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Debate sobre os empreendedores:
Traços/Questões Vanderbilt Rockefeller Carnegie Morgan Ford
Como seu
empreendedor
contribuiu para o
desenvolvimento
econômico e social
de sua época?
Contribuiu para a expansão do
sistema ferroviário nos EUA,
facilitando o transporte e a
integração nacional.
Impulsionou a industrialização
e o transporte por meio da
produção em larga escala e da
refinação de petróleo.
Foi um dos principais
impulsionadores da revolução
industrial nos EUA, fornecendo
aço para infraestrutura e
construção.
Contribuiu para o
desenvolvimento do
sistema financeiro dos
EUA, facilitando
investimentos e fusões.
Inovou na produção em
massa de automóveis,
tornando-os acessíveis
ao público em geral.
Como seu
empreendedor lidou
com questões éticas
e morais em suas
operações
comerciais
Abordagem oportunista e
agressiva nos negócios,
levantando questões sobre
concorrência justa e tratamento
dos trabalhadores.
Práticas comerciais
controversas, incluindo
monopólio e dumping de
preços, levantando
preocupações éticas e
antitruste.
Enfrentou dilemas éticos
relacionados às condições de
trabalho em suas fábricas de
aço, embora tenha
implementado políticas de
bem-estar dos funcionários.
Envolvimento em práticas
financeiras controversas e
fusões que levantaram
questões sobre
monopólio e concorrência
justa.
Enfrentou críticas e
desafios éticos em
relação ao tratamento
dos trabalhadores,
embora tenha
implementado
melhorias nas condições
de trabalho.
Como seu
empreendedor
abordou questões de
gestão de equipe e
construção de
cultura
organizacional?
Determinação e coragem em
buscar oportunidades de
crescimento e consolidação no
mercado. Abordagem
centralizada e autoritária.
Determinação, visão e
habilidade estratégica em
buscar oportunidades de
expansão e consolidação.
Abordagem centralizada e
autoritária.
Visão, determinação e
habilidades de delegação.
Abordagem mais democrática
na gestão.
Visão estratégica,
determinação e
habilidade em facilitar
investimentos e fusões.
Abordagem mais
centralizada na gestão.
Visão inovadora,
determinação e
habilidade em
implementar a
produção em massa.
Questões de gestão
de equipe e
construção de
cultura
organizacional?
Valorização da eficiência e
disciplina. Controle rígido sobre
as operações.
Valorização da eficiência e
disciplina. Controle rígido
sobre as operações.
Implementação de políticas
para melhorar as condições de
trabalho e o bem-estar dos
funcionários.
Centralização de poder e
controle sobre as
operações.
Implementação de
melhorias nas condições
de trabalho, embora
com abordagem
centralizada na gestão.
Em que medida as
estratégias e
princípios adotados
pelo seu
empreendedor ainda
são relevantes nos
negócios modernos
Algumas estratégias, como
busca constante por
oportunidades de crescimento,
ainda são relevantes.
Abordagem autoritária pode
levantar preocupações nos
negócios modernos.
Algumas estratégias, como
busca constante por
oportunidades de crescimento,
ainda são relevantes.
Abordagem autoritária pode
levantar preocupações nos
negócios modernos.
Muitas estratégias, como
investir em inovação e
valorizar os funcionários, são
relevantes. Abordagem mais
humanizada ressoa com as
expectativas atuais de
responsabilidade social
corporativa.
Algumas estratégias,
como facilitar
investimentos e fusões,
ainda são relevantes.
Abordagem centralizada
pode levantar
preocupações nos
negócios modernos.
Algumas estratégias,
como inovação e
produção eficiente,
ainda são relevantes.
Abordagem centralizada
pode levantar
preocupações nos
negócios modernos.
Empreendedor
Contribuição para o
desenvolvimento
Questões éticas e morais Traços de liderança
Gestão de equipe e cultura
organizacional
Relevância para os
negócios modernos
Cornelius
Vanderbilt
- Expansão da
infraestrutura ferroviária
- Práticas anticompetitivas - Visão - Hierarquia e controle - Estratégias de negócios
- Criação de
empregos
- Condições de trabalho
precárias
- Determinação
- Motivação por
recompensas financeiras
- Inovação tecnológica
- Inovações
tecnológicas
- Filantropia - Inovação - Responsabilidade social
John D.
Rockefeller
- Expansão da
indústria petrolífera
- Monopólio e práticas
anticompetitivas
- Visão - Hierarquia e controle - Estratégias de negócios
- Eficiência e
inovação
- Condições de trabalho
precárias
- Ambição
- Motivação por
recompensas financeiras
- Inovação tecnológica
- Criação de
empregos
- Filantropia - Eficiência - Responsabilidade social
Andrew
Carnegie
- Expansão da
indústria siderúrgica
- Práticas anticompetitivas - Visão - Hierarquia e controle - Estratégias de negócios
- Eficiência e
inovação
- Condições de trabalho
precárias
- Ambição
- Motivação por
recompensas financeiras
- Inovação tecnológica
- Criação de
empregos
- Filantropia - Eficiência - Responsabilidade social
J.P. Morgan
- Consolidação do
poder financeiro
- Manipulação do mercado - Visão - Hierarquia e controle - Estratégias de negócios
- Estabilização do
sistema financeiro
- Financiamento de trustes - Determinação
- Motivação por
recompensas financeiras
- Inovação tecnológica
- Criação de grandes
corporações
- Filantropia - Inovação - Responsabilidade social
Henry Ford
- Revolução da
indústria
automobilística
- Salários baixos e jornadas
longas
- Visão - Controle rígido da produção - Produção em massa
- Produção em
massa e preços
acessíveis
- Práticas anticompetitivas - Inovação
- Motivação por
recompensas financeiras
- Inovação tecnológica
- Criação de
empregos
- Paternalismo - Eficiência - Responsabilidade social
Empreendedor
Contribuição para o
desenvolvimento
Questões éticas e morais Traços de liderança
Gestão de equipe e
cultura organizacional
Relevância para os
negócios modernos
Destaques
Cornelius
Vanderbilt
- Expansão da
infraestrutura
ferroviária: construção de
uma vasta rede ferroviária
que conectou o leste ao
oeste dos EUA,
impulsionando o comércio e
a industrialização.
- Práticas
anticompetitivas: uso de
acordos secretos e
preços predatórios para
eliminar seus
concorrentes.
- Visão: capacidade
de identificar o
potencial das
ferrovias e seu
impacto no
desenvolvimento do
país.
- Hierarquia e
controle: cultura
organizacional rígida
e autoritária, com
foco na disciplina e
na obediência.
- Estratégias de
negócios: foco na
eficiência e na
otimização de
recursos.
- Inovação
tecnológica: introdução
de locomotivas mais
potentes e vagões mais
eficientes.
John D.
Rockefeller
- Expansão da indústria
petrolífera: criação da
Standard Oil, que dominava
o mercado de petróleo
americano, impulsionando
a economia e reduzindo
custos para o consumidor.
- Monopólio e práticas
anticompetitivas: criação
de um monopólio e uso
de métodos
anticompetitivos para
eliminar seus
concorrentes.
- Visão: capacidade
de identificar o
potencial da
indústria petrolífera
e seu impacto no
desenvolvimento do
país.
- Hierarquia e
controle: cultura
organizacional rígida
e autoritária, com
foco na disciplina e
na obediência.
- Estratégias de
negócios: foco na
eficiência, na
integração vertical e
na inovação
tecnológica.
- Inovação
tecnológica: introdução
de novas tecnologias
para a produção e o
refino de petróleo.
Andrew
Carnegie
- Expansão da indústria
siderúrgica: criação da
Carnegie Steel Company,
que dominava o mercado
americano de aço,
impulsionando a construção
civil e a industrialização.
- Práticas
anticompetitivas: uso de
acordos secretos e
preços predatórios para
eliminar seus
concorrentes.
- Visão: capacidade
de identificar o
potencial da
indústria siderúrgica
e seu impacto no
desenvolvimento do
país.
- Hierarquia e
controle: cultura
organizacional rígida
e autoritária, com
foco na disciplina e
na obediência.
- Estratégias de
negócios: foco na
eficiência, na
integração vertical e
na inovação
tecnológica.
- Inovação
tecnológica: introdução
de novas tecnologias
para a produção de
aço.
J.P.
Morgan
- Consolidação do poder
financeiro: criação de um
banco poderoso que
financiava grandes
corporações e influenciava
a economia americana.
- Manipulação do
mercado: uso de seu
poder para influenciar o
mercado financeiro e
obter vantagens.
- Visão: capacidade
de identificar
oportunidades no
mercado financeiro e
seu impacto na
economia.
- Hierarquia e
controle: cultura
organizacional rígida
e autoritária, com
foco na disciplina e
na obediência.
- Estratégias de
negócios: foco na
diversificação, na
integração vertical e
na inovação.
- Inovação
tecnológica: introdução
de novas tecnologias
para o setor financeiro.
Henry Ford
- Revolução da indústria
automobilística: criação
da Ford Motor Company e
produção em massa de
carros, tornando-os mais
acessíveis à população.
- Salários baixos e
jornadas
longas: exploração dos
trabalhadores com baixos
salários e longas jornadas
de trabalho.
- Visão: capacidade
de identificar o
potencial da
produção em massa
e seu impacto na
economia.
- Controle rígido da
produção: cultura
organizacional
focada na eficiência
e na disciplina, com
controle rígido da
produção e dos
trabalhadores.
- Produção em
massa: foco na
produção em larga
escala para reduzir
custos e preços.
- Inovação
tecnológica: introdução
de novas tecnologias
para a produção de
carros.
Homens de visão, inovação e engenhosidade, como o mundo nunca tinha visto. E, nas cinco décadas
seguintes, esse pequeno grupo vai mudar a história, levando os Estados Unidos da América à grandeza.”
Este pequeno grupo é formado por Cornelius Vanderbilt (1794-1877), John Davison Rockefeller (1839-
1937), Andrew Carnegie (1835-1919), John Pierpont Morgan (1837 – 1913) e Henry Ford (1863-1947). As
ações se desenrolam ao longo das últimas três décadas do século XIX, uma época que podia ser
chamada de “capitalismo selvagem”, pois, dada a ausência de regras empresariais e trabalhistas, vivia-se
em uma espécie de terra de ninguém, o que ressaltava aspectos pouco glamorosos de suas biografias,
tais como a cobiça e a ganância. Outra peculiaridade é que a série traz vários momentos em que esses
gigantes tiveram contato direto entre si, ora em interações de parceria e cooperação, ora de confronto e
até sabotagem. De fato, pode-se dizer que os quatro primeiros protagonistas exemplificaram o capitalismo
baseado na busca do monopólio e de ações destinadas a afastar seus concorrentes imediatos do ramo de
negócios em que se inseriam. Já Henry Ford simboliza o início de uma fase de maior concorrência nos
setores produtivos.
