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OBJECTIVIDADE CIENTÍFICA E
RACIONALIDADE CIENTÍFICA
Perspectivas de Popper e Kuhn
Colégio
de
S.
Gonçalo
11º
ano
2013/2014
A RACIONALIDADE CIENTÍFICA E A
QUESTÃO DA OBJECTIVIDADE
 Karl Popper – defende que o conhecimento científico
é objectivo e que a sua evolução é racional.
 Thomas Kuhn – apresenta uma perspectiva da
ciência que rejeita a objectividade e a
racionalidade desta.
A EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA SEGUNDO POPPER
 Segundo Popper, nunca podemos saber que uma
teoria científica é literalmente verdadeira; tudo o que
podemos saber é que, até um certo momento, não
se mostrou que é FALSA.
 Racionalidade crítica – adoptar atitude critica –
sujeitar as teorias a testes que possam resultar na
sua refutação, ou seja, tentar detectar os erros das
teorias.
Evolução da
ciência
APROXIMAÇÃO À VERDADE
 A verdade é a meta da ciência.
 E uma teoria é VERDADEIRA se, e só se,
corresponde aos factos, ou seja, se descreve
correctamente aquilo que se passa no Mundo.
 Popper – ciência é objectiva
Valor de verdade de uma teoria é independente de
crenças ou opiniões, pois o que lhe confere valor de
verdade é o que se passa na REALIDADE.
CIÊNCIA E PROGRESSO
 Ciência progride em direcção à verdade, embora a
verdade última seja inalcançável.
 De um modo geral, uma teoria é mais verosímil do
que outra quando implica mais verdades ou
menos falsidades.
OS PARADIGMA SEGUNDO KUHN
 Paradigma – baseia-se numa teoria de grande poder
explicativo, que serve de modelo aos investigadores e
que determina os problemas em que a investigação
incidirá.
 Sem um paradigma, não existe ciência. Os
paradigmas fundam a ciência e organizam o trabalho
dos cientistas.
ELEMENTOS DOS PARADIGMAS
 Paradigma inclui:
 Leis e pressupostos teóricos fundamentais
 Regras para aplicar as leis à realidade
 Regras para usar instrumentos científicos
 Princípios metafísicos e filosóficos
Kuhn, pensa que um paradigma define e regula todo o
trabalho científico numa certa área de investigação.
RACIONALIDADE E PARADIGMAS
 Características desejáveis de uma boa teoria para
fundar um paradigma:
 Precisão
 Consistência
 Abrangência
 Simplicidade
 Fecundidade
Uma teoria que não seja avaliada consoante estes
critérios poderá ser considerada irracional.
A CIÊNCIA NORMAL
 Depois da instituição de um paradigma inicia-se um
período de ciência normal.
 A ciência normal caracteriza-se pelas tentativas
de desenvolver o paradigma, tornando-o mais
pormenorizado e completo.
ANOMALIAS E CRISE
 A ciência normal nem sempre é bem sucedida: há
enigmas que ficam por resolver e que resistem às
tentativas de resolução (anomalia).
 A acumulação de anomalias abala a confiança no
paradigma, gerando uma crise.
(Crise – período de insegurança durante o qual a
confiança no paradigma é abalada.)
A INCOMENSURABILIDADE DOS PARADIGMAS
 Holística : todos os aspectos que constituem um
paradigma mudam em conjunto, como um todo e
não de forma isolada.
 Incomensurabilidade – impossibilidade de
comparar os paradigmas objectivamente de
maneira a concluir que um é superior ao outro.
CRITÉRIOS OBJECTIVOS E FACTORES
SUBJECTIVOS
 Para Kuhn a evolução da ciência não é um
processo absolutamente racional de eliminação de
teorias falsas à luz de critérios objectivos, mas uma
sucessão de paradigmas escolhidos por uma
combinação de critérios objectivos e factores
subjectivos.
DISCUSSÃO
 Se não podemos afirmar com tanta certeza que
as teorias cientificas que aceitamos hoje são
verdadeiras, por que razão devemos de confiar
nelas?
 Para confiarmos numa teoria, não é preciso termos a
certeza de que é verdadeira. Basta que seja uma teoria
que, entre as teorias disponíveis, tenha resistido aos
melhores testes empíricos. Assim, será razoável
acreditarmos que é verdadeira.
 «Dado que tanto a racionalidade científica como
a filosofia se caracterizam pela atitude critica,
segue-se que não há qualquer diferença entre a
ciência e a filosofia.» Concorda? Justifique.
 Não. Embora a ciência e a filosofia decorram de uma
atitude critica, só na ciência a investigação se desenvolve
de forma empírica.
DISCUSSÃO
DISCUSSÃO
 «O facto de as escolhas dos cientistas serem
influenciadas por factores subjectivos mostra que
a ciência não é objectiva.» Concorda? Porquê?
 Não. Os cientistas são influenciados por factores subjectivos,
mas a existência de crítica aberta na comunidade científica
permite filtrar os preconceitos individuais. A objectividade da
ciência não resulta do «espírito imparcial» dos cientistas,
considerados individualmente. Resulta da possibilidade de se
realizarem testes empíricos às teorias – testes passíveis de
reprodução.

