SPEREIRA-BRIGADA incendio-COND.RESID..pptx

TREINAMENTO DE BRIGADA DE
INCÊNDIO - IT-17/19
(Decreto 63.911/18)
www.spereiraengenharia.com

Soraia Pereira
 Formação Acadêmica:
 Técnica em Edificações (ETEC Guaracy Silveira);
 Engenheira Ambiental (Poli/USP);
 Pós em Engenharia de Segurança do Trabalho (PECE/USP).
 Experiência Profissional:
 - Projeto de Prevenção de Incêndio (AVCB e CLCB);
 - Elaboração de programas e laudos na área de SST (PPRA,
PCMSO, LTCAT, PPP...);

OBJETIVO DO TREINAMENTO DE BRIGADA DE
INCÊNDIO:
• Atuar na prevenção,
• Combate do princípio de incêndio,
• Abandono de área e
• Primeiros socorros

O que faremos:
• Teoria e prática(prevenção, proteção e combate de
incêndios)
• Teoria e prática (primeiros socorros)

O que faremos:
Aspectos Legais
Teoria do fogo
Propagação do fogo
Classes de incêndio
Prevenção de incêndio
Métodos de extinção
Agentes extintores
EPI (equipamentos de proteção individual)
Equipamentos de combate a incêndio (extintores)
Equipamentos de combate a incêndio (hidrantes)
Equipamentos de detecção, alarme, luz de emergência e comunicações
Abandono de área
Pessoas com mobilidade reduzida
Primeiros socorros
Hemorragias

ATRIBUIÇÕES DA BRIGADA:
Exercer prevenção, combater princípios de incêndio e efetuar
salvamento;
Conhecer e avaliar os riscos de incêndio existentes;
Recepcionar e orientar o Corpo de Bombeiros;
Participar das inspeções regulares e periódicas;
Conhecer as vias de escape;

ATRIBUIÇÕES DA BRIGADA:
Conhecer os locais onde estão instalados os equipamentos de
proteção contra incêndio (extintores, hidrantes, detectores,
alarme)
Conhecer todos os setores e instalações da edificação;
Conhecer o princípio de funcionamento de todos os
equipamentos de proteção contra incêndio;
Estar sempre atento e atender imediatamente a qualquer
chamado de emergência;
Agir de maneira rápida e enérgica as situações de emergência.

ASPECTOS LEGAIS:
• NR 23 - 23.1. DISPOSIÇÕES GERAIS ; 23.1.1. Todas as
empresas deverão possuir:
a) Proteção contra incêndios;
b) Saídas suficientes;
c) Equipamentos suficientes para combate ao fogo;
d) Pessoas capacitadas no uso correto desses
equipamentos.

ASPECTOS LEGAIS:
Normas do Corpo de Bombeiros (IT) Instrução Técnica
Nº01 / Nº 17
NBR Nº 14.276 / 99 (ABNT)

PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
“O incêndio ocorre onde a prevenção falha”
Portanto vê-se que a prevenção é um fator
imprescindível para a normalidade da situação.

Ações de Prevenções:
a) Avaliação dos riscos existentes;
b) Inspeção geral dos equipamentos de combate a incêndio;
c) Inspeção geral de rota de fuga;
d) Elaboração do relatório das irregularidades encontradas;
e) Encaminhamento do relatório ao setor competente;
f) Orientação da população fixa e flutuante;
g) Exercícios Simulados;
h) treinamento do pessoal habilitado a combater um princípio e coordenar o
abandono seguro da população de um edifício;

TEORIA DO FOGO
- Fugiam;
- Deixava se expandir.

Hoje: Não fugir!!!!
Sabemos: o fogo é uma reação química denominada
combustão, em que os materiais reagem com o
comburente (normalmente o oxigênio) produzindo
luz e calor.

• O HOMEM CONHECE A NATUREZA DO FOGO.
• O FOGO SEMPRE COMEÇA PEQUENO (exceto em
grandes explosões).
• O HOMEM POSSSUI OS EQUIPAMENTOS
NECESSÁRIOS PARA COMBATÊ-LO.

