SlideShare a Scribd company logo
1 of 20
Download to read offline
RESPOSTAS
PARA
PERGUNTAS
FREQUENTES
NA ÁREA
DE VOZ
A voz humana é produzida na laringe, um tubo que
fica no pescoço. Dentro desse tubo, temos duas
dobras de músculos e mucosa, chamadas popular-
mente de “cordas vocais” (o nome correto é pregas
vocais). Para produzir a voz, essas pregas vibram
com a passagem do ar dos pulmões, que é o com-
bustível para o som. Esse som é transformado em
fala pelos movimentos de várias estruturas, como
língua, boca e lábios. Quem comanda toda essa
operação é o cérebro, enviando impulsos de acor-
do com o que queremos falar e de que forma (fraco
ou forte, fino ou grosso). Nossa voz é o resultado de
características herdadas e do ambiente em que vi-
vemos. Cada voz é única e podemos ser identifica-
dos pela forma com que a usamos, embora ela varie
bastante de acordo com nossas emoções e com as
pessoas com quem falamos.

nAS PRóximAS PáginAS, AS PRinciPAiS DúViDAS quE AS PESSOAS Têm SObRE A VOZ.
cOmO SAbER SE Eu TEnhO um PROblEmA
                                           DE VOZ? Se sua voz ficou diferente nos últi-
                                           mos tempos (rouca, fraca, tensa ou cansada,
                                           por exemplo), se melhora quando você fica
                                           alguns dias sem falar muito e piora em situ-
                                           ações em que usa mais a sua voz, é possível
                                           que esteja com um problema. Se as modifi-
                                           cações durarem mais que 15 dias, você deve
                                           consultar um especialista.

                                           ExiSTE DifEREnçA EnTRE PROjETAR A
O quE é um PROblEmA DE VOZ? Qualquer       VOZ E fAlAR AlTO? Sim. Projetar é falar
dificuldade na produção da voz pode ser    alto com controle de qualidade da voz, sem
considerada um problema de voz, como       sobrecarregar as “cordas vocais”; já falar alto
rouquidão, cansaço ao falar, voz fina ou   pode ser sinônimo de gritar, com esforço ex-
grossa demais, fraca ou forte demais.      cessivo, que pode ser prejudicial.
cOmO POSSO cuiDAR DA minhA VOZ?
                                             Procure falar sem fazer força e abra bem a
                                             boca para articular as palavras. Beba água
                                             regularmente, evite pigarrear, gritar e falar
                                             muito em ambientes ruidosos, competindo
                                             com o barulho. Limite o álcool e, se fumar,
                                             procure um programa para interromper o
                                             tabagismo. Remédios caseiros para melho-
POR quE minhA VOZ muDA DuRAnTE               rar a voz geralmente não dão resultados e
O DiA? Porque a tensão do corpo varia e      podem irritar sua garganta.
a voz tende a acompanhar nosso estado
físico e emocional. A voz também é in-       é nORmAl A VOZ “TREmER” quAnDO SE
fluenciada pelo ambiente. Por exemplo,       fAlA? A voz pode tremer em situações de
em situações de muito barulho, a voz fica    fortes emoções, timidez ou medo, mas se
automaticamente mais forte e pode se         você perceber que sua voz está instável mes-
cansar mais rapidamente. Já quando es-       mo quando não está nervoso, procure um
tamos relaxados, ela fica mais solta, mais   especialista pois alguns problemas neuro-
baixa e mais grossa (grave).                 lógicos podem começar com voz trêmula.
é nORmAl umA cRiAnçA SER ROucA?
                                               Não. Rouquidão é sinal de um problema na
                                               voz. Se a criança fica rouca com frequên-
                                               cia por falar forte, gritar ou se ela sempre
                                               foi rouca, é necessário compreender o que
                                               está acontecendo. Uma rouquidão pode
                                               dificultar a comunicação e prejudicar o
                                               desenvolvimento social. Procure a orienta-
                                               ção de um fonoaudiólogo e/ou otorrinola-
                                               ringologista.

O quE fAZER quAnDO ESTOu TOTAl­                quAnDO A VOZ muDA nA ADOlEScên­
mEnTE SEm VOZ? Se precisar falar, não for-     ciA? A voz muda entre 13 e 15 anos, po-
ce, fale baixo e mais devagar, abrindo bem a   dendo ficar oscilante em um período de
boca, porém, evite sussurrar. Mantenha-se      seis meses, até ficar mais grossa (grave),
hidratado bebendo goles de água ao longo       em direção ao padrão adulto de falar. Essas
do dia e procure um médico otorrinolarin-      mudanças são mais nítidas nos meninos e
gologista e/ou um fonoaudiólogo.               coincidem com o aparecimento da barba.
mEninOS PODEm cAnTAR DuRAnTE A
                                             muDAnçA DA VOZ nA ADOlEScênciA?
                                             A voz durante a puberdade pode ficar ins-
                                             tável e, por isso, cantar pode ser mais difícil.
                                             Contudo, se o adolescente for acompanhado
                                             por um professor de canto ou regente, pode
                                             continuar realizando tal atividade, desde que
                                             a música respeite as possibilidades de sua
SE A VOZ cOnTinuA infAnTil nA ViDA           nova voz. O importante é lembrar que esse
ADulTA, PODE­SE fAZER AlgumA cOiSA?          período de mudanças é passageiro e natural.
Se o corpo cresceu e a voz não mudou,
deve-se avaliar o que está acontecendo.      TODO munDO PODE cAnTAR? Sim, todos
Várias situações podem prejudicar o de-      podem cantar, mas para ser cantor profis-
senvolvimento da voz, como problemas         sional é preciso preparar-se. Cantar exige
nas “cordas vocais”, alterações hormonais,   controlar os movimentos dos músculos das
ou até mesmo influências emocionais.         “cordas vocais”, boca e demais órgãos da
A maioria dos casos pode ser tratada com     fala, além de desenvolver uma respiração
sucesso e o adulto terá uma voz que com-     para sustentar as frases musicais. Tudo isso
bine com sua idade e seu corpo.              requer treino.
é nATuRAl quE um PROfESSOR SEjA
ROucO? Não, embora rouquidão seja um           O quE é O fAlSETE? É a voz em um tom
problema muito comum nos professores,          mais fino (agudo) do que geralmente pro-
não é normal que sua voz seja rouca ou         duzimos no canto. É utilizado como um re-
cansada por mais de duas semanas. Pode         curso de interpretação, preferido em alguns
haver um problema nas “cordas vocais” ou       estilos e com som diferente da voz natural
um uso incorreto da voz.                       de um cantor.

