O documento apresenta uma metodologia para desenvolvimento de objetos de aprendizagem chamada INTERA. A metodologia propõe um processo iterativo com etapas de contextualização, requisitos, arquitetura, desenvolvimento e testes. Cada etapa produz artefatos que serão usados nas próximas etapas e objetiva garantir a qualidade pedagógica e técnica dos objetos desenvolvidos.
2. Introdução
• IEEE Learning Technology Standards Committee
[IEEE, 2002], afirma que um objeto de
aprendizagem é:
– “Qualquer entidade, digital ou não digital, que pode
ser usada, reutilizada ou referenciada durante o
aprendizado apoiado por tecnologia "
• David Wiley "[Wiley, 2002] argumenta que essa definição
é muito ampla. Ele sugere um definição mais refinada
como:
– " Qualquer recurso digital que possa ser reutilizado
para apoiar a aprendizagem”
3. Metáforas
Wayne Hodgins em 1994.
Um conhecimento pode ser combinado a
Qualquer outro conhecimento?
Um conhecimento pode ser unido da maneira
Que o professor quiser?
Um OA representa conhecimento
Aula de Biologia Celular
Célula
Funções de primeiro grau
15. Introdução
• Granularidade é o tamanho do OA
– Paradoxo: Quanto maior a granularidade menor o
reuso do OA
• Situação ideal
– Um objeto de alta granularidade deve ser
composto por pequenos outros objetos
reutilizáveis
16. Exemplo de um OA de alta granularidade que contém outros pequenos OAs
Ver vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=SHuwpYQJKAU
17. Introdução
• CARACTERÍTICAS: Idealmente, um OA deveria possuir as
seguintes características para AUMENTAR o seu reuso
– Habilidades didático-pedagógicas
– Disponibilidade
– Acessibilidade
– Precisão
– Confiabilidade técnica
– Confiabilidade pedagógica
– Portabilidade
– Facilidade de instalação
– Interoperabilidade
– Usabilidade
– Alta manutenção
18. Introdução
• REPOSITÓRIOS
– Banco Internacional de Objetos Educacionais
– http://objetoseducacionais2.mec.gov.br
– RIVED – Rede Interativa Virtual de Educação
– http://www.rived.mec.gov.br/
– CESTA – Coletânea de Entidades de Suporte ao Uso da Tecnologia na
Aprendizagem
– http://www.cinted.ufrgs.br/CESTA/cestadescr.html
– Laboratório Virtual da USP (exclusivo para as áreas de Química e
Física)
– http://www.labvirt.fe.usp.br/
– Casa das Ciências
– http://www.casadasciencias.org
– Wisc-Online
– www.wisconline.com
19.
20. Estratégia pedagógicas
• Um OA deve ser utilizado inserido dentro de
um plano pedagógico, caso contrário, não
passará de um objeto digital
Guia de Objetos de Aprendizagem: http://guiadosoftwarelivre4kids.wordpress.com
21. Áreas de Atuação de acordo com MEC
Arte Visual Matemática Movimento Linguagem Oral e
Escrita
Natureza e
Sociedade
Música
X X
http://imagic.weizmann.ac.il/~dov/freesw/gtk/abc-blocks/abc-blocks.html
24. Processos
• Professor gostaria de usar um OA, quais as
alternativas:
– A) REUSAR um OA que esteja pronto
– B) DESENVOLVER UM OA
• Vamos trabalhar com a opção B agora
25. Processos
• Quem desenvolve o OA?
• O professor?
– Em alguns casos pode ser que sim, mas em geral
ele não possui o conhecimento para desenvolver
– Mas ele possui a IDEIA
• A ideia em geral é do professor, pois é ele
quem conhece bem do assunto
• Em geral o professor DEMANDA o
desenvolvimento de Oas
26. Processos
• O desenvolvimento de Oas não pode ser considerado
algo trivial
• Por quê? Vamos analisar algumas de suas
características
– Tipos de objetos distintos: exige equipe técnica
especializada em imagens, vídeos, softwares, etc
– Equipe multidisciplinar: a comunicação pode ser um
problema
– Envolve custo, principalmente recursos humanos
– Necessidade de gerenciamento de custos, recursos, tempo
– Em ambiente acadêmico: nem sempre os professores
podem estar envolvidos 100% no processo
27. Processos
• Se não houver processo?
– O OA pode ficar somente na ideia (não ser
concluído)
– O OA não é “bem aquilo” que o professor
esperava
– A qualidade do que for produzido pode ser baixa
• Possui habilidade pedagógica? Está disponível
adequadamente? É acessível? Etc.