TEORIA DO FOGO – ELEMENTOS ESSENCIAIS
1 - Combustível
2 - Comburente
(oxigênio)
3 – Calor
Diante desses 4 ( quatro ) elementos podemos
construir um tetraedro, no qual colocamos em
cada lado um elemento essencial para a combustão.
4 – Reação em Cadeia

COMBUSTÍVEIS
A ) Sólidos :Exemplos : Cereais, Papel, Tecidos, Madeira, Carvão, etc ...
B ) Líquidos : Voláteis e Não Voláteis.
Voláteis : Álcool, éter, benzina, etc...
Não voláteis : óleo de linhaça, óleo de caldeira, óleos lubrificantes, etc...
C ) Gasosos :Exemplos : Butano, Propano, etano, etc...
COMBURENTE
É o oxigênio do ar - expansão do fogo e ativa a quantidade de chamas
CALOR
Os combustíveis, em geral, precisam ser transformados
em gases para queimar.

4 - PROPAGAÇÃO DO FOGO
1 - Irradiação
2 - Condução
3 - Convecção

1 – Irradiação (ondas)

2 – Condução (moléculas)

PROPAGAÇÃO DO FOGO
3 – Convecção (fluídos)
INCÊNDIO ORIGINAL
JANELA
ABERTA
ELEVADOR

Podem ocorrer com os combustíveis que têm a propriedade de queimar em sua superfície e
profundidade, deixando resíduos. Necessita-se, para extinção, do resfriamento e da
penetração do agente extintor.
CLASSE A
CLASSE B
Podem ocorrer com os combustíveis líquidos e queimam apenas em sua superfície, não
deixando resíduos. Sua extinção é feita por meio de abafamento, isto é, isolamento.
COURO MADEIRA PAPEL
CEREAIS
ALCOOL THINNER
GRAXA
RH
FH6Klm8
36
mikrojoul
ACETONA

Podem ocorrer em equipamentos elétricos com “energia” , caracterizando-se por oferecer
riscos a quem for combatê-lo. Para sua extinção, é necessário usar um agente extintor não
condutor de eletricidade. Quando a rede elétrica é desligada, não havendo mais energia, o
incêndio tornar-se-á Classe A.
CLASSE C
CLASSE D
Podem ocorrer em metais PIROFÓRICOS ( Magnésio, Potássio, Alumínio em pó, Sódio,
Titânio e Zircônio). Exigem, para a sua extinção, agentes extintores especiais, que se
fundem em contato com o metal combustível, formando uma capa que os isola do ar
atmosférico. Os agentes extintores mais conhecidos para a “Classe D” são :
- Limalha de Ferro
- Salgema
- Grafite
- Areia
MOTORES QUADRO ELÉTRICO

MÉTODOS DE EXTINÇÃO
Tomando por base o tetraedro do fogo, temos 3 (três) métodos de extinção do
mesmo :
1 - Resfriamento
2 - Abafamento
3 - Retirada do Material
( Combustível )
Tirando-se ou quebrando-se um dos lados do triângulo, o fogo deixa de existir
por falta de elemento que possibilite a continuidade dele.

AGENTES EXTINTORES – água – pó químico – CO2

EPI (EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL)

Extintor de Água Pressurizada

EXTINTOR DE ÁGUA
Pressurizado
Extintor de Água Pressurizada

 Extintor de Água Pressurizada – Modo de Operação
1.Teste o extintor no local que o retirou (Retire a trava de segurança,
empunhe a mangueira e aperte o gatilho);
2. Posicione-se com o extintor a uma distância segura do local do
fogo e dentro do raio de alcance do jato;
3. Dirija o jato para a base das chamas. Caso queira estancar o jato,
basta soltar o gatilho.

EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO
Pressurizado : É constituído por um único recipiente no
qual se acham misturados, o pó químico e o gás expelente.
Indicado para incêndios de Classes A, B e C.
Não é condutor de eletricidade.
Pressurizado

 Extintor de Pó Químico – Modo de Operação
empunhe a mangueira e aperte o gatilho);
3. Dirija o pó procurando cobrir o fogo, principalmente se for de
Classe “B”.