Em 1865, Vanderbilt já era um empresário bem estabelecido nos ramos de transporte aquaviário de cargas
e de construção naval, quando começou a voltar sua atenção para as ferrovias, o que o fez se desfazer de
sua frota para investir no setor ferroviário.
Vanderbilt teve uma infância pobre nas docas do Porto de Nova York e, após adquirir uma balsa por US$
100,00, começou a construir o seu império até ser considerado o homem mais rico dos Estados Unidos,
com investimentos no transporte de cargas por vias marítimas e fluviais, bem como na construção de navios,
o que lhe rendeu a alcunha de “comodoro”. Isso não o impediu de vislumbrar o potencial das ferrovias como
negócio. Isso fez com que ele se desfizesse de sua frota, investindo sua fortuna no ramo ferroviário. Ele foi
agressivo no combate a seus concorrentes, mesmo que com métodos questionáveis, tais como mandar
fechar a ligação de Nova York ao restante do país por meio do fechamento da ponte Albany, de sua
propriedade, prejudicando não só seus concorrentes mas toda a população da cidade.
A necessidade de garantir a lotação de seus vagões de carga o fez contatar Rockefeller, então um
incipiente dono de refinaria que, a exemplo do comodoro, tinha tido uma infância difícil em Cleveland.
Desde criança, Rockefeller já era empreendedor, vendendo doces para complementar a renda familiar, já
que não podia contar com a presença do pai, que abandonara a família. De forte formação religiosa, viu o
mundo dos negócios como uma oportunidade de mudar o rumo de sua existência. Após incursão no ramo
do comércio, foi impactado pelas atividades de exploração do petróleo que se desenvolviam na região,
porém, foi sagaz o bastante para ver que o futuro dessa atividade estava no processamento e refino do
petróleo, não na prospecção e extração, o que o fez entrar em contato com químicos e iniciar sua
pequena refinaria. O principal produto oriundo do petróleo era o querosene, utilizado na iluminação das
vias públicas e dos lares americanos, tendo em vista o encarecimento do óleo de baleia que, até então,
era o insumo mais utilizado para tal fim. O problema é que o mercado local já estava saturado de
pequenas refinarias e a dificuldade de escoamento da produção estava comprometendo o crescimento do
negócio. Ele foi procurado por Vanderbilt, que lhe propôs um desconto vantajoso no transporte de seu
produto via trens, desde que garantisse o fornecimento de uma quantidade mínima de barris de querosene
que estava acima de sua capacidade atual de produção. Isso o fez se associar a outros pequenos
produtores para garantir a quantidade mínima exigida pela parceria. Rockefeller percebeu também a
necessidade de padronização e controle de qualidade do querosene, que estava tendo sua fama
associada a incêndios provocados pela baixa qualidade do produto produzido pelos concorrentes. Deste
modo, e em pouco tempo, expandiu suas atividades por meio da compra de refinarias menores.
Curiosamente, o fator limitante à expansão de seu império foi justamente a falta de capacidade de
Vanderbilt em escoar a sua produção.
Isso o colocou em contato com Andrew Carnegie, homem de confiança de Thomas Scott, o rival de
Vanderbilt no ramo ferroviário. Scott lutava com Vanderbilt pelo controle do mercado e propôs a ele um
desconto maior que o oferecido pelo concorrente, levando-o o a romper o contrato de exclusividade de
transporte de querosene com Vanderbilt, o qual, enfurecido e percebendo a jogada de Rockefeller no
sentido de provocar uma guerra entre as ferrovias, procurou Scott para propor uma aliança com o intuito
de frear o ímpeto de Rockefeller e diminuir a dependência das ferrovias frente ao transporte de querosene.
Em resposta, Rockefeller investiu na construção de uma rede de oleodutos para distribuição do petróleo,
abastecendo diretamente suas refinarias, já então espalhadas pelos EUA, aplicando um duro golpe nos
gigantes ferroviários que, após a morte de Vanderbilt e a falência de Scott, entraram em um período
turbulento. O que interessa aqui foi a entrada de Carnegie, um imigrante escocês cuja família chegou aos
EUA fugindo da fome e da miséria, no setor ferroviário. Enquanto homem de confiança de Scott, foi
incumbido de capitanear as obras de construção de uma ponte sobre o Rio Mississipi que fizesse a
ligação entre o leste e o oeste dos Estados Unidos. Devido às dificuldades para execução do projeto em
virtude das limitações de resistência das estruturas de ferro, vislumbrou a utilização do aço como
elemento estrutural, uma liga metálica muito mais resistente até então muito cara e utilizada apenas para
pequenas peças, o que exigiria gigantescos investimentos para sua produção em larga escala. Levou sua
ideia a Scott, que conseguiu o apoio de investidores para o projeto do antigo pupilo, inserindo Carnegie no
mundo siderúrgico.
A construção do império de Carnegie deveu-se no início à utilização do aço em ferrovias, mas a crise no
setor, em parte devido à manobra de Rockefeller com seus oleodutos, ameaçava seriamente a
continuidade dos negócios. Isso pôs Carnegie em contato com empresários do ramo de construção civil,
dando uma destinação ao seu aço estrutural aproveitando a tendência de verticalização das cidades por
meio da construção de edifícios cada vez mais altos, amortizando assim o custo do capital investido na
aquisição de terrenos. O sucesso estrondoso de Carnegie o levou em pouco tempo a rivalizar com
Rockefeller na disputa pelo título de homem mais rico, influente e poderoso dos EUA, cuja economia
girava em torno de petróleo e aço.
Correndo por fora nessa disputa por dinheiro e poder estava JP Morgan, que, na época, já era conselheiro
de seu pai, Junius Morgan, um gigante da “indústria” de capital, poderoso e proeminente banqueiro com
investimentos em diversos setores produtivos, utilizando o conceito de diversificação para proteger suas
aplicações financeiras. No entanto, JP Morgan não queria viver à sombra do pai e, quando foi contatado
por um incipiente cientista, um tal Thomas Alva Edison, que procurava financiamento para suas
pesquisas, teve contato com algo que fez seus olhos brilharem: eletricidade. Contrariando as orientações
do pai, começou a investir nas atividades de Edison, em cujo laboratório trabalhava um estagiário de
nome Nikola Tesla. Após a morte de Junius, JP fica livre para aumentar seus investimentos nessa
atividade, envolvendo-se diretamente na guerra travada entre Edison e Tesla, conhecida como “guerra
das correntes”, que envolvia a disputa pela hegemonia da transmissão da eletricidade, se por corrente
contínua (patenteada por Edison) ou por corrente alternada (criada por Tesla). Morgan apostou suas
fichas e dinheiro em Edison; porém, quando a tecnologia de Tesla saiu-se vencedora, não se fez de
rogado e, com base em métodos novamente discutíveis, fez valer seu poderio financeiro e influência junto
a investidores e obteve as patentes envolvendo eletricidade. Essa nova tecnologia, todavia, ameaçava
diretamente os interesses de Rockefeller, que, desde cedo, percebeu-a como risco ao seu querosene
como principal insumo utilizado para iluminação das casas, escritórios, indústrias e cidades americanas.
Isso levou Rockefeller a investir pesado em propagandas negativas contra a utilização da eletricidade e,
dessa maneira, contra JP Morgan, chegando ao ponto de patrocinar anonimamente ações judiciais em
casos envolvendo acidentes causados pelo uso indevido da eletricidade. Entretanto, a partir da realização
da Feira Mundial de Chicago em 1893, cuja iluminação foi toda feita à base de eletricidade, os benefícios
da utilização dessa tecnologia eram incontestáveis e a popularização da eletricidade era inevitável.
Até então, a guerra pelo controle dos EUA estava restrita aos três gigantes da indústria e seus talismãs: o
petróleo de Rockefeller, o aço de Carnegie e a eletricidade de Morgan. Foi quando entraram em cena os
atores políticos que começaram a contestar os seus métodos negociais para eliminar seus concorrentes,
levando ao surgimento das leis antitruste, capitaneadas por políticos cujo expoente foi o presidente
Theodore Roosevelt. Isso levou os três titãs a esquecerem suas desavenças e se unirem temporariamente
para preservar seus impérios monopolísticos. Nessa época, JP Morgan, que sempre defendeu o
monopólio como um meio de harmonizar os interesses dos mercados, evitando os efeitos negativos da
guerra entre concorrentes, juntou-se a um grupo de investidores e comprou as siderúrgicas de Carnegie.
Mas os ventos estavam mudando de direção, e a opinião pública estava convencida de que as mazelas
oriundas das precárias condições de trabalho e do desemprego deviam-se à ganância desmedida dos
“robber barons” (barões ladrões), como ficaram conhecidos os monopolistas.
Foi nesse momento de mudança das regras no mundo dos negócios que se deu a entrada do último
protagonista da série: Henry Ford, responsável pela popularização do uso dos automóveis, utilizando
conceitos de produção inovadores, tais como linha de montagem, padronização e especialização do
trabalho, que baratearam sobremaneira os custos de produção. Henry Ford simbolizou uma nova geração
de empreendedores que, ao menos no início se pensava, abandonavam as práticas selvagens e antiéticas
de competição contra os concorrentes visando à construção de monopólios e se dedicavam ao
aperfeiçoamento de seus processos produtivos e investimentos em novas tecnologias, o que acabava
beneficiando os consumidores.
Nessa época, o lucro de Rockefeller com o petróleo vinha quase que exclusivamente do querosene, sendo
que os demais subprodutos oriundos do refino eram praticamente desprezados e despejados na natureza
sem nenhum tipo de preocupação com tratamento dos resíduos e seu impacto no meio ambiente. A
crescente popularização da eletricidade e do automóvel, bem como a necessidade de fatiar seu império
em empresas menores, levaram-no a investir no outro subproduto do petróleo: a gasolina.
Isso o levou ao posto de homem mais rico dos EUA e, quiçá, do mundo, mesmo tendo sofrido o revés da
condenação judicial que fragmentou a Standard Oil.
O documentário apresenta várias lições de resiliência, convicção, senso de oportunidade e, exceto por
ações condenáveis do ponto de vista ético cometidas pelos seus protagonistas na criação de seus
impérios, mostra como um ambiente saudável de competição pode beneficiar trabalhadores e
consumidores, desde que se criem instrumentos de ação do Estado, não na intervenção indevida e
indiscriminada sobre a atividade econômica nem na execução dessas atividades por empresas estatais,
mas sim na supervisão e regulação dos mercados, evitando o surgimento de cartéis e monopólios.
