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MICHAEL G. MOORE 
TEORIA DA DISTANCIA 
TRANSACIONAL 
Equipa Moore – Ana Toscano, Ivanilda Ramos, Renata Duarte, Sandra Melro 
Modelos de Educação à Distância
Distância Transacional 
 Transação é um conceito que nasce pela mão de Dewey. 
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alunos no ambiente de separação. 
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 Nasce assim o conceito de Distância Transacional
Teoria da Distância Transacional 
 Relativamente à teoria de Moore, existem três variáveis de grande 
importância: 
 Diálogo Educacional 
 Estrutura do Programa 
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“Os procedimentos especiais de ensino dividem-se em dois 
grupos, além de um terceiro grupo de variáveis que 
descreve o comportamento dos alunos. (…) Estas não são 
variáveis tecnológicas ou comunicacionais, mas sim 
variáveis em ensino e aprendizagem, e na interação entre 
ensino e aprendizagem. Estes grupos de variáveis são 
denominados Diálogo, Estrutura e Autonomia do Aluno.” 
Moore M. (1997)
Diálogo Educacional 
 É através do diálogo que professores e alunos interagem. Para Moore, o 
diálogo é intencional, construtivo e valorizado por cada parte, constituindo 
uma interação com qualidades positivas. 
 Diálogo e interação são conceitos muito semelhantes. Contudo, no diálogo os 
intervenientes contribuem para a construção de algo que seja comum, o que 
não se passa nas interações que até podem ser negativas ou neutras. 
 Para que o diálogo ocorra é necessário ter três fatores: 
 Personalidade dos intervenientes; 
 Tipo de conteúdos; 
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Estrutura do Programa 
 De que forma esta variável influencia 
a distância transacional? 
 O sucesso do ensino a distância 
depende muito da criação de 
oportunidades adequadas para o 
diálogo professor-aluno, mas também 
de materiais didáticos estruturados 
de forma a reduzir a distância 
transacional.
Estrutura do Programa 
 Apresentação – disponibilizar informações sobre as matérias do curso através de 
meios eletrónicos. 
 Motivação do aluno – manter o interesse do aluno, motivando-o a aprender. 
 Desenvolvimento analítico e critico – o aluno deverá desenvolver ferramentas 
cognitivas para conseguir elaborar um pensamento coerente e crítico das matérias. 
 Conselhos de orientação – orientar o aluno na utilização das ferramentas e em todo o 
processo de ensino aprendizagem. 
 Aplicação e avaliação – Atividades para testar os conhecimentos dos alunos. 
 Organização na construção do conhecimento (aluno) – Proporcionar condições para 
que haja diálogo e consequente partilha no processo de construção do seu 
conhecimento.
Autonomia do Aluno 
 A autonomia do aluno é a capacidade de centralizar a 
aprendizagem, delineando os seus objetivos. 
 Esta é uma variável determinante na definição de uma 
maior ou menor distância transacional. 
 Maior autonomia = maior distancia transacional 
 Menor autonomia = menor distancia transacional 
Moore (1990) define autonomia como 
"a medida em que num programa o 
aluno determina os objetivos, 
procedimentos de execução e 
recursos e avaliação" (p. 13)
Autonomia do Aluno 
Aluno mais 
autónomo 
Menos diálogo 
Programas 
mais 
estruturados 
Aluno menos 
autónomo 
Mais diálogo 
Programas 
menos 
estruturados 
Menor Distância 
Transacional 
Maior Distância 
Transacional
mais menos 
Como as variáveis determinam 
mais 
menos mais 
a Distancia Transacional 
www.eden-online.org/contents/conferences/research/barcelona/Michael_Moore.ppt 
menos 
Capacidade de Personalização 
Estrutura 
Diálogo
Modelo 3D da Distância Transacional 
mais 
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Diálogo 
Estrutura 
Distância 
Transacional 
mais 
menos 
mais menos 
baixa 
alta 
Autonomia 
www.eden-online.org/contents/conferences/research/barcelona/Michael_Moore.ppt
Teleconferência 
 Um dos pontos mais importantes para a EaD, foi a 
evolução dos meios de telecomunicação interativos. 
 A sua utilização veio permitir maior eficácia no diálogo 
entre os intervenientes. 
 Permite a interação entre: 
 aluno – aluno 
 aluno – professor 
 entre grupos de alunos 
 Permite a alunos de distância, participarem na 
criação/desenvolvimento do conhecimento. 
 Potencia o que Kowitz e Smith (1978) chamam de 
“inteligência coletiva”, surgindo uma terceira e nova 
forma de instrução. 
EaD Comunicação 
multilateral
Contributo da Teleconferência para uma 
menor Distância Transacional 
 A EaD é um sistema que é constituído de três subsistemas distintos, porém 
interligados: o aprendiz, o professor e o método de comunicação. 
 A teleconferência promove a comunicação/diálogo, criando uma atmosfera de 
confiança. 
 Os instrutores, na teleconferência, não devem estruturar em excesso, nem 
ficar demasiado ansiosos acerca do controle do diálogo que desenvolve entre 
os alunos. 
