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Estudo de Perfil
de Turistas
Pessoas com
Deficiência

Empresa contratada:

2013
Secretaria de
Direitos Humanos
1. ESCOPO TÉCNICO DO PROJETO
1.1 – Método de estudo.
1.2 – Objetivos.

1.3 – Amostra.

Secretaria de
Direitos Humanos
1.1 Método do Estudo


Pesquisa de caráter EXPLORATÓRIO.



Método QUALITATIVO.



Coleta de dados primários através das técnicas: GRUPO FOCAL E ENTREVISTA
INDIVIDUAL EM PROFUNDIDADE.

GRUPO FOCAL
Entrevista realizada, de maneira não
estruturada e natural, por um
moderador treinado orientado por
um roteiro, junto a um pequeno
grupo de respondentes.



ENTREVISTA INDIVIDUAL DE
PRODUNDIDADE
Entrevista não estruturada, direta, pessoal,
orientada por um roteiro, em que um único
respondente é testado por um entrevistador
altamente treinado, para descobrir motivações,
crenças, atitudes e sensações subjacentes ao tema
em estudo.

A abrangência geográfica da pesquisa contemplou os 5 MAIORES DESTINOS EMISSORES DE TURISMO
DOMÉSTICO DO BRASIL: SÃO PAULO, RIO DE JANEIRO, BELO HORIZONTE, CURITIBA E PORTO ALEGRE.



Os dados foram coletados entre os dias 13 A 20 DE MAIO DE 2013.
Secretaria de
Direitos Humanos
1.2 Objetivos
Estabelecer o perfil da demanda de turismo acessível, com foco
nas pessoas com deficiências.

Avaliar a propensão de pessoas com deficiência para viajar.

Qual é a atual
situação de
acessibilidade
da atividade
turística?

Mapear os principais fatores presentes na decisão de viajar ou
não a lazer, bem como na experiência turística como um todo.

Identificar as características, comportamentos de consumo e

necessidades deste público, conhecendo suas percepções em
relação à infraestrutura e ao atendimento nas cidades, assim
como as barreiras e empecilhos para a realização de viagens.

Secretaria de
Direitos Humanos

Quais políticas
públicas, planos
e projetos de
acessibilidade e
direitos humanos
podem ser
desenvolvidos?
1.2 Objetivos
 Como é feito o planejamento da viagem?
 Fontes de informações utilizadas
 Frequência e regularidade com que as viagens de lazer são

realizadas?

QUESTÕES DE
PESQUISA...

 Duração das viagens?
 Viajam acompanhados? Por quem?
 Encontram desafios nas viagens turísticas? Se sim, quais são esses

desafios?
 Quais são as dificuldades e barreiras encontradas?
 Contratam serviços de agentes de viagens?
 Hospedagem, entretenimento e transporte que são usados?

 Quais são os níveis de satisfação com a experiência turística?
 Tipo de férias/viagens, propensão, frequência e destino deste tipo

viagem realizadas e desejadas pelos grupos-alvo?
Secretaria de
Direitos Humanos
1.3 Amostra
 Realização DE

5 (CINCO) GRUPOS FOCAIS, assim distribuídos:
ORDEM
Grupo 1
Grupo 2

São Paulo

Grupo 3

Porto Alegre
Rio de Janeiro

Grupo 5

 Realização DE

Belo Horizonte

Grupo 4

Turistas REAIS:
viajaram a lazer para
algum destino turístico
brasileiro nos últimos
12 meses

CIDADE

PERFIL DO GRUPO

Curitiba

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
(MOTORA, AUDITIVA, VISUAL E INTELECTUAL)

20 (VINTE) ENTREVISTAS INDIVIDUAIS DE PROFUNDIDADE, SENDO 4 (QUATRO) em cada uma

das praças contempladas pelo estudo, com o seguinte perfil de entrevistado:

Turistas POTENCIAIS:
não viajaram, mas
pretendem viajar a
lazer para algum
destino turístico
brasileiro nos
próximos 12 meses

1 deficiência MOTORA – potencial turista
1 deficiência VISUAL – potencial turista
1 deficiência AUDITIVO – potencial turista
1 deficiência INTELECTUAL – potencial turista
Secretaria de
Direitos Humanos

Slide 6/119
2. RESULTADOS DETALHADOS
 2.1 – Comportamento

de consumo e lazer.

 2.2 – Planejamento e realização de viagens turísticas.
 2.3 – Experiências no turismo brasileiro.

 2.4 – Projeções de viagens, quando e onde?
 2.5 – Copa do mundo – FIFA 2014.

Secretaria de
Direitos Humanos
2.1 Comportamento de consumo e lazer.


2.1.1 – Atividades profissionais.



2.1.2 – Hábitos de lazer cotidianos.



2.1.3 – Hábitos de mídia.



2.1.4 – Motivações para viagens.

Secretaria de
Direitos Humanos

Slide 49/119
2.1.1 – ATIVIDADES PROFISSIONAIS
DO PONTO DE VISTA DAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS, A PESQUISA MOSTRA QUE A GRANDE
MAIORIA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA TÊM UMA VIDA BASTANTE ATIVA.

A análise deste grupo mais ativo mostra que:



Muitos estão realizando CURSOS DE NÍVEL SUPERIOR. Entre estes, os cursos são os mais variados: CIÊNCIAS
CONTÁBEIS, CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO, HISTÓRIA, MARKETING, CIÊNCIAS SOCIAIS, JORNALISMO, TURISMO E

DIREITO. Existem também alguns casos (mais eventuais) em que eles já estão no PROCESSO DE PÓSGRADUAÇÃO.


Uma boa parcela está realizando CURSOS DE NÍVEIS TÉCNICOS DE CAPACITAÇÃO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL:
ARTESANATO, MÚSICA, MASSOTERAPIA E INFORMÁTICA.



CURSOS DE IDIOMAS (INGLÊS E ESPANHOL) também fazem parte da agenda destas pessoas mais ativas.

Secretaria de
Direitos Humanos

Slide 46/119
2.1.2 – HÁBITOS DE LAZER COTIDIANOS.
Os pesquisados mostram-se muito ativos e envolvidos com um grande número de atividades...


Visitar a família



Ir ao cinema



Navegar na internet



Estar com os amigos



Viajar

Além destas, existe ainda um conjunto de outras atividades praticadas:


Participação em eventos promovidos pelas entidades que os representam;



Leitura, estudos e pesquisas (pela internet);



Ouvir músicas;



Passear com os filhos (teatro, cinema, shopping)



Esportes (natação, futebol, basquete, capoeira)



Ir ao shopping nos sábados e domingos

 Teatro;


Vídeo game.
Secretaria de
Direitos Humanos

Slide 49/119
2.1.3 – HÁBITOS MÍDIA.


Mídias como JORNAIS IMPRESSOS, REVISTAS E RÁDIOS NÃO ESTÃO, de modo
significativo, PRESENTES NA VIDA DE TODOS as pessoas com deficiência ouvidas.



A TELEVISÃO conta com GRANDE NÚMERO DE ADEPTOS. O TEMPO dedicado a mesma é
bastante VARIADO: entre 2 HORAS A 3 HORAS por dia.



CABE À INTERNET O PAPEL PRINCIPAL: ela é utilizada por todos: o tempo dedicado
varia entre 1 a 16 horas por dia e é acessada também pelo celular.



Finalidades: ESTUDAR E PESQUISAR; conversar com AMIGOS E PARENTES e redes
sociais, principalmente de relacionamento (facebook, salas de bate-papo).