Vanderbilt:
Desenvolvimento Econômico e Social: Cornelius Vanderbilt contribuiu significativamente para o desenvolvimento
econômico e social dos Estados Unidos, especialmente no século XIX, durante a era da expansão ferroviária. Sua visão
empreendedora e investimentos no setor ferroviário foram fundamentais para conectar regiões distantes do país, facilitando
o transporte de mercadorias e pessoas. Isso impulsionou o comércio, a indústria e o crescimento econômico, além de
promover a migração e o desenvolvimento de novas comunidades ao longo das rotas ferroviárias. Expansão da
infraestrutura: Vanderbilt foi fundamental para o desenvolvimento da infraestrutura americana, construindo uma vasta rede
de ferrovias que conectou o leste ao oeste do país. Isso facilitou o transporte de pessoas e bens, impulsionando o comércio e
a industrialização. Criação de empregos: As ferrovias de Vanderbilt geraram milhares de empregos durante sua construção e
operação, contribuindo para o crescimento da economia e o aumento da renda da população. Inovações tecnológicas:
Vanderbilt introduziu diversas inovações tecnológicas nas ferrovias, como locomotivas mais potentes e vagões mais
eficientes, que aumentaram a segurança e a eficiência do transporte.
Questões Éticas e Morais: Vanderbilt era conhecido por sua mentalidade competitiva e agressiva nos negócios, o que às vezes
levantava questões éticas. Ele buscava constantemente expandir sua riqueza e poder, muitas vezes às custas de concorrentes
menores e trabalhadores. Sua abordagem oportunista e falta de escrúpulos em busca de lucro gerava controvérsias e críticas
em relação à justiça social e concorrência leal. Práticas anticompetitivas: Vanderbilt era conhecido por usar práticas
anticompetitivas para eliminar seus concorrentes, como acordos secretos e preços predatórios. Isso gerou críticas e debates
sobre a ética de seus métodos. Condições de trabalho precárias: Os trabalhadores das ferrovias de Vanderbilt enfrentavam
longas jornadas, baixos salários e condições de trabalho perigosas. Isso resultou em protestos e greves, pressionando por
melhores condições. Filantropia: Apesar das críticas, Vanderbilt também era conhecido por sua filantropia, doando para
instituições de ensino e causas sociais.
Traços de Liderança: Os principais traços de liderança de Vanderbilt incluíam determinação, coragem e visão. Ele era
conhecido por sua assertividade e habilidade em identificar oportunidades lucrativas no mercado. Sua liderança era
centralizada e autocrática, tomando decisões unilaterais e impondo sua vontade sobre seus subordinados. Visão: Vanderbilt
tinha uma visão clara do potencial das ferrovias e do impacto que elas poderiam ter no desenvolvimento do país.
Determinação: Ele era obstinado e determinado a alcançar seus objetivos, mesmo enfrentando desafios e obstáculos.
Inovação: Vanderbilt estava sempre buscando novas tecnologias e métodos para melhorar a eficiência de suas operações.
Gestão: Ele era um administrador habilidoso que gerenciava suas empresas de forma eficiente e eficaz.
Gestão de Equipe e Cultura Organizacional: Vanderbilt era um líder autoritário que valorizava a eficiência e a disciplina em
suas operações. Ele centralizava o poder e controlava todas as decisões importantes em suas empresas. Sua abordagem de
gestão era hierárquica e impulsionada pela maximização do lucro, com pouca consideração pelos interesses e bem-estar dos
funcionários. Hierarquia: A cultura organizacional das empresas de Vanderbilt era hierárquica e autoritária, com foco na
disciplina e na obediência. Controle: Ele exercia um controle rigoroso sobre seus funcionários e operações, buscando
maximizar a eficiência e a produtividade. Motivação: Vanderbilt motivava seus funcionários através de recompensas
financeiras e reconhecimento por seu desempenho.
Relevância nos Negócios Modernos: Algumas das estratégias de Vanderbilt, como busca constante por oportunidades de
crescimento e consolidação de mercado, ainda são relevantes nos negócios modernos. No entanto, sua abordagem autoritária
e falta de consideração pelos impactos sociais não são mais adequadas para o contexto empresarial contemporâneo, onde a
responsabilidade social e a ética nos negócios são valorizadas. Visão e determinação: A visão e a determinação de Vanderbilt
são exemplos importantes para empreendedores modernos. Inovação: A busca por inovação é fundamental para o sucesso em
qualquer mercado, assim como o era para Vanderbilt. Gestão eficiente: A gestão eficiente de recursos e pessoas é essencial
para a sustentabilidade de qualquer negócio. Responsabilidade social: As empresas modernas precisam considerar as
implicações éticas e sociais de suas operações, algo que Vanderbilt nem sempre fez.
John D. Rockefeller
Desenvolvimento Econômico e Social: John D. Rockefeller contribuiu significativamente para o desenvolvimento
econômico e social dos Estados Unidos no final do século XIX e início do século XX, principalmente no setor de petróleo.
Sua empresa, a Standard Oil, foi pioneira na produção em larga escala e na refinação de petróleo, tornando o combustível
acessível e impulsionando a industrialização e o transporte. Rockefeller também desempenhou um papel importante na
expansão da infraestrutura de transporte e comunicação, facilitando o crescimento econômico e a integração nacional.
Expansão da indústria petrolífera: Rockefeller foi fundamental para o desenvolvimento da indústria petrolífera americana,
fundando a Standard Oil e criando um império que dominava o mercado. Eficiência e inovação: A Standard Oil introduziu
diversas inovações tecnológicas e gerenciais que aumentaram a eficiência da produção e do refino de petróleo, reduzindo
custos e preços para o consumidor. Criação de empregos: A indústria petrolífera gerou milhares de empregos durante sua
expansão, contribuindo para o crescimento da economia e o aumento da renda da população.
Questões Éticas e Morais: Rockefeller enfrentou críticas severas devido às suas práticas comerciais agressivas, incluindo
monopólio e dumping de preços para eliminar a concorrência. Essas práticas levantaram questões éticas sobre concorrência
justa e equidade no mercado, resultando em processos judiciais antitruste e regulamentação governamental. Monopólio: A
Standard Oil foi acusada de práticas anticompetitivas para criar um monopólio no mercado de petróleo, o que gerou críticas
e processos antitruste. Condições de trabalho precárias: Os trabalhadores da indústria petrolífera enfrentavam longas
jornadas, baixos salários e condições de trabalho perigosas.F ilantropia: Apesar das críticas, Rockefeller também era
conhecido por sua filantropia, doando para instituições de ensino, pesquisa médica e causas sociais.
Traços de Liderança: Rockefeller era conhecido por sua determinação, disciplina e habilidade estratégica. Ele era um líder
visionário que buscava constantemente oportunidades de expansão e consolidação no mercado. Sua abordagem de
liderança era centralizadora, e ele exercia controle rígido sobre as operações da Standard Oil, tomando decisões unilaterais
e impondo sua vontade sobre os subordinados. Visão: Rockefeller tinha uma visão clara do potencial da indústria
petrolífera e do impacto que ela poderia ter no desenvolvimento do país. Ambição: Ele era ambicioso e determinado a
alcançar seus objetivos, mesmo enfrentando desafios e obstáculos. Eficiência: Ele era obcecado por eficiência e buscava
constantemente formas de otimizar suas operações. Gestão: Ele era um administrador habilidoso que gerenciava suas
empresas de forma eficiente e eficaz.
Gestão de Equipe e Cultura Organizacional: Rockefeller era um líder autoritário que valorizava a eficiência e a disciplina
em suas operações. Ele promovia uma cultura organizacional focada na maximização do lucro e na eficiência operacional.
No entanto, sua abordagem muitas vezes negligenciava as preocupações dos trabalhadores e contribuía para condições de
trabalho precárias em suas instalações. Hierarquia: A cultura organizacional das empresas de Rockefeller era
hierárquica e autoritária, com foco na disciplina e na obediência. Controle: Ele exercia um controle rigoroso
sobre seus funcionários e operações, buscando maximizar a eficiência e a produtividade. Motivação:
Rockefeller motivava seus funcionários através de recompensas financeiras e reconhecimento por seu
desempenho.
Relevância nos Negócios Modernos: Algumas das estratégias de Rockefeller, como busca constante por oportunidades de
crescimento e consolidação de mercado, ainda são relevantes nos negócios modernos. No entanto, sua abordagem agressiva
e monopolística levantaria preocupações significativas nos dias de hoje, à luz da legislação antitruste e das expectativas de
responsabilidade social corporativa. Integração vertical: Rockefeller controlou toda a cadeia de valor do petróleo, desde a
extração até o refino e a venda, garantindo eficiência e lucratividade. Essa estratégia ainda é utilizada por grandes empresas
em diversos setores. Inovação tecnológica: A Standard Oil, empresa fundada por Rockefeller, foi pioneira na introdução de
novas tecnologias para a produção e o refino de petróleo, reduzindo custos e aumentando a competitividade. A busca por
inovação tecnológica é fundamental para o sucesso em qualquer mercado. Gestão eficiente: Rockefeller era um
administrador habilidoso que gerenciava suas empresas de forma eficiente e eficaz, com foco na otimização de recursos e
processos. A gestão eficiente é essencial para a sustentabilidade de qualquer negócio.
Andrew Carnegie:
Desenvolvimento Econômico e Social: Andrew Carnegie contribuiu significativamente para o desenvolvimento
econômico e social dos Estados Unidos no final do século XIX e início do século XX, especialmente no setor siderúrgico.
Sua empresa, a Carnegie Steel Company, foi uma das principais impulsionadoras da revolução industrial nos Estados
Unidos, fornecendo aço para a construção de infraestrutura, como ferrovias, pontes e arranha-céus, que facilitaram o
crescimento econômico e a expansão do país. Expansão da indústria do aço: Carnegie foi fundamental para o
desenvolvimento da indústria siderúrgica americana, fundando a Carnegie Steel Company e criando um império que
dominava o mercado. Eficiência e inovação: A Carnegie Steel Company introduziu diversas inovações tecnológicas e
gerenciais que aumentaram a eficiência da produção de aço, reduzindo custos e preços para o consumidor. Criação de
empregos: A indústria siderúrgica gerou milhares de empregos durante sua expansão, contribuindo para o crescimento da
economia e o aumento da renda da população.
