Covid Leve e Moderada - Manejo clinico - Med Trop 2021
1. Covid Leve e Moderada
Manejo Ambulatorial
Alexandre Naime Barbosa MD, PhD
Professor Doutor - Infectologia
56º Congresso Brasileiro de
Medicina Tropical - MedTrop 2021
28/Out/2021 (9:00 - 9:20) - On-Line
2. Vínculos e Conflitos de Interesse (CFM e ANVISA)
Vínculos:
- UNESP/Medicina: Professor Doutor MD PhD, Chefe do Departamento de Infectologia
- HC FMB Botucatu: Infectologista Público e Privado, Coordenador de COVID-19
- Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI): Especialista e Membro Titular
- SBI: Comitês de Título de Especialista, de Terapia do HIV/Aids e de COVID-19
- Associação Médica Brasileira - Comitê Monitoramento COVID-19, e Diretrizes COVID-19
- Ministério da Saúde - CONITEC: Grupo Técnico PCDT COVID Leve
Privados: Abbvie, Amgen-Bergamo, Boehringer Ingelheim, Dr. Reedy´s, Eurofarma,
GEN Educação, GEDIIB, Gilead, GSK-ViiV, Jansen, Manole Educação, Medictalks,
MSD, Pfizer, Sanofi Pasteur, Unimed e Wyeth
Potenciais Conflitos de Interesse (Incentivos Diretos/Indiretos 12 Meses)
Públicos: CNPq, FAPESP
3. Objetivos da Discussão
1. Covid: Fases da Doença e Classificação das Formas Clínicas
2. Manejo Terapêutico da Covid Leve e Moderada
3. Eficácia das Medicações Candidatas na Covid Leve
4. Discussão Final
Slide do autor
4. Assintomáticos/
Pré-Sintomáticos
Oligosintomáticos
Respiratórios
Resfriado
Comum
Síndrome
Gripal
Pneumonia
Leve
30%
COVID Leve/Moderada 85%
Ambulatorial
Pneumonia
Moderada
(Fase 2a)
COVID Mod/Grave 10%
Enfermaria
SRAG
IOT/VM
(Fase 3)
1. Wu Z, McGoogan JM. JAMA. 2020;323(13):1239-1242.
2. UptoDate. Coronavirus disease 2019 (COVID-19): Clinical features. Last updated Dec 17, 2020.
3. NIH. COVID-19 Treatment Guidelines. Management of persons with COVID-19. Last updated October 9, 2020.
Slide do Autor
Formas Atípicas
Não Respiratórias
Pneumonia
Grave
(Fase 2b)
Covid Crítica 5%
UTI
Covid Grave
Covid Leve: Estabilidade Respiratória, Hemodinâmica e Neurológica; Sat > 94% ar ambiente; FR < 30 ; SpO2/FiO2 > 300
Covid Moderada: -> Sat > 94% ar ambiente; evidências clínicas ou radiológicas de acometimento pulmonar;
Covid Grave (F2a): SRAL -> Sat < 94% ar ambiente; FR >30 ; SpO2/FiO2 235 a 300, Estabilidade Hemodinâmica e Neurológica
Covid Grave (F2b): SRAG -> SpO2/FiO2 150 a 235, Estabilidade Hemodinâmica e Neurológica
Covid Crítica (F3): SpO2/FiO2 < 150, necessidade de IOT/VM em UTI e/ou Instabilidade Hemodinâmica e Neurológica
55%
Covid
Pulmonar
Covid
DMOS
Covid
Crítica
Covid-19: Classificação na Avaliação Inicial
6. Oxigênio
Dexametasona
Fase 1
Infecção Vias Aéreas Superiores
(Ambulatorial)
Gravidade
da
Doença
Fase 2
Pneumonia Viral
(Internação Enfermaria)
IIA IIB
Fase 3
Hiperinflamação
(Semi UTI/UTI)
Agressão pela Infecção Viral
Direta
Agressão pela Inflamação
Resposta Imune
Covid Grave
Covid
Leve/Moderada
Covid Crítica
Anti-Coagulação Profilática
1, Siddiqi. J Heart Lung Transplant. 2020;39:405.
2. WHO - COVID-19 Clinical management, 2021
3. Anvisa – NTs 2021
Adaptado pelo Autor de clinicalcareoptions.com
Atbterapia Pneumonia Secundária
Fase 4
Sde. Pós-Covid
(Ambulatorial)
Sequelas Pós-Agudas
Covid Longa
(PASC)
Ausência de Benefícios de
Estratégias
Medicamentosas
Específicas
Reabilitação
Sequelas decorrentes
da Ação Viral e/ou
Inflamatória
Tempo de Evolução
Rendesevir*
Ac Monoclonais*
Monitorização
Sintomáticos
Imunomoduladores*
Covid-19: Racional Terapêutico
Antivirais ?