Secretaria de
Direitos Humanos

Slide 49/119
2.1.4 – MOTIVAÇÕES PARA VIAGENS



AS

VIAGENS

também

têm

uma

grande

importância na vida das pessoas com deficiência
ouvidas. OS MOTIVOS que os levam a viajar,
COMPÕEM UMA LISTA SUBSTANCIAL:

 VISITAR PARENTES E FAMILIARES.
 PARA ESTAR COM AMIGOS QUE MORAM EM OUTRAS
CIDADES.
 CONHECER NOVOS LUGARES, NOVAS CULTURAS, VER NOVAS
PAISAGENS.
 SER SURPREENDIDO POR ALGO NOVO, ESTAR EM BUSCA DE
“NOVIDADES”.
 CONHECER UM LUGAR “FAMOSO” OU INUSITADO.
 PARA DESCANSAR E SE DIVERTIR
 IR A EVENTOS PROMOVIDOS POR ENTIDADES QUE OS
REPRESENTAM.
 VIAGENS A TRABALHO.
 FAZER PROVAS DE UM DETERMINADO CONCURSO.

A importância que é dada às viagens, indica que, além de todos os fatores motivacionais
já citados, existe também UM SENTIMENTO DE SUPERAÇÃO, LIBERDADE E AUTONOMIA QUE O ATO DE
VIAJAR SUSCITA nas pessoas com deficiência ouvidas.

Secretaria de de
Secretaria
Direitos Humanos
Direitos Humanos

Slide 49/119
2.2 Planejamento e realização de viagens
turísticas


COMO? Realização do planejamento e fontes de informações sobre a
viagem.



ONDE? Escolha do destino, fatores de decisão.



QUANDO? Frequência de realização de viagens.



O QUÊ? Atividades praticadas.

Secretaria de
Direitos Humanos
COMO? REALIZAÇÃO DO PLANEJAMENTO
A PESQUISA MOSTRA QUE O PLANEJAMENTO É DESEJADO E CONSIDERADO MUITO
IMPORTANTE, POIS...




“evita dissabores”;
confere mais segurança e tranquilidade
permite a criação de contingências: para evitar perda
de tempo, gastos extras e constrangimentos.

ALÉM DE PREVENIR A OCORRÊNCIA DE PROBLEMAS E DAR MAIOR SEGURANÇA AO VIAJANTE
COM DEFICIÊNCIA, O PLANEJAMENTO, FEITO COM UMA CERTA ANTECEDÊNCIA, PODE GERAR
TAMBÉM ECONOMIA FINANCEIRA (PREÇOS MAIS VANTAJOSOS, “PROMOÇÕES”)

Secretaria de
Direitos Humanos
COMO? REALIZAÇÃO DO PLANEJAMENTO
 Destino e tempo de permanência.
Meios de transporte para se chegar ao destino (e
dele retornar) e custos dos mesmos.
Condições do transporte público da cidade a ser
visitada.
 Hotéis (disponibilidade de quartos adaptados,
acessibilidade, valores das diárias).
Atrativos turísticos (o que existe na cidade, como se
chega a esses pontos, existe acessibilidade,
intérpretes, braile, etc).
 Comércio local, nível de acessibilidade e preços
praticados.

 Segurança do local (nível de violência e riscos para
a segurança física).
 Trajetos turísticos a serem realizados.

Secretaria de
Direitos Humanos
COMO? FONTES DE INFORMAÇÃO
AS INFORMAÇÕES CHEGAM ATÉ AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, PRINCIPALMENTE, ATRAVÉS DA
INTERNET, QUE POSSUI UM PAPEL PRIMORDIAL NO PLANEJAMENTO DAS VIAGENS, E TAMBÉM
ATRAVÉS DOS AMIGOS E FAMILIARES QUE JÁ CONHECEM O LOCAL, JÁ ESTIVERAM LÁ E
CONSEGUEM INFORMAR SOBRE AS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS.



A LIGAÇÃO TELEFÔNICA também é utilizada para estabelecer CONTATO COM HOTÉIS,
empresas rodoviárias e AÉREAS, estabelecimentos comerciais e PONTOS TURÍSTICOS.



Existem também OUTROS CANAIS, menos CITADOS, são eles:

REVISTAS DE TURISMO, LIVROS DE VIAGENS, ANÚNCIOS NA TV E NO RÁDIO, MATÉRIAS DIVULGADAS
NOS JORNAIS IMPRESSOS, PANFLETOS RECOLHIDOS NAS AGÊNCIAS DE VIAGENS.

Secretaria de
Direitos Humanos
COMO? QUALIDADE DA INFORMAÇÃO

Apesar da importância dada ao Planejamento, os turistas com deficiência apontam
que não existe um canal de informações turísticas eficiente e que atenda a suas
especificidades.


As informações precisam ser “garimpadas”...



Não existe um canal que as organize e as centralize...



Nem sempre as informações buscadas são encontradas....



Quando se encontra alguma coisa, nem sempre a informação apresenta o grau
de especificidade e detalhamento necessários.

PORTANTO, A PESQUISA APONTA A CARÊNCIA DE UM CANAL DE
COMUNICAÇÃO DIRETO PARA OS TURISTAS COM DEFICIÊNCIA.

Secretaria de
Direitos Humanos
COMO? QUALIDADE DA INFORMAÇÃO


Além da escassez e da superficialidade das informações, a pesquisa identifica um outro
problema: NEM SEMPRE AS INFORMAÇÕES ESTÃO DE ACORDO COM A REALIDADE ENCONTRADA PELA
PESSOA COM DEFICIÊNCIA.

“Suficientes as informações não são. Quando você chega lá, você pensa que é

uma coisa, mas não é. O transporte não é aquilo. Falaram que o local é
adaptado, mas é só uma pequena área. Não é totalmente adaptado como
previsto, como eu precisaria que fosse.”

(Belo Horizonte – EP Motora)

Secretaria de
Direitos Humanos
ONDE? ESCOLHA DO DESTINO, FATORES DE DECISÃO.
 Hotéis com acessibilidade

e quartos e banheiros

adaptados;
 Eventos culturais e artísticos;
 Comércio local próximo ao hotel e também com

acessibilidade e adaptações;
 Transporte público acessível
Existência opções para a diversão dos filhos;
 Presença de intérpretes de libras nos locais mais

necessários;
Preços competitivos,

Existência de locais com aspectos históricos e culturais

interessantes e singulares;
Gastronomia típica;
Paisagens naturais.
Secretaria de
Direitos Humanos
QUANDO? Frequência de realização de viagens.

VIAGENS RÁPIDAS: 2 A 4 DIAS
[HÁ QUEM AS FAÇA COM REGULARIDADE, ASSIM COMO HÁ QUEM NÃO TENHA O HÁBITO DE AS REALIZAR]
 Finais de semana, feriados, viagens a trabalho.


Viagens a congressos, campeonatos esportivos.



Tratamento médico.

VIAGENS MÉDIAS: 1 SEMANA
[A MAIORIA REALIZA ESSE TIPO DE VIAGEM – A FREQUÊNCIA GIRA EM TORNO DE 2 A 6 VEZES / ANO]
 Visitar amigos e familiares.


Feriados prolongados como Carnaval, Semana Santa, Natal e réveillon.



Pacotes ofertados pelas agências de viagens.

VIAGENS LONGAS: 15 A 21 DIAS
[FREQUÊNCIA DE 1 A 2 VEZES / ANO]
 Viagens de final de ano para a praia (férias com a família ou sozinho).


Viagens para o exterior.



Viagens para a realização de um sonho (lua de mel, ver a neve, conhecer algum lugar inusitado).
Secretaria de
Direitos Humanos
Isso tudo mostra que...

São todos seres humanos, COM AS MESMAS
NECESSIDADES, DESEJOS, EXPECTATIVAS...
O que falta é a ADAPTAÇÃO dos espaços E
QUALIFICAÇÃO dos serviços para que todos
possam usufruir com IGUALDADE, LIBERDADE E
AUTONOMIA, afinal Acessibilidade deve ser
PARA TODOS!

Secretaria de
Direitos Humanos
O QUÊ? Atividades praticadas
A ANÁLISE DAS ATIVIDADES PRATICADAS NAS VIAGENS, LEVOU A IDENTIFICAÇÃO DE 4 PERFIS DISTINTOS:

Geralmente suas viagens
destinam-se a VISITAR
PARENTES E FAMILIARES.
PREFEREM FICAR EM
CASA, assim como fazem
em suas cidades de
origem.
Quando saem, O FAZEM
NA COMPANHIA DOS
FAMILIARES que lhes
prestam toda atenção e
auxílio.

