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Trabalho de Biologia – 4º Bimestre - Orientação: Prof.º Gustavo Fagionatto - Grupo II
Peixes ósseos
• Integrantes do Reino Animalia e do Filo Chordata.
• Compõem a classe Osteichthyes (ou Osteíctes).
• Nome da classe vem do grego osteos=osso, e
  ichtyos=peixe.
• Definição básica dos peixes ósseos:

      PEIXES CUJO
      ESQUELETO É
        ÓSSEO.
Peixes ósseos
• Muito bem adaptados à quase todos os ambiente aquáticos.
• O esqueleto é formado por crânio, coluna vertebral e um conjunto de ossos
  que sustentam as duas nadadeiras peitorais e as duas nadadeiras pélvicas.
• As nadadeiras caudais geralmente são homocercas, ou seja, formadas por
  dois lóbulos iguais.




        Alguns exemplos de peixes ósseos:
Tainha, Manjuba, Linguado, Robalo, Bagre, Pintado,
             Dourado, Carpa e Truta.
Características dos Osteíctes
Os peixes ósseos apresentam as seguintes características:

•   Escama ctenóide, ciclóide ou ganóide.
•   Boca frontal.
•   Duas fendas branquiais, uma de cada lado.
•   Opérculo protegendo as fendas branquiais.
•   Quatro brânquias em cada fenda branquial.
•   Linha lateral.
•   Presença de ânus.
•   Bexiga natatória.
•   Nadadeiras dorsal, peitoral, ventral (ou pélvica), anal e caudal.
Características externas
Características internas
Escamas
• Os peixes ósseos possuem uma epiderme lisa, coberta por escamas.
• Há existência de glândulas produtoras de muco, que lubrifica o corpo do
  peixe, serve de proteção e facilita a locomoção na água.
Bexiga natatória
• É uma estrutura de finas paredes, localizada posteriormente às brânquias,
  abaixo da coluna vertebral.
• Em alguns peixes há ligação
  entre a bexiga natatória e a
  faringe.
• Tem a função de “equilibrar”
  a natação do peixe em
  profundidades diferentes,
  com o uso de mecanismos
  que aumentam ou diminuem
  o volume de gás em seu
  interior (especialmente gás
  oxigênio).
Sistema nervoso-sensorial
Os peixes ósseos possuem um encéfalo distinto e órgãos de sentidos
desenvolvidos:
• Olhos grandes, laterais e sem pálpebras muito bem adaptados à visão
  subaquática. São capazes de perceber movimentos até mesmo acima da
  superfície da água.
• Fossas nasais com função olfativa e com importância vital para detecção de
  alimento.
• Linha lateral (formada por um conjunto de escamas com poros que contém
  internamente células ciliadas) com função de percepção dos movimentos da
  água.
Sistema nervoso-sensorial


    Fossas nasais           Linha lateral




                    Olhos
Sistema respiratório
• Os peixes ósseos possuem respiração
  branquial.
• As brânquias são um conjunto de
  lâminas vascularizadas envolvidas por
  um grande número de vasos
  sanguíneos.
• Ficam por traz das fendas branquiais
  (imagem ao lado).
• As brânquias são protegidas por uma
  estrutura chamada opérculo.

Atenção: o tubarão NÃO é um peixe ósseo.
A imagem foi usada somente em caráter de ilustração das
fendas branquiais.
Sistema respiratório

      Opérculo




   Brânquias




                 Fonte: http://tudoquevocefazconta.files.wordpress.com/2010/09/operculo.jpg
Sistema respiratório
• Água entra pela boca até chegar às
  brânquias, responsáveis por recolher
  o oxigênio da água e distribuí-lo por
  todo o corpo e liberar o gás carbônico
  do sangue para a água em circulação
  nas brânquias.