7. Oxigênio
Dexametasona
Fase 1
Infecção Vias Aéreas Superiores
(Ambulatorial)
Gravidade
da
Doença
Fase 2
Pneumonia Viral
(Internação Enfermaria)
IIA IIB
Fase 3
Hiperinflamação
(Semi UTI/UTI)
Agressão pela Infecção Viral
Direta
Agressão pela Inflamação
Resposta Imune
COVID
Moderada
COVID
Grave
COVID
Leve
COVID
Crítica
Anti-Coagulação Profilática
Atbterapia Pneumonia Secundária
Fase 4
Sde. Pós-COVID
(Ambulatorial)
Sequelas Pós-Agudas
COVID Longa
(PASC)
Ausência de Benefícios de
Estratégias
Medicamentosas
Específicas
Reabilitação
Sequelas decorrentes
da Ação Viral e/ou
Inflamatória
Tempo de Evolução
Rendesevir
Ac Monoclonais*
Monitorização
Sintomáticos
Inibidores de IL-6
O que fazer?
1. Vigilância Hipóxia
- Controle Clínico ou Oxímetro Digital
- Visita Domiciliar ou Telemedicina
2. Sintomáticos
a. Analgésicos
b. Antipiréticos
c. AINEs
d. Descongestionantes Nasais
e. Xaropes Expectorantes
3. Ac. Monoclonais*
1, Siddiqi. J Heart Lung Transplant. 2020;39:405.
2. WHO - COVID-19 Clinical management, 2021
3. Anvisa – NTs 2021
Adaptado pelo Autor de clinicalcareoptions.com
Covid-19: Manejo Terapêutico da Forma Leve/Mod
8. Oxigênio
Dexametasona
Fase 1
Infecção Vias Aéreas Superiores
(Ambulatorial)
Gravidade
da
Doença
Fase 2
Pneumonia Viral
(Internação Enfermaria)
IIA IIB
Fase 3
Hiperinflamação
(Semi UTI/UTI)
Agressão pela Infecção Viral
Direta
Agressão pela Inflamação
Resposta Imune
COVID
Moderada
COVID
Grave
COVID
Leve
COVID
Crítica
Anti-Coagulação Profilática
Atbterapia Pneumonia Secundária
Fase 4
Sde. Pós-COVID
(Ambulatorial)
Sequelas Pós-Agudas
COVID Longa
(PASC)
Ausência de Benefícios de
Estratégias
Medicamentosas
Específicas
Reabilitação
Sequelas decorrentes
da Ação Viral e/ou
Inflamatória
Tempo de Evolução
Rendesevir
Ac Monoclonais*
Monitorização
Sintomáticos
Inibidores de IL-6
O que fazer?
1. Vigilância Hipóxia
- Controle Clínico ou Oxímetro Digital
- Visita Domiciliar ou Telemedicina
2. Sintomáticos
a. Analgésicos
b. Antipiréticos
c. AINEs
d. Descongestionantes Nasais
e. Xaropes Expectorantes
3. Ac. Monoclonais*
a. Casos Selecionados
1, Siddiqi. J Heart Lung Transplant. 2020;39:405.
2. WHO - COVID-19 Clinical management, 2021
3. Anvisa – NTs 2021
Adaptado pelo Autor de clinicalcareoptions.com
O que não fazer?
1. Ineficaz/Ø Eficácia/Tox.
a. Hidroxicloroquina/Cloroquina
b. Ivermectina
c. Nitazoxanida
d. Colchicina
e. Corticoide oral ou inalatório
f. Anti-coagulantes
g. Antibióticos
h. Vitamina C, D, Zinco
i. Ozônio Retal
Covid-19: Manejo Terapêutico da Forma Leve/Mod
9. Covid Grave (F2a): SRAL -> Sat < 94% ar ambiente; FR >30 ;
SpO2/FiO2 235 a 300, Estabilidade Hemodinâmica e
Neurológica
Covid Grave (F2b): SRAG -> SpO2/FiO2 150 a 235, Estabilidade
Hemodinâmica e Neurológica
Covid Crítica (F3): SpO2/FiO2 < 150, necessidade de IOT/VM
em UTI e/ou Instabilidade Hemodinâmica e Neurológica
Tomografia de Tórax: comprometimento VF > 50%
Considerar comorbidades como agravantes de gravidade
1. Wu Z, McGoogan JM. JAMA. 2020;323(13):1239-1242.
2. UptoDate. Coronavirus disease 2019 (COVID-19): Clinical features. Last updated Dec 17, 2020.
3. NIH. COVID-19 Treatment Guidelines. Management of persons with COVID-19. Last updated October 9, 2020.
Slide do Autor
Covid-19: Critérios de Hospitalização
10. Oxigênio
Dexametasona
Fase 1
Infecção Vias Aéreas Superiores
(Ambulatorial)
Gravidade
da
Doença
Fase 2
Pneumonia Viral
(Internação Enfermaria)
IIA IIB
Fase 3
Hiperinflamação
(Semi UTI/UTI)
Agressão pela Infecção Viral
Direta
Agressão pela Inflamação
Resposta Imune
COVID
Moderada
COVID
Grave
Covid
Leve/Moderada
COVID
Crítica
Anti-Coagulação Profilática
Atbterapia Pneumonia Secundária
Fase 4
Sde. Pós-COVID
(Ambulatorial)
Sequelas Pós-Agudas
COVID Longa
(PASC)
Ausência de Benefícios de
Estratégias
Medicamentosas
Específicas
Reabilitação
Sequelas decorrentes
da Ação Viral e/ou
Inflamatória
Tempo de Evolução
Rendesevir
Ac Monoclonais*
Monitorização
Sintomáticos
Inibidores de IL-6
O que fazer?
