíveis, principalmente para os sistemas mais imunogênicos (Rh).
  • 51. Aquecimento de hemocomponentes É um procedimento onde acontece de aquecimento de hemocomponetes.  Indicações Paciente adulto que receberá sangue ou plasma em velocidade superior a 15ml/kg/hora por mais de 30 minutos. Paciente pediátrico que receberá sangue ou plasma em velocidade superior a 15ml/kg/hora.74 Transfusões maciças. Paciente com altos títulos de anticorpo hemolítico frio com alta amplitude térmica, que reage a 370 C. Pacientes portadores de fenômeno de Raynaud. Exsanguíneo-transfusão.  Contra-Indicação: os componentes plaquetários.
  • 52. Transfusão maciça O tempo ínfimo para que seja liberado o sangue para uma hemotransfusão é de 40 minutos. Na transfusão de urgência não é realizada a prova de compatibilidade completa, existindo o risco de transfusão não compatível. Libera-se o sangue “O” quando não se sabe o tipo sanguíneo do paciente. RH negativo para mulheres férteis e crianças.
  • 53. Considerada como a administração aguda de volume maior a uma vez e meia a volemia do paciente, ou também, como a reposição com sangue armazenado equivalente ao volume sanguíneo total de um paciente, em 24 horas. Volume normal é de 75 ml/kg. A transfusão em crianças o volume a transfundir é de10 a 15 ml/kg de peso. Para RN só devem ser usados hemocomponentes coletados a menos de cinco dias. RN com menos 1.200 g de peso deve-se utilizar hemoderivados leucorreduzidos ou não reagentes para CMV.
  • 54.
  • 55. CARACTERÍSTICAS DOS CLIENTES ADMITIDOS NA UTI QUE NECESSECITAM DE HEMOCOMPONENTES Clínica Cliente com alguma cardiopatia, hepatopatologia, enteropatologia oncológico... Traumática clientes vitima de acidentes automobilísticos, quedas, violência... Cirúrgica Clientes que passaram por um processo cirúrgico com significativa perda volêmica.
  • 56. DISTÚRBIO HEMATOLÓGICO MAIS COMUM EM UTI Anemia Multifatorial
  • 57. Tipo de transfusão Quanto ao tipo, a transfusão pode ser classificada em: 1. Programada, para determinado dia e hora. 2. Não Urgente, a se realizar dentro das 24 horas. 3. Urgente, a se realizar dentro das 3 horas. 4. De extrema urgência, quando o retardo na administração da transfusão pode acarretar risco para a vida do paciente.
  • 58. Quando indicar o uso de Hemocomponetes??? É qual Hemocomponente indicar??? Indicar quando o Paciente apresenta alguns tipo de distúrbio hematológico. A partir de uma avaliação clinica detalhada do cliente o profissional médico junto a Comissão de Avaliação e Controle em Medicina Transfusional da Instituição deve escolher o hemocomponente e determinar os riscos e benefícios da sua utilização.
  • 59. Qual Hemocomponente indicar para clientes vitimas de Hemorragia Aguda??? Hemorragia classe I - perda de até 15% do volume sanguíneo. Hemorragia classe II - perda sanguínea de 15% a 30%. Hemorragia classe III - perda de 30% a 40%. Hemorragia classe IV - perda maior que 40%. A transfusão de CH está recomendada após perda volêmica superior a 25% a 30% da volemia total. Em hemorragias agudas o paciente deve ser imediatamente transfundido quando apresentar sinais e sintomas clínicos, como os a seguir: Frequência cardíaca acima de 100 bpm a 120 bpm. Hipotensão arterial. Queda no débito urinário. Frequência respiratória aumentada. Enchimento capilar retardado (> 2 segundos). Alteração no nível de consciência
  • 60. Concentrado de hemácias (CH) Deve ser realizada para tratar, ou prevenir iminente e inadequada liberação de oxigênio (O2) aos tecidos, ou seja, em casos de anemia, porém nem todo estado de anemia exige a transfusão de hemácias. Indicações Pacientes com Hemorragias Agudas Clientes anemia e /ou agravos cardiovasculares (IAM). Clientes com anemia Oncológico Cliente Transfusão Peri-Operatória
  • 61. Concentrado de plaquetas (CP) A transfusão terapêutica de plaquetas esta indicada em todos os pacientes com sangramento ativo associado a trombocitopenia ou a um defeito funcional da plaqueta. Indicação Pacientes com sangramento e contagem plaquetária inferior a 50.000/mm³. Pacientes com sangramento em SNC ou oftálmico e contagem plaquetária inferior a 100.000/ mm³.
  • 62. Plasma As indicações para o uso do plasma fresco congelado são restritas e correlacionadas a sua propriedade de conter as proteínas da coagulação. O componente deve ser usado, portanto, no tratamento de pacientes com distúrbio da coagulação, particularmente naqueles em que há deficiência de múltiplos fatores e apenas quando não estiverem disponíveis produtos com concentrados estáveis de fatores da coagulação e menor risco de contaminação viral.
  • 63. 1. Sangramento ou Risco de Sangramento causado por Deficiência de Múltiplos Fatores da Coagulação 2. Sangramento Severo causado por Uso de Anticoagulantes Orais (Warfarina) ou Necessidade de Reversão Urgente da Anticoagulação 3. Hemorragia por déficit de fatores de vitamina K dependentes em Recém –Nascidos Contraindicações Sepsemia Grandes queimaduras Imunodeficiência
  • 64. Crioprecipitado Está indicado no tratamento de hipofibrinogenemia congênita ou adquirida, disfibrinogenemia ou deficiência de fator XIII. Pode ser útil também no tratamento de sangramento ou no procedimento invasivo em pacientes urêmicos, com o intuito de diminuir o tempo de sangramento (TS) e diminuir o sangramento. Principal Indicação Repor fibrinogênio em pacientes com hemorragias
  • 65. Legislação RDC 153, de 14 de Junho de 2004, devem ser realizadas por médico ou profissional de saúde habilitado, qualificado e conhecedor dessas normas.
  • 66. Cuidados de enfermagem Velocidade da infusão Segurança do cliente
  • 67. O QUE FAZER ANTES, DURANTE E APÓS A HEMOTRANSFUÇÃO??? Antes Identificar o cliente. Checar SSVV. Checar a tipagem sanguínea do cliente no prontuário do mesmo. Conferir se a compatibilidade entre o número de identificação do hemocomponente com o número que consta na etiqueta do receptor (cliente). Providenciar material necessário para realização do procedimento Higienização das maos Orientar cliente sobre procedimento a ser realizado.
  • 68. Identificação do cliente Antes Localização do paciente (clínica / leito) Diagnóstico Indicação de transfusão Antecedentes transfusionais Hemocomoponente e a quantidade solicitada respectivamente Tipo de transfusão e data da solicitação Cópia dos resultados laboratoriais atualizados
  • 69. O QUE FAZER ANTES, DURANTE E APÓS A HEMOTRANSFUÇÃO??? Durante Monitorar SSVV Avaliar fluxo de infusão Avaliar manifestações clinicas Após Atentar para possíveis reações adversas Terminar o preenchimento do prontuário e assinar. Descartar os materiais em lugar adequado.
  • 70.
  • 71. Referências 1. http://pessoal.educacional.com.br/up/50280001 /6360407/Hemocomponentes%20e%20Hemod erivados.pdf 2. http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/he mocomponentes.pdf 3. http://www.medicinanet.com.br/conteudos/bibli oteca/2220/o_uso_clinico_de_hemocomponent es.htm 4. http://www.hcnet.usp.br/adm/dc/cacmt/manual_ transfusional_2.pdf