AulAS DE cAnTO PODEm mElhORAR um               cAnTAR Em fAlSETE fAZ mAl PARA A
PROblEmA DE VOZ? Aulas de canto melho-         VOZ? Não, cantar em falsete não faz mal, a
ram a habilidade de cantar, mas dificilmente   menos que a voz seja produzida com esfor-
têm efeito positivo na fala. Quando alguém     ço e tensão. Professores de canto têm diver-
está com problema na voz o canto pode até      sas técnicas para desenvolver essa região
mesmo prejudicá-la, o que deve ser avaliado    da voz; em casos problemáticos, fonoaudió-
por um especialista.                           logos podem ajudar.
hOmEm E mulhER PODEm cAnTAR Em
fAlSETE? Ambos os sexos podem produzir        A VOZ quE Eu OuçO gRAVADA PAREcE
a voz em falsete, mas, evidentemente, essa    DifEREnTE DA minhA VOZ. iSSO é nOR­
voz mais fina e de qualidade especial chama   mAl? Sim, isso é normal, mesmo quando
mais a atenção nos homens.                    ouvimos nossa voz em gravadores muito
                                              bons. Quando escutamos nossa voz no
cAnTAR nO “TOm” DE OuTRA PESSOA               dia a dia, recebemos informações por via
fAZ mAl? Sim, cantar no tom de outra pes-     aérea (som da voz pelo ar) e por via óssea
soa pode prejudicar a saúde da voz e até      (pela vibração dos ossos do corpo), e o
mesmo levar a pessoa a desenvolver algu-      som fica mais grave (grosso) que o som do
ma dificuldade vocal para falar, como voz     gravador, que é mais próximo de como os
rouca ou cansada.                             outros nos ouvem.
cOmO POSSO PRODuZiR DifEREnTES
VOZES SEm AgREDiR Ou mAchucAR AS
“cORDAS VOcAiS”? Podemos evitar ma-
chucar as “cordas vocais” se fizermos pouco
esforço, sem ficar com a garganta ardendo
ou queimando. Todos conseguimos mudar
a voz, deixando-a diferente, mais fina, mais
grossa ou com outras características dife-
                                                POSSO DAR AulAS Ou cAnTAR SE ESTi­
rentes da voz natural, mas isso deve ser usa-
                                                VER RESfRiADO? Normalmente um res-
do por pouco tempo.
                                                friado comum não impede a pessoa de can-
O quE é AquEcimEnTO VOcAl? cOmO                 tar ou falar. Porém, em algumas situações, a
SE fAZ PARA AquEcER A VOZ? O aqueci-            voz pode ficar prejudicada e é melhor fazer
mento vocal é constituído por uma série         um repouso vocal do que correr o risco de
de exercícios e movimentos para soltar os       prejudicá-la. Nessas condições, hidrate-se
músculos envolvidos na produção da voz,         (tome goles de água) e use a voz somente
melhorar a circulação sanguínea e ajudar        quando necessário. No caso de dar aulas,
a concentração mental necessária para a         o professor deve tomar cuidado para não
atividade a que se destina, o que pode ser      gritar e ficar atento a sinais de alterações
uma palestra ou o canto.                        vocais e dor ao falar.
nãO gOSTO DA minhA VOZ. ElA PODE
SER mODificADA? Qualquer voz pode ser
aperfeiçoada, mas é importante compreen-
der porque você não gosta de sua voz, o que   TRATAmEnTOS DE VOZ SãO lOngOS? Não.
exige uma avaliação especializada.            A duração média de um tratamento de voz
                                              é de três a seis meses. O tempo exato varia
DOEnçAS DO cORPO PODEm AfETAR A               de acordo com o caso, será determinado
VOZ? Sim. Um problema de voz, chamado         pela avaliação fonoaudiológica e depende
de disfonia, pode ser um sintoma de um        do tipo de problema do indivíduo e de sua
problema maior de saúde do corpo, como        aderência ao tratamento.
de doença de Parkinson (que provoca voz
mais fraca e trêmula) ou um problema men-     ROuquiDãO PODE SER SinAl DE câncER?
tal, como depressão (com voz mais fraca e     Sim. Câncer de laringe geralmente tem co-
grossa). Assim, nem sempre um problema        mo sinal uma rouquidão que dura mais de
de voz tem sua causa nas “cordas vocais”,     15 dias e deve ser necessariamente avaliada
mas pode estar no cérebro.                    por um médico otorrinolaringologista.
A VOZ EnVElhEcE? Sim. Como todo o cor-
po, a voz também passa por modificações
com a idade, que são mais evidentes a partir
dos 60 anos, com grande variação de pes-
soa para pessoa. A voz pode ficar mais fraca,
mais trêmula, mais grossa nas mulheres e
mais fina nos homens.
                                                O quE é um fOnOAuDiólOgO ESPEciA­
O quE SãO “cAlOS nAS cORDAS VO­                 liSTA Em VOZ? É um fonoaudiólogo com
cAiS”? Os “calos nas cordas vocais” são en-     um título de pós-graduação nesta área, capa-
grossamentos que deixam a voz mais rouca        citado para atender pessoas com problemas
e geralmente mais grossa. Os calos, cuja        de voz (disfonia) ou que querem melhorar a
denominação correta é “nódulo de pregas         sua voz falada ou cantada. O fonoaudiólogo
vocais”, são geralmente o resultado de pre-     geralmente trabalha em conjunto com mé-
disposição e de situações de uso excessivo      dicos, psicólogos ou professores de canto,
ou abusivo da voz.                              de acordo com a necessidade do caso.
OnDE POSSO EncOnTRAR um ESPEciA­
liSTA Em minhA ciDADE? A Sociedade
Brasileira de Fonoaudiologia – SBFa (www.
sbfa.org.br) e o Conselho Federal de Fono-
audiologia – CFFa (www.fonoaudiologia.
org.br) podem ajudá-lo a encontrar um pro-      há liVROS PARA O PúblicO Em gERAl
fissional em sua região.                        quE PODEm SER cOnSulTADOS? Sim.
                                                Existem livros escritos por fonoaudiólo-
PREciSO DE um ExAmE méDicO PARA                 gos, que buscam esclarecer sobre as prin-
fAZER umA TERAPiA DE VOZ? Sim. A ava-           cipais causas de alterações vocais e os
liação do médico otorrinolaringologista é       cuidados com a voz, assim como sites na
indispensável para o tratamento fonoau-         internet com informações úteis. A Socie-
diológico, a fim de se identificar o problema   dade Brasileira de Fonoaudiologia – SBFa
em questão e poder-se planejar o melhor         (www.sbfa.org.br) pode ajudá-lo a encon-
tratamento para seu caso.                       trar as informações de que você precisa.
PREciSO PigARREAR PAR A “limPAR”
A minhA VOZ. iSSO é nORmAl? O pigar-
ro ocasional não faz mal, mas se aconte-
ce sempre pode ser sinal de algum pro-
blema de voz, alergia, rinite ou sinusite.
Pigarrear corresponde a uma batida forte       ingERiR álcOOl fAZ mAl PARA A VOZ?
entre as “cordas vocais” e pode irritar ain-   Sim. Como o cigarro, o álcool também irri-
da mais a laringe. Se você tem um pigarro      ta os tecidos da laringe. O seu consumo em
insistente, procure um médico otorrinola-      excesso diminui o controle da voz, irrita os
ringologista para investigar a sua causa.      tecidos da laringe e aumenta a chance de
                                               um abuso vocal.
fumAR fAZ mAl PARA A VOZ? Sim, sem
nenhuma dúvida o cigarro irrita os tecidos     gRiTAR fAZ mAl PARA A VOZ? O grito faz
da laringe e aumenta as chances do apare-      com que ocorra um forte atrito entre as pre-
cimento de um problema de voz, incluindo       gas vocais e, se usado constantemente, pode
câncer de laringe e do pulmão. O fumante       prejudicar a saúde vocal e contribuir para o
passivo também sofre as consequências ne-      aparecimento de lesões na laringe como os
gativas do cigarro.                            “calos nas cordas vocais” (nódulos vocais).
SuSSuRRAR fAZ mAl PARA A VOZ? O sus-
surro em excesso pode prejudicar a larin-
ge pela tensão necessária para bloquear o
som natural da voz. Sussurrar em situações
de fala confidencial não é negativo, mas o
sussurro não deve ser um hábito.                quAnDO fAlO muiTO, ficO cAnSADO.
                                                iSSO é nORmAl? A voz pode ficar cansada
imiTAR DifEREnTES VOZES E SOnS PODE             quando usada em excesso, como ocorre com
PREjuDicAR A minhA VOZ? Se as imita-            os outros músculos do corpo (como andar
ções forem feitas com abuso e esforço, po-      demais). É importante descansar a voz após
dem sobrecarregar os músculos e tecidos e       seu uso prolongado, ficando quieto por al-
comprometer a voz. Alguns indivíduos têm        gum tempo. Caso o cansaço seja constante,
facilidade para imitar pessoas, sons e ani-     consulte um especialista para verificar se
mais, e essa habilidade é mais do cérebro       existe algum problema e desenvolver exer-
que da laringe em si. O ideal é que os imita-   cícios para melhorar o rendimento vocal.
dores recebam orientação fonoaudiológica        Uma boa estratégia para evitar o cansaço
para evitar sobrecarga e aprender técnicas      é articular bem as palavras, falar mais deva-
de condicionamento (treinamento) vocal.         gar e modular a voz.
quAiS OS cuiDADOS mAiS imPORTAnTES
                                               PARA SE TER umA VOZ bOniTA? O ideal
                                               para se ter uma voz bonita é evitar abusos
                                               vocais, como, por exemplo, gritar ou falar
                                               muito alto por um longo período. Além dis-
                                               so, perceba se você fala com mais esforço
                                               que o necessário. Caso use a voz profissio-
                                               nalmente, faça uma avaliação vocal com um
                                               fonoaudiólogo e siga as orientações para di-
OS OuTROS REclAmAm quE fAlO AlTO               minuir o desgaste vocal.
DEmAiS; POSSO muDAR iSSO? Sim, com a
ajuda de um fonoaudiólogo você pode me-        gARgAREjAR cOm chá DE ROmã é bOm
lhorar o controle do volume (intensidade)      PARA A ROuquiDãO? Não há nenhum efei-
de sua voz. Perceba se fala muito alto mes-    to comprovado. Caso você esteja sentindo
mo em situações tranquilas, nas quais po-      a voz rouca, procure um fonoaudiólogo e
deria falar mais baixo. Caso sinta que tem     um médico otorrinolaringologista para
dificuldade para ouvir as outras pessoas e     identificar a causa dessa alteração e, então,
prefira um volume alto de televisão e rádio,   ser encaminhado para o tratamento mais
você pode ter um problema de audição.          adequado.
quAiS OS bEnEfíciOS DE ingERiR águA
                                               E mAçã? A água hidrata o organismo, in-
                                               clusive as “cordas vocais”, fazendo com que
                                               vibrem de forma mais solta, o que diminui o
                                               esforço. Já a maçã possui propriedades ads-
                                               tringentes que ajudam na limpeza da boca
                                               e da faringe, melhorando a ressonância da
quAiS AlimEnTOS fAZEm bEm PARA A               voz; além disso, o movimento de mastigar a
VOZ? A relação dos alimentos sobre a voz       maçã deixa mais solta a musculatura respon-
é indireta, pois somente o ar passa pela la-   sável pela articulação das palavras. Contudo,
ringe e pelas “cordas vocais”. O mel pode      maçã não é tratamento para voz rouca.
ajudar como lubrificante e o própolis tem
propriedades anti-inflamatórias, mas ne-       AR­cOnDiciOnADO PODE PREjuDicAR A
nhum desses alimentos é tratamento para        VOZ? Algumas pessoas podem ser sensíveis
um problema de voz. A água também não          à exposição prolongada ao ar-condicionado,
passa pela laringe, mas a hidratação contri-   apresentando ressecamento e alteração na
bui para o funcionamento das “cordas vo-       voz. Se você trabalha em ambientes com ar-
cais”, reduzindo o esforço e aumentando o      condicionado, tome pequenos goles de água
rendimento vocal.                              ao longo do dia, para combater a secura.
cOmO POSSO SAbER SE O mEu PROblEmA
                                               DE VOZ PODE SER TRATADO cOm ExERcí­
                                               ciO Ou SE PREciSA DE ciRuRgiA? O médi-
TEnhO um PROblEmA DE VOZ. DEVO                 co é o profissional habilitado para definir o
PROcuRAR um méDicO Ou um fOnOAu­               tipo de tratamento para cada caso e pode
DiólOgO? A avaliação médica e a fonoau-        pedir informações para outros especialistas,
diológica são complementares nos casos         como o fonoaudiólogo. Alguns problemas
de problemas de voz. O médico fará o diag-     de voz podem ser tratados tanto com cirur-
nóstico e dará a conduta do caso (remédios,    gia como com terapia, enquanto outros pre-
cirurgia ou terapia), enquanto o fonoaudió-    cisam de cirurgia antes de ter as condições
logo especialista em voz fará a avaliação do   para os exercícios vocais. Cada caso deve
comportamento vocal e definirá a conduta       ser avaliado individualmente e as preferên-
fonoaudiológica necessária (orientação,        cias e possibilidades do paciente também
aperfeiçoamento e exercícios).                 são levadas em consideração.
comitê Fononcologia