28. Processos
• Necessário adotar um processo
• Existem 3 tipos de processos que vem sendo
utilizado
– Baseados em métodos de desenvolvimento de
conteúdos instrucionais
– Baseados em métodos de desenvolvimento de
softwares
– Específicos para OA
29. Processos
• Tipo 1 - baseados somente em processos de
desenvolvimento de software
– São falhos na parte pedagógica
• Tipo 2 – baseados no desenvolvimento de
conteúdos instrucionais
– São falhos na parte técnica
• Tipo 3 – específicos para OA
– São falhos nos aspectos de qualidade, gestão,
reuso e avaliação
33. Papéis
• Coordenador: Responsável por planejar e gerenciar o projeto de
desenvolvimento do AO. Faz parte de suas atribuições manter a
comunicação entre a equipe, acompanhar o cronograma;
• Analista: Responsável em fazer o levantamento e análise do
contexto e dos requisitos do OA. Também é responsável por
elaborar o planejamento da qualidade e dos testes do OA.
• Designer Pedagógico: Responsável por realizar o planejamento
pedagógico do AO. Também faz parte de suas atribuições propor
uma avaliação pedagógica do AO. Constrói o desenho do ambiente
de aprendizagem, avalia os processos de construção e uso do curso.
• Testador: Responsável por executtestes realizados no OA.
34. Papéis
• Demandante: responsável por conceber a ideia do objeto de
aprendizagem que será desenvolvido.
• Conteudista: Elaboração ou reutilização das situações didáticas e de
conteúdo, incluindo pesquisa de conteúdo, mapeamento do conteúdo a
ser abordado, especificação de conteúdos adicionais e avaliação do
conteúdo na etapa de desenvolvimento. Responsável por manter a
integridade do conteúdo do OA realizando várias revisões de conteúdo no
mesmo. Deverá manter o AO dentro do contexto no qual ele foi
concebido.
• Equipe de desenvolvimento: essa equipe deverá ser formada por
profissionais que realizam o desenvolvimento de um OA. Ela vai variar de
acordo com o tipo de AO. Exemplos: se o AO for um vídeo, a equipe
deverá possuir técnicos em produção de vídeo. Se o OA for um software, a
equipe deverá constituir de programadores.
Um integrante poderá possuir mais de um papel
35. Artefatos
• São produtos resultante de algum trabalho
• Exemplos de artefatos
– Planilhas
– Arquivos textos
– Imagens
– Mapa de atividades
– Story Board
43. Requisitos
Entradas
• Relatório de
análise de
contexto
• Guia de coleta
de requisitos
Técnicas
• Entrevistas
• Preenchimento
de Formulários
• “Brain Storm”
(mapas
conceituais)
• Esboço:
Prototipação,
Caso de Uso,
Story Board
Saídas
• Documento de
Especificação de
Requisitos
44. Requisitos
• Etapa de coleta
– Artefato: guia de coleta de requisitos oferecido
pela metodologia INTERA
45. Requisitos
• Quais os requisitos didáticos-pedagógicos o OA
deverá conter?
O OA deve ser organizado em três partes:
– Ensinar (apresentar conceito)
– Exemplificar
– Exercitar aprendizagem (exercícios)
O OA deve apresentar o conceito sobre desvio condicional
simples e composto
O OA deve garantir a aprendizagem significativa e
construtivista em que o aluno possa construir seu
conhecimento sobre os conceitos através da interação com o
OA.
47. Requisitos
• Quais os requisitos funcionais o OA deverá
conter?
– O OA deve permitir que o aluno entre com dados
para que o mesmo possa interagir como o AO
– O OA deve permitir botões para avançar,
retroceder e parar
48. Requisitos
• Como você imagina que seu OA possa ser dividido de forma a ser
reutilizado em outro contexto?
– O OA deve permitir que os conceitos de desvio condicional simples e
composto possam ser apresentados juntos ou em separados,
garantindo assim que o mesmo possa ser reusado em outras
disciplinas ou no ensino individual de cada um.
– Conforme mostrado no mapa conceitual preliminar o OA pode ser
dividido em pelo menos três pequenos objetos, esses podem ser
utilizados juntos ou separados dessa forma garantir a reusabilidade.
• Como deverá ser a interface com o usuário do seu OA? (cores,
layout)?
– Deverá possuir o logotipo e as cores do Intera. Vericiar no documento:
layout.ppt anexo a este.
• Seu OA necessita de manual para o professor e aluno? Não sei
informar ainda com certeza, mas acredito que sim.
49. Requisitos
• O seu OA deverá ter diferentes permissões de
acesso?
– Não.
• Onde o seu OA deverá ser armazenado?