VIAJAM PARA CONHECER
PONTOS TURÍSTICOS
específicos.
É importante registrar
com fotos e filmagens os
locais onde estiveram.
Gostam de FAZER ISSO
NA COMPANHIA DE
AMIGOS.
APROVEITAM TAMBÉM
O COMÉRCIO LOCAL
(gastronomia, artesanatos,
produtos com preços
diferenciados.)

Se interessam muito pela
PARTE HISTÓRICA E
CULTURAL DAS CIDADES
ONDE VÃO.

VIAJAM EM BUSCA DO
NOVO E DO INUSITADO.
Se lançam em busca de
atividades que os levem a
ROMPER LIMITES.

Procuram se inteirar
sobre tudo que envolve
história, cultura e artes.

Estão em BUSCA DO
DESAFIO, mas não o
fazem de modo
irresponsável.

Entre suas atividades,
DESTACAM-SE IDAS A
MUSEUS, TEATROS,
CINEMAS E MARCOS
HISTÓRICOS.

Entre estes, nota-se a
presença daqueles que
CURTEM ESPORTES
RADICAIS E
ECOTURISMO.

Secretaria de
Direitos Humanos
2.3 Experiências no turismo
brasileiro


2.3.1 – Viagens realizadas no último ano*.



2.3.2 – Experiências e expectativas.



2.3.3 – Cidade que ofereceu melhor acessibilidade.

 2.3.4 – Ocorrência de preconceitos e reações a estes.

* Bloco inserido apenas nos Grupos de Discussão,
realizado com turistas reais.
Secretaria de
Direitos Humanos
2.3.1 – VIAGENS REALIZADAS
A GRANDE MAIORIA NÃO UTILIZA OS SERVIÇOS DE AGÊNCIAS DE VIAGENS, POIS
PREFEREM CONTRATAR DIRETAMENTE OS SERVIÇOS TURÍSTICOS (transporte, meios
de hospedagem e atrativo turístico).
 Os turistas com deficiência, via de regra, VIAJAM ACOMPANHADOS POR FAMILIARES E AMIGOS, SENDO ESTES ÚLTIMOS OS
MAIS CITADOS.

PARACATU – TERESÓPOLIS – SÃO PAULO – PETRÓPOLIS – FLORIANÓPOLIS – CABO FRIO – RIO DE JANEIRO – BRASÍLIA –
NATAL – CURITIBA – OSASCO – ARRAIAL DO CABO – ARRAIAL DA AJUDA – CAMPOS DO JORDÃO – GUARAPARI – NOVA
FRIBURGO – SÃO ROQUE – ITAPECERICA – INHOTIM – ITU – POÇOS DE CALDAS – RECIFE – FORTALEZA – SALVADOR –
ALAGOAS – ILHA BELA – SANTOS – ARACAJU – MANAUS – BELÉM – PORTO SEGURO – GOIÂNIA – CALDAS NOVAS - JOÃO
PESSOA – PORTO ALEGRE – BELO HORIZONTE – VILA VELHA – CAMPO GRANDE – VOLTA REDONDA – ARRAIAL DO CABO –
BÚZIOS – RIO DAS OSTRAS – ALÉM PARAÍBA – SERRA GAÚCHA
Secretaria de
Direitos Humanos

Slide 46/119
2.3.2 – EXPERIÊNCIAS E EXPECTATIVAS

Transporte
 De acordo com a percepção dos turistas com deficiência que participaram do estudo, O
TRANSPORTE, SEJA ELE PÚBLICO OU DA INICIATIVA PRIVADA (deslocamentos intermunicipais,
interestaduais e internacionais) AINDA NECESSITA DE MUITOS INVESTIMENTOS PARA SE TORNAR
ACESSÍVEL.
 As COMPANHIAS AÉREAS estão um pouco à frente, pois OFERECEM ATENDIMENTO DIFERENCIADO
NO MOMENTO DO CHECK IN E DO CHECK OUT. Todavia, ainda FALTA ESPAÇO, ADAPTAÇÃO e
ACESSIBILIDADE nas aeronaves (espaço dos corredores, banheiros, intérpretes, braile).
Os TERMINAIS RODOVIÁRIOS ESTÃO MUITO DISTANTES DA ACESSIBILIDADE NECESSÁRIA. Faltam ainda
investimentos NA ESTRUTURA E NA CAPACITAÇÃO DAS PESSOAS.

Secretaria de
Direitos Humanos

Slide 46/119
Hospedagem
A cidade de SOCORRO (SP), segundo os respondentes, é um MODELO DE TURISMO ACESSÍVEL, pois
é a cidade que oferece a melhor adaptação para as pessoas com deficiência.
Feita essa exceção, NAS DEMAIS EXPERIÊNCIAS RELATADAS FICA EVIDENTE QUE A ACESSIBILIDADE AINDA
NÃO FOI PENSADA DE MODO GLOBAL DENTRO DOS HOTÉIS. Observa-se frequentemente que apenas
áreas pontuais são adaptadas.
A DISPONIBILIDADE DE QUARTOS ADAPTADOS É OUTRO PROBLEMA vivido pelos turistas com
deficiência. Em ALTA TEMPORADA OU QUANDO ALGUM EVENTO QUE ENVOLVE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
está sendo realizado, OS POUCOS QUARTOS ADAPTADOS QUE EXISTEM SÃO INSUFICIENTES PARA ATENDER
A DEMANDA.
Nota-se também que nos hotéis FALTA PREPARAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DAQUELES QUE ORIENTARÃO E
RECEBERÃO AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA. A expectativa é a de que os atendentes POSSAM,
inclusive, FORNECER INFORMAÇÕES SOBRE A CIDADE E AS CONDIÇÕES DOS PONTOS TURÍSTICOS, o que
maior parte das vezes não acontece.
Secretaria de
Direitos Humanos
Infraestrutura
As cidades NÃO ESTÃO PREPARADAS para as pessoas com deficiência. DA CALÇADA MAL CUIDADA
(cheia de buracos e irregularidades) ATÉ A ILUMINAÇÃO INADEQUADA dos locais (planejada
apenas para as pessoas sem deficiência), TUDO SE CONSTITUI BARREIRAS A SEREM VENCIDAS.
 O cenário é percebido pelos pesquisados como sendo de CERTA HOSTILIDADE e as
demandas apresentadas referem-se a uma DIVERSIDADE DE NECESSIDADES:









Melhorar O ACESSO AOS EQUIPAMENTOS E ATRATIVOS TURÍSTICOS;
Melhorar a CONDIÇÃO E A MANUTENÇÃO DAS CALÇADAS.
SONORIZAR os semáforos.
CONSCIENTIZAR A POPULAÇÃO para que ela entenda a importância da inclusão social.
Pontos turísticos e comércio precisam ter INTÉRPRETES/ GUIAS QUALIFICADOS.
Tornar os locais MAIS ILUMINADOS, considerando também os turistas de BAIXA VISÃO.
Melhorar a qualidade das OBRAS DE ACESSO que devem atender aos REQUISITOS MÍNIMOS DE
SEGURANÇA, evitando assim acidentes.

Secretaria de
Direitos Humanos
Atrativos turísticos, entretenimento e
cultura
 NOS CINEMAS, O CADEIRANTE ainda precisa ficar lá na frente e sua POSIÇÃO É MUITO
DESCONFORTÁVEL. A pessoa com deficiência VISUAL E O INTELECTUAL que não falam inglês, não
conseguem ler a legenda, por isso PRECISAM DA DUBLAGEM QUE NEM SEMPRE É FEITA.
 O ACESSO de boa parte dos pontos turísticos ainda não foi adaptado e chegar a determinados
lugares, muitas vezes, AINDA É UM DESAFIO. INTÉRPRETES DE LIBRAS E O BRAILE precisam estar mais
presentes nos PONTOS TURÍSTICOS.
OS TURISTAS – PESSOAS COM DEFICIÊNCIA - BUSCAM A EXPERIÊNCIA PLENA (MUSEUS,
TEATROS, CINEMAS, SHOPPINGS, SHOWS, LIVRARIAS, ETC). TODAVIA, RARAMENTE TÊM
CONSEGUIDO A PLENITUDE DESEJADA.