EXTINTOR DE DIÓXIDO DE CARBONO
Acondiciona em seu interior CO2 - ( Dióxido de Carbono),
formado por um cilindro de aço sem costura.
Indicado para incêndios de Classes A, B e C.
Obs : Classe A somente no estágio inicial.
Para segurança em seu transporte, é dotado de um pino que
deve ser retirado normalmente. Esse pino é lacrado ao
extintor.

 Extintor de CO2 – Modo de Operação
empunhe o difusor e aperte o gatilho);
3.Movimente o difusor, horizontalmente, em ziguezague.

Extintor de Água
Extintor de Pó Químico
Extintor CO2 ( gás carbônico )
12 metros
4 metros
8 metros
DISTÂNCIA A SER ATINGIDA COM OS DIVERSOS EXTINTORES

EQUIPAMENTOS HIDRAULICOS - hidrantes
Dispositivo especial de tomadas de água para alimentar as mangueiras.
Os Hidrantes servem para combater incêndio de maior porte e não
apenas princípios, como no caso dos Extintores.
Hidrantes – Tipo Parede.
Hidrantes – Tipo Coluna

HIDRANTES
Para operar um hidrante devemos ter uma equipe composta por no mínimo três brigadistas:
- 1 controlar o registro de abertura e o acionamento da bomba.
- Os outros terão a missão de manusear a mangueira.

HIDRANTES
O Brigadista que irá a frente, empunhando o esguicho é quem determinará a abertura do
registro, controlando o tipo de jato (pleno ou neblina) e determinando o avanço ou recuo da
equipe.
Lançar e Acoplar
Combater o
incêndio
1º
3º
Abrir o Registro e
Acionar a Bomba
2º
Escoar a água da
mangueira e guardar os
equipamentos
4º

REGISTRO DE RECALQUE
É uma extensão da rede de hidrantes, serve para o abastecimento da
rede de hidrantes da edificação.

MANGUEIRAS
Conduto flexível de lona, fibras sintéticas, cânhamo ou algodão, revestido internamente com
borracha, utilizado para conduzir a água, sob pressão, da fonte de suprimento ao lugar onde
deva ser lançada.
As mangueiras encontra-se guardadas dentro de abrigos e são acondicionadas em forma
“aduchadas” ou em “zig-zag”.

MANGUEIRAS
 Mangueiras – Aduchamento
PREPARAÇÃO
 Estender a mangueira no solo sem torções.
 Numa das extremidades, dobra-se a empatação por sobre a mangueira.
ADUCHAMENTO
 A partir de um ponto 50 cm fora do centro e mais próximo à extremidade dobrada,
enrolar a mangueira na direção da outra ponta.
 Enrolar até que a empatação da extremidade dobrada esteja fora do chão (no topo do
rolo). A partir daí, deitar o rolo no solo e completar a volta da extremidade estendida,
sem torcê-la.

MANGUEIRAS
 MANGUEIRAS – TRANSPORTE
TRANSPORTE DE MANGUEIRA EM ASPIRAL
Deve ser transportada sobre o ombro ou sob o braço, junto ao corpo. Para transportar sobre o
ombro, o brigadista deve posicionar o rolo em pé com a junta de união externa voltada para
si e para cima. Abaixado, toma o rolo com as mãos e o coloca sobre o ombro, de maneira
que a junta de união externa fique por baixo e ligeiramente caída para a frente, firmando o
rolo com a mão correspondente ao ombro.
No transporte sob o braço, o rolo deve ser posicionado de pé com a junta de união voltada
para frente e para baixo, mantendo o rolo junto ao corpo e sob o braço.
Transporte
sobre o ombro
Transporte sob
o braço

MANGUEIRAS
 MANGUEIRAS – LANÇAMENTO
ESTENDENDO A MANGUEIRA ADUCHADA
Para estender a mangueira aduchada, colocar o rolo no solo e expor as juntas de união.
Pisar sobre o duto, próximo à junta externa, e impulsionar o rolo para a frente com o
levantamento brusco da junta interna. Acopla-se a união que estava sob o pé e, segurando a
outra extremidade, caminha-se na direção do estendimento.

