SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 74
Baixar para ler offline
2.8 Problemas Propostos
1. Determinar a extremidade do segmento que representa o vetor v = (2, −5), sa-
bendo que sua origem ´e o ponto A(−1, 3).
Soluc¸˜ao:
v = B − A
(2, −5) = (x, y) − (−1, 3)
Para x temos,
x + 1 = 2 ⇒ x = 1
Para y temos,
y − 3 = −5 ⇒ y = −5 + 3 ⇒ y = −2
Logo, o ponto da extremidade e igual a:
B = (1, −2)
2. Dados os vetores u = (3, −1) e v = (−1, 2), determinar o vetor w tal que:
a) 4(u − v) + 1
3
w = 2u − w
Soluc¸˜ao:
4(u − v) +
1
3
w = 2u − w
Substitu´ıdo os valores dos respectivos vetores,
4[(3, −1) − (−1, 2)] +
1
3
(x, y) = 2(3, −1) − (x, y)
Efetuando as operac¸ ˜oes;
(16, −12) +
x
3
,
y
3
= (6 − x, −2 − y)
16 +
x
3
, −12 +
y
3
= (6 − x, −2 − y)
Para x temos a seguinte igualdade; 16+
x
3
= 6−x ⇒
x
3
+x = 6−x ⇒
x + 3x
3
= −10 ⇒
x + 3x = −10 ⇒ 4x = −30 ⇒ x =
−30
4
⇒ x =
−15
2
Para y temos a seguinte igualdade;
−12 +
y
3
= −2 − y ⇒
y
3
+ y = −2 − y ⇒
y + 3y
3
= 10 ⇒ y + 3y = 30 ⇒ 4y = 30 ⇒
y =
30
4
⇒ y =
15
2
3
Resultado: w =
−15
2
,
15
2
b)3w − (2v − u) = 2(4w − 3u)
Soluc¸˜ao:
Substitu´ıdo os valores dos respectivos vetores;
3(x, y) − [2(−1, 2) − (3, −1)] = 2[(4(x, y) − 3(3, −1)]
(3x, 3y) − [(−2, −4) − (3, −1)] = 2[(4x, 4y) − (9, −3)]
(3x, 3y) − (−5, 5) = 2(4x − 9, 4y + 3)
(3x + 5, 3y − 5) = (2(4x − 9), 2(4y + 3))
Para x temos a seguinte igualdade;
3x + 5 = 8x − 18
3x − 8x = 18 − 5
−5x = −23
x =
23
5
Para y temos a seguinte igualdade;
3y − 5 = 8y + 6
3y − 8y = 6 + 5
−5y = 11
y =
−11
5
w =
23
5
,
−11
5
3. Dados os Pontos A(−1, 3), B(2, 5) e C(3, 1), calcular
−−→
OA−
−→
AB,
−−→
OC−
−→
BC e 3
−→
BA−4
−→
CB.
Soluc¸˜ao:
Resolvendo:
−−→
OA ⇒ A − O ⇒ (−1, 3) − (0, 0) ⇒ (−1, 3)
Resolvendo:
−→
AB ⇒ B − A ⇒ (2, 5) − (−2, 3) ⇒ (3, 2)
Efetuando a Operac¸˜ao:
−−→
OA −
−→
AB = (2, 5) − (−1, 3) ⇒ (−4, 1)
−−→
OA −
−→
AB = (−4, 1)
Resolvendo:
−−→
OC ⇒ C − O ⇒ (3, −1) − (0, 0) ⇒ (3, −1)
Resolvendo:
−→
BC ⇒ C − B ⇒ (3, −1) − (2, 5) ⇒ (1, −6)
Efetuando a Operac¸˜ao:
4
−−→
OC −
−→
BC = (3, −1) − (1, −6) ⇒ (2, 5)
−−→
OC −
−→
BC = (2, 5)
Resolvendo:
−→
BA ⇒ B − A ⇒ (−1, 3) − (2, 5) ⇒ (−3, −2)
Resolvendo:
−→
CB ⇒ B − C ⇒ (2, 5) − (3, 1) ⇒ (−1, 6)
Efetuando a Operac¸˜ao:
3
−→
BA − 4
−→
CB = 3(−3, −2) − 4(−1, 6) ⇒ (−9, −6) − (−4, 24) ⇒ (−4, 24)
3
−→
BA − 4
−→
CB = (−5, −30)
4. Dados os vetores u = (3, −4) e v = −
9
4
, 3 , verificar se existem n´umeros a e b tais
que u = av e v = bu.
Soluc¸˜ao:
Resolvendo para a;
(3, −4) = a
−9
4
, 3 ⇒ 3 =
−9
4
a ⇒ a =
−3.4
9
⇒ a =
−12
3
⇒ a =
−4
3
Resolvendo para b;
−9
3
, 3 = b(4, 3) ⇒ 3 = b.4 ⇒ b =
−3
4
⇒ b =
−3
4
5. Dados os vetores u = (2, −4), v = (−5, 1) e w = (−12, 6), determinar k1 e k2 tal que
w = k1u + k2v.
Soluc¸˜ao:
Substituindo os valores dos respectivos vetores;
(−12, 6) = k1(2, 4) + k2(−5, 1) (−12, 6) = (2.k1, −4.k1) + (−5.k2, k2) Retirando a igual-
dade para os valores de x temos;
2.k1 + (−5.k2) = −12
−4.k1 + k2 = 6
⇒
2.k1 − 5.k2 = −12
−4.k1 + k2 = 6.(+5)
⇒
2.k1 − 5.k2 = −12
−20.k1 + 5.k2 = 30
⇒.
−18k1 = 18 ⇒ k1 = −1
Substituindo k1 na Primeira Equac¸˜ao temos;
2(−1) − 5.k2 = 12 ⇒ −2 − 5.k2 = −12 ⇒ −5.k2 = −12 + 2 k2 =
−10
−5
⇒ k2 = 2
5
6. Dados os pontos A(−1, 3),B(1, 0) e C(2, −1), determinar D Tal que
−−→
DC =
−→
BA.
Soluc¸˜ao:
Resolvendo
−−→
DC e
−→
BA:
−−→
DC = (2, 1) = (x, y)
−→
BA = (−1, 3) − (1, 0)
Substituido em
−−→
DC =
−→
BA temos:
(2, −1) − (x, y) = (−1, 3) − (1, 0)
(2 − x, −1 − y) = (−2, 3)
Resolvendo para x:
2 − x = −2 ⇒ x = 4
Resolvendo para y:
−1 − y = 3 ⇒ y = −4
D(4, −4)
7. Dados os pontos A(2, −3, 1) e B(4, 5, −2), determinar o ponto P tal que
−→
AP =
−→
PB.
Soluc¸˜ao:
Resolvendo
−→
AP e
−→
PB:
−→
AP = (x, y, z) − (2, −3, 1)
−→
PB = (4, 5, −2) − (x, y, z)
Substituindo em
−→
AP =
−→
PB temos:
(x, y, z) − (2, −3, 1) = (4, 5, −2) − (x, y, z)
(x − 2, y + 3, z − 1) = (4 − x, 5 − y, −2 − z)
Resolvendo para x:
x − 2 = 4 − x ⇒ x = 3
Resolvendo para y:
y + 3 = 5 − y ⇒ 2y = 5 − 3 ⇒ 2y = 2 ⇒ y = 1
Resolvendo para z:
z − 1 = −2 − z ⇒ 2z = −2 + 1 ⇒ 2z = −1 ⇒ z = −1
2
P 3, 1, −1
2
8. Dados os pontos A(−1, 2, 3) e B(4, −2, 0), determine o ponto P tal que
−→
AP = 3
−→
AB.
Soluc¸˜ao:
(x, y, z) − (−1, 2, 3) = 3[(4, −2, 0) − (−1, 2, 3)]
(x + 1, y − 2, z − 3) = 3[(5, −4, −3)]
(x + 1, y − 2, z − 3) = (15, −12, −9)
Resolvendo para x:
6
x + 1 = 15 ⇒ x = 114
Resolvendo para y:
y − 2 = −12 ⇒ y = −10
Rsolvendo para z:
z − 3 = −9 ⇒ z = −6
P(14, −10, −6)
9. Determinar o vetor v sabendo que (3, 7, 1) + 2v = (6, 10, 4) − v.
Soluc¸˜ao:
(3, 7, 1) + 2v = (6, 10, 4)
3v = (6, 10, 4) − (3, 7, 1)
3v = (3, 3, 3)
v = (1, 1, 1)
10. Encontrar os n´umeros a1 e a2 tais que w = a1v1 + a2v2, sendo v1 = (1, −2, 1),
v2 = (2, 0, −4) e w = (4, −4, 14).
Soluc¸˜ao:
(−4, −4, 14) = a1(1, −2, 1)+a2(2, 0, −4) ⇒ (−4, −4, 14) = (a1+2a2, −2a1, a1−a1−4a2) ⇒
Fazendo o sistema:



a1 + 2a2 = −4
−2a1 = −4
a1 + 4a2 = 14
Resolvendo para a1 temos:
−2a1 = −4 ⇒ a1 = −4
−2
⇒ a1 = 2 .
Resolvendo para a2 temos:
2 − 4.a2 = 14 ⇒ −4a2 = 14 − 2 ⇒ a2 = 12
−4
⇒ a2 = −3
11. Determinar a e b de modo que os vetores u = (4, 1, −3) e v = (6, a, b) sejam paralelos.
Soluc¸˜ao:
Para os vetores sejam paralelos tem que satisfazer a seguinte equac¸˜ao:
v = αu
(6, a, b) = α(4, 1, −3) ⇒ 6 = α4
α = 3
2
Substituindo α na primeira equac¸˜ao:
a =
3
2
1 ⇒ a =
3
2
e b =
3
2
− 3 ⇒ b =
9
2
a =
3
2
e b = −
9
2
7
12. Verificar se s˜ao colineares os pontos:
a)A(−1, −5, 0), B(2, 1, 3) e C(−2, −7, −1)
Soluc¸˜ao:
det =


−1 −5 0
2 1 3
−2 −7 −1


= 0 Os pontos s˜ao colineares:
b)A(2, 1, −1), B(3, −1, 0) e C(1, 0, 4)
Soluc¸˜ao: det =


2 1 −1
3 −1 0
1 0 4


= 21
Os pontos n˜ao s˜ao colineares:
13. Calcular a e b de modo que sejam colineares os pontos A(3, 1, −2), B(1, 5, 1) e
C(a, b, 7).
Soluc¸˜ao:
−→
AB = B − A = (−2, 4, 3)
−→
BC = C − B = (a − 1, b − 5, 6)
−→
AB =
−→
BC
−2
a − 1
=
4
b − 5
=
3
6
Simplificando:
−2
a − 1
=
4
b − 5
=
1
2
Para a: a − 1 = −4 ⇒ a = −3
Para b: b − 5 = 8 ⇒ b = 13
14. Mostrar que os pontos A(4, 0, 1), B(5, 1, 3), C(3, 2, 5) e D(2, 1, 3) s˜ao v´ertices de um
paralelogramo: Soluc¸˜ao:
Para ser um paralelogramo tem que satisfazer a igualdade:
−→
AB +
−−→
AD =
−−→
AC
[(5, 1, 3) − (4, 0, 1)] + [(2, 1, 3) − (4, 0, 1)] = (3, 2, 5) − (4, 0, 1)
(1, 1, 2) + (−2, 1, 2) = (−1, 2, 4)
(−1, 2, 4) = (−1, 2, 4)
Satisfazendo a igualdade os pontos formam os v´ertices de um paralelogramo.
15. Determine o sim´etrico do Ponto P(3, 1, −2) em relac¸˜ao ao ponto A(−1, 0, −3).
Soluc¸˜ao:
X ´e ponto sim´etrico do ponto P em relac¸˜ao ao ponto X.
−→
PA =
−−→
AX
(−1, 0, −3) − (3, 1, −2) = (x, y, z) − (−1, 0, 3) ⇒ (−4, −1, −1) = (x + 1, y, z + 3)
8
Resolvendo para x: x + 1 = −4 ⇒ x = −5
Resolvendo para y: y = −1 ⇒ y = −1
Resolvendo para z: z + 3 = −1 ⇒ z = −4
X(−5, −1, −4)
3.16 Problemas Propostos:
1. Dados os vetores u = (1, a, −2a − 1), v = (a, a − 1, 1) e w = (a, −1, 1), determine a, de
modo u.v = (u + v).w.
Soluc¸˜ao:
(1, a, −2a − 1).(a, a − 1, 1) = [(1, a, −2a − 1) + (a, a − 1, 1)].(a, −1, 1)
(a + a(a − 1) − 2a − 1) = [(a + 1), a + a − 1, 2a − 1 + 1].(a, −1, 1)
a + a2
− a − 2a − 1 = [a + 1, 2a, −2a].(a, −1, 1)
a2
− 2a − 1 = a.(a + 1) − (2a − 1) − 2a
a2
− a2
− 2a − a + 2a + 2a = 1 + 1
a = 2
2. Dados os pontos A(−1, 0, 2), B(−4, 1, 1) e C(0, 1, 3), determine o vetor x tal que
2x −
−→
AB = x + (
−→
BC.
−→
AB)
−−→
AC
Soluc¸˜ao:
−→
AB = B − A = (−4 + 1, 1 − 0, 1 − 2) = (−3, 1, −1)
−→
BC = C − B = (0 + 4, 1 − 1, 3 − 1) = (4, 0, 2)
−−→
AC = C − A = (0 + 1, 1 − 0, 3 − 2) = (1, 1, 1)
−→
BC.
−→
AB = 4.(−3) + 0.1 + 2.(−1) = −12 − 2 = −14
(
−→
BC.
−→
AB)AC = (−14.1, −14.1, −14.1) = (−14, −14, −14).
Portanto,
2x − x = (−14, −14, −14) + (−3, 1, −1) ⇒
x = (−17, −13, −15)
3. Determinar o vetor v, sabendo que (3, 7, 1) + 2v = (6, 10, 4) − v.
Soluc¸˜ao:
(3, 7, 1) + 2(x, y, z) = (6, 10, 4) − (x, y, z)
(3, 7, 1) + (2x, 2y, 2z) = (6 − x, 10 − y, 4 − z)
(3 + 2x, 7 + 2y, 1 + 2z) = (6 − x, 10 − y, 4 − z)
Para x, temos: 3 + 2x = 6 − x ⇒ 3x = 3 ⇒ x = 1
Para y, temos: 7 + 2y = 10 − y ⇒ y = 1
Para z, temos: 1 + 2z = 4 − z ⇒ z = 1
v = (1, 1, 1)
9
4. Dados os pontos A(1, 2, 3), B(−6, −2, 3) e C(1, 2, 1), determinar o versor do vetor
3
−→
BA − 2
−→
BC.
Soluc¸˜ao:
3
−→
BA − 2BC = 3.[(1, 2, 3) − (−6, −2, 3)] − 2[(1, 2, 1) − (−6, −2, 3)] ⇒
3
−→
BA − 2
−→
BC = 3.[(7, 4, 0)] − 2[(7, 4, −2)] ⇒
3
−→
BA − 2
−→
BC = (21, 12, 0) − (14, 8, −4) ⇒
3
−→
BA − 2
−→
BC = (7, 4, 4)
Calculo do Modulo:
|3
−→
BA − 2
−→
BC| =
√
72 + 42 + 42 ⇒
|3
−→
BA − 2
−→
BC| =
√
49 + 16 + 16 ⇒
|3
−→
BA − 2
−→
BC| =
√
81 ⇒
|3
−→
BA − 2
−→
BC| = 9
Calculo do versor:
3
−→
BA − 2
−→
BC
|3
−→
BA − 2
−→
BC|
=
(7, 4, 4)
9
⇒
3
−→
BA − 2
−→
BC
|3
−→
BA − 2
−→
BC|
=
7
9
,
4
9
,
4
9
5. Verificar se s˜ao unit´arios os seguintes vetores: −→u = (1, 1, 1) e −→v =
1
√
6
, −
2
√
6
,
1
√
6
Soluc¸˜ao:
Calculo do Modulo do vetor u:
|u| =
√
12 + 12 + 12 ⇒
|u| =
√
1 + 1 + 1
|u| =
√
3 ⇒, ou seja, ´e diferente de 1 logo u n˜ao ´e unit´ario.
Calculo do Modulo do vetor v:
|v| =
1
√
6
2
+ −
2
√
6
2
+
1
√
6
2
⇒
|v| =
1
6
+
4
6
+
1
6
⇒
|v| =
1 + 4 + 6
6
⇒
|v| =
6
6
⇒
10
|v| =
√
1 ⇒
|v| = 1, ou seja, o vetor v ´e unit´ario.
6. Determinar o valor de n para o vetor v = n,
2
5
,
4
5
seja unit´ario.
Soluc¸˜ao:
|v| = 1
|v| = n2 +
2
5
2
+
4
5
2
⇒
|v| = n2 +
4
25
+
16
25
⇒
|v| = n2 +
20
25
Substituindo o valor de |v|, temos:
1 = n2 +
20
25
⇒ 12
=

