SlideShare a Scribd company logo
1 of 3
Download to read offline
1. Confirmar as condições de segurança e
aproximar-se da vítima de forma calma e
segura;
2. Se for possível, recolher o máximo de
informação da vítima (idade, principais
queixas, período de tempo desde o seu
início, principais problemas de saúde);
3. Ligar 112 e informar o agente de
autoridade que se trata de uma situação
de emergência médica.
Quando a chamada for transferida para o CODU,
informar de forma simples e clara:
* nº de telefone;
* Localização exata com pontos de referência;
* Tipo de emergência e nº de vítimas
* Queixas principais e as alterações observadas.
SOCORRO E SALVAMENTO
Abordagem à vítima
Percurso em Proteção Civil
Turma 01.2017
O QUE FAZER EM CASO DE EMERGÊNCIA?
Nunca esquecer:
Segurança!
Segurança!
Segurança!!!
ETAPAS
1. AVALIAÇÃO DO LOCAL E SEGURANÇA
É um processo dinâmico.
Pretende responder a 3 questões principais:
 Que equipamento de proteção individual é que
preciso?
 Quais os potenciais riscos para mim, para a
vítima e para terceiros?
 Quantas vítimas tenho e de que tipologia?
Num primeiro momento, e ainda antes de tocar
na vítima podemos recolher informação vital:
 Há hemorragia exsanguinante?
 A via aérea está permeável?
 A vítima respira?
2. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Permite definir critérios de gravidade.
Vítima crítica ou vítima não crítica.
3. AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
Exame físico é feito da cabeça aos pés. Colheita
de informação:
C Circunstâncias do acidente
H História clínica
A Alergias
M Medicação habitual
U Última refeição
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Idealmente deve demorar de 60-90 segundos.
Identifico → Resolvo → Avanço.
A: Permeabilização da via aérea com controlo da
coluna cervical
* Inspecionar cavidade oral e remover corpos
estranhos, dentes partidos, próteses dentárias
soltas, …
* Identificar edema da língua, úvula ou outras
estruturas;
* Obstrução total pode manifestar-se por
ausência de ruídos respiratórios, ventilação
paradoxal e uso de músculos acessórios.
* Na obstrução parcial há ruídos respiratórios:
gorgolejo, ressonar ou estridor.
Vítimas inconscientes (sem trauma associado)
devem ser colocadas em posição lateral de
segurança!
Assegurada a permeabilidade da VA, inspecionar
o pescoço pesquisando:
- tumefações ou feridas; vasos sangrantes; desvio
da traqueia; ingurgitamento jugular.
B: Ventilação
A respiração é normal ou inadequada?
Se vítima inconsciente: efetuar o VOS (ver, ouvir e
sentir) até 10 segundos.
Pesquisar, inspecionar e palpar:
* Sudorese, cianose central, respiração
abdominal, uso de músculos acessórios da
ventilação;
* Avaliar a frequência respiratória (12-20cpm),
amplitude e simetria;
* Pesquisar e identificar possíveis deformidades
torácicas.
C: Circulação com controlo de hemorragia
* Identificar e controlar hemorragia;
* Avaliar perfusão
(pulso, coloração/temperatura/humidade da
pele, tempo de preenchimento capilar).
Pulso 60-100bpm. Pele pálida= diminuição do fluxo de
sangue. Pele cianosada=oxigenação inadequada.
D: Disfunção neurológica
Estado de consciência (A: alerta, V: responde à
voz, D: responde à dor, S: sem resposta).
Pesquisar alterações da linguagem e na resposta
motora.
E: Exposição com controlo da temperatura
Expor a pele da vítima com o objetivo de
identificar outras lesões. Ter sempre em atenção
a privacidade e dignidade da vítima.
Folheto SIEM.pdf

More Related Content

Similar to Folheto SIEM.pdf

CIPA - Modulo VI
CIPA - Modulo VICIPA - Modulo VI
CIPA - Modulo VIMarco Lamim
 
Formação de 02 de maio de 2014 ppt
Formação de 02 de maio de 2014   pptFormação de 02 de maio de 2014   ppt
Formação de 02 de maio de 2014 pptFbelece
 
Primeiros Socorros
Primeiros SocorrosPrimeiros Socorros
Primeiros Socorrossibelinha21
 