 Alguns se queixam, inclusive que, nos pacotes de viagens, TÊM QUE PAGAR
ATIVIDADES QUE NÃO CONSEGUEM REALIZAR, ISSO NÃO É VISTO COMO UMA RELAÇÃO JUSTA.

Secretaria de
Direitos Humanos

MESMO PELAS
Operadores turísticos, atendentes e
agências de viagens
Conhecer as especificidades de cada deficiência
(limitações e potencialidades).
Conhecer, do ponto de vista legal, todos os direitos das
pessoas com deficiência.
Possuir algumas características pessoais e habilidades
essenciais: ser atencioso, paciente, prestativo, ter
iniciativa, ser educado, gentil, cordial, etc.

Os que utilizam os serviços das agências declaram que NÃO PERCEBEM UM ATENDIMENTO E NEM UMA OFERTA
DE PRODUTO DIFERENCIADOS. NÃO EXISTE A POSSIBILIDADE DE PACOTES UM POUCO MAIS CUSTOMIZADOS.
Ocorrem também FALHAS NA COMUNICAÇÃO ENTRE AGENTE/OPERADOR E O CLIENTE (por exemplo no
preenchimento de fichas com INFORMAÇÕES QUE NÃO SÃO REPASSADAS ADEQUADAMENTE ao prestador do
serviço turístico.
 Portanto, NEM SEMPRE O CONTATO GERA UMA EXPERIÊNCIA POSITIVA. Quase sempre há, por parte do turista
com deficiência, A SENSAÇÃO DE ESTAR DIANTE DE PESSOAS POUCO PREPARADAS E/ OU SENSIBILIZADOS.

Secretaria de
Direitos Humanos
2.3.3 – CIDADES MAIS ACESSÍVEIS (DE ACORDO COM OS
ENTREVISTADOS)

RIO DE JANEIRO
SÃO PAULO

MANAUS

NO CAMINHO...
RECIFE

GOIÂNIA

NATAL

INTERIOR DE GOIÁS

SOCORRO (SP)

FORTALEZA

CURITIBA

SALVADOR

PANTANAL

BELO HORIZONTE

PRAIAS EM GERAL

PORTO ALEGRE

A

BRASÍLIA

percepção de MENOR ACESSIBILIDADE E ADAPTAÇÃO TENDE AO INTERIOR OU A LOCAIS ONDE OS ATRATIVOS

TURÍSTICOS ESTÃO RELACIONADOS AOS RECURSOS NATURAIS DO LOCAL.

Secretaria de
Direitos Humanos
2.3.4 – AVALIAÇÃO DO PRECONCEITO


De acordo com os pesquisados, A OCORRÊNCIA DE PRECONCEITOS SE DÁ COM UMA
FREQUÊNCIA EXPRESSIVA.



Verifica-se, no entanto, que o preconceito muitas vezes é originado pelo próprio
DESCONHECIMENTO E/OU FALTA DE INFORMAÇÃO.



Verifica-se que A GRANDE MAIORIA NÃO RECLAMA POR SEUS DIREITOS.

“Melhorou bastante, mas ainda tem gente que nem fala com você. Se você está acompanhado,

falam com a pessoa e não falam com você. Até no médico, ele quer falar comigo, mas fala com meu
marido, como se eu não estivesse lá.” (Curitiba – EP Visual)
“(...) Eu quase me machuquei muito. Eu fui subir no ônibus e cai. Tinha que ter alguma coisa que nos
orientasse a subir e que falasse o número e o destino do ônibus. Você pede informação para alguém
e parece que você não existe, eles te ignoram, parece que ficam com medo.” (São Paulo – Grupo
Focal)
“(...) entrei com um processo na justiça. Estava andando na rua e esbarrei na mochila de uma
pessoa e ela começou a me insultar....” (Rio de Janeiro – EP Visual)
Secretaria de
Direitos Humanos
2.4 Projeções de Viagens
 2.4.1 – Que lugares gostariam de conhecer

 2.4.2 – Barreiras e entraves à realização das viagens

desejadas.

Secretaria de
Direitos Humanos
2.4.1 – LUGARES QUE GOSTARIAM DE CONHECER
FRANÇA – ESPANHA - ALEMANHA
PAÍSES FORA
DO BRASIL

MINAS GERAIS – ESPIRÍTO SANT0 – GOIÁS – RIO DE
JANEIRO – BAHIA – AMAZONAS - MARANHÃO - CEARÁ
ESTADOS

NORTE - NORDESTE – SUL – CENTRO-OESTE

RIO DE JANEIRO – SÃO PAULO – BÚZIOS – PARATY –
REGIÕES

RECIFE – SÃO LUIZ - FLORIANÓPOLIS – APARECIDA DO
NORTE – CURITIBA - FORTALEZA - FERNANDO DE
NORONHA – ATIBAIA – BRASÍLIA – OURO PRETO –

TIRADENTES – SÃO LOURENÇO – SÃO JOÃO DEL REI –
CIDADES

SOCORRO – MACEIÓ – SALVADOR – CAMPOS ALTOS –
PORTO ALEGRE – SOROCABA – SÃO LUIZ – MANAUS –
JOÃO PESSOA

FEIRA LITERÁRIA DE PARATY – DISNEY – LENÇÓIS
MARANHENSSES – PANTANAL - PORTO DE GALINHAS LOCAIS E EVENTOS

SERRA GAÚCHA

Secretaria de
Direitos Humanos
2.4.2 BARREIRAS E ENTRAVES À REALIZAÇÃO DAS VIAGENS
 Transporte coletivo sem acessibilidade (ser carregado, ser colocado no chão).

 Restrições financeiras.
 Características naturais das (Ex.: calçamentos das ruas de Parati, as ladeiras das cidades históricas
de Minas Gerais).

 “falta de tempo”.
 Imagem negativa da cidade, formada por notícias divulgadas na mídia.
 Receio de que não será compreendido na cidade a ser visitada (auditivos, por exemplo).
 Medo da violência local.
 Despreparo das pessoas e profissionais do turismo para lidarem com a pessoa com deficiência.
 Impressão de que locais que oferecem contato com a natureza (Amazônia, Mato Grosso, Goiás, por
exemplo) estejam ainda menos adaptados, podendo oferecer riscos à pessoa com deficiência.

Secretaria de
Direitos Humanos
É

preciso pensar em adaptação e não esquecer da
correta divulgação do que foi feito. Informações
coerentes com a realidade, nem mais e nem menos.

 Investir,

ostensivamente, na adaptação dos
principais pontos turísticos das cidades: museus,
cinemas, teatros, praias, etc.

 Investir

também de modo efetivo na adaptação do
transporte público, preparando os motoristas para
lidarem com as situações e os diversos tipos de
deficiência.

 Utilizar

mais a mídia (mídias tradicionais, digitais e
alternativas) para a comunicação do processo de
adaptação, assim como programas e leis.

Criar

um canal específico para turistas com
deficiência, com informações sobre os locais e dicas
para a realização com sucesso de uma viagem. Ou
seja, um canal de comunicação direta.
Secretaria de
Direitos Humanos
“ INVESTIR NA PREPARAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DOS PRESTADORES DE SERVIÇOS QUE,
EM ALGUMA MEDIDA, TERÃO CONTATO COM AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NO DIA A
DIA. É PRECISO DESMISTIFICAR CONCEITOS EQUIVOCADOS, QUEBRAR ANTIGOS
PARADIGMAS, POIS ASSIM QUEBRAM-SE OS PRECONCEITOS E O TRATAMENTO PASSA A
SER INCLUSIVO E EFICAZ” .