 n2 +
20
25


2
⇒ n2
+
20
25
= 1 ⇒ n2
= 1−
20
25
⇒ n2
=
25 − 20
25
⇒
n2
=
5
25
⇒ n2
=
1
5
⇒ n = ±
1
5
⇒ n = ±
1
√
5
⇒ n = ±
1.
√
5
√
5.
√
5
⇒
n = ±
√
5
5
7. Seja o vetor v = (m + 7)i + (m + 2)j + 5k. Calcular m para que |v| =
√
38.
Soluc¸˜ao:
|(m + 7)i + (m + 2)j + 5k| =
√
38| ⇒
(m + 7)2 + (m + 2)2 + 252 =
√
38 ⇒
√
m2 + 14m + 49 + m2 + 4m + 4 + 25 =
√
38 ⇒
(
√
m2 + 14m + 49 + m2 + 4m + 4 + 25)2
= (
√
38)2
⇒
m2
+ 14m + 49 + m2
+ 4m + 4 + 25 = 38 ⇒
2m2
+ 18m + 78 = 38 ⇒
2m2
+ 18m + 78 − 38 = 0 ⇒
2m2
+ 18m + 40 = 0 ⇒
m2
+ 9m + 20 = 0 ⇒
Resolvendo a equac¸˜ao 2 grau.
∆ = 92
− 4.1.20 ⇒
∆ = 81 − 80 ⇒ ∆ = 1
m =
−9 ±
√
1
2.1
⇒
11
m =
−9 ± 1
2
⇒
m′
=
−9 + 1
2
⇒ m′
= −4
m′′
=
−9 − 1
2
⇒ m′′
= −5
8. Dados os pontos A(1, 0, −1), B(4, 2, 1) e C(1, 2, 0), determinar o valor de m para que
|v| = 7, sendo v = m
−−→
AC +
−→
BC.
Soluc¸˜ao:
v = m
−−→
AC +
−→
BC ⇒
v = m[(1, 2, 0) − (1, 0, −1)] + [(1, 2, 0) − (4, 2, 1)] ⇒
v = m[(0, 2, 1)] + (−3, 0, −1) ⇒
v = (0, 2m, m) + (−3, 0, −1) ⇒
v = (−3, 2m, m − 1) ⇒
|v| = (−3)2 + (2m)2 + (m − 1)2 ⇒
|v| =
√
9 + 4m2 + m2 − 2m + 1 ⇒
|v| =
√
5m2 − 2m + 10
Substituindo o valor de |v| = 7
7 =
√
5m2 − 2m + 10 ⇒
(
√
5m2 − 2m + 10)2
= 72
⇒
5m2
− 2m + 10 = 49 ⇒
5m2
− 2m − 39 = 0 ⇒
Resolvendo a equac¸˜ao 2 grau.
∆ = (−2)2
− 4.5.(−39) ⇒
∆ = 4 + 780 ⇒
∆ = 784
m =
−(−2) ±
√
784
2.5
m =
2 ± 28
10
m′
=
2 + 28
10
m′
=
30
10
⇒ m′
= 3
m′′
=
2 − 28
10
m′′
=
−26
10
⇒ m′′
=
−13
5
⇒ m′′
= −
13
5
12
9. Dados os pontos A(3, m − 1, −4) e B(8, 2m − 1, m), determinar m de modo que
|
−→
AB| =
√
35.
Soluc¸˜ao:
|(8, 2m − 1, m) − (3, m − 1, −4)| =
√
35 ⇒
|(5, 2m − 1 − m + 1, m + 4)| =
√
35 ⇒
(5)2 + (m)2 + (m2) + 8m + 16 =
√
35 ⇒
25 + (m)2 + (m2) + 8m + 16 =
√
35 ⇒
25 + (m)2 + (m2) + 8m + 16
2
=
√
35
2
⇒
25 + (m)2
+ (m2
) + 8m + 16 = 35 ⇒
2m2
+ 8m + 16 + 25 − 35 = 0 ⇒
2m2
+ 8m + 6 = 0 ⇒
m2
+ 4m + 3 = 0 ⇒ Resolvendo a Equac¸˜ao 2 grau.
δ = 42
− 4.1.3
δ = 16 − 12
δ = 4
m =
−4 ±
√
4
2.1
m′
=
−4 + 2
2
⇒ m′
=
−2
2
⇒ m′
= −1
m′′
=
−4 − 2
2
⇒ m′′
=
−6
2
⇒ m′′
= −3
10. Calcular o per´ımetro do triˆangulo do v´ertices A(0, 1, 2), B(−1, 0, −1) e C(2, −1, 0).
Soluc¸˜ao:
p = |
−→
AB| + |
−→
BC| + |
−−→
CA| ⇒ p = |(B − A)| + |(C − B)| + |(A − C)| ⇒
p = |(−1, 0, −1) − (0, 1, 2)| + |(2, −1, 0) − (−1, 0, −1)| + |(0, 1, 2) − (2, −1, 0)| ⇒
p = |(−1, −1, −3)| + |(3, −1, 1)| + |(−2, 2, 2)| ⇒
p = (−1)2 + (−1)2 + (−3)2 + (9)2 + (1)2 + (1)2 + (4)2 + (4)2 + (4)2 ⇒
p =
√
11 +
√
11 +
√
12 ⇒
p = 2
√
11 +
√
12 ⇒
p = 2
√
11 + 2
√
3 ⇒
p = 2(
√
11 +
√
3)
11. Obter um ponto P do eixo das abscissas equidistantes dos pontos A(2, −3, 1) e
B(−2, 1, −1).
Soluc¸˜ao:
13
Queremos encontrar um ponto P(x, 0, 0), se os pontos s˜ao equidistantes satisfaz a
seguinte equac¸˜ao: |
−→
AP| = |
−→
PB|.
Substituindo os pontos na equac¸˜ao:
|(x, 0, 0) − (2, −3, 1)| = |(−2, 1, −1) − (x, 0, 0)| ⇒
|x − 2, 3, −1| = | − 2 − x, 1, −1| ⇒
(x − 2)2 + 32 + 12 = (−2 − x)2 + 12 + 11 ⇒
√
x2 − 4x + 14 =
√
x2 + 4x + 4 + 2 ⇒
(
√
x2 − 4x + 14)2
= (
√
x2 + 4x + 4 + 2)2
⇒
x2
− 4x + 14 = x2
+ 4x + 4 + 2 ⇒
−4x − 4x = −14 + 4 + 2 ⇒
−8x = −8 ⇒
x = 1 ⇒
Logo o ponto procurado P(1, 0, 0)
12. Seja o triˆangulo de v´ertices A(−1, −2, 4), B(−4, −2, 0) e C(3, −2, 1). Determine o
ˆangulo interno ao v´ertice B.
Soluc¸˜ao:
−→
BA = (−1, −2, 4) − (−4, −2, 0) = (3, 0, 4)
−→
BC = (3, −2, 1) − (−4, −2, 0) = (7, 0, 1)
|
−→
BA| =
√
32 + 02 + 42 = 5
|
−→
BC| =
√
72 + 02 + 12 = 5
√
2
Pela equac¸˜ao do produto escalar:
−→
BA.
−→
BC = |
−→
BA|.|
−→
BC|.cosθ
Substitu´ındo os valores temos:
(3, 0, 4).(7, 0, 1) = 5.5
√
2.cosθ ⇒
(21 + 0 + 4) = 25
√
2.cosθ ⇒
25 = 25
√
2.cosθ ⇒
cosθ =
25
25
√
2
⇒
θ = arccos
1
√
2
θ = 45o
13. Os pontos A,B,C s˜ao v´ertices de um triˆangulo equil´atero cujo lado mede 10cm.
Calcular
−→
AB e
−−→
AC.
Soluc¸˜ao:
14
|
−→
AB| = 10cm
|
−−→
AC| = 10cm
Equac¸˜ao do produto escalar:
−→
AB.
−−→
AC = |
−→
AB|.|
−−→
AC|.cosθ ⇒
Substituindo a equac¸˜ao com os valores conhecidos:
−→
AB.
−−→
AC = 10.10.cos60o
⇒
−→
AB.
−−→
AC = 100.0, 5 ⇒
−→
AB.
−−→
AC = 50
14. Os lados de um triˆangulo retˆangulo ABC (reto em A) medem 5,12 e 13. Calcular
−→
AB.
−−→
AC +
−→
BA.
−→
BC +
−−→
CA.
−→
CB.
Soluc¸˜ao:
−→
AB.
−−→
AC +
−→
BA.
−→
BC +
−−→
CA.
−→
CB
−→
AB.
−−→
AC = 0
cosα =
5
13
cosα =
−→
BA.
−→
BC
|
−→
BA|.|
−→
BC|
⇒
5
13
=
−→
BA.
−→
BC
5.13
⇒⇒
−→
BA.
−→
BC = 25
cosθ =
12
13
=
−−→
CA.
−→
CB
|
−−→
CA|.|
−→
CB|
⇒
12
13
=
−−→
CA.
−→
CB
12.13
⇒
−−→
CA.
−→
CB = 144 ⇒
0 + 25 + 144 = 169
−→
AB.
−−→
AC +
−→
BA.
−→
BC +
−−→
CA.
−→
CB = 169
15. Determinar os ˆangulos do triˆangulo de v´ertice A(2, 1, 3), B(1, 0, −1) e C(−1, 2, 1).
Soluc¸˜ao:
Calculando ˆA:
−→
AB = (1, 0, −1) − (2, 1, 3) = (−1, −1, −4) |
−→
AB| = (−1)2 + 12 + (−4)2 =
√
18
−−→
AC = (−1, 2, 1) − (2, 1, 3) = (−3, 1, −2) |
−−→
AC| =
√
32 + 12 + 22 =
√
14
Substituindo na equac¸˜ao
−→
AB.
−−→
AC = |
−→
AB|.|
−−→
AC|.cos ˆA temos:
(−1, −1, −4).(−3, 1, −2) =
√
18.
√
14.cos ˆA ⇒
cos ˆA =
10
√
18.
√
14
⇒
ˆA = arccos
10
3.2.
√
7
⇒
ˆA = arccos
5
3
√
7
15
Calculando ˆB:
−→
BA = (2, 1, 3) − (1, 0, −1) = (1, 1, 4) |
−→
BA| =
√
12 + 12 + 42 =
√
18
−→
BC = (−1, 2, 1) − (1, 0 − 1) = (−2, 2, 2) |
−→
BC| = (−2)2 + 22 + 22 = 2.
√
3
Substituindo na equac¸˜ao
−→
BA.
−→
BC = |
−→
BA|.|
−→
BC|.cos ˆB temos:
(1, 1, 4).(−2, 2, 2) =
√
18.2.
√
3.cos ˆB ⇒ cos ˆB =
8
√
18.2.
√
3
⇒ ˆB = arccos
8
2.3.
√
6
⇒
ˆB = arccos
4
3.
√
6
⇒ ˆB = arccos
4.
√
6
3.
√
6.
√
6
⇒ ˆB = arccos
4.
√
6
3.6
⇒ ˆB = arccos
2.
√
6
3.3
⇒
ˆB = arccos
2.
√
6
9
Calculando C:
−−→
CA = (2, 1, 3) − (−1, 2, 1) = (3, −1, 2) |
−−→
CA| = 32 + (−1)2 + 22 =
√
14
−→
CB = (1, 0, −1) − (−2, 21) = (2, −2, −2) |
−→
CB| = 22 + (−2)2 + (−2)2 = 2.
√
3
Substituindo na equac¸˜ao
−−→
CA.
−→
CB = |
−−→
CA|.|
−→
CB|.cos ˆC temos:
(3 − 1, 2).(2, −2, −2) =
√
14.2.
√
3.cos ˆC ⇒ cos ˆC =
4
√
14.2.
√
3
⇒ ˆC = arccos
4
2.
√
42
⇒
ˆC = arccos
2
√
42
⇒ ˆC = arccos
2
√
42
16.
π
3
,Sabendo que o ângulo entre os vetores u = (2, 1, −1) e v = (1, −1, m + 2) é
determinar m.
Soluc¸˜ao:
F´ormula do ˆangulo entre dois vetores :
cosΘ =
u.v
|u|.|v|
u.v = (2, 1, −1).(1, −1, m + 2) = 2.1 + 1(−1) + (−1)(m + 2) = 2 − 1 − m − 2 = −1 − m
|u| = (22 + 12 + (−1)2) =
√
6 |v| = 1 + 1 + (m + 2) = (2 + m2 + 4m + 4) =
√
m2 + 4m + 6
Substituindo os valores na equac¸˜ao do angulo entre vetores temos:
cos
π
2
=
(−1 − m)
√
6.
√
m2 + 4m + 6
⇒
1
2
=
(−1 − m)
√
6.
√
m2 + 4m + 6
⇒
√
6.
√
m2 + 4m + 6 = −2 −
2m ⇒
Elevando ambos os membros ao quadrado:
6.(m2
+4m+6) = (−2−2m)2
⇒ 6m2
+24m+36 = 4+8m+4m2
⇒ 2m2
+16m+32 = 0 ⇒
m2
+ 8m + 16 = 0 ⇒
Resolvendo a equac¸˜ao 2o
Grau.
∆ = 82
− 4.1.16 = 0
16
m =
−8 ± 0
2.1
m = −4
17. Calcular n para que seja de 30o
o ˆangulo entre os vetores u = (1, n, 2) e j.
Soluc¸˜ao:
u = (1, n, 2)
|u| =
√
1 + n2 + 4 =
√
n2 + 5
v = (0, 1, 0)
|v| = 1
Substituindo os valores acima na equac¸˜ao: u.v = |u|.|v|.cos30o
(1, n, 2).(0, 1, 0) = (n2 + 5).1.
√
3
2
⇒
0 + n + 0 = (n2 + 5).
√
3
2
⇒
n = (n2 + 5).
√
3
2
⇒
n2
= (n2 + 5).
√
3
2
2
⇒
n2
= (n2
+ 5).
3
22
⇒
n2
=
3.(n2
+ 5).
4
⇒
4n2
= 3n2
+ 15 ⇒
n2
= 15 ⇒
n = ±
√
15
18. Dados os vetores a = (2, 1, α), b = (α + 2, −5, 2) e c = (2α, 8, α), determinar o valor
de α para que o veor a + b seja ortogonal ao vetor c − a.
Soluc¸˜ao:
a + b = (2, 1, α) + (α + 2, −5, 2) = (α + 4, −4, α + 2)
c − a = (2α, 8, α) − (2, 1, α) = (2α − 2, 7, 0)
Para ser ortogonal (a + b).(c − a) = 0
(α + 4, −4, α + 2).(2, 1, α) = (2α − 2, 7, 0) = 0
(α + 4).(2α − 2) − 4.7 + 0 = 0
2α2
− 2α + 8α − 8 − 28 = 0
2α2
+ 6α − 36 = 0
α2
+ 3α − 18 = 0
17
Resolvendo a equac¸˜ao 2o
grau.
∆ = 32
− 4.1.(−18) ⇒ ∆ = 81
α =
−3 ± 9
2
α′
=
−3 + 9
2
⇒ α′
= 3
α′′
=
−3 − 9
2
⇒ α′′
= −6
19. Determinar o vetor v, paralelo ao vetor u = (1, −1, 2), tal que v.u = −18.
Soluc¸˜ao:
u = (1, −1, 2)
v = α(u) ⇒ v = (α, −α, 2α)
Substituindo os valores na equac¸˜ao:v.u = −18.
(1, −2, 2)(α, −α, 2α) = −18
α + α + 4α = −18
6α = −18
α =
−18
6
α = −3
v = (−3, 3, −6)
20. Determinar o vetor v ortogonal ao vetor u = (−4, 2, 6) e colinear e ao vetor w =
(−6, 4, −2).
como o vetor v ´e colinear ao vetor w, temos que:
Soluc¸˜ao:
v = α.w
v = α.(−6, 4, −2) onde α elementos dos reais para α = 1, temos que o vetor v ´e
igual ao vetor w, que isso n˜ao deixa de ser colinear, ou seja dois vetores iguais
n˜ao deixa de ser colinear.
v = α.(−6, 4, −2) para α = (−
1
2
).t, onde t elemento dos reais, temos v = t.(3, −2, 1)
para t = −2, temos que o vetor v ´e igual ao vetor w, que isso n˜ao deixa de ser
colinear, ou seja dois vetores iguais n˜ao deixa de ser colinear.
o vetor v = α.(−6, 4, −2) ´e tamb´em a soluc¸˜ao do problema...mas o vetor v =
t.(3, −2, 1) ´e uma forma simplificada.
o vetor v = α.(−6, 4, −2) e o vetor v = t.(3, −2, 1) s˜ao as mesmas soluc¸ ˜oes, basta
tomar α = (−1/2).t , onde t e k elementos dos reais.
ent˜ao temos que a resposta ´e v = t.(3, −2, 1) .
18
21. Determinar o vetor v, colinear ao vetor u = (−4, 2, 6),tal que v.w = −12, sendo
w = (−1, 4, 2).
Soluc¸˜ao:
v = α.u
(x, y, z) = α.(−4, 2, 6)
(x, y, z) = (−4α, 2α, 6α)
Substituindo x, y e z na equac¸˜ao:v.w = −12 temos:
(x, y, z).(−1, 4, 2) = −12 ⇒
(−4α, 2α, 6α).(−1, 4, 2) = −12 ⇒
4α + 8α + 12α = −12
24α = −12 ⇒ α = −
1
2
v = −
1
2
.(−4, 2, 6)
v = (2, −1, −3) .
22. Provar que os pontos A(5, 1, 5), B(4, 3, 2) e C(−3, −2, 1) s˜ao v´ertices de um triˆangulo
retˆangulo.
Soluc¸˜ao:
Verificar se existe algum ˆangulo de 90o
nos v´ertices.
Testando ˆA
cos ˆA =
−→
AB.
−−→
AC
|
−→
AB|.|
−−→
AC|
⇒
cos ˆA =
(−1, 2, −3).(−8, −3, −4)
|(−1, 2, −3)|.|(−8, −3, −4)|
⇒
cos ˆA =
14
3, 74.9, 43
⇒
cos ˆA = 0, 396 ⇒ ˆA = arccos0, 396 ⇒ ˆA 60o
⇒ ˆA 90o
Testando ˆB
cos ˆB =
−→
BA.
−→
BC
|
−→
BA|.|
−→
BC|
⇒
cos ˆB =
(1, −2, 3).(−7, −5, −1)
|(1, −2, 3)|.|(−7, −5, −1)|
⇒
cos ˆB =
0
3, 74.8, 66
⇒
cos ˆB = 0 ⇒ ˆB = arccos0 ⇒ ˆB = 90o
.
Verificar se os pontos est˜ao ligado se for um triˆangulo tem que satisfazer a seguinte
equac¸˜ao:
−→
AB −
−−→
AC =
−→
CB
19
Substitu´ıdo os valores temos:
(−1, 2, 3−) − (−8, −3, −4) = (7, 5, 1)
(7, 5, 1) = (7, 5, 1)
Satisfeita a igualdade fica provado que os pontos est˜ao ligados com o ˆangulo ˆB
sendo de 90o
logo se trata de um triˆangulo retˆangulo.
23. Qual o valor de α para que os vetores a = αi + 5j − 4k e b = (α + 1)i + 2j + 4k sejam
ortogonais?
Soluc¸˜ao:
a.b = 0
(α, 5, −4).((α + 1), 2, 4) = 0 ⇒
α(α + 1) + 10 − 16 = 0 ⇒
α(α + 1) − 6 = 0 ⇒
α2
+ α − 6 = 0 ⇒
Resolvendo a equac¸˜ao 2o
grau temos:
∆ = 1 − 4.1.(−6) ⇒
∆ = 25
α =
−1 ± 5
2
⇒
α′
=
−1 + 5
2
⇒ α′
= 2
α′′
=
−1 − 5
2
⇒ α′′
= −3
α′
= 2 ou α′′
= −3
24. Verificar se existe ˆangulo reto no triˆangulo ABC, sendo A(2, 1, 3), B(3, 3, 5) e
C(0, 4, 1).
Soluc¸˜ao:
Verificar se existe algum ˆangulo de 90o
nos v´ertices.
Testando ˆA
cos ˆA =
−→
AB.
−−→
AC
|
−→
AB|.|
−−→
AC|
⇒
cos ˆA =
(1, 2, 1).(−2, 3, −2)
|(1, 2, 1)|.|(−2, 3, −2)|
⇒
cos ˆA =
0
3.4, 12
⇒
cos ˆA = 0 ⇒ ˆA = arccos0 ⇒ ˆA = 90o
⇒ ˆA = 90o
ˆA = 90o
.
20
25. Os ˆangulos diretores de um vetor podem ser de 45o
, 60o
e 90o
? Justificar.
Soluc¸˜ao:
Para serem ˆangulos diretores tem que satisfazer a formula: cos2
45o
+ cos2
60o
+
cos2
90o
= 1
Resolvendo:
(0, 707)2
+ (0.5)2
+ 02
= 1 ⇒
0.5 + 0.25 + 0 = 1 ⇒
0.75 1 logo: N˜ao s˜ao ˆangulos diretores.
26. Os ˆangulos diretores de um vetor s˜ao de 45o
, 60o
e γ. Determinar γ.
Soluc¸˜ao:
cos2
45o
+ cos2
60o
+ cos2
γ = 1 ⇒
(0, 707)2
+ (0.5)2
+ cos2
γ = 1 ⇒
0.5 + 0.25 + cos2
γ = 1 ⇒
cos2
γ = 1 − 0.75 ⇒
cos2
γ = 0.25
(cos2γ) =
√
0.25
cosγ = ±0.5
γ = arccos ± 0.5
γ′
= 60o
ou γ′′
= 120o
27. Determinar o vetor v, sabendo que |v| = 5, v e ortogonal ao eixo 0z, v.w = 6 e
w = 2j + 3k.
Soluc¸˜ao:
v = (x, y, z) ⇒
Para ser Ortogonal a 0z = (0, 0, 1)
(x, y, z).(0, 0, 1) = 0 ⇒ 0.x + 0.y + 1.z = 0 ⇒ z = 0
Usando a equac¸˜ao:v.w = 6 temos: (x, y, 0).(0, 2, 3) = 6 ⇒ 0.x + 2y + 3.0 = 6 ⇒ 2y =
6 ⇒ y = 3
Usando a equac¸˜ao |(x, 3, 0)| = 5 temos:
√
x2 + 32 + 02 = 5 ⇒ x2
+ 9 = 52
⇒ x2
= 25 − 9 ⇒ x2
= 16 ⇒ x = ±
√
16 ⇒ x = ±4
v = (4, 3, 0) ou v = (−4, 3, 0)
28. Sabe-se que |v| = 2, cosα =
1
2
e cosβ = −
1
4
. Determinar v.
Soluc¸˜ao:
cos2
α + cos2
β + cos2
γ = 1 ⇒
21
1
2
2
+ −
1
4
2
+ cos2
γ = 1 ⇒
cos2
γ = 1 −
1
2
2
+ −
1
4
2
⇒
cos2
γ = 1 −
1
4
+
1
16
⇒
cos2
γ = 1 −
4 + 1
16
⇒
cos2
γ = 1 −
5
16
⇒
cos2
γ =
16 − 5
16
⇒
cos2
γ =
11
16
⇒
cosγ = ±
11
16
⇒
cosγ = ±
√
11
4
⇒
Para coordenada x :
x = cosα.|v| ⇒ x =
1
2
.2 ⇒ x = 1
Para coordenada y :
y = cosβ.|v| ⇒ x = −
1
4
.2 ⇒ y = −
1
2
Para coordenada z :
z = cosγ.|v| ⇒ z =
√
11
4
.2 ⇒ z = ±
√
11
2
v = (1, −
1
2
, ±
√
11
2
)
29. Determinar um vetor unit´ario ortogonal ao vetor v = (2, −1, 1)
Soluc¸˜ao:
Seja u = (a, b, c) o vetor unit´ario pedido,ent˜ao a2
+ b2
+ c2
= 1
Como u ´e ortogonal a v ,ent˜ao u.v = 0
u.v = 0 => (a, b, c).(2, −1, 1) = 0 ⇒ 2a − b + c = 0
Como temos duas equac¸ ˜oes,mas trˆes inc´ognitas,ent˜ao teremos que atribuir a uma
inc´ognita um valor arbitr´ario. Logo, seja a = 0. Ent˜ao
c − b = 0 ⇒ c = b
a2
+ b2
+ c2
= 1 ⇒ b2
+ b2
= 1 ⇒ b = ±
√
2
2
Assim,encontramos dois vetores unit´arios u e ortogonais a v
22
b =
√
2
2
⇒ c =
√
2
2
e a = 0 ⇒ u = (0,
√
2
2
,
√
2
2
)
b =
√
2
2
⇒ c =
√
2
2
e a = 0 ⇒ u = (0, −
√
2
2
, −
√
2
2
)
u = (0, ±
√
2
2
, ±
√
2
2
)
30. Determinar um vetor de modulo 5 paralelo ao vetor v = (1, −1, 2).
Soluc¸˜ao:
v = (1, −1, 2) Dois vetores v e w s˜ao paralelos se existe uma constante real k
diferente de zero, tal que:
w = k.v ⇒ w = k.(1, −1, 2) = (k, −k, 2k)
|w| = 5
|w|2
= k2
+ (−k)2
+ (2k)2
= 6k2
52
= 6k2
⇒ k = ±
5.
√
6
6
w =
5.
√
6
6
, −
5.
√
6
6
,
5.
√
6
3
ou w = −
5.
√
6
6
,
5.
√
6
6
, −
5.
√
6
3
31. O vetor v ´e ortogonal aos vetores u = (2, −1, 3) e w = (1, 0, −2) e forma ˆangulo
agudo com o vetor j. Calcular v, sabendo que |v| = 3.
√
6
Soluc¸˜ao:
v = uxw =
i j k
2 −1 3
1 0 −2
= 2i + 7j + k.
v = (2, 7, 1)
Agora calculemos o ˆangulo que forma entre v e j, ou seja, o ˆangulo que forma
o vetor v = (2, 7, 1) com o vetorj = (0, 1, 0). teremos que cosθ =
v.j
|v|.|j|
⇒ cosθ =
7
3
√
6.1
=
7
3.
√
6
cosθ =
7
3
√
6
32. Determine o vetor v, ortogonal ao eixo Oz, que satisfaz as condic¸ ˜oes v.v1 = 10 e
v.v2 = −5, sendo v1 = (2, 3, −1) e v2 = (1, −1, 2).
Soluc¸˜ao:
Calculando v.(0, 0, 1) = 0
v.(0, 0, 1) = 0 ⇒ (x, y, z).(0, 0, 1) = 0 ⇒ z = 0
23
(x, y, 0).(1, −1, 2) = −5 ⇒ x − y = −5 ⇒ x = y − 5
(x, y, 0).(2, 3, −1) = 10 ⇒ 2x + 3y = 10 Substituindo x por y − 5 temos:
2(y − 5) + 3y = 10 ⇒ 2y − 10 + 3y = 10 ⇒ 5y = 20 ⇒ y = 4
Substituindo y = 4 em x = y − 5 temos: x = 4 − 5 ⇒ x = −1
v = (−1, 4, 0)
33. Determinar o vetor projec¸˜ao do vetor u = (1, 2, −3) na direc¸˜ao de v = (2, 1, −2).
Soluc¸˜ao:
Formula da projec¸˜ao de um vetor:Projvu =
u.v
|v||v|
.v
Resolvendo: |v| = 22 + 12 + (−2)2 ⇒ |v| =
√
9
Projvu =
(1, 2, −3).(2, 1, −2)
√
9.
√
9
.(2, 1, −2) ⇒
Projvu =
(2 + 2 + 6)
9
.(2, 1, −2)
Projvu =
10
9
.(2, 1, −2)
34. Qual o comprimento do vetor projec¸˜ao u = (3, 5, 2) sobre o eixos dos x.?
Soluc¸˜ao:
Formula da projec¸˜ao de um vetor:Proji
u =
u.i
|i||i|
.i
Resolvendo: |i| = 1
Proji
u =
(3, 5, 2).(1, 0, 0)
1.1
.(1, 0, 0) ⇒
Proji
u = (3, 0, 0)
|Proji
u| =
√
32 = 3
|Proji
u| = 3
35. Se o vetor
−→
AB tem co-senos diretores p, q e r e ˆangulos diretores α , β e γ, quais
s˜ao os co-senos e os ˆangulos diretores de
−→
BA.
Soluc¸˜ao:
Ser´a o mesmo co-seno diretor do vetor AB, j´a que o vetor tem mesmo modulo e
direc¸˜ao, tendo apenas o sentido contrario.
−p , −q e −r
O cosseno diretor de um vetor ´e a componente do vetor naquela direc¸˜ao dividido
pelo m´odulo do seu versor, ou seja, para cada componente (x,y,z) tˆem-se um
cosseno diretor. Se o vetor possui mesmo m´odulo e direc¸˜ao, duas informac¸ ˜oes
24
para a obtenc¸˜ao do mesmo n˜ao se alteram. o versor ´e o mesmo(m´odulo) e a
distancia do vetor `a componente(direc¸˜ao) ´e a mesma tamb´em.
π − α, π − β e π − γ
36. Mostrar que u e v s˜ao vetores, tal que u + v e ortogonal a u − v, ent˜ao |u| = |v|.
Soluc¸˜ao:
u = (a, b)
v = (x, y)
u + v = (a + x, b + y)
u − v = (a − x, b − y)
(u + v)(u − v) = (a + x, b + y).(a − x, b − y) = 0
(a2
− x2
, b2
− y2
) = (0, 0)
a2
− x2
= 0 ⇒ a2
= x2
⇒ a = x
b2
− y2
= 0 ⇒ b2
= y2
.....b = y
Ent˜ao:
u = (a, b) e v = (a, b)
Logo:
|u| = |v|
37. Mostrar que, se u ´e ortogonal a v e w, u ´e tamb´em ´e ortogonal a v + w
Soluc¸˜ao:
u = (x, y, z)
v = (a, b, c)
z = (e, f, g)
Agora se u e ortogonal a v e w o produto escalar entre eles ´e 0. assim:
(x, y, z).(a, b, c) = 0, ou seja, u.v = 0
(xa, yb, zc) = 0
(x, y, z).(e, f, g) = 0, ou seja, u.z = 0
(xe, y f, zg) = 0
Agora vamos somar os dois, (xa, yb, zc)+(xe, yf, zg) = 0, j´a que ambos s˜ao iguais a
0. Agora vamos fazer v+w = (x, y, z)+(e, f, g) = (x+e, y+ f, z+ g), se u e ortogonal
a v + w significa que
u.(v + w) = 0.
Aplicando a propriedade distributiva, temos (u.v) + (u.w) = 0 , e isso e verdade,
pois j´a provamos que u.v = 0 e u.w = 0, nas primeiras contas. Substituindo
teremos 0 + 0 = 0 o que ´e verdade.
25
38. Calcular o modulo dos vetores u + v e u − v, sabendo que |u| = 4 e v = 3 e o ˆangulo
entre u e v ´e de 60o
.
Soluc¸˜ao:
|u + v|2
= |u|2
+ |v|2
+ 2.|u|.|v|.cos60o
|u − v|2
= |u|2
+ |v|2
− 2.|u|.|v|.cos60o
No caso:
|u + v|2
= 42
+ 32
+ 2.4.3 ∗ cos60o
= 16 + 9 + 24.
1
2
= 25 + 12 =
|u + v| =
√
37
|u − v|2
= 42
+ 32
− 2.4.3 ∗ sen60o
= 16 + 9 − 24.
1
2
= 25 − 12
|u − v| =
√
13
39. Sabendo que |u| = 2, e |v| = 3 e que u e v formam um ˆangulo de
3π
2
rad, determinar
|(2u − v).(u − 2v)|.
u.v = |u||v|cosθ = 2.3.cos
3π
2
= 6. −
√
2
2
= −3
√
2
Assim
|(2u − v).(u − 2v)| =
|2u2
− 5u.v + 2v2
| =
Como u.u = |u|2
e v.v = |v|2
temos:
|2|u|2
− 5u.v + 2|v|2
| =
|2.22
− 5u.v + 2.32
| =
|8 + 15
√
2 + 18| =
|26 + 15
√
2|
Como o valor ´e positivo retira-se o modulo.
|(2u − v).(u − 2v)| = 26 + 15
√
2
40. Determinar u.v + u.w + v.w, sabendo que u + v + w = 0, |u| = 2, |v| = 3 e |w| =
√
5.
Soluc¸˜ao:
0 = 0.0 = (u + v + w).(u + v + w) =
u.u + u.v + u.w + v.u + v.v + v.w + w.u + w.v + w.w =
u.u + v.v + w.w + 2.(u.v + u.w + v.w) =
|u|2
+ |v|2
+ |w|2
+ 2.(u.v + u.w + v.w) =
4 + 9 +
√
5
2
+ 2.(u.v + u.w + v.w) = 0 ⇒
u.v + u.w + v.w = −
(13 + 5)
2
26
u.v + u.w + v.w = −
18
2
u.v + u.w + v.w = −9
41. O vetor v ´e ortogonal aos vetores a = (1, 2, 0) e b = (1, 4, 3) e forma ˆangulo agudo
com o eixo dos x. Determinar v, sabendo que |v| = 14.
Soluc¸˜ao:
Seja v = (x, y, z) o vetor procurado.
v ´e ortogonal ao vetor a logo v.a = 0 ⇒ x + 2y = 0 (1)
v ´e ortogonal ao vetor b logo v.b = 0 ⇒ x + 4y + 3z = 0 (2)
|v| = 4 ⇒ x2
+ y2
+ z2
= 16 (3)
De(1) temos y = −
x
2
que substitu´ıdo em (2) nos permite concluir que: z =
x
3
Substituindo estes valores de y e z em (3) temos que
x2
= 144 => x = ±12.
Por´em, o problema nos diz que o ˆangulo Θ formado por v e o eixo dos x ´e agudo.
Ent˜ao o ˆangulo formado por v e o vetor unit´ario na direc¸˜ao do eixo x tamb´em ´e
agudo. Este vetor ´e i = (1, 0, 0).
cosθ =
i.v
|i|.|v|
⇒ cosθ =
x
1.14
=
x
14
(4)
Como θ ´e agudo, seu cosseno ´e positivo. Ent˜ao podemos concluir de (4) que x ´e
positivo ⇒ x = 12.
x = 12 ⇒ y =
−x
2
=
−12
2
= −6 e z =
x
3
=
12
3
= 4
O vetor Procurado: v = (12, −6, 4)
42. Dados os vetores u = (2, −1, 1), v = (1, −1, 0) e w = (−1, 2, 2), calcular :
a) w × v
Soluc¸˜ao:
w × v =
i j k
−1 2 2
1 −1 0
= 0 + k + 2j − (2k − 2i + 0)
w × v = 2i + 2j − k
w × v = (2, 2, −1)
b) v × (w − u)
Soluc¸˜ao:
w − u = (−1, 2, 2) − (2, −1, 1) = (−3, 3, 1)
27
v × (w − u) =
i j k
1 −1 0
−3 3 1
= −i + 3k − (3k + j)
v × (w − u) = −i − j
v × (w − u) = (−1, −1, 0)
c) (u + v) × (u − v)
Soluc¸˜ao:
u + v = (2, −1, 1) + (1, −1, 0) = (3, −2, 1)
u − v = (2, −1, 1) − (1, −1, 0) = (1, 0, 1)
u + v × (u − v) =
i j k
3 −2 1
1 0 1
= −2i + j − (−2k + 3j)
u + v × (u − v) = −2i − 2j + 2k
u + v × (u − v) = (−2, −2, 2)
d) (2u) × (3v)
Soluc¸˜ao:
(2u) = 2(2, −1, 1) = (4, −2, 2)
(3v) = 3(1, −1, 0) = (3, −3, 0)
(2u) × (3v) =
i j k
4 −2 2
3 −3 0
= −12k + 6j − (−6k − 6i)
(2u) × (3v) = 6i + 6j − 6k
(2u) × (3v) = (6, 6, −6)
e) (u × v).(u × v)
Soluc¸˜ao:
u × v =
i j k
2 −1 1
1 −1 0
= −2k + j − (−k − i)
(u) × (v) = i + j − k
u × v = (1, 1, −1)
(u × v).(u × v) = (1, 1, −1).(1, 1, −1) = 1 + 1 + 1 = 3
(u × v).(u × v) = 3
f) (u × v).w e u.(v × w)
Soluc¸˜ao:
28
u × v =
i j k
2 −1 1
1 −1 0
= −2k + j − (−k − i)
u × v = i + j − k
u × v = (1, 1, −1)
(u × v).w = (1, 1, −1).(−1, 2, 2) = −1 + 2 − 2 = −1
v × w =
i j k
1 −1 0
−1 2 2
= −2i + 2k − (k + j)
v × w = −2i − 2j + k
v × w = (−2, −2, 1)
u.(v × w) = (2, −1, 1).(−2, −2, 1) = −4 + 2 + 1 = −1
(u × v).w = u.(v × w) = −1
g) (u × v) × w e u × (v × w)
Soluc¸˜ao:
u × v =
i j k
2 −1 1
1 −1 0
= −2k + j − (−k − i)
u × v = i + j − k
u × v = (1, 1, −1)
(u × v) × w =
i j k
1 1 −1
−1 2 2
= 2k + j + 2i − (−k − 2i + 2j)
(u × v) × w = 4i − j + 3k
(u × v) × w = (4, −1, 3)
v × w =
i j k
1 −1 0
−1 2 2
= −2i + 2k − (k + j)
v × w = −2i − 2j + k
u × (v × w) =
i j k
2 −1 1
−2 −2 1
= −i − j − 4k − (2j − 2i + 2k)
u × (v × w) = i − 4j − 6k
h) (u + v).(u × w)
Soluc¸˜ao:
29
u × w =
i j k
2 −1 1
−1 2 2
= −2i − j + 4k − (2i + 4j + k)
u × w = −4i − 5j + 3k
u + v = (2, −1, 1) + (1, −1, 0) = (3, −2, 1)
(u + v).(u × w) = (3, −2, 1).(−4, −5, 3) = −12 + 10 + 3 = 1
(u + v).(u × w) = 1
43. Dados os vetores a = (1, 2, 1) e b = (2, 1, 0), calcular:
a) 2a × (a + b)
Soluc¸˜ao:
a + b = (1, 2, 1) + (2, 1, 0) = (3, 3, 1)
2a = 2(1, 2, 1) = (2, 4, 2)
2a × (a + b) =
i j k
2 4 2
3 3 1
= 4i + 6j + 6k − (6i + 2j + 12k)
2a × (a + b) = −2i + 4j − 6k
2a × (a + b) = (−2, 4, −6)
b) (a + 2b) × (a − 2b)
2b = 2(2, 1, 0) = (4, 2, 0)
a + 2b = (1, 2, 1) + (4, 2, 0) = (5, 4, 1)
a − 2b = (1, 2, 1)(4, 2, 0) = (−3, 0, 1)
(a + 2b) × (a − 2b) =
i j k
5 4 1
−3 0 1
= 4i − 3j − (5j − 12k)
(a + 2b) × (a − 2b) = 4i − 8j + 12k
(a + 2b) × (a − 2b) = (4, −8, 12)
44. Dados os pontos A(2, −1, 2), B(1, 2, −1) e C(3, 2, 1) determinar o vetor
−→
CB × (
−→
BC −
2
−−→
CA).
Soluc¸˜ao:
−→
CB = B − C = (1, 2, −1) − (3, 2, 1) = (−2, 0, −2)
−→
BC = C − B = (3, 2, 1) − (1, 2, −1) = (2, 0, 2)
2
−−→
CA = 2(A − C) = 2[(2, −1, 2) − (3, 2, 1)] = 2(−1, −3, 1) = (−2, −6, 2)
−→
BC − 2
−−→
CA = (2, 0, 2) − (−2, −6, 2) = (4, 6, 0)
30
−→
CB × (
−→
BC − 2
−−→
CA) =
i j k
−2 0 −2
4 6 0
= −8j − 12k − (−12i)
−→
CB × (
−→
BC − 2
−−→
CA) = 12i − 8j − 12k
−→
CB × (
−→
BC − 2
−−→
CA) = (12, −8, −12)
45. Determinar um vetor simultaneamente ortogonal aos vetores 2a+b e b = a, sendo
a = (3, −1, −2) e b = (1, 0, −3).
Soluc¸˜ao:
2a = 2(3, −1, −2) = (6, −2, −4)
2a + b = (6, −2, −4) + (1, 0, −3) = (7, −2, −7)
b − a = (1, 0, −3) − (3, −1, −2) = (−2, 1, −1)
(2a + b) × (b − a) =
i j k
7 −2 −7
−2 1 −1
= 2i + 14j + 7k − (−7j − 7i + 4k)
(2a + b) × (b − a) = 9i + 21j + 3k
(2a + b) × (b − a) = (9, 21, 3)
46. Dados os vetores a = (1, −1, 2), b = (3, 4, −2) e c = (−5, 1, −4), mostre que a.(b × c) =
(a × b).c
Soluc¸˜ao:
b × c =
i j k
3 4 −2
−5 1 −4
= −16i + 10j + 3k − (−12j − 2i − 20k)
b × c = −19i + 22j + 23k
a × b =
i j k
1 −1 2
3 4 −2
= 2i + 6j + 4k − (−2j + 8i − 3k)
a × b = −6i + 8j + 7k
a.(b × c) = (1, −1, 2).(−14, 22, 23) = −14 + (−22) + 46 = 10
(a × b).c = (−6, 8, 7).(−5, 1, −4) = 30 + 8 − 28 = 10
a.(b × c) = (a × b).c = 10
47. Determinar o valor de m para que o vetor w = (1, 2, m) seja simultaneamente
ortogonal aos vetores v1 = (2, −1, 0) e v2 = (1, −3, −1).
Soluc¸˜ao:
31
Calcular o produto vetorial entre v1 × v2
v1 × v2 =
i j k
2 −1 0
1 −3 −1
= i − 6k − (−2j − k)
v1 × v2 = i + 2j − 5k
w = α(v1 × v2) ⇒
(1, 2, m) = α(1, 2, −5)
1 = α1 ⇒ α = 1
logo:
m = α − 5 ⇒ m = 1. − 5 ⇒ m = −5
m = −5
48. Dados os vetores v = a, 5b, −
c
2
e w = (−3a, x, y), determinar x e y para que
v × w = 0
Soluc¸˜ao:
v × w =
i j k
a 5b −c
2
−3a x y
= 5byi + (−3a)(−c
2
)j + axk − (+ayj + (−c
2
)xi + 5b(−3a)k)
v × w = 5by +
cx
2
i +
3ac
2
− ay j + (ax + 15ab)k
Igualando v × w = 0 temos:
3ac
2
− ay = 0 ⇒ ay =
3ac
2
⇒ y =
3c
2
ax + 15ab = 0 ⇒ ax = −15ab ⇒ x = −15b
x = −15b e y =
3c
2
49. Determinar um vetor unit´ario simultaneamente ortogonal aos vetores v1 = (1, 1, 0)
e v2 = (2, −1, 3), Nas mesmas condic¸ ˜oes, determinar um vetor de modulo 5.
Soluc¸˜ao:
v1 × v2 =
i j k
1 1 0
2 −1 3
= 3i − k − (3j + 2k)
v1 × v2 = 3i − 3j − 3k
Calculando o Modulo:
|v1 × v2| = 32 + (−3)2 + (−32) = 3
√
3
u =
v1 × v2
|v1 × v2|
⇒
32
u =
3
3
√
3
, −
3
3
√
3
, −
3
3
√
3
⇒
u =
1
√
3
, −
1
√
3
, −
1
√
3
⇒
Onde u ´e o vetor unit´ario que queremos encontrar.
Para encontrar o vetor na mesma direc¸˜ao de u com modulo 5 basta multiplicar
pelo escalar 5, logo:
5u =
5
√
3
, −
5
√
3
, −
5
√
3
u =
1
√
3
, −
1
√
3
, −
1
√
3
e 5u =
5
√
3
, −
5
√
3
, −
5
√
3
50. Mostrar num gr´afico um representante de cada um dos seguintes vetores:
a) j × 2i
Soluc¸˜ao:
33
b) 3i × 2k
Soluc¸˜ao:
51. Sabendo que |a| = 3, |b| =
√
2 e 45o
´e o ˆangulo entre a e b, calcular |a × b|.
Soluc¸˜ao:
Usando a formula do modulo do produto vetorial temos:
|a × b| = |a|.|b|.senθ ⇒
|a × b| = 3.
√
2.sen45o
⇒
|a × b| = 3.
√
2.
√
2
2
⇒
|a × b| = 3
52. Se |u × v| = 3
√
3, |u| = 3 e 60o
´e o ˆangulo entre u e v, determinar |v|.
Soluc¸˜ao:
Usando a formula do modulo do produto vetorial temos:
|a × b| = |a|.|b|.senθ ⇒
3
√
3 = 3.|v|.sen60 ⇒
3
√
3 = 3.|v|.
√
3
2
|v| = 3.
√
3.
2
3.
√
3
|v| = 2
34
53. Dados os vetores a = (3, 4, 2) e b = (2, 1, 1), obter um vetor de modulo 3 que seja
ao mesmo tempo ortogonal aos vetores 2a − b e a + b.
Soluc¸˜ao:
2a = 2.(3, 4, 2) = (6, 8, 4)
2a − b = (6, 8, 4) − (2, 1, 1) = (4, 7, 3)
a + b = (3, 4, 2) + (2, 1, 1) = (5, 5, 3)
(2a − b) × (a + b) =
i j k
4 7 3
5 5 3
= 21i + 15j + 20k − (35k + 15i + 12j)
(2a − b) × (a + b) = 6i + 3j − 15k
(2a − b) × (a + b) = (6, 3, −15)
|(2a − b) × (a + b)| = 62 + 32 + (−15)2 =
√
36 + 9 + 225 =
√
270 = 3
√
30
(2a − b) × (a + b)
|(2a − b) × (a + b)|
=
6
3
√
30
,
3
3
√
30
, −
15
3
√
30
=
2
√
30
,
1
√
30
, −
5
√
30
3.
(2a − b) × (a + b)
|(2a − b) × (a + b)|
= 3.
2
√
30
,
1
√
30
, −
5
√
30
=
6
√
30
,
3
√
30
, −
15
√
30
3.
(2a − b) × (a + b)
|(2a − b) × (a + b)|
=
6
√
30
,
3
√
30
, −
15
√
30
54. Calcular a ´area do paralelogramo definido pelos vetores u = (3, 1, 2) e v = (4, −1, 0).
Soluc¸˜ao: u × v =
i j k
3 1 2
4 −1 0
= 0 − 3k + 8j − (4k − 2i + 0)
u × v = 2i + 8j − 3k
|u × v| = 22 + 82 + (−7)2
|u × v| =
√
117
55. Mostrar que o quadril´atero cujos v´ertices s˜ao os pontos A(1, −2, 3), B(4, 3, −1),
C(5, 7, −3) e D(2, 2, 1) ´e um paralelogramo e calcule sua ´area.
Soluc¸˜ao:
Para ser um paralelogramo a equac¸˜ao
−→
AB +
−−→
AD =
−−→
AC tem que ser satisfeita.
−→
AB = (4, 3, −1) − (1, −2, 3) = (3, 5, −4)
−−→
AD = (2, 2, 1) − (1, −2, 3) = (1, 4, −2)
−−→
AC = (5, 7, −3) − (1, −2, 3) = (4, 9, −6)
Substituindo os respectivos valores na equac¸˜ao:
−→
AB +
−−→
AD =
−−→
AC temos:
35
(3, 5, −4) + (1, 4, −2) = (4, 9, −6)
(4, 9, −6) = (4, 9, −6), a igualdade foi satisfeita logo ´e um paralelogramo.
Calculo da ´area:
´area=
−→
AB ×
−−→
AD
−→
AB ×
−−→
AD =
i j k
3 5 −4
1 4 −2
= 10i + 4j + 12k − (5k = 16i − 6j) = 6i + 2j + 7k
|
−→
AB ×
−−→
AD| =
√
62 + 22 + 72 =
√
36 + 4 + 49 =
√
89
|
−→
AB ×
−−→
AD| =
√
89
56. Calcular a ´area do paralelogramo cujos os lados s˜ao determinados pelos vetores
2u e −v, sendo u = (2, −1, 0) e v = (1, −3, 2).
Soluc¸˜ao:
2u = (4, −2, 0)
−v = (−1, 3, −2)
(2u) × (−v) =
i j k
4 −2 0
−1 3 −2
= 4i − 12k + 0 − (2k + 0 − 2j) = 4i − 8j + 10k
(2u) × (−v) = 4i − 8j + 10k
|(2u) × (−v)| = 42 + (−8)2 + 102
|(2u) × (−v)| =
√
16 + 64 + 100
|(2u) × (−v)| =
√
180
|(2u) × (−v)| =
√
22.32.5
|(2u) × (−v)| = 2.3
√
5
|(2u) × (−v)| = 6
√
5
57. Calcule a ´area do triˆangulo de v´ertices a)A(−1, 0, 2), B(−4, 1, 1) e C(0, 1, 3)
Soluc¸˜ao:
´area do triˆangulo e dado pela formula:
|
−→
AB ×
−−→
AC|
2
−→
AB = B − A = (−3, 1, −1)
−−→
AC = C − A = (1, 1, 1)
−→
AB ×
−−→
AC =
i j k
−3 1 −1
1 1 1
= i − 3k − j − (k − 3j − i)
−→
AB ×
−−→
AC = 2i + 2j − 4k
36
|
−→
AB ×
−−→
AC| = 22 + 22 + (−4)2
|
−→
AB ×
−−→
AC| =
√
4 + 4 + 16
|
−→
AB ×
−−→
AC| =
√
24 = 2
√
6
´area do triˆangulo =
|
−→
AB ×
−−→
AC|
2
=
2
√
6
2
=
√
6
´area do triˆangulo=
√
6
b)A(1, 0, 1), B(4, 2, 1) e C(1, 2, 0)
Soluc¸˜ao:
´area do triˆangulo e dado pela formula:
|
−→
ABx
−−→
AC|
2
−→
AB = B − A = (3, 2, 0)
−−→
AC = C − A = (0, 2, −1)
−→
AB ×
−−→
AC =
i j k
3 2 0
0 2 −1
= 2i + 6k + 0 − (0 − 3j + 0)
−→
AB ×
−−→
AC = −2i + 23vecj + 6k
|
−→
AB ×
−−→
AC| = (−2)2 + 32 + 62
|
−→
AB ×
−−→
AC| =
√
4 + 9 + 36
|
−→
AB ×
−−→
AC| =
√
49 = 7
´area do triˆangulo =
|
−→
AB ×
−−→
AC|
2
=
7
2
´area do triˆangulo=
7
2
c)A(2, 3, −1), B(3, 1, −2) e C(−1, 0, 2)
Soluc¸˜ao:
´area do triˆangulo e dado pela formula:
|
−→
AB ×
−−→
AC|
2
−→
AB = B − A = (1, −2, −1)
−−→
AC = C − A = (−3, −3, 3)
−→
AB ×
−−→
AC =
i j k
1 −2 −1
−3 −3 3
= −6i − 3k + 3j − (6k + 3i + 3j)
−→
AB ×
−−→
AC = −9i − 9k
|
−→
AB ×
−−→
AC| = (−9)2 + (−9)2
37
|
−→
AB ×
−−→
AC| =
√
81 + 81
|
−→
AB ×
−−→
AC| =
√
162 = 9
√
2
´area do triˆangulo =
|
−→
AB ×
−−→
AC|
2
=
9
√
2
2
= 9
√
2
´area do triˆangulo=
9
√
2
2
d)A(−1, 2, −2), B(2, 3, −1) e C(0, 1, 1)
Soluc¸˜ao:
´area do triˆangulo e dado pela formula:
|
−→
AB ×
−−→
AC|
2
−→
AB = B − A = (3, 1, 1)
−−→
AC = C − A = (1, −1, 3)
−→
AB ×
−−→
AC =
i j k
3 1 1
1 −1 3
= 3i − 3k + j − (k + 9j − i)
−→
AB ×
−−→
AC = 4i − 8j − 4k
|
−→
AB ×
−−→
AC| = 42 + (−8)2 + (−4)2
|
−→
AB ×
−−→
AC| =
√
16 + 64 + 16
|
−→
AB ×
−−→
AC| =
√
96 = 4
√
6
´area do triˆangulo =
|
−→
AB ×
−−→
AC|
2
=
4
√
6
2
= 2
√
6
´area do triˆangulo= 2
√
6
58. Calcular a ´area do paralelogramo que tem um v´ertice no ponto A(3, 2, 1) e uma
diagonal de extremidade B(1, 1, −1) e C(0, 1, 2).
Soluc¸˜ao:
−−→
AC = C − A = (−3, −1, 1)
−→
BA = A − B = (2, 1, 2)
−−→
AC ×
−→
BA =
i j k
−3 −1 1
2 1 2
= −2i − 3k + 2j − (−2k − 6j + i)
−−→
AC ×
−→
BA = −3i + 8j − k
|
−−→
AC ×
−→
BA| = (−3)2 + 82 + (−1)2 =
√
3 + 64 + 1 =
√
74
|
−−→
AC ×
−→
BA| =
√
74
38
59. Calcular x, sabendo que A(x, 1, 1), B(1, −1, 0) e C(2, 1, −1) s˜ao v´ertices de um
triˆangulo de ´area
√
29
2
.
Soluc¸˜ao:
−→
AB = (1 − x, −2, −1)
−→
BC = (1, 2, −1)
−→
AB ×
−→
BC =
i j k
1 − x −2 −1
1 2 −1
= 4i + (−2x + 4)k + xj
−→
AB ×
−→
BC = 4i − xj + (−2x + 4)k
|
−→
AB ×
−→
BC| = 42 + x2 + (4 − 2x)2
|
−→
AB ×
−→
BC| =
√
16 + x2 + 16 − 4x + 4x2
substituindo pelo valor da ´area do triangulo temos:
√
16 + x2 + 16 − 4x + 4x2
2
=
√
29
2
⇒
Cancelando ambos os denominadores iguais a 2.
√
16 + x2 + 16 − 4x + 4x2 =
√
29 ⇒
Cancelando as raizes:
16 + x2
+ 16 − 4x + 4x2
= 29 ⇒
5x2
− 16x + 32 = 29 ⇒
5x2
− 16x + 32 − 29 = 0 ⇒
5x2
− 16x + 3 = 0 ⇒
Resolvendo a equac¸˜ao 2o
grau:
∆ = 256 − 60 = 196
x =
16 ± 14
10
x′
=
2
10
=
1
5
x′′
=
30
10
= 3
x′
=
1
5
ou x′′
= 3
60. Dado o triˆangulo de v´ertices A(0, 1, −1), B(−2, 0, 1) e C(1, −2, 0), calcular a medida
da altura relativa ao lado BC.
Soluc¸˜ao:
vetor
−→
AB:
−→
AB = (−2 − 0)i + (0 − 1)j + (1 + 1)k
39
−→
AB = −2i − j + 2k
vetor
−−→
AC:
−−→
AC = (1 − 0)i + (−2 − 1)j + (0 + 1)k
−−→
AC = i − 3j + k
−→
AB ×
−−→
AC =
i j k
−2 −1 2
1 −3 1
= −i + 2j + 6k − (−6i − 2j − k)
−→
AB ×
−−→
AC = 5i + 4j + 7k
area =
|
−→
AB ×
−−→
AC|
2
=
(52 + 42 + 72)
2
=
√
90
2
=
3.
√
10
2
|
−→
BC| = (1 + 2)2 + (0 − 2)2 + (0 − 1)2] =
√
14
area =
−→
BC.
h
2
h = 2.
area
−→
BC
=
2.3.
√
10
2.
√
14
h = 3.
√
10
√
14
h =
3.
√
10.
√
14
14
h =
3.
√
140
14
h =
3.2.
√
35
14
h =
3
√
35
7
61. Determinar v tal que v seja ortogonal ao eixo dos y e u = v×w, sendo u = (1, 1, −1)
e w = (2, −1, 1).
Soluc¸˜ao:
v = (x, y, z)
Para ser ortogonal ao eixo dos y tem que satisfazer a seguinte formula v.j = 0
(x, y, z) = (0, 1, 0) = 0 ⇒temos: y = 0
Onde temos: v = (x, 0, z)
Para segunda condic¸˜ao: u = v × w:
Calculando:v × w =
i j k
x 0 z
2 −1 1
= −xk + 2zj − (−zi + xj) = zi + (2z − x)j − xk
40
Igualando os resultados temos de u com v × w:
(1, 1, −1) = (z, 2z − x, −x) onde temos:
z = 1 e x = 1
v = (1, 0, 1)
62. Dados os vetores u = (0, 1, −1), v = (2, −2, −2) e w = (1, −1, 2), determine o vetor
x, paralelo a w, que satisfaz `a condic¸˜ao: x × u = v.
Soluc¸˜ao:
x//w ⇒ x = αw ⇒ x = α(1, −1, 2) ⇒ x = (α, −α, 2α)
x × u =
i j k
α −α 2α
0 1 −1
= αi + αk − (2αi − αj) = −αi + αj + αk
Temos pela formula: x × u = v
(−α, α, α) = (2, −2, −2)
Tiramos que: α = −2:
logo: x = αw
x = −2(1, −1, 2) = (−2, 2, −4)
x = (−2, 2, −4)
63. Dados os vetores u = (2, 1, 0) e v = (3, −6, 9), determinar o vetor x que satisfaz a
relac¸˜ao v = u × x e que seja ortogonal ao vetor w = (1, −2, 3).
Soluc¸˜ao:
v = u × x
u × x =
i j k
2 1 0
x y z
= zi − 2zj + (2y − x)k = (z, −2z, 2y − x)
mas como v = u × x, ent˜ao
(z, −2z, 2y − x) = (3, −6, 9)
pela igualdade acima
z = 3 e 2y − x = 9 (I)
foi dito que
x ortogonal w = (1, −2, 3), por isso:
x.w = 0
(x, y, z).(1, −2, 3) = 0 e por essa igualdade
x − 2y + 3z = 0 ⇒ x − 2y + 9 = 0 ⇒ x − 2y = −9 (II)
como (I) = (II)
x = 2y − 9
x = (2y − 9, y, 3)
41
64. Demonstrar que a × b = b × c = c × a, sabendo que a + b + c = 0.
Soluc¸˜ao:
Se a × b = b × c = c × a , ent˜ao a = b = c :
Vou usar um exemplo:
a = b = c = (2, 2, 2)
a × b = b × c = c × a
(2, 2, 2)x(2, 2, 2) = (2, 2, 2)x(2, 2, 2) = (2, 2, 2)x(2, 2, 2) = 0 Igualdade OK
mas na segunda igualdade n˜ao ´a verdadeiro
a + b + c = a + a + a = 3a = 3(2, 2, 2) = (6, 6, 6) 0
S´o ´e verdadeiro quando: a = b = c = 0
65. Sendo u e v vetores do espac¸o, com v 0:
a) determinar o n´umero real r tal que u − rv seja ortogonal a v;
Soluc¸˜ao:
(u − rv).v = 0 ⇒
u.v − rv.v = 0
−rv.v = −u.v
r|v|2
= u.v
r =
u.v
|v|2
b) mostrar que (u + v) × (u − v) = 2v × u.
Soluc¸˜ao:
(u + v) × (u − v) ⇒
u × (u − v) + v × (u − v) ⇒
u × u + u × −v + v × u + v × −v ⇒
u × −v + v × u ⇒
−1(u × v) + (v × u) ⇒
v × u + v × u ⇒
2(v × u) ⇒
2v × u
(u + v) × (u − v) = 2v × u
66. Demonstrar que o segmento cujos extremos s˜ao os pontos m´edios de dois lados
de um triˆangulo ´e paralelo ao terceiro lado e igual `a sua metade.
Soluc¸˜ao:
Demonstrac¸˜ao:
42
Seja um trap´ezio ABCD de bases AB e CD.
Seja M o ponto m´edio de AD e N o ponto m´edio de BC
Construamos uma reta BM.
Prolongue com o lado DC.
Seja Q o ponto de intersec¸˜ao da reta BM com a reta que passa por DC.
Prolongue tamb´em o lado AD.
Anote as congruˆencias de ˆangulos:
ˆangulos QMD e AMB congruentes (ˆangulos opostos pelo v´ertice) ˆangulos MDQ
e MAB congruentes (como os lados AB e CD s˜ao paralelos, temos que a reta que
passa por AD ´e uma transversal `as bases. Portanto seus ˆangulos alternos internos
s˜ao congruentes). O segmento AM ´e congruente ao segmento MD, pois M ´e o
ponto m´edio do segmento AD.
Pelo caso ALA de congruˆencia, temos que os triˆangulos MQD e AMB s˜ao congru-
entes.
Disso resulta que os segmentos MQ e MB s˜ao congruentes.
Agora observe o triˆangulo BQC. O segmento MN ´e a base m´edia desse triˆangulo,
pois M ´e ponto m´edio do segmento BQ e N ´e o ponto m´edio do segmento BC,
ambos lados do triˆangulo.
Pelo teorema da base m´edia do triˆangulo, temos que: o segmento MN ´e paralelo
ao segmento CQ que por sua vez ´e paralelo ao lado AB. Podemos concluir que
MN ´e paralelo as duas bases do trap´ezio. A medida de MN ´e metade da medida
de CQ.
Da congruˆencia dos triˆangulos AMB e QDM, temos que os segmentos QD e AB
s˜ao congruentes.
Em f´ormula:
MN =
QC
2
Mas QC = QD + DC e QD ´e congruente a AB
Portanto: QC = AB + DC
MN =
(AB + DC)
2
67. Verificar se s˜ao coplanares os segmentos vetores:
a) u = (3, −1, 2), v = (1, 2, 1) e w = (−2, 3, 4)
Soluc¸˜ao:
Para verificar se s˜ao coplanares basta verificar se o produto misto seja igual a 0
logo (u, v, w) = 0
(u, v, w) = 0
43
(u, v, w) =
3 −1 2
1 2 1
−2 3 4
= 24 + 2 + 6 + 4 − 9 + 8 = 35
(u, v, w) 0 logo os vetores n˜ao s˜ao coplanares.
b) u = (2, −1, 0), v = (3, 1, 2) e w = (7, −1, 2)
Soluc¸˜ao:
Para verificar se s˜ao coplanares basta verificar se o produto misto seja igual a 0
logo (u, v, w) = 0
(u, v, w) = 0
(u, v, w) =
2 −1 0
3 1 2
7 −1 2
= 4 − 14 + 0 + 6 + 4 − 0 = 0
(u, v, w) = 0 logo os vetores s˜ao coplanares.
68. Verificar se s˜ao coplanares os pontos:
a) A(1, 1, 1), B(−2, −1, −3), C(0, 2, −2) e D(−1, 0, −2)
Soluc¸˜ao:
Calculo dos Segmentos:
−→
AB = (−2, −1, −3) − (1, 1, 1) = (−3, −2, −4)
−−→
AC = (0, 2, −2) − (1, 1, 1) = (−1, 1, −3)
−−→
AD = (−1, 0, −2) − (1, 1, 1) = (−2, −1, −3)
Calculo do produto misto dos 3 segmentos
(
−→
AB,
−−→
AC,
−−→
AD) =
−3 −2 −4
−1 1 −3
−2 −1 −3
= 9 − 4 − 12 − (8 − 9 − 6) = 9 − 4 − 12 − 8 + 9 + 6 = 0
(
−→
AB,
−−→
AC,
−−→
AD) = 0 logo, sim s˜ao coplanares.
b) A(1, 0, 2), B(−1, 0, 3), C(2, 4, 1) e D(−1, −2, 2)
Soluc¸˜ao:
Calculo dos Segmentos:
−→
AB = (−1, 0, 3) − (1, 0, 2) = (−2, 0, 1)
−−→
AC = (2, 4, 1) − (1, 0, 2) = (1, 4, −1)
−−→
AD = (−1, −2, 2) − (1, 0, 2) = (−2, −2, 0)
Calculo do produto misto dos 3 segmentos
(
−→
AB,
−−→
AC,
−−→
AD) =
−2 0 1
1 4 −1
−2 −2 0
= −2 − (−8 − 4) = −2 + 8 + 4 = 10
44
(
−→
AB,
−−→
AC,
−−→
AD) = 10 logo, n˜ao s˜ao coplanares.
c) A(2, 1, 3), B(3, 2, 4), C(−1, −1, −1) e D(0, 1, −1)
Soluc¸˜ao:
Calculo dos Segmentos:
−→
AB = (3, 2, 4) − (2, 1, 3) = (1, 1, 1)
−−→
AC = (−1, −1, −1) − (2, l, 3) = (−3, −2, −4)
−−→
AD = (0, 1, −1) − (2, 1, 3) = (−2, 0, −4)
Calculo do produto misto dos 3 segmentos
(
−→
AB,
−−→
AC,
−−→
AD) =
1 1 1
−3 −2 −4
−2 0 −4
= 8 + 8 − (4 + 12) = 8 + 8 − 4 − 12 = 0
(
−→
AB,
−−→
AC,
−−→
AD) = 0 logo, sim s˜ao coplanares.
69. Para que valor de m os pontos A(m, 1, 2), B(2, −2, −3), C(5, −1, 1) e D(3, −2, −2) s˜ao
coplanares?
Soluc¸˜ao:
Calculo dos segmentos:
−→
BA = (m, 1, 2) − (2, −2, −3) = (m − 2, 3, 5)
−→
BC = (5, −1, 1) − (2, −2, −3) = (3, 1, 4)
−−→
BD = (3, −2, −2) − (2, −2, −3) = (1, 0, 1)
Basta calcular o produto misto dos 3 segmentos
(
−→
BA,
−→
BC,
−−→
BD) =
m − 2 3 5
3 1 4
1 0 1
= m − 2 + 12 − (5 + 9) = m − 2 + 12 − 5 − 9 = m − 4
para ser coplanar (
−→
BA,
−→
BC,
−−→
BD) = 0 logo temos
m − 4 = 0 ⇒ m = 4
m = 4
70. Determinar o valor de k para que os seguintes vetores sejam coplanares:
a)a = (2, −1, k), b = (1, 0, 2) e c = (k, 3, k)
Soluc¸˜ao:
Para os vetores sejam coplanares tem que satisfazer a condic¸˜ao (a, b, c) = 0
(a, b, c) =
2 −1 k
1 0 2
k 3 k
= −2k + 3k + k − 12 = 2k − 12
Logo:(a, b, c) = 0 temos:
45
2k − 12 = 0
k = 6
b)a = (2, 1, 0), b = (1, 1, −3) e c = (k, 1, k)
Soluc¸˜ao:
Para os vetores sejam coplanares tem que satisfazer a condic¸˜ao (a, b, c) = 0
(a, b, c) =
2 1 0
1 1 −3
k 1 −k
= −2k − 3k + k + 6 = −4k + 6
Logo:(a, b, c) = 0 temos:
−4k + 6 = 0
k =
3
2
c)a = (2, k, 1), b = (1, 2, k) e c = (3, 0, −3)
Soluc¸˜ao:
(a, b, c) =
2 k 1
1 1 k
3 0 −3
= −12 + 3k2
+ 3k − 6 = 3k2
+ 3k − 18
Logo:(a, b, c) = 0 temos:
3k2
+ 3k − 18 = 0
θ = 1 − 4.1.(−6) = 25
k =
−1 ± 5
2
k′
=
−1 + 5
2
= 2
k′′
=
−1 − 5
2
= −3
k′
= 2 ou k′′
= −3
71. Sejam os vetores u = (1, 1, 0), v = (2, 0, 1), w1 = 3u−2v, w2 = u+3v e w3 = i+ j−2k.
Determinar o volume do paralelep´ıpedo definido por w1, w2 e w3.
Soluc¸˜ao:
w1 = (3, 3, 0) − (4, 0, 2) = (−1, 3, −2)
w2 = (1, 1, 0) − (6, 0, 3) = (7, 1, 3)
w3 = (1, 1, −2)
Vol = w1.(w2 × w3) =
−1 3 −2
7 1 3
1 1 −2
= 2 + 9 − 14 − (−2 − 3 − 42) = 44
Vol = 44un
46
72. Calcular o valor de m para que o volume do paralelep´ıpedo determinado pelos
vetores v1 = 2i − j, v2 = 6i + mj − 2k e v3 = −4i + k seja igual a 10.
Soluc¸˜ao:
v1 = (2, −1, 0)
v2 = (6, m, −2)
v3 = (−4, 0, −1)
Vol = v1.(v2 × v3) =
2 −1 0
6 m −2
−4 0 −1
= 2m − 8 − (−6) = 2m − 2
pela definic¸˜ao temos:Vol = |v1.(v2 × v3)| = |2m − 2|
Para Vol = 10 temos: 2m − 2 = 10 logo m = 6 ou 2m − 2 = −10 logo m = −4
m = 6 ou m = −4
73. Os vetores a = (2, −1, −3), b = (−1, 1, −4) e c = (m + 1, m, −1) determinam um
paralelep´ıpedo de volume 42, Calcular m.
Soluc¸˜ao:
a = (2, −1, −3)
b = (−1, 1, −4)
c = (m + 1, m, −1)
Vol = a.(b×c) =
2 −1 −3
−1 1 −4
m + 1 m −1
= −2+3m+4(m+1)−(−3(m+1)−8m−1) = 18m+6
pela definic¸˜ao temos:Vol = |a.(b × c)| = |18m + 6|
Para Vol = 42 temos: 18m + 6 = 42 logo m = 2 ou 18m + 6 = −42 logo m = −
−8
3
m = 2 ou m = −
−8
3
74. Dados os pontos A(1, −2, 3), B(2, −1, −4), C(0, 2, 0) e D(−1, m, 1), determinar o
valor de m para que seja de 20 unidades de volume o volume do paralelep´ıpedo
determinado pelos vetores
−→
AB,
−−→
AC e
−−→
AD.
Soluc¸˜ao:
−→
AB = (2, −1, −4) − (1, −2, 3) = (1, 1, −7)
−−→
AC = (0, 2, 0) − ()1, −2, 3) = (−1, 4, −3)
−−→
AD = (−1, m, 1) − (1, −2, 3) = (−2, m + 1, −2)
−→
AB.(
−−→
AC×
−−→
AD) =
1 1 −7
−1 4 −3
−2 m + 2 −2
= −8+7(m+2)+6−(56−3(m+2)+2) = 10m−40
47
pela definic¸˜ao temos:Vol = |
−→
AB.(
−−→
AC ×
−−→
AD))| = |10m − 40|
Para Vol = 20 temos: 10m − 40 = 20 logo m = 6 ou 10m − 40 = −20 logo m = 2
m = 6 ou m = 2
75. Calcular o volume do tetraedro ABCD, sendo dados:
a)A(1, 0, 0), B(0, 1, 0), C(0, 0, 1) e D(4, 2, 7).
Soluc¸˜ao:
Pode-se dividir o paralelep´ıpedo em dois prismas triangulares e estes prismas,
por sua vez, em trˆes tetraedros, todos com base e altura correspondentes `aa base
e altura do prisma. Resoluc¸˜ao:
Tem-se que todos os tetraedros ter˜ao o mesmo volume, ou seja, ter˜ao 1
6
do volume
do paralelep´ıpedo em quest˜ao, cujo volume ´e dado pelo produto misto de trˆes
vetores n˜ao coplanares que formam os lados do tetraedro (´area da base e altura).
Escolhendo
−−→
DA,
−−→
DB e e
−−→
DC tem-se:
Vol =
1
6
|
−−→
DA.(
−−→
DB ×
−−→
DC)| =
1
6
(3, 2, 7).[(4, 1, 7) × (4, 2, 6)] =
3 2 7
4 1 7
4 2 6
=
1
6
.[18 + 5656 −
(28 + 42 + 48)] =
12
6
= 2
Vol = 2
b)A(−1, 3, 2), B(0, 1, −1), C(−2, 0, 1) e D(1, −2, 0). Para este, calcular tamb´em a
medida da altura trac¸ada do v´ertice A.
Soluc¸˜ao:
Vol =
1
6
|
−−→
DA.(
−−→
DB×
−−→
DC)| =
1
6
(−2, 5, 2).[(−1, 3, −1)×(−3, 2, 1)] =
−2 5 2
−1 3 −1
−3 2 1
=
1
6
.[−6−
4 + 15 − (−184 − 5)] =
24
6
= 4
Vol = 4
Vol = (areadabase).h ⇒ h =
Vol
areadabase
−→
BC ×
−−→
BD =
i j k
−2 −1 2
1 −3 1
= −i + 2j + 6k − (−k − 6i − 2j) = 5i + 4j + 7k
|
−→
BC ×
−−→
BD| =
√
52 + 42 + 72 =
√
90 = 3
√
10
Formula da altura: h =
|
−−→
DA.(
−−→
DB ×
−−→
DC)|
|
−→
BC ×
−−→
BD|
Substituindo pelos valores calculados temos:
h =
24
3
√
10
=
8
√
10
48
h =
8
√
10
49
4.15 Problemas Propostos
1. Verificar se os pontos P1(5, −5, 6) e P2(4, −1, 12) pertence `a reta.
r :
x − 3
−1
=
y + 1
2
=
z − 2
−2
Soluc¸˜ao:
Para saber se o ponto pertence a reta basta substituir o ponto P1 na equac¸˜ao da
reta se pertencer a igualdade permanece.
x − 3
−1
=
y + 1
2
=
z − 2
−2
⇒
5 − 3
−1
=
−5 + 1
2
=
6 − 2
−2
⇒ −2 = −2 = −2 ; logo o ponto
pertence a reta dada.
Para saber se o ponto pertence a reta basta substituir o ponto P2 na equac¸˜ao da
reta se pertencer a igualdade permanece.
x − 3
−1
=
y + 1
2
=
z − 2
−2
⇒
4 − 3
−1
=
−1 + 1
2
=
12 − 2
−2
⇒ −1 0 −5 ; logo o ponto
n˜ao pertence a reta dada.
2. Determinar o ponto da reta
r:



