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Metodologia de projetos:
Uma EstratUma Estratégia para a Conquista deégia para a Conquista de
Autonomia e do Desenvolvimento deAutonomia e do Desenvolvimento de
CompetênciasCompetências
Prof. Dra. Sílvia Dotta
silvia.dotta@ufabc.edu.br
Vídeo 1 – 7:49 min [Aprender a aprender]
http://www.youtube.com/watch?v=Pz4vQM_EmzI
É impossível mostrar como as coisas realmente
são, se não a partir da perspectiva de como elas
poderiam ser.
AgendaAgenda
Introdução
Conceito: objetivos e características
Pressupostos: autonomia e competências
Contexto: dificuldades de aprendizagem, professor do ensino
superior, didática, concepção de educação, papel do aluno,
papel do professor
Metodologia de projetos: roteiro, problemas comuns, condições
para o êxito
Debate
IntroduçãoIntrodução
Origem:
início do século XX (John Dewey): educação é um processo
de vida e não uma preparação para a vida futura e a escola
deve representar a vida presente.
Definição de projeto:
Projeto não é um plano de trabalho ou um conjunto de
atividades bem organizadas;
É uma proposta de intervenção pedagógica que dá à
atividade de aprender um sentido novo.
IntroduçãoIntrodução
As necessidades de aprendizagem aparecem nas tentativas
de resolver situações-problema.
Gera situações de aprendizagem ao mesmo tempo, reais e
diversificadas.
Possibilita aos alunos (aprendizes ), ao decidirem,
opinarem, debaterem; construir sua autonomia e seu
compromisso com o social, formando-se como sujeitos
culturais.
Objetivo da Metodologia de ProjetosObjetivo da Metodologia de Projetos
Levar o aluno a compreender e resolver uma situação-
problema, desenvolvimento de competências
CaracterísticasCaracterísticas
Retira o foco do “conteúdo que o professor quer ensinar”,
permitindo que o aluno estabeleça um vínculo com a
aprendizagem, minimizando os obstáculos que possam
aparecer no processo de desenvolvimento das quatro
competências.
PressupostosPressupostos
AutonomiaAutonomia –– capacidade de se autogovernar [Houaiss,
2002]; capacidade de estabelecer objetivos, estratégias ecapacidade de estabelecer objetivos, estratégias e
táticas para qualquer açãotáticas para qualquer ação
““ter iniciativa…”ter iniciativa…”
CompetênciaCompetência –– capacidade objetiva de um indivíduo
para resolver problemas, realizar atos definidos e
circunscritos; soma de conhecimentos ou de habilidades
[Houaiss, 2002]
““saber como…”saber como…”
CompetênciasCompetências
A aprendizagem se apóia nos quatro pilares da educação
propostos pela UNESCO:
• aprender a ser
• aprender a conviver
• aprender a fazer
• aprender a conhecer
Isso implica em desenvolver, basicamente, quatro tipos de
competências
CompetênciasCompetências
Competências Pessoais:Competências Pessoais: autoconhecimento, auto-
estima, autoconfiança, querer-ser, autoproposição, visão
do futuro, autodeterminação, flexibilidade e auto-
realização.
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que se dinamizam, envolvendo aspectos subjetivos doque se dinamizam, envolvendo aspectos subjetivos do
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• Ciência / Conteúdos programáticos / Saberes / AlunosCiência / Conteúdos programáticos / Saberes / Alunos
• Motivação e comprometimento do estudante com suaMotivação e comprometimento do estudante com sua
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• Relações de poder, comunicação e objetivos adequadosRelações de poder, comunicação e objetivos adequados
• Diversidade dos alunos e turmasDiversidade dos alunos e turmas
• Novas tecnologiasNovas tecnologias
• Trabalho em equipeTrabalho em equipe
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• Atuação personalista, solitária e individualistaAtuação personalista, solitária e individualista
• Desconhecimento do saber do estudanteDesconhecimento do saber do estudante
• HHerança: “professor enciclopédia”erança: “professor enciclopédia”
• Pouca autonomia nas questões pedagógicas e de infra-Pouca autonomia nas questões pedagógicas e de infra-
estrutura.estrutura.