Secretaria de
Direitos Humanos
Ministério do Turismo
Secretaria Nacional de Políticas de Turismo
Departamento de Produtos e Destinos
Coordenação-Geral de Incentivo a Viagens
www.turismo.gov.br
social@turismo.gov.br
61 2023 8165

Presidência da República
Secretaria de Direitos Humanos
Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa
com Deficiência
Coordenação-Geral de Acessibilidade
www.pessoacomdeficiencia.gov.br
61 2025 9507

Secretaria de
Direitos Humanos

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Summary Brazilian Inclusive Tourism Market Study - 2013

  • 1. Estudo de Perfil de Turistas Pessoas com Deficiência Empresa contratada: 2013 Secretaria de Direitos Humanos
  • 2. 1. ESCOPO TÉCNICO DO PROJETO 1.1 – Método de estudo. 1.2 – Objetivos. 1.3 – Amostra. Secretaria de Direitos Humanos
  • 3. 1.1 Método do Estudo  Pesquisa de caráter EXPLORATÓRIO.  Método QUALITATIVO.  Coleta de dados primários através das técnicas: GRUPO FOCAL E ENTREVISTA INDIVIDUAL EM PROFUNDIDADE. GRUPO FOCAL Entrevista realizada, de maneira não estruturada e natural, por um moderador treinado orientado por um roteiro, junto a um pequeno grupo de respondentes.  ENTREVISTA INDIVIDUAL DE PRODUNDIDADE Entrevista não estruturada, direta, pessoal, orientada por um roteiro, em que um único respondente é testado por um entrevistador altamente treinado, para descobrir motivações, crenças, atitudes e sensações subjacentes ao tema em estudo. A abrangência geográfica da pesquisa contemplou os 5 MAIORES DESTINOS EMISSORES DE TURISMO DOMÉSTICO DO BRASIL: SÃO PAULO, RIO DE JANEIRO, BELO HORIZONTE, CURITIBA E PORTO ALEGRE.  Os dados foram coletados entre os dias 13 A 20 DE MAIO DE 2013. Secretaria de Direitos Humanos
  • 4. 1.2 Objetivos Estabelecer o perfil da demanda de turismo acessível, com foco nas pessoas com deficiências. Avaliar a propensão de pessoas com deficiência para viajar. Qual é a atual situação de acessibilidade da atividade turística? Mapear os principais fatores presentes na decisão de viajar ou não a lazer, bem como na experiência turística como um todo. Identificar as características, comportamentos de consumo e necessidades deste público, conhecendo suas percepções em relação à infraestrutura e ao atendimento nas cidades, assim como as barreiras e empecilhos para a realização de viagens. Secretaria de Direitos Humanos Quais políticas públicas, planos e projetos de acessibilidade e direitos humanos podem ser desenvolvidos?
  • 5. 1.2 Objetivos  Como é feito o planejamento da viagem?  Fontes de informações utilizadas  Frequência e regularidade com que as viagens de lazer são realizadas? QUESTÕES DE PESQUISA...  Duração das viagens?  Viajam acompanhados? Por quem?  Encontram desafios nas viagens turísticas? Se sim, quais são esses desafios?  Quais são as dificuldades e barreiras encontradas?  Contratam serviços de agentes de viagens?  Hospedagem, entretenimento e transporte que são usados?  Quais são os níveis de satisfação com a experiência turística?  Tipo de férias/viagens, propensão, frequência e destino deste tipo viagem realizadas e desejadas pelos grupos-alvo? Secretaria de Direitos Humanos
  • 6. 1.3 Amostra  Realização DE 5 (CINCO) GRUPOS FOCAIS, assim distribuídos: ORDEM Grupo 1 Grupo 2 São Paulo Grupo 3 Porto Alegre Rio de Janeiro Grupo 5  Realização DE Belo Horizonte Grupo 4 Turistas REAIS: viajaram a lazer para algum destino turístico brasileiro nos últimos 12 meses CIDADE PERFIL DO GRUPO Curitiba PESSOAS COM DEFICIÊNCIA (MOTORA, AUDITIVA, VISUAL E INTELECTUAL) 20 (VINTE) ENTREVISTAS INDIVIDUAIS DE PROFUNDIDADE, SENDO 4 (QUATRO) em cada uma das praças contempladas pelo estudo, com o seguinte perfil de entrevistado: Turistas POTENCIAIS: não viajaram, mas pretendem viajar a lazer para algum destino turístico brasileiro nos próximos 12 meses 1 deficiência MOTORA – potencial turista 1 deficiência VISUAL – potencial turista 1 deficiência AUDITIVO – potencial turista 1 deficiência INTELECTUAL – potencial turista Secretaria de Direitos Humanos Slide 6/119
  • 7. 2. RESULTADOS DETALHADOS  2.1 – Comportamento de consumo e lazer.  2.2 – Planejamento e realização de viagens turísticas.  2.3 – Experiências no turismo brasileiro.  2.4 – Projeções de viagens, quando e onde?  2.5 – Copa do mundo – FIFA 2014. Secretaria de Direitos Humanos
  • 8. 2.1 Comportamento de consumo e lazer.  2.1.1 – Atividades profissionais.  2.1.2 – Hábitos de lazer cotidianos.  2.1.3 – Hábitos de mídia.  2.1.4 – Motivações para viagens. Secretaria de Direitos Humanos Slide 49/119
  • 9. 2.1.1 – ATIVIDADES PROFISSIONAIS DO PONTO DE VISTA DAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS, A PESQUISA MOSTRA QUE A GRANDE MAIORIA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA TÊM UMA VIDA BASTANTE ATIVA. A análise deste grupo mais ativo mostra que:  Muitos estão realizando CURSOS DE NÍVEL SUPERIOR. Entre estes, os cursos são os mais variados: CIÊNCIAS CONTÁBEIS, CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO, HISTÓRIA, MARKETING, CIÊNCIAS SOCIAIS, JORNALISMO, TURISMO E DIREITO. Existem também alguns casos (mais eventuais) em que eles já estão no PROCESSO DE PÓSGRADUAÇÃO.  Uma boa parcela está realizando CURSOS DE NÍVEIS TÉCNICOS DE CAPACITAÇÃO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL: ARTESANATO, MÚSICA, MASSOTERAPIA E INFORMÁTICA.  CURSOS DE IDIOMAS (INGLÊS E ESPANHOL) também fazem parte da agenda destas pessoas mais ativas. Secretaria de Direitos Humanos Slide 46/119
  • 10. 2.1.2 – HÁBITOS DE LAZER COTIDIANOS. Os pesquisados mostram-se muito ativos e envolvidos com um grande número de atividades...  Visitar a família  Ir ao cinema  Navegar na internet  Estar com os amigos  Viajar Além destas, existe ainda um conjunto de outras atividades praticadas:  Participação em eventos promovidos pelas entidades que os representam;  Leitura, estudos e pesquisas (pela internet);  Ouvir músicas;  Passear com os filhos (teatro, cinema, shopping)  Esportes (natação, futebol, basquete, capoeira)  Ir ao shopping nos sábados e domingos  Teatro;  Vídeo game. Secretaria de Direitos Humanos Slide 49/119