x = 2 − t
y = 3 + t
z = 1 − 2t
que tem abscissa 4.
Soluc¸˜ao:
Temos x = 4 substituindo na primeira equac¸˜ao para determinar t temos;
x = 2 − t ⇒ 4 = 2 − t ⇒ −t = 4 − 2 ⇒ t = −2
Para y temos;
y = 3 + t ⇒ y = 3 − 2 ⇒ y = 1
Para z temos;
z = 1 − 2t ⇒ z = 1 − 2(−2) ⇒ z = 1 + 4 ⇒ z = 5
P(4, 1, 5)
3. Determinar m e n para o ponto P(3, m, n) pertenc¸a `a reta
s:



x = 1 − 2t
y = −3 − t
z = −4 + t
Soluc¸˜ao:
Temos x = 3 substituindo na primeira equac¸˜ao para determinar t temos;
x = 1 − 2t ⇒ 3 = 1 − 2t ⇒ −2t = 3 − 1 ⇒ −2t = 2 ⇒ t = −1
Para y temos;
y = −3 − t ⇒ m = −3 − (−1) ⇒ m = −3 + 1 ⇒ m = −2
3
Para z temos;
z = −4 + t ⇒ n = −4 − 1 ⇒ n = −5
P(3, −2, −5)
4. Determinar os pontos da reta r :
x − 3
2
=
y + 1
−1
=
z
−2
que tem
Soluc¸˜ao:
(a) abscissa 5;
Para x = 5 temos;
x − 3
2
=
y + 1
−1
⇒
5 − 3
2
=
y + 1
−1
⇒
2
2
=
y + 1
−1
⇒ −1 = y + 1 ⇒ y = −2
1 =
z
−2
⇒ z = −2
P(5, −2, −2)
(b) ordenada 4;
Para y = 4 temos;
x − 3
2
=
4 + 1
−1
⇒
x − 3
2
=
5
−1
⇒ x − 3 = −10 ⇒ x = −7
5
−1
=
z
−2
⇒ −5 =
z
−2
⇒ z = 10
P(−7, 4, 10)
(c) cota 1.
Para z = 1 temos;
x − 3
2
=
1
−2
⇒ x − 3 = −1 ⇒ x = 2
y + 1
−1
=
1
−2
⇒ y + 1 =
1
2
⇒ y =
1
2
− 1 ⇒ y = −
1
2
P 2, −
1
2
, 1
5. O ponto P(2, y, z) pertence `a reta determinada por A(3, −1, 4) e B(4, −3, −1). Cal-
cular P.
Soluc¸˜ao:
(x, y, z) = (3, −1, 4) + [(4, −3, −1) − (3, −1, 4)]t ⇒
(x, y, z) = (3, −1, 4) + (1, −2, −5)t ⇒
r:



x = 3 + t
y = −1 − 2t
z = 4 − 5t
Para x = 2 temos:
2 = 3 + t ⇒ t = −1
4
y = −1 − 2.(−1) ⇒ y = −1 + 2 ⇒ y = 1
z = 4 − 5.(−1) ⇒ z = 4 + 5 ⇒ z = 9
P(2, 1, 9)
6. Determinar as equac¸ ˜oes reduzidas, com vari´avel independente x, da reta que
passa pelo ponto A(4, 0, −3) e tem a direc¸˜ao do vetor v = 2i + 4j + 5k.
Soluc¸˜ao:
(x, y, z) = (4, 0, −3) + (2, 4, 5)t ⇒



x = 4 + 2t
y = 4t
z = −3 + 5t
Encontrando o valor de t em func¸˜ao de x;
2t = x − 4 ⇒ t =
x − 4
2
Substituindo t nas outras duas equac¸˜ao temos;
y = 4
x − 4
2
⇒ y = 2(x − 4) ⇒ y = 2x − 8
z = −3 + 5
x − 4
2
⇒ z = −3 + 5
x
2
−
4
2
⇒ z = −3 +
5x
2
− 10 ⇒ z =
5x
2
− 13



y = 2x − 8
z =
5x
2
− 13
7. Estabelec¸a as equac¸ ˜oes reduzidas (vari´avel independente x) da reta pelos pares
de pontos:
a) A(1, −2, 3) e B(3, −1, −1)
Soluc¸˜ao:
(x, y, z) = (1, −2, 3) + [(3, −1, −1) − (1, −2, 3)]t ⇒
(x, y, z) = (1, −2, 3) + (2, 1, −4)t ⇒
r:



x = 1 + 2t
y = −2 + t
z = 3 − 4t
Isolando t na primeira equac¸˜ao:
2t = x − 1 ⇒ t =
x − 1
2
Substituindo t nas outras duas equac¸ ˜oes temos;
y = −2 +
x − 1
2
⇒ y =
−4 + x − 1
2
⇒ y =
x − 5
2
⇒ y =
x
2
−
5
2
z = 3 − 4
x − 1
2
⇒ z = 3 − 2x + 2 ⇒ z = −2x + 5
5



y =
x
2
−
5
2
z = −2x + 5
b) A(−1, 2, 3) e B(2, −1, 3)
Soluc¸˜ao:
(x, y, z) = (−1, 2, 3) + [(2, −1, 3) − (−1, 2, 3)]t ⇒
(x, y, z) = (−1, 2, 3) + (3, −3, 0)t ⇒
r:



x = −1 + 3t
y = 2 − 3t
z = 3
Isolando t na primeira equac¸˜ao:
3t = x + 1 ⇒ t =
x + 1
3
Substituindo t na outra equac¸˜ao temos;
y = 2 − 3
x + 1
3
⇒ y = 2 − x − 1 ⇒ y = −x + 1



y = −x + 1
z = 3
8. Determinar as equac¸ ˜oes reduzidas tendo z como vari´avel independente, da reta
que passa pelos pontos P1(−1, 0, 3) e P2(1, 2, 7).
Soluc¸˜ao:
(x, y, z) = (−1, 0, 3) + [(1, 2, 7) − (−1, 0, 3)]t ⇒
(x, y, z) = (−1, 0, 3) + (2, 2, 4)t ⇒
r:



x = −1 + 2t
y = 2t
z = 3 + 4t
Isolando t na ´ultima equac¸˜ao temos;
4t = z − 3 ⇒ t =
z − 3
4
Substituindo t nas outras equac¸ ˜oes temos;
x = −1 + 2
z − 3
4
⇒ x = −1 +
z − 3
2
⇒ x =
−2 + z − 3
2
⇒ x =
z − 5
2
⇒ x =
z
2
−
5
2
y = 2.
z − 3
4
⇒ y =
z − 3
2
⇒ y =
z
2
−
3
2



x =
z
2
−
5
2
y =
z
2
−
3
2
6
9. Mostrar que os pontos A(−1, 4, −3), B(2, 1, 3) e C(4, −1, 7) s˜ao colineares.
Soluc¸˜ao:
Condic¸˜ao de alinhamento dos pontos:
x1 y1 z1
x2 y2 z2
x3 y3 z3
= 0
Resolvendo o determinante a matriz:
−1 4 −3
2 1 3
4 −1 7
= −7 + 48 + 6 − 56 − 3 + 12 = −66 + 66 = 0
Logo o determinante e igual a 0 os pontos s˜ao colineares.
10. Qual deve ser o valor de m para que os pontos A(3, m, 1), B(1, 1, −1) e C(−2, 10, −4)
pertenc¸am a mesma reta?
Soluc¸˜ao:
Condic¸˜ao de alinhamento dos pontos:
x1 y1 z1
x2 y2 z2
x3 y3 z3
= 0
Resolvendo o determinante:
3 m 1
1 1 −1
−2 10 −4
= 0 ⇒ −12 + 2m + 10 + 4m + 30 + 2 = 0 ⇒
6m + 30 = 0 ⇒ 6m = −30 ⇒ m = −5
11. Citar um ponto e um vetor diretor de cada uma das seguintes retas:
a)



x + 1
3
=
z − 3
4
y = 1
Soluc¸˜ao:
v(3, 0, 4); P(−1, 1, 3)
b)
x = 2y
z = 3
Soluc¸˜ao:
v(2, 1, 0); P(0, 0, 3)
c)



x = 2t
y = −1
z = 2 − t
Soluc¸˜ao:
7
v(2, 0, −1); P(0, −1, 2)
d)
y = 3
z = −1
Soluc¸˜ao:
v(1, 0, 0); P(0, 3, −1)
e))
y = −x
z = 3 + x
Soluc¸˜ao:
v(1, −1, 1); P(0, 0, 3)
f) x = y = z
Soluc¸˜ao:
v(1, −1, 1); P(0, 0, 0)
12. Determinar as equac¸ ˜oes das seguintes retas:
a) reta que passa por A(1, −2, 4) e ´e paralela ao eixo dos x;
Soluc¸˜ao:
A(1, −2, 4) i(1, 0, 0)
(x, y, z) = (1, −2, 4) + (1, 0, 0)t



x = 1 + t
y = −2
z = 4
Temos que a reta e paralelo ao eixo Ox podemos simplificar a equac¸˜ao;
y = −2
z = 4
b) reta que passa por B(3, 2, 1) e ´e perpendicular ao plano xOz;
Soluc¸˜ao:
B(3, 2, 1) ⊥ xOz
B(3, 2, 1) Oy
B(3, 2, 1) j(0, 1, 0)
(x, y, z) = (3, 2, 1) + (0, 1, 0)t



x = 3
y = 2 + t
z = 1
Temos que a reta e paralelo ao eixo Oy podemos simplificar a equac¸˜ao;
x = 3
z = 1
8
c) reta que passa por A(2, 3, 4) e ´e ortogonal ao mesmo tempo aos eixos dos x e
dos y;
Soluc¸˜ao:
A(2, 3, 4) ⊥ xOy
A(2, 3, 4) Oz
A(2, 3, 4) k(0, 0, 1)
(x, y, z) = (2, 3, 4) + (0, 0, 1)t



x = 2
y = 3
z = 4 + t
Temos que a reta e paralelo ao eixo Oz podemos simplificar a equac¸˜ao;
x = 2
y = 3
d) reta que passa por A(4, −1, 2) e tem a direc¸˜ao do vetor i − j;
Soluc¸˜ao:
A(4, −1, 2) i − j
A(4, −1, 2) k(1, −1, 0)
(x, y, z) = (4, −1, 2) + (1, −1, 0)t



x = 4 + t
y = −1 − t
z = 2
Colocando t em func¸˜ao de y
y = −1 − t ⇒ y + 1 = −t ⇒ t = −1 − y
Substituindo t na func¸˜ao de x
x = 4 + t ⇒ x = 4 − y − 1 ⇒ x = 3 − y
x = 3 − y
z = 2
e) reta que passa pelos pontos M(2, −3, 4) e N(2, −1, 3).
Soluc¸˜ao:
(x, y, z) = (2, −3, 4) + [(2, −1, 3) − (2, −3, 4)]t
(x, y, z) = (2, −3, 4) + [(0, 2, −1)]t
x = 0;
Colocando t em func¸˜ao de z
z = 4 − t ⇒ −t = z − 4 ⇒ t = 4 − z
Substituindo t na func¸˜ao de y
9
y = −3 + 2(4 − z) ⇒ y = −3 + 8 − 2z ⇒ y = 5 − 2z
x = 2
y = 5 − 2z
13. Representar graficamente as retas cujas equac¸ ˜oes s˜ao:
a)



x = −1 + t
y = −10 + 5t
z = 9 − 3t
Soluc¸˜ao:
b)



x = 4 + 2t
y = 3
z = −5 − 5t
Soluc¸˜ao:
10
c)