• Visão compartimentadaVisão compartimentada: especialista: especialista
• Pouco envolvimento com a efetivação do projetoPouco envolvimento com a efetivação do projeto
pedagógico do cursopedagógico do curso
Desafios para o professorDesafios para o professor
Deixar de dar aulas para fazer aulasDeixar de dar aulas para fazer aulas
(compromisso de alunos e professores)(compromisso de alunos e professores)
• revisão da aula expositiva como única ou melhor formarevisão da aula expositiva como única ou melhor forma
• aprendizagem por problemasaprendizagem por problemas
• aprendizagem por pesquisaaprendizagem por pesquisa
• estudos de meioestudos de meio
• pedagogia de projetospedagogia de projetos
Aula Expositiva X Exposição em aulaAula Expositiva X Exposição em aula
Aula expositiva -Aula expositiva - objetiva a transmissão doobjetiva a transmissão do
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Exposição em aula –Exposição em aula – os conteúdos surgem durante o processoos conteúdos surgem durante o processo
de desenvolvimento de um projeto e são abordados dede desenvolvimento de um projeto e são abordados de
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compreendê-las. Repete-as. Habitua-se a crer que existecompreendê-las. Repete-as. Habitua-se a crer que existe
uma “língua do professor”, que tem de aceitar semuma “língua do professor”, que tem de aceitar sem
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Sílvia Dotta
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Metodologia de ProjetosMetodologia de Projetos
“A educação deixa de ser centrada em conteúdos disciplinares
(conteudocêntrica) e passa a ser centrada no desenvolvimento de
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(didatocêntrica) e passa a ser centrada na aprendizagem... deixa de ser
centrada no professor (magistrocêntrica) e passa a ser centrada no
aluno... deixa de ser algo passivo para o aluno e passa a ser algo no
qual ele ativamente participa”
[Eduardo Chaves]
Metodologia de ProjetosMetodologia de Projetos
• Estabelecer um objetivo e exigir que as metas sejam
cumpridas
• O projeto avança à medida que as perguntas são
respondidas
• O projeto deve estar alicerçado nos conteúdos do curso e
pode ou não ser interdisciplinar
• Antes, defina os problemas a resolver. Depois, escolha
a(s) disciplina(s). Nunca o inverso.
• A conclusão pressupõe um produto final
Roteiro para elaboração de projetosRoteiro para elaboração de projetos
1. Definição do tema
2. Definição dos objetivos gerais
3. Definição dos objetivos específicos
4. O Projeto e a proposta pedagógica do curso
5. Justificativa
6. Metodologia
7. Atividades
8. Acompanhamento, avaliação e disseminação
9. Finalização
Este roteiro pode ter diferentes variáveis / versões
1. Definição do tema1. Definição do tema
1. A participação dos alunos é essencial. Eles sabem melhor
do que ninguém quais temas têm interesse de aprender.
2. Como o projeto pode ser multidisciplinar, é fundamental
que o tema possa ser trabalhado sob a ótica de diferentes
disciplinas.
2. Definição dos objetivos gerais2. Definição dos objetivos gerais
1. O que se pretende alcançar com o projeto?
2. O que o projeto deve mudar (na disciplina, na escola, nos
conteúdos etc) em termos de formas de trabalho,
modalidades de aprendizagem e envolvimento dos alunos?
3. Quais competências específicas serão desenvolvidas pelos
alunos com a participação nas várias fases do projeto?
4. Que impacto o projeto terá sobre ambiente interno ou
externo à instituição?
3. Definição dos objetivos específicos3. Definição dos objetivos específicos
Os objetivos específicos do projeto são objetivos mais
precisos e detalhados, que, mantendo a coerência com os
objetivos gerais, serão buscados por meio de atividades
específicas.
Uma maneira útil de pensar os objetivos específicos é
considerá-los como soluções para problemas razoavelmente
bem delimitados. Em um projeto cujo tema, por exemplo
seja Meio Ambiente, um dos objetivos específicos pode ser,
por exemplo, tornar mais agradável, limpo, saudável e
bonito o ambiente da própria instituição.
4. O Projeto e a proposta pedagógica do curso4. O Projeto e a proposta pedagógica do curso
Ao elaborar o projeto, deve-se considerar como ele vai se
relacionar com a proposta pedagógica do curso. Tanto na
fase de elaboração como nas fases de execução e avaliação,
o projeto deve levar a instituição a refletir sobre sua
proposta pedagógica e buscar formas de aperfeiçoá-la.
5. Justificativa5. Justificativa
Procure respostas claras para as seguintes questões:
1. Por que é importante fazer o projeto?
Deve-se refletir sobre o motivo que faz valer a pena realizar
esse projeto.
2. Quem se beneficiará?
É importante relacionar quem vai se beneficiar direta e
indiretamente com o projeto, detalhando os vários
segmentos e concentrando sua atenção nos alunos, razão de
ser da instituição.
