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ANTIGUIDADE CLÁSSICA II
            ROMA ANTIGA
Prof.ª Valéria Fernandes     8/26/2012   1
AS ORIGENS DE ROMA
• A Península Itálica foi habitada por vários
  povos antes da fundação de Roma:
  gauleses, gregos, fenícios, etc. Dos povos que
  formaram a população romana, destacamos
  os latinos, sabinos e etruscos.
• Roma foi fundada na região do Lácio, às
  margens do Rio Tibre, no sopé do monte
  Palatino, na região das sete colinas.
• A formação da cidade começou entre os
  séculos X e VIII a.C., com a união de várias
  aldeias de pastores.
  Prof.ª Valéria Fernandes               8/26/2012   2
AS ORIGENS DE ROMA




  No mito, Roma foi fundada por Rômulo em 25
Prof.ª Valéria Fernandes de abril de 753 a.C. 8/26/2012   3
AS ORIGENS DE ROMA
• A    história  da    Civilização
  Romana se divide em três
  períodos:
    Monarquia – do século VIII
    até o século IV (509) a.C.
   República – do século IV
    (509) a.C. até 27 a.C.
   Império – de 27 a.C. até 476
    d.C.
  Prof.ª Valéria Fernandes           8/26/2012   4
MONARQUIA
• O governo era dominado pelos patrícios
  (descendentes dos fundadores).        Eles e
  formavam a Assembléia Curiata e o Senado.
• O Rei era eleito vitaliciamente, mas o cargo
  não era hereditário.
• Os outros grupos que compunham a cidade
  eram os plebeus, estrangeiros e escravos.
• Os clientes dependiam dos patrícios ricos e
  poderiam pertencer a qualquer grupo social.
• Durante o período, os etruscos exerceram seu
  domínio sobre Roma, mas terminaram sendo
  derrotados e incorporados ao território
  romano.
 Prof.ª Valéria Fernandes               8/26/2012   5
REPÚBLICA
• Período     de     maior
  expansão       territorial:
  Itália e o Mediterrâneo.
• As terras conquistadas
  (ager publicus) eram
  dadas somente aos
  patrícios, os pebleus
  tiveram que lutar para
  poder possuí-las.
• O número de escravos
  aumenta muito.
  Prof.ª Valéria Fernandes               8/26/2012   6
REPÚBLICA
              PATRÍCIOSXPLEBEUS
• República      vem     da    expressão     res
  publica, “coisa do povo”. No início, só os
  patrícios eram o povo.
• A luta entre patrícios e plebeus marcou o
  período. Os patrícios queriam manter os
  privilégios,  os    plebeus   desejavam      a
  cidadania plena.
• No final da República, a luta deixou de ser
  entre patrícios e plebeus e passou a ser entre
  ricos e pobres.
 Prof.ª Valéria Fernandes                8/26/2012   7
REPÚBLICA
                PATRÍCIOSXPLEBEUS
• As leis refletem o aumento dos direitos dos plebeus.
  O primeiro grande ganho foi o direito de elegerem o
  Tribuno da Plebe; a Lei de Agrária (486 a.C.) deu aos
  plebeus direito de acesso às terras públicas.
• A Lei das Doze Tábuas (454 a.C.), primeiro código de
  leis escritas, negava aos plebeus o casamento com
  os patrícios, mas deixava claros os seus direitos e
  deveres.
• As Rogações Lícinias (367 a.C.) deram o direito aos
  plebeus de elegerem um cônsul e pôs fim à
  escravidão por dívidas; a Lei Canuléia (345 a.C.)
  concedeu aos plebeus o direito de casar com
  patrícios.
   Prof.ª Valéria Fernandes                     8/26/2012   8
REPÚBLICA
                GUERRAS PÚNICAS


                                Cartago e
                                Roma se
                              enfrentaram
                                 em três
                              guerras pelo
                               domínio do
                              Mediterrâneo.