y = −3x + 6
z = x + 4
Soluc¸˜ao:
d)



x = −1 + t
y = 3 − t
z = 2t
Soluc¸˜ao:
11
e)



y = 2x
z = 3
Soluc¸˜ao:
f)



y = 3
z = 2x
Soluc¸˜ao:
12
g)



z = 2y
x = 3
Soluc¸˜ao:
h)



x = 3
y = −4
Soluc¸˜ao:
13
i)



x = −3
z = 4
Soluc¸˜ao:
14. Determinar o ˆangulo entre as seguintes retas:
a)r :



x = −2 − 2t
y = 2t
z = 3 − 4t
e s :
x
4
=
y + 6
2
=
z − 1
2
Soluc¸˜ao:
vr = (−2, 2, −4)
vs = (4, 2, 2)
Formula do ˆangulo entre vetores: cosθ =
|vr.vs|
|vr|.|vs|
Substituindo os valores na formula:
cosθ =
|(−2, 2, −4).(4, 2, 2)|
(−2)2 + 22 + (−4)2.
√
42 + 22 + 22
⇒ cosθ =
| − 8 + 4 − 8|
√
4 + 4 + 16.
√
16 + 4 + 4
⇒
cosθ =
| − 12|
24
⇒ cosθ = 0.5 ⇒ θ = arccos0.5
θ = 60o
b)r :



x = −2x − 1
z = x + 2
e s :
y
3
=
z + 1
−3
; x = 2
Soluc¸˜ao:
Para x = 0 temos: y = −1 e z = 2 obtemos P1(0, −1, 2)
Para x = 1 temos: y = −3 e z = 3 obtemos P2(1, −3, 3)
vr[(1, −3, 3) − (0, −1, 2)]
vr(1, −2, 1)
14
vs(0, 3, −3)
Formula do ˆangulo entre vetores: cosθ =
|vr.vs|
|vr|.|vs|
Substituindo os valores na formula:
cosθ =
|(1, −2, 1).(0, 3, −3)|
12 + (−2)2 + 12. 02 + 32 + (−3)2
⇒ cosθ =
| − 9|
√
1 + 4 + 1.
√
9 + 9
⇒ cosθ =
| − 9|
√
6.
√
18
⇒ θ = arccos
9
√
108
⇒ θ = 30o
c)r :



x = 1 +
√
2t
y = t
z = 5 − 3t
e s :
x = 0
y = 0
Soluc¸˜ao:
vr(
√
2, 1, −3)
vs(0, 0, 1)
Formula do ˆangulo entre vetores: cosθ =
|vr.vs|
|vr|.|vs|
Substituindo os valores na formula:
cosθ =
|(
√
2, 1, −3).(0, 0, 1)|
√
2 + 1 + 9.
√
1
⇒ cosθ =
| − 3|
√
12
⇒ cosθ =
3
√
12
⇒ θ = arccos
3
√
12
⇒
θ = 30o
d)r :
x − 4
2
=
y
−1
=
z + 1
−2
e s :



x = 1
y + 1
4
=
z − 2
3
Soluc¸˜ao:
vr(2, −1, −2)
vs(0, 4, 3)
Substituindo os valores na formula:
cosθ =
|(2, −1, −2).(0, 4, 3)|
√
22 + 1 + 4.
√
0 + 16 + 9
⇒ cosθ =
| − 4 − 6|
√
4 + 1 + 4.
√
16 + 9
⇒ cosθ =
10
√
9.
√
25
⇒
θ = arccos
10
3.5
⇒ θ = arccos
2
3
⇒ θ = 48.18o
15. Determinar o valor de n para que seja de 30o
o ˆangulo entre as retas
r:
x − 2
4
=
y + 4
5
=
z
3
e s:
y = nx + 5
z = 2x − 2
Soluc¸˜ao:
vr(4, 5, 3)
para x = 0 em s temos: P1(0, 5, −2)
para x = 1 em s temos: P2(1, n + 5, 0)
15
Fazendo P2 − P1 = (0, 5, −2) − (1, n + 5, 0) = (1, n, 2)
vs(1, n, 2)
cos30o
=
√
3
2
Formula do ˆangulo entre vetores: cosθ =
|vr.vs|
|vr|.|vs|
substituindo os valores temos:
√
3
2
=
|(4, 5, 3).(1, n, 2)|
√
42 + 52 + 32.
√
12 + n2 + 22
⇒
√
3
2
=
|4 + 5n + 6|
√
16 + 25 + 9.
√
1 + n2 + 4
⇒
√
3
2
=
5n + 10
√
50.
√
n2 + 5
⇒
√
3
2
=
5n + 10
(n2 + 5).50
⇒
√
3. (n2 + 5).50
2
= (10n+20)2
⇒ 3.(n2
+5).50 = 100n2
+400+400n ⇒ 150(n2
+5) =
100n2
+ 400 + 400n ⇒ 150n2
+ 750 = 100n2
+ 400 + 400n ⇒ n2
− 8n + 7 = 0
Resolvendo a equac¸˜ao do 2o
Grau temos:
δ = 64 − 4.1.7 = 36
n =
8 ± 6
2
⇒
n′
=
8 + 6
2
= 7
n′′
=
8 − 6
2
= −1
n = 7 ou −1
16. Calcular o valor de n para que seja de 30o
o ˆangulo que a reta r:



y = nx + 5
z = 2x − 3
forma com o eixo do y.
Soluc¸˜ao:
Para x = 0 em r temos:
y = 5 e z = −3 temos: P1(0, 5, −3)
Para x = 1 em r temos:
y = n + 5 e z = −1 temos: P2(1, n + 5, −1)
v1 = P2 − P2 = (1, n, 2)
v2 = (0, 1, 0)
cos30o
=
√
3
2
Formula do ˆangulo entre vetores: cosθ =
|v1.v2|
|v1|.|v2|
substituindo os valores temos:
16
√
3
2
=
|0 + n + 0|
√
02 + 12 + 02.
√
12 + n2 + 22
⇒
√
3
2
=
|n|
√
n2 + 5.
√
1
⇒ (2n)2
= (
√
3.
√
n2 + 5)2
⇒
4n2
= 3n2
+ 15 ⇒ 4n2
− 3n2
= 15 ⇒ n2
= 15 ⇒ n = ±
√
15
n = ±
√
15
17. A reta



x = 1 + 2t
y = t
z = 3 − t
forma um ˆangulo de 60o
com a reta determinda pelos pontos
A(3, 1, −2) e B(4, 0, m). Calcular o valor de m.
Soluc¸˜ao:
v1 = (2, 1, −1)
v2 = (1, −1, m + 2)
cos60o
=
1
2
Formula do ˆangulo entre vetores: cosθ =
|v1.v2|
|v1|.|v2|
Substituindo os valores na formula:
cos60o
=
|2 + (−1) + (−m − 2)|
22 + 12 + (−1)2. 12 + (−1)2 + (m + 2)2
⇒
1
2
=
| − m − 1|
√
6.
√
m2 + 4m + 6
⇒
1
2
=
m + 1
√
6.
√
m2 + 4m + 6
⇒
1
2
=
m + 1
√
6m2 + 24m + 36
⇒ 2.(m+1) =
√
6m2 + 24m + 36 ⇒
2m + 2 =
√
6m2 + 24m + 36 ⇒ (2m + 2)2
=
√
6m2 + 24m + 36
2
⇒ 4m2
+ 8m + 4 =
6m2
+24m+36 ⇒ −2m2
−16m−32 = 0 ⇒ −m2
−8m−32 = 0 ⇒ m2
+8m+32 = 0 ⇒
Resolvendo a equac¸˜ao do 2o
Grau:
δ = 64 − 4.1.16 = 64 − 64 = 0
m =
−8 ±
√
0
2.1
m =
−8
2
m = −4
18. Calcular o valor de m para que os seguintes pares de retas sejam paralelas:
a: r:



x = −3t
y = 3 + t
z = 4
e s:
x + 5
6
=
y − 1
m
; z = 6
Soluc¸˜ao:
b: r:



x = 2 − 3t
y = 3
z = mt
e s:
x − 4
6
=
z − 1
5
; y = 7
Soluc¸˜ao:
17
a)
vr = (−3, 1, 0) e vs = (6, m, 0)
Para ser paralelas:
−3
6
=
1
m
⇒ −3m = 6 ⇒ m = −2
b)
vr = (−3, 0, m) e vs = (6, 0, 5)
−3
6
=
m
5
⇒ 6m = −15 ⇒ m =
−15
6
⇒ m = −
5
2
m = −
5
2
19. A reta passa pelo ponto A(1, −2, 1) e ´e paralela `a reta s:



x = 2 + t
y = −3t
z = −t
Se P(−3, m, n) ∈ r, determinar o ponto m e n.
Soluc¸˜ao:
r : (x, y, z) = (1, −2, 1) + (1, −3, −1)t
r :



x = 1 + t
y = −2 − 3t
z = 1 − t
Para o ponto dado P(−3, m, n) tiramos t sabendo o valor de x = −3 substituindo
na equac¸˜ao da reta r para x;
x = 1 + t ⇒ t = −4
Agora com valor de t encontramos m;
m = −2 − 3(−4) ⇒ m = −2 + 12 ⇒ m = 10
Agora com valor de t encontramos n;
n = 1 − t ⇒ n = 1 − (−4) ⇒ n = 5
P(−3, 10, 5)
20. Quais as equac¸ ˜oes reduzidas da reta que passa pelo ponto A(−2, 1, 0) e ´e paralela
`a reta r:
x + 1
1
=
y
4
=
z
−1
?
Soluc¸˜ao:
(x, y, z) = (−2, 1, 0) + (1, 4, −1)t



x = −2 + t
y = 1 + 4t
z = −t
Fazendo t em func¸˜ao de x.
t = 2 + x
Substituindo t na equac¸˜ao de y temos;
18
y = 1 + 4(2 + x) ⇒ y = 1 + 8 + 4x ⇒ y = 4x + 9
Substituindo t na equac¸˜ao de z temos;
z = −(2 + x) ⇒ z = −x − 2
y = 4x + 9
z = −x − 2
21. A reta que passa pelos pontos A(−2, 5, 1) e B(1, 3, 0) ´e paralela `a reta determinada
por C(3, −1, −1) e D(0, y, z). Determinar o ponto D.
Soluc¸˜ao:
v1 = B − A = (3, −2, −1)
v2 = C − D = (3, −1 − y, −1 − z)
Como os vetores s˜ao Paralelos temos:
v1 = αv2
(3, −2, −1) = α(3, −1 − y, −1 − z)
temos que:
α =
3
3
= 1
Resolvendo y;
−2 = 1.(−1 − y) ⇒ −2 = −1 − y ⇒ y = 1
Resolvedo z;
−1 = 1.(−1 − z) ⇒ −1 = −1 − z ⇒ z = 0
D(0, 1, 0)
22. A reta
r:



y = mx + 3
z = x − 1
´e ortogonal `a reta determinada pelos pontos A(1, 0, m) e B(−2, 2m, 2m). Calcular o
valor de m.
Soluc¸˜ao:
Para x = 0 temos; y = 3 e z = −1 P1 = (0, 3, −1)
Para x = 1 temos; y = m + 3 e z = 0 P2 = (1, m + 3, 0)
vr = (1, m, 1)
vs = (−3, 2m, m)
Temos vr ⊥ vs temos; vr.vs = 0
(1, m, 1).(−3, 2m, m) = 0 ⇒ −3 + 2m2
+ m = 0 ⇒ 2m2
+ m − 3 = 0
Resolvendo a equac¸˜ao de 2o
grau;
δ = 1 − 4.2(−3) = 25
19
m =
−1 ±
√
25
2.2
⇒ m =
−1 ± 5
4
m′
=
−1 + 5
4
⇒ m′
= 1
m′′
=
−1 − 5
4
⇒ m′′
= −
3
2
23. Calcular o valor de m para que sejam coplanares as seguintes retas
a) r:
y = 2x + 3
z = 3x − 1
e s:
x − 1
2
=
y
−1
=
z
m
Soluc¸˜ao:
Para x = 0 temos y = 3 e z = −1. P1 = (0, 3, −1)
Para x = 1 temos y = 5 e z = 2. P2 = (1, 5, 2)
r = P2 − P1 = (1, 2, 3)
s = (2, −1, m)
P3 = (1, 0, 0)
−−−→
P1P3 = (1, −3, 1)
Condic¸˜ao de Coplanaridade:
(r, s,
−−−→
P1P3) =
1 2 3
2 −1 m
1 −3 1
= 0 ⇒ −1 + 2m − 18 − 4 + 3m + 3 = 0 ⇒ 5m − 20 = 0 ⇒
5m = 20 ⇒ m =
20
5
⇒ m = 4
b) r:
x = −1
y = 3
e s:
y = 4x − m
z = x
Soluc¸˜ao:
Para reta r
r = (0, 0, 1)
P1 = (−1, 3, 0)
Para a reta s
P2 = (0, −m, 0)
P3 = (1, 4 − m, 1)
s = P3 − P2 = (1, 4 − m, 1) − (0, −m, 0) = (1, 4, 1)
−−−→
P1P2 = (1, −m − 3, 0)
Condic¸˜ao de Coplanaridade:
(r, s,
−−−→
P1P2) =
0 0 1
1 4 1
1 (−m − 3) 0
= 0 ⇒ 0 + 0 + (−m − 3) − 0 − 0 − 4 = 0 ⇒ −m − 3 =
4 ⇒ m = −4 − 3 ⇒ m = −7
20
c) r:
x − m
m
=
y − 4
−3
; z = 6 e s:
y = −3x + 4
z = −2x
Soluc¸˜ao:
Para reta r:
r = (m, −3, 0)
P3 = (m, 0, 6)
Para reta s:
P1 = (0, 4, 0)
P2 = (1, 1, −2)
s = P2 − P1 = (1, 1, −2) − (0, 4, 0) = (1, −3, −2)
−−−→
P1P3 = (m, 0, 6)
Condic¸˜ao de Coplanaridade:
(r, s,
−−−→
P1P3) =
m −3 0
1 −3 −2
m 0 6
= 0 − 18m + 6m + 18 = 0 ⇒ −12m = −18 ⇒ m =
18
12
⇒
m =
3
2
⇒ m =
3
2
24. Calcular o ponto de intersec¸˜ao das retas
a) r:
y = 3x − 1
z = 2x + 1
e s:
y = 4x − 2
z = 3x
Soluc¸˜ao:
Igualando as express˜oes com z temos:
2x + 1 = 3x ⇒ x = 1
Substituindo x = 1 em y = 3x − 1 temos:
y = 3.1 − 1 ⇒ y = 2
Substituindo x = 1 em z = 3x temos:
z = 3
P(1, 2, 3)
b) r:
x − 2
2
=
y
3
=
z − 5
4
e s:



x = 5 + t
y = 2 − t
z = 7 − 2t
Soluc¸˜ao:
Isolando t em y = 2 − t temos: t = 2 − y
Substituindo t = 2 − y em x = 5 + t temos: y = 7 − x
Com a igualdade
x − 2
2
=
y
3
substituindo y = 7 − x temos:
21
x − 2
2
=
7 − x
3
⇒ 3x − 6 = 14 − 2x ⇒ 5x = 20 ⇒ x = 4
Substituindo x = 4 em y = 7 − x temos: y = 7 − 4 ⇒ y = 3
Substituindo y = 3 em t = 2 − y temos: t = 2 − 3 ⇒ t = −1
Substituindo t = −1 em z = 7 − 2t temos: z = 7 − 2.(−1) ⇒ z = 7 + 2 ⇒ z = 9
P(4, 3, 9)
c) r:
y = 2x − 3
z = 4x − 10
e s: x =
y − 7
−3
=
z − 12
−7
Soluc¸˜ao:
Temos x =
y − 7
−3
substituindo em y = 2x − 3 temos;
y = 2.
y − 7
−3
− 3 ⇒ y =
2y − 14
−3
− 3 ⇒ y =
2y − 14 + 9
−3
⇒ −3y = 2y − 5 ⇒ −5y =
−5 ⇒ y = 1
Temos x =
z − 12
−7
substituindo em z = 4z − 10 temos;
z = 4.
z − 12
−7
− 10 ⇒ z =
4z − 48
−7
− 10 ⇒ z =
4z − 48 + 70
−7
⇒ −7z = 4z − 22 ⇒
−11z = 22 ⇒ z = −2
Temos y = 1 substituindo em y = 2x − 3 temos:
1 = 2x − 3 ⇒ 4 = 2x ⇒ x = 2
P(2, 1, −2)
d) r:
y = −5
z = 4x + 1
e s:
x − 1
2
=
z − 5
−3
;y = −5
Soluc¸˜ao:
Temos z = 4x + 1 substituindo em
x − 1
2
=
z − 5
−3
temos;
x − 1
2
=
4x + 1 − 5
−3
⇒ −3x + 3 = 8x − 8 ⇒ −11x = −11 ⇒ x = 1
Temos x = 1 substituindo em z = 4x + 1 temos;
z = 4.1 + 1 ⇒ z = 5
P(1, −5, 5)
25. Dadas as retas
r:
y − 3
2
=
z + 1
−2
; x = 2, s:
y = 2x
z = x − 3
e h:



x = 3 + t
y = 1 − 3t
z = t
, Determinar
a) o ponto de intersec¸˜ao de s, r e h
Soluc¸˜ao:
Temos x = 2 substituindo em y = 2x temos y = 4
22
Temos x = 2 substituindo em x = 3 + t temos
2 = 3 + t ⇒ −t = 3 − 2 ⇒ t = −1
Temos t = −1 como z = t temo z = −1
P(2, 4, −1)
b) o ˆangulo entre r e s.
Soluc¸˜ao:
r = (2, −2, 0)
Para reta s temos;
Para x = 0 temos y = 0 e z = −3 P1 = (0, 0, −3)
Para x = 1 temos y = 2 e z = −2 P2 = (1, 2, −2)
r = P2 − P1 = (1, 2, −2) − (0, 0, −3) = (1, 2, 1)
Formula do ˆangulo entre vetores: cosθ =
|vr.vs|
|vr|.|vs|
substituindo os valores temos:
cosθ =
|(2, −2, 0).(1, 2, 1)|
|(2, −2, 0)|.|(1, 2, 1)|
⇒ cosθ =
|2 + (−4) + 0|
22 + (−2)2 + 02.
√
12 + 22 + 12
⇒ cosθ =
| − 2|
√
8.
√
6
⇒ cosθ =
2
2.
√
2.
√
6
⇒ cosθ =
1
√
12
⇒ cosθ =
1
2
√
3
⇒ cosθ =
1
2
√
3
.
√
3
√
3
⇒
cosθ =
√
3
6
⇒ θ = arccos
√
3
6
26. Em que ponto a reta que passa por A(2, 3, 4) e B(1, 0, −2) intercepta o plano xy?
Soluc¸˜ao:
v = B − A = (1, 0, −2) − (2, 3, 4) = (−1, −3, −6)
Encontrando as equac¸ ˜oes Param´etricas da reta:
(x, y, z) = (2, 3, 4) + (−1, −3, −6)t



x = 2 − t
y = 3 − 3t
z = 4 − 6t
Como o ponto intercepta o plano xy temos que z = 0
Substituindo z = 0 em z = 4 − 6t temos 0 = 4 − 6t ⇒ 6t = 4 ⇒ t =
2
3
Substituindo t =
2
3
em x = 2 − t temos x = 2 −
2
3
⇒ x =
6 − 2
3
⇒ x =
4
3
Substituindo t =
2
3
em y = 3 − 3t temos y = 3 − 3.
2
3
⇒ y = 3 −
6
3
⇒ y = 1
P
4
3
, 1, 0
23
27. Sejam as retas
r:



x = 2 + 3t
y = 4 + 5t
z = mt
e s:



y = 2x + 1
z =
x
2
−
3
2
Soluc¸˜ao:
Isolando t na equac¸˜ao x = 2 + 3t temos −3t = 2 − x ⇒ t =
2 − x
−3
Substituindo t =
2 − x
−3
em y = 4 + 5t temos
y = 4 + 5.
2 − x
−3
⇒ y = 4 +
10 − 5x
−3
⇒ y =
−12 + 10 − 5x
−3
⇒ y =
−2 − 5x
−3
Substiuindo y =
−2 − 5x
−3
em y = 2x + 1 temos
−2 − 5x
−3
= 2x + 1 ⇒ −2 − 5x = −6x − 3 ⇒ x = −1
Substituindo x = −1 em y = 4 + 5x temos y = 4 + 5.(−1) ⇒ y = 4 − 5 ⇒ y = −1
Subtituindo x = −1 em z =
x
2
−
3
2
temos z =
−1
2
−
3
2
⇒ z = −2
Subtituindo x = −1 em t =
2 − x
−3
temos t =
2 − (−1)
−3
⇒ t = −1
Subtituindo t = −1 e z = −2 em z = mt temos −2 = m.(−1) ⇒ m = 2
a) calcular o valor de m para que r e s sejam concorrentes;
m = 2
b) determinar, para o valor de m, o ponto de intersec¸˜ao de r e s.
P(−1, −1, −2)
28. Estabelecer as equac¸ ˜oes param´etricas da reta que passa pelos ponto A(3, 2, 1) e ´e
simultaneamente ortogonal `as retas
r:



x = 3
z = 1
e s:



y = −2x + 1
z = −x − 3
Soluc¸˜ao:
Calculo do Vetor diretor de r
vr = (0, 0, 1)
Calculo do Vetor diretor de s
Para x = 0 temos; y = 1 , z = −3 logo; P1 = (0, 1, −3)
Para x = 1 temos; y = −1, z = −4 logo; P2 = (1, −1, −4)
P2 = (1, −1, −4) − (0, 1, −3) = (1, −2, −1)
Calculando o Vetor diretor v
24
v = vr × vs =


i j k
0 0 1
1 −2 −1


= j + 2i = 2i + j
v = (2, 1, 0)
Calculando a equac¸˜ao param´etrica da reta com o ponto A = (3, 2, 1) e o vetor
v = (2, 1, 0)



x = 3 + 2t
y = 2 + t
z = 1
29. Estabelecer as equac¸ ˜oes da reta que passa pela origem e ´e simultaneamente orto-
gonal `as retas
r:
x
2
=
y
−1
=
z − 3
−2
e s:



x = 3x − 1
z = −x + 4
Soluc¸˜ao:
Para a reta s atribuimos x = 0 temos y = −1 e z = 4 logo P1 = (0, −1, 4)
Para a reta s atribuimos x = 1 temos y = 2 e z = 5 logo P2 = (1, 2, 5)
vs = P2 − P1 = (1, 2, 5) − (0, −1, 4) = (1, 3, 1)
Para a reta r temos;
vr = (2, −1, −2)
Calculando o Produto Vetorial entre vr e vs temos:
v = vr × vs =
i j k
2 −1 −2
1 3 1
= −i − 2j + 6k − 2j + 6i + k = 5i − 4j + 7k ⇒ v = (5, −4, 7)
Calculando as equac¸ ˜oes param´etricas para P(0, 0, 0) com o v = (5, −4, 7) temos:
(x, y, z) = (0, 0, 0) + (5, −4, 7)t



x = 5t
y = −4t
z = 7t
30. Determinar as equac¸ ˜oes param´etricas da reta que contem o ponto A(2, 0, −1) e ´e
simultaneamente ortogonal `a reta
r:
y − 3
2
=
z + 1
−1
; x = 1
e ao eixo dos y.
Soluc¸˜ao:
vr = (0, 2, −1)
j = (0, 1, 0)
25
v = vr × j =
i j k
0 2 −1
0 1 0
= i ⇒ v = (1, 0, 0)
Calculando as equac¸ ˜oes param´etricas para A(2, 0, −1) com o v(1, 0, 0) temos:
(x, y, z) = (2, 0, −1) + (1, 0, 0)t



x = 2 + t
y = 0
z = −1
Simplificando temos:
y = 0
z = −1
31. Estabelecer as equac¸ ˜oes param´etricas da reta que passa pelo ponto de intersec¸˜ao
das retas
r: x − 2 =
y + 1
2
=
z
3
e s:



x = 1 − y
z = 2 + 2y
e ´e ao mesmo tempo ortogonal a r e s.
Soluc¸˜ao:
Substituindo x = 1 − y em x − 2 =
y + 1
2
temos 1 − y − 2 =
y + 1
2
⇒ −y − 1 =
y + 1
2
⇒ −2y − 2 = y + 1 ⇒ −3y = 3 ⇒ y = −1
Substituido y = −1 em z = 2 + 2y temos z = 2 + 2.(−1) ⇒ z = 0
Substituindo y = −1 em x = 1 − y temos x = 1 − (−1) ⇒ x = 2
Ponto de coincidˆencia entre as retas r e s ´e P(2, −1, 0)
Para a reta s atribuimos y = 0 logo: x = 1 e z = 2 temos; P1(1, 0, 2)
Para a reta s atribuimos y = 1 logo: x = 0 e z = 4 temos; P2(0, 1, 4)
vs = P2 − P1 = (0, 1, 4) − (1, 0, 2) = (−1, 1, 2)
Para a reta r temos vr = (1, 2, 3)
Calculando: v = vs × vs =
i j k
1 2 3
−1 1 2
= 4i − 3j + k − 2j − 3i + 2k = i − 5j + 3k ⇒
v = (1, −5, 3)
Calculando as equac¸ ˜oes param´etricas para P(2, −1, 0) com o v(1, −5, 3) temos:
(x, y, z) = (2, −1, 0) + (1, −5, 3)t



x = 2 + t
y = −1 − 5t
z = 3t
26
32. A reta
r:
x − 1
a
=
y
b
=
z
−2
´e paralela `a reta que passa pelo ponto A(−1, 0, 0) e ´e simultaneamente ortogonal
`as retas
r1:



x = −t
y = −2t + 3
z = 3t − 1
e r2:



y = x
z = 2x
Calcular a e b
Soluc¸˜ao:
A direc¸ ˜oes de r1 e r2 s˜ao definidas pelos vetores vr1 = (−1, −2, 3) e vr2 = (1, 1, 2).
A direc¸˜ao do vetor de r ser´a v que ´e paralela a reta que passa pelo ponto A.
Se r1 ´e ortogonal a r ent˜ao
vr1.v = 0 ⇒ (−1, −2, 3).(a, b, −2) = 0 ⇒ −a − 2b − 6 = 0(1)
Se r2 ´e ortogonal a r ent˜ao
vr2.v = 0 ⇒ (1, 1, 2).(a, b, −2) = 0 ⇒ a + b − 4 = 0(2)
Resolvendo o sistema entre (1) e (2):
−a − 2b − 6 = 0
a + b − 4 = 0
−b − 10 = 0 ⇒ b = −10
Substituindo b = −10 na outra equac¸˜ao:
a + b − 4 = 0 ⇒ a + (−10) − 4 = 0 ⇒ a = 10 + 4
a = 14
33. Dados os pontos P1(7, −1, 3) e P2(3, 0, −12), determinar:
a) o ponto P, que divide o segmento P1P2 na raz˜ao
2
3
;
Soluc¸˜ao:
r =
2
3
Para x:
x =
x1 − r.x2
1 − r
⇒ x =
7 −
2
3
.3
1 −
2
3
⇒ x =
5
1
3
⇒ x = 15
Para y:
y =
y1 − r.y2
1 − r
⇒ y =
−1 −
2
3
.0
1 −
2
3
⇒ y =
−1
1
3
⇒ y = −3
27
Para z:
z =
z1 − r.z2
1 − r
⇒ z =
3 −
2
3
.(−12)
1 −
2
3
⇒ z =
11
1
3
⇒ z = 33
P(15, −3, 33)
b) o ponto Q, que divide o segmento P1P2 ao meio.
Soluc¸˜ao:
r =
1
2
Para x:
x =
x1 + x2
2
⇒ x =
7 + 3
2
⇒ x = 5
Para y:
y =
y1 + y2
2
⇒ y =
−1 + 0
2
⇒ y = −
1
2
Para z:
z =
z1 + z2
2
⇒ y =
3 − 12
2
⇒ y = −
9
2
P 5, −
1
2
, −
9
2
34. O ponto P(9, 14, 7) divide o segmento P1P2 na raz˜ao
2
3
.
Determinar P2, sabendo que P1(1, 4, 3).
Soluc¸˜ao:
r =
2
3
Para x:
x =
x1 − r.x2
1 − r
⇒ 9 =
1 −
2
3
.x2
1 −
2
3
⇒ 9.
1
3
= 1 −
2
3
.x2 ⇒
2
3
.x2 = 1 − 3 ⇒ x2 =
−2
2
3
⇒ x2 =
−2.
3
2
⇒ x2 =
−6
2
⇒ x2 = −3
Para y:
y =
y1 − r.y2
1 − r
⇒ 14 =
4 −
2
3
.y2
1 −
2
3
⇒ 14.
1
3
= 4 −
2
3
.y2 ⇒
2
3
.y2 = 4 −
14
3
⇒
2
3
y2 = −
2
3
⇒
y2 = −1
Para z:
28
z =
z1 − r.z2
1 − r
⇒ 7 =
3 −
2
3
.z2
1 −
2
3
⇒ 3.
1
3
= 3 −
2
3
.z2 ⇒
2
3
.z2 = 3 −
7
3
⇒
2
3
z2 =
9 − 7
3
⇒
2
3
.z2 =
2
3
⇒ z2 = 1
P(−3, −1, 1)
35. Seja o triˆangulo de v´ertices A(1, 0, −2), B(2, −1, −6) e C(−4, 5, 2).
Estabelecer as equac¸ ˜oes param´etricas da reta suporte da mediana do triˆangulo
ABC relativa ao lado BC.
Soluc¸˜ao:
O Ponto M e a mediana entre B e C; M =
B + C
2
⇒ M =
(−2, 4, −4)
2
⇒ M =
(−1, 2, −2)
o vetor na Direc¸˜ao
−−→
MA = M − A ⇒
−−→
MA = (1, 0, −2) − (−1, 2, −2) = (2, −2, 0)
Agora termos o vetor na direc¸˜ao
−−→
MA = (2, −2, 0) e ponto A = (1, 0, −2)
Podemos calcular a equac¸˜ao da reta da altura relativa ao lado BC:
(x, y, z) = (1, 0, −2) + (2, −2, 0)t



x = 1 + 2t
y = −2t
z = −2
29

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Fatoração de polinomios
Fatoração de polinomiosFatoração de polinomios
Fatoração de polinomiosPedro Valentim
 
Exercícios Resolvidos: Taxa relacionada
Exercícios Resolvidos: Taxa relacionadaExercícios Resolvidos: Taxa relacionada
Exercícios Resolvidos: Taxa relacionadaDiego Oliveira
 
Tabela completa de derivadas e integrais
Tabela completa de derivadas e integraisTabela completa de derivadas e integrais
Tabela completa de derivadas e integraisDiego Rodrigues Vaz
 
Exercícios Resolvidos: Equação da reta tangente
Exercícios Resolvidos: Equação da reta tangenteExercícios Resolvidos: Equação da reta tangente
Exercícios Resolvidos: Equação da reta tangenteDiego Oliveira
 
Apost2 exresolvidos retas-planos
Apost2 exresolvidos retas-planosApost2 exresolvidos retas-planos
Apost2 exresolvidos retas-planoscon_seguir
 
GEOMETRIA ANALÍTICA cap 04
GEOMETRIA ANALÍTICA cap  04GEOMETRIA ANALÍTICA cap  04
GEOMETRIA ANALÍTICA cap 04Andrei Bastos
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: PREPARO DE SOLUÇÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: PREPARO DE SOLUÇÃORELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: PREPARO DE SOLUÇÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: PREPARO DE SOLUÇÃOEzequias Guimaraes
 
Tabela derivadas-e-integrais
Tabela derivadas-e-integraisTabela derivadas-e-integrais
Tabela derivadas-e-integraismariasousagomes
 
Solucionario química a ciência central - brown 9ª ed - blog - aquelaquestao...
Solucionario química   a ciência central - brown 9ª ed - blog - aquelaquestao...Solucionario química   a ciência central - brown 9ª ed - blog - aquelaquestao...
Solucionario química a ciência central - brown 9ª ed - blog - aquelaquestao...Adriana Barbosa
 

Mais procurados (20)

Aula 09 Medidas de Tendencia Central de Dados Agrupados
Aula 09   Medidas de Tendencia Central de Dados AgrupadosAula 09   Medidas de Tendencia Central de Dados Agrupados
Aula 09 Medidas de Tendencia Central de Dados Agrupados
 
Fatoração de polinomios
Fatoração de polinomiosFatoração de polinomios
Fatoração de polinomios
 
Função.quadratica
Função.quadraticaFunção.quadratica
Função.quadratica
 
Exercícios Resolvidos: Taxa relacionada
Exercícios Resolvidos: Taxa relacionadaExercícios Resolvidos: Taxa relacionada
Exercícios Resolvidos: Taxa relacionada
 
Tabela completa de derivadas e integrais
Tabela completa de derivadas e integraisTabela completa de derivadas e integrais
Tabela completa de derivadas e integrais
 
Exercícios Resolvidos: Equação da reta tangente
Exercícios Resolvidos: Equação da reta tangenteExercícios Resolvidos: Equação da reta tangente
Exercícios Resolvidos: Equação da reta tangente
 
Apost2 exresolvidos retas-planos
Apost2 exresolvidos retas-planosApost2 exresolvidos retas-planos
Apost2 exresolvidos retas-planos
 
Tabela de Integrais
Tabela de  IntegraisTabela de  Integrais
Tabela de Integrais
 
GEOMETRIA ANALÍTICA cap 04
GEOMETRIA ANALÍTICA cap  04GEOMETRIA ANALÍTICA cap  04
GEOMETRIA ANALÍTICA cap 04
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: PREPARO DE SOLUÇÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: PREPARO DE SOLUÇÃORELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: PREPARO DE SOLUÇÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: PREPARO DE SOLUÇÃO
 
Equação do 2º grau
Equação do 2º grauEquação do 2º grau
Equação do 2º grau
 
Aula 27 espaços vetoriais
Aula 27   espaços vetoriaisAula 27   espaços vetoriais
Aula 27 espaços vetoriais
 
Tabela derivadas-e-integrais
Tabela derivadas-e-integraisTabela derivadas-e-integrais
Tabela derivadas-e-integrais
 
Superfícies quadricas revisão
Superfícies quadricas   revisãoSuperfícies quadricas   revisão
Superfícies quadricas revisão
 
Potenciação
PotenciaçãoPotenciação
Potenciação
 
Função afim
Função afimFunção afim
Função afim
 
Funções
FunçõesFunções
Funções
 
Sistemas lineares
Sistemas linearesSistemas lineares
Sistemas lineares
 
Solucionario química a ciência central - brown 9ª ed - blog - aquelaquestao...
Solucionario química   a ciência central - brown 9ª ed - blog - aquelaquestao...Solucionario química   a ciência central - brown 9ª ed - blog - aquelaquestao...
Solucionario química a ciência central - brown 9ª ed - blog - aquelaquestao...
 