Aula-de-Primeiros-Socorros-SENAC.pptx
Aula-de-Primeiros-Socorros-SENAC.pptxAula-de-Primeiros-Socorros-SENAC.pptx
Aula-de-Primeiros-Socorros-SENAC.pptxJoaoVictorAlencarSan
 
Tipos de Acidentes - Identificação do Tipo de Sinistrados
Tipos de Acidentes -  Identificação do Tipo de SinistradosTipos de Acidentes -  Identificação do Tipo de Sinistrados
Tipos de Acidentes - Identificação do Tipo de Sinistradosmendes1964
 
Gelcampo sessão 2 - avaliação inicial da vítima
Gelcampo   sessão 2 - avaliação inicial da vítimaGelcampo   sessão 2 - avaliação inicial da vítima
Gelcampo sessão 2 - avaliação inicial da vítimasininhu
 
Apresentação vias aereas marcio
Apresentação  vias aereas  marcioApresentação  vias aereas  marcio
Apresentação vias aereas marcioMarcio Leandro
 
Primeiros Socorros Avançado - Meider.pptx
Primeiros Socorros Avançado - Meider.pptxPrimeiros Socorros Avançado - Meider.pptx
Primeiros Socorros Avançado - Meider.pptxMeiderLeister1
 
06-28-59-primeirossocorros-slide1.pptx
06-28-59-primeirossocorros-slide1.pptx06-28-59-primeirossocorros-slide1.pptx
06-28-59-primeirossocorros-slide1.pptxRodrigo Barroso
 
Primeiros Socorros-7.pptx
Primeiros Socorros-7.pptxPrimeiros Socorros-7.pptx
Primeiros Socorros-7.pptxandrikazi
 
Aula teórica de primeiros socorros com fases do socorro
Aula teórica de primeiros socorros com fases do socorroAula teórica de primeiros socorros com fases do socorro
Aula teórica de primeiros socorros com fases do socorrorenataldelucena
 
Primeiros_Socorros.pdf.pdf
Primeiros_Socorros.pdf.pdfPrimeiros_Socorros.pdf.pdf
Primeiros_Socorros.pdf.pdfLilian Litiere
 
PRIMEIROS SOCORROS (2).ppt....................................
PRIMEIROS SOCORROS (2).ppt....................................PRIMEIROS SOCORROS (2).ppt....................................
PRIMEIROS SOCORROS (2).ppt....................................LUMendes14
 
Primeiros Socorros ABC Emergência a vitima .pptx
Primeiros Socorros ABC Emergência a vitima .pptxPrimeiros Socorros ABC Emergência a vitima .pptx
Primeiros Socorros ABC Emergência a vitima .pptxRenatoMartins493423
 
Primeirossocorros cartilha
Primeirossocorros cartilhaPrimeirossocorros cartilha
Primeirossocorros cartilhaDanilo Sousa
 
125399933 primeiros socorros
125399933 primeiros socorros125399933 primeiros socorros
125399933 primeiros socorrosPelo Siro
 

Similar to Folheto SIEM.pdf (20)

CIPA - Modulo VI
CIPA - Modulo VICIPA - Modulo VI
CIPA - Modulo VI
 
Formação de 02 de maio de 2014 ppt
Formação de 02 de maio de 2014   pptFormação de 02 de maio de 2014   ppt
Formação de 02 de maio de 2014 ppt
 
Primeiros Socorros
Primeiros SocorrosPrimeiros Socorros
Primeiros Socorros
 
Aula-de-Primeiros-Socorros-SENAC.pptx
Aula-de-Primeiros-Socorros-SENAC.pptxAula-de-Primeiros-Socorros-SENAC.pptx
Aula-de-Primeiros-Socorros-SENAC.pptx
 
Tipos de Acidentes - Identificação do Tipo de Sinistrados
Tipos de Acidentes -  Identificação do Tipo de SinistradosTipos de Acidentes -  Identificação do Tipo de Sinistrados
Tipos de Acidentes - Identificação do Tipo de Sinistrados
 
Primeiros socorros
Primeiros socorrosPrimeiros socorros
Primeiros socorros
 
Suporte básico 1
Suporte básico 1Suporte básico 1
Suporte básico 1
 
Gelcampo sessão 2 - avaliação inicial da vítima
Gelcampo   sessão 2 - avaliação inicial da vítimaGelcampo   sessão 2 - avaliação inicial da vítima
Gelcampo sessão 2 - avaliação inicial da vítima
 
Apresentação vias aereas marcio
Apresentação  vias aereas  marcioApresentação  vias aereas  marcio
Apresentação vias aereas marcio
 