Questões Éticas e Morais: Carnegie enfrentou dilemas éticos em suas operações comerciais, especialmente relacionados
às condições de trabalho em suas fábricas de aço. Embora tenha sido um defensor do darwinismo social, acreditando que os
ricos tinham uma obrigação moral de ajudar os menos afortunados, as condições de trabalho nas fábricas da Carnegie Steel
eram frequentemente difíceis e perigosas. No entanto, Carnegie implementou políticas de salários mais altos e redução da
jornada de trabalho, e foi um dos primeiros a oferecer pensões e benefícios aos funcionários. Práticas anticompetitivas:
Carnegie era conhecido por usar práticas anticompetitivas para eliminar seus concorrentes, como acordos secretos e preços
predatórios. Isso gerou críticas e debates sobre a ética de seus métodos. Condições de trabalho precárias: Os trabalhadores
da indústria siderúrgica enfrentavam longas jornadas, baixos salários e condições de trabalho perigosas. Isso resultou em
protestos e greves, pressionando por melhores condições. Filantropia: Apesar das críticas, Carnegie também era conhecido
por sua filantropia, doando para instituições de ensino, bibliotecas e causas sociais.
Traços de Liderança: Carnegie era conhecido por sua visão, determinação e habilidades de delegação. Ele era um líder
visionário que buscava constantemente a inovação e a eficiência em suas operações. Sua abordagem de liderança era mais
democrática em comparação com outros magnatas da época, e ele valorizava o mérito e a excelência. Visão: Carnegie tinha
uma visão clara do potencial da indústria siderúrgica e do impacto que ela poderia ter no desenvolvimento do país.
Ambição: Ele era ambicioso e determinado a alcançar seus objetivos, mesmo enfrentando desafios e obstáculos. Eficiência:
Ele era obcecado por eficiência e buscava constantemente formas de otimizar suas operações. Gestão: Ele era um
administrador habilidoso que gerenciava suas empresas de forma eficiente e eficaz.
Gestão de Equipe e Cultura Organizacional: Carnegie adotava uma abordagem mais humanitária na gestão de equipe,
implementando políticas que visavam melhorar as condições de trabalho e o bem-estar dos funcionários. Ele promovia uma
cultura organizacional que valorizava o trabalho duro, a meritocracia e o crescimento pessoal e profissional dos
funcionários. Hierarquia: A cultura organizacional das empresas de Carnegie era hierárquica e autoritária, com foco na
disciplina e na obediência. Controle: Ele exercia um controle rigoroso sobre seus funcionários e operações, buscando
maximizar a eficiência e a produtividade. Motivação: Carnegie motivava seus funcionários através de recompensas
financeiras e reconhecimento por seu desempenho.
Relevância nos Negócios Modernos: Muitas das estratégias de Carnegie, como investir em inovação, valorizar os
funcionários e promover uma cultura de excelência, ainda são relevantes nos negócios modernos. Sua abordagem mais
humanizada da gestão de equipe também ressoa com as expectativas atuais de responsabilidade social corporativa e bem-
estar dos funcionários. No entanto, as empresas modernas enfrentam desafios adicionais relacionados à diversidade,
inclusão e sustentabilidade que exigem uma adaptação das estratégias de Carnegie. Estratégias de negócios: As estratégias
de negócios de Carnegie, como a integração vertical e a busca por eficiência, ainda são utilizadas por grandes empresas em
diversos setores. Inovação tecnológica: A busca por inovação tecnológica é fundamental para o sucesso em qualquer
mercado, assim como o era para Carnegie. Responsabilidade social: As empresas modernas precisam levar em
consideração as implicações éticas e sociais de suas operações e buscar um modelo de negócios mais responsável e
sustentável.
J. P Morgan:
Desenvolvimento Econômico e Social: J.P. Morgan desempenhou um papel crucial no desenvolvimento econômico dos
Estados Unidos no final do século XIX e início do século XX, principalmente no setor financeiro. Ele facilitou
investimentos em empresas emergentes e em expansão, ajudou a financiar grandes projetos de infraestrutura, como
ferrovias e empresas de energia, e desempenhou um papel fundamental na reorganização do sistema financeiro americano
após crises econômicas, como a Pânico de 1907. Consolidação do poder financeiro: Morgan foi fundamental para a
consolidação do sistema bancário americano, criando um banco poderoso que financiava grandes corporações e
influenciava a economia. Estabilização do sistema financeiro: Morgan desempenhou um papel importante na estabilização
do sistema financeiro americano durante crises, como o Pânico de 1907. Financiamento de grandes corporações: Morgan
financiou o crescimento de grandes corporações em diversos setores, como a indústria siderúrgica e ferroviária,
impulsionando o desenvolvimento econômico.
Questões Éticas e Morais: Morgan enfrentou controvérsias éticas relacionadas ao seu domínio no setor financeiro,
especialmente em relação ao poder excessivo de seus trusts e práticas de fusões que levantaram questões sobre monopólio e
concorrência justa. No entanto, ele também foi reconhecido por sua atuação em momentos de crise financeira, intervindo
para estabilizar o mercado e evitar colapsos bancários. Manipulação do mercado: Morgan era conhecido por usar seu poder
para influenciar o mercado financeiro e obter vantagens, o que gerou críticas sobre a ética de seus métodos. Financiamento
de trustes: Morgan financiou a formação de trustes, grandes conglomerados que controlavam setores da economia, o que
gerou preocupações sobre o poder concentrado e a livre concorrência. Filantropia: Apesar das críticas, Morgan também era
conhecido por sua filantropia, doando para instituições de ensino, pesquisa médica e causas sociais
Traços de Liderança: Os principais traços de liderança de J.P. Morgan incluíam sua visão estratégica, habilidades de
negociação e capacidade de tomar decisões rápidas e decisivas. Ele era conhecido por sua determinação e coragem em
enfrentar desafios financeiros e liderar a reestruturação de empresas em dificuldades. Visão: Morgan tinha uma visão clara
do potencial do sistema bancário e do papel que ele poderia desempenhar no desenvolvimento do país. Determinação: Ele
era obstinado e determinado a alcançar seus objetivos, mesmo enfrentando desafios e obstáculos. Inovação: Morgan estava
sempre buscando novas formas de financiar o crescimento das empresas e da economia. Gestão: Ele era um administrador
habilidoso que gerenciava seu banco de forma eficiente e eficaz.
Gestão de Equipe e Cultura Organizacional: Morgan adotava uma abordagem centralizada na gestão, exercendo controle
significativo sobre suas empresas e colaboradores. Ele valorizava a lealdade e a competência em sua equipe, buscando
colaboradores talentosos e confiáveis para implementar suas estratégias e operações. Hierarquia: A cultura organizacional
do banco de Morgan era hierárquica e autoritária, com foco na disciplina e na obediência. Controle: Ele exercia um
controle rigoroso sobre seus funcionários e operações, buscando maximizar a eficiência e a produtividade. Motivação:
Morgan motivava seus funcionários através de recompensas financeiras e reconhecimento por seu desempenho.
Relevância nos Negócios Modernos: Algumas estratégias de J.P. Morgan, como facilitar investimentos e fusões para
impulsionar o crescimento corporativo, ainda são relevantes nos negócios modernos. No entanto, sua abordagem
centralizada na gestão e seu domínio excessivo do mercado financeiro levantariam preocupações significativas nos dias de
hoje, especialmente em relação à regulamentação antitruste e à ética nos negócios. Estratégias de negócios: As estratégias
de negócios de Morgan, como a diversificação e a integração vertical, ainda são utilizadas por grandes bancos em todo o
mundo. Inovação tecnológica: A busca por inovação tecnológica é fundamental para o sucesso em qualquer setor, assim
como o era para Morgan. Responsabilidade social: As empresas modernas precisam levar em consideração as implicações
éticas e sociais de suas operações e buscar um modelo de negócios mais responsável e sustentável.
Ford:
Desenvolvimento Econômico e Social: Henry Ford teve um impacto significativo no desenvolvimento econômico e social
de sua época ao popularizar o automóvel e revolucionar a indústria automobilística. A introdução da linha de montagem em
massa reduziu os custos de produção e permitiu a fabricação em larga escala de veículos acessíveis para as massas. Isso não
apenas impulsionou o crescimento da indústria automobilística, mas também contribuiu para o desenvolvimento de novas
técnicas de produção em outras indústrias. Revolução da indústria automobilística: Ford foi fundamental para a
popularização do automóvel, criando a Ford Motor Company e introduzindo a produção em massa, tornando os carros mais
acessíveis à população. Criação de empregos: A indústria automobilística gerou milhões de empregos durante sua
expansão, contribuindo para o crescimento da economia e o aumento da renda da população. Salário mínimo e jornada de 8
horas: Ford foi um dos primeiros a implementar o salário mínimo de $5 por dia e a jornada de 8 horas, o que contribuiu
para a melhoria das condições de trabalho dos trabalhadores.
Questões Éticas e Morais: Henry Ford foi um defensor do salário digno e das condições de trabalho justas para seus
funcionários. Ele implementou o "Salário de 5 Dólares por Dia" na Ford Motor Company, o que era significativamente
mais alto do que o salário médio da época. No entanto, Ford também foi criticado por suas visões controversas, como seu
anti-semitismo e sua tentativa de controlar a vida pessoal de seus funcionários por meio do "Sistema Sociológico".
Condições de trabalho precárias: Apesar de seus avanços, Ford também era conhecido por impor longas jornadas de
trabalho e condições precárias para seus funcionários, o que gerou protestos e greves. Paternalismo: Ford tinha uma
postura paternalista em relação aos seus trabalhadores, controlando aspectos da sua vida como o consumo de álcool e o
vestuário. Antissemitismo: Ford era conhecido por suas opiniões antissemitas, que foram publicadas em seu jornal The
Dearborn Independent.
Traços de Liderança: Ford era conhecido por sua visão empreendedora, determinação e inovação. Ele liderava pelo
exemplo e era conhecido por seu estilo de liderança direto e focado em resultados. Sua abordagem à liderança era muitas
vezes autocrática, com ele tomando decisões unilaterais e impondo sua visão à empresa. Visão: Ford tinha uma visão clara
do potencial da produção em massa e do impacto que ela poderia ter na vida das pessoas. Inovação: Ele era um inovador
constante, buscando novas formas de produzir carros de forma mais eficiente e acessível. Determinação: Ford era
obstinado e determinado a alcançar seus objetivos, mesmo enfrentando desafios e obstáculos. Eficiência: Ele era obcecado
por eficiência e buscava constantemente formas de otimizar suas operações.
Gestão de Equipe e Cultura Organizacional: Ford acreditava em uma gestão de equipe eficiente e em promover uma
cultura organizacional baseada na eficiência e na excelência. Ele valorizava a produtividade e a eficiência, o que se refletia
em sua abordagem à gestão de equipe e na construção de uma cultura organizacional voltada para a inovação e o
desempenho. Controle rígido: A cultura organizacional da Ford era focada na disciplina e no controle, com regras rígidas
sobre o comportamento dos funcionários. Produtividade: Ford priorizava a produtividade e a eficiência acima de tudo, o
que gerou um ambiente de trabalho exigente para seus funcionários. Motivação: Ford motivava seus funcionários através
de recompensas financeiras e reconhecimento por seu desempenho.
