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O EXÉRCITO
  BRASILEIRO
     E O
SOFTWARE LIVRE

     Set 2009
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO
2. ANTECEDENTES
3. PLANOS DE MIGRAÇÃO
4. SITUAÇÃO NAS ESCOLAS e Cmdo Mil A
5. CASOS DE SUCESSO
6. AÇÕES FUTURAS

7. CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO

1. INTRODUÇÃO
2. ANTECEDENTES
3. PLANOS DE MIGRAÇÃO
4. SITUAÇÃO NAS ESCOLAS DE FORMAÇÃO
5. CASOS DE SUCESSO
6. AÇÕES FUTURAS

7. CONCLUSÃO
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO

2. ANTECEDENTES
3. PLANOS DE MIGRAÇÃO
4. SITUAÇÃO NAS ESCOLAS DE FORMAÇÃO
5. CASOS DE SUCESSO
6. AÇÕES FUTURAS

7. CONCLUSÃO
ANTECEDENTES

 1987
– Outubro:  Realizada  na  Universidade  de  São  Paulo 
  (USP)  reunião  entre  pesquisadores  de  todo  o  país 
  para discutir o estabelecimento de uma rede nacional 
  para  fins  acadêmicos  e  de  pesquisa,  com  acesso  a 
  redes  internacionais.  Além  de  representantes  de 
  instituições  de  pesquisa  e  órgãos  de  fomento, 
  estavam  presentes  também  representantes  do 
  governo e da Embratel.  
ANTECEDENTES
1996
     Explosão da rede no Brasil, acontece ao longo do ano de 1996.
        ­ Melhoria nos serviços prestados pela Embratel;
        ­ Crescimento natural do mercado; 
        ­ Link internacional da Embratel: 4 Mbps. 

     Abril 
         ­ Grupo Abril lança o Brasil Online (BOL);
         ­ Grupo Folha lança o Universo Online (UOL).

      Maio 
            ­  Ativação  do  segundo  link  internacional  da  Fapesp,  agora  de  2  Mbps  com  a 
MCI  WorldCom  (uma  das  maiores  empresas  de  telecomunicações  do  mundo  /  compra  a  EMBRATEL  em  1998  –  link 
internacional de 142 Mbps), em Washington; 
            ­  Folha  de  S.Paulo  publica  o  "Guia  da  Internet",  com  4.000  endereços  de 
páginas brasileiras na Web. 

     Julho 
           ­ Link internacional da Embratel: 8 Mbps. 
           ­ Na Fenasoft, o BOL começa a vender assinaturas para acesso à Internet.  
ANTECEDENTES
1997
O ano que veio consolidar a Internet brasileira:
   – Novas revistas sobre o assunto foram lançadas;
      – Os provedores chegaram a diversas centenas;
    – O conteúdo em língua portuguesa na rede tornou­se 
significativo; 
     – Empresas,  bancos,  universidades  e  até  o  governo 
fizeram questão de marcar presença na rede; 
       –  Algumas estimativas mais otimistas diziam que o 
número de usuários no Brasil passou de um milhão 
naquele ano, mas não há certeza.
                                                  (Fonte: http://www.internetnobrasil.net)
ANTECEDENTES

 1998 (No EXÉRCITO)
– Sistemas Operacionais de Rede: AIX/IBM, NOVELL 
  (IPX/SPX)  e Windows NT SERVER (TCP/IP);
– Banco de Dados: Oracle e SQL Server;
– Aplicativos Cliente/Servidor;
– Redes Administrativas (somente nas grandes 
  unidades)
    • AMAN (rede para controle de graus com 38 
      pontos)
– Necessidade de se estabelecer as redes internas e 
  seus serviços (intranet) e ter acesso a Internet
ANTECEDENTES

1998 (Exército)
Para ampliação das redes:
 • Custo elevado dos SO para os Servidores;
 • Impacto do custo das licenças de acesso (CAL);
 • Expansão do GNU/Linux (1991/1998);
 • Necessidade de preservar os computadores 
   existentes;
 •  Necessidade de novos serviços de rede ( acesso 
   remoto => Torre de SX)
ANTECEDENTES
ANTECEDENTES

"Apesar de cerca de 3 milhões de computadores
serem vendidos a cada ano na China, as pessoas
não pagam pelo software. Algum dia eles
pagarão, no entanto. Já que eles vão roubá-lo,
nós queremos que eles roubem o nosso. Eles se
tornarão como que viciados, e então, de alguma
forma, nós descobriremos como cobrar por ele
em algum momento da próxima década."
ANTECEDENTES