Prof.ª Valéria Fernandes          8/26/2012   9
REPÚBLICA: CRISE
• A riqueza acirrou as desigualdades, escravos
  cada vez mais baratos levaram os cidadãos
  pobres à miséria, as estruturas administrativas
  eram obsoletas.
• Os irmãos (Tibério e Caio) Graco, tribunos da
  plebe, queriam reformas em favor dos pobres:
  venda de grãos à preços mínimos, reforma
  agrária, redução do tempo de serviço militar,
  etc. Ambos foram mortos.
• Mario X Sila → Ambos generais, foram cônsules
  várias vezes, mesmo contra as leis.        Mario
  favoreceu os mais pobres e criou o soldo. Sila
  derrubou    Mario     apoiado     pelo   Senado.
  Prejudicou os plebeus em seus direitos. Em seu
  governo todos os italianos tornaram-se cidadãos.
  Prof.ª Valéria Fernandes                 8/26/2012   10
REPÚBLICA: CRISE
• Primeiro Triunvirato →      Pompeu,
  César e Crasso.
• Crasso era plebeu, havia derrotado
  Espartacus e sua rebelião de
  escravos (73-71 a.C.). O general
  que havia submetido as Gálias, Júlio
  César, foi convocado a compor o
  governo.      Estava   formado     o
  Triunvirato (60 a.C.).
• Assassinado Crasso; Pompeu e
  César lutaram pelo poder. Júlio
  César sai vitorioso e se torna único
  cônsul em 48 a.C.
  Prof.ª Valéria Fernandes               8/26/2012   11
REPÚBLICA: CRISE
• Reformas de César → redução da autoridade do
  Senado; adoção do calendário solar; organização e
  codificação das leis; cidadania aos habitantes da
  Gália e da Península Ibérica; doação de terras aos
  soldados; valorização da moeda romana; fim dos
  privilégios dos habitantes da Itália; determinação de
  que para cada escravo empregado em grandes
  propriedades deveria ser contratado um cidadão
  livre, etc.
• César foi assassinado em 44 a.C. O Senado não
  contava que a população se revoltaria e acabou
  tendo que recuar e os conspiradores foram
  afastados do governo.
  Prof.ª Valéria Fernandes                     8/26/2012   12
MARE NOSTRUM




Expansão territorial máxima durante a República.
Prof.ª Valéria Fernandes                   8/26/2012   13
ALTO IMPÉRIO
• Segundo Triunvirato → Iniciado em 42 a.C. era
  composto por Lépido, que governava o Norte da
  África; Marco Antônio, que ficou com o Oriente; e
  Otávio, sobrinho-neto e herdeiro de Júlio César,
  governava o Ocidente.
• O Senado destituiu Lépido e Otávio tornou-se o
  único governante do ocidente. Marco Antônio e
  Cleópatra, Rainha do Egito, tentaram separar a
  parte Oriental, e mais rica, do resto da República.
• Otávio venceu e tornou-se príncipe (primeiro dos
  cidadãos), pontífice máximo, cônsul vitalício,
  augusto (santo, sagrado), etc. Nenhum Imperador
  romano era chamado de imperador.
  Prof.ª Valéria Fernandes                   8/26/2012   14
AUGE DO IMPÉRIO
• Reformas         de    Augusto     →    Maior  autonomia
  administrativa, divisão das províncias em senatorias e
  imperiais;      reforçou a presença do exército no limes
  (fronteira); divisão da população pela renda, só os mais
  ricos poderiam chegar ao Senado; centralização dos
  gastos públicos e designação de funcionários de
  confiança         para      cobrar   os    impostos  nas
  províncias, reorganização dos correios; aumento das
  penas e repressão de práticas que atentassem contra a
  moral e os bons costumes, proibição do excesso de luxo
  da corte; revigoração das rotas comerciais e a criação
  da esquadra imperial; construção de obras de infra-
  estrutura; apoio às artes, através do patrocínio de
  artistas, filósofos e escritores.
   Prof.ª Valéria Fernandes                      8/26/2012   15
Pão & Circo




• Panem et circenses: diversão e comida para o povo
  com o objetivo de aliviar as tensões sociais. Cidadãos
  ricosValéria Fernandes promoviam a política.
     Prof.ª
            também                               8/26/2012 16
AUGE DO IMPÉRIO
• Pax Romana → Período que cobre o século I e II,
  marcado pela estabilidade política, expansão
  máxima das fronteiras de Roma, e a sensação de paz
  e tranqüilidade que reforçava a idéia de que os
  romanos eram os senhores do mundo.
• A pax romana favoreceu a expansão do Cristianismo
  que se valia da segurança dada pelos romanos e da
  cultura helenística para se espalhar pela malha
  urbana do Mediterrâneo, o mare nostrum romano.
• O Cristianismo foi perseguido principalmente porque
  seus seguidores eram considerados “maus cidadãos”:
  não adoravam a deusa Roma (*divinização do
  Estado*), nem prestavam culto ao imperador.
   Prof.ª Valéria Fernandes                  8/26/2012   17
EXPANSÃO MÁXIMA DO
             IMPÉRIO