Relevância nos Negócios Modernos:Muitas das estratégias e princípios adotados por Henry Ford, como a ênfase na
eficiência, na produção em massa e no foco no cliente, ainda são relevantes nos negócios modernos. No entanto, seu estilo
de liderança autocrático e suas visões controversas levantariam preocupações nos negócios modernos, onde a diversidade, a
inclusão e a responsabilidade social são cada vez mais valorizadas. Produção em massa: A produção em massa ainda é um
princípio fundamental da indústria moderna, embora com adaptações e melhorias para garantir melhores condições de
trabalho. Inovação tecnológica: A busca por inovação tecnológica é fundamental para o sucesso em qualquer setor, assim
como o era para Ford. Responsabilidade social: As empresas modernas precisam levar em consideração as implicações
éticas e sociais de suas operações e buscar um modelo de negócios mais responsável e sustentável.

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  • 1. Debate sobre os empreendedores: Traços/Questões Vanderbilt Rockefeller Carnegie Morgan Ford Como seu empreendedor contribuiu para o desenvolvimento econômico e social de sua época? Contribuiu para a expansão do sistema ferroviário nos EUA, facilitando o transporte e a integração nacional. Impulsionou a industrialização e o transporte por meio da produção em larga escala e da refinação de petróleo. Foi um dos principais impulsionadores da revolução industrial nos EUA, fornecendo aço para infraestrutura e construção. Contribuiu para o desenvolvimento do sistema financeiro dos EUA, facilitando investimentos e fusões. Inovou na produção em massa de automóveis, tornando-os acessíveis ao público em geral. Como seu empreendedor lidou com questões éticas e morais em suas operações comerciais Abordagem oportunista e agressiva nos negócios, levantando questões sobre concorrência justa e tratamento dos trabalhadores. Práticas comerciais controversas, incluindo monopólio e dumping de preços, levantando preocupações éticas e antitruste. Enfrentou dilemas éticos relacionados às condições de trabalho em suas fábricas de aço, embora tenha implementado políticas de bem-estar dos funcionários. Envolvimento em práticas financeiras controversas e fusões que levantaram questões sobre monopólio e concorrência justa. Enfrentou críticas e desafios éticos em relação ao tratamento dos trabalhadores, embora tenha implementado melhorias nas condições de trabalho. Como seu empreendedor abordou questões de gestão de equipe e construção de cultura organizacional? Determinação e coragem em buscar oportunidades de crescimento e consolidação no mercado. Abordagem centralizada e autoritária. Determinação, visão e habilidade estratégica em buscar oportunidades de expansão e consolidação. Abordagem centralizada e autoritária. Visão, determinação e habilidades de delegação. Abordagem mais democrática na gestão. Visão estratégica, determinação e habilidade em facilitar investimentos e fusões. Abordagem mais centralizada na gestão. Visão inovadora, determinação e habilidade em implementar a produção em massa. Questões de gestão de equipe e construção de cultura organizacional? Valorização da eficiência e disciplina. Controle rígido sobre as operações. Valorização da eficiência e disciplina. Controle rígido sobre as operações. Implementação de políticas para melhorar as condições de trabalho e o bem-estar dos funcionários. Centralização de poder e controle sobre as operações. Implementação de melhorias nas condições de trabalho, embora com abordagem centralizada na gestão. Em que medida as estratégias e princípios adotados pelo seu empreendedor ainda são relevantes nos negócios modernos Algumas estratégias, como busca constante por oportunidades de crescimento, ainda são relevantes. Abordagem autoritária pode levantar preocupações nos negócios modernos. Algumas estratégias, como busca constante por oportunidades de crescimento, ainda são relevantes. Abordagem autoritária pode levantar preocupações nos negócios modernos. Muitas estratégias, como investir em inovação e valorizar os funcionários, são relevantes. Abordagem mais humanizada ressoa com as expectativas atuais de responsabilidade social corporativa. Algumas estratégias, como facilitar investimentos e fusões, ainda são relevantes. Abordagem centralizada pode levantar preocupações nos negócios modernos. Algumas estratégias, como inovação e produção eficiente, ainda são relevantes. Abordagem centralizada pode levantar preocupações nos negócios modernos.
  • 2. Empreendedor Contribuição para o desenvolvimento Questões éticas e morais Traços de liderança Gestão de equipe e cultura organizacional Relevância para os negócios modernos Cornelius Vanderbilt - Expansão da infraestrutura ferroviária - Práticas anticompetitivas - Visão - Hierarquia e controle - Estratégias de negócios - Criação de empregos - Condições de trabalho precárias - Determinação - Motivação por recompensas financeiras - Inovação tecnológica - Inovações tecnológicas - Filantropia - Inovação - Responsabilidade social John D. Rockefeller - Expansão da indústria petrolífera - Monopólio e práticas anticompetitivas - Visão - Hierarquia e controle - Estratégias de negócios - Eficiência e inovação - Condições de trabalho precárias - Ambição - Motivação por recompensas financeiras - Inovação tecnológica - Criação de empregos - Filantropia - Eficiência - Responsabilidade social Andrew Carnegie - Expansão da indústria siderúrgica - Práticas anticompetitivas - Visão - Hierarquia e controle - Estratégias de negócios - Eficiência e inovação - Condições de trabalho precárias - Ambição - Motivação por recompensas financeiras - Inovação tecnológica - Criação de empregos - Filantropia - Eficiência - Responsabilidade social J.P. Morgan - Consolidação do poder financeiro - Manipulação do mercado - Visão - Hierarquia e controle - Estratégias de negócios - Estabilização do sistema financeiro - Financiamento de trustes - Determinação - Motivação por recompensas financeiras - Inovação tecnológica - Criação de grandes corporações - Filantropia - Inovação - Responsabilidade social Henry Ford - Revolução da indústria automobilística - Salários baixos e jornadas longas - Visão - Controle rígido da produção - Produção em massa - Produção em massa e preços acessíveis - Práticas anticompetitivas - Inovação - Motivação por recompensas financeiras - Inovação tecnológica - Criação de empregos - Paternalismo - Eficiência - Responsabilidade social
  • 3. Empreendedor Contribuição para o desenvolvimento Questões éticas e morais Traços de liderança Gestão de equipe e cultura organizacional Relevância para os negócios modernos Destaques Cornelius Vanderbilt - Expansão da infraestrutura ferroviária: construção de uma vasta rede ferroviária que conectou o leste ao oeste dos EUA, impulsionando o comércio e a industrialização. - Práticas anticompetitivas: uso de acordos secretos e preços predatórios para eliminar seus concorrentes. - Visão: capacidade de identificar o potencial das ferrovias e seu impacto no desenvolvimento do país. - Hierarquia e controle: cultura organizacional rígida e autoritária, com foco na disciplina e na obediência. - Estratégias de negócios: foco na eficiência e na otimização de recursos. - Inovação tecnológica: introdução de locomotivas mais potentes e vagões mais eficientes. John D. Rockefeller - Expansão da indústria petrolífera: criação da Standard Oil, que dominava o mercado de petróleo americano, impulsionando a economia e reduzindo custos para o consumidor. - Monopólio e práticas anticompetitivas: criação de um monopólio e uso de métodos anticompetitivos para eliminar seus concorrentes. - Visão: capacidade de identificar o potencial da indústria petrolífera e seu impacto no desenvolvimento do país. - Hierarquia e controle: cultura organizacional rígida e autoritária, com foco na disciplina e na obediência. - Estratégias de negócios: foco na eficiência, na integração vertical e na inovação tecnológica. - Inovação tecnológica: introdução de novas tecnologias para a produção e o refino de petróleo. Andrew Carnegie - Expansão da indústria siderúrgica: criação da Carnegie Steel Company, que dominava o mercado americano de aço, impulsionando a construção civil e a industrialização. - Práticas anticompetitivas: uso de acordos secretos e preços predatórios para eliminar seus concorrentes. - Visão: capacidade de identificar o potencial da indústria siderúrgica e seu impacto no desenvolvimento do país. - Hierarquia e controle: cultura organizacional rígida e autoritária, com foco na disciplina e na obediência. - Estratégias de negócios: foco na eficiência, na integração vertical e na inovação tecnológica. - Inovação tecnológica: introdução de novas tecnologias para a produção de aço. J.P. Morgan - Consolidação do poder financeiro: criação de um banco poderoso que financiava grandes corporações e influenciava a economia americana. - Manipulação do mercado: uso de seu poder para influenciar o mercado financeiro e obter vantagens. - Visão: capacidade de identificar oportunidades no mercado financeiro e seu impacto na economia. - Hierarquia e controle: cultura organizacional rígida e autoritária, com foco na disciplina e na obediência. - Estratégias de negócios: foco na diversificação, na integração vertical e na inovação. - Inovação tecnológica: introdução de novas tecnologias para o setor financeiro. Henry Ford - Revolução da indústria automobilística: criação da Ford Motor Company e produção em massa de carros, tornando-os mais acessíveis à população. - Salários baixos e jornadas longas: exploração dos trabalhadores com baixos salários e longas jornadas de trabalho. - Visão: capacidade de identificar o potencial da produção em massa e seu impacto na economia. - Controle rígido da produção: cultura organizacional focada na eficiência e na disciplina, com controle rígido da produção e dos trabalhadores. - Produção em massa: foco na produção em larga escala para reduzir custos e preços. - Inovação tecnológica: introdução de novas tecnologias para a produção de carros.