"Apesar de cerca de 3 milhões de computadores serem vendidos a
cada ano na China, as pessoas não pagam pelo software. Algum dia
eles pagarão, no entanto. Já que eles vão roubá-lo, nós queremos que
eles roubem o nosso. Eles se tornarão como que viciados, e então, de
alguma forma, nós descobriremos como cobrar por ele em algum
momento da próxima década."
      WILLIAN BILL GATES,
Em 20 Jul 1998, em palestra para os
estudantes da Universidade de
Washington (segundo a Fortune
Magazine)
http://portal.software.org/news/2557.
   Acesso em 07 Set 2007
ANTECEDENTES
''[...] a maior vantagem tem muito pouco a ver com
dinheiro, e tudo a ver com a flexibilidade do produto. Esta
flexibilidade deriva do fato de milhares de outros usuários
terem usado o produto e terem podido externar suas
opiniões e tentar aperfeiçoá-los. Não importa se 99,99%
dos usuários do Linux jamais irão fazer uma única
modificação. Se existem alguns milhões de usuários,
mesmo que 0,01% deles acabem se tornando
desenvolvedor, isso terá muita importância. Mas
francamente,       mesmo      aqueles    que    não     são
desenvolvedores acabam nos ajudando ao reportar
problemas, fornecendo feedback. Ainda assim, alguns
deles pagam pelo produto, podendo deste modo tocar
empresas que, por conseguinte, têm o incentivo de
contratar profissionais que querem desenvolver, criando
um ciclo virtuoso.''
ANTECEDENTES

  ''[...] a maior vantagem tem muito pouco a ver com dinheiro, e tudo a ver com a flexibilidade 
  do produto. Esta flexibilidade  deriva do fato de milhares de outros usuários terem usado o 
  produto  e  terem  podido  externar  suas  opiniões  e  tentar  aperfeiçoá­los.  Não  importa  se 
  99,99% dos usuários do Linux jamais irão fazer uma única modificação. Se existem alguns 
  milhões de usuários, mesmo que 0,01% deles acabem se tornando desenvolvedor, isso terá 
  muita  importância.  Mas  francamente,  mesmo  aqueles  que  não  são  desenvolvedores 
  acabam  nos  ajudando  ao  reportar  problemas,  fornecendo  feedback.  Ainda  assim,  alguns 
  deles pagam pelo produto, podendo deste modo tocar empresas que, por conseguinte, têm 
  o incentivo de contratar profissionais que querem desenvolver, criando um ciclo virtuoso.''

       LINUS BENEDICT TORVALDS.
   A  Microsoft  é  irrelevante:depoimento  [ago.  2007]. 
Entrevistador:  Peter  Moon.  ­  Computerworld. 
Publicada em 09 ago. 2007. Disponível em 
http://computerworld.uol.com.br/mercado/2007/08/09/idgnoticia.2007­0  . 
Acesso em 11 ago. 2007.
10 Razões para usar Software Livre
●   1. SEGURANÇA
    –   por ter o código aberto, pode-se auditar com precisão. As
        correções são mais ágeis devido o grande número de
        colaboradores, facilidade de se incorporar algoritmos de
        segurança. Pode-se conhecer o funcionamento interno do
        software. A Casa Branca, a NASA, a Bolsa de Valores de Nova
        York e o Exército Americano usam software livre nos seus
        servidores;
    –
"O Exército deverá obrigar o uso de padrões e desenvolver
sistemas de arquitetura aberta. Sistemas que estejam em
desacordo com a Arquitetura Corporativa do Exército (ACE) e
com a Rede Global de Informações devem ser eliminados e
propostas de desenvolvimento de sistemas que não estejam
conforme a ACE não deverão ser aprovados. (Army Knowledge
Management and Informatio Technology - AKM 2006 / US Army)"
10 Razões para usar Software Livre


●   2. ECONOMIA
      - Economicamente viável, na sua grande maioria é grátis,
      o mais importante é ser livre. O grátis pode ser uma
      armadilha se for proprietário, um dia iremos pagá-lo. Não
      há custos/gasto com licenças de uso;

      - Não tem custo para aquisição;