6. Metodologia6. Metodologia
1. Colaborativa, envolvendo equipes cujos membros conjugam
esforços na consecução de um fim comum.
2. Integrativa, envolvendo professores, alunos e, se possível,
funcionários e até mesmo membros da comunidade externa.
3. Multidisciplinar, envolvendo pessoas cuja formação, atividade
profissional e interesses abranjam as diferentes disciplinas em que
hoje se segmenta o trabalho acadêmico.
4. Abrangente quanto às competências dos participantes,
envolvendo alunos de diferentes anos numa mesma equipe.
7. Atividades7. Atividades
O quê? – especifique a atividade a ser realizada.
Com que fim? – que habilidades e competências serão desenvolvidas
com a execução desta atividade.
Como? – métodos adotados para realizar a atividade.
Quando? – como a atividade vai se situar dentro do semestre letivo e
da grade curricular.
Onde? – local onde será realizada: sala de aula, laboratórios,
biblioteca, fora da instituição etc.
Quem? – quem são as pessoas envolvidas na atividade: alunos,
professores etc.
Com o quê? – recursos materiais necessários para desenvolver cada
atividade.
8. Acompanhamento, avaliação e disseminação8. Acompanhamento, avaliação e disseminação
Definir e relacionar as formas de acompanhamento e
registro dos efeitos do projeto, tais como reuniões de
acompanhamento, relatórios ou outros meios
Relacionar os indicadores dos efeitos do projeto, à medida
em que suas atividades forem sendo realizadas
Descrever os meios que utilizará para registrar e divulgar os
resultados do projeto. Outras pessoas podem aprender com
essa experiência
9. Finalização9. Finalização
O resultado de um projeto pode ser uma ação ou
um produto
Em resumo...Em resumo...
• parte-se de um tema ou de um problema acordado com a turma
• inicia-se um projeto de pesquisa
• buscam-se e selecionam-se fontes de informação
• estabelecem-se critérios de ordenação e de interpretação das
fontes
• recolhem-se novas dúvidas e perguntas
• estabelecem-se relações com outros problemas
• representa-se o processo de elaboração do conhecimento que
foi seguido
• recapitula-se (avalia-se) o que se aprendeu
• conecta-se com um novo tema ou problema
Problemas comunsProblemas comuns
Objetivo confuso: Projeto com objetivo confuso tem alta
probabilidade de fracasso. Não se sabendo onde se deve chegar,
não se chega a lugar nenhum.
O objetivo confuso pode ter várias origens:
1. O problema não foi estudado e entendido corretamente. Houve
pressa em iniciar, sem clareza do problema.
2. Coordenador e equipe não entendem o problema e fazem
suposições incorretas sobre o resultado a ser alcançado.
3. Objetivo claro, mas não coerente com o problema. O resultado
a ser alcançado é incompatível com o problema.
Problemas comunsProblemas comuns
Execução confusa:
1. As regras de decisão são imprecisas. Não há políticas nem
procedimentos para resolver problemas e conflitos.
2. Autoridade e responsabilidade estão indefinidas. Não se sabe
direito quem tem poderes e atribuições para quê.
3. Atividades não são coerentes com o objetivo. Isso pode ocorrer
mesmo quando o problema e o objetivo são coerentes.
4. A previsão de recursos é incoerente com as atividades. Os
recursos podem ter sido subestimados ou superestimados.
5. A atividade avança muito sem que pelo menos as intenções
básicas do projeto estejam bem definidas.
Problemas comunsProblemas comuns
Falhas na execução: Projetos podem ser muito bem
planejados e organizados, mas isso ainda não é garantia de
sucesso. Podem ocorrer falhas na execução.
Uma das mais comuns é um detalhe vital que não funciona e
põe tudo a perder, simplesmente porque todo mundo achou
que era importante demais e que outra pessoa iria cuidar
daquilo
Problemas comunsProblemas comuns
Dificuldades (normalmente) apresentadas pelos alunos:
•Resistência à metodologia de ensino por competência, estão
acostumados à educação bancária
•Falta de hábito de leitura, portanto, têm dificuldades de
interpretação de textos, tabelas, gráficos
•Comunicação por meio de linguagem escrita
•Selecionar e avaliar fontes de pesquisa
Condições para o êxitoCondições para o êxito
Definição do problema:
Uma vez decidida a realização de um projeto, deve-se discutir
exaustivamente como o problema pode ser resolvido e as
características do resultado final, descritas nos objetivos do
projeto ou em suas metas.