Produtos Notavéis 8º ano
Produtos Notavéis 8º ano Produtos Notavéis 8º ano
Produtos Notavéis 8º ano
 

Semelhante a Respostas do-livro-geometria-analitica-alfredo-steinbruch-e-paulo-winterle

Solution geometria-analitica-alfredo-steinbruch-e-paulo-winterle
Solution geometria-analitica-alfredo-steinbruch-e-paulo-winterleSolution geometria-analitica-alfredo-steinbruch-e-paulo-winterle
Solution geometria-analitica-alfredo-steinbruch-e-paulo-winterleAudreyRodrigues2
 
4º teste 10_resolucao.pdf
4º teste 10_resolucao.pdf4º teste 10_resolucao.pdf
4º teste 10_resolucao.pdfRaquel129278
 
Ita2008 3dia
Ita2008 3diaIta2008 3dia
Ita2008 3diacavip
 
Prova do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADA
Prova do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADAProva do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADA
Prova do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADAthieresaulas
 
4 - Vetores no Espaço Tratamento algébrico.pdf
4 - Vetores no Espaço Tratamento algébrico.pdf4 - Vetores no Espaço Tratamento algébrico.pdf
4 - Vetores no Espaço Tratamento algébrico.pdfIndiaAndreiaCostaSiq
 
3 - Vetores - Tratamento algébrico GA.pdf
3 - Vetores - Tratamento algébrico GA.pdf3 - Vetores - Tratamento algébrico GA.pdf
3 - Vetores - Tratamento algébrico GA.pdfIndiaAndreiaCostaSiq
 
Exercitandoaula3
Exercitandoaula3Exercitandoaula3
Exercitandoaula3AlexGrift
 
Funcao do primeiro grau
Funcao do primeiro grauFuncao do primeiro grau
Funcao do primeiro graucon_seguir
 
Preparação exame nacional matemática 9.º ano - 1
Preparação exame nacional matemática 9.º ano - 1Preparação exame nacional matemática 9.º ano - 1
Preparação exame nacional matemática 9.º ano - 1Maths Tutoring
 
Ad2 gai-2015-1-gabarito (3)
Ad2 gai-2015-1-gabarito (3)Ad2 gai-2015-1-gabarito (3)
Ad2 gai-2015-1-gabarito (3)Marcia Costa
 
Mat em geometria sol vol6 cap1
Mat em geometria sol vol6 cap1Mat em geometria sol vol6 cap1
Mat em geometria sol vol6 cap1trigono_metrico
 
Algebra basica
Algebra basicaAlgebra basica
Algebra basicanyltton
 
Trabalho de geometria analítica
Trabalho de geometria analíticaTrabalho de geometria analítica
Trabalho de geometria analíticaDaniel Castro
 

Semelhante a Respostas do-livro-geometria-analitica-alfredo-steinbruch-e-paulo-winterle (20)

Solution geometria-analitica-alfredo-steinbruch-e-paulo-winterle
Solution geometria-analitica-alfredo-steinbruch-e-paulo-winterleSolution geometria-analitica-alfredo-steinbruch-e-paulo-winterle
Solution geometria-analitica-alfredo-steinbruch-e-paulo-winterle
 
4º teste 10_resolucao.pdf
4º teste 10_resolucao.pdf4º teste 10_resolucao.pdf
4º teste 10_resolucao.pdf
 
Ita2008 3dia
Ita2008 3diaIta2008 3dia
Ita2008 3dia
 
Geometria analitica
Geometria analiticaGeometria analitica
Geometria analitica
 
Prova do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADA
Prova do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADAProva do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADA
Prova do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADA
 
mma10_3_resol.pdf
mma10_3_resol.pdfmma10_3_resol.pdf
mma10_3_resol.pdf
 
Ufba12mat2
Ufba12mat2Ufba12mat2
Ufba12mat2
 
4 - Vetores no Espaço Tratamento algébrico.pdf
4 - Vetores no Espaço Tratamento algébrico.pdf4 - Vetores no Espaço Tratamento algébrico.pdf
4 - Vetores no Espaço Tratamento algébrico.pdf
 
3 - Vetores - Tratamento algébrico GA.pdf
3 - Vetores - Tratamento algébrico GA.pdf3 - Vetores - Tratamento algébrico GA.pdf
3 - Vetores - Tratamento algébrico GA.pdf
 
Exercitandoaula3
Exercitandoaula3Exercitandoaula3
Exercitandoaula3
 
Funcao do primeiro grau
Funcao do primeiro grauFuncao do primeiro grau
Funcao do primeiro grau
 
Potenciação
Potenciação Potenciação
Potenciação
 
Preparação exame nacional matemática 9.º ano - 1
Preparação exame nacional matemática 9.º ano - 1Preparação exame nacional matemática 9.º ano - 1
Preparação exame nacional matemática 9.º ano - 1
 
mate 4
mate 4mate 4
mate 4
 
Lista 4 - Resolução
Lista 4 - ResoluçãoLista 4 - Resolução
Lista 4 - Resolução
 
Ad2 gai-2015-1-gabarito (3)
Ad2 gai-2015-1-gabarito (3)Ad2 gai-2015-1-gabarito (3)
Ad2 gai-2015-1-gabarito (3)
 
Mat em geometria sol vol6 cap1
Mat em geometria sol vol6 cap1Mat em geometria sol vol6 cap1
Mat em geometria sol vol6 cap1
 
Algebra basica
Algebra basicaAlgebra basica
Algebra basica
 
Trabalho de geometria analítica
Trabalho de geometria analíticaTrabalho de geometria analítica
Trabalho de geometria analítica
 
Cac lista 6 - 2 ano
Cac   lista 6 - 2 anoCac   lista 6 - 2 ano
Cac lista 6 - 2 ano
 

Último

FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundonialb
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxconcelhovdragons
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...
Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...
Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...LizanSantos1
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
Atividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu AbrigoAtividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu AbrigoMary Alvarenga
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasRicardo Diniz campos
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfIedaGoethe
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 

Último (20)

Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...
Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...
Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
Atividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu AbrigoAtividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu Abrigo
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 