   Detalhe para as quatro brânquias em cada fenda
Sistema circulatório
• A circulação é fechada.
• O sistema circulatório dos osteíctes é bem simples.
• Possuem um coração com duas cavidades, denominadas aurícula e
  ventrículo, por onde circula apenas sangue venoso.
• Sangue venoso é o sangue pobre em oxigênio e rico em dióxido de
  carbono. É pálido e escasso, quando comparado com um vertebrado
  terrestre.
• O sangue venoso passa pelo coração, é bombeado para as brânquias,
  onde é oxigenado e por fim, é distribuído para o corpo.
Sistema circulatório
Sistema reprodutor
• Os peixes são, em sua maioria, ovíparos e de
fecundação externa.
• A reprodução dos peixes ósseos é sexuada.
• As fêmeas liberam seus óvulos diretamente na
água, onde também os machos liberam seus espermatozoides.
• Há produção de quantidade muito grande de gametas (óvulos e
   espermatozoides) e as fêmeas põem uma grande quantidade de ovos,
   porém, como a maioria não cuida dos ovos, grande parte é devorada por
   outros animais.
• Por este motivo é que as fêmeas desovam tal quantidade de ovos,
   assegurando que alguns filhotes sobrevivam e cheguem à fase adulta.
• O desenvolvimento é indireto e as larvas são chamadas alevinos.
Sistema digestório
• Os peixes ósseos possuem boca grande e em posição terminal.
• A boca é rodeada de maxila e mandíbula distintas, onde estão implantados
  dentes cônicos e finos.
• Os dentes localizados nos primeiros arcos branquiais tem função de
  prender e triturar o alimento.
• Na boca, existe também uma pequena língua, ligada ao “chão” da cavidade
  e que ajuda nos movimentos respiratórios.
• Não há presença de glândulas salivares.
• Ao contrário dos peixes cartilaginosos, possuem ânus ao invés de cloaca.
Sistema digestório
• Há espécies que herbívoras, que se alimentam de algas, carnívoras, que se
  alimentam de invertebrados, de outros peixes e de outros vertebrados, e
  onívoras, que possuem uma dieta variada incluindo algas e animais.
• O alimento mastigado tem o seguinte percurso no organismo dos peixes
  ósseos:
   – Faringe, esôfago, estômago e intestino (esquema ilustrativo no próximo slide).
   – Há estruturas chamadas cecos pilóricos que têm função de auxiliar na digestão
     de lipídios e proteínas.
   – Contribuem também para a absorção de aminoácidos, carboidratos, água e íons.
   – O que não é absorvido pelo organismo é eliminado pelo ânus.
Sistema digestório
Sistema excretor
• Possuem rins do tipo mesonéfrico, ou seja, situam-se em posição toráxica.
• Ao contrário dos peixes cartilaginosos, a principal excreta nitrogenada é a
  amônia, mais tóxica que a ureia excretada pelos peixes cartilaginosos.
Importância ecológica
• Participação na cadeia alimentar dos animais marinhos.




                Fonte: http://www.pesca.tur.br/wp-content/humor-511.jpg
Importância econômica




Fonte: http://3.bp.blogspot.com/_RdhES7fCUdo/TEiXzhp6EgI/AAAAAAAAADU/-F7snQD1Sb0/s1600/sashimi2.jpg




                                                                                        Fonte: http://quitandinhas.com/wp-content/uploads/2010/03/peixe-assado2.jpg
Curiosidade - Baiacu
             • O baiacu possui um dos venenos mais potentes
               conhecidos, sendo praticamente uma ameaça
               mortal ingeri-lo.
             • Entretanto, é muito apreciado pela gastronomia
               japonesa.
             • É uma refeição nobre, para ocasiões especiais,
               como comemorações por exemplo, e é muito
               cara.
             • Cada baiacu pode valer até US$ 150, do jeito
               que sai do mar.
             • O veneno se concentra em seu enorme fígado,
               em suas gônadas e em sua pele.
Curiosidade - Baiacu
• Por ano, são cerca de 50 mortes no Japão por envenenamento com carne
  de baiacu.
• O imperador e a família real não podem comê-lo.
• A morte por envenenamento por Baiacu é muito dolorosa.
• Cerca de 15 minutos após ser ingerido, o
  TTX paralisa a língua e faz a pele das
  mãos e do roso começar a queimar,
  sensação essa que é passada por todo o
  corpo rapidamente.
• A respiração e o coração param.
• A pessoa morre entre 4 e 6 horas após
  comer o peixe e não há antídoto.
Galeria de Fotos
Peixe palhaço