                                          Ingrid Gielow_coordenadora
                                          Irene de Pedro Netto_vice-coordenadora
                                          Sayuri Tutya_secretária executiva

                                          articulaDoreS regionaiS

                                          Deborah Feijó_1ª região
                                          Ana Elisa Moreira-Ferreira_2ª região
                                          Maria Aparecida Stier_3ª região
Diretoria executiva                       Leonardo Lopes_4ª região
Do Departamento De voz Da SBFa            Maria Lúcia Torres_5ª região
                                          Carolina Anhoque_6ª região
Mara Behlau_coordenadora
                                          Maria Elza Dorfman_7ª região
Juliana Algodoal_secretária
                                          Eduardo Magalhães_8ª região

comitê voz clínica
                                          Diretoria Da SBFa_Biênio 2008/2009
Ana Cristina Gama_coordenadora
                                          Fernanda Dreux Miranda Fernandes_presidente
Glaucya Madazio_vice-coordenadora
                                          Iêda Chaves Pacheco Russo_vice-presidente
Miriam Moraes_secretária executiva
                                          Ana Teresa Brandão de Oliveira e Britto_secretária 1
                                          Zuleica Antônia de Camargo_secretária 2
comitê voz proFiSSional
                                          Zelita Caldeira Ferreira Guedes_tesoureira 1
Iára Bittante de Oliveira_coordenadora    Camila Di Ninno_tesoureira 2
Anna Alice de Almeida_vice-coordenadora   Ana Luíza Pereira Gomes Pinto Navas_diretora científica 1
Thais Raize_secretária executiva          Beatriz de Castro Andrade Mendes_diretora científica 2
RESPoSTAS PARA PERGUNTAS
FREQUENTES NA ÁREA DE voz