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  • 1. OBJECTIVIDADE CIENTÍFICA E RACIONALIDADE CIENTÍFICA Perspectivas de Popper e Kuhn Colégio de S. Gonçalo 11º ano 2013/2014
  • 2. A RACIONALIDADE CIENTÍFICA E A QUESTÃO DA OBJECTIVIDADE  Karl Popper – defende que o conhecimento científico é objectivo e que a sua evolução é racional.  Thomas Kuhn – apresenta uma perspectiva da ciência que rejeita a objectividade e a racionalidade desta.
  • 3. A EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA SEGUNDO POPPER  Segundo Popper, nunca podemos saber que uma teoria científica é literalmente verdadeira; tudo o que podemos saber é que, até um certo momento, não se mostrou que é FALSA.  Racionalidade crítica – adoptar atitude critica – sujeitar as teorias a testes que possam resultar na sua refutação, ou seja, tentar detectar os erros das teorias. Evolução da ciência
  • 4. APROXIMAÇÃO À VERDADE  A verdade é a meta da ciência.  E uma teoria é VERDADEIRA se, e só se, corresponde aos factos, ou seja, se descreve correctamente aquilo que se passa no Mundo.  Popper – ciência é objectiva Valor de verdade de uma teoria é independente de crenças ou opiniões, pois o que lhe confere valor de verdade é o que se passa na REALIDADE.
  • 5. CIÊNCIA E PROGRESSO  Ciência progride em direcção à verdade, embora a verdade última seja inalcançável.  De um modo geral, uma teoria é mais verosímil do que outra quando implica mais verdades ou menos falsidades.
  • 6. OS PARADIGMA SEGUNDO KUHN  Paradigma – baseia-se numa teoria de grande poder explicativo, que serve de modelo aos investigadores e que determina os problemas em que a investigação incidirá.  Sem um paradigma, não existe ciência. Os paradigmas fundam a ciência e organizam o trabalho dos cientistas.
  • 7. ELEMENTOS DOS PARADIGMAS  Paradigma inclui:  Leis e pressupostos teóricos fundamentais  Regras para aplicar as leis à realidade  Regras para usar instrumentos científicos  Princípios metafísicos e filosóficos Kuhn, pensa que um paradigma define e regula todo o trabalho científico numa certa área de investigação.
  • 8. RACIONALIDADE E PARADIGMAS  Características desejáveis de uma boa teoria para fundar um paradigma:  Precisão  Consistência  Abrangência  Simplicidade  Fecundidade Uma teoria que não seja avaliada consoante estes critérios poderá ser considerada irracional.
  • 9. A CIÊNCIA NORMAL  Depois da instituição de um paradigma inicia-se um período de ciência normal.  A ciência normal caracteriza-se pelas tentativas de desenvolver o paradigma, tornando-o mais pormenorizado e completo.
  • 10. ANOMALIAS E CRISE  A ciência normal nem sempre é bem sucedida: há enigmas que ficam por resolver e que resistem às tentativas de resolução (anomalia).  A acumulação de anomalias abala a confiança no paradigma, gerando uma crise. (Crise – período de insegurança durante o qual a confiança no paradigma é abalada.)
  • 11. A INCOMENSURABILIDADE DOS PARADIGMAS  Holística : todos os aspectos que constituem um paradigma mudam em conjunto, como um todo e não de forma isolada.  Incomensurabilidade – impossibilidade de comparar os paradigmas objectivamente de maneira a concluir que um é superior ao outro.
  • 12. CRITÉRIOS OBJECTIVOS E FACTORES SUBJECTIVOS  Para Kuhn a evolução da ciência não é um processo absolutamente racional de eliminação de teorias falsas à luz de critérios objectivos, mas uma sucessão de paradigmas escolhidos por uma combinação de critérios objectivos e factores subjectivos.
  • 13. DISCUSSÃO  Se não podemos afirmar com tanta certeza que as teorias cientificas que aceitamos hoje são verdadeiras, por que razão devemos de confiar nelas?  Para confiarmos numa teoria, não é preciso termos a certeza de que é verdadeira. Basta que seja uma teoria que, entre as teorias disponíveis, tenha resistido aos melhores testes empíricos. Assim, será razoável acreditarmos que é verdadeira.
  • 14.  «Dado que tanto a racionalidade científica como a filosofia se caracterizam pela atitude critica, segue-se que não há qualquer diferença entre a ciência e a filosofia.» Concorda? Justifique.  Não. Embora a ciência e a filosofia decorram de uma atitude critica, só na ciência a investigação se desenvolve de forma empírica. DISCUSSÃO
  • 15. DISCUSSÃO  «O facto de as escolhas dos cientistas serem influenciadas por factores subjectivos mostra que a ciência não é objectiva.» Concorda? Porquê?  Não. Os cientistas são influenciados por factores subjectivos, mas a existência de crítica aberta na comunidade científica permite filtrar os preconceitos individuais. A objectividade da ciência não resulta do «espírito imparcial» dos cientistas, considerados individualmente. Resulta da possibilidade de se realizarem testes empíricos às teorias – testes passíveis de reprodução.