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www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista  OS MAIAS EPISÓDIOS DA VIDA ROMÂNTICA Eça de Queirós História de  três gerações da família Maia , através de três personagens Crónica de Costumes : Análise objectiva e crítica da sociedade portuguesa  da segunda metade do século XIX
www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista  As Gerações  d’Os Maias  e os momentos  histórico-literários e culturais correspondentes Tempo cronológico:  entre 1820 e 1887, aproximadamente. Tempo concreto da intriga:  cerca de 70 anos. Gera ç ão de  Caetano da Maia   Absolutismo Gera ç ão de  Afonso da Maia (Maria Eduarda Runa) Liberalismo Romantismo Gera ç ão de  Pedro da Maia (Maria Monforte) Decadência do liberalismo Ultra-Romantismo Gera ç ão de  Carlos da Maia (Maria Eduarda) Regenera ç ão  Realismo
www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista  O Tempo da Diagese  n’ Os Maias 1. Introdução:  marco inicial da  acção / Intriga central; o Ramalhete;  Afonso .  (Cap.I) 2. Preparação para a intriga principal  (Analepse) (Cap. I-IV): juventude de Afonso;   infância de  Pedro  ( Intriga secundária ) juventude, amores e suicídio de Pedro;   infância e educação de  Carlos ;   Carlos estudante em Coimbra;   primeira viagem de Carlos.   3.  Acção / Intriga central:  paixão e tragédia de Carlos da Maia e Maria Eduarda  (Cap. IV-XVII) 4. Epílogo  (Cap. XVIII):   viagem de Carlos e do Ega (1877-78);   cenas da estada de Carlos em Lisboa, oito anos depois (1887).
www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista  CAPÍTULO I-II O RAMALHETE . O presente – Outubro de 1875 . Espaço histórico-familiar  - Espaço Simbólico . O novo Ramalhete restaurado por Afonso .  Símbolo da decadência moral  do Portugal da Regeneração.  .  Acompanha o percurso da família  Os Maias :  - Após a morte de Pedro, fica desabitado.  - Quando Afonso e Carlos se mudam, ganha vida - símbolo de esperança e de vida.  Vilaça avisa  que  “ eram sempre fatais aos Maias as paredes do Ramalhete”  E a  confirmação do aviso virá  no Cap. XVII:  “ Há três anos…O Sr. Afonso da Maia riu-se de agouros e lendas…pois fatais foram!”:
www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista  Elementos simbólicos .  O  ramo de girassóis :   simboliza a atitude do amante, que, como um girassol, se vira continuamente para olhar o ser amado /Incapacidade de ultrapassar a paixão. .  O  cipreste  (símbolo da morte) e o  cedro  (símbolo do envelhecimento): graças à união incorruptível das suas raízes, que a tudo resistem, simbolizam o Amor Absoluto / Árvores de cemitério conotadas com a morte – Mundo romântico .  A estátua de Vénus Citereia , deusa do amor, ligada à sedução e à volúpia, liga-se às três fases do Ramalhete: . “…enegrecendo a um canto” – morte de Pedro  .  Após a remodelação , aparece em todo o seu esplendor  simbolizando a ressurreição da família para uma vida feliz e harmónica Vida-Paixão  = luzidia  .  No Epílogo , quando Carlos e Ega visitam pela última vez o ramalhete:  . “… coberta de ferrugem” – simbologia negativa: imagem de Mª Eduarda, último elemento feminino que, através do amor, destruiu para sempre a frágil harmonia da família Maia .  A cascata ,   na tradição judaico-cristã, é símbolo de regeneração e de purificação Morte  = seca /  Vida  = deita água  (embora as gotas que brotam dela se assemelhem a lágrimas de tristeza)
www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista  INÍCIO DA GRANDE  ANALEPSE Breve história de  Afonso da Maia LISBOA MIGUELISTA . Fanatismo religioso .Devassidão da Nobreza . Denúncia política . O liberal rebelde . O exílio,  regresso e casamento LONDRES . Desigualdades sociais .Catolicismo de Runa . Educação de Pedro