  • 11. 2.1.3 – HÁBITOS MÍDIA.  Mídias como JORNAIS IMPRESSOS, REVISTAS E RÁDIOS NÃO ESTÃO, de modo significativo, PRESENTES NA VIDA DE TODOS as pessoas com deficiência ouvidas.  A TELEVISÃO conta com GRANDE NÚMERO DE ADEPTOS. O TEMPO dedicado a mesma é bastante VARIADO: entre 2 HORAS A 3 HORAS por dia.  CABE À INTERNET O PAPEL PRINCIPAL: ela é utilizada por todos: o tempo dedicado varia entre 1 a 16 horas por dia e é acessada também pelo celular.  Finalidades: ESTUDAR E PESQUISAR; conversar com AMIGOS E PARENTES e redes sociais, principalmente de relacionamento (facebook, salas de bate-papo). Secretaria de Direitos Humanos Slide 49/119
  • 12. 2.1.4 – MOTIVAÇÕES PARA VIAGENS  AS VIAGENS também têm uma grande importância na vida das pessoas com deficiência ouvidas. OS MOTIVOS que os levam a viajar, COMPÕEM UMA LISTA SUBSTANCIAL:  VISITAR PARENTES E FAMILIARES.  PARA ESTAR COM AMIGOS QUE MORAM EM OUTRAS CIDADES.  CONHECER NOVOS LUGARES, NOVAS CULTURAS, VER NOVAS PAISAGENS.  SER SURPREENDIDO POR ALGO NOVO, ESTAR EM BUSCA DE “NOVIDADES”.  CONHECER UM LUGAR “FAMOSO” OU INUSITADO.  PARA DESCANSAR E SE DIVERTIR  IR A EVENTOS PROMOVIDOS POR ENTIDADES QUE OS REPRESENTAM.  VIAGENS A TRABALHO.  FAZER PROVAS DE UM DETERMINADO CONCURSO. A importância que é dada às viagens, indica que, além de todos os fatores motivacionais já citados, existe também UM SENTIMENTO DE SUPERAÇÃO, LIBERDADE E AUTONOMIA QUE O ATO DE VIAJAR SUSCITA nas pessoas com deficiência ouvidas. Secretaria de de Secretaria Direitos Humanos Direitos Humanos Slide 49/119
  • 13. 2.2 Planejamento e realização de viagens turísticas  COMO? Realização do planejamento e fontes de informações sobre a viagem.  ONDE? Escolha do destino, fatores de decisão.  QUANDO? Frequência de realização de viagens.  O QUÊ? Atividades praticadas. Secretaria de Direitos Humanos
  • 14. COMO? REALIZAÇÃO DO PLANEJAMENTO A PESQUISA MOSTRA QUE O PLANEJAMENTO É DESEJADO E CONSIDERADO MUITO IMPORTANTE, POIS...    “evita dissabores”; confere mais segurança e tranquilidade permite a criação de contingências: para evitar perda de tempo, gastos extras e constrangimentos. ALÉM DE PREVENIR A OCORRÊNCIA DE PROBLEMAS E DAR MAIOR SEGURANÇA AO VIAJANTE COM DEFICIÊNCIA, O PLANEJAMENTO, FEITO COM UMA CERTA ANTECEDÊNCIA, PODE GERAR TAMBÉM ECONOMIA FINANCEIRA (PREÇOS MAIS VANTAJOSOS, “PROMOÇÕES”) Secretaria de Direitos Humanos
  • 15. COMO? REALIZAÇÃO DO PLANEJAMENTO  Destino e tempo de permanência. Meios de transporte para se chegar ao destino (e dele retornar) e custos dos mesmos. Condições do transporte público da cidade a ser visitada.  Hotéis (disponibilidade de quartos adaptados, acessibilidade, valores das diárias). Atrativos turísticos (o que existe na cidade, como se chega a esses pontos, existe acessibilidade, intérpretes, braile, etc).  Comércio local, nível de acessibilidade e preços praticados.  Segurança do local (nível de violência e riscos para a segurança física).  Trajetos turísticos a serem realizados. Secretaria de Direitos Humanos
  • 16. COMO? FONTES DE INFORMAÇÃO AS INFORMAÇÕES CHEGAM ATÉ AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, PRINCIPALMENTE, ATRAVÉS DA INTERNET, QUE POSSUI UM PAPEL PRIMORDIAL NO PLANEJAMENTO DAS VIAGENS, E TAMBÉM ATRAVÉS DOS AMIGOS E FAMILIARES QUE JÁ CONHECEM O LOCAL, JÁ ESTIVERAM LÁ E CONSEGUEM INFORMAR SOBRE AS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS.  A LIGAÇÃO TELEFÔNICA também é utilizada para estabelecer CONTATO COM HOTÉIS, empresas rodoviárias e AÉREAS, estabelecimentos comerciais e PONTOS TURÍSTICOS.  Existem também OUTROS CANAIS, menos CITADOS, são eles: REVISTAS DE TURISMO, LIVROS DE VIAGENS, ANÚNCIOS NA TV E NO RÁDIO, MATÉRIAS DIVULGADAS NOS JORNAIS IMPRESSOS, PANFLETOS RECOLHIDOS NAS AGÊNCIAS DE VIAGENS. Secretaria de Direitos Humanos
  • 17. COMO? QUALIDADE DA INFORMAÇÃO Apesar da importância dada ao Planejamento, os turistas com deficiência apontam que não existe um canal de informações turísticas eficiente e que atenda a suas especificidades.  As informações precisam ser “garimpadas”...  Não existe um canal que as organize e as centralize...  Nem sempre as informações buscadas são encontradas....  Quando se encontra alguma coisa, nem sempre a informação apresenta o grau de especificidade e detalhamento necessários. PORTANTO, A PESQUISA APONTA A CARÊNCIA DE UM CANAL DE COMUNICAÇÃO DIRETO PARA OS TURISTAS COM DEFICIÊNCIA. Secretaria de Direitos Humanos
  • 18. COMO? QUALIDADE DA INFORMAÇÃO  Além da escassez e da superficialidade das informações, a pesquisa identifica um outro problema: NEM SEMPRE AS INFORMAÇÕES ESTÃO DE ACORDO COM A REALIDADE ENCONTRADA PELA PESSOA COM DEFICIÊNCIA. “Suficientes as informações não são. Quando você chega lá, você pensa que é uma coisa, mas não é. O transporte não é aquilo. Falaram que o local é adaptado, mas é só uma pequena área. Não é totalmente adaptado como previsto, como eu precisaria que fosse.” (Belo Horizonte – EP Motora) Secretaria de Direitos Humanos
  • 19. ONDE? ESCOLHA DO DESTINO, FATORES DE DECISÃO.  Hotéis com acessibilidade e quartos e banheiros adaptados;  Eventos culturais e artísticos;  Comércio local próximo ao hotel e também com acessibilidade e adaptações;  Transporte público acessível Existência opções para a diversão dos filhos;  Presença de intérpretes de libras nos locais mais necessários; Preços competitivos, Existência de locais com aspectos históricos e culturais interessantes e singulares; Gastronomia típica; Paisagens naturais. Secretaria de Direitos Humanos
  • 20. QUANDO? Frequência de realização de viagens. VIAGENS RÁPIDAS: 2 A 4 DIAS [HÁ QUEM AS FAÇA COM REGULARIDADE, ASSIM COMO HÁ QUEM NÃO TENHA O HÁBITO DE AS REALIZAR]  Finais de semana, feriados, viagens a trabalho.  Viagens a congressos, campeonatos esportivos.  Tratamento médico. VIAGENS MÉDIAS: 1 SEMANA [A MAIORIA REALIZA ESSE TIPO DE VIAGEM – A FREQUÊNCIA GIRA EM TORNO DE 2 A 6 VEZES / ANO]  Visitar amigos e familiares.  Feriados prolongados como Carnaval, Semana Santa, Natal e réveillon.  Pacotes ofertados pelas agências de viagens. VIAGENS LONGAS: 15 A 21 DIAS [FREQUÊNCIA DE 1 A 2 VEZES / ANO]  Viagens de final de ano para a praia (férias com a família ou sozinho).  Viagens para o exterior.  Viagens para a realização de um sonho (lua de mel, ver a neve, conhecer algum lugar inusitado). Secretaria de Direitos Humanos