Sempre que possível, o próprio título do projeto deve indicar as
características do resultado final.
Quanto mais tarde se deixa para realizar essas discussões e
definições, mais difícil se torna a implementação do projeto.
Condições para o êxitoCondições para o êxito
Envolvimento da equipe:
Quanto mais o projeto representa um desafio para a equipe
envolvida, maior é a probabilidade de que venha a ter
sucesso.
Projetos bem-sucedidos criam na equipe uma sensação de
propriedade: “Este é o nosso projeto, o problema que temos
de resolver”.
Condições para o êxitoCondições para o êxito
Planejamento.
Criar um cronograma de providências e resultados bem
elaborado, a partir do qual, os participantes possam controlar o
bom andamento dos trabalhos.
Prever problemas que possam surgir em sua implantação e, com a
antecedência necessária, preparar-se para resolvê-los, caso eles
realmente aconteçam.
Eleger um coordenador é também uma providência necessária
para que um projeto seja bem implementado e atinja a meta
definida.
Sugestões bibliográficasSugestões bibliográficas
CHASSANNE, J. A pedagogia de projecto, última metamorfose da pedagogia renovada? In:
Trabalho de projectos: leituras comentadas. 3. ed. Portugal: Edições Afrontamento, 1993.
(coleção Ser Professor) p.30-35.
HERNÀNDEZ, F. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Fernando
Hernández. Trad. Jussara Haubert Rodrigues. Porto Alegre: Artmed, 1998.
HERNÁNDEZ, Fernando. Repensar a função da escola a partir dos projetos de trabalho. In:
Revista Pátio. Ano 2, n.6, p.27-31, ago/ out 1998.
HERNÁNDEZ, F. & VENTURA, M. A organização do currículo por projetos de trabalho: o
conhecimento é um caleidoscópio. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
JOLIBERT, Josette. Formando crianças leitoras de texto. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
_____Formando crianças produtoras de textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
LEGRAND, Louis. A pedagogia do projecto. In: Trabalho de projectos: leituras comentadas. 3.
ed. Portugal: Edições Afrontamento, 1993. (coleção Ser Professor) p.36-39.
PIZANI, A. & ZUNINO, D. A aprendizagem da língua escrita na escola. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1995.
SALVADOR, C. C. Aprendizagem escolar e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1994.
THIOLLENT, M. Metodologia da Pesquisa – ação. 3 ed. São Paulo: Cortez, 1986. (coleção
temas básicos de pesquisa – ação).
Sílvia Dotta

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Metodologia de projetos: uma estratégia para a conquista de autonomia e competências

  • 1. Metodologia de projetos: Uma EstratUma Estratégia para a Conquista deégia para a Conquista de Autonomia e do Desenvolvimento deAutonomia e do Desenvolvimento de CompetênciasCompetências Prof. Dra. Sílvia Dotta silvia.dotta@ufabc.edu.br Vídeo 1 – 7:49 min [Aprender a aprender] http://www.youtube.com/watch?v=Pz4vQM_EmzI
  • 2. É impossível mostrar como as coisas realmente são, se não a partir da perspectiva de como elas poderiam ser.
  • 3. AgendaAgenda Introdução Conceito: objetivos e características Pressupostos: autonomia e competências Contexto: dificuldades de aprendizagem, professor do ensino superior, didática, concepção de educação, papel do aluno, papel do professor Metodologia de projetos: roteiro, problemas comuns, condições para o êxito Debate
  • 4. IntroduçãoIntrodução Origem: início do século XX (John Dewey): educação é um processo de vida e não uma preparação para a vida futura e a escola deve representar a vida presente. Definição de projeto: Projeto não é um plano de trabalho ou um conjunto de atividades bem organizadas; É uma proposta de intervenção pedagógica que dá à atividade de aprender um sentido novo.
  • 5. IntroduçãoIntrodução As necessidades de aprendizagem aparecem nas tentativas de resolver situações-problema. Gera situações de aprendizagem ao mesmo tempo, reais e diversificadas. Possibilita aos alunos (aprendizes ), ao decidirem, opinarem, debaterem; construir sua autonomia e seu compromisso com o social, formando-se como sujeitos culturais.
  • 6. Objetivo da Metodologia de ProjetosObjetivo da Metodologia de Projetos Levar o aluno a compreender e resolver uma situação- problema, desenvolvimento de competências CaracterísticasCaracterísticas Retira o foco do “conteúdo que o professor quer ensinar”, permitindo que o aluno estabeleça um vínculo com a aprendizagem, minimizando os obstáculos que possam aparecer no processo de desenvolvimento das quatro competências.