www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista  Intriga Secundária História de  Pedro da Maia Paixão por Maria Monforte Reprovação de Afonso Lisboa Educação Sentimental  .Paixão doentia pela mãe . Morte da mãe . Boémia e um bastardo CASAMENTO . A boémia romântica . A maternidade de Maria . A perversão pelas leituras Londres .  Educação e Infância  .P. Vasques e o catecismo . O latim e a Cartilha . Superprotecção materna . O adultério  de Maria com o Italiano . A fuga de Maria  com a filha SUICÍDIO de PEDRO Meio  /  Educação  /  Hereditariedade
Caracterização de Pedro da Maia .  Fraco, frágil:   Ficava pequeno… .  Face oval … dois olhos maravilhosos e irresistíveis, pronto sempre a humedecer-se… .  Passivo, sem força de vontade nenhuma :  … sem curiosidade .  Abatido, melancólico:  … e esse abatimento… velho… Após a morte da mãe .  Vida boémia:   levava uma  vida dissipada e turbulenta… . Levado por um romantismo torpe  (Ultra-Romantismo)  –  pouca duração .  Melancólico:  Começara a reaparecer as antigas crises de melancolia nervosa… .  Devoto fanático:  …Tornara-se devoto…
www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista  Educação Romântica de Pedro da Maia Factor hereditário Factor religioso Mª Eduarda Runa Pedro da Maia . Verdadeira lisboeta,  pequenina  e trigueira…  . Sorrindo  palidamente … definhava lentamente, todos os dias mais  palidamente … . A sua  devoção  (a devoção dos Runa!) sempre grande exaltava-se… numa agonia terrível de  devota … . …enegreceu mais a  melancolia  de Maria Eduarda… . Como a  tristeza  das suas palavras… Mas a triste senhora continuava a choramingar. .  Ficara  pequeno  e nervoso  . … mudo , murcho e  amarelo … . Nesses períodos tornava-se  devoto … . … com crises de  melancolia  negra… . Muitos meses ainda não o deixou um  tristeza  vaga…
www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista  CAPÍTULO III Sta. OLÁVIA Espaço físico:  A província Espaço Social:  A burguesia e pequena fidalguia rurais DOIS TIPOS DE EDUCAÇÃO EM CONFRONTO CARLOS –Educação inglesa .  Ginástica . Línguas vivas - Inglês . Ciências experimentais: Rigor / Método / Ordem . Convivência e contacto com a natureza . Educação religiosa agnóstica . Sentido prático da vida . Criatividade / Espírito crítico Pedagogo Inglês Brown  Influenciado pelo Avô EUSEBIOZINHO – Educação portuguesa . Mimado pela mamã e pela titi . Estudo do latim (memorização) e da cartilha . Papel (des)educativo da poesia ultra-romântica  . Isolamento da natureza e do mundo . Chantagem efectiva . Saber libresco Pedro da Maia // Eusebiozinho   . A sova no Eusebiozinho . O acto de contrição . O livro de gravura anatómicas . Anjo sovado . A “Lua de Londres”
www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista  COIMBRA . Carlos, Ega e o Craveiro – novidades filosófico-literárias vindas além fronteira . Coimbra espaço romanesco // Coimbra real da Geração de 70 Apesar das inovações introduzidas pelo Realismo, o  Romantismo prevalece nas praxis coimbrã: . O adulteriozinho de Carlos com Hermengarda . O romance com a prostituta espanhola Encarnacion A Contradição entre a Teoria e a Praxis FIM DA GRANDE ANALEPSE CAPÍTULO IV
www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista  Escola Básica 2,3/S de Vale de Cambra Português – 11º ano (Turmas A, E e F) Bibliografia usada: FERNANDES, António, Augusto, A Síntese em Esquema - Análise Textual (Ensino Secundário), Edições Asa, s/d.  JACINTO, Conceição e LANÇA, Gabriela,  Análise da Obra Os Maias , Eça de Queirós – Ensino Secundário, Porto Editora, 2006. COSTA, José R.,  Eça de Queirós, Os Maias em análise  – Antologia comentada, Porto Editora, 2005.