  • 21. Isso tudo mostra que... São todos seres humanos, COM AS MESMAS NECESSIDADES, DESEJOS, EXPECTATIVAS... O que falta é a ADAPTAÇÃO dos espaços E QUALIFICAÇÃO dos serviços para que todos possam usufruir com IGUALDADE, LIBERDADE E AUTONOMIA, afinal Acessibilidade deve ser PARA TODOS! Secretaria de Direitos Humanos
  • 22. O QUÊ? Atividades praticadas A ANÁLISE DAS ATIVIDADES PRATICADAS NAS VIAGENS, LEVOU A IDENTIFICAÇÃO DE 4 PERFIS DISTINTOS: Geralmente suas viagens destinam-se a VISITAR PARENTES E FAMILIARES. PREFEREM FICAR EM CASA, assim como fazem em suas cidades de origem. Quando saem, O FAZEM NA COMPANHIA DOS FAMILIARES que lhes prestam toda atenção e auxílio. VIAJAM PARA CONHECER PONTOS TURÍSTICOS específicos. É importante registrar com fotos e filmagens os locais onde estiveram. Gostam de FAZER ISSO NA COMPANHIA DE AMIGOS. APROVEITAM TAMBÉM O COMÉRCIO LOCAL (gastronomia, artesanatos, produtos com preços diferenciados.) Se interessam muito pela PARTE HISTÓRICA E CULTURAL DAS CIDADES ONDE VÃO. VIAJAM EM BUSCA DO NOVO E DO INUSITADO. Se lançam em busca de atividades que os levem a ROMPER LIMITES. Procuram se inteirar sobre tudo que envolve história, cultura e artes. Estão em BUSCA DO DESAFIO, mas não o fazem de modo irresponsável. Entre suas atividades, DESTACAM-SE IDAS A MUSEUS, TEATROS, CINEMAS E MARCOS HISTÓRICOS. Entre estes, nota-se a presença daqueles que CURTEM ESPORTES RADICAIS E ECOTURISMO. Secretaria de Direitos Humanos
  • 23. 2.3 Experiências no turismo brasileiro  2.3.1 – Viagens realizadas no último ano*.  2.3.2 – Experiências e expectativas.  2.3.3 – Cidade que ofereceu melhor acessibilidade.  2.3.4 – Ocorrência de preconceitos e reações a estes. * Bloco inserido apenas nos Grupos de Discussão, realizado com turistas reais. Secretaria de Direitos Humanos
  • 24. 2.3.1 – VIAGENS REALIZADAS A GRANDE MAIORIA NÃO UTILIZA OS SERVIÇOS DE AGÊNCIAS DE VIAGENS, POIS PREFEREM CONTRATAR DIRETAMENTE OS SERVIÇOS TURÍSTICOS (transporte, meios de hospedagem e atrativo turístico).  Os turistas com deficiência, via de regra, VIAJAM ACOMPANHADOS POR FAMILIARES E AMIGOS, SENDO ESTES ÚLTIMOS OS MAIS CITADOS. PARACATU – TERESÓPOLIS – SÃO PAULO – PETRÓPOLIS – FLORIANÓPOLIS – CABO FRIO – RIO DE JANEIRO – BRASÍLIA – NATAL – CURITIBA – OSASCO – ARRAIAL DO CABO – ARRAIAL DA AJUDA – CAMPOS DO JORDÃO – GUARAPARI – NOVA FRIBURGO – SÃO ROQUE – ITAPECERICA – INHOTIM – ITU – POÇOS DE CALDAS – RECIFE – FORTALEZA – SALVADOR – ALAGOAS – ILHA BELA – SANTOS – ARACAJU – MANAUS – BELÉM – PORTO SEGURO – GOIÂNIA – CALDAS NOVAS - JOÃO PESSOA – PORTO ALEGRE – BELO HORIZONTE – VILA VELHA – CAMPO GRANDE – VOLTA REDONDA – ARRAIAL DO CABO – BÚZIOS – RIO DAS OSTRAS – ALÉM PARAÍBA – SERRA GAÚCHA Secretaria de Direitos Humanos Slide 46/119
  • 25. 2.3.2 – EXPERIÊNCIAS E EXPECTATIVAS Transporte  De acordo com a percepção dos turistas com deficiência que participaram do estudo, O TRANSPORTE, SEJA ELE PÚBLICO OU DA INICIATIVA PRIVADA (deslocamentos intermunicipais, interestaduais e internacionais) AINDA NECESSITA DE MUITOS INVESTIMENTOS PARA SE TORNAR ACESSÍVEL.  As COMPANHIAS AÉREAS estão um pouco à frente, pois OFERECEM ATENDIMENTO DIFERENCIADO NO MOMENTO DO CHECK IN E DO CHECK OUT. Todavia, ainda FALTA ESPAÇO, ADAPTAÇÃO e ACESSIBILIDADE nas aeronaves (espaço dos corredores, banheiros, intérpretes, braile). Os TERMINAIS RODOVIÁRIOS ESTÃO MUITO DISTANTES DA ACESSIBILIDADE NECESSÁRIA. Faltam ainda investimentos NA ESTRUTURA E NA CAPACITAÇÃO DAS PESSOAS. Secretaria de Direitos Humanos Slide 46/119
  • 26. Hospedagem A cidade de SOCORRO (SP), segundo os respondentes, é um MODELO DE TURISMO ACESSÍVEL, pois é a cidade que oferece a melhor adaptação para as pessoas com deficiência. Feita essa exceção, NAS DEMAIS EXPERIÊNCIAS RELATADAS FICA EVIDENTE QUE A ACESSIBILIDADE AINDA NÃO FOI PENSADA DE MODO GLOBAL DENTRO DOS HOTÉIS. Observa-se frequentemente que apenas áreas pontuais são adaptadas. A DISPONIBILIDADE DE QUARTOS ADAPTADOS É OUTRO PROBLEMA vivido pelos turistas com deficiência. Em ALTA TEMPORADA OU QUANDO ALGUM EVENTO QUE ENVOLVE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA está sendo realizado, OS POUCOS QUARTOS ADAPTADOS QUE EXISTEM SÃO INSUFICIENTES PARA ATENDER A DEMANDA. Nota-se também que nos hotéis FALTA PREPARAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DAQUELES QUE ORIENTARÃO E RECEBERÃO AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA. A expectativa é a de que os atendentes POSSAM, inclusive, FORNECER INFORMAÇÕES SOBRE A CIDADE E AS CONDIÇÕES DOS PONTOS TURÍSTICOS, o que maior parte das vezes não acontece. Secretaria de Direitos Humanos
  • 27. Infraestrutura As cidades NÃO ESTÃO PREPARADAS para as pessoas com deficiência. DA CALÇADA MAL CUIDADA (cheia de buracos e irregularidades) ATÉ A ILUMINAÇÃO INADEQUADA dos locais (planejada apenas para as pessoas sem deficiência), TUDO SE CONSTITUI BARREIRAS A SEREM VENCIDAS.  O cenário é percebido pelos pesquisados como sendo de CERTA HOSTILIDADE e as demandas apresentadas referem-se a uma DIVERSIDADE DE NECESSIDADES:        Melhorar O ACESSO AOS EQUIPAMENTOS E ATRATIVOS TURÍSTICOS; Melhorar a CONDIÇÃO E A MANUTENÇÃO DAS CALÇADAS. SONORIZAR os semáforos. CONSCIENTIZAR A POPULAÇÃO para que ela entenda a importância da inclusão social. Pontos turísticos e comércio precisam ter INTÉRPRETES/ GUIAS QUALIFICADOS. Tornar os locais MAIS ILUMINADOS, considerando também os turistas de BAIXA VISÃO. Melhorar a qualidade das OBRAS DE ACESSO que devem atender aos REQUISITOS MÍNIMOS DE SEGURANÇA, evitando assim acidentes. Secretaria de Direitos Humanos
  • 28. Atrativos turísticos, entretenimento e cultura  NOS CINEMAS, O CADEIRANTE ainda precisa ficar lá na frente e sua POSIÇÃO É MUITO DESCONFORTÁVEL. A pessoa com deficiência VISUAL E O INTELECTUAL que não falam inglês, não conseguem ler a legenda, por isso PRECISAM DA DUBLAGEM QUE NEM SEMPRE É FEITA.  O ACESSO de boa parte dos pontos turísticos ainda não foi adaptado e chegar a determinados lugares, muitas vezes, AINDA É UM DESAFIO. INTÉRPRETES DE LIBRAS E O BRAILE precisam estar mais presentes nos PONTOS TURÍSTICOS. OS TURISTAS – PESSOAS COM DEFICIÊNCIA - BUSCAM A EXPERIÊNCIA PLENA (MUSEUS, TEATROS, CINEMAS, SHOPPINGS, SHOWS, LIVRARIAS, ETC). TODAVIA, RARAMENTE TÊM CONSEGUIDO A PLENITUDE DESEJADA.  Alguns se queixam, inclusive que, nos pacotes de viagens, TÊM QUE PAGAR ATIVIDADES QUE NÃO CONSEGUEM REALIZAR, ISSO NÃO É VISTO COMO UMA RELAÇÃO JUSTA. Secretaria de Direitos Humanos MESMO PELAS