Respostas do-livro-geometria-analitica-alfredo-steinbruch-e-paulo-winterle

  • 1. 2.8 Problemas Propostos 1. Determinar a extremidade do segmento que representa o vetor v = (2, −5), sa- bendo que sua origem ´e o ponto A(−1, 3). Soluc¸˜ao: v = B − A (2, −5) = (x, y) − (−1, 3) Para x temos, x + 1 = 2 ⇒ x = 1 Para y temos, y − 3 = −5 ⇒ y = −5 + 3 ⇒ y = −2 Logo, o ponto da extremidade e igual a: B = (1, −2) 2. Dados os vetores u = (3, −1) e v = (−1, 2), determinar o vetor w tal que: a) 4(u − v) + 1 3 w = 2u − w Soluc¸˜ao: 4(u − v) + 1 3 w = 2u − w Substitu´ıdo os valores dos respectivos vetores, 4[(3, −1) − (−1, 2)] + 1 3 (x, y) = 2(3, −1) − (x, y) Efetuando as operac¸ ˜oes; (16, −12) + x 3 , y 3 = (6 − x, −2 − y) 16 + x 3 , −12 + y 3 = (6 − x, −2 − y) Para x temos a seguinte igualdade; 16+ x 3 = 6−x ⇒ x 3 +x = 6−x ⇒ x + 3x 3 = −10 ⇒ x + 3x = −10 ⇒ 4x = −30 ⇒ x = −30 4 ⇒ x = −15 2 Para y temos a seguinte igualdade; −12 + y 3 = −2 − y ⇒ y 3 + y = −2 − y ⇒ y + 3y 3 = 10 ⇒ y + 3y = 30 ⇒ 4y = 30 ⇒ y = 30 4 ⇒ y = 15 2 3
  • 2. Resultado: w = −15 2 , 15 2 b)3w − (2v − u) = 2(4w − 3u) Soluc¸˜ao: Substitu´ıdo os valores dos respectivos vetores; 3(x, y) − [2(−1, 2) − (3, −1)] = 2[(4(x, y) − 3(3, −1)] (3x, 3y) − [(−2, −4) − (3, −1)] = 2[(4x, 4y) − (9, −3)] (3x, 3y) − (−5, 5) = 2(4x − 9, 4y + 3) (3x + 5, 3y − 5) = (2(4x − 9), 2(4y + 3)) Para x temos a seguinte igualdade; 3x + 5 = 8x − 18 3x − 8x = 18 − 5 −5x = −23 x = 23 5 Para y temos a seguinte igualdade; 3y − 5 = 8y + 6 3y − 8y = 6 + 5 −5y = 11 y = −11 5 w = 23 5 , −11 5 3. Dados os Pontos A(−1, 3), B(2, 5) e C(3, 1), calcular −−→ OA− −→ AB, −−→ OC− −→ BC e 3 −→ BA−4 −→ CB. Soluc¸˜ao: Resolvendo: −−→ OA ⇒ A − O ⇒ (−1, 3) − (0, 0) ⇒ (−1, 3) Resolvendo: −→ AB ⇒ B − A ⇒ (2, 5) − (−2, 3) ⇒ (3, 2) Efetuando a Operac¸˜ao: −−→ OA − −→ AB = (2, 5) − (−1, 3) ⇒ (−4, 1) −−→ OA − −→ AB = (−4, 1) Resolvendo: −−→ OC ⇒ C − O ⇒ (3, −1) − (0, 0) ⇒ (3, −1) Resolvendo: −→ BC ⇒ C − B ⇒ (3, −1) − (2, 5) ⇒ (1, −6) Efetuando a Operac¸˜ao: 4
  • 3. −−→ OC − −→ BC = (3, −1) − (1, −6) ⇒ (2, 5) −−→ OC − −→ BC = (2, 5) Resolvendo: −→ BA ⇒ B − A ⇒ (−1, 3) − (2, 5) ⇒ (−3, −2) Resolvendo: −→ CB ⇒ B − C ⇒ (2, 5) − (3, 1) ⇒ (−1, 6) Efetuando a Operac¸˜ao: 3 −→ BA − 4 −→ CB = 3(−3, −2) − 4(−1, 6) ⇒ (−9, −6) − (−4, 24) ⇒ (−4, 24) 3 −→ BA − 4 −→ CB = (−5, −30) 4. Dados os vetores u = (3, −4) e v = − 9 4 , 3 , verificar se existem n´umeros a e b tais que u = av e v = bu. Soluc¸˜ao: Resolvendo para a; (3, −4) = a −9 4 , 3 ⇒ 3 = −9 4 a ⇒ a = −3.4 9 ⇒ a = −12 3 ⇒ a = −4 3 Resolvendo para b; −9 3 , 3 = b(4, 3) ⇒ 3 = b.4 ⇒ b = −3 4 ⇒ b = −3 4 5. Dados os vetores u = (2, −4), v = (−5, 1) e w = (−12, 6), determinar k1 e k2 tal que w = k1u + k2v. Soluc¸˜ao: Substituindo os valores dos respectivos vetores; (−12, 6) = k1(2, 4) + k2(−5, 1) (−12, 6) = (2.k1, −4.k1) + (−5.k2, k2) Retirando a igual- dade para os valores de x temos; 2.k1 + (−5.k2) = −12 −4.k1 + k2 = 6 ⇒ 2.k1 − 5.k2 = −12 −4.k1 + k2 = 6.(+5) ⇒ 2.k1 − 5.k2 = −12 −20.k1 + 5.k2 = 30 ⇒. −18k1 = 18 ⇒ k1 = −1 Substituindo k1 na Primeira Equac¸˜ao temos; 2(−1) − 5.k2 = 12 ⇒ −2 − 5.k2 = −12 ⇒ −5.k2 = −12 + 2 k2 = −10 −5 ⇒ k2 = 2 5
  • 4. 6. Dados os pontos A(−1, 3),B(1, 0) e C(2, −1), determinar D Tal que −−→ DC = −→ BA. Soluc¸˜ao: Resolvendo −−→ DC e −→ BA: −−→ DC = (2, 1) = (x, y) −→ BA = (−1, 3) − (1, 0) Substituido em −−→ DC = −→ BA temos: (2, −1) − (x, y) = (−1, 3) − (1, 0) (2 − x, −1 − y) = (−2, 3) Resolvendo para x: 2 − x = −2 ⇒ x = 4 Resolvendo para y: −1 − y = 3 ⇒ y = −4 D(4, −4) 7. Dados os pontos A(2, −3, 1) e B(4, 5, −2), determinar o ponto P tal que −→ AP = −→ PB. Soluc¸˜ao: Resolvendo −→ AP e −→ PB: −→ AP = (x, y, z) − (2, −3, 1) −→ PB = (4, 5, −2) − (x, y, z) Substituindo em −→ AP = −→ PB temos: (x, y, z) − (2, −3, 1) = (4, 5, −2) − (x, y, z) (x − 2, y + 3, z − 1) = (4 − x, 5 − y, −2 − z) Resolvendo para x: x − 2 = 4 − x ⇒ x = 3 Resolvendo para y: y + 3 = 5 − y ⇒ 2y = 5 − 3 ⇒ 2y = 2 ⇒ y = 1 Resolvendo para z: z − 1 = −2 − z ⇒ 2z = −2 + 1 ⇒ 2z = −1 ⇒ z = −1 2 P 3, 1, −1 2 8. Dados os pontos A(−1, 2, 3) e B(4, −2, 0), determine o ponto P tal que −→ AP = 3 −→ AB. Soluc¸˜ao: (x, y, z) − (−1, 2, 3) = 3[(4, −2, 0) − (−1, 2, 3)] (x + 1, y − 2, z − 3) = 3[(5, −4, −3)] (x + 1, y − 2, z − 3) = (15, −12, −9) Resolvendo para x: 6
  • 5. x + 1 = 15 ⇒ x = 114 Resolvendo para y: y − 2 = −12 ⇒ y = −10 Rsolvendo para z: z − 3 = −9 ⇒ z = −6 P(14, −10, −6) 9. Determinar o vetor v sabendo que (3, 7, 1) + 2v = (6, 10, 4) − v. Soluc¸˜ao: (3, 7, 1) + 2v = (6, 10, 4) 3v = (6, 10, 4) − (3, 7, 1) 3v = (3, 3, 3) v = (1, 1, 1) 10. Encontrar os n´umeros a1 e a2 tais que w = a1v1 + a2v2, sendo v1 = (1, −2, 1), v2 = (2, 0, −4) e w = (4, −4, 14). Soluc¸˜ao: (−4, −4, 14) = a1(1, −2, 1)+a2(2, 0, −4) ⇒ (−4, −4, 14) = (a1+2a2, −2a1, a1−a1−4a2) ⇒ Fazendo o sistema:    a1 + 2a2 = −4 −2a1 = −4 a1 + 4a2 = 14 Resolvendo para a1 temos: −2a1 = −4 ⇒ a1 = −4 −2 ⇒ a1 = 2 . Resolvendo para a2 temos: 2 − 4.a2 = 14 ⇒ −4a2 = 14 − 2 ⇒ a2 = 12 −4 ⇒ a2 = −3 11. Determinar a e b de modo que os vetores u = (4, 1, −3) e v = (6, a, b) sejam paralelos. Soluc¸˜ao: Para os vetores sejam paralelos tem que satisfazer a seguinte equac¸˜ao: v = αu (6, a, b) = α(4, 1, −3) ⇒ 6 = α4 α = 3 2 Substituindo α na primeira equac¸˜ao: a = 3 2 1 ⇒ a = 3 2 e b = 3 2 − 3 ⇒ b = 9 2 a = 3 2 e b = − 9 2 7
  • 6. 12. Verificar se s˜ao colineares os pontos: a)A(−1, −5, 0), B(2, 1, 3) e C(−2, −7, −1) Soluc¸˜ao: det =   −1 −5 0 2 1 3 −2 −7 −1   = 0 Os pontos s˜ao colineares: b)A(2, 1, −1), B(3, −1, 0) e C(1, 0, 4) Soluc¸˜ao: det =   2 1 −1 3 −1 0 1 0 4   = 21 Os pontos n˜ao s˜ao colineares: 13. Calcular a e b de modo que sejam colineares os pontos A(3, 1, −2), B(1, 5, 1) e C(a, b, 7). Soluc¸˜ao: −→ AB = B − A = (−2, 4, 3) −→ BC = C − B = (a − 1, b − 5, 6) −→ AB = −→ BC −2 a − 1 = 4 b − 5 = 3 6 Simplificando: −2 a − 1 = 4 b − 5 = 1 2 Para a: a − 1 = −4 ⇒ a = −3 Para b: b − 5 = 8 ⇒ b = 13 14. Mostrar que os pontos A(4, 0, 1), B(5, 1, 3), C(3, 2, 5) e D(2, 1, 3) s˜ao v´ertices de um paralelogramo: Soluc¸˜ao: Para ser um paralelogramo tem que satisfazer a igualdade: −→ AB + −−→ AD = −−→ AC [(5, 1, 3) − (4, 0, 1)] + [(2, 1, 3) − (4, 0, 1)] = (3, 2, 5) − (4, 0, 1) (1, 1, 2) + (−2, 1, 2) = (−1, 2, 4) (−1, 2, 4) = (−1, 2, 4) Satisfazendo a igualdade os pontos formam os v´ertices de um paralelogramo. 15. Determine o sim´etrico do Ponto P(3, 1, −2) em relac¸˜ao ao ponto A(−1, 0, −3). Soluc¸˜ao: X ´e ponto sim´etrico do ponto P em relac¸˜ao ao ponto X. −→ PA = −−→ AX (−1, 0, −3) − (3, 1, −2) = (x, y, z) − (−1, 0, 3) ⇒ (−4, −1, −1) = (x + 1, y, z + 3) 8
  • 7. Resolvendo para x: x + 1 = −4 ⇒ x = −5 Resolvendo para y: y = −1 ⇒ y = −1 Resolvendo para z: z + 3 = −1 ⇒ z = −4 X(−5, −1, −4) 3.16 Problemas Propostos: 1. Dados os vetores u = (1, a, −2a − 1), v = (a, a − 1, 1) e w = (a, −1, 1), determine a, de modo u.v = (u + v).w. Soluc¸˜ao: (1, a, −2a − 1).(a, a − 1, 1) = [(1, a, −2a − 1) + (a, a − 1, 1)].(a, −1, 1) (a + a(a − 1) − 2a − 1) = [(a + 1), a + a − 1, 2a − 1 + 1].(a, −1, 1) a + a2 − a − 2a − 1 = [a + 1, 2a, −2a].(a, −1, 1) a2 − 2a − 1 = a.(a + 1) − (2a − 1) − 2a a2 − a2 − 2a − a + 2a + 2a = 1 + 1 a = 2 2. Dados os pontos A(−1, 0, 2), B(−4, 1, 1) e C(0, 1, 3), determine o vetor x tal que 2x − −→ AB = x + ( −→ BC. −→ AB) −−→ AC Soluc¸˜ao: −→ AB = B − A = (−4 + 1, 1 − 0, 1 − 2) = (−3, 1, −1) −→ BC = C − B = (0 + 4, 1 − 1, 3 − 1) = (4, 0, 2) −−→ AC = C − A = (0 + 1, 1 − 0, 3 − 2) = (1, 1, 1) −→ BC. −→ AB = 4.(−3) + 0.1 + 2.(−1) = −12 − 2 = −14 ( −→ BC. −→ AB)AC = (−14.1, −14.1, −14.1) = (−14, −14, −14). Portanto, 2x − x = (−14, −14, −14) + (−3, 1, −1) ⇒ x = (−17, −13, −15) 3. Determinar o vetor v, sabendo que (3, 7, 1) + 2v = (6, 10, 4) − v. Soluc¸˜ao: (3, 7, 1) + 2(x, y, z) = (6, 10, 4) − (x, y, z) (3, 7, 1) + (2x, 2y, 2z) = (6 − x, 10 − y, 4 − z) (3 + 2x, 7 + 2y, 1 + 2z) = (6 − x, 10 − y, 4 − z) Para x, temos: 3 + 2x = 6 − x ⇒ 3x = 3 ⇒ x = 1 Para y, temos: 7 + 2y = 10 − y ⇒ y = 1 Para z, temos: 1 + 2z = 4 − z ⇒ z = 1 v = (1, 1, 1) 9
  • 8. 4. Dados os pontos A(1, 2, 3), B(−6, −2, 3) e C(1, 2, 1), determinar o versor do vetor 3 −→ BA − 2 −→ BC. Soluc¸˜ao: 3 −→ BA − 2BC = 3.[(1, 2, 3) − (−6, −2, 3)] − 2[(1, 2, 1) − (−6, −2, 3)] ⇒ 3 −→ BA − 2 −→ BC = 3.[(7, 4, 0)] − 2[(7, 4, −2)] ⇒ 3 −→ BA − 2 −→ BC = (21, 12, 0) − (14, 8, −4) ⇒ 3 −→ BA − 2 −→ BC = (7, 4, 4) Calculo do Modulo: |3 −→ BA − 2 −→ BC| = √ 72 + 42 + 42 ⇒ |3 −→ BA − 2 −→ BC| = √ 49 + 16 + 16 ⇒ |3 −→ BA − 2 −→ BC| = √ 81 ⇒ |3 −→ BA − 2 −→ BC| = 9 Calculo do versor: 3 −→ BA − 2 −→ BC |3 −→ BA − 2 −→ BC| = (7, 4, 4) 9 ⇒ 3 −→ BA − 2 −→ BC |3 −→ BA − 2 −→ BC| = 7 9 , 4 9 , 4 9 5. Verificar se s˜ao unit´arios os seguintes vetores: −→u = (1, 1, 1) e −→v = 1 √ 6 , − 2 √ 6 , 1 √ 6 Soluc¸˜ao: Calculo do Modulo do vetor u: |u| = √ 12 + 12 + 12 ⇒ |u| = √ 1 + 1 + 1 |u| = √ 3 ⇒, ou seja, ´e diferente de 1 logo u n˜ao ´e unit´ario. Calculo do Modulo do vetor v: |v| = 1 √ 6 2 + − 2 √ 6 2 + 1 √ 6 2 ⇒ |v| = 1 6 + 4 6 + 1 6 ⇒ |v| = 1 + 4 + 6 6 ⇒ |v| = 6 6 ⇒ 10
  • 9. |v| = √ 1 ⇒ |v| = 1, ou seja, o vetor v ´e unit´ario. 6. Determinar o valor de n para o vetor v = n, 2 5 , 4 5 seja unit´ario. Soluc¸˜ao: |v| = 1 |v| = n2 + 2 5 2 + 4 5 2 ⇒ |v| = n2 + 4 25 + 16 25 ⇒ |v| = n2 + 20 25 Substituindo o valor de |v|, temos: 1 = n2 + 20 25 ⇒ 12 =   n2 + 20 25   2 ⇒ n2 + 20 25 = 1 ⇒ n2 = 1− 20 25 ⇒ n2 = 25 − 20 25 ⇒ n2 = 5 25 ⇒ n2 = 1 5 ⇒ n = ± 1 5 ⇒ n = ± 1 √ 5 ⇒ n = ± 1. √ 5 √ 5. √ 5 ⇒ n = ± √ 5 5 7. Seja o vetor v = (m + 7)i + (m + 2)j + 5k. Calcular m para que |v| = √ 38. Soluc¸˜ao: |(m + 7)i + (m + 2)j + 5k| = √ 38| ⇒ (m + 7)2 + (m + 2)2 + 252 = √ 38 ⇒ √ m2 + 14m + 49 + m2 + 4m + 4 + 25 = √ 38 ⇒ ( √ m2 + 14m + 49 + m2 + 4m + 4 + 25)2 = ( √ 38)2 ⇒ m2 + 14m + 49 + m2 + 4m + 4 + 25 = 38 ⇒ 2m2 + 18m + 78 = 38 ⇒ 2m2 + 18m + 78 − 38 = 0 ⇒ 2m2 + 18m + 40 = 0 ⇒ m2 + 9m + 20 = 0 ⇒ Resolvendo a equac¸˜ao 2 grau. ∆ = 92 − 4.1.20 ⇒ ∆ = 81 − 80 ⇒ ∆ = 1 m = −9 ± √ 1 2.1 ⇒ 11
  • 10. m = −9 ± 1 2 ⇒ m′ = −9 + 1 2 ⇒ m′ = −4 m′′ = −9 − 1 2 ⇒ m′′ = −5 8. Dados os pontos A(1, 0, −1), B(4, 2, 1) e C(1, 2, 0), determinar o valor de m para que |v| = 7, sendo v = m −−→ AC + −→ BC. Soluc¸˜ao: v = m −−→ AC + −→ BC ⇒ v = m[(1, 2, 0) − (1, 0, −1)] + [(1, 2, 0) − (4, 2, 1)] ⇒ v = m[(0, 2, 1)] + (−3, 0, −1) ⇒ v = (0, 2m, m) + (−3, 0, −1) ⇒ v = (−3, 2m, m − 1) ⇒ |v| = (−3)2 + (2m)2 + (m − 1)2 ⇒ |v| = √ 9 + 4m2 + m2 − 2m + 1 ⇒ |v| = √ 5m2 − 2m + 10 Substituindo o valor de |v| = 7 7 = √ 5m2 − 2m + 10 ⇒ ( √ 5m2 − 2m + 10)2 = 72 ⇒ 5m2 − 2m + 10 = 49 ⇒ 5m2 − 2m − 39 = 0 ⇒ Resolvendo a equac¸˜ao 2 grau. ∆ = (−2)2 − 4.5.(−39) ⇒ ∆ = 4 + 780 ⇒ ∆ = 784 m = −(−2) ± √ 784 2.5 m = 2 ± 28 10 m′ = 2 + 28 10 m′ = 30 10 ⇒ m′ = 3 m′′ = 2 − 28 10 m′′ = −26 10 ⇒ m′′ = −13 5 ⇒ m′′ = − 13 5 12
  • 11. 9. Dados os pontos A(3, m − 1, −4) e B(8, 2m − 1, m), determinar m de modo que | −→ AB| = √ 35. Soluc¸˜ao: |(8, 2m − 1, m) − (3, m − 1, −4)| = √ 35 ⇒ |(5, 2m − 1 − m + 1, m + 4)| = √ 35 ⇒ (5)2 + (m)2 + (m2) + 8m + 16 = √ 35 ⇒ 25 + (m)2 + (m2) + 8m + 16 = √ 35 ⇒ 25 + (m)2 + (m2) + 8m + 16 2 = √ 35 2 ⇒ 25 + (m)2 + (m2 ) + 8m + 16 = 35 ⇒ 2m2 + 8m + 16 + 25 − 35 = 0 ⇒ 2m2 + 8m + 6 = 0 ⇒ m2 + 4m + 3 = 0 ⇒ Resolvendo a Equac¸˜ao 2 grau. δ = 42 − 4.1.3 δ = 16 − 12 δ = 4 m = −4 ± √ 4 2.1 m′ = −4 + 2 2 ⇒ m′ = −2 2 ⇒ m′ = −1 m′′ = −4 − 2 2 ⇒ m′′ = −6 2 ⇒ m′′ = −3 10. Calcular o per´ımetro do triˆangulo do v´ertices A(0, 1, 2), B(−1, 0, −1) e C(2, −1, 0). Soluc¸˜ao: p = | −→ AB| + | −→ BC| + | −−→ CA| ⇒ p = |(B − A)| + |(C − B)| + |(A − C)| ⇒ p = |(−1, 0, −1) − (0, 1, 2)| + |(2, −1, 0) − (−1, 0, −1)| + |(0, 1, 2) − (2, −1, 0)| ⇒ p = |(−1, −1, −3)| + |(3, −1, 1)| + |(−2, 2, 2)| ⇒ p = (−1)2 + (−1)2 + (−3)2 + (9)2 + (1)2 + (1)2 + (4)2 + (4)2 + (4)2 ⇒ p = √ 11 + √ 11 + √ 12 ⇒ p = 2 √ 11 + √ 12 ⇒ p = 2 √ 11 + 2 √ 3 ⇒ p = 2( √ 11 + √ 3) 11. Obter um ponto P do eixo das abscissas equidistantes dos pontos A(2, −3, 1) e B(−2, 1, −1). Soluc¸˜ao: 13
  • 12. Queremos encontrar um ponto P(x, 0, 0), se os pontos s˜ao equidistantes satisfaz a seguinte equac¸˜ao: | −→ AP| = | −→ PB|. Substituindo os pontos na equac¸˜ao: |(x, 0, 0) − (2, −3, 1)| = |(−2, 1, −1) − (x, 0, 0)| ⇒ |x − 2, 3, −1| = | − 2 − x, 1, −1| ⇒ (x − 2)2 + 32 + 12 = (−2 − x)2 + 12 + 11 ⇒ √ x2 − 4x + 14 = √ x2 + 4x + 4 + 2 ⇒ ( √ x2 − 4x + 14)2 = ( √ x2 + 4x + 4 + 2)2 ⇒ x2 − 4x + 14 = x2 + 4x + 4 + 2 ⇒ −4x − 4x = −14 + 4 + 2 ⇒ −8x = −8 ⇒ x = 1 ⇒ Logo o ponto procurado P(1, 0, 0) 12. Seja o triˆangulo de v´ertices A(−1, −2, 4), B(−4, −2, 0) e C(3, −2, 1). Determine o ˆangulo interno ao v´ertice B. Soluc¸˜ao: −→ BA = (−1, −2, 4) − (−4, −2, 0) = (3, 0, 4) −→ BC = (3, −2, 1) − (−4, −2, 0) = (7, 0, 1) | −→ BA| = √ 32 + 02 + 42 = 5 | −→ BC| = √ 72 + 02 + 12 = 5 √ 2 Pela equac¸˜ao do produto escalar: −→ BA. −→ BC = | −→ BA|.| −→ BC|.cosθ Substitu´ındo os valores temos: (3, 0, 4).(7, 0, 1) = 5.5 √ 2.cosθ ⇒ (21 + 0 + 4) = 25 √ 2.cosθ ⇒ 25 = 25 √ 2.cosθ ⇒ cosθ = 25 25 √ 2 ⇒ θ = arccos 1 √ 2 θ = 45o 13. Os pontos A,B,C s˜ao v´ertices de um triˆangulo equil´atero cujo lado mede 10cm. Calcular −→ AB e −−→ AC. Soluc¸˜ao: 14
  • 13. | −→ AB| = 10cm | −−→ AC| = 10cm Equac¸˜ao do produto escalar: −→ AB. −−→ AC = | −→ AB|.| −−→ AC|.cosθ ⇒ Substituindo a equac¸˜ao com os valores conhecidos: −→ AB. −−→ AC = 10.10.cos60o ⇒ −→ AB. −−→ AC = 100.0, 5 ⇒ −→ AB. −−→ AC = 50 14. Os lados de um triˆangulo retˆangulo ABC (reto em A) medem 5,12 e 13. Calcular −→ AB. −−→ AC + −→ BA. −→ BC + −−→ CA. −→ CB. Soluc¸˜ao: −→ AB. −−→ AC + −→ BA. −→ BC + −−→ CA. −→ CB −→ AB. −−→ AC = 0 cosα = 5 13 cosα = −→ BA. −→ BC | −→ BA|.| −→ BC| ⇒ 5 13 = −→ BA. −→ BC 5.13 ⇒⇒ −→ BA. −→ BC = 25 cosθ = 12 13 = −−→ CA. −→ CB | −−→ CA|.| −→ CB| ⇒ 12 13 = −−→ CA. −→ CB 12.13 ⇒ −−→ CA. −→ CB = 144 ⇒ 0 + 25 + 144 = 169 −→ AB. −−→ AC + −→ BA. −→ BC + −−→ CA. −→ CB = 169 15. Determinar os ˆangulos do triˆangulo de v´ertice A(2, 1, 3), B(1, 0, −1) e C(−1, 2, 1). Soluc¸˜ao: Calculando ˆA: −→ AB = (1, 0, −1) − (2, 1, 3) = (−1, −1, −4) | −→ AB| = (−1)2 + 12 + (−4)2 = √ 18 −−→ AC = (−1, 2, 1) − (2, 1, 3) = (−3, 1, −2) | −−→ AC| = √ 32 + 12 + 22 = √ 14 Substituindo na equac¸˜ao −→ AB. −−→ AC = | −→ AB|.| −−→ AC|.cos ˆA temos: (−1, −1, −4).(−3, 1, −2) = √ 18. √ 14.cos ˆA ⇒ cos ˆA = 10 √ 18. √ 14 ⇒ ˆA = arccos 10 3.2. √ 7 ⇒ ˆA = arccos 5 3 √ 7 15
  • 14. Calculando ˆB: −→ BA = (2, 1, 3) − (1, 0, −1) = (1, 1, 4) | −→ BA| = √ 12 + 12 + 42 = √ 18 −→ BC = (−1, 2, 1) − (1, 0 − 1) = (−2, 2, 2) | −→ BC| = (−2)2 + 22 + 22 = 2. √ 3 Substituindo na equac¸˜ao −→ BA. −→ BC = | −→ BA|.| −→ BC|.cos ˆB temos: (1, 1, 4).(−2, 2, 2) = √ 18.2. √ 3.cos ˆB ⇒ cos ˆB = 8 √ 18.2. √ 3 ⇒ ˆB = arccos 8 2.3. √ 6 ⇒ ˆB = arccos 4 3. √ 6 ⇒ ˆB = arccos 4. √ 6 3. √ 6. √ 6 ⇒ ˆB = arccos 4. √ 6 3.6 ⇒ ˆB = arccos 2. √ 6 3.3 ⇒ ˆB = arccos 2. √ 6 9 Calculando C: −−→ CA = (2, 1, 3) − (−1, 2, 1) = (3, −1, 2) | −−→ CA| = 32 + (−1)2 + 22 = √ 14 −→ CB = (1, 0, −1) − (−2, 21) = (2, −2, −2) | −→ CB| = 22 + (−2)2 + (−2)2 = 2. √ 3 Substituindo na equac¸˜ao −−→ CA. −→ CB = | −−→ CA|.| −→ CB|.cos ˆC temos: (3 − 1, 2).(2, −2, −2) = √ 14.2. √ 3.cos ˆC ⇒ cos ˆC = 4 √ 14.2. √ 3 ⇒ ˆC = arccos 4 2. √ 42 ⇒ ˆC = arccos 2 √ 42 ⇒ ˆC = arccos 2 √ 42 16. π 3 ,Sabendo que o ângulo entre os vetores u = (2, 1, −1) e v = (1, −1, m + 2) é determinar m. Soluc¸˜ao: F´ormula do ˆangulo entre dois vetores : cosΘ = u.v |u|.|v| u.v = (2, 1, −1).(1, −1, m + 2) = 2.1 + 1(−1) + (−1)(m + 2) = 2 − 1 − m − 2 = −1 − m |u| = (22 + 12 + (−1)2) = √ 6 |v| = 1 + 1 + (m + 2) = (2 + m2 + 4m + 4) = √ m2 + 4m + 6 Substituindo os valores na equac¸˜ao do angulo entre vetores temos: cos π 2 = (−1 − m) √ 6. √ m2 + 4m + 6 ⇒ 1 2 = (−1 − m) √ 6. √ m2 + 4m + 6 ⇒ √ 6. √ m2 + 4m + 6 = −2 − 2m ⇒ Elevando ambos os membros ao quadrado: 6.(m2 +4m+6) = (−2−2m)2 ⇒ 6m2 +24m+36 = 4+8m+4m2 ⇒ 2m2 +16m+32 = 0 ⇒ m2 + 8m + 16 = 0 ⇒ Resolvendo a equac¸˜ao 2o Grau. ∆ = 82 − 4.1.16 = 0 16
  • 15. m = −8 ± 0 2.1 m = −4 17. Calcular n para que seja de 30o o ˆangulo entre os vetores u = (1, n, 2) e j. Soluc¸˜ao: u = (1, n, 2) |u| = √ 1 + n2 + 4 = √ n2 + 5 v = (0, 1, 0) |v| = 1 Substituindo os valores acima na equac¸˜ao: u.v = |u|.|v|.cos30o (1, n, 2).(0, 1, 0) = (n2 + 5).1. √ 3 2 ⇒ 0 + n + 0 = (n2 + 5). √ 3 2 ⇒ n = (n2 + 5). √ 3 2 ⇒ n2 = (n2 + 5). √ 3 2 2 ⇒ n2 = (n2 + 5). 3 22 ⇒ n2 = 3.(n2 + 5). 4 ⇒ 4n2 = 3n2 + 15 ⇒ n2 = 15 ⇒ n = ± √ 15 18. Dados os vetores a = (2, 1, α), b = (α + 2, −5, 2) e c = (2α, 8, α), determinar o valor de α para que o veor a + b seja ortogonal ao vetor c − a. Soluc¸˜ao: a + b = (2, 1, α) + (α + 2, −5, 2) = (α + 4, −4, α + 2) c − a = (2α, 8, α) − (2, 1, α) = (2α − 2, 7, 0) Para ser ortogonal (a + b).(c − a) = 0 (α + 4, −4, α + 2).(2, 1, α) = (2α − 2, 7, 0) = 0 (α + 4).(2α − 2) − 4.7 + 0 = 0 2α2 − 2α + 8α − 8 − 28 = 0 2α2 + 6α − 36 = 0 α2 + 3α − 18 = 0 17
  • 16. Resolvendo a equac¸˜ao 2o grau. ∆ = 32 − 4.1.(−18) ⇒ ∆ = 81 α = −3 ± 9 2 α′ = −3 + 9 2 ⇒ α′ = 3 α′′ = −3 − 9 2 ⇒ α′′ = −6 19. Determinar o vetor v, paralelo ao vetor u = (1, −1, 2), tal que v.u = −18. Soluc¸˜ao: u = (1, −1, 2) v = α(u) ⇒ v = (α, −α, 2α) Substituindo os valores na equac¸˜ao:v.u = −18. (1, −2, 2)(α, −α, 2α) = −18 α + α + 4α = −18 6α = −18 α = −18 6 α = −3 v = (−3, 3, −6) 20. Determinar o vetor v ortogonal ao vetor u = (−4, 2, 6) e colinear e ao vetor w = (−6, 4, −2). como o vetor v ´e colinear ao vetor w, temos que: Soluc¸˜ao: v = α.w v = α.(−6, 4, −2) onde α elementos dos reais para α = 1, temos que o vetor v ´e igual ao vetor w, que isso n˜ao deixa de ser colinear, ou seja dois vetores iguais n˜ao deixa de ser colinear. v = α.(−6, 4, −2) para α = (− 1 2 ).t, onde t elemento dos reais, temos v = t.(3, −2, 1) para t = −2, temos que o vetor v ´e igual ao vetor w, que isso n˜ao deixa de ser colinear, ou seja dois vetores iguais n˜ao deixa de ser colinear. o vetor v = α.(−6, 4, −2) ´e tamb´em a soluc¸˜ao do problema...mas o vetor v = t.(3, −2, 1) ´e uma forma simplificada. o vetor v = α.(−6, 4, −2) e o vetor v = t.(3, −2, 1) s˜ao as mesmas soluc¸ ˜oes, basta tomar α = (−1/2).t , onde t e k elementos dos reais. ent˜ao temos que a resposta ´e v = t.(3, −2, 1) . 18
  • 17. 21. Determinar o vetor v, colinear ao vetor u = (−4, 2, 6),tal que v.w = −12, sendo w = (−1, 4, 2). Soluc¸˜ao: v = α.u (x, y, z) = α.(−4, 2, 6) (x, y, z) = (−4α, 2α, 6α) Substituindo x, y e z na equac¸˜ao:v.w = −12 temos: (x, y, z).(−1, 4, 2) = −12 ⇒ (−4α, 2α, 6α).(−1, 4, 2) = −12 ⇒ 4α + 8α + 12α = −12 24α = −12 ⇒ α = − 1 2 v = − 1 2 .(−4, 2, 6) v = (2, −1, −3) . 22. Provar que os pontos A(5, 1, 5), B(4, 3, 2) e C(−3, −2, 1) s˜ao v´ertices de um triˆangulo retˆangulo. Soluc¸˜ao: Verificar se existe algum ˆangulo de 90o nos v´ertices. Testando ˆA cos ˆA = −→ AB. −−→ AC | −→ AB|.| −−→ AC| ⇒ cos ˆA = (−1, 2, −3).(−8, −3, −4) |(−1, 2, −3)|.|(−8, −3, −4)| ⇒ cos ˆA = 14 3, 74.9, 43 ⇒ cos ˆA = 0, 396 ⇒ ˆA = arccos0, 396 ⇒ ˆA 60o ⇒ ˆA 90o Testando ˆB cos ˆB = −→ BA. −→ BC | −→ BA|.| −→ BC| ⇒ cos ˆB = (1, −2, 3).(−7, −5, −1) |(1, −2, 3)|.|(−7, −5, −1)| ⇒ cos ˆB = 0 3, 74.8, 66 ⇒ cos ˆB = 0 ⇒ ˆB = arccos0 ⇒ ˆB = 90o . Verificar se os pontos est˜ao ligado se for um triˆangulo tem que satisfazer a seguinte equac¸˜ao: −→ AB − −−→ AC = −→ CB 19
  • 18. Substitu´ıdo os valores temos: (−1, 2, 3−) − (−8, −3, −4) = (7, 5, 1) (7, 5, 1) = (7, 5, 1) Satisfeita a igualdade fica provado que os pontos est˜ao ligados com o ˆangulo ˆB sendo de 90o logo se trata de um triˆangulo retˆangulo. 23. Qual o valor de α para que os vetores a = αi + 5j − 4k e b = (α + 1)i + 2j + 4k sejam ortogonais? Soluc¸˜ao: a.b = 0 (α, 5, −4).((α + 1), 2, 4) = 0 ⇒ α(α + 1) + 10 − 16 = 0 ⇒ α(α + 1) − 6 = 0 ⇒ α2 + α − 6 = 0 ⇒ Resolvendo a equac¸˜ao 2o grau temos: ∆ = 1 − 4.1.(−6) ⇒ ∆ = 25 α = −1 ± 5 2 ⇒ α′ = −1 + 5 2 ⇒ α′ = 2 α′′ = −1 − 5 2 ⇒ α′′ = −3 α′ = 2 ou α′′ = −3 24. Verificar se existe ˆangulo reto no triˆangulo ABC, sendo A(2, 1, 3), B(3, 3, 5) e C(0, 4, 1). Soluc¸˜ao: Verificar se existe algum ˆangulo de 90o nos v´ertices. Testando ˆA cos ˆA = −→ AB. −−→ AC | −→ AB|.| −−→ AC| ⇒ cos ˆA = (1, 2, 1).(−2, 3, −2) |(1, 2, 1)|.|(−2, 3, −2)| ⇒ cos ˆA = 0 3.4, 12 ⇒ cos ˆA = 0 ⇒ ˆA = arccos0 ⇒ ˆA = 90o ⇒ ˆA = 90o ˆA = 90o . 20
  • 19. 25. Os ˆangulos diretores de um vetor podem ser de 45o , 60o e 90o ? Justificar. Soluc¸˜ao: Para serem ˆangulos diretores tem que satisfazer a formula: cos2 45o + cos2 60o + cos2 90o = 1 Resolvendo: (0, 707)2 + (0.5)2 + 02 = 1 ⇒ 0.5 + 0.25 + 0 = 1 ⇒ 0.75 1 logo: N˜ao s˜ao ˆangulos diretores. 26. Os ˆangulos diretores de um vetor s˜ao de 45o , 60o e γ. Determinar γ. Soluc¸˜ao: cos2 45o + cos2 60o + cos2 γ = 1 ⇒ (0, 707)2 + (0.5)2 + cos2 γ = 1 ⇒ 0.5 + 0.25 + cos2 γ = 1 ⇒ cos2 γ = 1 − 0.75 ⇒ cos2 γ = 0.25 (cos2γ) = √ 0.25 cosγ = ±0.5 γ = arccos ± 0.5 γ′ = 60o ou γ′′ = 120o 27. Determinar o vetor v, sabendo que |v| = 5, v e ortogonal ao eixo 0z, v.w = 6 e w = 2j + 3k. Soluc¸˜ao: v = (x, y, z) ⇒ Para ser Ortogonal a 0z = (0, 0, 1) (x, y, z).(0, 0, 1) = 0 ⇒ 0.x + 0.y + 1.z = 0 ⇒ z = 0 Usando a equac¸˜ao:v.w = 6 temos: (x, y, 0).(0, 2, 3) = 6 ⇒ 0.x + 2y + 3.0 = 6 ⇒ 2y = 6 ⇒ y = 3 Usando a equac¸˜ao |(x, 3, 0)| = 5 temos: √ x2 + 32 + 02 = 5 ⇒ x2 + 9 = 52 ⇒ x2 = 25 − 9 ⇒ x2 = 16 ⇒ x = ± √ 16 ⇒ x = ±4 v = (4, 3, 0) ou v = (−4, 3, 0) 28. Sabe-se que |v| = 2, cosα = 1 2 e cosβ = − 1 4 . Determinar v. Soluc¸˜ao: cos2 α + cos2 β + cos2 γ = 1 ⇒ 21
  • 20. 1 2 2 + − 1 4 2 + cos2 γ = 1 ⇒ cos2 γ = 1 − 1 2 2 + − 1 4 2 ⇒ cos2 γ = 1 − 1 4 + 1 16 ⇒ cos2 γ = 1 − 4 + 1 16 ⇒ cos2 γ = 1 − 5 16 ⇒ cos2 γ = 16 − 5 16 ⇒ cos2 γ = 11 16 ⇒ cosγ = ± 11 16 ⇒ cosγ = ± √ 11 4 ⇒ Para coordenada x : x = cosα.|v| ⇒ x = 1 2 .2 ⇒ x = 1 Para coordenada y : y = cosβ.|v| ⇒ x = − 1 4 .2 ⇒ y = − 1 2 Para coordenada z : z = cosγ.|v| ⇒ z = √ 11 4 .2 ⇒ z = ± √ 11 2 v = (1, − 1 2 , ± √ 11 2 ) 29. Determinar um vetor unit´ario ortogonal ao vetor v = (2, −1, 1) Soluc¸˜ao: Seja u = (a, b, c) o vetor unit´ario pedido,ent˜ao a2 + b2 + c2 = 1 Como u ´e ortogonal a v ,ent˜ao u.v = 0 u.v = 0 => (a, b, c).(2, −1, 1) = 0 ⇒ 2a − b + c = 0 Como temos duas equac¸ ˜oes,mas trˆes inc´ognitas,ent˜ao teremos que atribuir a uma inc´ognita um valor arbitr´ario. Logo, seja a = 0. Ent˜ao c − b = 0 ⇒ c = b a2 + b2 + c2 = 1 ⇒ b2 + b2 = 1 ⇒ b = ± √ 2 2 Assim,encontramos dois vetores unit´arios u e ortogonais a v 22
  • 21. b = √ 2 2 ⇒ c = √ 2 2 e a = 0 ⇒ u = (0, √ 2 2 , √ 2 2 ) b = √ 2 2 ⇒ c = √ 2 2 e a = 0 ⇒ u = (0, − √ 2 2 , − √ 2 2 ) u = (0, ± √ 2 2 , ± √ 2 2 ) 30. Determinar um vetor de modulo 5 paralelo ao vetor v = (1, −1, 2). Soluc¸˜ao: v = (1, −1, 2) Dois vetores v e w s˜ao paralelos se existe uma constante real k diferente de zero, tal que: w = k.v ⇒ w = k.(1, −1, 2) = (k, −k, 2k) |w| = 5 |w|2 = k2 + (−k)2 + (2k)2 = 6k2 52 = 6k2 ⇒ k = ± 5. √ 6 6 w = 5. √ 6 6 , − 5. √ 6 6 , 5. √ 6 3 ou w = − 5. √ 6 6 , 5. √ 6 6 , − 5. √ 6 3 31. O vetor v ´e ortogonal aos vetores u = (2, −1, 3) e w = (1, 0, −2) e forma ˆangulo agudo com o vetor j. Calcular v, sabendo que |v| = 3. √ 6 Soluc¸˜ao: v = uxw = i j k 2 −1 3 1 0 −2 = 2i + 7j + k. v = (2, 7, 1) Agora calculemos o ˆangulo que forma entre v e j, ou seja, o ˆangulo que forma o vetor v = (2, 7, 1) com o vetorj = (0, 1, 0). teremos que cosθ = v.j |v|.|j| ⇒ cosθ = 7 3 √ 6.1 = 7 3. √ 6 cosθ = 7 3 √ 6 32. Determine o vetor v, ortogonal ao eixo Oz, que satisfaz as condic¸ ˜oes v.v1 = 10 e v.v2 = −5, sendo v1 = (2, 3, −1) e v2 = (1, −1, 2). Soluc¸˜ao: Calculando v.(0, 0, 1) = 0 v.(0, 0, 1) = 0 ⇒ (x, y, z).(0, 0, 1) = 0 ⇒ z = 0 23
  • 22. (x, y, 0).(1, −1, 2) = −5 ⇒ x − y = −5 ⇒ x = y − 5 (x, y, 0).(2, 3, −1) = 10 ⇒ 2x + 3y = 10 Substituindo x por y − 5 temos: 2(y − 5) + 3y = 10 ⇒ 2y − 10 + 3y = 10 ⇒ 5y = 20 ⇒ y = 4 Substituindo y = 4 em x = y − 5 temos: x = 4 − 5 ⇒ x = −1 v = (−1, 4, 0) 33. Determinar o vetor projec¸˜ao do vetor u = (1, 2, −3) na direc¸˜ao de v = (2, 1, −2). Soluc¸˜ao: Formula da projec¸˜ao de um vetor:Projvu = u.v |v||v| .v Resolvendo: |v| = 22 + 12 + (−2)2 ⇒ |v| = √ 9 Projvu = (1, 2, −3).(2, 1, −2) √ 9. √ 9 .(2, 1, −2) ⇒ Projvu = (2 + 2 + 6) 9 .(2, 1, −2) Projvu = 10 9 .(2, 1, −2) 34. Qual o comprimento do vetor projec¸˜ao u = (3, 5, 2) sobre o eixos dos x.? Soluc¸˜ao: Formula da projec¸˜ao de um vetor:Proji u = u.i |i||i| .i Resolvendo: |i| = 1 Proji u = (3, 5, 2).(1, 0, 0) 1.1 .(1, 0, 0) ⇒ Proji u = (3, 0, 0) |Proji u| = √ 32 = 3 |Proji u| = 3 35. Se o vetor −→ AB tem co-senos diretores p, q e r e ˆangulos diretores α , β e γ, quais s˜ao os co-senos e os ˆangulos diretores de −→ BA. Soluc¸˜ao: Ser´a o mesmo co-seno diretor do vetor AB, j´a que o vetor tem mesmo modulo e direc¸˜ao, tendo apenas o sentido contrario. −p , −q e −r O cosseno diretor de um vetor ´e a componente do vetor naquela direc¸˜ao dividido pelo m´odulo do seu versor, ou seja, para cada componente (x,y,z) tˆem-se um cosseno diretor. Se o vetor possui mesmo m´odulo e direc¸˜ao, duas informac¸ ˜oes 24