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Contributo da Teleconferência para uma 
menor Distância Transacional 
TELECONFERÊNCIA 
Promove 
Diálogo 
Programas menos 
estruturados 
Diminui Distancia 
Transacional
Três Tipos de Interação 
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comunicação síncronos e assíncronos disponíveis no ambiente 
virtual de aprendizagem. 
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Aluno – Professor 
Aluno - Aluno •Aprendizagem colaborativa.
Conclusão 
A teoria de Moore é estruturada por três variáveis – diálogo, estrutura e autonomia do aluno. 
Através destas variáveis, conseguimos medir a distância transacional. A sua variação depende 
diretamente da proporcionalidade inversa do diálogo e da estrutura do programa, sendo assim, 
quando o diálogo aumenta e a estrutura do programa diminui, a Distância Transacional diminui e 
vice-versa. 
Quando se elabora a estrutura do programa, há que ter em conta o público-alvo. A autonomia do 
aluno surge da maturação, sendo que, quanto mais autónomo for, maiores são as possibilidades 
de êxito neste tipo de ensino. 
Com a evolução das TIC, surge o ensino por teleconferência que em parte humanizou a EaD. 
Antes da sua introdução na EaD, a forma de interação era unilateral, através da radio, vídeo, 
correio, etc, tendo um elevado grau de complexidade. Já com a evolução tecnológica e a 
implementação da teleconferência na educação, a comunicação passou a ser bilateral, 
proporcionando uma aprendizagem mais flexível e uma maior interatividade por parte dos 
intervenientes (aluno/professor), contribuindo para a construção coletiva do conhecimento. 
A EaD não se explica pela separação geográfica entre professor e estudante, mas pela 
quantidade e qualidade de interação e pelo tipo de estrutura pedagógica presentes. Os 
sujeitos estarão, de facto, distantes se não existir diálogo (mesmo que se encontrem no mesmo 
espaço físico) e se o nível de estruturação do curso for muito elevado.
Bibliografia 
 Michael G. Moore, European Distance Education Network. Castelldefels: October 
27th 2006, Theory and theorists, recuperado em 13.12. http://www.eden-online. 
org/contents/conferences/research/barcelona/Michael_Moore.ppt 
 Moore, M. (1989). “Three Types of Interactions”. Em: American Journal of 
Distance Educations, vol3, n.º 2, 1989. 
 Moore , M. (1993). Theory of transactional distance, Keegan, D. (1993) 
(Ed). Theoretical Principles of Distance Education, pp. 22-38 , London: 
Routledge.

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Michael Moore - Distância Transacional

  • 1. MICHAEL G. MOORE TEORIA DA DISTANCIA TRANSACIONAL Equipa Moore – Ana Toscano, Ivanilda Ramos, Renata Duarte, Sandra Melro Modelos de Educação à Distância
  • 2. Distância Transacional  Transação é um conceito que nasce pela mão de Dewey.  Transação é o mesmo que Educação a Distancia e ocorre entre professores e alunos no ambiente de separação.  Michael Moore faz distinção entre a distância física e a distância pedagógica. Distância física ≠ Distância pedagógica Distância pedagógica = Distância Transacional  Nasce assim o conceito de Distância Transacional
  • 3. Teoria da Distância Transacional  Relativamente à teoria de Moore, existem três variáveis de grande importância:  Diálogo Educacional  Estrutura do Programa  Autonomia do Aluno “Os procedimentos especiais de ensino dividem-se em dois grupos, além de um terceiro grupo de variáveis que descreve o comportamento dos alunos. (…) Estas não são variáveis tecnológicas ou comunicacionais, mas sim variáveis em ensino e aprendizagem, e na interação entre ensino e aprendizagem. Estes grupos de variáveis são denominados Diálogo, Estrutura e Autonomia do Aluno.” Moore M. (1997)
  • 4. Diálogo Educacional  É através do diálogo que professores e alunos interagem. Para Moore, o diálogo é intencional, construtivo e valorizado por cada parte, constituindo uma interação com qualidades positivas.  Diálogo e interação são conceitos muito semelhantes. Contudo, no diálogo os intervenientes contribuem para a construção de algo que seja comum, o que não se passa nas interações que até podem ser negativas ou neutras.  Para que o diálogo ocorra é necessário ter três fatores:  Personalidade dos intervenientes;  Tipo de conteúdos;  Meios de comunicação.
  • 5. Estrutura do Programa  De que forma esta variável influencia a distância transacional?  O sucesso do ensino a distância depende muito da criação de oportunidades adequadas para o diálogo professor-aluno, mas também de materiais didáticos estruturados de forma a reduzir a distância transacional.
  • 6. Estrutura do Programa  Apresentação – disponibilizar informações sobre as matérias do curso através de meios eletrónicos.  Motivação do aluno – manter o interesse do aluno, motivando-o a aprender.  Desenvolvimento analítico e critico – o aluno deverá desenvolver ferramentas cognitivas para conseguir elaborar um pensamento coerente e crítico das matérias.  Conselhos de orientação – orientar o aluno na utilização das ferramentas e em todo o processo de ensino aprendizagem.  Aplicação e avaliação – Atividades para testar os conhecimentos dos alunos.  Organização na construção do conhecimento (aluno) – Proporcionar condições para que haja diálogo e consequente partilha no processo de construção do seu conhecimento.
