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TECNOLOGIA DO DNA
RECOMBINANTE
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DOS DESPORTOS - SECD
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - UERN
FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS – FANAT
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – DECB
DISCIPLINA: GENÉTICA BÁSICA
CONCEITOS BÁSICOS
• Essa tecnologia foi desenvolvida a partir da
década de 70 quando foram descobertas as
endonucleases de restrição ou enzimas de
restrição.
• Conjunto de técnicas que permitem a
manipulação de moléculas de DNA,
considerando seqüências específicas, com a
perpetuação de tal seqüência in vivo.
ENZIMAS DE RESTRIÇÃO
VETORES DE CLONAGEM
DNA LIGASE
CÉLULA HOSPEDEIRA
SELEÇÃO
CONCEITO DE CLONAGEM
MOLECULAR
• A origem do termo clonagem vem da Genética
Bacteriana.
• A técnica central do DNA recombinante é a
clonagem molecular
• Consiste no isolamento e propagação de
moléculas de DNA idênticas.
• Estágios da Clonagem molecular
Vetorr
DNA
recombinante
Transformação
transformante ou
célula
transformada
Inserto
ENZIMAS DE RESTRIÇÃO
• Enzimas Especializadas em degradar DNA
exógeno em bactérias.
• Função: reconhecer e clivar um DNA estranho.
• Sistema de restrição e modificação.
Duas classes de enzimas colocam-se para gerar e
propagar o DNA recombinante:
• Endonucleases de restrição.
• DNA ligases
• Existem três tipos de endonucleases de
restrição: I, II e III;
• I e II geralmente grandes complexos com
múltiplas subunidades contendo tanto a
atividade endonucleásica como metilase; sua
clivagem é aleatória;
• III cliva o DNA a cerca de 25pb da seqüência
de reconhecimento.
Há 2 tipos distintos de clivagens:
• Extremidades abruptas: os dois cortes
ocorrem no eixo de simetria da seqüência
específica.
• Extremidades coesivas: os cortes são feitos
simetricamente, porém, fora do eixo de
simetria.
• EcoRI é purificada de uma Escherichia coli que
carrega um fator de transferência de
resistência RI.
• Hind III é isolada da Haemophilus influenzae,
linhagem d III.
ENZIMAS DE RESTRIÇÃO
INTERESSE
IMPORTÂNCIA
FAMÍLIA ÚNICA DE
FRAGMENTOS
DNA LIGASE
• Promove a ligação dos fragmentos de DNA em
vetores previamente clivados por
endonucleases de restrição.
Junção de duas fitas de DNA
A DNA ligase requer um grupo OH livre na extremidade 3' de uma das cadeias de
DNA e um grupo fosfato na extremidade 5' da outra cadeia
CONSTRUÇÃO DO DNA
RECOMBINANTE
Ela atua na clonagem molecular unindo o
fragmento de interesse ao vetor utilizado,
formando um híbrido vetor/fragmento.
A função das ligases na célula é
reparar quebras em fitas individuais,
que surgem em moléculas de DNA de
fita dupla durante a replicação do DNA
Fragmentos de DNA
• Fragmentos com extremidades coesivas;
• Fragmentos com extremidades não coesivas;
A. Adição de polidesoxiadenina na extremidade
3’ de um fragmento de DNA, e
polidesoxitimina na extremidade 3’ de um
outro fragmento de DNA;
B. Adição de adaptadores às extremidades não
coesivas.
CLONAGEM
Fragmentos de DNA com extremidades não coesivas podem ser
transformadas em coesivas pela adição de poli (A) e poli (T).
Fragmentos de DNA com extremidades não coesivas podem ser
transformados em coesivas pela adição de adaptadores e posterior
tratamento com a enzima de restrição que reconhece o adaptador.
TRASFORMAÇÃO
BACTERIANA
TRANSFORMAÇÃO
INDUZIDA
CAPTAÇÃO DO DNA
CLONAGEM
- As bactérias e o vetor são misturados com uma solução de cloreto de
cálcio seguido de um choque térmico de curta duração.
- Os íons cálcio têm a função de neutralizar as cargas do DNA e da
membrana bacteriana, facilitando a passagem do vetor pela
membrana no momento do choque térmico.
Vetor - Conceito
• Um vetor pode definir-se como um agente
capaz de promover uma ou mais etapas no
processo global de transferência de material
genético.
• Plasmídeos
• Bacteriófago λ
• BACs
VETORES UTILIZADOS EM ANIMAIS
Lipossomos
Retrovírus ( integram seu DNA ao do
hospedeiro)
Adenovírus
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Transferência de genes por bombardeamento
de partículas (biobalística)
LIPOSSOMOS (in vitro)
MICROINJETADOS
TODO ESSE PROCESSO É INDUZIDO
TRANSCRIÇÃO E TRADUÇÃO
VETORES RETROVIRAIS
• Transcriptase reversa
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• Retrovírus: seqüências
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exógeno;
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sem ψ – requerida para
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MICROINJEÇÃO EM PRONÚCLEO
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Tecnologia do DNA recombinante

  • 1. TECNOLOGIA DO DNA RECOMBINANTE GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DOS DESPORTOS - SECD UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - UERN FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS – FANAT DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – DECB DISCIPLINA: GENÉTICA BÁSICA
  • 2. CONCEITOS BÁSICOS • Essa tecnologia foi desenvolvida a partir da década de 70 quando foram descobertas as endonucleases de restrição ou enzimas de restrição. • Conjunto de técnicas que permitem a manipulação de moléculas de DNA, considerando seqüências específicas, com a perpetuação de tal seqüência in vivo.
