1. Classificação das técnicas exodonticas, segundo Graziani, 1968:
Técnica primeira – usa o fórceps, nesse caso há coroa para apoiá-lo;
Técnica segunda – usa os elevadores, em caso de raiz residual, por exemplo;
Técnica terceira – retalho, faz quando não consegue acessar, então faz uma
incisão, corta um retalho para poder chegar ao dente.
Deve ser feita a avaliação do dente a ser extraído, para então se escolher a técnica
adequada, se é fechada (não precisa de retalho, usa o fórceps, elevador ou os dois
juntos) ou aberta (precisa de um retalho muco periosteal), para poder escolher o
instrumental e, se necessário, utilizar os fórceps e/ou elevadores.
No caso da realização de exodontia com ostectomia ou odontossecção (por via não
alveolar), utiliza-se alta rotação e brocas ou ainda cinzel e martelo (mas esses
causam um trauma maior para o paciente).
Etapas para exodontia a fórceps:
Anestesia;
Sindesmotomia – é o descolamento da mucosa;
Luxação do dente com elevadores;
Adaptação do fórceps ao dente;
Luxação do dente com o fórceps;
Remoção do dente do alvéolo;
Cuidados com o alvéolo;
Sutura.
Etapas da exodontia com elevadores:
Anestesia;
Sindesmotomia;
Luxação do dente com elevadores;
Remoção do dente do alvéolo com elevadores;
Cuidados com o alvéolo;
Sutura.
Etapas da exodontia:
1. Sindesmotomia – consiste no descolamento do tecido gengival ao redor dos
dentes para fazer a desinserção das fibras gengivais; para uma melhor
visualização, o ideal é descolar as duas papilas adjacentes; esse descolamento
permite a adaptação do fórceps o mais apical possível sem lacerar a gengiva, o
que faz com que as forças sejam melhor transmitidas do fórceps para o dente);
faz incisão intrasulcular prévia; usa o descolador de Molt, a espátula 7 ou o
descolador de Freer.
2. 2. Luxação do dente com elevadores – permite a expansão e dilatação do alvéolo,
o rompimento do ligamento periodontal; para isso utiliza-se os elevadores
Seldin retos ou reto goiva.
3. Adaptação do fórceps ao dente – deve-se escolher o fórceps adequado (maxila:
150 e 1 – para incisivos, caninos e pré-molares / 18R – para molares do lado
direito / 18L – para molares do lado esquerdo / 69 e 65 – para restos
radiculares; mandíbula: 151 – para incisivos, caninos e pré-molares / 16 e 17 –
molares / 44 – restos radiculares). A ponta ativa deve ficar nas faces vestibular
e lingual/palatina, o mordente do fórceps deve ficar paralelo ao longo eixo do
dente, primeiro deve ser posicionado por lingual/palatina e a ponta ativa deve
ficar o mais apical possível. Deve-se ter cuidado para não apoiar a ponta do
fórceps na crista alveolar. A Mao oposta deve ficar apoiada nas tabuas ósseas
por vestibular e lingual, pois servirá para percepção sensorial da expansão da
tábua óssea e estabilização da mandíbula/maxila.
4. Luxação do dente com o fórceps – visa a expansão e dilatação das paredes do
alvéolo e rompimento das fibras do ligamento periodontal, devem ser feitos
movimentos progressivos, aumentando a força lenta e gradualmente, e deve
forçar mais para o lado da tábua óssea mais fina (vestibular, exceto em molares
inferiores onde a tabua óssea mais fina é a lingual), recolocar o forceps o mais
apicalmete possível e continuar os movimentos de luxação, tendo cuidado para
não machucar os lábios do paciente.