Primeiros Socorros Avançado - Meider.pptx
Primeiros Socorros Avançado - Meider.pptxPrimeiros Socorros Avançado - Meider.pptx
Primeiros Socorros Avançado - Meider.pptx
 
06-28-59-primeirossocorros-slide1.pptx
06-28-59-primeirossocorros-slide1.pptx06-28-59-primeirossocorros-slide1.pptx
06-28-59-primeirossocorros-slide1.pptx
 
Primeiros Socorros-7.pptx
Primeiros Socorros-7.pptxPrimeiros Socorros-7.pptx
Primeiros Socorros-7.pptx
 
Aula teórica de primeiros socorros com fases do socorro
Aula teórica de primeiros socorros com fases do socorroAula teórica de primeiros socorros com fases do socorro
Aula teórica de primeiros socorros com fases do socorro
 
Emergências
EmergênciasEmergências
Emergências
 
Primeiros_Socorros.pdf.pdf
Primeiros_Socorros.pdf.pdfPrimeiros_Socorros.pdf.pdf
Primeiros_Socorros.pdf.pdf
 
PRIMEIROS SOCORROS (2).ppt....................................
PRIMEIROS SOCORROS (2).ppt....................................PRIMEIROS SOCORROS (2).ppt....................................
PRIMEIROS SOCORROS (2).ppt....................................
 
Atendimento pré hospitalar
Atendimento pré hospitalarAtendimento pré hospitalar
Atendimento pré hospitalar
 
Primeiros Socorros ABC Emergência a vitima .pptx
Primeiros Socorros ABC Emergência a vitima .pptxPrimeiros Socorros ABC Emergência a vitima .pptx
Primeiros Socorros ABC Emergência a vitima .pptx
 
Primeirossocorros cartilha
Primeirossocorros cartilhaPrimeirossocorros cartilha
Primeirossocorros cartilha
 
125399933 primeiros socorros
125399933 primeiros socorros125399933 primeiros socorros
125399933 primeiros socorros
 

Recently uploaded

Farmacologia do Sistema Nervoso Autonomo
Farmacologia do Sistema Nervoso AutonomoFarmacologia do Sistema Nervoso Autonomo
Farmacologia do Sistema Nervoso AutonomoPAULOVINICIUSDOSSANT1
 
ATLAS DE FOTOGRAMETRIA FORENSE - EEPHCFMUSP .pdf
ATLAS DE FOTOGRAMETRIA FORENSE - EEPHCFMUSP .pdfATLAS DE FOTOGRAMETRIA FORENSE - EEPHCFMUSP .pdf
ATLAS DE FOTOGRAMETRIA FORENSE - EEPHCFMUSP .pdfWendelldaLuz
 
AULA 07 - PROTOZOARIO E PRINCIPAIS DOENÇAS.pptx
AULA 07 - PROTOZOARIO E PRINCIPAIS DOENÇAS.pptxAULA 07 - PROTOZOARIO E PRINCIPAIS DOENÇAS.pptx
AULA 07 - PROTOZOARIO E PRINCIPAIS DOENÇAS.pptxLanaMonteiro8
 
Slides-trabalho-biossegurança em hospitais.pptx
Slides-trabalho-biossegurança em hospitais.pptxSlides-trabalho-biossegurança em hospitais.pptx
Slides-trabalho-biossegurança em hospitais.pptxsaraferraz09
 
aula de Me enxergou na minha tormenta Me livrou em meus problemas Transformou...
aula de Me enxergou na minha tormenta Me livrou em meus problemas Transformou...aula de Me enxergou na minha tormenta Me livrou em meus problemas Transformou...
aula de Me enxergou na minha tormenta Me livrou em meus problemas Transformou...quelenfermeira
 
SINAIS VITAIS guia prático do cuidador de idoso.pdf
SINAIS VITAIS guia prático do cuidador de idoso.pdfSINAIS VITAIS guia prático do cuidador de idoso.pdf
SINAIS VITAIS guia prático do cuidador de idoso.pdfJorge Filho
 
anemia ferropriva e megaloblástica FINAL.pptx
anemia ferropriva e megaloblástica FINAL.pptxanemia ferropriva e megaloblástica FINAL.pptx
anemia ferropriva e megaloblástica FINAL.pptxnarayaskara215
 
aula sobre HELMINTOS E DOENÇAS CAUSADAS.pptx
aula sobre HELMINTOS E DOENÇAS CAUSADAS.pptxaula sobre HELMINTOS E DOENÇAS CAUSADAS.pptx
aula sobre HELMINTOS E DOENÇAS CAUSADAS.pptxLanaMonteiro8
 