  • 29. Operadores turísticos, atendentes e agências de viagens Conhecer as especificidades de cada deficiência (limitações e potencialidades). Conhecer, do ponto de vista legal, todos os direitos das pessoas com deficiência. Possuir algumas características pessoais e habilidades essenciais: ser atencioso, paciente, prestativo, ter iniciativa, ser educado, gentil, cordial, etc. Os que utilizam os serviços das agências declaram que NÃO PERCEBEM UM ATENDIMENTO E NEM UMA OFERTA DE PRODUTO DIFERENCIADOS. NÃO EXISTE A POSSIBILIDADE DE PACOTES UM POUCO MAIS CUSTOMIZADOS. Ocorrem também FALHAS NA COMUNICAÇÃO ENTRE AGENTE/OPERADOR E O CLIENTE (por exemplo no preenchimento de fichas com INFORMAÇÕES QUE NÃO SÃO REPASSADAS ADEQUADAMENTE ao prestador do serviço turístico.  Portanto, NEM SEMPRE O CONTATO GERA UMA EXPERIÊNCIA POSITIVA. Quase sempre há, por parte do turista com deficiência, A SENSAÇÃO DE ESTAR DIANTE DE PESSOAS POUCO PREPARADAS E/ OU SENSIBILIZADOS. Secretaria de Direitos Humanos
  • 30. 2.3.3 – CIDADES MAIS ACESSÍVEIS (DE ACORDO COM OS ENTREVISTADOS) RIO DE JANEIRO SÃO PAULO MANAUS NO CAMINHO... RECIFE GOIÂNIA NATAL INTERIOR DE GOIÁS SOCORRO (SP) FORTALEZA CURITIBA SALVADOR PANTANAL BELO HORIZONTE PRAIAS EM GERAL PORTO ALEGRE A BRASÍLIA percepção de MENOR ACESSIBILIDADE E ADAPTAÇÃO TENDE AO INTERIOR OU A LOCAIS ONDE OS ATRATIVOS TURÍSTICOS ESTÃO RELACIONADOS AOS RECURSOS NATURAIS DO LOCAL. Secretaria de Direitos Humanos
  • 31. 2.3.4 – AVALIAÇÃO DO PRECONCEITO  De acordo com os pesquisados, A OCORRÊNCIA DE PRECONCEITOS SE DÁ COM UMA FREQUÊNCIA EXPRESSIVA.  Verifica-se, no entanto, que o preconceito muitas vezes é originado pelo próprio DESCONHECIMENTO E/OU FALTA DE INFORMAÇÃO.  Verifica-se que A GRANDE MAIORIA NÃO RECLAMA POR SEUS DIREITOS. “Melhorou bastante, mas ainda tem gente que nem fala com você. Se você está acompanhado, falam com a pessoa e não falam com você. Até no médico, ele quer falar comigo, mas fala com meu marido, como se eu não estivesse lá.” (Curitiba – EP Visual) “(...) Eu quase me machuquei muito. Eu fui subir no ônibus e cai. Tinha que ter alguma coisa que nos orientasse a subir e que falasse o número e o destino do ônibus. Você pede informação para alguém e parece que você não existe, eles te ignoram, parece que ficam com medo.” (São Paulo – Grupo Focal) “(...) entrei com um processo na justiça. Estava andando na rua e esbarrei na mochila de uma pessoa e ela começou a me insultar....” (Rio de Janeiro – EP Visual) Secretaria de Direitos Humanos
  • 32. 2.4 Projeções de Viagens  2.4.1 – Que lugares gostariam de conhecer  2.4.2 – Barreiras e entraves à realização das viagens desejadas. Secretaria de Direitos Humanos
  • 33. 2.4.1 – LUGARES QUE GOSTARIAM DE CONHECER FRANÇA – ESPANHA - ALEMANHA PAÍSES FORA DO BRASIL MINAS GERAIS – ESPIRÍTO SANT0 – GOIÁS – RIO DE JANEIRO – BAHIA – AMAZONAS - MARANHÃO - CEARÁ ESTADOS NORTE - NORDESTE – SUL – CENTRO-OESTE RIO DE JANEIRO – SÃO PAULO – BÚZIOS – PARATY – REGIÕES RECIFE – SÃO LUIZ - FLORIANÓPOLIS – APARECIDA DO NORTE – CURITIBA - FORTALEZA - FERNANDO DE NORONHA – ATIBAIA – BRASÍLIA – OURO PRETO – TIRADENTES – SÃO LOURENÇO – SÃO JOÃO DEL REI – CIDADES SOCORRO – MACEIÓ – SALVADOR – CAMPOS ALTOS – PORTO ALEGRE – SOROCABA – SÃO LUIZ – MANAUS – JOÃO PESSOA FEIRA LITERÁRIA DE PARATY – DISNEY – LENÇÓIS MARANHENSSES – PANTANAL - PORTO DE GALINHAS LOCAIS E EVENTOS SERRA GAÚCHA Secretaria de Direitos Humanos
  • 34. 2.4.2 BARREIRAS E ENTRAVES À REALIZAÇÃO DAS VIAGENS  Transporte coletivo sem acessibilidade (ser carregado, ser colocado no chão).  Restrições financeiras.  Características naturais das (Ex.: calçamentos das ruas de Parati, as ladeiras das cidades históricas de Minas Gerais).  “falta de tempo”.  Imagem negativa da cidade, formada por notícias divulgadas na mídia.  Receio de que não será compreendido na cidade a ser visitada (auditivos, por exemplo).  Medo da violência local.  Despreparo das pessoas e profissionais do turismo para lidarem com a pessoa com deficiência.  Impressão de que locais que oferecem contato com a natureza (Amazônia, Mato Grosso, Goiás, por exemplo) estejam ainda menos adaptados, podendo oferecer riscos à pessoa com deficiência. Secretaria de Direitos Humanos
  • 35. É preciso pensar em adaptação e não esquecer da correta divulgação do que foi feito. Informações coerentes com a realidade, nem mais e nem menos.  Investir, ostensivamente, na adaptação dos principais pontos turísticos das cidades: museus, cinemas, teatros, praias, etc.  Investir também de modo efetivo na adaptação do transporte público, preparando os motoristas para lidarem com as situações e os diversos tipos de deficiência.  Utilizar mais a mídia (mídias tradicionais, digitais e alternativas) para a comunicação do processo de adaptação, assim como programas e leis. Criar um canal específico para turistas com deficiência, com informações sobre os locais e dicas para a realização com sucesso de uma viagem. Ou seja, um canal de comunicação direta. Secretaria de Direitos Humanos
  • 36. “ INVESTIR NA PREPARAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DOS PRESTADORES DE SERVIÇOS QUE, EM ALGUMA MEDIDA, TERÃO CONTATO COM AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NO DIA A DIA. É PRECISO DESMISTIFICAR CONCEITOS EQUIVOCADOS, QUEBRAR ANTIGOS PARADIGMAS, POIS ASSIM QUEBRAM-SE OS PRECONCEITOS E O TRATAMENTO PASSA A SER INCLUSIVO E EFICAZ” . Secretaria de Direitos Humanos
  • 37. Ministério do Turismo Secretaria Nacional de Políticas de Turismo Departamento de Produtos e Destinos Coordenação-Geral de Incentivo a Viagens www.turismo.gov.br social@turismo.gov.br 61 2023 8165 Presidência da República Secretaria de Direitos Humanos Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência Coordenação-Geral de Acessibilidade www.pessoacomdeficiencia.gov.br 61 2025 9507 Secretaria de Direitos Humanos