  • 4. Homens de visão, inovação e engenhosidade, como o mundo nunca tinha visto. E, nas cinco décadas seguintes, esse pequeno grupo vai mudar a história, levando os Estados Unidos da América à grandeza.” Este pequeno grupo é formado por Cornelius Vanderbilt (1794-1877), John Davison Rockefeller (1839- 1937), Andrew Carnegie (1835-1919), John Pierpont Morgan (1837 – 1913) e Henry Ford (1863-1947). As ações se desenrolam ao longo das últimas três décadas do século XIX, uma época que podia ser chamada de “capitalismo selvagem”, pois, dada a ausência de regras empresariais e trabalhistas, vivia-se em uma espécie de terra de ninguém, o que ressaltava aspectos pouco glamorosos de suas biografias, tais como a cobiça e a ganância. Outra peculiaridade é que a série traz vários momentos em que esses gigantes tiveram contato direto entre si, ora em interações de parceria e cooperação, ora de confronto e até sabotagem. De fato, pode-se dizer que os quatro primeiros protagonistas exemplificaram o capitalismo baseado na busca do monopólio e de ações destinadas a afastar seus concorrentes imediatos do ramo de negócios em que se inseriam. Já Henry Ford simboliza o início de uma fase de maior concorrência nos setores produtivos. Em 1865, Vanderbilt já era um empresário bem estabelecido nos ramos de transporte aquaviário de cargas e de construção naval, quando começou a voltar sua atenção para as ferrovias, o que o fez se desfazer de sua frota para investir no setor ferroviário. Vanderbilt teve uma infância pobre nas docas do Porto de Nova York e, após adquirir uma balsa por US$ 100,00, começou a construir o seu império até ser considerado o homem mais rico dos Estados Unidos, com investimentos no transporte de cargas por vias marítimas e fluviais, bem como na construção de navios, o que lhe rendeu a alcunha de “comodoro”. Isso não o impediu de vislumbrar o potencial das ferrovias como negócio. Isso fez com que ele se desfizesse de sua frota, investindo sua fortuna no ramo ferroviário. Ele foi agressivo no combate a seus concorrentes, mesmo que com métodos questionáveis, tais como mandar fechar a ligação de Nova York ao restante do país por meio do fechamento da ponte Albany, de sua propriedade, prejudicando não só seus concorrentes mas toda a população da cidade. A necessidade de garantir a lotação de seus vagões de carga o fez contatar Rockefeller, então um incipiente dono de refinaria que, a exemplo do comodoro, tinha tido uma infância difícil em Cleveland. Desde criança, Rockefeller já era empreendedor, vendendo doces para complementar a renda familiar, já que não podia contar com a presença do pai, que abandonara a família. De forte formação religiosa, viu o mundo dos negócios como uma oportunidade de mudar o rumo de sua existência. Após incursão no ramo do comércio, foi impactado pelas atividades de exploração do petróleo que se desenvolviam na região, porém, foi sagaz o bastante para ver que o futuro dessa atividade estava no processamento e refino do petróleo, não na prospecção e extração, o que o fez entrar em contato com químicos e iniciar sua pequena refinaria. O principal produto oriundo do petróleo era o querosene, utilizado na iluminação das vias públicas e dos lares americanos, tendo em vista o encarecimento do óleo de baleia que, até então, era o insumo mais utilizado para tal fim. O problema é que o mercado local já estava saturado de pequenas refinarias e a dificuldade de escoamento da produção estava comprometendo o crescimento do negócio. Ele foi procurado por Vanderbilt, que lhe propôs um desconto vantajoso no transporte de seu produto via trens, desde que garantisse o fornecimento de uma quantidade mínima de barris de querosene que estava acima de sua capacidade atual de produção. Isso o fez se associar a outros pequenos produtores para garantir a quantidade mínima exigida pela parceria. Rockefeller percebeu também a necessidade de padronização e controle de qualidade do querosene, que estava tendo sua fama associada a incêndios provocados pela baixa qualidade do produto produzido pelos concorrentes. Deste modo, e em pouco tempo, expandiu suas atividades por meio da compra de refinarias menores. Curiosamente, o fator limitante à expansão de seu império foi justamente a falta de capacidade de Vanderbilt em escoar a sua produção. Isso o colocou em contato com Andrew Carnegie, homem de confiança de Thomas Scott, o rival de Vanderbilt no ramo ferroviário. Scott lutava com Vanderbilt pelo controle do mercado e propôs a ele um desconto maior que o oferecido pelo concorrente, levando-o o a romper o contrato de exclusividade de transporte de querosene com Vanderbilt, o qual, enfurecido e percebendo a jogada de Rockefeller no sentido de provocar uma guerra entre as ferrovias, procurou Scott para propor uma aliança com o intuito de frear o ímpeto de Rockefeller e diminuir a dependência das ferrovias frente ao transporte de querosene. Em resposta, Rockefeller investiu na construção de uma rede de oleodutos para distribuição do petróleo, abastecendo diretamente suas refinarias, já então espalhadas pelos EUA, aplicando um duro golpe nos gigantes ferroviários que, após a morte de Vanderbilt e a falência de Scott, entraram em um período turbulento. O que interessa aqui foi a entrada de Carnegie, um imigrante escocês cuja família chegou aos EUA fugindo da fome e da miséria, no setor ferroviário. Enquanto homem de confiança de Scott, foi
  • 5. incumbido de capitanear as obras de construção de uma ponte sobre o Rio Mississipi que fizesse a ligação entre o leste e o oeste dos Estados Unidos. Devido às dificuldades para execução do projeto em virtude das limitações de resistência das estruturas de ferro, vislumbrou a utilização do aço como elemento estrutural, uma liga metálica muito mais resistente até então muito cara e utilizada apenas para pequenas peças, o que exigiria gigantescos investimentos para sua produção em larga escala. Levou sua ideia a Scott, que conseguiu o apoio de investidores para o projeto do antigo pupilo, inserindo Carnegie no mundo siderúrgico. A construção do império de Carnegie deveu-se no início à utilização do aço em ferrovias, mas a crise no setor, em parte devido à manobra de Rockefeller com seus oleodutos, ameaçava seriamente a continuidade dos negócios. Isso pôs Carnegie em contato com empresários do ramo de construção civil, dando uma destinação ao seu aço estrutural aproveitando a tendência de verticalização das cidades por meio da construção de edifícios cada vez mais altos, amortizando assim o custo do capital investido na aquisição de terrenos. O sucesso estrondoso de Carnegie o levou em pouco tempo a rivalizar com Rockefeller na disputa pelo título de homem mais rico, influente e poderoso dos EUA, cuja economia girava em torno de petróleo e aço. Correndo por fora nessa disputa por dinheiro e poder estava JP Morgan, que, na época, já era conselheiro de seu pai, Junius Morgan, um gigante da “indústria” de capital, poderoso e proeminente banqueiro com investimentos em diversos setores produtivos, utilizando o conceito de diversificação para proteger suas aplicações financeiras. No entanto, JP Morgan não queria viver à sombra do pai e, quando foi contatado por um incipiente cientista, um tal Thomas Alva Edison, que procurava financiamento para suas pesquisas, teve contato com algo que fez seus olhos brilharem: eletricidade. Contrariando as orientações do pai, começou a investir nas atividades de Edison, em cujo laboratório trabalhava um estagiário de nome Nikola Tesla. Após a morte de Junius, JP fica livre para aumentar seus investimentos nessa atividade, envolvendo-se diretamente na guerra travada entre Edison e Tesla, conhecida como “guerra das correntes”, que envolvia a disputa pela hegemonia da transmissão da eletricidade, se por corrente contínua (patenteada por Edison) ou por corrente alternada (criada por Tesla). Morgan apostou suas fichas e dinheiro em Edison; porém, quando a tecnologia de Tesla saiu-se vencedora, não se fez de rogado e, com base em métodos novamente discutíveis, fez valer seu poderio financeiro e influência junto a investidores e obteve as patentes envolvendo eletricidade. Essa nova tecnologia, todavia, ameaçava diretamente os interesses de Rockefeller, que, desde cedo, percebeu-a como risco ao seu querosene como principal insumo utilizado para iluminação das casas, escritórios, indústrias e cidades americanas. Isso levou Rockefeller a investir pesado em propagandas negativas contra a utilização da eletricidade e, dessa maneira, contra JP Morgan, chegando ao ponto de patrocinar anonimamente ações judiciais em casos envolvendo acidentes causados pelo uso indevido da eletricidade. Entretanto, a partir da realização da Feira Mundial de Chicago em 1893, cuja iluminação foi toda feita à base de eletricidade, os benefícios da utilização dessa tecnologia eram incontestáveis e a popularização da eletricidade era inevitável. Até então, a guerra pelo controle dos EUA estava restrita aos três gigantes da indústria e seus talismãs: o petróleo de Rockefeller, o aço de Carnegie e a eletricidade de Morgan. Foi quando entraram em cena os atores políticos que começaram a contestar os seus métodos negociais para eliminar seus concorrentes, levando ao surgimento das leis antitruste, capitaneadas por políticos cujo expoente foi o presidente Theodore Roosevelt. Isso levou os três titãs a esquecerem suas desavenças e se unirem temporariamente para preservar seus impérios monopolísticos. Nessa época, JP Morgan, que sempre defendeu o monopólio como um meio de harmonizar os interesses dos mercados, evitando os efeitos negativos da guerra entre concorrentes, juntou-se a um grupo de investidores e comprou as siderúrgicas de Carnegie. Mas os ventos estavam mudando de direção, e a opinião pública estava convencida de que as mazelas oriundas das precárias condições de trabalho e do desemprego deviam-se à ganância desmedida dos “robber barons” (barões ladrões), como ficaram conhecidos os monopolistas. Foi nesse momento de mudança das regras no mundo dos negócios que se deu a entrada do último protagonista da série: Henry Ford, responsável pela popularização do uso dos automóveis, utilizando conceitos de produção inovadores, tais como linha de montagem, padronização e especialização do trabalho, que baratearam sobremaneira os custos de produção. Henry Ford simbolizou uma nova geração de empreendedores que, ao menos no início se pensava, abandonavam as práticas selvagens e antiéticas de competição contra os concorrentes visando à construção de monopólios e se dedicavam ao aperfeiçoamento de seus processos produtivos e investimentos em novas tecnologias, o que acabava beneficiando os consumidores.