Prof.ª Valéria Fernandes   8/26/2012   18
CRISE DO SÉCULO III
• Fim               da       expansão territorial, corrupção
  administrativa, aumento da carga tributária, anarquia
  militar, crise populacional, inicio das invasões bárbaras.
  Bárbaro é todo aquele que não tem cultura greco-
  romana.
• Reformas de Diocleciano → divisão do Império em 4
  regiões administrativas (Tetrarquia); Lei do Máximo
  limitando preços e salários; camponeses transformados
  em colonos, o que os impedia de abandonar as suas
  terras; reforçou o culto a pessoa do Imperador que
  passou a ser chamado de Dominus (senhor); reforçou o
  culto aos deuses e tradições romanas e tirou a
  autonomia das cidades.
• O Oriente conseguiu se recuperar, mas o Ocidente
  mergulhou ainda mais na crise.
    Prof.ª Valéria Fernandes                         8/26/2012 19
FIM DO IMPÉRIO ROMANO




                  Invasões ou migrações bárbaras.
Prof.ª Valéria Fernandes                            8/26/2012   20
O IMPÉRIO SE TORNA CRISTÃO
• Constantino é lembrado por várias medidas: o
  Édito de Milão, de 313, confirmando a liberdade
  de culto aos cristãos; a aproximação entre o
  Estado Romano e a Igreja Cristã; o Concílio de
  Nicéia, de 325, quando se definiram as bases da
  Igreja com intervenção direta do imperador.
• Constantino também criou a Lei do Colonato que
  obrigou definitivamente os camponeses a estarem
  presos à terra sob a proteção de um latifundiário;
  transferência da capital de Roma para
  Constantinopla (antiga Bizâncio), reforçando a
  importância do Oriente para as políticas imperiais.
   Prof.ª Valéria Fernandes                  8/26/2012   21
FIM DO IMPÉRIO ROMANO




Prof.ª Valéria Fernandes   8/26/2012   22
FIM DO IMPÉRIO ROMANO
• Teodósio II (297-395) transformou o Cristianismo
  em religião oficial do Império (Édito de
  Tessalônica); aboliu as festas pagãs, entre elas as
  Olimpíadas (391 d.C.); dividiu o império entre
  seus dois filhos, Honório ficou com o Oriente e
  Arcádio, o Oriente.
• Por que Roma chegou ao fim?
• Disputas de poder que enfraqueceram o Estado;
  crise do Exército; decadência econômica;
  invasões bárbaras; mudanças provocadas pelo
  cristianismo na sociedade romana, atingindo às
  crenças, o militarismo, a moral, etc.
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Roma Antiga - Antiguidade Clássica II