  • 7. PressupostosPressupostos AutonomiaAutonomia –– capacidade de se autogovernar [Houaiss, 2002]; capacidade de estabelecer objetivos, estratégias ecapacidade de estabelecer objetivos, estratégias e táticas para qualquer açãotáticas para qualquer ação ““ter iniciativa…”ter iniciativa…” CompetênciaCompetência –– capacidade objetiva de um indivíduo para resolver problemas, realizar atos definidos e circunscritos; soma de conhecimentos ou de habilidades [Houaiss, 2002] ““saber como…”saber como…”
  • 8. CompetênciasCompetências A aprendizagem se apóia nos quatro pilares da educação propostos pela UNESCO: • aprender a ser • aprender a conviver • aprender a fazer • aprender a conhecer Isso implica em desenvolver, basicamente, quatro tipos de competências
  • 9. CompetênciasCompetências Competências Pessoais:Competências Pessoais: autoconhecimento, auto- estima, autoconfiança, querer-ser, autoproposição, visão do futuro, autodeterminação, flexibilidade e auto- realização. Competências relacionais:Competências relacionais: reconhecimento do outro, convívio com a diferença, interação, comunicação, afetividade, convívio em grupo, planejamento/trabalho/decisão em grupo, compromisso com o coletivo, com o ambiente e a cultura.
  • 10. CompetênciasCompetências Competências cognitivas:Competências cognitivas: leitura e escrita, cálculo e resolução de problemas, análise e interpretação de dados/fatos/situações, acesso à informação acumulada, interação crítica com a mídia, autodidatismo, didatismo e construtivismo. Competências produtivas:Competências produtivas: criatividade, gestão e produção do conhecimento, polivalência e versatilidade, profissionalização, auto-gestão, co-gestão, heterogestão.
  • 11. Contexto do EnsinoContexto do Ensino ProfessorProfessor AlunoAluno SaberSaberMeio socialMeio social InstituiçãoInstituição FamíliaFamília
  • 12. Dificuldades de aprendizagemDificuldades de aprendizagem Aprender e 'não-aprender' dependem de inúmeros fatoresAprender e 'não-aprender' dependem de inúmeros fatores que se dinamizam, envolvendo aspectos subjetivos doque se dinamizam, envolvendo aspectos subjetivos do aprendente, do ensinante, e fatores objetivos, contextuais.aprendente, do ensinante, e fatores objetivos, contextuais. Dificuldades de ensinoDificuldades de ensino O ensino é uma atividade que pressupõe interação. AlémO ensino é uma atividade que pressupõe interação. Além do processo emocional, refere-se a uma comunicaçãodo processo emocional, refere-se a uma comunicação interativa em que os estados de intersubjetividade podeminterativa em que os estados de intersubjetividade podem tornar-se significativos.tornar-se significativos.
  • 13. Desafios para o professorDesafios para o professor Vídeo 2 – 3:03 min Dança na esteira http://www.youtube.com/w atch?v=dTAAsCNK7RA
  • 14. Desafios para o professorDesafios para o professor MediadorMediador • Ciência / Conteúdos programáticos / Saberes / AlunosCiência / Conteúdos programáticos / Saberes / Alunos • Motivação e comprometimento do estudante com suaMotivação e comprometimento do estudante com sua aprendizagemaprendizagem • Relações de poder, comunicação e objetivos adequadosRelações de poder, comunicação e objetivos adequados • Diversidade dos alunos e turmasDiversidade dos alunos e turmas • Novas tecnologiasNovas tecnologias • Trabalho em equipeTrabalho em equipe
  • 15. Desafios para o professorDesafios para o professor SuperarSuperar • Atuação personalista, solitária e individualistaAtuação personalista, solitária e individualista • Desconhecimento do saber do estudanteDesconhecimento do saber do estudante • HHerança: “professor enciclopédia”erança: “professor enciclopédia” • Pouca autonomia nas questões pedagógicas e de infra-Pouca autonomia nas questões pedagógicas e de infra- estrutura.estrutura. • Visão compartimentadaVisão compartimentada: especialista: especialista • Pouco envolvimento com a efetivação do projetoPouco envolvimento com a efetivação do projeto pedagógico do cursopedagógico do curso
  • 16. Desafios para o professorDesafios para o professor Deixar de dar aulas para fazer aulasDeixar de dar aulas para fazer aulas (compromisso de alunos e professores)(compromisso de alunos e professores) • revisão da aula expositiva como única ou melhor formarevisão da aula expositiva como única ou melhor forma • aprendizagem por problemasaprendizagem por problemas • aprendizagem por pesquisaaprendizagem por pesquisa • estudos de meioestudos de meio • pedagogia de projetospedagogia de projetos