Mara Behlau_concepção
Departamento de Voz_texto
Fabiana Acosta Antunes_revisão
Luisa Furman_ilustrações
Lia Assumpção_design
oUTUBRo/2009
SOCIEDADE BRASILEIRA
DE FONOAUDIOLOGIA
Rua Barão do Bananal, 819
São Paulo_SP
voz@sbfa.org.br
WWW.SbfA.ORg.bR

More Related Content

What's hot

Fundao Cuidados Com A Voz
Fundao Cuidados Com A VozFundao Cuidados Com A Voz
Fundao Cuidados Com A VozBECRE AESG
 
MOTRICIDADE OROFACIAL II.pdf
MOTRICIDADE OROFACIAL II.pdfMOTRICIDADE OROFACIAL II.pdf
MOTRICIDADE OROFACIAL II.pdfLusaSandrelly
 
ORIENTAÇÃO À SAÚDE VOCAL DE LOCUTORES DE RÁDIO
ORIENTAÇÃO À SAÚDE VOCAL DE LOCUTORES DE RÁDIOORIENTAÇÃO À SAÚDE VOCAL DE LOCUTORES DE RÁDIO
ORIENTAÇÃO À SAÚDE VOCAL DE LOCUTORES DE RÁDIOMichele Medeiros
 
Aparelho Fonador
Aparelho FonadorAparelho Fonador
Aparelho FonadorCanto Novo
 
Oficina de voz e expressão
Oficina de voz e expressãoOficina de voz e expressão
Oficina de voz e expressãoHadassa_8
 
Saúde Vocal - Cláudia Ligocki
Saúde Vocal - Cláudia LigockiSaúde Vocal - Cláudia Ligocki
Saúde Vocal - Cláudia LigockiCrefono6
 
Cuidados com a voz
Cuidados com a vozCuidados com a voz
Cuidados com a vozKarina Cunha
 
Fonética e fonologia
Fonética e fonologiaFonética e fonologia
Fonética e fonologiaDiego Prezia
 
Fonética e fonologia
Fonética e fonologia Fonética e fonologia
Fonética e fonologia Ana Vogeley
 
Significação de palavras aula 5
Significação de palavras   aula 5Significação de palavras   aula 5
Significação de palavras aula 5Alice Silva
 
Funções do que, se e pronome relativo
Funções do que, se e pronome relativoFunções do que, se e pronome relativo
Funções do que, se e pronome relativoCynthia Funchal
 
Projeção Vocal - Oficina Da Voz 2009
Projeção Vocal - Oficina Da Voz 2009Projeção Vocal - Oficina Da Voz 2009
Projeção Vocal - Oficina Da Voz 2009coraldejovenstc
 

What's hot (20)

Fundao Cuidados Com A Voz
Fundao Cuidados Com A VozFundao Cuidados Com A Voz
Fundao Cuidados Com A Voz
 
MOTRICIDADE OROFACIAL II.pdf
MOTRICIDADE OROFACIAL II.pdfMOTRICIDADE OROFACIAL II.pdf
MOTRICIDADE OROFACIAL II.pdf
 
Voz slide
Voz slideVoz slide
Voz slide
 
ORIENTAÇÃO À SAÚDE VOCAL DE LOCUTORES DE RÁDIO
ORIENTAÇÃO À SAÚDE VOCAL DE LOCUTORES DE RÁDIOORIENTAÇÃO À SAÚDE VOCAL DE LOCUTORES DE RÁDIO
ORIENTAÇÃO À SAÚDE VOCAL DE LOCUTORES DE RÁDIO
 
Aparelho Fonador
Aparelho FonadorAparelho Fonador
Aparelho Fonador
 
Fonoaudiologia
FonoaudiologiaFonoaudiologia
Fonoaudiologia
 
Fonoaudiologia e educação
Fonoaudiologia e educaçãoFonoaudiologia e educação
Fonoaudiologia e educação
 
A FONOAUDIOLOGIA NA ESCOLA
A FONOAUDIOLOGIA  NA ESCOLAA FONOAUDIOLOGIA  NA ESCOLA
A FONOAUDIOLOGIA NA ESCOLA
 
Cartilha voz
Cartilha voz Cartilha voz
Cartilha voz
 
Oficina de voz e expressão
Oficina de voz e expressãoOficina de voz e expressão
Oficina de voz e expressão
 
Saúde Vocal - Cláudia Ligocki
Saúde Vocal - Cláudia LigockiSaúde Vocal - Cláudia Ligocki
Saúde Vocal - Cláudia Ligocki
 
Cuidados com a voz
Cuidados com a vozCuidados com a voz
Cuidados com a voz
 
Fonética e fonologia
Fonética e fonologiaFonética e fonologia
Fonética e fonologia
 
Fonética e fonologia
Fonética e fonologia Fonética e fonologia
Fonética e fonologia
 
Linhas sonoras
Linhas sonorasLinhas sonoras
Linhas sonoras
 
Significação de palavras aula 5
Significação de palavras   aula 5Significação de palavras   aula 5
Significação de palavras aula 5
 
Funções do que, se e pronome relativo
Funções do que, se e pronome relativoFunções do que, se e pronome relativo
Funções do que, se e pronome relativo
 
Projeção Vocal - Oficina Da Voz 2009
Projeção Vocal - Oficina Da Voz 2009Projeção Vocal - Oficina Da Voz 2009
Projeção Vocal - Oficina Da Voz 2009
 
Sons e letra 1
Sons e letra 1Sons e letra 1
Sons e letra 1
 
Fonética e fonologia
Fonética e fonologiaFonética e fonologia
Fonética e fonologia
 

Similar to FAQs sobre a voz humana

Jornal acprodarte TESTANDO
Jornal acprodarte TESTANDO Jornal acprodarte TESTANDO
Jornal acprodarte TESTANDO RJMAIO2007
 
1º dia técnicas vocais thaize
1º dia técnicas vocais   thaize1º dia técnicas vocais   thaize
1º dia técnicas vocais thaizex32win7
 
O Que São Distúrbios Da Fala
O Que São Distúrbios Da FalaO Que São Distúrbios Da Fala
O Que São Distúrbios Da FalaTookmed
 
Anexo caderno de intervenção
Anexo  caderno de intervençãoAnexo  caderno de intervenção
Anexo caderno de intervençãoVerinha Ramos
 
Palestradevoz1 110420122927-phpapp01
Palestradevoz1 110420122927-phpapp01Palestradevoz1 110420122927-phpapp01
Palestradevoz1 110420122927-phpapp01karimymatias
 
A40e249ff5ec147c74448d366914a301
A40e249ff5ec147c74448d366914a301A40e249ff5ec147c74448d366914a301
A40e249ff5ec147c74448d366914a301daiana fernandes
 
palestradevoz1-110420122927-phpapp01.ppt
palestradevoz1-110420122927-phpapp01.pptpalestradevoz1-110420122927-phpapp01.ppt
palestradevoz1-110420122927-phpapp01.pptvanilsonrocha2
 
Apostila de canto para crianças curso básico
Apostila de canto para crianças curso básicoApostila de canto para crianças curso básico
Apostila de canto para crianças curso básicoRodrigo Lacerda
 