      - Não há custo para o acesso aos servidores (CAL); e

      - Não tem gasto com a atualização de versões.
10 Razões para usar Software Livre

3. TENDÊNCIA MUNDIAL
    Evento da Computer Associates aponta tendências para
software livre (25/05/07). Nos próximos 10 anos a base instalada de
software livre, com base nos padrões abertos, será igual a de
software propietário. Diversos países tem políticas de incentivo ao
Software Livre: Índia, França, China. Apoio de grandes empresas
como IBM, SUN, HP, Unisys, SAP ....??);


4. INDEPENDÊNCIA
    Autonomia. Fuga da dependência do Softwares Proprietários,
particularmente dos formatos fechados dos arquivos. Possibilidade
de executar sua própria solução;
10 Razões para usar Software Livre

5. LIBERDADE
    Opção de escolher entre os diversos software que geram os
mesmo formato de arquivo no padrão aberto. Não fica dependente de
fornecedores ou empresas de tecnologias, tendo a liberdade de escolha
das empresas e pode gerenciar de forma mais eficiente sua infra-
estrutura de TI;


6. DESEMPENHO
    O desenvolvimento global com o código aberto, permite crítica e
aperfeiçoamentos ágeis. FACILIDADE DE ATUALIZAÇÃO com as novas
versões sem custo elevado, ou não tem custo. Como o código fica
exposto, tende a ser o melhor possível);
10 Razões para usar Software Livre

7. LEGALIDADE
    - Não usar Software “Pirata”, antes de tudo uma questão
moral;

8. AUTO-ESTIMA
   -    Autonomia tecnológica. Socialmente justo e
tecnologicamente sustentável, capacidade de evoluir
valorizando a inteligência nacional. Quem usa Software Livre,
além de incentivar o desenvolvimento de tecnologia local,
ajuda a reduzir a pirataria tecnológica e, ao mesmo tempo,
compartilha o conhecimento intelectual coletivo em benefício
da sociedade. Ser útil;
10 Razões para usar Software Livre

9. ESTABILIDADE
–   Não congela, usa processos independentes. Por serem normalmente
    desenvolvidos em redes globais de colaboração tecnológica (via
    Internet), os softwares livres recebem contribuições de usuários e
    desenvolvedores de softwares de todo o mundo. Este processo
    colaborativo de desenvolvimento possibilita alcançar um nível de
    estabilidade e segurança de caráter internacional que já é comprovado
    por organizações públicas e privadas de diversos países.);


10. FLEXIBILIDADE
–   uma das características do Software Livre é         a liberdade de
    adaptação e modificação. Dessa forma,                as soluções
    tecnológicas podem adaptarem-se às                   necessidades
    específicas de cada organização e                     manterem-se
    atualizadas.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO
2. ANTECEDENTES

3. PLANOS DE MIGRAÇÃO
4. SITUAÇÃO NAS ESCOLAS e Cmdo Mil A
5. CASOS DE SUCESSO
6. AÇÕES FUTURAS

7. CONCLUSÃO
PLANOS DE MIGRAÇÃO

1º Plano de Migração
   • Publicado no Boletim do Exército (BE) 47, de 18 de 
     novembro de 2004.

2º Plano de Migração 
   • Publicado no BE Nr 51 de 23 de dezembro de 2005

3º Plano de Migração
   •  Publicado no BE Nr 08, de 23 de fevereiro de 2007
PLANOS DE MIGRAÇÃO

                 1º Plano de Migração – 2004
Objetivos:
a.  Apresentar  uma  proposta  de  reformulação  dos  processos  que 
envolvam a utilização e a aquisição de software;
b. Motivar a elaboração de um Projeto de Migração para o Software 
Livre;
c.  Proporcionar  uma  potencial  economia  de  custos  de  propriedade 
de software;
d. Fomentar a formação de um Núcleo de Estudos de Software Livre 
(NESOL)..., visando a criação do Centro de Excelência de Software 
Livre (CESOL);
e.  Restringir  o  crescimento  do  legado  baseado  em  tecnologias 
proprietárias;
f. Priorizar a aquisição de hardware compatível às plataformas livres. 
PLANOS DE MIGRAÇÃO

                1º Plano de Migração – 2004
PRINCIPAIS RAZÕES PARA A MIGRAÇÃO:
1. ECONOMIA de custos a médio e longo prazo com software 
proprietário;
2.  Maior SEGURANÇA proporcionada pelo Software Livre;
3.  Eliminação  de  mudanças  compulsórias  que  os  modelos 
proprietários  impõem,  periodicamente,  com  a  descontinuidade 
e novas versões;
4. Independência tecnológica;
5. Desenvolvimento de conhecimento local;
6. Possibilidade de auditabilidade dos sistemas; e
7. Independência de um único fornecedor. 
PLANOS DE MIGRAÇÃO