Escala-CARS-1.pdf teste para crianças com autismo
Escala-CARS-1.pdf teste para crianças com autismoEscala-CARS-1.pdf teste para crianças com autismo
Escala-CARS-1.pdf teste para crianças com autismoJose Ribamar
 
Protocolo Zero Rugas - formato digital01
Protocolo Zero Rugas - formato digital01Protocolo Zero Rugas - formato digital01
Protocolo Zero Rugas - formato digital01perfilnovo3rich
 
CARL ROGERS E A ACPNascido em 1902, em Oak Park, Illinois, subúrbio de Chicag...
CARL ROGERS E A ACPNascido em 1902, em Oak Park, Illinois, subúrbio de Chicag...CARL ROGERS E A ACPNascido em 1902, em Oak Park, Illinois, subúrbio de Chicag...
CARL ROGERS E A ACPNascido em 1902, em Oak Park, Illinois, subúrbio de Chicag...wilkaccb
 
Rowe_etal_2024Evidence for planning and motor subtypes of stuttering based on...
Rowe_etal_2024Evidence for planning and motor subtypes of stuttering based on...Rowe_etal_2024Evidence for planning and motor subtypes of stuttering based on...
Rowe_etal_2024Evidence for planning and motor subtypes of stuttering based on...Astrid Mühle Moreira Ferreira
 

Recently uploaded (12)

Farmacologia do Sistema Nervoso Autonomo
Farmacologia do Sistema Nervoso AutonomoFarmacologia do Sistema Nervoso Autonomo
Farmacologia do Sistema Nervoso Autonomo
 
ATLAS DE FOTOGRAMETRIA FORENSE - EEPHCFMUSP .pdf
ATLAS DE FOTOGRAMETRIA FORENSE - EEPHCFMUSP .pdfATLAS DE FOTOGRAMETRIA FORENSE - EEPHCFMUSP .pdf
ATLAS DE FOTOGRAMETRIA FORENSE - EEPHCFMUSP .pdf
 
AULA 07 - PROTOZOARIO E PRINCIPAIS DOENÇAS.pptx
AULA 07 - PROTOZOARIO E PRINCIPAIS DOENÇAS.pptxAULA 07 - PROTOZOARIO E PRINCIPAIS DOENÇAS.pptx
AULA 07 - PROTOZOARIO E PRINCIPAIS DOENÇAS.pptx
 
Slides-trabalho-biossegurança em hospitais.pptx
Slides-trabalho-biossegurança em hospitais.pptxSlides-trabalho-biossegurança em hospitais.pptx
Slides-trabalho-biossegurança em hospitais.pptx
 
aula de Me enxergou na minha tormenta Me livrou em meus problemas Transformou...
aula de Me enxergou na minha tormenta Me livrou em meus problemas Transformou...aula de Me enxergou na minha tormenta Me livrou em meus problemas Transformou...
aula de Me enxergou na minha tormenta Me livrou em meus problemas Transformou...
 
SINAIS VITAIS guia prático do cuidador de idoso.pdf
SINAIS VITAIS guia prático do cuidador de idoso.pdfSINAIS VITAIS guia prático do cuidador de idoso.pdf
SINAIS VITAIS guia prático do cuidador de idoso.pdf
 
anemia ferropriva e megaloblástica FINAL.pptx
anemia ferropriva e megaloblástica FINAL.pptxanemia ferropriva e megaloblástica FINAL.pptx
anemia ferropriva e megaloblástica FINAL.pptx
 
aula sobre HELMINTOS E DOENÇAS CAUSADAS.pptx
aula sobre HELMINTOS E DOENÇAS CAUSADAS.pptxaula sobre HELMINTOS E DOENÇAS CAUSADAS.pptx
aula sobre HELMINTOS E DOENÇAS CAUSADAS.pptx
 
Escala-CARS-1.pdf teste para crianças com autismo
Escala-CARS-1.pdf teste para crianças com autismoEscala-CARS-1.pdf teste para crianças com autismo
Escala-CARS-1.pdf teste para crianças com autismo
 
Protocolo Zero Rugas - formato digital01
Protocolo Zero Rugas - formato digital01Protocolo Zero Rugas - formato digital01
Protocolo Zero Rugas - formato digital01
 
CARL ROGERS E A ACPNascido em 1902, em Oak Park, Illinois, subúrbio de Chicag...
CARL ROGERS E A ACPNascido em 1902, em Oak Park, Illinois, subúrbio de Chicag...CARL ROGERS E A ACPNascido em 1902, em Oak Park, Illinois, subúrbio de Chicag...
CARL ROGERS E A ACPNascido em 1902, em Oak Park, Illinois, subúrbio de Chicag...
 