  • 7. Autonomia do Aluno  A autonomia do aluno é a capacidade de centralizar a aprendizagem, delineando os seus objetivos.  Esta é uma variável determinante na definição de uma maior ou menor distância transacional.  Maior autonomia = maior distancia transacional  Menor autonomia = menor distancia transacional Moore (1990) define autonomia como "a medida em que num programa o aluno determina os objetivos, procedimentos de execução e recursos e avaliação" (p. 13)
  • 8. Autonomia do Aluno Aluno mais autónomo Menos diálogo Programas mais estruturados Aluno menos autónomo Mais diálogo Programas menos estruturados Menor Distância Transacional Maior Distância Transacional
  • 9. mais menos Como as variáveis determinam mais menos mais a Distancia Transacional www.eden-online.org/contents/conferences/research/barcelona/Michael_Moore.ppt menos Capacidade de Personalização Estrutura Diálogo
  • 10. Modelo 3D da Distância Transacional mais menos Diálogo Estrutura Distância Transacional mais menos mais menos baixa alta Autonomia www.eden-online.org/contents/conferences/research/barcelona/Michael_Moore.ppt
  • 11. Teleconferência  Um dos pontos mais importantes para a EaD, foi a evolução dos meios de telecomunicação interativos.  A sua utilização veio permitir maior eficácia no diálogo entre os intervenientes.  Permite a interação entre:  aluno – aluno  aluno – professor  entre grupos de alunos  Permite a alunos de distância, participarem na criação/desenvolvimento do conhecimento.  Potencia o que Kowitz e Smith (1978) chamam de “inteligência coletiva”, surgindo uma terceira e nova forma de instrução. EaD Comunicação multilateral
  • 12. Contributo da Teleconferência para uma menor Distância Transacional  A EaD é um sistema que é constituído de três subsistemas distintos, porém interligados: o aprendiz, o professor e o método de comunicação.  A teleconferência promove a comunicação/diálogo, criando uma atmosfera de confiança.  Os instrutores, na teleconferência, não devem estruturar em excesso, nem ficar demasiado ansiosos acerca do controle do diálogo que desenvolve entre os alunos.  A teleconferencia vai diminuir a distancia transacional.
  • 13. Contributo da Teleconferência para uma menor Distância Transacional TELECONFERÊNCIA Promove Diálogo Programas menos estruturados Diminui Distancia Transacional
  • 14. Três Tipos de Interação •Comunicação unidirecional •Aprendizagem auto dirigida. Aluno – Conteúdo • Interação que se estabelece através dos meios de comunicação síncronos e assíncronos disponíveis no ambiente virtual de aprendizagem. • Incentiva os alunos numa melhor compreensão dos conteúdos. •Comunicação bidirecional orientada pelo moderador. Aluno – Professor Aluno - Aluno •Aprendizagem colaborativa.
  • 15. Conclusão A teoria de Moore é estruturada por três variáveis – diálogo, estrutura e autonomia do aluno. Através destas variáveis, conseguimos medir a distância transacional. A sua variação depende diretamente da proporcionalidade inversa do diálogo e da estrutura do programa, sendo assim, quando o diálogo aumenta e a estrutura do programa diminui, a Distância Transacional diminui e vice-versa. Quando se elabora a estrutura do programa, há que ter em conta o público-alvo. A autonomia do aluno surge da maturação, sendo que, quanto mais autónomo for, maiores são as possibilidades de êxito neste tipo de ensino. Com a evolução das TIC, surge o ensino por teleconferência que em parte humanizou a EaD. Antes da sua introdução na EaD, a forma de interação era unilateral, através da radio, vídeo, correio, etc, tendo um elevado grau de complexidade. Já com a evolução tecnológica e a implementação da teleconferência na educação, a comunicação passou a ser bilateral, proporcionando uma aprendizagem mais flexível e uma maior interatividade por parte dos intervenientes (aluno/professor), contribuindo para a construção coletiva do conhecimento. A EaD não se explica pela separação geográfica entre professor e estudante, mas pela quantidade e qualidade de interação e pelo tipo de estrutura pedagógica presentes. Os sujeitos estarão, de facto, distantes se não existir diálogo (mesmo que se encontrem no mesmo espaço físico) e se o nível de estruturação do curso for muito elevado.
  • 16. Bibliografia  Michael G. Moore, European Distance Education Network. Castelldefels: October 27th 2006, Theory and theorists, recuperado em 13.12. http://www.eden-online. org/contents/conferences/research/barcelona/Michael_Moore.ppt  Moore, M. (1989). “Three Types of Interactions”. Em: American Journal of Distance Educations, vol3, n.º 2, 1989.  Moore , M. (1993). Theory of transactional distance, Keegan, D. (1993) (Ed). Theoretical Principles of Distance Education, pp. 22-38 , London: Routledge.