Distúrbios da Fala
Distúrbios da FalaDistúrbios da Fala
Distúrbios da FalaCassia Dias
 
15 dicas práticas para o bom uso da voz falada e cantada
15 dicas práticas para o bom uso da voz falada e cantada15 dicas práticas para o bom uso da voz falada e cantada
15 dicas práticas para o bom uso da voz falada e cantadaSeduc MT
 
324 circulo para rotinas e entonação
324 circulo para rotinas e entonação324 circulo para rotinas e entonação
324 circulo para rotinas e entonaçãoSimoneHelenDrumond
 

Similar to FAQs sobre a voz humana (20)

Saude vocal
Saude vocalSaude vocal
Saude vocal
 
Jornal acprodarte TESTANDO
Jornal acprodarte TESTANDO Jornal acprodarte TESTANDO
Jornal acprodarte TESTANDO
 
1º dia técnicas vocais thaize
1º dia técnicas vocais   thaize1º dia técnicas vocais   thaize
1º dia técnicas vocais thaize
 
O Que São Distúrbios Da Fala
O Que São Distúrbios Da FalaO Que São Distúrbios Da Fala
O Que São Distúrbios Da Fala
 
Deficiência auditiva
Deficiência auditivaDeficiência auditiva
Deficiência auditiva
 
Deficiência auditiva
Deficiência auditiva Deficiência auditiva
Deficiência auditiva
 
Anexo caderno de intervenção
Anexo  caderno de intervençãoAnexo  caderno de intervenção
Anexo caderno de intervenção
 
Palestradevoz1 110420122927-phpapp01
Palestradevoz1 110420122927-phpapp01Palestradevoz1 110420122927-phpapp01
Palestradevoz1 110420122927-phpapp01
 
Tecnica vocal
Tecnica vocalTecnica vocal
Tecnica vocal
 
Seu filho gagueja sp
Seu filho gagueja   spSeu filho gagueja   sp
Seu filho gagueja sp
 
A40e249ff5ec147c74448d366914a301
A40e249ff5ec147c74448d366914a301A40e249ff5ec147c74448d366914a301
A40e249ff5ec147c74448d366914a301
 
palestradevoz1-110420122927-phpapp01.ppt
palestradevoz1-110420122927-phpapp01.pptpalestradevoz1-110420122927-phpapp01.ppt
palestradevoz1-110420122927-phpapp01.ppt
 
Seu filho gagueja
Seu filho gaguejaSeu filho gagueja
Seu filho gagueja
 
Seu filho gagueja
Seu filho gaguejaSeu filho gagueja
Seu filho gagueja
 
Linguagem
LinguagemLinguagem
Linguagem
 
Apostila de canto para crianças curso básico
Apostila de canto para crianças curso básicoApostila de canto para crianças curso básico
Apostila de canto para crianças curso básico
 
Distúrbios da Fala
Distúrbios da FalaDistúrbios da Fala
Distúrbios da Fala
 
15 dicas práticas para o bom uso da voz falada e cantada
15 dicas práticas para o bom uso da voz falada e cantada15 dicas práticas para o bom uso da voz falada e cantada
15 dicas práticas para o bom uso da voz falada e cantada
 
324 circulo para rotinas e entonação
324 circulo para rotinas e entonação324 circulo para rotinas e entonação
324 circulo para rotinas e entonação
 
Seu filho gagueja.
Seu filho gagueja.Seu filho gagueja.
Seu filho gagueja.
 

More from saudefieb

Encerramento engenho tarde
Encerramento engenho  tardeEncerramento engenho  tarde
Encerramento engenho tardesaudefieb
 
Encerramento engenho manhã
Encerramento engenho  manhãEncerramento engenho  manhã
Encerramento engenho manhãsaudefieb
 
246 manual oficial_contagem_carboidratos_2009
246 manual oficial_contagem_carboidratos_2009246 manual oficial_contagem_carboidratos_2009
246 manual oficial_contagem_carboidratos_2009saudefieb
 
Animais peçonhentos
Animais peçonhentosAnimais peçonhentos
Animais peçonhentossaudefieb
 
Animais peçonhentos
Animais peçonhentosAnimais peçonhentos
Animais peçonhentossaudefieb
 
Pfizer informa
Pfizer informaPfizer informa
Pfizer informasaudefieb
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1saudefieb
 
Campanha Maria Theodora
Campanha Maria TheodoraCampanha Maria Theodora
Campanha Maria Theodorasaudefieb
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1saudefieb
 
Transportandoainsulina
TransportandoainsulinaTransportandoainsulina
Transportandoainsulinasaudefieb
 
Rinse diabetes
Rinse diabetesRinse diabetes
Rinse diabetessaudefieb
 
Oquee diabetes
Oquee diabetesOquee diabetes
Oquee diabetessaudefieb
 
Olhos diabetes
Olhos diabetesOlhos diabetes
Olhos diabetessaudefieb
 
Neuropatiaseimportancias
NeuropatiaseimportanciasNeuropatiaseimportancias
Neuropatiaseimportanciassaudefieb
 
Gruposderisco
GruposderiscoGruposderisco
Gruposderiscosaudefieb
 
Gravideze diabetes
Gravideze diabetesGravideze diabetes
Gravideze diabetessaudefieb
 
Exerciciose diabetemexa se
Exerciciose diabetemexa seExerciciose diabetemexa se
Exerciciose diabetemexa sesaudefieb
 
Entupimentodas arterias
Entupimentodas arteriasEntupimentodas arterias
Entupimentodas arteriassaudefieb
 

More from saudefieb (20)

Encerramento engenho tarde
Encerramento engenho  tardeEncerramento engenho  tarde
Encerramento engenho tarde
 
Encerramento engenho manhã
Encerramento engenho  manhãEncerramento engenho  manhã
Encerramento engenho manhã
 
246 manual oficial_contagem_carboidratos_2009
246 manual oficial_contagem_carboidratos_2009246 manual oficial_contagem_carboidratos_2009
246 manual oficial_contagem_carboidratos_2009
 
Animais peçonhentos
Animais peçonhentosAnimais peçonhentos
Animais peçonhentos
 
Animais peçonhentos
Animais peçonhentosAnimais peçonhentos
Animais peçonhentos
 
Meni sobre
Meni sobreMeni sobre
Meni sobre
 
Pfizer informa
Pfizer informaPfizer informa
Pfizer informa
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
Campanha Maria Theodora
Campanha Maria TheodoraCampanha Maria Theodora
Campanha Maria Theodora
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
Aluno
AlunoAluno
Aluno
 
Transportandoainsulina
TransportandoainsulinaTransportandoainsulina
Transportandoainsulina
 
Rinse diabetes
Rinse diabetesRinse diabetes
Rinse diabetes
 
Oquee diabetes
Oquee diabetesOquee diabetes
Oquee diabetes
 
Olhos diabetes
Olhos diabetesOlhos diabetes
Olhos diabetes
 
Neuropatiaseimportancias
NeuropatiaseimportanciasNeuropatiaseimportancias
Neuropatiaseimportancias
 
Gruposderisco
GruposderiscoGruposderisco
Gruposderisco
 
Gravideze diabetes
Gravideze diabetesGravideze diabetes
Gravideze diabetes
 
Exerciciose diabetemexa se
Exerciciose diabetemexa seExerciciose diabetemexa se
Exerciciose diabetemexa se
 
