2. O que é o IDH?
Uma medida geral, sintética, do nível médio atingido nas
dimensões chave do Desenvolvimento Humano:
Uma vida longa e sã L O N G E V I D A D E
A aquisição de conhecimentos E D U C A Ç Ã O
Um nível de vida decente N Í V E L D E V I D A
Um índice que varia entre ... 0≤ IDH ≤1
3. Como são avaliadas as 3 dimensões
chave do IDH?
Longevidade através de Esperança de Vida à nascença (anos)
Educação pela Taxa de Analfabetismo e pela Taxa de matrícula
em todos os níveis de Ensino
Nível de Vida pelo Produto Interno Bruto (PPC, dólares) per capita
A paridade do poder de compra (PPC) é um preço relativo que mede o número de unidades monetárias do país B que são necessárias nesse
país para comprar a mesma quantidade de um bem ou serviço individual que uma unidade monetária do país A compraria no país A.
Fonte: OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico).
4. Para que foi criado o IDH? Para …
Sublinhar que as pessoas e as suas capacidades devem ser um
critério para avaliar o desenvolvimento de um país, não apenas o
crescimento económico.
Questionar as escolhas políticas nacionais. Por exemplo, porque é
que 2 países com igual nível de RNB per capita obtêm resultados
diferentes em termos de desenvolvimento humano?
5. Quem é responsável pelo IDH?
O PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
Publica anualmente, desde 1990, um Relatório de Desenvolvimento
Humano – RDH - que inclui a lista do IDH sobre os países membros da
ONU.
Desde o início partiu da premissa que “as pessoas são a verdadeira
riqueza das nações”.
8. Os dados permitem concluir que continuam a existir acentuados contrastes na
distribuição mundial da riqueza e das condições de vida das populações.
Em 1990: Em 2010:
88,0% da riqueza concentrava-se nos grupos de
países de IDH mais alto (73,5% no de IDH muito
elevado e 14,5% no de IDH elevado).
Mais de 70% da população no grupo de países de
IDH muito elevado era urbana.
Em cada um dos restantes grupos a percentagem
era inferior a 37%.
Os dois grupos de países de IDH mais elevado
registaram menos de 50‰ de mães adolescentes
(entre os 15 e os 19 anos de idade).
Nos dois grupos de países de IDH menor esse valor
foi superior a 100‰.
86,8% da riqueza concentrava-se nos grupos de
países de IDH mais alto (66,7% no de IDH muito
elevado e 20,1% no de IDH elevado).
A população urbana continuou a aumentar mas a
ritmos diferenciados. No grupo de IDH muito elevado
a diferença foi de 8,4%, no de IDH elevado 22,9%,
no de IDH médio 11% e no de IDH baixo 11,6%.
Todos os grupos de países registaram melhorias
neste indicador com destaque para a redução
verificada no grupo de países de IDH médio, -45,9‰.
Apenas o grupo de IDH baixo ainda apresentou um
valor superior a 100‰.
11. Em Portugal, O IDH
registou uma evolução
com ritmos de
crescimento
acentuados entre 1980
e 2000, cerca de 10,1%
nas décadas de 80 e
90 do século XX.
Com a entrada no
século XXI, o
crescimento abrandou:
4,6% entre 2000 e
2010. Nos anos
seguintes, os cálculos
apontam para uma
estagnação.
12. A partir do RDH 2000, são introduzidas melhorias no IDH
“Novo”IDH
Saúde Expectativa de Vida
Conhecimento
Anos Médios de
Escolaridade
Anos esperados de
Escolaridade
Padrão de Vida
decente RNB per capita
13. Indicadores complementares de desenvolvimento Humano:
o IDHAD (Índice de desenvolvimento Humano Ajustado à Desigualdade)
o IDG (Índice de Desigualdade de Género)
o IPM (Índice de Pobreza Multidimensional)
São índices que permitem avaliar de forma mais real a situação de
cada país.
O IDHAD considera a desigualdade entre os países nas três
dimensões (nível de vida, educação e saúde)
O IDG reflete as desigualdades entre os países na saúde
reprodutiva, autonomia e atividade económica
O IPM identifica privações múltiplas em educação, saúde e padrão
de vida