Rowe_etal_2024Evidence for planning and motor subtypes of stuttering based on...
Rowe_etal_2024Evidence for planning and motor subtypes of stuttering based on...Rowe_etal_2024Evidence for planning and motor subtypes of stuttering based on...
Rowe_etal_2024Evidence for planning and motor subtypes of stuttering based on...
 

Folheto SIEM.pdf

  • 1. 1. Confirmar as condições de segurança e aproximar-se da vítima de forma calma e segura; 2. Se for possível, recolher o máximo de informação da vítima (idade, principais queixas, período de tempo desde o seu início, principais problemas de saúde); 3. Ligar 112 e informar o agente de autoridade que se trata de uma situação de emergência médica. Quando a chamada for transferida para o CODU, informar de forma simples e clara: * nº de telefone; * Localização exata com pontos de referência; * Tipo de emergência e nº de vítimas * Queixas principais e as alterações observadas. SOCORRO E SALVAMENTO Abordagem à vítima Percurso em Proteção Civil Turma 01.2017 O QUE FAZER EM CASO DE EMERGÊNCIA? Nunca esquecer: Segurança! Segurança! Segurança!!!
  • 2. ETAPAS 1. AVALIAÇÃO DO LOCAL E SEGURANÇA É um processo dinâmico. Pretende responder a 3 questões principais:  Que equipamento de proteção individual é que preciso?  Quais os potenciais riscos para mim, para a vítima e para terceiros?  Quantas vítimas tenho e de que tipologia? Num primeiro momento, e ainda antes de tocar na vítima podemos recolher informação vital:  Há hemorragia exsanguinante?  A via aérea está permeável?  A vítima respira? 2. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA Permite definir critérios de gravidade. Vítima crítica ou vítima não crítica. 3. AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA Exame físico é feito da cabeça aos pés. Colheita de informação: C Circunstâncias do acidente H História clínica A Alergias M Medicação habitual U Última refeição AVALIAÇÃO PRIMÁRIA Idealmente deve demorar de 60-90 segundos. Identifico → Resolvo → Avanço. A: Permeabilização da via aérea com controlo da coluna cervical * Inspecionar cavidade oral e remover corpos estranhos, dentes partidos, próteses dentárias soltas, … * Identificar edema da língua, úvula ou outras estruturas; * Obstrução total pode manifestar-se por ausência de ruídos respiratórios, ventilação paradoxal e uso de músculos acessórios. * Na obstrução parcial há ruídos respiratórios: gorgolejo, ressonar ou estridor. Vítimas inconscientes (sem trauma associado) devem ser colocadas em posição lateral de segurança! Assegurada a permeabilidade da VA, inspecionar o pescoço pesquisando: - tumefações ou feridas; vasos sangrantes; desvio da traqueia; ingurgitamento jugular. B: Ventilação A respiração é normal ou inadequada? Se vítima inconsciente: efetuar o VOS (ver, ouvir e sentir) até 10 segundos. Pesquisar, inspecionar e palpar: * Sudorese, cianose central, respiração abdominal, uso de músculos acessórios da ventilação; * Avaliar a frequência respiratória (12-20cpm), amplitude e simetria; * Pesquisar e identificar possíveis deformidades torácicas. C: Circulação com controlo de hemorragia * Identificar e controlar hemorragia; * Avaliar perfusão (pulso, coloração/temperatura/humidade da pele, tempo de preenchimento capilar). Pulso 60-100bpm. Pele pálida= diminuição do fluxo de sangue. Pele cianosada=oxigenação inadequada. D: Disfunção neurológica Estado de consciência (A: alerta, V: responde à voz, D: responde à dor, S: sem resposta). Pesquisar alterações da linguagem e na resposta motora. E: Exposição com controlo da temperatura Expor a pele da vítima com o objetivo de identificar outras lesões. Ter sempre em atenção a privacidade e dignidade da vítima.