– O OA será disponibilizado em repositório Ambiente
Virtual de Aprendizagem (AVA) TIDIA-AE que já vem
sendo utilizado pela Universidade para oferecer cursos
a distância e além disso provê aos professores de
ensino presencial a opção de disponibilizar material
para seus alunos.
• Como será a forma de licenciamento do seu OA?
– Deverá seguir as regras de licenciamento da UAB
50. Requisitos
• Análise de requisitos
– Consiste em transformar os requisitos coletados
em um ESBOÇO do que será produzido
58. OA final baseado no Esboço que foi realizado
http://www.youtube.com/watch?v=svj5vNpAZ8M
59. Arquitetura
• Objetivo
– Nessa fase ocorre a decomposição e
modularização do OA de grande porte em uma
série de pequenos entes independentes e
reutilizáveis.
– Também ocorre a definição final das melhores
tecnologias que deverão ser utilizadas para
desenvolver o OA
• Depende do que se tem disponível de recursos
61. Arquitetura
• Cada tipo de OA exige uma Arquitetura diferente, como por
exemplo
• A arquitetura de um vídeo seria simplesmente decompô-lo
em vídeos menores de forma que cada componente possa
ser reaproveitado em diferentes contextos.
• Já a Arquitetura de um software exige a modularização do
software em pequenos objetos, sendo necessários
conceitos avançados na área da computação.
• O grande desafio dessa etapa é modularizar o OA de
maneira que os conceitos contidos em cada módulo sejam
entendidos de forma independente dos outros módulos.
64. Desenvolvimento
Entradas
• Relatório de
análise de
contexto
• Especificação
de Requisitos
• Documento de
Arquitetura
Técnicas
• Varia conforme
o OA
Saídas
• OA
• Manual de uso
de instalação
• Manual de uso
do professor
• Manual de uso
do aluno
65. Desenvolvimento
• Desenvolvimento de vídeos
– Gravar, decupar, editar
• Desenvolvimento de softwares
– Programar
• Desenvolvimento de cursos
– Produzir os textos
• Nesta fase os manuais são gerados
66. Testes
• O processo de teste deve evidenciar a
qualidade do trabalho
• Sendo assim, corrigir erros de OAs significa
testar os aspectos técnicos e a corretude do
conteúdo de aprendizagem.
• Garantir um equilíbrio técnico e pedagógico
67. Testes
Entradas
•Especificação de Requisitos
•Casos de testes
•Cenários de testes
•Plano de testes
Técnicas
•Tipos de testes
•Funcionalidade
•Acessibilidade
•Confiabilidade técnica
•Confiabilidade pedagógica
•Precisão
•Portabilidade
•Instalação
•Interoperabilidade
•Usabilidade
•Manutenibilidade
•Eficiência
•Disponibilidade
•Segurança
Saídas
•Evidências de Testes
•Relatório de Erros
71. Disponibilização
Entradas
• AO
• Manual de
instalação
• Manual de
uso do
professor
• Manual de
uso do aluno
Técnicas
• Compactação
scorm
• Indexação
LOM
Saídas
• Instalador
contendo o
OA, manuais
e metadados
79. Avaliação
Entradas
• AO
• Plano de
avaliação
Técnicas
• Uso de
Questionário
de avaliação
pré e pós
Saídas
• Análise da
avaliação
80.
81.
82. Considerações Finais
• A área de OA ainda é nova e apresenta vários
desafios
• Qual seria o mundo ideal?
83. ATIVIDADE SEMANA 1
• Pesquisar e analisar 1 objeto de aprendizagem
• Projeto de um objeto de aprendizagem (4
pessoas):
• Tema: Antártica
• Público: Ensino básico
Editor's Notes
Quando encontramos esses objetos, desejamos utilizá-los para o aprendizado
Para isso, necessitamos de informações pedagógicas e técnicas
Pedagógicas: o objetivo, siginificado, etc
Técnicas: formato do arquivo, como utilizar, etc
Obtemos essas informações através dos metadados (“dados sobre dados”)
Este programa educativo apresenta um alfabeto móvel e serve como objeto de aprendizagem para a disciplina de Língua Portuguesa, pois contempla a linguagem escrita de forma simples e direta, além de aprimorar a coordenação motora quando se utiliza o mouse. Serve para atividades que contemplem o reconhecimento de letras e composição de palavras. Não possui nenhum tipo de configuração ou níveis de interação.
Habilidades didático-pedagógicas
Disponibilidade
Acessibilidade
Precisão
Confiabilidade técnica
Confiabilidade pedagógica
Portabilidade
Facilidade de instalação
Interoperabilidade
Usabilidade
Alta manutenção