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  • 2. www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista As Gerações d’Os Maias e os momentos histórico-literários e culturais correspondentes Tempo cronológico: entre 1820 e 1887, aproximadamente. Tempo concreto da intriga: cerca de 70 anos. Gera ç ão de Caetano da Maia Absolutismo Gera ç ão de Afonso da Maia (Maria Eduarda Runa) Liberalismo Romantismo Gera ç ão de Pedro da Maia (Maria Monforte) Decadência do liberalismo Ultra-Romantismo Gera ç ão de Carlos da Maia (Maria Eduarda) Regenera ç ão Realismo
  • 3. www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista O Tempo da Diagese n’ Os Maias 1. Introdução: marco inicial da acção / Intriga central; o Ramalhete; Afonso . (Cap.I) 2. Preparação para a intriga principal (Analepse) (Cap. I-IV): juventude de Afonso; infância de Pedro ( Intriga secundária ) juventude, amores e suicídio de Pedro; infância e educação de Carlos ; Carlos estudante em Coimbra; primeira viagem de Carlos. 3. Acção / Intriga central: paixão e tragédia de Carlos da Maia e Maria Eduarda (Cap. IV-XVII) 4. Epílogo (Cap. XVIII): viagem de Carlos e do Ega (1877-78); cenas da estada de Carlos em Lisboa, oito anos depois (1887).
  • 4. www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista CAPÍTULO I-II O RAMALHETE . O presente – Outubro de 1875 . Espaço histórico-familiar - Espaço Simbólico . O novo Ramalhete restaurado por Afonso . Símbolo da decadência moral do Portugal da Regeneração. . Acompanha o percurso da família Os Maias : - Após a morte de Pedro, fica desabitado. - Quando Afonso e Carlos se mudam, ganha vida - símbolo de esperança e de vida. Vilaça avisa que “ eram sempre fatais aos Maias as paredes do Ramalhete” E a confirmação do aviso virá no Cap. XVII: “ Há três anos…O Sr. Afonso da Maia riu-se de agouros e lendas…pois fatais foram!”:
  • 5. www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista Elementos simbólicos . O ramo de girassóis : simboliza a atitude do amante, que, como um girassol, se vira continuamente para olhar o ser amado /Incapacidade de ultrapassar a paixão. . O cipreste (símbolo da morte) e o cedro (símbolo do envelhecimento): graças à união incorruptível das suas raízes, que a tudo resistem, simbolizam o Amor Absoluto / Árvores de cemitério conotadas com a morte – Mundo romântico . A estátua de Vénus Citereia , deusa do amor, ligada à sedução e à volúpia, liga-se às três fases do Ramalhete: . “…enegrecendo a um canto” – morte de Pedro . Após a remodelação , aparece em todo o seu esplendor simbolizando a ressurreição da família para uma vida feliz e harmónica Vida-Paixão = luzidia . No Epílogo , quando Carlos e Ega visitam pela última vez o ramalhete: . “… coberta de ferrugem” – simbologia negativa: imagem de Mª Eduarda, último elemento feminino que, através do amor, destruiu para sempre a frágil harmonia da família Maia . A cascata , na tradição judaico-cristã, é símbolo de regeneração e de purificação Morte = seca / Vida = deita água (embora as gotas que brotam dela se assemelhem a lágrimas de tristeza)
  • 6. www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista INÍCIO DA GRANDE ANALEPSE Breve história de Afonso da Maia LISBOA MIGUELISTA . Fanatismo religioso .Devassidão da Nobreza . Denúncia política . O liberal rebelde . O exílio, regresso e casamento LONDRES . Desigualdades sociais .Catolicismo de Runa . Educação de Pedro