 Esguicho – Agulheta
Peça que tem formato cônico e produz apenas jato sólido
ou compacto, é o mais encontrado nas edificações, mas é
o mais limitado quanto às opções de uso.
 Esguicho – Regulável
Peça cilíndrica, com rosca interna e anteparo na ponta
que irá produzir jato plano e neblina. É o mais eficiente,
pelas alternativas de tipos de jatos que produz.
ESGUICHOS

ALARME E ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
 Alarme de Incêndio
Em caso de emergência, procure a botoeira mais próxima e acione
o alarme quebrando o vidro com o martelo anexado a caixa da
botoeira. O acionamento do alarme garantirá que todos sejam
avisados quanto a situação de emergência.
 Iluminação de Emergência
Caso seja feito o corte de energia, a iluminação garantirá que a
evacuação seja feita de forma segura mantendo a visibilidade
local.

Se um incêndio ocorrer em seu apartamento ou escritório, saia imediatamente. Muitas pessoas morreram por não
acreditar que um incêndio pode ser alastrar rapidamente.
Se você ficar preso em meio a fumaça, respire através do nariz em rápidas inalações, e procure rastejar para
a saída, pois o ar é sempre melhor junto ao chão.
Use a s escadas, nunca o elevador. Um incêndio razoável pode determinar o corte de energia para os
elevadores. Feche todas as portas atrás de você, pois assim retardará a propagação do fogo.
Se você ficar preso em uma sala cheia de fumaça, fique junto ao piso, onde o ar é sempre melhor. Se
possível, fique junto a uma janela, de onde poderá pedir socorro.
Toque na porta com sua mão. Se estiver quente, não abra. Se estiver fria, faça esse teste: abra vagarosamente
e fique atrás da porta. Se sentir calor ou uma pressão vindo através da abertura mantenha-a fechada.
Se você não puder sair, mantenha-se atrás de uma porta fechada. Qualquer porta serve como couraça. Procure
um lugar perto de janelas e abra as mesmas em cima e em baixo. Calor e fumaça devem sair por cima, e
respire pela abertura inferior.
Procure conhecer o equipamento de combate a incêndio para utilizá-lo com eficiência num caso de emergência.
Um prédio pode lhe dar várias opções de saída. Sonde-as previamente. Não salte do prédio. Muitas pessoas
morrem sem imaginar que o socorro pode chegar em poucos minutos.
Se houver pânico da multidão. Procure outra saída. Uma vez que você tenha conseguido escapar
NÃO RETORNE. Chame o Corpo de Bombeiros imediatamente.
COMO AGIR EM UM CONDOMÍNIO:

• Proceder ao abandono da área parcial ou total, quando necessário,
conforme comunicação preestabelecida, removendo para local seguro,
a uma distância mínima de 100 m do local do sinistro, permanecendo
até a definição final.
Ordem de abandono:
• O responsável máximo da brigada de incêndio (coordenador-geral,
chefe da brigada ou líder, conforme o caso) determina o início do
abandono, devendo priorizar o(s) local(is) sinistrado(s), o(s)
pavimento(s) superior(es) a este(s), o(s) setor(es) próximo(s) e o(s)
local(is) de maior risco.
PLANO DE ABANDONO

• Até o atendimento dos bombeiros, deve-se agilizar a transferência
das pessoas com mobilidade reduzida para outro andar localizadas
abaixo do pavimento sinistrado.
• Pacientes com capacidade de locomoção reduzida – com muletas
ou bengalas podem usar a escada de modo independente: segura o
corrimão com uma das mãos e com a outra mantém o seu
instrumento de apoio.
• Cadeira de rodas – transportados pela equipe de resgate através dos
elevadores de emergência (caso não tenha elevador de emergência,
levar para um local seguro ex. escada de segurança e carregá-lo
para fora da edificação).
PLANO DE ABANDONO

• Cárdio-respiratória / Obesos – pela dispnéia, andando de forma
lenta e com períodos de descanso. Em situações de necessidade de
rapidez, deverão ser carregados pela equipe de resgate em conjunto
com os acompanhantes.
• Visual – identificação da equipe em voz alta e explicações claras e
objetivas. Deixe que ele segure seu ombro ou braço e os outros
com as mesmas condições darão a mão aquele primeiro.
Mencionar escadas e passagens.
• Auditiva – estabelecer contato visual (apontar para cartazes, sinais
luminosos e etc.) com o indivíduo e se possível manter-se em local
iluminado de frente para a pessoa para facilitar a leitura labial.
PLANO DE ABANDONO