Fonte: http://mariliaescobar.files.wordpress.com/2009/12/amphipriongw8.jpg
Anjo-real




Fonte: http://www.reefforum.net/photopost/data/562/fr7.jpg
Yellow Tang




Fonte: http://www.reefforum.net/photopost/data/520/Yellow_Tang.JPG
Mandarin




Fonte: http://www.reefforum.net/photopost/data/589/JM3.jpg
Mandarin




Fonte: http://www.reefforum.net/photopost/data/501/mandarin.jpg
Fonte: http://www.culturamix.com/wp-content/gallery/cavalo-marinho/foto-cavalo-marinho-01.jpg




Cavalo marinho


     Fonte: http://www.culturamix.com/wp-content/gallery/cavalo-marinho/foto-cavalo-marinho-08.jpg
Grupo II
    Anna Caroline
     Carla Adriana
   Flávia de Cássia
    Franklin Nunes
   Gabriela Souza
   Marcelo Oliveira
       Nathália




Obrigado!
Referências bibliográficas
•   http://www.klickeducacao.com.br/bcoresp/bcoresp_mostra/0,6674,POR-853-8276,00.html
•   http://www.klickeducacao.com.br/conteudo/pagina/0,6313,POR-883-4432-,00.html
•   http://mariliaescobar.wordpress.com/2009/12/28/peixes-cartilaginosos-versus-peixes-osseos/
•   http://www.supletivo.com.br/materias/biologia/material_excluido/reino_animal_metazoa/filos/cor
    dados_protocordados_e_vertebrados/etapas_evolutivas/index_arquivos/cesar_vol_2_p_170_1.
    gif
•   http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/bioanimal5.php
•   http://www.infoescola.com/biologia/peixes-osseos-classe-osteichthyes/
•   http://www.klickeducacao.com.br/conteudo/pagina/0,6313,POR-883-4432-,00.html
•   http://peixes2010.blogspot.com/p/osteictes_15.html
•   http://pt.wikipedia.org/wiki/Ceco_pil%C3%B3rico
•   http://www.viajandoblog.com/post/1460/comidas-extremas-carne-de-baiacu
•   http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/classe-osteichthyes/classe-osteichthyes-4.php
•   http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20081202153205AAA2Efg
•   Livro Biologia: ensino médio, volume único / J. Laurence. – 1. ed. – São Paulo : Nova Geração,
    2005, páginas 440-451