               1º Plano de Migração – 2004

4. ORIENTAÇÃO GERAL PARA A MIGRAÇÃO
5. AÇÕES PRIORITÁRIAS PARA A MIGRAÇÃO
6. SUGESTÕES PARA A MIGRAÇÃO

ANEXOS: 
A – Proposta Simplificada de Migração
B ­  Processo de Migração
C – Relação de Aplicativos de Software Livre
D – Estrutura do NESOL.  
PLANOS DE MIGRAÇÃO
                   2º Plano de Migração – 2005
2. OBJETIVOS:
 Idem ao 1º Plano (2004)
g. Permitir o compartilhamento do conhecimento
TÓPICOS
3. CONSIDERAÇÕES INICIAIS (citações da Lei Nr 7.232, de 29 Out 1984 
–  Política  Nacional  de  Informática  e    o  Planejamento  Estratégico  da 
Implantação do Software Livre no Governo Federal, de 21 Out 2003)
4. ORIENTAÇÃO GERAL PARA A MIGRAÇÃO
5. AÇÕES PRIORITÁRIAS PARA A MIGRAÇÃO
6. SUGESTÕES PARA A MIGRAÇÃO
ANEXOS
  Idem ao 1º Plano (2004) 
PLANOS DE MIGRAÇÃO

         3º Plano de Migração – 2007   (em vigor)
1. FINALIDADE
2. OBJETIVOS
   Idem aos anteriores +
   c.  Incentivar  a  formação  e  consolidação  de  uma 
comunidade  Interna  de  Software  Livre  no  EB,  sob  a  égide  do 
NESOL,  com  procedimentos  e  ferramentas  de  colaboração 
bem definidos;
   …
   g.  Fomentar  a  criação  de  um  “Banco  de  Talentos  em 
Software  Livre”  sob  gerenciamento  do  NESOL,  a  fim  de 
cadastrar  as  diversas  capacidades  e  conhecimentos,  na  área 
de SL, dos integrantes do Exército. 
PLANOS DE MIGRAÇÃO
            3º Plano de Migração – 2007

3. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
4. ORIENTAÇÃO GERAL PARA A MIGRAÇÃO
5. AÇÕES JÁ REALIZADAS
6. DIFICULDADES PREVISÍVEIS
7. OUTRAS INFORMAÇÕES 
8. AÇÕES PRIORITÁRIAS PARA A MIGRAÇÃO
9. SUGESTÕES E RECOMENDAÇOES DO  D C T.
PLANOS DE MIGRAÇÃO

               3º Plano de Migração – 2007

ANEXOS: 
A  –  Proposta Simplificada de Migração
B  ­  Processo de Migração
C  –  Relação de Aplicativos de Software Livre
D    –    Relação  das  OM  CONSIDERADAS  ESPECIAIS  para 
fins de Gestão de Software
E  –  METAS DE CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZOS
F  –  SOFTWARES LIVRES RECOMENDADOS.  
PROJETO DE MIGRAÇÃO

OBJETIVOS
a. Proporcionar economia de custos de propriedade de
software;
b. Estabelecer as metas de migração para softwares livres;
c. Estabelecer as metas para implantação dos sistemas em
softwares livres;
d. Restringir o crescimento do legado baseado em
tecnologia proprietária; e
e. Fomentar o crescimento do conhecimento tecnológico
dentro da OM.
PROJETO DE MIGRAÇÃO

    1. DIAGNÓSTICO
•


• 2. ANÁLISE DE RISCO
•


• 3. DIRETRIZES
•


• 4. SUBPROJETOS
    – a. TREINAMENTO;
    – b. INSTALAÇÃO DE SOFTWARE LIVRE PARA NOVAS
      DEMANDAS;
    – c. SUBSTITUIÇÃO DOS SOFTWARES PROPRIETÁRIOS EM
      USO (LEGADO)

    5. ORÇAMENTO
PROJETO DE MIGRAÇÃO

ITENS MÍNIMOS PARA CADA SUBPROJETOS
1) Órgão responsável: Seção de Telemática / Subseção 
de Rede

2) Responsável: Cap JOÃO DA SILVA E SILVA;

3) Objetivo específico: realizar os estudos e compatibilizar a
substituição sem impacto sobre os usuários;