Entupimentodas arterias
Entupimentodas arteriasEntupimentodas arterias
Entupimentodas arterias
 

Recently uploaded

PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoSilvaDias3
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 anoAdelmaTorres2
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
organizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdf
organizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdforganizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdf
organizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdfCarlosRodrigues832670
 
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024GleyceMoreiraXWeslle
 
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfpaulafernandes540558
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxFree-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxkarinasantiago54
 
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptxErivaldoLima15
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfAnaGonalves804156
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdfProfGleide
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdfDemetrio Ccesa Rayme
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfIedaGoethe
 
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.pptTREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.pptAlineSilvaPotuk
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...Martin M Flynn
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfMapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfangelicass1
 

Recently uploaded (20)

PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
organizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdf
organizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdforganizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdf
organizaao-do-clube-de-lideres-ctd-aamar_compress.pdf
 
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
 
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxFree-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
 
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
 
(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..
(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..
(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
 
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.pptTREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfMapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
 

FAQs sobre a voz humana

  • 2. A voz humana é produzida na laringe, um tubo que fica no pescoço. Dentro desse tubo, temos duas dobras de músculos e mucosa, chamadas popular- mente de “cordas vocais” (o nome correto é pregas vocais). Para produzir a voz, essas pregas vibram com a passagem do ar dos pulmões, que é o com- bustível para o som. Esse som é transformado em fala pelos movimentos de várias estruturas, como língua, boca e lábios. Quem comanda toda essa operação é o cérebro, enviando impulsos de acor- do com o que queremos falar e de que forma (fraco ou forte, fino ou grosso). Nossa voz é o resultado de características herdadas e do ambiente em que vi- vemos. Cada voz é única e podemos ser identifica- dos pela forma com que a usamos, embora ela varie bastante de acordo com nossas emoções e com as pessoas com quem falamos. nAS PRóximAS PáginAS, AS PRinciPAiS DúViDAS quE AS PESSOAS Têm SObRE A VOZ.
  • 3. cOmO SAbER SE Eu TEnhO um PROblEmA DE VOZ? Se sua voz ficou diferente nos últi- mos tempos (rouca, fraca, tensa ou cansada, por exemplo), se melhora quando você fica alguns dias sem falar muito e piora em situ- ações em que usa mais a sua voz, é possível que esteja com um problema. Se as modifi- cações durarem mais que 15 dias, você deve consultar um especialista. ExiSTE DifEREnçA EnTRE PROjETAR A O quE é um PROblEmA DE VOZ? Qualquer VOZ E fAlAR AlTO? Sim. Projetar é falar dificuldade na produção da voz pode ser alto com controle de qualidade da voz, sem considerada um problema de voz, como sobrecarregar as “cordas vocais”; já falar alto rouquidão, cansaço ao falar, voz fina ou pode ser sinônimo de gritar, com esforço ex- grossa demais, fraca ou forte demais. cessivo, que pode ser prejudicial.
  • 4. cOmO POSSO cuiDAR DA minhA VOZ? Procure falar sem fazer força e abra bem a boca para articular as palavras. Beba água regularmente, evite pigarrear, gritar e falar muito em ambientes ruidosos, competindo com o barulho. Limite o álcool e, se fumar, procure um programa para interromper o tabagismo. Remédios caseiros para melho- POR quE minhA VOZ muDA DuRAnTE rar a voz geralmente não dão resultados e O DiA? Porque a tensão do corpo varia e podem irritar sua garganta. a voz tende a acompanhar nosso estado físico e emocional. A voz também é in- é nORmAl A VOZ “TREmER” quAnDO SE fluenciada pelo ambiente. Por exemplo, fAlA? A voz pode tremer em situações de em situações de muito barulho, a voz fica fortes emoções, timidez ou medo, mas se automaticamente mais forte e pode se você perceber que sua voz está instável mes- cansar mais rapidamente. Já quando es- mo quando não está nervoso, procure um tamos relaxados, ela fica mais solta, mais especialista pois alguns problemas neuro- baixa e mais grossa (grave). lógicos podem começar com voz trêmula.
  • 5. é nORmAl umA cRiAnçA SER ROucA? Não. Rouquidão é sinal de um problema na voz. Se a criança fica rouca com frequên- cia por falar forte, gritar ou se ela sempre foi rouca, é necessário compreender o que está acontecendo. Uma rouquidão pode dificultar a comunicação e prejudicar o desenvolvimento social. Procure a orienta- ção de um fonoaudiólogo e/ou otorrinola- ringologista. O quE fAZER quAnDO ESTOu TOTAl­ quAnDO A VOZ muDA nA ADOlEScên­ mEnTE SEm VOZ? Se precisar falar, não for- ciA? A voz muda entre 13 e 15 anos, po- ce, fale baixo e mais devagar, abrindo bem a dendo ficar oscilante em um período de boca, porém, evite sussurrar. Mantenha-se seis meses, até ficar mais grossa (grave), hidratado bebendo goles de água ao longo em direção ao padrão adulto de falar. Essas do dia e procure um médico otorrinolarin- mudanças são mais nítidas nos meninos e gologista e/ou um fonoaudiólogo. coincidem com o aparecimento da barba.
  • 6. mEninOS PODEm cAnTAR DuRAnTE A muDAnçA DA VOZ nA ADOlEScênciA? A voz durante a puberdade pode ficar ins- tável e, por isso, cantar pode ser mais difícil. Contudo, se o adolescente for acompanhado por um professor de canto ou regente, pode continuar realizando tal atividade, desde que a música respeite as possibilidades de sua SE A VOZ cOnTinuA infAnTil nA ViDA nova voz. O importante é lembrar que esse ADulTA, PODE­SE fAZER AlgumA cOiSA? período de mudanças é passageiro e natural. Se o corpo cresceu e a voz não mudou, deve-se avaliar o que está acontecendo. TODO munDO PODE cAnTAR? Sim, todos Várias situações podem prejudicar o de- podem cantar, mas para ser cantor profis- senvolvimento da voz, como problemas sional é preciso preparar-se. Cantar exige nas “cordas vocais”, alterações hormonais, controlar os movimentos dos músculos das ou até mesmo influências emocionais. “cordas vocais”, boca e demais órgãos da A maioria dos casos pode ser tratada com fala, além de desenvolver uma respiração sucesso e o adulto terá uma voz que com- para sustentar as frases musicais. Tudo isso bine com sua idade e seu corpo. requer treino.