• Gestantes e idosos – adotar as orientações daqueles com
dificuldade de locomoção.
• Crianças – as de colo devem ser transportadas pelos
acompanhantes devidamente orientados pela equipe, os que
caminham, de mãos dadas com os adultos.
PLANO DE ABANDONO

AÇÕES DE EMERGÊNCIA:
a) Identificação da situação;
b) Alarme e abandono de área;
c) Corte de energia;
d) Acionamento do Corpo de Bombeiros e/ou ajuda
externa;
e) Primeiros socorros;
f) Combate ao princípio de incêndio;
g) Recepção e orientação ao Corpo de Bombeiros.

INTRODUÇÃO:
No Código penal Brasileiro, Artigo 135, o crime de omissão de socorro prevê que o
individuo que não socorrer e não pedir ajuda, poderá ser condenado ou até um ano e meio se
resultar na morte da vítima!
PRIMEIROS SOCORROS

PRIMEIROS SOCORROS
Manobra de HEIMLICH para
desengasgar

MORTE SÚBITA NO TRAUMA E NAS EMERGÊNCIAS CLÍNICAS
As doença coronarianas são a primeira causa de morte nos EUA e no Brasil, a segunda é o câncer nos
EUA e o trauma no Brasil.
A morte cerebral começa entre o 4º e o 6º minuto, portanto as manobras de reanimação devem ser feitas
já no primeiro contato com a vitima.
Os únicos casos em que não adianta tentar a reanimação são os casos de morte evidente: a decapitação; a
secção total do tronco, a calcinação e os sinais tardios de morte, como: rigidez cadavérica e a putrefação.
PRIMEIROS SOCORROS

PROCEDIMENTOS GERAIS NO LOCAL DO ATENDIMENTO
Avaliação da cena
1. Adotar as precauções universais no contato com a vítima (EPI apropriado);
2. Avaliar e assegurar a cena de emergência, precavendo-se, isolando ou eliminando riscos
para si e para a vítima;
3. Avaliar a Cinemática do Trauma e prever possíveis lesões nas vítimas de trauma;
4. Prestar informações imediatas sobre a situação encontrada e solicitar o apoio
necessário para a solução da ocorrência;
PRIMEIROS SOCORROS

CONTATO COM A VÍTIMA
SE A VÍTIMA ESTIVER CONSCIENTE O SOCORRISTA DEVE:
1. Apresentar-se, dizendo seu nome e que esta para ajudar a socorrer;
2. Indagar se pode ajudá-la (obtenha o consentimento).
3. Questionar sobre o ocorrido;
4. Questionar a sua queixa principal;
5. Informar que vai examiná-la e a importância de fazê-lo.
AO AVALIAR A VÍTIMA OBSERVE:
1. Seqüência sistemática de avaliação da vítima (Análise Primária e Secundária);
2. Sinais e sintomas específicos de emergência médica ou de trauma apresentados pela
vítima;
3. Indícios de lesão na coluna vertebral, sempre que a vítima sofrer um trauma, ou ainda
quando for encontrada inconsciente;
4. Conduta e/ou comportamento da vítima, atentando para qualquer alteração em suas
condições em quaisquer das etapas de avaliação.
PRIMEIROS SOCORROS

ANÁLISE PRIMÁRIA
1. Apoiar a cabeça da vítima para evitar movimentação (estabilização manual da coluna
cervical) até a colocação do colar cervical e protetor lateral de cabeça.
2. Chamar a vítima pelo menos três vezes (Ei, você está me ouvindo? Ei, você pode me
ouvir? Ei, fala comigo?) tocando em seu ombro sem movimentá-la.
Se a vítima estiver inconsciente, solicite imediatamente por apoio, no caso de Bombeiros,
informe ao Centro de comunicação;
3. Fazer abertura das vias aéreas, por uma das manobras:
·Manobra de elevação da mandíbula;
·Manobra de tração do queixo;
·Manobra de extensão da cabeça, nos casos em que não há suspeita de trauma de coluna
cervical;
4. Checar presença de sinais vitais;
5. Grandes Hemorragias;
6. Perfusão periférica,
7. Sinais Vitais.
PRIMEIROS SOCORROS