  • 3. ENZIMAS DE RESTRIÇÃO VETORES DE CLONAGEM DNA LIGASE CÉLULA HOSPEDEIRA SELEÇÃO
  • 4. CONCEITO DE CLONAGEM MOLECULAR • A origem do termo clonagem vem da Genética Bacteriana. • A técnica central do DNA recombinante é a clonagem molecular • Consiste no isolamento e propagação de moléculas de DNA idênticas.
  • 5. • Estágios da Clonagem molecular Vetorr DNA recombinante Transformação transformante ou célula transformada Inserto
  • 6.
  • 7. ENZIMAS DE RESTRIÇÃO • Enzimas Especializadas em degradar DNA exógeno em bactérias. • Função: reconhecer e clivar um DNA estranho. • Sistema de restrição e modificação.
  • 8. Duas classes de enzimas colocam-se para gerar e propagar o DNA recombinante: • Endonucleases de restrição. • DNA ligases
  • 9.
  • 10. • Existem três tipos de endonucleases de restrição: I, II e III; • I e II geralmente grandes complexos com múltiplas subunidades contendo tanto a atividade endonucleásica como metilase; sua clivagem é aleatória; • III cliva o DNA a cerca de 25pb da seqüência de reconhecimento.
  • 11. Há 2 tipos distintos de clivagens: • Extremidades abruptas: os dois cortes ocorrem no eixo de simetria da seqüência específica. • Extremidades coesivas: os cortes são feitos simetricamente, porém, fora do eixo de simetria.
  • 12. • EcoRI é purificada de uma Escherichia coli que carrega um fator de transferência de resistência RI. • Hind III é isolada da Haemophilus influenzae, linhagem d III.
  • 13.
  • 14.
  • 16. DNA LIGASE • Promove a ligação dos fragmentos de DNA em vetores previamente clivados por endonucleases de restrição.
  • 17. Junção de duas fitas de DNA A DNA ligase requer um grupo OH livre na extremidade 3' de uma das cadeias de DNA e um grupo fosfato na extremidade 5' da outra cadeia
  • 18. CONSTRUÇÃO DO DNA RECOMBINANTE Ela atua na clonagem molecular unindo o fragmento de interesse ao vetor utilizado, formando um híbrido vetor/fragmento. A função das ligases na célula é reparar quebras em fitas individuais, que surgem em moléculas de DNA de fita dupla durante a replicação do DNA
  • 19. Fragmentos de DNA • Fragmentos com extremidades coesivas; • Fragmentos com extremidades não coesivas;
  • 20. A. Adição de polidesoxiadenina na extremidade 3’ de um fragmento de DNA, e polidesoxitimina na extremidade 3’ de um outro fragmento de DNA; B. Adição de adaptadores às extremidades não coesivas.
  • 21. CLONAGEM Fragmentos de DNA com extremidades não coesivas podem ser transformadas em coesivas pela adição de poli (A) e poli (T).
  • 22. Fragmentos de DNA com extremidades não coesivas podem ser transformados em coesivas pela adição de adaptadores e posterior tratamento com a enzima de restrição que reconhece o adaptador.
  • 24. CLONAGEM - As bactérias e o vetor são misturados com uma solução de cloreto de cálcio seguido de um choque térmico de curta duração. - Os íons cálcio têm a função de neutralizar as cargas do DNA e da membrana bacteriana, facilitando a passagem do vetor pela membrana no momento do choque térmico.
  • 25.
  • 26. Vetor - Conceito • Um vetor pode definir-se como um agente capaz de promover uma ou mais etapas no processo global de transferência de material genético. • Plasmídeos • Bacteriófago λ • BACs
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31. VETORES UTILIZADOS EM ANIMAIS Lipossomos Retrovírus ( integram seu DNA ao do hospedeiro) Adenovírus Microinjeção pronuclear Transferência de genes por bombardeamento de partículas (biobalística)
  • 32. LIPOSSOMOS (in vitro) MICROINJETADOS TODO ESSE PROCESSO É INDUZIDO TRANSCRIÇÃO E TRADUÇÃO
  • 33. VETORES RETROVIRAIS • Transcriptase reversa (RNA – DNA) e integrase; • Retrovírus: seqüências LTR e ψ e gene exógeno; • Vírus assistentes Genes gag,pol e env( sem ψ – requerida para o empacotamento )
  • 34. MICROINJEÇÃO EM PRONÚCLEO PIPETA MICROCAPILAR MICROSCÓPIO INVERTIDO
  • 35.
  • 36.
  • 37. IMPORTÂNCIA DA APLICAÇÃO DESSA TÉCNICAS • O fim da seleção artificial • Xenotransplante • Biorreatores • Terapia gênica
  • 38. QUESTÕES RELACIONADAS COM A TRANSGENIA • Bioéticas • Ecológicas • Econômicas • Científicas