4) Etapas
   a. Objetivo da etapa;
   b. Estratégia (como fazer);
   c. Período (Datas de Início e FIM)
1. INTRODUÇÃO
2. ANTECEDENTES
3. PLANOS DE MIGRAÇÃO
4. SITUAÇÃO NAS ESCOLAS e Cmdo Mil A
5. CASOS DE SUCESSO
6. AÇÕES FUTURAS

7. CONCLUSÃO
SITUAÇÃO NAS ESCOLAS DE FORMAÇÃO
ESCOLA PREPARATÓRIA DE CADETES DO EXÉRCITO – EsPCEx (CAMPINAS ­ SP)
SITUAÇÃO NAS ESCOLAS DE FORMAÇÃO

ESCOLA PREPARATÓRIA DE CADETES DO EXÉRCITO – EsPCEx (CAMPINAS – SP)
­ Concurso Nacional ( 3º ano do Ensino Médio)

MIGRAÇÃO
­ Pacote de Escritório (ODF):  100% BROffice.org;
­ Desktops: 60% (Kurumin7/Ubuntu 8.10) => todas as Estações a 
disposição dos alunos;

­ Servidores de Rede: 93% Debian
  ● Apenas um Servidor com MS­Windows 2003 Server (Sistemas 


    Corporativos legados)
­ 23 Sistemas em uso (GNU/Linux):
   ● Base/SGBD: MySQL;

   ● Linguagem de Programação: PHP.
SITUAÇÃO NAS ESCOLAS DE FORMAÇÃO

ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS - AMAN
SITUAÇÃO NAS ESCOLAS DE FORMAÇÃO

       ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS  – AMAN  (RESENDE ­ RJ)
­ Candidatos oriundos da EsPCEx (Graduação / Bacharel em Ciências 
Militares);
­ Excepcionalmente, Concurso Nacional


MIGRAÇÃO
­ Pacote de Escritório (ODF):  95% BROffice.org;
­ Desktops: 30% (Ubuntu 8.10),  70% Windows XP;
­ Servidores para Serviço de Rede (intranet): 100% Debian
­ Sistemas em uso – Servidores MS­Windows;
   ● Base/SGBD: Oracle e SQL Server

   ● Linguagem de Programação: ASP.




NOVO PROJETO DE MIGRAÇÃO EM ELABORAÇÃO
SITUAÇÃO NAS ESCOLAS DE FORMAÇÃO


 Escola de Administração do Exército ­ EsAEx
SITUAÇÃO NAS ESCOLAS DE FORMAÇÃO

       ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DO EXÉRCITO – EsAEx  (SALVADOR ­BA)
­ Candidatos oriundos de Concurso Nacional (já Graduados em áreas 
de interesse do Exército – Formação na área militar e nivelamento do conhecimento 
visando o interesse da Força);


MIGRAÇÃO
­ Pacote de Escritório (ODF):  100% BROffice.org e, também, 70% 
de Pacotes MS­Office;
­ Desktops: 100% Windows XP;
­ Servidores de Rede (intranet): 90% Debian
­ Sistemas em uso – Servidores MS­Windows;
   ● Base/SGBD: SQL­Server;

   ● Linguagem de Programação: ASP/VB.
SITUAÇÃO NAS ESCOLAS DE FORMAÇÃO
                  ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DO EXÉRCITO – EsAEx  (SALVADOR ­BA)
­  Candidatos  oriundos  de  Concurso  Nacional  –  exigência  de 
conhecimento em software livre para a área de informática.
“ 
a) Microinformática:
(1) Linux: introdução, comandos básicos, interface gráfica, arquivos e diretórios, administração de 
usuários e grupos, gerenciamento de rede e comunicação, impressão, gerenciamento de processos, 
instalação e configuração de linux, e­mail, hardware e segurança. 
(2) Processador de Textos OpenOffice Write: operações básicas, trabalhando com blocos de textos, 
formatação de caracteres e parágrafos, cabeçalhos, rodapés e notas de rodapé, trabalhando com 
tabelas.
(3) Planilha eletrônica OpenOffice Calc: operações básicas, fórmulas e funções, pastas de trabalho, 
formatação de planilha. 
(4) OpenOffice Impress: operações básicas, criação de uma apresentação, edição e formatação, 
inserção de figuras e desenhos. 
(5) OpenOffice Web: O editor html, criação de páginas de um site e visualização do código html.

b) Técnicas de Programação:
…
4) Programação orientada a objetos: classes e objetos, polimorfismo, herança, interface, linguagens 
orientadas a objetos (Linguagens C++ e Java).
(5) Linguagens de programação para a Internet: PHPe JSP.
...
SITUAÇÃO NAS ESCOLAS DE FORMAÇÃO