  • 7. é nATuRAl quE um PROfESSOR SEjA ROucO? Não, embora rouquidão seja um O quE é O fAlSETE? É a voz em um tom problema muito comum nos professores, mais fino (agudo) do que geralmente pro- não é normal que sua voz seja rouca ou duzimos no canto. É utilizado como um re- cansada por mais de duas semanas. Pode curso de interpretação, preferido em alguns haver um problema nas “cordas vocais” ou estilos e com som diferente da voz natural um uso incorreto da voz. de um cantor. AulAS DE cAnTO PODEm mElhORAR um cAnTAR Em fAlSETE fAZ mAl PARA A PROblEmA DE VOZ? Aulas de canto melho- VOZ? Não, cantar em falsete não faz mal, a ram a habilidade de cantar, mas dificilmente menos que a voz seja produzida com esfor- têm efeito positivo na fala. Quando alguém ço e tensão. Professores de canto têm diver- está com problema na voz o canto pode até sas técnicas para desenvolver essa região mesmo prejudicá-la, o que deve ser avaliado da voz; em casos problemáticos, fonoaudió- por um especialista. logos podem ajudar.
  • 8. hOmEm E mulhER PODEm cAnTAR Em fAlSETE? Ambos os sexos podem produzir A VOZ quE Eu OuçO gRAVADA PAREcE a voz em falsete, mas, evidentemente, essa DifEREnTE DA minhA VOZ. iSSO é nOR­ voz mais fina e de qualidade especial chama mAl? Sim, isso é normal, mesmo quando mais a atenção nos homens. ouvimos nossa voz em gravadores muito bons. Quando escutamos nossa voz no cAnTAR nO “TOm” DE OuTRA PESSOA dia a dia, recebemos informações por via fAZ mAl? Sim, cantar no tom de outra pes- aérea (som da voz pelo ar) e por via óssea soa pode prejudicar a saúde da voz e até (pela vibração dos ossos do corpo), e o mesmo levar a pessoa a desenvolver algu- som fica mais grave (grosso) que o som do ma dificuldade vocal para falar, como voz gravador, que é mais próximo de como os rouca ou cansada. outros nos ouvem.
  • 9. cOmO POSSO PRODuZiR DifEREnTES VOZES SEm AgREDiR Ou mAchucAR AS “cORDAS VOcAiS”? Podemos evitar ma- chucar as “cordas vocais” se fizermos pouco esforço, sem ficar com a garganta ardendo ou queimando. Todos conseguimos mudar a voz, deixando-a diferente, mais fina, mais grossa ou com outras características dife- POSSO DAR AulAS Ou cAnTAR SE ESTi­ rentes da voz natural, mas isso deve ser usa- VER RESfRiADO? Normalmente um res- do por pouco tempo. friado comum não impede a pessoa de can- O quE é AquEcimEnTO VOcAl? cOmO tar ou falar. Porém, em algumas situações, a SE fAZ PARA AquEcER A VOZ? O aqueci- voz pode ficar prejudicada e é melhor fazer mento vocal é constituído por uma série um repouso vocal do que correr o risco de de exercícios e movimentos para soltar os prejudicá-la. Nessas condições, hidrate-se músculos envolvidos na produção da voz, (tome goles de água) e use a voz somente melhorar a circulação sanguínea e ajudar quando necessário. No caso de dar aulas, a concentração mental necessária para a o professor deve tomar cuidado para não atividade a que se destina, o que pode ser gritar e ficar atento a sinais de alterações uma palestra ou o canto. vocais e dor ao falar.
  • 10. nãO gOSTO DA minhA VOZ. ElA PODE SER mODificADA? Qualquer voz pode ser aperfeiçoada, mas é importante compreen- der porque você não gosta de sua voz, o que TRATAmEnTOS DE VOZ SãO lOngOS? Não. exige uma avaliação especializada. A duração média de um tratamento de voz é de três a seis meses. O tempo exato varia DOEnçAS DO cORPO PODEm AfETAR A de acordo com o caso, será determinado VOZ? Sim. Um problema de voz, chamado pela avaliação fonoaudiológica e depende de disfonia, pode ser um sintoma de um do tipo de problema do indivíduo e de sua problema maior de saúde do corpo, como aderência ao tratamento. de doença de Parkinson (que provoca voz mais fraca e trêmula) ou um problema men- ROuquiDãO PODE SER SinAl DE câncER? tal, como depressão (com voz mais fraca e Sim. Câncer de laringe geralmente tem co- grossa). Assim, nem sempre um problema mo sinal uma rouquidão que dura mais de de voz tem sua causa nas “cordas vocais”, 15 dias e deve ser necessariamente avaliada mas pode estar no cérebro. por um médico otorrinolaringologista.
  • 11. A VOZ EnVElhEcE? Sim. Como todo o cor- po, a voz também passa por modificações com a idade, que são mais evidentes a partir dos 60 anos, com grande variação de pes- soa para pessoa. A voz pode ficar mais fraca, mais trêmula, mais grossa nas mulheres e mais fina nos homens. O quE é um fOnOAuDiólOgO ESPEciA­ O quE SãO “cAlOS nAS cORDAS VO­ liSTA Em VOZ? É um fonoaudiólogo com cAiS”? Os “calos nas cordas vocais” são en- um título de pós-graduação nesta área, capa- grossamentos que deixam a voz mais rouca citado para atender pessoas com problemas e geralmente mais grossa. Os calos, cuja de voz (disfonia) ou que querem melhorar a denominação correta é “nódulo de pregas sua voz falada ou cantada. O fonoaudiólogo vocais”, são geralmente o resultado de pre- geralmente trabalha em conjunto com mé- disposição e de situações de uso excessivo dicos, psicólogos ou professores de canto, ou abusivo da voz. de acordo com a necessidade do caso.
  • 12. OnDE POSSO EncOnTRAR um ESPEciA­ liSTA Em minhA ciDADE? A Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia – SBFa (www. sbfa.org.br) e o Conselho Federal de Fono- audiologia – CFFa (www.fonoaudiologia. org.br) podem ajudá-lo a encontrar um pro- há liVROS PARA O PúblicO Em gERAl fissional em sua região. quE PODEm SER cOnSulTADOS? Sim. Existem livros escritos por fonoaudiólo- PREciSO DE um ExAmE méDicO PARA gos, que buscam esclarecer sobre as prin- fAZER umA TERAPiA DE VOZ? Sim. A ava- cipais causas de alterações vocais e os liação do médico otorrinolaringologista é cuidados com a voz, assim como sites na indispensável para o tratamento fonoau- internet com informações úteis. A Socie- diológico, a fim de se identificar o problema dade Brasileira de Fonoaudiologia – SBFa em questão e poder-se planejar o melhor (www.sbfa.org.br) pode ajudá-lo a encon- tratamento para seu caso. trar as informações de que você precisa.