  • 23. para a obtenc¸˜ao do mesmo n˜ao se alteram. o versor ´e o mesmo(m´odulo) e a distancia do vetor `a componente(direc¸˜ao) ´e a mesma tamb´em. π − α, π − β e π − γ 36. Mostrar que u e v s˜ao vetores, tal que u + v e ortogonal a u − v, ent˜ao |u| = |v|. Soluc¸˜ao: u = (a, b) v = (x, y) u + v = (a + x, b + y) u − v = (a − x, b − y) (u + v)(u − v) = (a + x, b + y).(a − x, b − y) = 0 (a2 − x2 , b2 − y2 ) = (0, 0) a2 − x2 = 0 ⇒ a2 = x2 ⇒ a = x b2 − y2 = 0 ⇒ b2 = y2 .....b = y Ent˜ao: u = (a, b) e v = (a, b) Logo: |u| = |v| 37. Mostrar que, se u ´e ortogonal a v e w, u ´e tamb´em ´e ortogonal a v + w Soluc¸˜ao: u = (x, y, z) v = (a, b, c) z = (e, f, g) Agora se u e ortogonal a v e w o produto escalar entre eles ´e 0. assim: (x, y, z).(a, b, c) = 0, ou seja, u.v = 0 (xa, yb, zc) = 0 (x, y, z).(e, f, g) = 0, ou seja, u.z = 0 (xe, y f, zg) = 0 Agora vamos somar os dois, (xa, yb, zc)+(xe, yf, zg) = 0, j´a que ambos s˜ao iguais a 0. Agora vamos fazer v+w = (x, y, z)+(e, f, g) = (x+e, y+ f, z+ g), se u e ortogonal a v + w significa que u.(v + w) = 0. Aplicando a propriedade distributiva, temos (u.v) + (u.w) = 0 , e isso e verdade, pois j´a provamos que u.v = 0 e u.w = 0, nas primeiras contas. Substituindo teremos 0 + 0 = 0 o que ´e verdade. 25
  • 24. 38. Calcular o modulo dos vetores u + v e u − v, sabendo que |u| = 4 e v = 3 e o ˆangulo entre u e v ´e de 60o . Soluc¸˜ao: |u + v|2 = |u|2 + |v|2 + 2.|u|.|v|.cos60o |u − v|2 = |u|2 + |v|2 − 2.|u|.|v|.cos60o No caso: |u + v|2 = 42 + 32 + 2.4.3 ∗ cos60o = 16 + 9 + 24. 1 2 = 25 + 12 = |u + v| = √ 37 |u − v|2 = 42 + 32 − 2.4.3 ∗ sen60o = 16 + 9 − 24. 1 2 = 25 − 12 |u − v| = √ 13 39. Sabendo que |u| = 2, e |v| = 3 e que u e v formam um ˆangulo de 3π 2 rad, determinar |(2u − v).(u − 2v)|. u.v = |u||v|cosθ = 2.3.cos 3π 2 = 6. − √ 2 2 = −3 √ 2 Assim |(2u − v).(u − 2v)| = |2u2 − 5u.v + 2v2 | = Como u.u = |u|2 e v.v = |v|2 temos: |2|u|2 − 5u.v + 2|v|2 | = |2.22 − 5u.v + 2.32 | = |8 + 15 √ 2 + 18| = |26 + 15 √ 2| Como o valor ´e positivo retira-se o modulo. |(2u − v).(u − 2v)| = 26 + 15 √ 2 40. Determinar u.v + u.w + v.w, sabendo que u + v + w = 0, |u| = 2, |v| = 3 e |w| = √ 5. Soluc¸˜ao: 0 = 0.0 = (u + v + w).(u + v + w) = u.u + u.v + u.w + v.u + v.v + v.w + w.u + w.v + w.w = u.u + v.v + w.w + 2.(u.v + u.w + v.w) = |u|2 + |v|2 + |w|2 + 2.(u.v + u.w + v.w) = 4 + 9 + √ 5 2 + 2.(u.v + u.w + v.w) = 0 ⇒ u.v + u.w + v.w = − (13 + 5) 2 26
  • 25. u.v + u.w + v.w = − 18 2 u.v + u.w + v.w = −9 41. O vetor v ´e ortogonal aos vetores a = (1, 2, 0) e b = (1, 4, 3) e forma ˆangulo agudo com o eixo dos x. Determinar v, sabendo que |v| = 14. Soluc¸˜ao: Seja v = (x, y, z) o vetor procurado. v ´e ortogonal ao vetor a logo v.a = 0 ⇒ x + 2y = 0 (1) v ´e ortogonal ao vetor b logo v.b = 0 ⇒ x + 4y + 3z = 0 (2) |v| = 4 ⇒ x2 + y2 + z2 = 16 (3) De(1) temos y = − x 2 que substitu´ıdo em (2) nos permite concluir que: z = x 3 Substituindo estes valores de y e z em (3) temos que x2 = 144 => x = ±12. Por´em, o problema nos diz que o ˆangulo Θ formado por v e o eixo dos x ´e agudo. Ent˜ao o ˆangulo formado por v e o vetor unit´ario na direc¸˜ao do eixo x tamb´em ´e agudo. Este vetor ´e i = (1, 0, 0). cosθ = i.v |i|.|v| ⇒ cosθ = x 1.14 = x 14 (4) Como θ ´e agudo, seu cosseno ´e positivo. Ent˜ao podemos concluir de (4) que x ´e positivo ⇒ x = 12. x = 12 ⇒ y = −x 2 = −12 2 = −6 e z = x 3 = 12 3 = 4 O vetor Procurado: v = (12, −6, 4) 42. Dados os vetores u = (2, −1, 1), v = (1, −1, 0) e w = (−1, 2, 2), calcular : a) w × v Soluc¸˜ao: w × v = i j k −1 2 2 1 −1 0 = 0 + k + 2j − (2k − 2i + 0) w × v = 2i + 2j − k w × v = (2, 2, −1) b) v × (w − u) Soluc¸˜ao: w − u = (−1, 2, 2) − (2, −1, 1) = (−3, 3, 1) 27
  • 26. v × (w − u) = i j k 1 −1 0 −3 3 1 = −i + 3k − (3k + j) v × (w − u) = −i − j v × (w − u) = (−1, −1, 0) c) (u + v) × (u − v) Soluc¸˜ao: u + v = (2, −1, 1) + (1, −1, 0) = (3, −2, 1) u − v = (2, −1, 1) − (1, −1, 0) = (1, 0, 1) u + v × (u − v) = i j k 3 −2 1 1 0 1 = −2i + j − (−2k + 3j) u + v × (u − v) = −2i − 2j + 2k u + v × (u − v) = (−2, −2, 2) d) (2u) × (3v) Soluc¸˜ao: (2u) = 2(2, −1, 1) = (4, −2, 2) (3v) = 3(1, −1, 0) = (3, −3, 0) (2u) × (3v) = i j k 4 −2 2 3 −3 0 = −12k + 6j − (−6k − 6i) (2u) × (3v) = 6i + 6j − 6k (2u) × (3v) = (6, 6, −6) e) (u × v).(u × v) Soluc¸˜ao: u × v = i j k 2 −1 1 1 −1 0 = −2k + j − (−k − i) (u) × (v) = i + j − k u × v = (1, 1, −1) (u × v).(u × v) = (1, 1, −1).(1, 1, −1) = 1 + 1 + 1 = 3 (u × v).(u × v) = 3 f) (u × v).w e u.(v × w) Soluc¸˜ao: 28
  • 27. u × v = i j k 2 −1 1 1 −1 0 = −2k + j − (−k − i) u × v = i + j − k u × v = (1, 1, −1) (u × v).w = (1, 1, −1).(−1, 2, 2) = −1 + 2 − 2 = −1 v × w = i j k 1 −1 0 −1 2 2 = −2i + 2k − (k + j) v × w = −2i − 2j + k v × w = (−2, −2, 1) u.(v × w) = (2, −1, 1).(−2, −2, 1) = −4 + 2 + 1 = −1 (u × v).w = u.(v × w) = −1 g) (u × v) × w e u × (v × w) Soluc¸˜ao: u × v = i j k 2 −1 1 1 −1 0 = −2k + j − (−k − i) u × v = i + j − k u × v = (1, 1, −1) (u × v) × w = i j k 1 1 −1 −1 2 2 = 2k + j + 2i − (−k − 2i + 2j) (u × v) × w = 4i − j + 3k (u × v) × w = (4, −1, 3) v × w = i j k 1 −1 0 −1 2 2 = −2i + 2k − (k + j) v × w = −2i − 2j + k u × (v × w) = i j k 2 −1 1 −2 −2 1 = −i − j − 4k − (2j − 2i + 2k) u × (v × w) = i − 4j − 6k h) (u + v).(u × w) Soluc¸˜ao: 29
  • 28. u × w = i j k 2 −1 1 −1 2 2 = −2i − j + 4k − (2i + 4j + k) u × w = −4i − 5j + 3k u + v = (2, −1, 1) + (1, −1, 0) = (3, −2, 1) (u + v).(u × w) = (3, −2, 1).(−4, −5, 3) = −12 + 10 + 3 = 1 (u + v).(u × w) = 1 43. Dados os vetores a = (1, 2, 1) e b = (2, 1, 0), calcular: a) 2a × (a + b) Soluc¸˜ao: a + b = (1, 2, 1) + (2, 1, 0) = (3, 3, 1) 2a = 2(1, 2, 1) = (2, 4, 2) 2a × (a + b) = i j k 2 4 2 3 3 1 = 4i + 6j + 6k − (6i + 2j + 12k) 2a × (a + b) = −2i + 4j − 6k 2a × (a + b) = (−2, 4, −6) b) (a + 2b) × (a − 2b) 2b = 2(2, 1, 0) = (4, 2, 0) a + 2b = (1, 2, 1) + (4, 2, 0) = (5, 4, 1) a − 2b = (1, 2, 1)(4, 2, 0) = (−3, 0, 1) (a + 2b) × (a − 2b) = i j k 5 4 1 −3 0 1 = 4i − 3j − (5j − 12k) (a + 2b) × (a − 2b) = 4i − 8j + 12k (a + 2b) × (a − 2b) = (4, −8, 12) 44. Dados os pontos A(2, −1, 2), B(1, 2, −1) e C(3, 2, 1) determinar o vetor −→ CB × ( −→ BC − 2 −−→ CA). Soluc¸˜ao: −→ CB = B − C = (1, 2, −1) − (3, 2, 1) = (−2, 0, −2) −→ BC = C − B = (3, 2, 1) − (1, 2, −1) = (2, 0, 2) 2 −−→ CA = 2(A − C) = 2[(2, −1, 2) − (3, 2, 1)] = 2(−1, −3, 1) = (−2, −6, 2) −→ BC − 2 −−→ CA = (2, 0, 2) − (−2, −6, 2) = (4, 6, 0) 30
  • 29. −→ CB × ( −→ BC − 2 −−→ CA) = i j k −2 0 −2 4 6 0 = −8j − 12k − (−12i) −→ CB × ( −→ BC − 2 −−→ CA) = 12i − 8j − 12k −→ CB × ( −→ BC − 2 −−→ CA) = (12, −8, −12) 45. Determinar um vetor simultaneamente ortogonal aos vetores 2a+b e b = a, sendo a = (3, −1, −2) e b = (1, 0, −3). Soluc¸˜ao: 2a = 2(3, −1, −2) = (6, −2, −4) 2a + b = (6, −2, −4) + (1, 0, −3) = (7, −2, −7) b − a = (1, 0, −3) − (3, −1, −2) = (−2, 1, −1) (2a + b) × (b − a) = i j k 7 −2 −7 −2 1 −1 = 2i + 14j + 7k − (−7j − 7i + 4k) (2a + b) × (b − a) = 9i + 21j + 3k (2a + b) × (b − a) = (9, 21, 3) 46. Dados os vetores a = (1, −1, 2), b = (3, 4, −2) e c = (−5, 1, −4), mostre que a.(b × c) = (a × b).c Soluc¸˜ao: b × c = i j k 3 4 −2 −5 1 −4 = −16i + 10j + 3k − (−12j − 2i − 20k) b × c = −19i + 22j + 23k a × b = i j k 1 −1 2 3 4 −2 = 2i + 6j + 4k − (−2j + 8i − 3k) a × b = −6i + 8j + 7k a.(b × c) = (1, −1, 2).(−14, 22, 23) = −14 + (−22) + 46 = 10 (a × b).c = (−6, 8, 7).(−5, 1, −4) = 30 + 8 − 28 = 10 a.(b × c) = (a × b).c = 10 47. Determinar o valor de m para que o vetor w = (1, 2, m) seja simultaneamente ortogonal aos vetores v1 = (2, −1, 0) e v2 = (1, −3, −1). Soluc¸˜ao: 31
  • 30. Calcular o produto vetorial entre v1 × v2 v1 × v2 = i j k 2 −1 0 1 −3 −1 = i − 6k − (−2j − k) v1 × v2 = i + 2j − 5k w = α(v1 × v2) ⇒ (1, 2, m) = α(1, 2, −5) 1 = α1 ⇒ α = 1 logo: m = α − 5 ⇒ m = 1. − 5 ⇒ m = −5 m = −5 48. Dados os vetores v = a, 5b, − c 2 e w = (−3a, x, y), determinar x e y para que v × w = 0 Soluc¸˜ao: v × w = i j k a 5b −c 2 −3a x y = 5byi + (−3a)(−c 2 )j + axk − (+ayj + (−c 2 )xi + 5b(−3a)k) v × w = 5by + cx 2 i + 3ac 2 − ay j + (ax + 15ab)k Igualando v × w = 0 temos: 3ac 2 − ay = 0 ⇒ ay = 3ac 2 ⇒ y = 3c 2 ax + 15ab = 0 ⇒ ax = −15ab ⇒ x = −15b x = −15b e y = 3c 2 49. Determinar um vetor unit´ario simultaneamente ortogonal aos vetores v1 = (1, 1, 0) e v2 = (2, −1, 3), Nas mesmas condic¸ ˜oes, determinar um vetor de modulo 5. Soluc¸˜ao: v1 × v2 = i j k 1 1 0 2 −1 3 = 3i − k − (3j + 2k) v1 × v2 = 3i − 3j − 3k Calculando o Modulo: |v1 × v2| = 32 + (−3)2 + (−32) = 3 √ 3 u = v1 × v2 |v1 × v2| ⇒ 32
  • 31. u = 3 3 √ 3 , − 3 3 √ 3 , − 3 3 √ 3 ⇒ u = 1 √ 3 , − 1 √ 3 , − 1 √ 3 ⇒ Onde u ´e o vetor unit´ario que queremos encontrar. Para encontrar o vetor na mesma direc¸˜ao de u com modulo 5 basta multiplicar pelo escalar 5, logo: 5u = 5 √ 3 , − 5 √ 3 , − 5 √ 3 u = 1 √ 3 , − 1 √ 3 , − 1 √ 3 e 5u = 5 √ 3 , − 5 √ 3 , − 5 √ 3 50. Mostrar num gr´afico um representante de cada um dos seguintes vetores: a) j × 2i Soluc¸˜ao: 33
  • 32. b) 3i × 2k Soluc¸˜ao: 51. Sabendo que |a| = 3, |b| = √ 2 e 45o ´e o ˆangulo entre a e b, calcular |a × b|. Soluc¸˜ao: Usando a formula do modulo do produto vetorial temos: |a × b| = |a|.|b|.senθ ⇒ |a × b| = 3. √ 2.sen45o ⇒ |a × b| = 3. √ 2. √ 2 2 ⇒ |a × b| = 3 52. Se |u × v| = 3 √ 3, |u| = 3 e 60o ´e o ˆangulo entre u e v, determinar |v|. Soluc¸˜ao: Usando a formula do modulo do produto vetorial temos: |a × b| = |a|.|b|.senθ ⇒ 3 √ 3 = 3.|v|.sen60 ⇒ 3 √ 3 = 3.|v|. √ 3 2 |v| = 3. √ 3. 2 3. √ 3 |v| = 2 34
  • 33. 53. Dados os vetores a = (3, 4, 2) e b = (2, 1, 1), obter um vetor de modulo 3 que seja ao mesmo tempo ortogonal aos vetores 2a − b e a + b. Soluc¸˜ao: 2a = 2.(3, 4, 2) = (6, 8, 4) 2a − b = (6, 8, 4) − (2, 1, 1) = (4, 7, 3) a + b = (3, 4, 2) + (2, 1, 1) = (5, 5, 3) (2a − b) × (a + b) = i j k 4 7 3 5 5 3 = 21i + 15j + 20k − (35k + 15i + 12j) (2a − b) × (a + b) = 6i + 3j − 15k (2a − b) × (a + b) = (6, 3, −15) |(2a − b) × (a + b)| = 62 + 32 + (−15)2 = √ 36 + 9 + 225 = √ 270 = 3 √ 30 (2a − b) × (a + b) |(2a − b) × (a + b)| = 6 3 √ 30 , 3 3 √ 30 , − 15 3 √ 30 = 2 √ 30 , 1 √ 30 , − 5 √ 30 3. (2a − b) × (a + b) |(2a − b) × (a + b)| = 3. 2 √ 30 , 1 √ 30 , − 5 √ 30 = 6 √ 30 , 3 √ 30 , − 15 √ 30 3. (2a − b) × (a + b) |(2a − b) × (a + b)| = 6 √ 30 , 3 √ 30 , − 15 √ 30 54. Calcular a ´area do paralelogramo definido pelos vetores u = (3, 1, 2) e v = (4, −1, 0). Soluc¸˜ao: u × v = i j k 3 1 2 4 −1 0 = 0 − 3k + 8j − (4k − 2i + 0) u × v = 2i + 8j − 3k |u × v| = 22 + 82 + (−7)2 |u × v| = √ 117 55. Mostrar que o quadril´atero cujos v´ertices s˜ao os pontos A(1, −2, 3), B(4, 3, −1), C(5, 7, −3) e D(2, 2, 1) ´e um paralelogramo e calcule sua ´area. Soluc¸˜ao: Para ser um paralelogramo a equac¸˜ao −→ AB + −−→ AD = −−→ AC tem que ser satisfeita. −→ AB = (4, 3, −1) − (1, −2, 3) = (3, 5, −4) −−→ AD = (2, 2, 1) − (1, −2, 3) = (1, 4, −2) −−→ AC = (5, 7, −3) − (1, −2, 3) = (4, 9, −6) Substituindo os respectivos valores na equac¸˜ao: −→ AB + −−→ AD = −−→ AC temos: 35
  • 34. (3, 5, −4) + (1, 4, −2) = (4, 9, −6) (4, 9, −6) = (4, 9, −6), a igualdade foi satisfeita logo ´e um paralelogramo. Calculo da ´area: ´area= −→ AB × −−→ AD −→ AB × −−→ AD = i j k 3 5 −4 1 4 −2 = 10i + 4j + 12k − (5k = 16i − 6j) = 6i + 2j + 7k | −→ AB × −−→ AD| = √ 62 + 22 + 72 = √ 36 + 4 + 49 = √ 89 | −→ AB × −−→ AD| = √ 89 56. Calcular a ´area do paralelogramo cujos os lados s˜ao determinados pelos vetores 2u e −v, sendo u = (2, −1, 0) e v = (1, −3, 2). Soluc¸˜ao: 2u = (4, −2, 0) −v = (−1, 3, −2) (2u) × (−v) = i j k 4 −2 0 −1 3 −2 = 4i − 12k + 0 − (2k + 0 − 2j) = 4i − 8j + 10k (2u) × (−v) = 4i − 8j + 10k |(2u) × (−v)| = 42 + (−8)2 + 102 |(2u) × (−v)| = √ 16 + 64 + 100 |(2u) × (−v)| = √ 180 |(2u) × (−v)| = √ 22.32.5 |(2u) × (−v)| = 2.3 √ 5 |(2u) × (−v)| = 6 √ 5 57. Calcule a ´area do triˆangulo de v´ertices a)A(−1, 0, 2), B(−4, 1, 1) e C(0, 1, 3) Soluc¸˜ao: ´area do triˆangulo e dado pela formula: | −→ AB × −−→ AC| 2 −→ AB = B − A = (−3, 1, −1) −−→ AC = C − A = (1, 1, 1) −→ AB × −−→ AC = i j k −3 1 −1 1 1 1 = i − 3k − j − (k − 3j − i) −→ AB × −−→ AC = 2i + 2j − 4k 36
  • 35. | −→ AB × −−→ AC| = 22 + 22 + (−4)2 | −→ AB × −−→ AC| = √ 4 + 4 + 16 | −→ AB × −−→ AC| = √ 24 = 2 √ 6 ´area do triˆangulo = | −→ AB × −−→ AC| 2 = 2 √ 6 2 = √ 6 ´area do triˆangulo= √ 6 b)A(1, 0, 1), B(4, 2, 1) e C(1, 2, 0) Soluc¸˜ao: ´area do triˆangulo e dado pela formula: | −→ ABx −−→ AC| 2 −→ AB = B − A = (3, 2, 0) −−→ AC = C − A = (0, 2, −1) −→ AB × −−→ AC = i j k 3 2 0 0 2 −1 = 2i + 6k + 0 − (0 − 3j + 0) −→ AB × −−→ AC = −2i + 23vecj + 6k | −→ AB × −−→ AC| = (−2)2 + 32 + 62 | −→ AB × −−→ AC| = √ 4 + 9 + 36 | −→ AB × −−→ AC| = √ 49 = 7 ´area do triˆangulo = | −→ AB × −−→ AC| 2 = 7 2 ´area do triˆangulo= 7 2 c)A(2, 3, −1), B(3, 1, −2) e C(−1, 0, 2) Soluc¸˜ao: ´area do triˆangulo e dado pela formula: | −→ AB × −−→ AC| 2 −→ AB = B − A = (1, −2, −1) −−→ AC = C − A = (−3, −3, 3) −→ AB × −−→ AC = i j k 1 −2 −1 −3 −3 3 = −6i − 3k + 3j − (6k + 3i + 3j) −→ AB × −−→ AC = −9i − 9k | −→ AB × −−→ AC| = (−9)2 + (−9)2 37
  • 36. | −→ AB × −−→ AC| = √ 81 + 81 | −→ AB × −−→ AC| = √ 162 = 9 √ 2 ´area do triˆangulo = | −→ AB × −−→ AC| 2 = 9 √ 2 2 = 9 √ 2 ´area do triˆangulo= 9 √ 2 2 d)A(−1, 2, −2), B(2, 3, −1) e C(0, 1, 1) Soluc¸˜ao: ´area do triˆangulo e dado pela formula: | −→ AB × −−→ AC| 2 −→ AB = B − A = (3, 1, 1) −−→ AC = C − A = (1, −1, 3) −→ AB × −−→ AC = i j k 3 1 1 1 −1 3 = 3i − 3k + j − (k + 9j − i) −→ AB × −−→ AC = 4i − 8j − 4k | −→ AB × −−→ AC| = 42 + (−8)2 + (−4)2 | −→ AB × −−→ AC| = √ 16 + 64 + 16 | −→ AB × −−→ AC| = √ 96 = 4 √ 6 ´area do triˆangulo = | −→ AB × −−→ AC| 2 = 4 √ 6 2 = 2 √ 6 ´area do triˆangulo= 2 √ 6 58. Calcular a ´area do paralelogramo que tem um v´ertice no ponto A(3, 2, 1) e uma diagonal de extremidade B(1, 1, −1) e C(0, 1, 2). Soluc¸˜ao: −−→ AC = C − A = (−3, −1, 1) −→ BA = A − B = (2, 1, 2) −−→ AC × −→ BA = i j k −3 −1 1 2 1 2 = −2i − 3k + 2j − (−2k − 6j + i) −−→ AC × −→ BA = −3i + 8j − k | −−→ AC × −→ BA| = (−3)2 + 82 + (−1)2 = √ 3 + 64 + 1 = √ 74 | −−→ AC × −→ BA| = √ 74 38
  • 37. 59. Calcular x, sabendo que A(x, 1, 1), B(1, −1, 0) e C(2, 1, −1) s˜ao v´ertices de um triˆangulo de ´area √ 29 2 . Soluc¸˜ao: −→ AB = (1 − x, −2, −1) −→ BC = (1, 2, −1) −→ AB × −→ BC = i j k 1 − x −2 −1 1 2 −1 = 4i + (−2x + 4)k + xj −→ AB × −→ BC = 4i − xj + (−2x + 4)k | −→ AB × −→ BC| = 42 + x2 + (4 − 2x)2 | −→ AB × −→ BC| = √ 16 + x2 + 16 − 4x + 4x2 substituindo pelo valor da ´area do triangulo temos: √ 16 + x2 + 16 − 4x + 4x2 2 = √ 29 2 ⇒ Cancelando ambos os denominadores iguais a 2. √ 16 + x2 + 16 − 4x + 4x2 = √ 29 ⇒ Cancelando as raizes: 16 + x2 + 16 − 4x + 4x2 = 29 ⇒ 5x2 − 16x + 32 = 29 ⇒ 5x2 − 16x + 32 − 29 = 0 ⇒ 5x2 − 16x + 3 = 0 ⇒ Resolvendo a equac¸˜ao 2o grau: ∆ = 256 − 60 = 196 x = 16 ± 14 10 x′ = 2 10 = 1 5 x′′ = 30 10 = 3 x′ = 1 5 ou x′′ = 3 60. Dado o triˆangulo de v´ertices A(0, 1, −1), B(−2, 0, 1) e C(1, −2, 0), calcular a medida da altura relativa ao lado BC. Soluc¸˜ao: vetor −→ AB: −→ AB = (−2 − 0)i + (0 − 1)j + (1 + 1)k 39
  • 38. −→ AB = −2i − j + 2k vetor −−→ AC: −−→ AC = (1 − 0)i + (−2 − 1)j + (0 + 1)k −−→ AC = i − 3j + k −→ AB × −−→ AC = i j k −2 −1 2 1 −3 1 = −i + 2j + 6k − (−6i − 2j − k) −→ AB × −−→ AC = 5i + 4j + 7k area = | −→ AB × −−→ AC| 2 = (52 + 42 + 72) 2 = √ 90 2 = 3. √ 10 2 | −→ BC| = (1 + 2)2 + (0 − 2)2 + (0 − 1)2] = √ 14 area = −→ BC. h 2 h = 2. area −→ BC = 2.3. √ 10 2. √ 14 h = 3. √ 10 √ 14 h = 3. √ 10. √ 14 14 h = 3. √ 140 14 h = 3.2. √ 35 14 h = 3 √ 35 7 61. Determinar v tal que v seja ortogonal ao eixo dos y e u = v×w, sendo u = (1, 1, −1) e w = (2, −1, 1). Soluc¸˜ao: v = (x, y, z) Para ser ortogonal ao eixo dos y tem que satisfazer a seguinte formula v.j = 0 (x, y, z) = (0, 1, 0) = 0 ⇒temos: y = 0 Onde temos: v = (x, 0, z) Para segunda condic¸˜ao: u = v × w: Calculando:v × w = i j k x 0 z 2 −1 1 = −xk + 2zj − (−zi + xj) = zi + (2z − x)j − xk 40
  • 39. Igualando os resultados temos de u com v × w: (1, 1, −1) = (z, 2z − x, −x) onde temos: z = 1 e x = 1 v = (1, 0, 1) 62. Dados os vetores u = (0, 1, −1), v = (2, −2, −2) e w = (1, −1, 2), determine o vetor x, paralelo a w, que satisfaz `a condic¸˜ao: x × u = v. Soluc¸˜ao: x//w ⇒ x = αw ⇒ x = α(1, −1, 2) ⇒ x = (α, −α, 2α) x × u = i j k α −α 2α 0 1 −1 = αi + αk − (2αi − αj) = −αi + αj + αk Temos pela formula: x × u = v (−α, α, α) = (2, −2, −2) Tiramos que: α = −2: logo: x = αw x = −2(1, −1, 2) = (−2, 2, −4) x = (−2, 2, −4) 63. Dados os vetores u = (2, 1, 0) e v = (3, −6, 9), determinar o vetor x que satisfaz a relac¸˜ao v = u × x e que seja ortogonal ao vetor w = (1, −2, 3). Soluc¸˜ao: v = u × x u × x = i j k 2 1 0 x y z = zi − 2zj + (2y − x)k = (z, −2z, 2y − x) mas como v = u × x, ent˜ao (z, −2z, 2y − x) = (3, −6, 9) pela igualdade acima z = 3 e 2y − x = 9 (I) foi dito que x ortogonal w = (1, −2, 3), por isso: x.w = 0 (x, y, z).(1, −2, 3) = 0 e por essa igualdade x − 2y + 3z = 0 ⇒ x − 2y + 9 = 0 ⇒ x − 2y = −9 (II) como (I) = (II) x = 2y − 9 x = (2y − 9, y, 3) 41
  • 40. 64. Demonstrar que a × b = b × c = c × a, sabendo que a + b + c = 0. Soluc¸˜ao: Se a × b = b × c = c × a , ent˜ao a = b = c : Vou usar um exemplo: a = b = c = (2, 2, 2) a × b = b × c = c × a (2, 2, 2)x(2, 2, 2) = (2, 2, 2)x(2, 2, 2) = (2, 2, 2)x(2, 2, 2) = 0 Igualdade OK mas na segunda igualdade n˜ao ´a verdadeiro a + b + c = a + a + a = 3a = 3(2, 2, 2) = (6, 6, 6) 0 S´o ´e verdadeiro quando: a = b = c = 0 65. Sendo u e v vetores do espac¸o, com v 0: a) determinar o n´umero real r tal que u − rv seja ortogonal a v; Soluc¸˜ao: (u − rv).v = 0 ⇒ u.v − rv.v = 0 −rv.v = −u.v r|v|2 = u.v r = u.v |v|2 b) mostrar que (u + v) × (u − v) = 2v × u. Soluc¸˜ao: (u + v) × (u − v) ⇒ u × (u − v) + v × (u − v) ⇒ u × u + u × −v + v × u + v × −v ⇒ u × −v + v × u ⇒ −1(u × v) + (v × u) ⇒ v × u + v × u ⇒ 2(v × u) ⇒ 2v × u (u + v) × (u − v) = 2v × u 66. Demonstrar que o segmento cujos extremos s˜ao os pontos m´edios de dois lados de um triˆangulo ´e paralelo ao terceiro lado e igual `a sua metade. Soluc¸˜ao: Demonstrac¸˜ao: 42
  • 41. Seja um trap´ezio ABCD de bases AB e CD. Seja M o ponto m´edio de AD e N o ponto m´edio de BC Construamos uma reta BM. Prolongue com o lado DC. Seja Q o ponto de intersec¸˜ao da reta BM com a reta que passa por DC. Prolongue tamb´em o lado AD. Anote as congruˆencias de ˆangulos: ˆangulos QMD e AMB congruentes (ˆangulos opostos pelo v´ertice) ˆangulos MDQ e MAB congruentes (como os lados AB e CD s˜ao paralelos, temos que a reta que passa por AD ´e uma transversal `as bases. Portanto seus ˆangulos alternos internos s˜ao congruentes). O segmento AM ´e congruente ao segmento MD, pois M ´e o ponto m´edio do segmento AD. Pelo caso ALA de congruˆencia, temos que os triˆangulos MQD e AMB s˜ao congru- entes. Disso resulta que os segmentos MQ e MB s˜ao congruentes. Agora observe o triˆangulo BQC. O segmento MN ´e a base m´edia desse triˆangulo, pois M ´e ponto m´edio do segmento BQ e N ´e o ponto m´edio do segmento BC, ambos lados do triˆangulo. Pelo teorema da base m´edia do triˆangulo, temos que: o segmento MN ´e paralelo ao segmento CQ que por sua vez ´e paralelo ao lado AB. Podemos concluir que MN ´e paralelo as duas bases do trap´ezio. A medida de MN ´e metade da medida de CQ. Da congruˆencia dos triˆangulos AMB e QDM, temos que os segmentos QD e AB s˜ao congruentes. Em f´ormula: MN = QC 2 Mas QC = QD + DC e QD ´e congruente a AB Portanto: QC = AB + DC MN = (AB + DC) 2 67. Verificar se s˜ao coplanares os segmentos vetores: a) u = (3, −1, 2), v = (1, 2, 1) e w = (−2, 3, 4) Soluc¸˜ao: Para verificar se s˜ao coplanares basta verificar se o produto misto seja igual a 0 logo (u, v, w) = 0 (u, v, w) = 0 43
  • 42. (u, v, w) = 3 −1 2 1 2 1 −2 3 4 = 24 + 2 + 6 + 4 − 9 + 8 = 35 (u, v, w) 0 logo os vetores n˜ao s˜ao coplanares. b) u = (2, −1, 0), v = (3, 1, 2) e w = (7, −1, 2) Soluc¸˜ao: Para verificar se s˜ao coplanares basta verificar se o produto misto seja igual a 0 logo (u, v, w) = 0 (u, v, w) = 0 (u, v, w) = 2 −1 0 3 1 2 7 −1 2 = 4 − 14 + 0 + 6 + 4 − 0 = 0 (u, v, w) = 0 logo os vetores s˜ao coplanares. 68. Verificar se s˜ao coplanares os pontos: a) A(1, 1, 1), B(−2, −1, −3), C(0, 2, −2) e D(−1, 0, −2) Soluc¸˜ao: Calculo dos Segmentos: −→ AB = (−2, −1, −3) − (1, 1, 1) = (−3, −2, −4) −−→ AC = (0, 2, −2) − (1, 1, 1) = (−1, 1, −3) −−→ AD = (−1, 0, −2) − (1, 1, 1) = (−2, −1, −3) Calculo do produto misto dos 3 segmentos ( −→ AB, −−→ AC, −−→ AD) = −3 −2 −4 −1 1 −3 −2 −1 −3 = 9 − 4 − 12 − (8 − 9 − 6) = 9 − 4 − 12 − 8 + 9 + 6 = 0 ( −→ AB, −−→ AC, −−→ AD) = 0 logo, sim s˜ao coplanares. b) A(1, 0, 2), B(−1, 0, 3), C(2, 4, 1) e D(−1, −2, 2) Soluc¸˜ao: Calculo dos Segmentos: −→ AB = (−1, 0, 3) − (1, 0, 2) = (−2, 0, 1) −−→ AC = (2, 4, 1) − (1, 0, 2) = (1, 4, −1) −−→ AD = (−1, −2, 2) − (1, 0, 2) = (−2, −2, 0) Calculo do produto misto dos 3 segmentos ( −→ AB, −−→ AC, −−→ AD) = −2 0 1 1 4 −1 −2 −2 0 = −2 − (−8 − 4) = −2 + 8 + 4 = 10 44
  • 43. ( −→ AB, −−→ AC, −−→ AD) = 10 logo, n˜ao s˜ao coplanares. c) A(2, 1, 3), B(3, 2, 4), C(−1, −1, −1) e D(0, 1, −1) Soluc¸˜ao: Calculo dos Segmentos: −→ AB = (3, 2, 4) − (2, 1, 3) = (1, 1, 1) −−→ AC = (−1, −1, −1) − (2, l, 3) = (−3, −2, −4) −−→ AD = (0, 1, −1) − (2, 1, 3) = (−2, 0, −4) Calculo do produto misto dos 3 segmentos ( −→ AB, −−→ AC, −−→ AD) = 1 1 1 −3 −2 −4 −2 0 −4 = 8 + 8 − (4 + 12) = 8 + 8 − 4 − 12 = 0 ( −→ AB, −−→ AC, −−→ AD) = 0 logo, sim s˜ao coplanares. 69. Para que valor de m os pontos A(m, 1, 2), B(2, −2, −3), C(5, −1, 1) e D(3, −2, −2) s˜ao coplanares? Soluc¸˜ao: Calculo dos segmentos: −→ BA = (m, 1, 2) − (2, −2, −3) = (m − 2, 3, 5) −→ BC = (5, −1, 1) − (2, −2, −3) = (3, 1, 4) −−→ BD = (3, −2, −2) − (2, −2, −3) = (1, 0, 1) Basta calcular o produto misto dos 3 segmentos ( −→ BA, −→ BC, −−→ BD) = m − 2 3 5 3 1 4 1 0 1 = m − 2 + 12 − (5 + 9) = m − 2 + 12 − 5 − 9 = m − 4 para ser coplanar ( −→ BA, −→ BC, −−→ BD) = 0 logo temos m − 4 = 0 ⇒ m = 4 m = 4 70. Determinar o valor de k para que os seguintes vetores sejam coplanares: a)a = (2, −1, k), b = (1, 0, 2) e c = (k, 3, k) Soluc¸˜ao: Para os vetores sejam coplanares tem que satisfazer a condic¸˜ao (a, b, c) = 0 (a, b, c) = 2 −1 k 1 0 2 k 3 k = −2k + 3k + k − 12 = 2k − 12 Logo:(a, b, c) = 0 temos: 45
  • 44. 2k − 12 = 0 k = 6 b)a = (2, 1, 0), b = (1, 1, −3) e c = (k, 1, k) Soluc¸˜ao: Para os vetores sejam coplanares tem que satisfazer a condic¸˜ao (a, b, c) = 0 (a, b, c) = 2 1 0 1 1 −3 k 1 −k = −2k − 3k + k + 6 = −4k + 6 Logo:(a, b, c) = 0 temos: −4k + 6 = 0 k = 3 2 c)a = (2, k, 1), b = (1, 2, k) e c = (3, 0, −3) Soluc¸˜ao: (a, b, c) = 2 k 1 1 1 k 3 0 −3 = −12 + 3k2 + 3k − 6 = 3k2 + 3k − 18 Logo:(a, b, c) = 0 temos: 3k2 + 3k − 18 = 0 θ = 1 − 4.1.(−6) = 25 k = −1 ± 5 2 k′ = −1 + 5 2 = 2 k′′ = −1 − 5 2 = −3 k′ = 2 ou k′′ = −3 71. Sejam os vetores u = (1, 1, 0), v = (2, 0, 1), w1 = 3u−2v, w2 = u+3v e w3 = i+ j−2k. Determinar o volume do paralelep´ıpedo definido por w1, w2 e w3. Soluc¸˜ao: w1 = (3, 3, 0) − (4, 0, 2) = (−1, 3, −2) w2 = (1, 1, 0) − (6, 0, 3) = (7, 1, 3) w3 = (1, 1, −2) Vol = w1.(w2 × w3) = −1 3 −2 7 1 3 1 1 −2 = 2 + 9 − 14 − (−2 − 3 − 42) = 44 Vol = 44un 46
  • 45. 72. Calcular o valor de m para que o volume do paralelep´ıpedo determinado pelos vetores v1 = 2i − j, v2 = 6i + mj − 2k e v3 = −4i + k seja igual a 10. Soluc¸˜ao: v1 = (2, −1, 0) v2 = (6, m, −2) v3 = (−4, 0, −1) Vol = v1.(v2 × v3) = 2 −1 0 6 m −2 −4 0 −1 = 2m − 8 − (−6) = 2m − 2 pela definic¸˜ao temos:Vol = |v1.(v2 × v3)| = |2m − 2| Para Vol = 10 temos: 2m − 2 = 10 logo m = 6 ou 2m − 2 = −10 logo m = −4 m = 6 ou m = −4 73. Os vetores a = (2, −1, −3), b = (−1, 1, −4) e c = (m + 1, m, −1) determinam um paralelep´ıpedo de volume 42, Calcular m. Soluc¸˜ao: a = (2, −1, −3) b = (−1, 1, −4) c = (m + 1, m, −1) Vol = a.(b×c) = 2 −1 −3 −1 1 −4 m + 1 m −1 = −2+3m+4(m+1)−(−3(m+1)−8m−1) = 18m+6 pela definic¸˜ao temos:Vol = |a.(b × c)| = |18m + 6| Para Vol = 42 temos: 18m + 6 = 42 logo m = 2 ou 18m + 6 = −42 logo m = − −8 3 m = 2 ou m = − −8 3 74. Dados os pontos A(1, −2, 3), B(2, −1, −4), C(0, 2, 0) e D(−1, m, 1), determinar o valor de m para que seja de 20 unidades de volume o volume do paralelep´ıpedo determinado pelos vetores −→ AB, −−→ AC e −−→ AD. Soluc¸˜ao: −→ AB = (2, −1, −4) − (1, −2, 3) = (1, 1, −7) −−→ AC = (0, 2, 0) − ()1, −2, 3) = (−1, 4, −3) −−→ AD = (−1, m, 1) − (1, −2, 3) = (−2, m + 1, −2) −→ AB.( −−→ AC× −−→ AD) = 1 1 −7 −1 4 −3 −2 m + 2 −2 = −8+7(m+2)+6−(56−3(m+2)+2) = 10m−40 47