  • 6. Nessa época, o lucro de Rockefeller com o petróleo vinha quase que exclusivamente do querosene, sendo que os demais subprodutos oriundos do refino eram praticamente desprezados e despejados na natureza sem nenhum tipo de preocupação com tratamento dos resíduos e seu impacto no meio ambiente. A crescente popularização da eletricidade e do automóvel, bem como a necessidade de fatiar seu império em empresas menores, levaram-no a investir no outro subproduto do petróleo: a gasolina. Isso o levou ao posto de homem mais rico dos EUA e, quiçá, do mundo, mesmo tendo sofrido o revés da condenação judicial que fragmentou a Standard Oil. O documentário apresenta várias lições de resiliência, convicção, senso de oportunidade e, exceto por ações condenáveis do ponto de vista ético cometidas pelos seus protagonistas na criação de seus impérios, mostra como um ambiente saudável de competição pode beneficiar trabalhadores e consumidores, desde que se criem instrumentos de ação do Estado, não na intervenção indevida e indiscriminada sobre a atividade econômica nem na execução dessas atividades por empresas estatais, mas sim na supervisão e regulação dos mercados, evitando o surgimento de cartéis e monopólios. Vanderbilt: Desenvolvimento Econômico e Social: Cornelius Vanderbilt contribuiu significativamente para o desenvolvimento econômico e social dos Estados Unidos, especialmente no século XIX, durante a era da expansão ferroviária. Sua visão empreendedora e investimentos no setor ferroviário foram fundamentais para conectar regiões distantes do país, facilitando o transporte de mercadorias e pessoas. Isso impulsionou o comércio, a indústria e o crescimento econômico, além de promover a migração e o desenvolvimento de novas comunidades ao longo das rotas ferroviárias. Expansão da infraestrutura: Vanderbilt foi fundamental para o desenvolvimento da infraestrutura americana, construindo uma vasta rede de ferrovias que conectou o leste ao oeste do país. Isso facilitou o transporte de pessoas e bens, impulsionando o comércio e a industrialização. Criação de empregos: As ferrovias de Vanderbilt geraram milhares de empregos durante sua construção e operação, contribuindo para o crescimento da economia e o aumento da renda da população. Inovações tecnológicas: Vanderbilt introduziu diversas inovações tecnológicas nas ferrovias, como locomotivas mais potentes e vagões mais eficientes, que aumentaram a segurança e a eficiência do transporte. Questões Éticas e Morais: Vanderbilt era conhecido por sua mentalidade competitiva e agressiva nos negócios, o que às vezes levantava questões éticas. Ele buscava constantemente expandir sua riqueza e poder, muitas vezes às custas de concorrentes menores e trabalhadores. Sua abordagem oportunista e falta de escrúpulos em busca de lucro gerava controvérsias e críticas em relação à justiça social e concorrência leal. Práticas anticompetitivas: Vanderbilt era conhecido por usar práticas anticompetitivas para eliminar seus concorrentes, como acordos secretos e preços predatórios. Isso gerou críticas e debates sobre a ética de seus métodos. Condições de trabalho precárias: Os trabalhadores das ferrovias de Vanderbilt enfrentavam longas jornadas, baixos salários e condições de trabalho perigosas. Isso resultou em protestos e greves, pressionando por melhores condições. Filantropia: Apesar das críticas, Vanderbilt também era conhecido por sua filantropia, doando para instituições de ensino e causas sociais. Traços de Liderança: Os principais traços de liderança de Vanderbilt incluíam determinação, coragem e visão. Ele era conhecido por sua assertividade e habilidade em identificar oportunidades lucrativas no mercado. Sua liderança era centralizada e autocrática, tomando decisões unilaterais e impondo sua vontade sobre seus subordinados. Visão: Vanderbilt tinha uma visão clara do potencial das ferrovias e do impacto que elas poderiam ter no desenvolvimento do país. Determinação: Ele era obstinado e determinado a alcançar seus objetivos, mesmo enfrentando desafios e obstáculos. Inovação: Vanderbilt estava sempre buscando novas tecnologias e métodos para melhorar a eficiência de suas operações. Gestão: Ele era um administrador habilidoso que gerenciava suas empresas de forma eficiente e eficaz. Gestão de Equipe e Cultura Organizacional: Vanderbilt era um líder autoritário que valorizava a eficiência e a disciplina em suas operações. Ele centralizava o poder e controlava todas as decisões importantes em suas empresas. Sua abordagem de gestão era hierárquica e impulsionada pela maximização do lucro, com pouca consideração pelos interesses e bem-estar dos funcionários. Hierarquia: A cultura organizacional das empresas de Vanderbilt era hierárquica e autoritária, com foco na disciplina e na obediência. Controle: Ele exercia um controle rigoroso sobre seus funcionários e operações, buscando maximizar a eficiência e a produtividade. Motivação: Vanderbilt motivava seus funcionários através de recompensas financeiras e reconhecimento por seu desempenho. Relevância nos Negócios Modernos: Algumas das estratégias de Vanderbilt, como busca constante por oportunidades de crescimento e consolidação de mercado, ainda são relevantes nos negócios modernos. No entanto, sua abordagem autoritária e falta de consideração pelos impactos sociais não são mais adequadas para o contexto empresarial contemporâneo, onde a
  • 7. responsabilidade social e a ética nos negócios são valorizadas. Visão e determinação: A visão e a determinação de Vanderbilt são exemplos importantes para empreendedores modernos. Inovação: A busca por inovação é fundamental para o sucesso em qualquer mercado, assim como o era para Vanderbilt. Gestão eficiente: A gestão eficiente de recursos e pessoas é essencial para a sustentabilidade de qualquer negócio. Responsabilidade social: As empresas modernas precisam considerar as implicações éticas e sociais de suas operações, algo que Vanderbilt nem sempre fez. John D. Rockefeller Desenvolvimento Econômico e Social: John D. Rockefeller contribuiu significativamente para o desenvolvimento econômico e social dos Estados Unidos no final do século XIX e início do século XX, principalmente no setor de petróleo. Sua empresa, a Standard Oil, foi pioneira na produção em larga escala e na refinação de petróleo, tornando o combustível acessível e impulsionando a industrialização e o transporte. Rockefeller também desempenhou um papel importante na expansão da infraestrutura de transporte e comunicação, facilitando o crescimento econômico e a integração nacional. Expansão da indústria petrolífera: Rockefeller foi fundamental para o desenvolvimento da indústria petrolífera americana, fundando a Standard Oil e criando um império que dominava o mercado. Eficiência e inovação: A Standard Oil introduziu diversas inovações tecnológicas e gerenciais que aumentaram a eficiência da produção e do refino de petróleo, reduzindo custos e preços para o consumidor. Criação de empregos: A indústria petrolífera gerou milhares de empregos durante sua expansão, contribuindo para o crescimento da economia e o aumento da renda da população. Questões Éticas e Morais: Rockefeller enfrentou críticas severas devido às suas práticas comerciais agressivas, incluindo monopólio e dumping de preços para eliminar a concorrência. Essas práticas levantaram questões éticas sobre concorrência justa e equidade no mercado, resultando em processos judiciais antitruste e regulamentação governamental. Monopólio: A Standard Oil foi acusada de práticas anticompetitivas para criar um monopólio no mercado de petróleo, o que gerou críticas e processos antitruste. Condições de trabalho precárias: Os trabalhadores da indústria petrolífera enfrentavam longas jornadas, baixos salários e condições de trabalho perigosas.F ilantropia: Apesar das críticas, Rockefeller também era conhecido por sua filantropia, doando para instituições de ensino, pesquisa médica e causas sociais. Traços de Liderança: Rockefeller era conhecido por sua determinação, disciplina e habilidade estratégica. Ele era um líder visionário que buscava constantemente oportunidades de expansão e consolidação no mercado. Sua abordagem de liderança era centralizadora, e ele exercia controle rígido sobre as operações da Standard Oil, tomando decisões unilaterais e impondo sua vontade sobre os subordinados. Visão: Rockefeller tinha uma visão clara do potencial da indústria petrolífera e do impacto que ela poderia ter no desenvolvimento do país. Ambição: Ele era ambicioso e determinado a alcançar seus objetivos, mesmo enfrentando desafios e obstáculos. Eficiência: Ele era obcecado por eficiência e buscava constantemente formas de otimizar suas operações. Gestão: Ele era um administrador habilidoso que gerenciava suas empresas de forma eficiente e eficaz. Gestão de Equipe e Cultura Organizacional: Rockefeller era um líder autoritário que valorizava a eficiência e a disciplina em suas operações. Ele promovia uma cultura organizacional focada na maximização do lucro e na eficiência operacional. No entanto, sua abordagem muitas vezes negligenciava as preocupações dos trabalhadores e contribuía para condições de trabalho precárias em suas instalações. Hierarquia: A cultura organizacional das empresas de Rockefeller era hierárquica e autoritária, com foco na disciplina e na obediência. Controle: Ele exercia um controle rigoroso sobre seus funcionários e operações, buscando maximizar a eficiência e a produtividade. Motivação: Rockefeller motivava seus funcionários através de recompensas financeiras e reconhecimento por seu desempenho. Relevância nos Negócios Modernos: Algumas das estratégias de Rockefeller, como busca constante por oportunidades de crescimento e consolidação de mercado, ainda são relevantes nos negócios modernos. No entanto, sua abordagem agressiva e monopolística levantaria preocupações significativas nos dias de hoje, à luz da legislação antitruste e das expectativas de responsabilidade social corporativa. Integração vertical: Rockefeller controlou toda a cadeia de valor do petróleo, desde a extração até o refino e a venda, garantindo eficiência e lucratividade. Essa estratégia ainda é utilizada por grandes empresas em diversos setores. Inovação tecnológica: A Standard Oil, empresa fundada por Rockefeller, foi pioneira na introdução de novas tecnologias para a produção e o refino de petróleo, reduzindo custos e aumentando a competitividade. A busca por inovação tecnológica é fundamental para o sucesso em qualquer mercado. Gestão eficiente: Rockefeller era um administrador habilidoso que gerenciava suas empresas de forma eficiente e eficaz, com foco na otimização de recursos e processos. A gestão eficiente é essencial para a sustentabilidade de qualquer negócio. Andrew Carnegie: Desenvolvimento Econômico e Social: Andrew Carnegie contribuiu significativamente para o desenvolvimento econômico e social dos Estados Unidos no final do século XIX e início do século XX, especialmente no setor siderúrgico. Sua empresa, a Carnegie Steel Company, foi uma das principais impulsionadoras da revolução industrial nos Estados