  • 13. PREciSO PigARREAR PAR A “limPAR” A minhA VOZ. iSSO é nORmAl? O pigar- ro ocasional não faz mal, mas se aconte- ce sempre pode ser sinal de algum pro- blema de voz, alergia, rinite ou sinusite. Pigarrear corresponde a uma batida forte ingERiR álcOOl fAZ mAl PARA A VOZ? entre as “cordas vocais” e pode irritar ain- Sim. Como o cigarro, o álcool também irri- da mais a laringe. Se você tem um pigarro ta os tecidos da laringe. O seu consumo em insistente, procure um médico otorrinola- excesso diminui o controle da voz, irrita os ringologista para investigar a sua causa. tecidos da laringe e aumenta a chance de um abuso vocal. fumAR fAZ mAl PARA A VOZ? Sim, sem nenhuma dúvida o cigarro irrita os tecidos gRiTAR fAZ mAl PARA A VOZ? O grito faz da laringe e aumenta as chances do apare- com que ocorra um forte atrito entre as pre- cimento de um problema de voz, incluindo gas vocais e, se usado constantemente, pode câncer de laringe e do pulmão. O fumante prejudicar a saúde vocal e contribuir para o passivo também sofre as consequências ne- aparecimento de lesões na laringe como os gativas do cigarro. “calos nas cordas vocais” (nódulos vocais).
  • 14. SuSSuRRAR fAZ mAl PARA A VOZ? O sus- surro em excesso pode prejudicar a larin- ge pela tensão necessária para bloquear o som natural da voz. Sussurrar em situações de fala confidencial não é negativo, mas o sussurro não deve ser um hábito. quAnDO fAlO muiTO, ficO cAnSADO. iSSO é nORmAl? A voz pode ficar cansada imiTAR DifEREnTES VOZES E SOnS PODE quando usada em excesso, como ocorre com PREjuDicAR A minhA VOZ? Se as imita- os outros músculos do corpo (como andar ções forem feitas com abuso e esforço, po- demais). É importante descansar a voz após dem sobrecarregar os músculos e tecidos e seu uso prolongado, ficando quieto por al- comprometer a voz. Alguns indivíduos têm gum tempo. Caso o cansaço seja constante, facilidade para imitar pessoas, sons e ani- consulte um especialista para verificar se mais, e essa habilidade é mais do cérebro existe algum problema e desenvolver exer- que da laringe em si. O ideal é que os imita- cícios para melhorar o rendimento vocal. dores recebam orientação fonoaudiológica Uma boa estratégia para evitar o cansaço para evitar sobrecarga e aprender técnicas é articular bem as palavras, falar mais deva- de condicionamento (treinamento) vocal. gar e modular a voz.
  • 15. quAiS OS cuiDADOS mAiS imPORTAnTES PARA SE TER umA VOZ bOniTA? O ideal para se ter uma voz bonita é evitar abusos vocais, como, por exemplo, gritar ou falar muito alto por um longo período. Além dis- so, perceba se você fala com mais esforço que o necessário. Caso use a voz profissio- nalmente, faça uma avaliação vocal com um fonoaudiólogo e siga as orientações para di- OS OuTROS REclAmAm quE fAlO AlTO minuir o desgaste vocal. DEmAiS; POSSO muDAR iSSO? Sim, com a ajuda de um fonoaudiólogo você pode me- gARgAREjAR cOm chá DE ROmã é bOm lhorar o controle do volume (intensidade) PARA A ROuquiDãO? Não há nenhum efei- de sua voz. Perceba se fala muito alto mes- to comprovado. Caso você esteja sentindo mo em situações tranquilas, nas quais po- a voz rouca, procure um fonoaudiólogo e deria falar mais baixo. Caso sinta que tem um médico otorrinolaringologista para dificuldade para ouvir as outras pessoas e identificar a causa dessa alteração e, então, prefira um volume alto de televisão e rádio, ser encaminhado para o tratamento mais você pode ter um problema de audição. adequado.
  • 16. quAiS OS bEnEfíciOS DE ingERiR águA E mAçã? A água hidrata o organismo, in- clusive as “cordas vocais”, fazendo com que vibrem de forma mais solta, o que diminui o esforço. Já a maçã possui propriedades ads- tringentes que ajudam na limpeza da boca e da faringe, melhorando a ressonância da quAiS AlimEnTOS fAZEm bEm PARA A voz; além disso, o movimento de mastigar a VOZ? A relação dos alimentos sobre a voz maçã deixa mais solta a musculatura respon- é indireta, pois somente o ar passa pela la- sável pela articulação das palavras. Contudo, ringe e pelas “cordas vocais”. O mel pode maçã não é tratamento para voz rouca. ajudar como lubrificante e o própolis tem propriedades anti-inflamatórias, mas ne- AR­cOnDiciOnADO PODE PREjuDicAR A nhum desses alimentos é tratamento para VOZ? Algumas pessoas podem ser sensíveis um problema de voz. A água também não à exposição prolongada ao ar-condicionado, passa pela laringe, mas a hidratação contri- apresentando ressecamento e alteração na bui para o funcionamento das “cordas vo- voz. Se você trabalha em ambientes com ar- cais”, reduzindo o esforço e aumentando o condicionado, tome pequenos goles de água rendimento vocal. ao longo do dia, para combater a secura.
  • 17. cOmO POSSO SAbER SE O mEu PROblEmA DE VOZ PODE SER TRATADO cOm ExERcí­ ciO Ou SE PREciSA DE ciRuRgiA? O médi- TEnhO um PROblEmA DE VOZ. DEVO co é o profissional habilitado para definir o PROcuRAR um méDicO Ou um fOnOAu­ tipo de tratamento para cada caso e pode DiólOgO? A avaliação médica e a fonoau- pedir informações para outros especialistas, diológica são complementares nos casos como o fonoaudiólogo. Alguns problemas de problemas de voz. O médico fará o diag- de voz podem ser tratados tanto com cirur- nóstico e dará a conduta do caso (remédios, gia como com terapia, enquanto outros pre- cirurgia ou terapia), enquanto o fonoaudió- cisam de cirurgia antes de ter as condições logo especialista em voz fará a avaliação do para os exercícios vocais. Cada caso deve comportamento vocal e definirá a conduta ser avaliado individualmente e as preferên- fonoaudiológica necessária (orientação, cias e possibilidades do paciente também aperfeiçoamento e exercícios). são levadas em consideração.
  • 18. comitê Fononcologia Ingrid Gielow_coordenadora Irene de Pedro Netto_vice-coordenadora Sayuri Tutya_secretária executiva articulaDoreS regionaiS Deborah Feijó_1ª região Ana Elisa Moreira-Ferreira_2ª região Maria Aparecida Stier_3ª região Diretoria executiva Leonardo Lopes_4ª região Do Departamento De voz Da SBFa Maria Lúcia Torres_5ª região Carolina Anhoque_6ª região Mara Behlau_coordenadora Maria Elza Dorfman_7ª região Juliana Algodoal_secretária Eduardo Magalhães_8ª região comitê voz clínica Diretoria Da SBFa_Biênio 2008/2009 Ana Cristina Gama_coordenadora Fernanda Dreux Miranda Fernandes_presidente Glaucya Madazio_vice-coordenadora Iêda Chaves Pacheco Russo_vice-presidente Miriam Moraes_secretária executiva Ana Teresa Brandão de Oliveira e Britto_secretária 1 Zuleica Antônia de Camargo_secretária 2 comitê voz proFiSSional Zelita Caldeira Ferreira Guedes_tesoureira 1 Iára Bittante de Oliveira_coordenadora Camila Di Ninno_tesoureira 2 Anna Alice de Almeida_vice-coordenadora Ana Luíza Pereira Gomes Pinto Navas_diretora científica 1 Thais Raize_secretária executiva Beatriz de Castro Andrade Mendes_diretora científica 2
  • 19. RESPoSTAS PARA PERGUNTAS FREQUENTES NA ÁREA DE voz Mara Behlau_concepção Departamento de Voz_texto Fabiana Acosta Antunes_revisão Luisa Furman_ilustrações Lia Assumpção_design oUTUBRo/2009
  • 20. SOCIEDADE BRASILEIRA DE FONOAUDIOLOGIA Rua Barão do Bananal, 819 São Paulo_SP voz@sbfa.org.br WWW.SbfA.ORg.bR