  • 17. Aula Expositiva X Exposição em aulaAula Expositiva X Exposição em aula Aula expositiva -Aula expositiva - objetiva a transmissão doobjetiva a transmissão do conhecimento, por meio da explicação oral peloconhecimento, por meio da explicação oral pelo professor durante todo o tempo da aula (concepçãoprofessor durante todo o tempo da aula (concepção bancária)bancária)
  • 18. Aula Expositiva X Exposição em aulaAula Expositiva X Exposição em aula Exposição em aula –Exposição em aula – os conteúdos surgem durante o processoos conteúdos surgem durante o processo de desenvolvimento de um projeto e são abordados dede desenvolvimento de um projeto e são abordados de forma dialógica entre professores e alunosforma dialógica entre professores e alunos
  • 19. Concepção de EducaçãoConcepção de Educação Relação entre ensinar e aprenderRelação entre ensinar e aprender dicotômicadicotômica integradoraintegradora
  • 20. ConcepConcepção dicotômicação dicotômica EnsinarEnsinar: apresentar ou explicar o conteúdo por meio de: apresentar ou explicar o conteúdo por meio de uma exposição. O professor transmite a informação e éuma exposição. O professor transmite a informação e é considerado como o portador e a garantia da verdade.considerado como o portador e a garantia da verdade. AprenderAprender: o aluno registra palavras ou fórmulas sem: o aluno registra palavras ou fórmulas sem compreendê-las. Repete-as. Habitua-se a crer que existecompreendê-las. Repete-as. Habitua-se a crer que existe uma “língua do professor”, que tem de aceitar semuma “língua do professor”, que tem de aceitar sem contudo compreendê-la.contudo compreendê-la.
  • 21. ConcepConcepção integradoração integradora Ensinar deve significar emitir um sinal paraEnsinar deve significar emitir um sinal para despertar para o conhecimento, para a vida.despertar para o conhecimento, para a vida. Contém duas dimensões:Contém duas dimensões: Uma utilização intencional “eu ensino” o aprendente se mobiliza para construir conhecimentos junto com o professor Uma de resultado
  • 22. Ler o mundo observar Aprendente espectador ConcepConcepção integradora > Educador aprendizção integradora > Educador aprendiz Compartilhar o mundo representar Reconstituir o Mundo criar Aprendente ator Aprendente autor
  • 23. Papel do alunoPapel do aluno Torna-se sujeito doTorna-se sujeito do processoprocesso Gestor da própriaGestor da própria aprendizagemaprendizagem Sílvia Dotta
  • 24. Papel do professorPapel do professor Autonomia: capacidade de o estudante ser sujeito do processo de ensino- aprendizagem Parceria com o estudante, orientando-o para o diálogo autônomo, o trabalho em projetos e a aprendizagem por pesquisa Diálogo: forma autônoma de ensino- aprendizagem Problematizar situações, dialogar, contextualizar. O que é problema?
  • 25. Metodologia de ProjetosMetodologia de Projetos “A educação deixa de ser centrada em conteúdos disciplinares (conteudocêntrica) e passa a ser centrada no desenvolvimento de competências e habilidades... deixa de ser centrada no ensino (didatocêntrica) e passa a ser centrada na aprendizagem... deixa de ser centrada no professor (magistrocêntrica) e passa a ser centrada no aluno... deixa de ser algo passivo para o aluno e passa a ser algo no qual ele ativamente participa” [Eduardo Chaves]
  • 26. Metodologia de ProjetosMetodologia de Projetos • Estabelecer um objetivo e exigir que as metas sejam cumpridas • O projeto avança à medida que as perguntas são respondidas • O projeto deve estar alicerçado nos conteúdos do curso e pode ou não ser interdisciplinar • Antes, defina os problemas a resolver. Depois, escolha a(s) disciplina(s). Nunca o inverso. • A conclusão pressupõe um produto final
  • 27. Roteiro para elaboração de projetosRoteiro para elaboração de projetos 1. Definição do tema 2. Definição dos objetivos gerais 3. Definição dos objetivos específicos 4. O Projeto e a proposta pedagógica do curso 5. Justificativa 6. Metodologia 7. Atividades 8. Acompanhamento, avaliação e disseminação 9. Finalização Este roteiro pode ter diferentes variáveis / versões
  • 28. 1. Definição do tema1. Definição do tema 1. A participação dos alunos é essencial. Eles sabem melhor do que ninguém quais temas têm interesse de aprender. 2. Como o projeto pode ser multidisciplinar, é fundamental que o tema possa ser trabalhado sob a ótica de diferentes disciplinas.