  • 46. pela definic¸˜ao temos:Vol = | −→ AB.( −−→ AC × −−→ AD))| = |10m − 40| Para Vol = 20 temos: 10m − 40 = 20 logo m = 6 ou 10m − 40 = −20 logo m = 2 m = 6 ou m = 2 75. Calcular o volume do tetraedro ABCD, sendo dados: a)A(1, 0, 0), B(0, 1, 0), C(0, 0, 1) e D(4, 2, 7). Soluc¸˜ao: Pode-se dividir o paralelep´ıpedo em dois prismas triangulares e estes prismas, por sua vez, em trˆes tetraedros, todos com base e altura correspondentes `aa base e altura do prisma. Resoluc¸˜ao: Tem-se que todos os tetraedros ter˜ao o mesmo volume, ou seja, ter˜ao 1 6 do volume do paralelep´ıpedo em quest˜ao, cujo volume ´e dado pelo produto misto de trˆes vetores n˜ao coplanares que formam os lados do tetraedro (´area da base e altura). Escolhendo −−→ DA, −−→ DB e e −−→ DC tem-se: Vol = 1 6 | −−→ DA.( −−→ DB × −−→ DC)| = 1 6 (3, 2, 7).[(4, 1, 7) × (4, 2, 6)] = 3 2 7 4 1 7 4 2 6 = 1 6 .[18 + 5656 − (28 + 42 + 48)] = 12 6 = 2 Vol = 2 b)A(−1, 3, 2), B(0, 1, −1), C(−2, 0, 1) e D(1, −2, 0). Para este, calcular tamb´em a medida da altura trac¸ada do v´ertice A. Soluc¸˜ao: Vol = 1 6 | −−→ DA.( −−→ DB× −−→ DC)| = 1 6 (−2, 5, 2).[(−1, 3, −1)×(−3, 2, 1)] = −2 5 2 −1 3 −1 −3 2 1 = 1 6 .[−6− 4 + 15 − (−184 − 5)] = 24 6 = 4 Vol = 4 Vol = (areadabase).h ⇒ h = Vol areadabase −→ BC × −−→ BD = i j k −2 −1 2 1 −3 1 = −i + 2j + 6k − (−k − 6i − 2j) = 5i + 4j + 7k | −→ BC × −−→ BD| = √ 52 + 42 + 72 = √ 90 = 3 √ 10 Formula da altura: h = | −−→ DA.( −−→ DB × −−→ DC)| | −→ BC × −−→ BD| Substituindo pelos valores calculados temos: h = 24 3 √ 10 = 8 √ 10 48
  • 48. 4.15 Problemas Propostos 1. Verificar se os pontos P1(5, −5, 6) e P2(4, −1, 12) pertence `a reta. r : x − 3 −1 = y + 1 2 = z − 2 −2 Soluc¸˜ao: Para saber se o ponto pertence a reta basta substituir o ponto P1 na equac¸˜ao da reta se pertencer a igualdade permanece. x − 3 −1 = y + 1 2 = z − 2 −2 ⇒ 5 − 3 −1 = −5 + 1 2 = 6 − 2 −2 ⇒ −2 = −2 = −2 ; logo o ponto pertence a reta dada. Para saber se o ponto pertence a reta basta substituir o ponto P2 na equac¸˜ao da reta se pertencer a igualdade permanece. x − 3 −1 = y + 1 2 = z − 2 −2 ⇒ 4 − 3 −1 = −1 + 1 2 = 12 − 2 −2 ⇒ −1 0 −5 ; logo o ponto n˜ao pertence a reta dada. 2. Determinar o ponto da reta r:    x = 2 − t y = 3 + t z = 1 − 2t que tem abscissa 4. Soluc¸˜ao: Temos x = 4 substituindo na primeira equac¸˜ao para determinar t temos; x = 2 − t ⇒ 4 = 2 − t ⇒ −t = 4 − 2 ⇒ t = −2 Para y temos; y = 3 + t ⇒ y = 3 − 2 ⇒ y = 1 Para z temos; z = 1 − 2t ⇒ z = 1 − 2(−2) ⇒ z = 1 + 4 ⇒ z = 5 P(4, 1, 5) 3. Determinar m e n para o ponto P(3, m, n) pertenc¸a `a reta s:    x = 1 − 2t y = −3 − t z = −4 + t Soluc¸˜ao: Temos x = 3 substituindo na primeira equac¸˜ao para determinar t temos; x = 1 − 2t ⇒ 3 = 1 − 2t ⇒ −2t = 3 − 1 ⇒ −2t = 2 ⇒ t = −1 Para y temos; y = −3 − t ⇒ m = −3 − (−1) ⇒ m = −3 + 1 ⇒ m = −2 3
  • 49. Para z temos; z = −4 + t ⇒ n = −4 − 1 ⇒ n = −5 P(3, −2, −5) 4. Determinar os pontos da reta r : x − 3 2 = y + 1 −1 = z −2 que tem Soluc¸˜ao: (a) abscissa 5; Para x = 5 temos; x − 3 2 = y + 1 −1 ⇒ 5 − 3 2 = y + 1 −1 ⇒ 2 2 = y + 1 −1 ⇒ −1 = y + 1 ⇒ y = −2 1 = z −2 ⇒ z = −2 P(5, −2, −2) (b) ordenada 4; Para y = 4 temos; x − 3 2 = 4 + 1 −1 ⇒ x − 3 2 = 5 −1 ⇒ x − 3 = −10 ⇒ x = −7 5 −1 = z −2 ⇒ −5 = z −2 ⇒ z = 10 P(−7, 4, 10) (c) cota 1. Para z = 1 temos; x − 3 2 = 1 −2 ⇒ x − 3 = −1 ⇒ x = 2 y + 1 −1 = 1 −2 ⇒ y + 1 = 1 2 ⇒ y = 1 2 − 1 ⇒ y = − 1 2 P 2, − 1 2 , 1 5. O ponto P(2, y, z) pertence `a reta determinada por A(3, −1, 4) e B(4, −3, −1). Cal- cular P. Soluc¸˜ao: (x, y, z) = (3, −1, 4) + [(4, −3, −1) − (3, −1, 4)]t ⇒ (x, y, z) = (3, −1, 4) + (1, −2, −5)t ⇒ r:    x = 3 + t y = −1 − 2t z = 4 − 5t Para x = 2 temos: 2 = 3 + t ⇒ t = −1 4
  • 50. y = −1 − 2.(−1) ⇒ y = −1 + 2 ⇒ y = 1 z = 4 − 5.(−1) ⇒ z = 4 + 5 ⇒ z = 9 P(2, 1, 9) 6. Determinar as equac¸ ˜oes reduzidas, com vari´avel independente x, da reta que passa pelo ponto A(4, 0, −3) e tem a direc¸˜ao do vetor v = 2i + 4j + 5k. Soluc¸˜ao: (x, y, z) = (4, 0, −3) + (2, 4, 5)t ⇒    x = 4 + 2t y = 4t z = −3 + 5t Encontrando o valor de t em func¸˜ao de x; 2t = x − 4 ⇒ t = x − 4 2 Substituindo t nas outras duas equac¸˜ao temos; y = 4 x − 4 2 ⇒ y = 2(x − 4) ⇒ y = 2x − 8 z = −3 + 5 x − 4 2 ⇒ z = −3 + 5 x 2 − 4 2 ⇒ z = −3 + 5x 2 − 10 ⇒ z = 5x 2 − 13    y = 2x − 8 z = 5x 2 − 13 7. Estabelec¸a as equac¸ ˜oes reduzidas (vari´avel independente x) da reta pelos pares de pontos: a) A(1, −2, 3) e B(3, −1, −1) Soluc¸˜ao: (x, y, z) = (1, −2, 3) + [(3, −1, −1) − (1, −2, 3)]t ⇒ (x, y, z) = (1, −2, 3) + (2, 1, −4)t ⇒ r:    x = 1 + 2t y = −2 + t z = 3 − 4t Isolando t na primeira equac¸˜ao: 2t = x − 1 ⇒ t = x − 1 2 Substituindo t nas outras duas equac¸ ˜oes temos; y = −2 + x − 1 2 ⇒ y = −4 + x − 1 2 ⇒ y = x − 5 2 ⇒ y = x 2 − 5 2 z = 3 − 4 x − 1 2 ⇒ z = 3 − 2x + 2 ⇒ z = −2x + 5 5
  • 51.    y = x 2 − 5 2 z = −2x + 5 b) A(−1, 2, 3) e B(2, −1, 3) Soluc¸˜ao: (x, y, z) = (−1, 2, 3) + [(2, −1, 3) − (−1, 2, 3)]t ⇒ (x, y, z) = (−1, 2, 3) + (3, −3, 0)t ⇒ r:    x = −1 + 3t y = 2 − 3t z = 3 Isolando t na primeira equac¸˜ao: 3t = x + 1 ⇒ t = x + 1 3 Substituindo t na outra equac¸˜ao temos; y = 2 − 3 x + 1 3 ⇒ y = 2 − x − 1 ⇒ y = −x + 1    y = −x + 1 z = 3 8. Determinar as equac¸ ˜oes reduzidas tendo z como vari´avel independente, da reta que passa pelos pontos P1(−1, 0, 3) e P2(1, 2, 7). Soluc¸˜ao: (x, y, z) = (−1, 0, 3) + [(1, 2, 7) − (−1, 0, 3)]t ⇒ (x, y, z) = (−1, 0, 3) + (2, 2, 4)t ⇒ r:    x = −1 + 2t y = 2t z = 3 + 4t Isolando t na ´ultima equac¸˜ao temos; 4t = z − 3 ⇒ t = z − 3 4 Substituindo t nas outras equac¸ ˜oes temos; x = −1 + 2 z − 3 4 ⇒ x = −1 + z − 3 2 ⇒ x = −2 + z − 3 2 ⇒ x = z − 5 2 ⇒ x = z 2 − 5 2 y = 2. z − 3 4 ⇒ y = z − 3 2 ⇒ y = z 2 − 3 2    x = z 2 − 5 2 y = z 2 − 3 2 6
  • 52. 9. Mostrar que os pontos A(−1, 4, −3), B(2, 1, 3) e C(4, −1, 7) s˜ao colineares. Soluc¸˜ao: Condic¸˜ao de alinhamento dos pontos: x1 y1 z1 x2 y2 z2 x3 y3 z3 = 0 Resolvendo o determinante a matriz: −1 4 −3 2 1 3 4 −1 7 = −7 + 48 + 6 − 56 − 3 + 12 = −66 + 66 = 0 Logo o determinante e igual a 0 os pontos s˜ao colineares. 10. Qual deve ser o valor de m para que os pontos A(3, m, 1), B(1, 1, −1) e C(−2, 10, −4) pertenc¸am a mesma reta? Soluc¸˜ao: Condic¸˜ao de alinhamento dos pontos: x1 y1 z1 x2 y2 z2 x3 y3 z3 = 0 Resolvendo o determinante: 3 m 1 1 1 −1 −2 10 −4 = 0 ⇒ −12 + 2m + 10 + 4m + 30 + 2 = 0 ⇒ 6m + 30 = 0 ⇒ 6m = −30 ⇒ m = −5 11. Citar um ponto e um vetor diretor de cada uma das seguintes retas: a)    x + 1 3 = z − 3 4 y = 1 Soluc¸˜ao: v(3, 0, 4); P(−1, 1, 3) b) x = 2y z = 3 Soluc¸˜ao: v(2, 1, 0); P(0, 0, 3) c)    x = 2t y = −1 z = 2 − t Soluc¸˜ao: 7
  • 53. v(2, 0, −1); P(0, −1, 2) d) y = 3 z = −1 Soluc¸˜ao: v(1, 0, 0); P(0, 3, −1) e)) y = −x z = 3 + x Soluc¸˜ao: v(1, −1, 1); P(0, 0, 3) f) x = y = z Soluc¸˜ao: v(1, −1, 1); P(0, 0, 0) 12. Determinar as equac¸ ˜oes das seguintes retas: a) reta que passa por A(1, −2, 4) e ´e paralela ao eixo dos x; Soluc¸˜ao: A(1, −2, 4) i(1, 0, 0) (x, y, z) = (1, −2, 4) + (1, 0, 0)t    x = 1 + t y = −2 z = 4 Temos que a reta e paralelo ao eixo Ox podemos simplificar a equac¸˜ao; y = −2 z = 4 b) reta que passa por B(3, 2, 1) e ´e perpendicular ao plano xOz; Soluc¸˜ao: B(3, 2, 1) ⊥ xOz B(3, 2, 1) Oy B(3, 2, 1) j(0, 1, 0) (x, y, z) = (3, 2, 1) + (0, 1, 0)t    x = 3 y = 2 + t z = 1 Temos que a reta e paralelo ao eixo Oy podemos simplificar a equac¸˜ao; x = 3 z = 1 8
  • 54. c) reta que passa por A(2, 3, 4) e ´e ortogonal ao mesmo tempo aos eixos dos x e dos y; Soluc¸˜ao: A(2, 3, 4) ⊥ xOy A(2, 3, 4) Oz A(2, 3, 4) k(0, 0, 1) (x, y, z) = (2, 3, 4) + (0, 0, 1)t    x = 2 y = 3 z = 4 + t Temos que a reta e paralelo ao eixo Oz podemos simplificar a equac¸˜ao; x = 2 y = 3 d) reta que passa por A(4, −1, 2) e tem a direc¸˜ao do vetor i − j; Soluc¸˜ao: A(4, −1, 2) i − j A(4, −1, 2) k(1, −1, 0) (x, y, z) = (4, −1, 2) + (1, −1, 0)t    x = 4 + t y = −1 − t z = 2 Colocando t em func¸˜ao de y y = −1 − t ⇒ y + 1 = −t ⇒ t = −1 − y Substituindo t na func¸˜ao de x x = 4 + t ⇒ x = 4 − y − 1 ⇒ x = 3 − y x = 3 − y z = 2 e) reta que passa pelos pontos M(2, −3, 4) e N(2, −1, 3). Soluc¸˜ao: (x, y, z) = (2, −3, 4) + [(2, −1, 3) − (2, −3, 4)]t (x, y, z) = (2, −3, 4) + [(0, 2, −1)]t x = 0; Colocando t em func¸˜ao de z z = 4 − t ⇒ −t = z − 4 ⇒ t = 4 − z Substituindo t na func¸˜ao de y 9
  • 55. y = −3 + 2(4 − z) ⇒ y = −3 + 8 − 2z ⇒ y = 5 − 2z x = 2 y = 5 − 2z 13. Representar graficamente as retas cujas equac¸ ˜oes s˜ao: a)    x = −1 + t y = −10 + 5t z = 9 − 3t Soluc¸˜ao: b)    x = 4 + 2t y = 3 z = −5 − 5t Soluc¸˜ao: 10
  • 56. c)    y = −3x + 6 z = x + 4 Soluc¸˜ao: d)    x = −1 + t y = 3 − t z = 2t Soluc¸˜ao: 11
  • 57. e)    y = 2x z = 3 Soluc¸˜ao: f)    y = 3 z = 2x Soluc¸˜ao: 12
  • 58. g)    z = 2y x = 3 Soluc¸˜ao: h)    x = 3 y = −4 Soluc¸˜ao: 13
  • 59. i)    x = −3 z = 4 Soluc¸˜ao: 14. Determinar o ˆangulo entre as seguintes retas: a)r :    x = −2 − 2t y = 2t z = 3 − 4t e s : x 4 = y + 6 2 = z − 1 2 Soluc¸˜ao: vr = (−2, 2, −4) vs = (4, 2, 2) Formula do ˆangulo entre vetores: cosθ = |vr.vs| |vr|.|vs| Substituindo os valores na formula: cosθ = |(−2, 2, −4).(4, 2, 2)| (−2)2 + 22 + (−4)2. √ 42 + 22 + 22 ⇒ cosθ = | − 8 + 4 − 8| √ 4 + 4 + 16. √ 16 + 4 + 4 ⇒ cosθ = | − 12| 24 ⇒ cosθ = 0.5 ⇒ θ = arccos0.5 θ = 60o b)r :    x = −2x − 1 z = x + 2 e s : y 3 = z + 1 −3 ; x = 2 Soluc¸˜ao: Para x = 0 temos: y = −1 e z = 2 obtemos P1(0, −1, 2) Para x = 1 temos: y = −3 e z = 3 obtemos P2(1, −3, 3) vr[(1, −3, 3) − (0, −1, 2)] vr(1, −2, 1) 14
  • 60. vs(0, 3, −3) Formula do ˆangulo entre vetores: cosθ = |vr.vs| |vr|.|vs| Substituindo os valores na formula: cosθ = |(1, −2, 1).(0, 3, −3)| 12 + (−2)2 + 12. 02 + 32 + (−3)2 ⇒ cosθ = | − 9| √ 1 + 4 + 1. √ 9 + 9 ⇒ cosθ = | − 9| √ 6. √ 18 ⇒ θ = arccos 9 √ 108 ⇒ θ = 30o c)r :    x = 1 + √ 2t y = t z = 5 − 3t e s : x = 0 y = 0 Soluc¸˜ao: vr( √ 2, 1, −3) vs(0, 0, 1) Formula do ˆangulo entre vetores: cosθ = |vr.vs| |vr|.|vs| Substituindo os valores na formula: cosθ = |( √ 2, 1, −3).(0, 0, 1)| √ 2 + 1 + 9. √ 1 ⇒ cosθ = | − 3| √ 12 ⇒ cosθ = 3 √ 12 ⇒ θ = arccos 3 √ 12 ⇒ θ = 30o d)r : x − 4 2 = y −1 = z + 1 −2 e s :    x = 1 y + 1 4 = z − 2 3 Soluc¸˜ao: vr(2, −1, −2) vs(0, 4, 3) Substituindo os valores na formula: cosθ = |(2, −1, −2).(0, 4, 3)| √ 22 + 1 + 4. √ 0 + 16 + 9 ⇒ cosθ = | − 4 − 6| √ 4 + 1 + 4. √ 16 + 9 ⇒ cosθ = 10 √ 9. √ 25 ⇒ θ = arccos 10 3.5 ⇒ θ = arccos 2 3 ⇒ θ = 48.18o 15. Determinar o valor de n para que seja de 30o o ˆangulo entre as retas r: x − 2 4 = y + 4 5 = z 3 e s: y = nx + 5 z = 2x − 2 Soluc¸˜ao: vr(4, 5, 3) para x = 0 em s temos: P1(0, 5, −2) para x = 1 em s temos: P2(1, n + 5, 0) 15
  • 61. Fazendo P2 − P1 = (0, 5, −2) − (1, n + 5, 0) = (1, n, 2) vs(1, n, 2) cos30o = √ 3 2 Formula do ˆangulo entre vetores: cosθ = |vr.vs| |vr|.|vs| substituindo os valores temos: √ 3 2 = |(4, 5, 3).(1, n, 2)| √ 42 + 52 + 32. √ 12 + n2 + 22 ⇒ √ 3 2 = |4 + 5n + 6| √ 16 + 25 + 9. √ 1 + n2 + 4 ⇒ √ 3 2 = 5n + 10 √ 50. √ n2 + 5 ⇒ √ 3 2 = 5n + 10 (n2 + 5).50 ⇒ √ 3. (n2 + 5).50 2 = (10n+20)2 ⇒ 3.(n2 +5).50 = 100n2 +400+400n ⇒ 150(n2 +5) = 100n2 + 400 + 400n ⇒ 150n2 + 750 = 100n2 + 400 + 400n ⇒ n2 − 8n + 7 = 0 Resolvendo a equac¸˜ao do 2o Grau temos: δ = 64 − 4.1.7 = 36 n = 8 ± 6 2 ⇒ n′ = 8 + 6 2 = 7 n′′ = 8 − 6 2 = −1 n = 7 ou −1 16. Calcular o valor de n para que seja de 30o o ˆangulo que a reta r:    y = nx + 5 z = 2x − 3 forma com o eixo do y. Soluc¸˜ao: Para x = 0 em r temos: y = 5 e z = −3 temos: P1(0, 5, −3) Para x = 1 em r temos: y = n + 5 e z = −1 temos: P2(1, n + 5, −1) v1 = P2 − P2 = (1, n, 2) v2 = (0, 1, 0) cos30o = √ 3 2 Formula do ˆangulo entre vetores: cosθ = |v1.v2| |v1|.|v2| substituindo os valores temos: 16
  • 62. √ 3 2 = |0 + n + 0| √ 02 + 12 + 02. √ 12 + n2 + 22 ⇒ √ 3 2 = |n| √ n2 + 5. √ 1 ⇒ (2n)2 = ( √ 3. √ n2 + 5)2 ⇒ 4n2 = 3n2 + 15 ⇒ 4n2 − 3n2 = 15 ⇒ n2 = 15 ⇒ n = ± √ 15 n = ± √ 15 17. A reta    x = 1 + 2t y = t z = 3 − t forma um ˆangulo de 60o com a reta determinda pelos pontos A(3, 1, −2) e B(4, 0, m). Calcular o valor de m. Soluc¸˜ao: v1 = (2, 1, −1) v2 = (1, −1, m + 2) cos60o = 1 2 Formula do ˆangulo entre vetores: cosθ = |v1.v2| |v1|.|v2| Substituindo os valores na formula: cos60o = |2 + (−1) + (−m − 2)| 22 + 12 + (−1)2. 12 + (−1)2 + (m + 2)2 ⇒ 1 2 = | − m − 1| √ 6. √ m2 + 4m + 6 ⇒ 1 2 = m + 1 √ 6. √ m2 + 4m + 6 ⇒ 1 2 = m + 1 √ 6m2 + 24m + 36 ⇒ 2.(m+1) = √ 6m2 + 24m + 36 ⇒ 2m + 2 = √ 6m2 + 24m + 36 ⇒ (2m + 2)2 = √ 6m2 + 24m + 36 2 ⇒ 4m2 + 8m + 4 = 6m2 +24m+36 ⇒ −2m2 −16m−32 = 0 ⇒ −m2 −8m−32 = 0 ⇒ m2 +8m+32 = 0 ⇒ Resolvendo a equac¸˜ao do 2o Grau: δ = 64 − 4.1.16 = 64 − 64 = 0 m = −8 ± √ 0 2.1 m = −8 2 m = −4 18. Calcular o valor de m para que os seguintes pares de retas sejam paralelas: a: r:    x = −3t y = 3 + t z = 4 e s: x + 5 6 = y − 1 m ; z = 6 Soluc¸˜ao: b: r:    x = 2 − 3t y = 3 z = mt e s: x − 4 6 = z − 1 5 ; y = 7 Soluc¸˜ao: 17
  • 63. a) vr = (−3, 1, 0) e vs = (6, m, 0) Para ser paralelas: −3 6 = 1 m ⇒ −3m = 6 ⇒ m = −2 b) vr = (−3, 0, m) e vs = (6, 0, 5) −3 6 = m 5 ⇒ 6m = −15 ⇒ m = −15 6 ⇒ m = − 5 2 m = − 5 2 19. A reta passa pelo ponto A(1, −2, 1) e ´e paralela `a reta s:    x = 2 + t y = −3t z = −t Se P(−3, m, n) ∈ r, determinar o ponto m e n. Soluc¸˜ao: r : (x, y, z) = (1, −2, 1) + (1, −3, −1)t r :    x = 1 + t y = −2 − 3t z = 1 − t Para o ponto dado P(−3, m, n) tiramos t sabendo o valor de x = −3 substituindo na equac¸˜ao da reta r para x; x = 1 + t ⇒ t = −4 Agora com valor de t encontramos m; m = −2 − 3(−4) ⇒ m = −2 + 12 ⇒ m = 10 Agora com valor de t encontramos n; n = 1 − t ⇒ n = 1 − (−4) ⇒ n = 5 P(−3, 10, 5) 20. Quais as equac¸ ˜oes reduzidas da reta que passa pelo ponto A(−2, 1, 0) e ´e paralela `a reta r: x + 1 1 = y 4 = z −1 ? Soluc¸˜ao: (x, y, z) = (−2, 1, 0) + (1, 4, −1)t    x = −2 + t y = 1 + 4t z = −t Fazendo t em func¸˜ao de x. t = 2 + x Substituindo t na equac¸˜ao de y temos; 18
  • 64. y = 1 + 4(2 + x) ⇒ y = 1 + 8 + 4x ⇒ y = 4x + 9 Substituindo t na equac¸˜ao de z temos; z = −(2 + x) ⇒ z = −x − 2 y = 4x + 9 z = −x − 2 21. A reta que passa pelos pontos A(−2, 5, 1) e B(1, 3, 0) ´e paralela `a reta determinada por C(3, −1, −1) e D(0, y, z). Determinar o ponto D. Soluc¸˜ao: v1 = B − A = (3, −2, −1) v2 = C − D = (3, −1 − y, −1 − z) Como os vetores s˜ao Paralelos temos: v1 = αv2 (3, −2, −1) = α(3, −1 − y, −1 − z) temos que: α = 3 3 = 1 Resolvendo y; −2 = 1.(−1 − y) ⇒ −2 = −1 − y ⇒ y = 1 Resolvedo z; −1 = 1.(−1 − z) ⇒ −1 = −1 − z ⇒ z = 0 D(0, 1, 0) 22. A reta r:    y = mx + 3 z = x − 1 ´e ortogonal `a reta determinada pelos pontos A(1, 0, m) e B(−2, 2m, 2m). Calcular o valor de m. Soluc¸˜ao: Para x = 0 temos; y = 3 e z = −1 P1 = (0, 3, −1) Para x = 1 temos; y = m + 3 e z = 0 P2 = (1, m + 3, 0) vr = (1, m, 1) vs = (−3, 2m, m) Temos vr ⊥ vs temos; vr.vs = 0 (1, m, 1).(−3, 2m, m) = 0 ⇒ −3 + 2m2 + m = 0 ⇒ 2m2 + m − 3 = 0 Resolvendo a equac¸˜ao de 2o grau; δ = 1 − 4.2(−3) = 25 19
  • 65. m = −1 ± √ 25 2.2 ⇒ m = −1 ± 5 4 m′ = −1 + 5 4 ⇒ m′ = 1 m′′ = −1 − 5 4 ⇒ m′′ = − 3 2 23. Calcular o valor de m para que sejam coplanares as seguintes retas a) r: y = 2x + 3 z = 3x − 1 e s: x − 1 2 = y −1 = z m Soluc¸˜ao: Para x = 0 temos y = 3 e z = −1. P1 = (0, 3, −1) Para x = 1 temos y = 5 e z = 2. P2 = (1, 5, 2) r = P2 − P1 = (1, 2, 3) s = (2, −1, m) P3 = (1, 0, 0) −−−→ P1P3 = (1, −3, 1) Condic¸˜ao de Coplanaridade: (r, s, −−−→ P1P3) = 1 2 3 2 −1 m 1 −3 1 = 0 ⇒ −1 + 2m − 18 − 4 + 3m + 3 = 0 ⇒ 5m − 20 = 0 ⇒ 5m = 20 ⇒ m = 20 5 ⇒ m = 4 b) r: x = −1 y = 3 e s: y = 4x − m z = x Soluc¸˜ao: Para reta r r = (0, 0, 1) P1 = (−1, 3, 0) Para a reta s P2 = (0, −m, 0) P3 = (1, 4 − m, 1) s = P3 − P2 = (1, 4 − m, 1) − (0, −m, 0) = (1, 4, 1) −−−→ P1P2 = (1, −m − 3, 0) Condic¸˜ao de Coplanaridade: (r, s, −−−→ P1P2) = 0 0 1 1 4 1 1 (−m − 3) 0 = 0 ⇒ 0 + 0 + (−m − 3) − 0 − 0 − 4 = 0 ⇒ −m − 3 = 4 ⇒ m = −4 − 3 ⇒ m = −7 20
  • 66. c) r: x − m m = y − 4 −3 ; z = 6 e s: y = −3x + 4 z = −2x Soluc¸˜ao: Para reta r: r = (m, −3, 0) P3 = (m, 0, 6) Para reta s: P1 = (0, 4, 0) P2 = (1, 1, −2) s = P2 − P1 = (1, 1, −2) − (0, 4, 0) = (1, −3, −2) −−−→ P1P3 = (m, 0, 6) Condic¸˜ao de Coplanaridade: (r, s, −−−→ P1P3) = m −3 0 1 −3 −2 m 0 6 = 0 − 18m + 6m + 18 = 0 ⇒ −12m = −18 ⇒ m = 18 12 ⇒ m = 3 2 ⇒ m = 3 2 24. Calcular o ponto de intersec¸˜ao das retas a) r: y = 3x − 1 z = 2x + 1 e s: y = 4x − 2 z = 3x Soluc¸˜ao: Igualando as express˜oes com z temos: 2x + 1 = 3x ⇒ x = 1 Substituindo x = 1 em y = 3x − 1 temos: y = 3.1 − 1 ⇒ y = 2 Substituindo x = 1 em z = 3x temos: z = 3 P(1, 2, 3) b) r: x − 2 2 = y 3 = z − 5 4 e s:    x = 5 + t y = 2 − t z = 7 − 2t Soluc¸˜ao: Isolando t em y = 2 − t temos: t = 2 − y Substituindo t = 2 − y em x = 5 + t temos: y = 7 − x Com a igualdade x − 2 2 = y 3 substituindo y = 7 − x temos: 21
  • 67. x − 2 2 = 7 − x 3 ⇒ 3x − 6 = 14 − 2x ⇒ 5x = 20 ⇒ x = 4 Substituindo x = 4 em y = 7 − x temos: y = 7 − 4 ⇒ y = 3 Substituindo y = 3 em t = 2 − y temos: t = 2 − 3 ⇒ t = −1 Substituindo t = −1 em z = 7 − 2t temos: z = 7 − 2.(−1) ⇒ z = 7 + 2 ⇒ z = 9 P(4, 3, 9) c) r: y = 2x − 3 z = 4x − 10 e s: x = y − 7 −3 = z − 12 −7 Soluc¸˜ao: Temos x = y − 7 −3 substituindo em y = 2x − 3 temos; y = 2. y − 7 −3 − 3 ⇒ y = 2y − 14 −3 − 3 ⇒ y = 2y − 14 + 9 −3 ⇒ −3y = 2y − 5 ⇒ −5y = −5 ⇒ y = 1 Temos x = z − 12 −7 substituindo em z = 4z − 10 temos; z = 4. z − 12 −7 − 10 ⇒ z = 4z − 48 −7 − 10 ⇒ z = 4z − 48 + 70 −7 ⇒ −7z = 4z − 22 ⇒ −11z = 22 ⇒ z = −2 Temos y = 1 substituindo em y = 2x − 3 temos: 1 = 2x − 3 ⇒ 4 = 2x ⇒ x = 2 P(2, 1, −2) d) r: y = −5 z = 4x + 1 e s: x − 1 2 = z − 5 −3 ;y = −5 Soluc¸˜ao: Temos z = 4x + 1 substituindo em x − 1 2 = z − 5 −3 temos; x − 1 2 = 4x + 1 − 5 −3 ⇒ −3x + 3 = 8x − 8 ⇒ −11x = −11 ⇒ x = 1 Temos x = 1 substituindo em z = 4x + 1 temos; z = 4.1 + 1 ⇒ z = 5 P(1, −5, 5) 25. Dadas as retas r: y − 3 2 = z + 1 −2 ; x = 2, s: y = 2x z = x − 3 e h:    x = 3 + t y = 1 − 3t z = t , Determinar a) o ponto de intersec¸˜ao de s, r e h Soluc¸˜ao: Temos x = 2 substituindo em y = 2x temos y = 4 22
  • 68. Temos x = 2 substituindo em x = 3 + t temos 2 = 3 + t ⇒ −t = 3 − 2 ⇒ t = −1 Temos t = −1 como z = t temo z = −1 P(2, 4, −1) b) o ˆangulo entre r e s. Soluc¸˜ao: r = (2, −2, 0) Para reta s temos; Para x = 0 temos y = 0 e z = −3 P1 = (0, 0, −3) Para x = 1 temos y = 2 e z = −2 P2 = (1, 2, −2) r = P2 − P1 = (1, 2, −2) − (0, 0, −3) = (1, 2, 1) Formula do ˆangulo entre vetores: cosθ = |vr.vs| |vr|.|vs| substituindo os valores temos: cosθ = |(2, −2, 0).(1, 2, 1)| |(2, −2, 0)|.|(1, 2, 1)| ⇒ cosθ = |2 + (−4) + 0| 22 + (−2)2 + 02. √ 12 + 22 + 12 ⇒ cosθ = | − 2| √ 8. √ 6 ⇒ cosθ = 2 2. √ 2. √ 6 ⇒ cosθ = 1 √ 12 ⇒ cosθ = 1 2 √ 3 ⇒ cosθ = 1 2 √ 3 . √ 3 √ 3 ⇒ cosθ = √ 3 6 ⇒ θ = arccos √ 3 6 26. Em que ponto a reta que passa por A(2, 3, 4) e B(1, 0, −2) intercepta o plano xy? Soluc¸˜ao: v = B − A = (1, 0, −2) − (2, 3, 4) = (−1, −3, −6) Encontrando as equac¸ ˜oes Param´etricas da reta: (x, y, z) = (2, 3, 4) + (−1, −3, −6)t    x = 2 − t y = 3 − 3t z = 4 − 6t Como o ponto intercepta o plano xy temos que z = 0 Substituindo z = 0 em z = 4 − 6t temos 0 = 4 − 6t ⇒ 6t = 4 ⇒ t = 2 3 Substituindo t = 2 3 em x = 2 − t temos x = 2 − 2 3 ⇒ x = 6 − 2 3 ⇒ x = 4 3 Substituindo t = 2 3 em y = 3 − 3t temos y = 3 − 3. 2 3 ⇒ y = 3 − 6 3 ⇒ y = 1 P 4 3 , 1, 0 23
  • 69. 27. Sejam as retas r:    x = 2 + 3t y = 4 + 5t z = mt e s:    y = 2x + 1 z = x 2 − 3 2 Soluc¸˜ao: Isolando t na equac¸˜ao x = 2 + 3t temos −3t = 2 − x ⇒ t = 2 − x −3 Substituindo t = 2 − x −3 em y = 4 + 5t temos y = 4 + 5. 2 − x −3 ⇒ y = 4 + 10 − 5x −3 ⇒ y = −12 + 10 − 5x −3 ⇒ y = −2 − 5x −3 Substiuindo y = −2 − 5x −3 em y = 2x + 1 temos −2 − 5x −3 = 2x + 1 ⇒ −2 − 5x = −6x − 3 ⇒ x = −1 Substituindo x = −1 em y = 4 + 5x temos y = 4 + 5.(−1) ⇒ y = 4 − 5 ⇒ y = −1 Subtituindo x = −1 em z = x 2 − 3 2 temos z = −1 2 − 3 2 ⇒ z = −2 Subtituindo x = −1 em t = 2 − x −3 temos t = 2 − (−1) −3 ⇒ t = −1 Subtituindo t = −1 e z = −2 em z = mt temos −2 = m.(−1) ⇒ m = 2 a) calcular o valor de m para que r e s sejam concorrentes; m = 2 b) determinar, para o valor de m, o ponto de intersec¸˜ao de r e s. P(−1, −1, −2) 28. Estabelecer as equac¸ ˜oes param´etricas da reta que passa pelos ponto A(3, 2, 1) e ´e simultaneamente ortogonal `as retas r:    x = 3 z = 1 e s:    y = −2x + 1 z = −x − 3 Soluc¸˜ao: Calculo do Vetor diretor de r vr = (0, 0, 1) Calculo do Vetor diretor de s Para x = 0 temos; y = 1 , z = −3 logo; P1 = (0, 1, −3) Para x = 1 temos; y = −1, z = −4 logo; P2 = (1, −1, −4) P2 = (1, −1, −4) − (0, 1, −3) = (1, −2, −1) Calculando o Vetor diretor v 24
  • 70. v = vr × vs =   i j k 0 0 1 1 −2 −1   = j + 2i = 2i + j v = (2, 1, 0) Calculando a equac¸˜ao param´etrica da reta com o ponto A = (3, 2, 1) e o vetor v = (2, 1, 0)    x = 3 + 2t y = 2 + t z = 1 29. Estabelecer as equac¸ ˜oes da reta que passa pela origem e ´e simultaneamente orto- gonal `as retas r: x 2 = y −1 = z − 3 −2 e s:    x = 3x − 1 z = −x + 4 Soluc¸˜ao: Para a reta s atribuimos x = 0 temos y = −1 e z = 4 logo P1 = (0, −1, 4) Para a reta s atribuimos x = 1 temos y = 2 e z = 5 logo P2 = (1, 2, 5) vs = P2 − P1 = (1, 2, 5) − (0, −1, 4) = (1, 3, 1) Para a reta r temos; vr = (2, −1, −2) Calculando o Produto Vetorial entre vr e vs temos: v = vr × vs = i j k 2 −1 −2 1 3 1 = −i − 2j + 6k − 2j + 6i + k = 5i − 4j + 7k ⇒ v = (5, −4, 7) Calculando as equac¸ ˜oes param´etricas para P(0, 0, 0) com o v = (5, −4, 7) temos: (x, y, z) = (0, 0, 0) + (5, −4, 7)t    x = 5t y = −4t z = 7t 30. Determinar as equac¸ ˜oes param´etricas da reta que contem o ponto A(2, 0, −1) e ´e simultaneamente ortogonal `a reta r: y − 3 2 = z + 1 −1 ; x = 1 e ao eixo dos y. Soluc¸˜ao: vr = (0, 2, −1) j = (0, 1, 0) 25
  • 71. v = vr × j = i j k 0 2 −1 0 1 0 = i ⇒ v = (1, 0, 0) Calculando as equac¸ ˜oes param´etricas para A(2, 0, −1) com o v(1, 0, 0) temos: (x, y, z) = (2, 0, −1) + (1, 0, 0)t    x = 2 + t y = 0 z = −1 Simplificando temos: y = 0 z = −1 31. Estabelecer as equac¸ ˜oes param´etricas da reta que passa pelo ponto de intersec¸˜ao das retas r: x − 2 = y + 1 2 = z 3 e s:    x = 1 − y z = 2 + 2y e ´e ao mesmo tempo ortogonal a r e s. Soluc¸˜ao: Substituindo x = 1 − y em x − 2 = y + 1 2 temos 1 − y − 2 = y + 1 2 ⇒ −y − 1 = y + 1 2 ⇒ −2y − 2 = y + 1 ⇒ −3y = 3 ⇒ y = −1 Substituido y = −1 em z = 2 + 2y temos z = 2 + 2.(−1) ⇒ z = 0 Substituindo y = −1 em x = 1 − y temos x = 1 − (−1) ⇒ x = 2 Ponto de coincidˆencia entre as retas r e s ´e P(2, −1, 0) Para a reta s atribuimos y = 0 logo: x = 1 e z = 2 temos; P1(1, 0, 2) Para a reta s atribuimos y = 1 logo: x = 0 e z = 4 temos; P2(0, 1, 4) vs = P2 − P1 = (0, 1, 4) − (1, 0, 2) = (−1, 1, 2) Para a reta r temos vr = (1, 2, 3) Calculando: v = vs × vs = i j k 1 2 3 −1 1 2 = 4i − 3j + k − 2j − 3i + 2k = i − 5j + 3k ⇒ v = (1, −5, 3) Calculando as equac¸ ˜oes param´etricas para P(2, −1, 0) com o v(1, −5, 3) temos: (x, y, z) = (2, −1, 0) + (1, −5, 3)t    x = 2 + t y = −1 − 5t z = 3t 26
  • 72. 32. A reta r: x − 1 a = y b = z −2 ´e paralela `a reta que passa pelo ponto A(−1, 0, 0) e ´e simultaneamente ortogonal `as retas r1:    x = −t y = −2t + 3 z = 3t − 1 e r2:    y = x z = 2x Calcular a e b Soluc¸˜ao: A direc¸ ˜oes de r1 e r2 s˜ao definidas pelos vetores vr1 = (−1, −2, 3) e vr2 = (1, 1, 2). A direc¸˜ao do vetor de r ser´a v que ´e paralela a reta que passa pelo ponto A. Se r1 ´e ortogonal a r ent˜ao vr1.v = 0 ⇒ (−1, −2, 3).(a, b, −2) = 0 ⇒ −a − 2b − 6 = 0(1) Se r2 ´e ortogonal a r ent˜ao vr2.v = 0 ⇒ (1, 1, 2).(a, b, −2) = 0 ⇒ a + b − 4 = 0(2) Resolvendo o sistema entre (1) e (2): −a − 2b − 6 = 0 a + b − 4 = 0 −b − 10 = 0 ⇒ b = −10 Substituindo b = −10 na outra equac¸˜ao: a + b − 4 = 0 ⇒ a + (−10) − 4 = 0 ⇒ a = 10 + 4 a = 14 33. Dados os pontos P1(7, −1, 3) e P2(3, 0, −12), determinar: a) o ponto P, que divide o segmento P1P2 na raz˜ao 2 3 ; Soluc¸˜ao: r = 2 3 Para x: x = x1 − r.x2 1 − r ⇒ x = 7 − 2 3 .3 1 − 2 3 ⇒ x = 5 1 3 ⇒ x = 15 Para y: y = y1 − r.y2 1 − r ⇒ y = −1 − 2 3 .0 1 − 2 3 ⇒ y = −1 1 3 ⇒ y = −3 27
  • 73. Para z: z = z1 − r.z2 1 − r ⇒ z = 3 − 2 3 .(−12) 1 − 2 3 ⇒ z = 11 1 3 ⇒ z = 33 P(15, −3, 33) b) o ponto Q, que divide o segmento P1P2 ao meio. Soluc¸˜ao: r = 1 2 Para x: x = x1 + x2 2 ⇒ x = 7 + 3 2 ⇒ x = 5 Para y: y = y1 + y2 2 ⇒ y = −1 + 0 2 ⇒ y = − 1 2 Para z: z = z1 + z2 2 ⇒ y = 3 − 12 2 ⇒ y = − 9 2 P 5, − 1 2 , − 9 2 34. O ponto P(9, 14, 7) divide o segmento P1P2 na raz˜ao 2 3 . Determinar P2, sabendo que P1(1, 4, 3). Soluc¸˜ao: r = 2 3 Para x: x = x1 − r.x2 1 − r ⇒ 9 = 1 − 2 3 .x2 1 − 2 3 ⇒ 9. 1 3 = 1 − 2 3 .x2 ⇒ 2 3 .x2 = 1 − 3 ⇒ x2 = −2 2 3 ⇒ x2 = −2. 3 2 ⇒ x2 = −6 2 ⇒ x2 = −3 Para y: y = y1 − r.y2 1 − r ⇒ 14 = 4 − 2 3 .y2 1 − 2 3 ⇒ 14. 1 3 = 4 − 2 3 .y2 ⇒ 2 3 .y2 = 4 − 14 3 ⇒ 2 3 y2 = − 2 3 ⇒ y2 = −1 Para z: 28
  • 74. z = z1 − r.z2 1 − r ⇒ 7 = 3 − 2 3 .z2 1 − 2 3 ⇒ 3. 1 3 = 3 − 2 3 .z2 ⇒ 2 3 .z2 = 3 − 7 3 ⇒ 2 3 z2 = 9 − 7 3 ⇒ 2 3 .z2 = 2 3 ⇒ z2 = 1 P(−3, −1, 1) 35. Seja o triˆangulo de v´ertices A(1, 0, −2), B(2, −1, −6) e C(−4, 5, 2). Estabelecer as equac¸ ˜oes param´etricas da reta suporte da mediana do triˆangulo ABC relativa ao lado BC. Soluc¸˜ao: O Ponto M e a mediana entre B e C; M = B + C 2 ⇒ M = (−2, 4, −4) 2 ⇒ M = (−1, 2, −2) o vetor na Direc¸˜ao −−→ MA = M − A ⇒ −−→ MA = (1, 0, −2) − (−1, 2, −2) = (2, −2, 0) Agora termos o vetor na direc¸˜ao −−→ MA = (2, −2, 0) e ponto A = (1, 0, −2) Podemos calcular a equac¸˜ao da reta da altura relativa ao lado BC: (x, y, z) = (1, 0, −2) + (2, −2, 0)t    x = 1 + 2t y = −2t z = −2 29