  • 7. www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista Intriga Secundária História de Pedro da Maia Paixão por Maria Monforte Reprovação de Afonso Lisboa Educação Sentimental .Paixão doentia pela mãe . Morte da mãe . Boémia e um bastardo CASAMENTO . A boémia romântica . A maternidade de Maria . A perversão pelas leituras Londres . Educação e Infância .P. Vasques e o catecismo . O latim e a Cartilha . Superprotecção materna . O adultério de Maria com o Italiano . A fuga de Maria com a filha SUICÍDIO de PEDRO Meio / Educação / Hereditariedade
  • 8. Caracterização de Pedro da Maia . Fraco, frágil: Ficava pequeno… . Face oval … dois olhos maravilhosos e irresistíveis, pronto sempre a humedecer-se… . Passivo, sem força de vontade nenhuma : … sem curiosidade . Abatido, melancólico: … e esse abatimento… velho… Após a morte da mãe . Vida boémia: levava uma vida dissipada e turbulenta… . Levado por um romantismo torpe (Ultra-Romantismo) – pouca duração . Melancólico: Começara a reaparecer as antigas crises de melancolia nervosa… . Devoto fanático: …Tornara-se devoto…
  • 9. www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista Educação Romântica de Pedro da Maia Factor hereditário Factor religioso Mª Eduarda Runa Pedro da Maia . Verdadeira lisboeta, pequenina e trigueira… . Sorrindo palidamente … definhava lentamente, todos os dias mais palidamente … . A sua devoção (a devoção dos Runa!) sempre grande exaltava-se… numa agonia terrível de devota … . …enegreceu mais a melancolia de Maria Eduarda… . Como a tristeza das suas palavras… Mas a triste senhora continuava a choramingar. . Ficara pequeno e nervoso . … mudo , murcho e amarelo … . Nesses períodos tornava-se devoto … . … com crises de melancolia negra… . Muitos meses ainda não o deixou um tristeza vaga…
  • 10. www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista CAPÍTULO III Sta. OLÁVIA Espaço físico: A província Espaço Social: A burguesia e pequena fidalguia rurais DOIS TIPOS DE EDUCAÇÃO EM CONFRONTO CARLOS –Educação inglesa . Ginástica . Línguas vivas - Inglês . Ciências experimentais: Rigor / Método / Ordem . Convivência e contacto com a natureza . Educação religiosa agnóstica . Sentido prático da vida . Criatividade / Espírito crítico Pedagogo Inglês Brown Influenciado pelo Avô EUSEBIOZINHO – Educação portuguesa . Mimado pela mamã e pela titi . Estudo do latim (memorização) e da cartilha . Papel (des)educativo da poesia ultra-romântica . Isolamento da natureza e do mundo . Chantagem efectiva . Saber libresco Pedro da Maia // Eusebiozinho . A sova no Eusebiozinho . O acto de contrição . O livro de gravura anatómicas . Anjo sovado . A “Lua de Londres”
  • 11. www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista COIMBRA . Carlos, Ega e o Craveiro – novidades filosófico-literárias vindas além fronteira . Coimbra espaço romanesco // Coimbra real da Geração de 70 Apesar das inovações introduzidas pelo Realismo, o Romantismo prevalece nas praxis coimbrã: . O adulteriozinho de Carlos com Hermengarda . O romance com a prostituta espanhola Encarnacion A Contradição entre a Teoria e a Praxis FIM DA GRANDE ANALEPSE CAPÍTULO IV
  • 12. www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista Escola Básica 2,3/S de Vale de Cambra Português – 11º ano (Turmas A, E e F) Bibliografia usada: FERNANDES, António, Augusto, A Síntese em Esquema - Análise Textual (Ensino Secundário), Edições Asa, s/d. JACINTO, Conceição e LANÇA, Gabriela, Análise da Obra Os Maias , Eça de Queirós – Ensino Secundário, Porto Editora, 2006. COSTA, José R., Eça de Queirós, Os Maias em análise – Antologia comentada, Porto Editora, 2005.

Editor's Notes

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