  • 29. 2. Definição dos objetivos gerais2. Definição dos objetivos gerais 1. O que se pretende alcançar com o projeto? 2. O que o projeto deve mudar (na disciplina, na escola, nos conteúdos etc) em termos de formas de trabalho, modalidades de aprendizagem e envolvimento dos alunos? 3. Quais competências específicas serão desenvolvidas pelos alunos com a participação nas várias fases do projeto? 4. Que impacto o projeto terá sobre ambiente interno ou externo à instituição?
  • 30. 3. Definição dos objetivos específicos3. Definição dos objetivos específicos Os objetivos específicos do projeto são objetivos mais precisos e detalhados, que, mantendo a coerência com os objetivos gerais, serão buscados por meio de atividades específicas. Uma maneira útil de pensar os objetivos específicos é considerá-los como soluções para problemas razoavelmente bem delimitados. Em um projeto cujo tema, por exemplo seja Meio Ambiente, um dos objetivos específicos pode ser, por exemplo, tornar mais agradável, limpo, saudável e bonito o ambiente da própria instituição.
  • 31. 4. O Projeto e a proposta pedagógica do curso4. O Projeto e a proposta pedagógica do curso Ao elaborar o projeto, deve-se considerar como ele vai se relacionar com a proposta pedagógica do curso. Tanto na fase de elaboração como nas fases de execução e avaliação, o projeto deve levar a instituição a refletir sobre sua proposta pedagógica e buscar formas de aperfeiçoá-la.
  • 32. 5. Justificativa5. Justificativa Procure respostas claras para as seguintes questões: 1. Por que é importante fazer o projeto? Deve-se refletir sobre o motivo que faz valer a pena realizar esse projeto. 2. Quem se beneficiará? É importante relacionar quem vai se beneficiar direta e indiretamente com o projeto, detalhando os vários segmentos e concentrando sua atenção nos alunos, razão de ser da instituição.
  • 33. 6. Metodologia6. Metodologia 1. Colaborativa, envolvendo equipes cujos membros conjugam esforços na consecução de um fim comum. 2. Integrativa, envolvendo professores, alunos e, se possível, funcionários e até mesmo membros da comunidade externa. 3. Multidisciplinar, envolvendo pessoas cuja formação, atividade profissional e interesses abranjam as diferentes disciplinas em que hoje se segmenta o trabalho acadêmico. 4. Abrangente quanto às competências dos participantes, envolvendo alunos de diferentes anos numa mesma equipe.
  • 34. 7. Atividades7. Atividades O quê? – especifique a atividade a ser realizada. Com que fim? – que habilidades e competências serão desenvolvidas com a execução desta atividade. Como? – métodos adotados para realizar a atividade. Quando? – como a atividade vai se situar dentro do semestre letivo e da grade curricular. Onde? – local onde será realizada: sala de aula, laboratórios, biblioteca, fora da instituição etc. Quem? – quem são as pessoas envolvidas na atividade: alunos, professores etc. Com o quê? – recursos materiais necessários para desenvolver cada atividade.
  • 35. 8. Acompanhamento, avaliação e disseminação8. Acompanhamento, avaliação e disseminação Definir e relacionar as formas de acompanhamento e registro dos efeitos do projeto, tais como reuniões de acompanhamento, relatórios ou outros meios Relacionar os indicadores dos efeitos do projeto, à medida em que suas atividades forem sendo realizadas Descrever os meios que utilizará para registrar e divulgar os resultados do projeto. Outras pessoas podem aprender com essa experiência
  • 36. 9. Finalização9. Finalização O resultado de um projeto pode ser uma ação ou um produto
  • 37. Em resumo...Em resumo... • parte-se de um tema ou de um problema acordado com a turma • inicia-se um projeto de pesquisa • buscam-se e selecionam-se fontes de informação • estabelecem-se critérios de ordenação e de interpretação das fontes • recolhem-se novas dúvidas e perguntas • estabelecem-se relações com outros problemas • representa-se o processo de elaboração do conhecimento que foi seguido • recapitula-se (avalia-se) o que se aprendeu • conecta-se com um novo tema ou problema
  • 38. Problemas comunsProblemas comuns Objetivo confuso: Projeto com objetivo confuso tem alta probabilidade de fracasso. Não se sabendo onde se deve chegar, não se chega a lugar nenhum. O objetivo confuso pode ter várias origens: 1. O problema não foi estudado e entendido corretamente. Houve pressa em iniciar, sem clareza do problema. 2. Coordenador e equipe não entendem o problema e fazem suposições incorretas sobre o resultado a ser alcançado. 3. Objetivo claro, mas não coerente com o problema. O resultado a ser alcançado é incompatível com o problema.