  • 1. ANTIGUIDADE CLÁSSICA II ROMA ANTIGA Prof.ª Valéria Fernandes 8/26/2012 1
  • 2. AS ORIGENS DE ROMA • A Península Itálica foi habitada por vários povos antes da fundação de Roma: gauleses, gregos, fenícios, etc. Dos povos que formaram a população romana, destacamos os latinos, sabinos e etruscos. • Roma foi fundada na região do Lácio, às margens do Rio Tibre, no sopé do monte Palatino, na região das sete colinas. • A formação da cidade começou entre os séculos X e VIII a.C., com a união de várias aldeias de pastores. Prof.ª Valéria Fernandes 8/26/2012 2
  • 3. AS ORIGENS DE ROMA No mito, Roma foi fundada por Rômulo em 25 Prof.ª Valéria Fernandes de abril de 753 a.C. 8/26/2012 3
  • 4. AS ORIGENS DE ROMA • A história da Civilização Romana se divide em três períodos:  Monarquia – do século VIII até o século IV (509) a.C. República – do século IV (509) a.C. até 27 a.C. Império – de 27 a.C. até 476 d.C. Prof.ª Valéria Fernandes 8/26/2012 4
  • 5. MONARQUIA • O governo era dominado pelos patrícios (descendentes dos fundadores). Eles e formavam a Assembléia Curiata e o Senado. • O Rei era eleito vitaliciamente, mas o cargo não era hereditário. • Os outros grupos que compunham a cidade eram os plebeus, estrangeiros e escravos. • Os clientes dependiam dos patrícios ricos e poderiam pertencer a qualquer grupo social. • Durante o período, os etruscos exerceram seu domínio sobre Roma, mas terminaram sendo derrotados e incorporados ao território romano. Prof.ª Valéria Fernandes 8/26/2012 5
  • 6. REPÚBLICA • Período de maior expansão territorial: Itália e o Mediterrâneo. • As terras conquistadas (ager publicus) eram dadas somente aos patrícios, os pebleus tiveram que lutar para poder possuí-las. • O número de escravos aumenta muito. Prof.ª Valéria Fernandes 8/26/2012 6
  • 7. REPÚBLICA PATRÍCIOSXPLEBEUS • República vem da expressão res publica, “coisa do povo”. No início, só os patrícios eram o povo. • A luta entre patrícios e plebeus marcou o período. Os patrícios queriam manter os privilégios, os plebeus desejavam a cidadania plena. • No final da República, a luta deixou de ser entre patrícios e plebeus e passou a ser entre ricos e pobres. Prof.ª Valéria Fernandes 8/26/2012 7
  • 8. REPÚBLICA PATRÍCIOSXPLEBEUS • As leis refletem o aumento dos direitos dos plebeus. O primeiro grande ganho foi o direito de elegerem o Tribuno da Plebe; a Lei de Agrária (486 a.C.) deu aos plebeus direito de acesso às terras públicas. • A Lei das Doze Tábuas (454 a.C.), primeiro código de leis escritas, negava aos plebeus o casamento com os patrícios, mas deixava claros os seus direitos e deveres. • As Rogações Lícinias (367 a.C.) deram o direito aos plebeus de elegerem um cônsul e pôs fim à escravidão por dívidas; a Lei Canuléia (345 a.C.) concedeu aos plebeus o direito de casar com patrícios. Prof.ª Valéria Fernandes 8/26/2012 8
  • 9. REPÚBLICA GUERRAS PÚNICAS Cartago e Roma se enfrentaram em três guerras pelo domínio do Mediterrâneo. Prof.ª Valéria Fernandes 8/26/2012 9
  • 10. REPÚBLICA: CRISE • A riqueza acirrou as desigualdades, escravos cada vez mais baratos levaram os cidadãos pobres à miséria, as estruturas administrativas eram obsoletas. • Os irmãos (Tibério e Caio) Graco, tribunos da plebe, queriam reformas em favor dos pobres: venda de grãos à preços mínimos, reforma agrária, redução do tempo de serviço militar, etc. Ambos foram mortos. • Mario X Sila → Ambos generais, foram cônsules várias vezes, mesmo contra as leis. Mario favoreceu os mais pobres e criou o soldo. Sila derrubou Mario apoiado pelo Senado. Prejudicou os plebeus em seus direitos. Em seu governo todos os italianos tornaram-se cidadãos. Prof.ª Valéria Fernandes 8/26/2012 10
  • 11. REPÚBLICA: CRISE • Primeiro Triunvirato → Pompeu, César e Crasso. • Crasso era plebeu, havia derrotado Espartacus e sua rebelião de escravos (73-71 a.C.). O general que havia submetido as Gálias, Júlio César, foi convocado a compor o governo. Estava formado o Triunvirato (60 a.C.). • Assassinado Crasso; Pompeu e César lutaram pelo poder. Júlio César sai vitorioso e se torna único cônsul em 48 a.C. Prof.ª Valéria Fernandes 8/26/2012 11
  • 12. REPÚBLICA: CRISE • Reformas de César → redução da autoridade do Senado; adoção do calendário solar; organização e codificação das leis; cidadania aos habitantes da Gália e da Península Ibérica; doação de terras aos soldados; valorização da moeda romana; fim dos privilégios dos habitantes da Itália; determinação de que para cada escravo empregado em grandes propriedades deveria ser contratado um cidadão livre, etc. • César foi assassinado em 44 a.C. O Senado não contava que a população se revoltaria e acabou tendo que recuar e os conspiradores foram afastados do governo. Prof.ª Valéria Fernandes 8/26/2012 12