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  • 2. Peixes ósseos • Integrantes do Reino Animalia e do Filo Chordata. • Compõem a classe Osteichthyes (ou Osteíctes). • Nome da classe vem do grego osteos=osso, e ichtyos=peixe. • Definição básica dos peixes ósseos: PEIXES CUJO ESQUELETO É ÓSSEO.
  • 3. Peixes ósseos • Muito bem adaptados à quase todos os ambiente aquáticos. • O esqueleto é formado por crânio, coluna vertebral e um conjunto de ossos que sustentam as duas nadadeiras peitorais e as duas nadadeiras pélvicas. • As nadadeiras caudais geralmente são homocercas, ou seja, formadas por dois lóbulos iguais. Alguns exemplos de peixes ósseos: Tainha, Manjuba, Linguado, Robalo, Bagre, Pintado, Dourado, Carpa e Truta.
  • 4. Características dos Osteíctes Os peixes ósseos apresentam as seguintes características: • Escama ctenóide, ciclóide ou ganóide. • Boca frontal. • Duas fendas branquiais, uma de cada lado. • Opérculo protegendo as fendas branquiais. • Quatro brânquias em cada fenda branquial. • Linha lateral. • Presença de ânus. • Bexiga natatória. • Nadadeiras dorsal, peitoral, ventral (ou pélvica), anal e caudal.
  • 7. Escamas • Os peixes ósseos possuem uma epiderme lisa, coberta por escamas. • Há existência de glândulas produtoras de muco, que lubrifica o corpo do peixe, serve de proteção e facilita a locomoção na água.
  • 8. Bexiga natatória • É uma estrutura de finas paredes, localizada posteriormente às brânquias, abaixo da coluna vertebral. • Em alguns peixes há ligação entre a bexiga natatória e a faringe. • Tem a função de “equilibrar” a natação do peixe em profundidades diferentes, com o uso de mecanismos que aumentam ou diminuem o volume de gás em seu interior (especialmente gás oxigênio).
  • 9. Sistema nervoso-sensorial Os peixes ósseos possuem um encéfalo distinto e órgãos de sentidos desenvolvidos: • Olhos grandes, laterais e sem pálpebras muito bem adaptados à visão subaquática. São capazes de perceber movimentos até mesmo acima da superfície da água. • Fossas nasais com função olfativa e com importância vital para detecção de alimento. • Linha lateral (formada por um conjunto de escamas com poros que contém internamente células ciliadas) com função de percepção dos movimentos da água.
  • 10. Sistema nervoso-sensorial Fossas nasais Linha lateral Olhos
  • 11. Sistema respiratório • Os peixes ósseos possuem respiração branquial. • As brânquias são um conjunto de lâminas vascularizadas envolvidas por um grande número de vasos sanguíneos. • Ficam por traz das fendas branquiais (imagem ao lado). • As brânquias são protegidas por uma estrutura chamada opérculo. Atenção: o tubarão NÃO é um peixe ósseo. A imagem foi usada somente em caráter de ilustração das fendas branquiais.
  • 12. Sistema respiratório Opérculo Brânquias Fonte: http://tudoquevocefazconta.files.wordpress.com/2010/09/operculo.jpg
  • 13. Sistema respiratório • Água entra pela boca até chegar às brânquias, responsáveis por recolher o oxigênio da água e distribuí-lo por todo o corpo e liberar o gás carbônico do sangue para a água em circulação nas brânquias. Detalhe para as quatro brânquias em cada fenda
  • 14. Sistema circulatório • A circulação é fechada. • O sistema circulatório dos osteíctes é bem simples. • Possuem um coração com duas cavidades, denominadas aurícula e ventrículo, por onde circula apenas sangue venoso. • Sangue venoso é o sangue pobre em oxigênio e rico em dióxido de carbono. É pálido e escasso, quando comparado com um vertebrado terrestre. • O sangue venoso passa pelo coração, é bombeado para as brânquias, onde é oxigenado e por fim, é distribuído para o corpo.
  • 16. Sistema reprodutor • Os peixes são, em sua maioria, ovíparos e de fecundação externa. • A reprodução dos peixes ósseos é sexuada. • As fêmeas liberam seus óvulos diretamente na água, onde também os machos liberam seus espermatozoides. • Há produção de quantidade muito grande de gametas (óvulos e espermatozoides) e as fêmeas põem uma grande quantidade de ovos, porém, como a maioria não cuida dos ovos, grande parte é devorada por outros animais. • Por este motivo é que as fêmeas desovam tal quantidade de ovos, assegurando que alguns filhotes sobrevivam e cheguem à fase adulta. • O desenvolvimento é indireto e as larvas são chamadas alevinos.