  • 39. Problemas comunsProblemas comuns Execução confusa: 1. As regras de decisão são imprecisas. Não há políticas nem procedimentos para resolver problemas e conflitos. 2. Autoridade e responsabilidade estão indefinidas. Não se sabe direito quem tem poderes e atribuições para quê. 3. Atividades não são coerentes com o objetivo. Isso pode ocorrer mesmo quando o problema e o objetivo são coerentes. 4. A previsão de recursos é incoerente com as atividades. Os recursos podem ter sido subestimados ou superestimados. 5. A atividade avança muito sem que pelo menos as intenções básicas do projeto estejam bem definidas.
  • 40. Problemas comunsProblemas comuns Falhas na execução: Projetos podem ser muito bem planejados e organizados, mas isso ainda não é garantia de sucesso. Podem ocorrer falhas na execução. Uma das mais comuns é um detalhe vital que não funciona e põe tudo a perder, simplesmente porque todo mundo achou que era importante demais e que outra pessoa iria cuidar daquilo
  • 41. Problemas comunsProblemas comuns Dificuldades (normalmente) apresentadas pelos alunos: •Resistência à metodologia de ensino por competência, estão acostumados à educação bancária •Falta de hábito de leitura, portanto, têm dificuldades de interpretação de textos, tabelas, gráficos •Comunicação por meio de linguagem escrita •Selecionar e avaliar fontes de pesquisa
  • 42. Condições para o êxitoCondições para o êxito Definição do problema: Uma vez decidida a realização de um projeto, deve-se discutir exaustivamente como o problema pode ser resolvido e as características do resultado final, descritas nos objetivos do projeto ou em suas metas. Sempre que possível, o próprio título do projeto deve indicar as características do resultado final. Quanto mais tarde se deixa para realizar essas discussões e definições, mais difícil se torna a implementação do projeto.
  • 43. Condições para o êxitoCondições para o êxito Envolvimento da equipe: Quanto mais o projeto representa um desafio para a equipe envolvida, maior é a probabilidade de que venha a ter sucesso. Projetos bem-sucedidos criam na equipe uma sensação de propriedade: “Este é o nosso projeto, o problema que temos de resolver”.
  • 44. Condições para o êxitoCondições para o êxito Planejamento. Criar um cronograma de providências e resultados bem elaborado, a partir do qual, os participantes possam controlar o bom andamento dos trabalhos. Prever problemas que possam surgir em sua implantação e, com a antecedência necessária, preparar-se para resolvê-los, caso eles realmente aconteçam. Eleger um coordenador é também uma providência necessária para que um projeto seja bem implementado e atinja a meta definida.
  • 45. Sugestões bibliográficasSugestões bibliográficas CHASSANNE, J. A pedagogia de projecto, última metamorfose da pedagogia renovada? In: Trabalho de projectos: leituras comentadas. 3. ed. Portugal: Edições Afrontamento, 1993. (coleção Ser Professor) p.30-35. HERNÀNDEZ, F. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Fernando Hernández. Trad. Jussara Haubert Rodrigues. Porto Alegre: Artmed, 1998. HERNÁNDEZ, Fernando. Repensar a função da escola a partir dos projetos de trabalho. In: Revista Pátio. Ano 2, n.6, p.27-31, ago/ out 1998. HERNÁNDEZ, F. & VENTURA, M. A organização do currículo por projetos de trabalho: o conhecimento é um caleidoscópio. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. JOLIBERT, Josette. Formando crianças leitoras de texto. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. _____Formando crianças produtoras de textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. LEGRAND, Louis. A pedagogia do projecto. In: Trabalho de projectos: leituras comentadas. 3. ed. Portugal: Edições Afrontamento, 1993. (coleção Ser Professor) p.36-39. PIZANI, A. & ZUNINO, D. A aprendizagem da língua escrita na escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. SALVADOR, C. C. Aprendizagem escolar e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. THIOLLENT, M. Metodologia da Pesquisa – ação. 3 ed. São Paulo: Cortez, 1986. (coleção temas básicos de pesquisa – ação). Sílvia Dotta