  • 8. Unidos, fornecendo aço para a construção de infraestrutura, como ferrovias, pontes e arranha-céus, que facilitaram o crescimento econômico e a expansão do país. Expansão da indústria do aço: Carnegie foi fundamental para o desenvolvimento da indústria siderúrgica americana, fundando a Carnegie Steel Company e criando um império que dominava o mercado. Eficiência e inovação: A Carnegie Steel Company introduziu diversas inovações tecnológicas e gerenciais que aumentaram a eficiência da produção de aço, reduzindo custos e preços para o consumidor. Criação de empregos: A indústria siderúrgica gerou milhares de empregos durante sua expansão, contribuindo para o crescimento da economia e o aumento da renda da população. Questões Éticas e Morais: Carnegie enfrentou dilemas éticos em suas operações comerciais, especialmente relacionados às condições de trabalho em suas fábricas de aço. Embora tenha sido um defensor do darwinismo social, acreditando que os ricos tinham uma obrigação moral de ajudar os menos afortunados, as condições de trabalho nas fábricas da Carnegie Steel eram frequentemente difíceis e perigosas. No entanto, Carnegie implementou políticas de salários mais altos e redução da jornada de trabalho, e foi um dos primeiros a oferecer pensões e benefícios aos funcionários. Práticas anticompetitivas: Carnegie era conhecido por usar práticas anticompetitivas para eliminar seus concorrentes, como acordos secretos e preços predatórios. Isso gerou críticas e debates sobre a ética de seus métodos. Condições de trabalho precárias: Os trabalhadores da indústria siderúrgica enfrentavam longas jornadas, baixos salários e condições de trabalho perigosas. Isso resultou em protestos e greves, pressionando por melhores condições. Filantropia: Apesar das críticas, Carnegie também era conhecido por sua filantropia, doando para instituições de ensino, bibliotecas e causas sociais. Traços de Liderança: Carnegie era conhecido por sua visão, determinação e habilidades de delegação. Ele era um líder visionário que buscava constantemente a inovação e a eficiência em suas operações. Sua abordagem de liderança era mais democrática em comparação com outros magnatas da época, e ele valorizava o mérito e a excelência. Visão: Carnegie tinha uma visão clara do potencial da indústria siderúrgica e do impacto que ela poderia ter no desenvolvimento do país. Ambição: Ele era ambicioso e determinado a alcançar seus objetivos, mesmo enfrentando desafios e obstáculos. Eficiência: Ele era obcecado por eficiência e buscava constantemente formas de otimizar suas operações. Gestão: Ele era um administrador habilidoso que gerenciava suas empresas de forma eficiente e eficaz. Gestão de Equipe e Cultura Organizacional: Carnegie adotava uma abordagem mais humanitária na gestão de equipe, implementando políticas que visavam melhorar as condições de trabalho e o bem-estar dos funcionários. Ele promovia uma cultura organizacional que valorizava o trabalho duro, a meritocracia e o crescimento pessoal e profissional dos funcionários. Hierarquia: A cultura organizacional das empresas de Carnegie era hierárquica e autoritária, com foco na disciplina e na obediência. Controle: Ele exercia um controle rigoroso sobre seus funcionários e operações, buscando maximizar a eficiência e a produtividade. Motivação: Carnegie motivava seus funcionários através de recompensas financeiras e reconhecimento por seu desempenho. Relevância nos Negócios Modernos: Muitas das estratégias de Carnegie, como investir em inovação, valorizar os funcionários e promover uma cultura de excelência, ainda são relevantes nos negócios modernos. Sua abordagem mais humanizada da gestão de equipe também ressoa com as expectativas atuais de responsabilidade social corporativa e bem- estar dos funcionários. No entanto, as empresas modernas enfrentam desafios adicionais relacionados à diversidade, inclusão e sustentabilidade que exigem uma adaptação das estratégias de Carnegie. Estratégias de negócios: As estratégias de negócios de Carnegie, como a integração vertical e a busca por eficiência, ainda são utilizadas por grandes empresas em diversos setores. Inovação tecnológica: A busca por inovação tecnológica é fundamental para o sucesso em qualquer mercado, assim como o era para Carnegie. Responsabilidade social: As empresas modernas precisam levar em consideração as implicações éticas e sociais de suas operações e buscar um modelo de negócios mais responsável e sustentável. J. P Morgan: Desenvolvimento Econômico e Social: J.P. Morgan desempenhou um papel crucial no desenvolvimento econômico dos Estados Unidos no final do século XIX e início do século XX, principalmente no setor financeiro. Ele facilitou investimentos em empresas emergentes e em expansão, ajudou a financiar grandes projetos de infraestrutura, como ferrovias e empresas de energia, e desempenhou um papel fundamental na reorganização do sistema financeiro americano após crises econômicas, como a Pânico de 1907. Consolidação do poder financeiro: Morgan foi fundamental para a consolidação do sistema bancário americano, criando um banco poderoso que financiava grandes corporações e influenciava a economia. Estabilização do sistema financeiro: Morgan desempenhou um papel importante na estabilização do sistema financeiro americano durante crises, como o Pânico de 1907. Financiamento de grandes corporações: Morgan financiou o crescimento de grandes corporações em diversos setores, como a indústria siderúrgica e ferroviária, impulsionando o desenvolvimento econômico. Questões Éticas e Morais: Morgan enfrentou controvérsias éticas relacionadas ao seu domínio no setor financeiro, especialmente em relação ao poder excessivo de seus trusts e práticas de fusões que levantaram questões sobre monopólio e
  • 9. concorrência justa. No entanto, ele também foi reconhecido por sua atuação em momentos de crise financeira, intervindo para estabilizar o mercado e evitar colapsos bancários. Manipulação do mercado: Morgan era conhecido por usar seu poder para influenciar o mercado financeiro e obter vantagens, o que gerou críticas sobre a ética de seus métodos. Financiamento de trustes: Morgan financiou a formação de trustes, grandes conglomerados que controlavam setores da economia, o que gerou preocupações sobre o poder concentrado e a livre concorrência. Filantropia: Apesar das críticas, Morgan também era conhecido por sua filantropia, doando para instituições de ensino, pesquisa médica e causas sociais Traços de Liderança: Os principais traços de liderança de J.P. Morgan incluíam sua visão estratégica, habilidades de negociação e capacidade de tomar decisões rápidas e decisivas. Ele era conhecido por sua determinação e coragem em enfrentar desafios financeiros e liderar a reestruturação de empresas em dificuldades. Visão: Morgan tinha uma visão clara do potencial do sistema bancário e do papel que ele poderia desempenhar no desenvolvimento do país. Determinação: Ele era obstinado e determinado a alcançar seus objetivos, mesmo enfrentando desafios e obstáculos. Inovação: Morgan estava sempre buscando novas formas de financiar o crescimento das empresas e da economia. Gestão: Ele era um administrador habilidoso que gerenciava seu banco de forma eficiente e eficaz. Gestão de Equipe e Cultura Organizacional: Morgan adotava uma abordagem centralizada na gestão, exercendo controle significativo sobre suas empresas e colaboradores. Ele valorizava a lealdade e a competência em sua equipe, buscando colaboradores talentosos e confiáveis para implementar suas estratégias e operações. Hierarquia: A cultura organizacional do banco de Morgan era hierárquica e autoritária, com foco na disciplina e na obediência. Controle: Ele exercia um controle rigoroso sobre seus funcionários e operações, buscando maximizar a eficiência e a produtividade. Motivação: Morgan motivava seus funcionários através de recompensas financeiras e reconhecimento por seu desempenho. Relevância nos Negócios Modernos: Algumas estratégias de J.P. Morgan, como facilitar investimentos e fusões para impulsionar o crescimento corporativo, ainda são relevantes nos negócios modernos. No entanto, sua abordagem centralizada na gestão e seu domínio excessivo do mercado financeiro levantariam preocupações significativas nos dias de hoje, especialmente em relação à regulamentação antitruste e à ética nos negócios. Estratégias de negócios: As estratégias de negócios de Morgan, como a diversificação e a integração vertical, ainda são utilizadas por grandes bancos em todo o mundo. Inovação tecnológica: A busca por inovação tecnológica é fundamental para o sucesso em qualquer setor, assim como o era para Morgan. Responsabilidade social: As empresas modernas precisam levar em consideração as implicações éticas e sociais de suas operações e buscar um modelo de negócios mais responsável e sustentável. Ford: Desenvolvimento Econômico e Social: Henry Ford teve um impacto significativo no desenvolvimento econômico e social de sua época ao popularizar o automóvel e revolucionar a indústria automobilística. A introdução da linha de montagem em massa reduziu os custos de produção e permitiu a fabricação em larga escala de veículos acessíveis para as massas. Isso não apenas impulsionou o crescimento da indústria automobilística, mas também contribuiu para o desenvolvimento de novas técnicas de produção em outras indústrias. Revolução da indústria automobilística: Ford foi fundamental para a popularização do automóvel, criando a Ford Motor Company e introduzindo a produção em massa, tornando os carros mais acessíveis à população. Criação de empregos: A indústria automobilística gerou milhões de empregos durante sua expansão, contribuindo para o crescimento da economia e o aumento da renda da população. Salário mínimo e jornada de 8 horas: Ford foi um dos primeiros a implementar o salário mínimo de $5 por dia e a jornada de 8 horas, o que contribuiu para a melhoria das condições de trabalho dos trabalhadores. Questões Éticas e Morais: Henry Ford foi um defensor do salário digno e das condições de trabalho justas para seus funcionários. Ele implementou o "Salário de 5 Dólares por Dia" na Ford Motor Company, o que era significativamente mais alto do que o salário médio da época. No entanto, Ford também foi criticado por suas visões controversas, como seu anti-semitismo e sua tentativa de controlar a vida pessoal de seus funcionários por meio do "Sistema Sociológico". Condições de trabalho precárias: Apesar de seus avanços, Ford também era conhecido por impor longas jornadas de trabalho e condições precárias para seus funcionários, o que gerou protestos e greves. Paternalismo: Ford tinha uma postura paternalista em relação aos seus trabalhadores, controlando aspectos da sua vida como o consumo de álcool e o vestuário. Antissemitismo: Ford era conhecido por suas opiniões antissemitas, que foram publicadas em seu jornal The Dearborn Independent. Traços de Liderança: Ford era conhecido por sua visão empreendedora, determinação e inovação. Ele liderava pelo exemplo e era conhecido por seu estilo de liderança direto e focado em resultados. Sua abordagem à liderança era muitas vezes autocrática, com ele tomando decisões unilaterais e impondo sua visão à empresa. Visão: Ford tinha uma visão clara do potencial da produção em massa e do impacto que ela poderia ter na vida das pessoas. Inovação: Ele era um inovador
  • 10. constante, buscando novas formas de produzir carros de forma mais eficiente e acessível. Determinação: Ford era obstinado e determinado a alcançar seus objetivos, mesmo enfrentando desafios e obstáculos. Eficiência: Ele era obcecado por eficiência e buscava constantemente formas de otimizar suas operações. Gestão de Equipe e Cultura Organizacional: Ford acreditava em uma gestão de equipe eficiente e em promover uma cultura organizacional baseada na eficiência e na excelência. Ele valorizava a produtividade e a eficiência, o que se refletia em sua abordagem à gestão de equipe e na construção de uma cultura organizacional voltada para a inovação e o desempenho. Controle rígido: A cultura organizacional da Ford era focada na disciplina e no controle, com regras rígidas sobre o comportamento dos funcionários. Produtividade: Ford priorizava a produtividade e a eficiência acima de tudo, o que gerou um ambiente de trabalho exigente para seus funcionários. Motivação: Ford motivava seus funcionários através de recompensas financeiras e reconhecimento por seu desempenho. Relevância nos Negócios Modernos:Muitas das estratégias e princípios adotados por Henry Ford, como a ênfase na eficiência, na produção em massa e no foco no cliente, ainda são relevantes nos negócios modernos. No entanto, seu estilo de liderança autocrático e suas visões controversas levantariam preocupações nos negócios modernos, onde a diversidade, a inclusão e a responsabilidade social são cada vez mais valorizadas. Produção em massa: A produção em massa ainda é um princípio fundamental da indústria moderna, embora com adaptações e melhorias para garantir melhores condições de trabalho. Inovação tecnológica: A busca por inovação tecnológica é fundamental para o sucesso em qualquer setor, assim como o era para Ford. Responsabilidade social: As empresas modernas precisam levar em consideração as implicações éticas e sociais de suas operações e buscar um modelo de negócios mais responsável e sustentável.