  • 17. Sistema digestório • Os peixes ósseos possuem boca grande e em posição terminal. • A boca é rodeada de maxila e mandíbula distintas, onde estão implantados dentes cônicos e finos. • Os dentes localizados nos primeiros arcos branquiais tem função de prender e triturar o alimento. • Na boca, existe também uma pequena língua, ligada ao “chão” da cavidade e que ajuda nos movimentos respiratórios. • Não há presença de glândulas salivares. • Ao contrário dos peixes cartilaginosos, possuem ânus ao invés de cloaca.
  • 18. Sistema digestório • Há espécies que herbívoras, que se alimentam de algas, carnívoras, que se alimentam de invertebrados, de outros peixes e de outros vertebrados, e onívoras, que possuem uma dieta variada incluindo algas e animais. • O alimento mastigado tem o seguinte percurso no organismo dos peixes ósseos: – Faringe, esôfago, estômago e intestino (esquema ilustrativo no próximo slide). – Há estruturas chamadas cecos pilóricos que têm função de auxiliar na digestão de lipídios e proteínas. – Contribuem também para a absorção de aminoácidos, carboidratos, água e íons. – O que não é absorvido pelo organismo é eliminado pelo ânus.
  • 20. Sistema excretor • Possuem rins do tipo mesonéfrico, ou seja, situam-se em posição toráxica. • Ao contrário dos peixes cartilaginosos, a principal excreta nitrogenada é a amônia, mais tóxica que a ureia excretada pelos peixes cartilaginosos.
  • 21. Importância ecológica • Participação na cadeia alimentar dos animais marinhos. Fonte: http://www.pesca.tur.br/wp-content/humor-511.jpg
  • 23. Curiosidade - Baiacu • O baiacu possui um dos venenos mais potentes conhecidos, sendo praticamente uma ameaça mortal ingeri-lo. • Entretanto, é muito apreciado pela gastronomia japonesa. • É uma refeição nobre, para ocasiões especiais, como comemorações por exemplo, e é muito cara. • Cada baiacu pode valer até US$ 150, do jeito que sai do mar. • O veneno se concentra em seu enorme fígado, em suas gônadas e em sua pele.
  • 24. Curiosidade - Baiacu • Por ano, são cerca de 50 mortes no Japão por envenenamento com carne de baiacu. • O imperador e a família real não podem comê-lo. • A morte por envenenamento por Baiacu é muito dolorosa. • Cerca de 15 minutos após ser ingerido, o TTX paralisa a língua e faz a pele das mãos e do roso começar a queimar, sensação essa que é passada por todo o corpo rapidamente. • A respiração e o coração param. • A pessoa morre entre 4 e 6 horas após comer o peixe e não há antídoto.
  • 25.
  • 32. Fonte: http://www.culturamix.com/wp-content/gallery/cavalo-marinho/foto-cavalo-marinho-01.jpg Cavalo marinho Fonte: http://www.culturamix.com/wp-content/gallery/cavalo-marinho/foto-cavalo-marinho-08.jpg
  • 33. Grupo II Anna Caroline Carla Adriana Flávia de Cássia Franklin Nunes Gabriela Souza Marcelo Oliveira Nathália Obrigado!
  • 34. Referências bibliográficas • http://www.klickeducacao.com.br/bcoresp/bcoresp_mostra/0,6674,POR-853-8276,00.html • http://www.klickeducacao.com.br/conteudo/pagina/0,6313,POR-883-4432-,00.html • http://mariliaescobar.wordpress.com/2009/12/28/peixes-cartilaginosos-versus-peixes-osseos/ • http://www.supletivo.com.br/materias/biologia/material_excluido/reino_animal_metazoa/filos/cor dados_protocordados_e_vertebrados/etapas_evolutivas/index_arquivos/cesar_vol_2_p_170_1. gif • http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/bioanimal5.php • http://www.infoescola.com/biologia/peixes-osseos-classe-osteichthyes/ • http://www.klickeducacao.com.br/conteudo/pagina/0,6313,POR-883-4432-,00.html • http://peixes2010.blogspot.com/p/osteictes_15.html • http://pt.wikipedia.org/wiki/Ceco_pil%C3%B3rico • http://www.viajandoblog.com/post/1460/comidas-extremas-carne-de-baiacu • http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/classe-osteichthyes/classe-osteichthyes-4.php • http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20081202153205AAA2Efg • Livro Biologia: ensino médio, volume único / J. Laurence. – 1. ed. – São Paulo : Nova Geração, 2005, páginas 440-451