ANÁLISE SECUNDÁRIA
1. Apoiar a cabeça da vítima para evitar movimentação (estabilização manual da coluna
cervical) até a colocação do colar cervical e protetor lateral de cabeça.
2. Coluna Vertebral;
3. Osso frontal para o Occipital;
4. Estrutura da Face;
5. Pupilas;
6. Ouvidos;
7. Cavidade nasal;
8. Cavidade oral;
9. Maxilar;
10. Mandíbula;
11. Clavículas;
12. Caixa torácica;
13. Quadrantes abdominais;
14. Cintura Pelve;
15. Membros inferiores;
16. Perfuração periférica deficitária;
17. Sensibilidade;
18. Membros superiores;
19. Perfusão;
20. Sinais Vitais.

HEMORRAGIAS
Pacientes traumatizados apresentam frequentemente ferimentos penetrantes
abertos ou fechados que acompanham o extravasamento de sangue.
Sinais iniciais de hemorragias: palidez, sudorese, agitação, pele fria, fraqueza,
pulso fraco e rápido, sangue drenando pelo nariz, orelha ou vómito ou tosse com
sangue.
O que fazer:
Compressão Digital com compressas de gazes umedecidas com soro fisiológico;
Elevação do membro;
Tamponamento com ataduras e bandagens.

Questionário de avaliação de brigadista
O presente questionário pode ser aplicado, durante a realização das vistorias, aos
integrantes da brigada de incêndio que constam
no atestado fornecido.
O bombeiro vistoriador deve assinalar CERTO, quando a resposta estiver correta, e
ERRADO, quando o brigadista errar ou não
responder.
As perguntas devem estar limitadas aos sistemas de proteção contra incêndio existentes na
edificação.
1 – Onde se localizam as escadas de segurança existentes na edificação?
( ) CERTO ( ) ERRADO
2 – As portas corta-fogo de uma escada de segurança podem permanecer abertas?
3 – Onde se localiza a central de alarme?
4 – Onde se localiza a central de iluminação de emergência?
otas de fuga da edificação: ( ) CERTO ( )

5 – Onde se localiza a central de detecção de incêndio?
6 – Cite uma forma correta de acondicionamento da mangueira de incêndio no interior do
abrigo:
7 – Solicito que aponte um acionador manual do sistema de alarme instalado na edificação:
8 – Solicito que demonstre a localização do registro de recalque:
9 – Solicito que demonstre a forma de acionamento de um hidrante existente na
edificação:
10 – Solicito que demonstre a forma de funcionamento do sistema de espuma existente na
edificação:
11 – Cite 3 elementos que formam o tetraedro do fogo?

12 – Quais são os métodos de extinção do fogo?
13 – Qual o tipo de extintor existente na edificação ideal para combater incêndio classe A?
14 – Qual o tipo de extintor existente na edificação ideal para combater incêndio classe B?
15 – Qual o tipo de extintor existente na edificação ideal para combater incêndio classe C?
16 – Solicito que demonstre a forma de utilização de um extintor de incêndio existente na
edificação:
17 – Qual o telefone para acionamento do Corpo de Bombeiros Militar?
18 – Qual a sequência para análise primária de uma vítima?
19 – Como deve ser realizado a RCP em um adulto?

20 – Onde se localiza a chave geral de energia elétrica da edificação?
21 - O comando seccional (CS) do sistema de chuveiros automáticos deve permanecer
aberto ou fechado?
22- Solicito que demonstre o procedimento para acionamento manual da bomba de
incêndio:
23- Como é o acionamento e/ou desativação manual do sistema fixo de gás (CO2 ou
outros)?
24 - Aponte as rotas de fuga da edificação: ( ) CERTO ( )

PPRA e PCMSO www.spereiraengenharia.com
MUITO
OBRIGADA!

PPRA e PCMSO www.spereiraengenharia.com
CONTATOS:
- Canal: Soraia Pereira (curso de eSocial no SST)
- Soraia Regina Pereira
- soraia.pereira.pereira
- www.spereiraengenharia.com
- soraia.pereira@gmail.com

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