1. Vigilância Hipóxia
- Controle Clínico ou Oxímetro Digital
- Visita Domiciliar ou Telemedicina
2. Sintomáticos
a. Analgésicos
b. Antipiréticos
c. AINEs
d. Descongestionantes Nasais
e. Xaropes Expectorantes
3. Ac. Monoclonais*
a. Casos Selecionados
1, Siddiqi. J Heart Lung Transplant. 2020;39:405.
2. WHO - COVID-19 Clinical management, 2021
3. Anvisa – NTs 2021
Adaptado pelo Autor de clinicalcareoptions.com
O que não fazer?
1. Ineficaz/Ø Eficácia/Tox.
a. Hidroxicloroquina/Cloroquina
b. Ivermectina
c. Nitazoxanida
d. Colchicina
e. Corticoide oral ou inalatório
f. Plasma de Convalescente
g. Anti-coagulantes
h. Antibióticos
i. Vitamina C, D, Zinco
j. Ozônio Retal
Covid-19: Manejo Terapêutico da Forma Leve/Mod
11. Covid L/M - Medicina Baseada em Evidências (MBE)
Brazilian Medical Association (AMB) - Covid-19: Summary Recommendations - World Medical Journal, v. 2, p. 37-52, 2021.
Relatório Preliminar para Consulta Pública - Diretrizes Brasileiras para Tratamento Ambulatorial do Paciente com COVID-19 – Disponível em www.conitec.gov.br
12. Brazilian Medical Association (AMB) - Covid-19: Summary Recommendations - World Medical Journal, v. 2, p. 37-52, 2021.
Covid L/M - Recomendações da AMB - WMJ
13. Relatório Preliminar para Consulta Pública - Diretrizes Brasileiras para Tratamento Ambulatorial do Paciente com COVID-19 – Disponível em www.conitec.gov.br
Covid L/M - Relatório Preliminar Conitec
14. Covid L/M - Recomendações da AMB - WMJ
Brazilian Medical Association (AMB) - Covid-19: Summary Recommendations - World Medical Journal, v. 2, p. 37-52, 2021.
15. Relatório Preliminar para Consulta Pública - Diretrizes Brasileiras para Tratamento Ambulatorial do Paciente com COVID-19 – Disponível em www.conitec.gov.br
Covid L/M - Relatório Preliminar Conitec
16. Covid Leve/Mod - Guidelines Mundiais
Instituições que NÃO RECOMENDAM o tratamento da COVID Leve/Mod com
medicações que não tenham comprovação científica de benefício
18. Algum médico em sã consciência seria contrário à oferecer um
tratamento efetivo imediato para uma infecção aguda que tenha
alto índice de morbi-mortalidade ?
Slide do autor
Criação do termo falacioso “Tratamento Precoce” da COVID:
Narrativa endossada por lives, vídeos no YouTube, artigos em pré-print nunca
publicados, ou papers com graves problemas metodológicos
Covid L/M: Reflexões sobre o “Tratamento Precoce”
19. Todos somos à favor de um Tratamento para a COVID!
Slide do autor
Desde que haja comprovação científica de benefício de eficácia com desfechos
clínicos (redução de tempo de doença, hospitalização ou óbitos) em estudos
com metodologia adequada, revisado por pares e publicado em revista
comprometida com as boas práticas em pesquisa clínica.
Covid L/M: Reflexões sobre o “Tratamento Precoce”
21. Kit COVID - Motivos para Não Prescrever
Ineficácia comprovada: HCQ/CLQ
Ausência de evidência de benefício: IVQ, NTZ, COL
Não faz mal? -> vários casos de toxicidade (sobredose)
Falsa sensação de segurança: subestimar o seguimento clínico
Custo de uma medicação sem evidência de eficácia/ineficaz
COVID Leve/Moderada: Discussão Final (1)
22. Tempos de Pandemia: terreno fértil para Pseudociência/Fakenews
Formas Leves/Moderadas: Tratamento Sintomático e Seguimento Clínico
Tratamento Específico de Covid L/M: Ac. Monoclonais (alto custo), outras
medicações até agora sem comprovação de eficácia, ou em algumas
opções já é demonstrado a ineficácia
A autonomia médica não justifica a prescrição de medicamentos
ineficazes
Boas Práticas Clínicas: Medicina Baseada em Evidência
COVID Leve/Moderada: Discussão Final (2)
24. Obrigado pela Atenção!
SAE de Infectologia UNESP HC UNESP Botucatu Faculdade de Medicina UNESP
@dr.alexandre.naime.barbosa @drbarbosa
Dr. Alexandre Naime Barbosa
@NaimeDr