  • 13. MARE NOSTRUM Expansão territorial máxima durante a República. Prof.ª Valéria Fernandes 8/26/2012 13
  • 14. ALTO IMPÉRIO • Segundo Triunvirato → Iniciado em 42 a.C. era composto por Lépido, que governava o Norte da África; Marco Antônio, que ficou com o Oriente; e Otávio, sobrinho-neto e herdeiro de Júlio César, governava o Ocidente. • O Senado destituiu Lépido e Otávio tornou-se o único governante do ocidente. Marco Antônio e Cleópatra, Rainha do Egito, tentaram separar a parte Oriental, e mais rica, do resto da República. • Otávio venceu e tornou-se príncipe (primeiro dos cidadãos), pontífice máximo, cônsul vitalício, augusto (santo, sagrado), etc. Nenhum Imperador romano era chamado de imperador. Prof.ª Valéria Fernandes 8/26/2012 14
  • 15. AUGE DO IMPÉRIO • Reformas de Augusto → Maior autonomia administrativa, divisão das províncias em senatorias e imperiais; reforçou a presença do exército no limes (fronteira); divisão da população pela renda, só os mais ricos poderiam chegar ao Senado; centralização dos gastos públicos e designação de funcionários de confiança para cobrar os impostos nas províncias, reorganização dos correios; aumento das penas e repressão de práticas que atentassem contra a moral e os bons costumes, proibição do excesso de luxo da corte; revigoração das rotas comerciais e a criação da esquadra imperial; construção de obras de infra- estrutura; apoio às artes, através do patrocínio de artistas, filósofos e escritores. Prof.ª Valéria Fernandes 8/26/2012 15
  • 16. Pão & Circo • Panem et circenses: diversão e comida para o povo com o objetivo de aliviar as tensões sociais. Cidadãos ricosValéria Fernandes promoviam a política. Prof.ª também 8/26/2012 16
  • 17. AUGE DO IMPÉRIO • Pax Romana → Período que cobre o século I e II, marcado pela estabilidade política, expansão máxima das fronteiras de Roma, e a sensação de paz e tranqüilidade que reforçava a idéia de que os romanos eram os senhores do mundo. • A pax romana favoreceu a expansão do Cristianismo que se valia da segurança dada pelos romanos e da cultura helenística para se espalhar pela malha urbana do Mediterrâneo, o mare nostrum romano. • O Cristianismo foi perseguido principalmente porque seus seguidores eram considerados “maus cidadãos”: não adoravam a deusa Roma (*divinização do Estado*), nem prestavam culto ao imperador. Prof.ª Valéria Fernandes 8/26/2012 17
  • 18. EXPANSÃO MÁXIMA DO IMPÉRIO Prof.ª Valéria Fernandes 8/26/2012 18
  • 19. CRISE DO SÉCULO III • Fim da expansão territorial, corrupção administrativa, aumento da carga tributária, anarquia militar, crise populacional, inicio das invasões bárbaras. Bárbaro é todo aquele que não tem cultura greco- romana. • Reformas de Diocleciano → divisão do Império em 4 regiões administrativas (Tetrarquia); Lei do Máximo limitando preços e salários; camponeses transformados em colonos, o que os impedia de abandonar as suas terras; reforçou o culto a pessoa do Imperador que passou a ser chamado de Dominus (senhor); reforçou o culto aos deuses e tradições romanas e tirou a autonomia das cidades. • O Oriente conseguiu se recuperar, mas o Ocidente mergulhou ainda mais na crise. Prof.ª Valéria Fernandes 8/26/2012 19
  • 20. FIM DO IMPÉRIO ROMANO Invasões ou migrações bárbaras. Prof.ª Valéria Fernandes 8/26/2012 20
  • 21. O IMPÉRIO SE TORNA CRISTÃO • Constantino é lembrado por várias medidas: o Édito de Milão, de 313, confirmando a liberdade de culto aos cristãos; a aproximação entre o Estado Romano e a Igreja Cristã; o Concílio de Nicéia, de 325, quando se definiram as bases da Igreja com intervenção direta do imperador. • Constantino também criou a Lei do Colonato que obrigou definitivamente os camponeses a estarem presos à terra sob a proteção de um latifundiário; transferência da capital de Roma para Constantinopla (antiga Bizâncio), reforçando a importância do Oriente para as políticas imperiais. Prof.ª Valéria Fernandes 8/26/2012 21
  • 22. FIM DO IMPÉRIO ROMANO Prof.ª Valéria Fernandes 8/26/2012 22
  • 23. FIM DO IMPÉRIO ROMANO • Teodósio II (297-395) transformou o Cristianismo em religião oficial do Império (Édito de Tessalônica); aboliu as festas pagãs, entre elas as Olimpíadas (391 d.C.); dividiu o império entre seus dois filhos, Honório ficou com o Oriente e Arcádio, o Oriente. • Por que Roma chegou ao fim? • Disputas de poder que enfraqueceram o Estado; crise do Exército; decadência econômica; invasões bárbaras; mudanças provocadas pelo cristianismo na sociedade romana, atingindo às crenças, o militarismo, a moral, etc. Prof.ª Valéria Fernandes 8/26/2012 23