ESCOLA DE SARGENTOS DAS ARMAS ­ ESA




MISSÃO SÍNTESE
Formar o 3º Sargento de Carreira Combatente do Exército Brasileiro!
SITUAÇÃO NAS ESCOLAS DE FORMAÇÃO

       ESCOLA DE SARGENTOS DAS ARMAS – ESA  (TRÊS CORAÇÕES ­MG)
­ Candidatos oriundos de Concurso Nacional (Nível Ensino Médio – 
ensino técnico das armas (combatentes: Inf, Cav, Art, Eng e Com) do Exército;


MIGRAÇÃO
­ Pacote de Escritório (ODF):  100% BROffice.org e, também, 40% 
de Pacotes MS­Office;
­ Desktops: 25% Linux (Ubuntu) e 75% Windows XP;
­ Servidores de Rede (intranet): 75% Debian
­ Sistemas em uso – Servidores MS­Windows (25%);
   ● Base/SGBD: SQL­Server;

   ● Linguagem de Programação: ASP/VB.
SITUAÇÃO POR COMANDO MILITAR DE ÁREA



1. COMANDO MILITAR DA AMAZÔNIA – CMA
   Sede: Manaus - AM
• a. OM que já FINALIZARAM A MIGRAÇÃO: ........ 09%
•
• b. OM em processo de migração:....................... 50%
•
• c. OM em processo de elaboração dos projetos:.. 41%
SITUAÇÃO POR COMANDO MILITAR DE ÁREA



2. COMANDO MILITAR DO NORDESTE – CMNE
   Sede: Recife - PE
• a. OM que já FINALIZARAM A MIGRAÇÃO: ........ 24%
•
• b. OM em processo de migração:........................ 75%
•
• c. OM em processo de elaboração dos projetos:... 01%
SITUAÇÃO POR COMANDO MILITAR DE ÁREA



3. COMANDO MILITAR DO LESTE – CML
   Sede: Rio de Janeiro - RJ
• a. OM que já FINALIZARAM A MIGRAÇÃO: ........ 09%
•
• b. OM em processo de migração:....................... 50%
•
• c. OM em processo de elaboração dos projetos:.. 41%
SITUAÇÃO POR COMANDO MILITAR DE ÁREA




4. COMANDO MILITAR DO SUDESTE – CMSE
   Sede: São Paulo - SP
• a. OM que já FINALIZARAM A MIGRAÇÃO: ........ 07%
•
• b. OM em processo de migração:........................ 57%
•
• c. OM em processo de elaboração dos projetos:... 36%
SITUAÇÃO POR COMANDO MILITAR DE ÁREA



5. COMANDO MILITAR DO OESTE – CMO
   Sede: Campo Grande - MS
• a. OM que já FINALIZARAM A MIGRAÇÃO: ........ 11%
•
• b. OM em processo de migração:....................... 73%
•
• c. OM em processo de elaboração dos projetos:.. 16%
SITUAÇÃO POR COMANDO MILITAR DE ÁREA



6. COMANDO MILITAR DO PLANALTO – CMP
   Sede: Brasília - DF
• a. OM que já FINALIZARAM A MIGRAÇÃO: ........ 12%
•
• b. OM em processo de migração:....................... 88%
•
• c. OM em processo de elaboração dos projetos:.. 00%
SITUAÇÃO POR COMANDO MILITAR DE ÁREA



7. COMANDO MILITAR DO SUL – CMS
   Sede: Porto Alegre - RS
• a. OM que já FINALIZARAM A MIGRAÇÃO: ........ 12%
•
• b. OM em processo de migração:....................... 74%
•
• c. OM em processo de elaboração dos projetos:.. 14%
SITUAÇÃO POR COMANDO MILITAR DE ÁREA



8. QUARTEL GENERAL DO EXÉRCITO – QGEx
   Localização: Brasília - DF
• a. OM que já FINALIZARAM A MIGRAÇÃO: ........ 09%
•
• b. OM em processo de migração:....................... 45%
•
• c. OM em processo de elaboração dos projetos:.. 46%
SITUAÇÃO GERAL 

MIGRAÇÃO:

672 Organizações militares (OM).
●    12% - Migração Completa (Servidores de Rede, Desktop e
    Pacote de Escritório);

●   64% - Projetos de Migração em execução; e
●    24% - Fase de planejamento dos projetos
    (particularmente com os Servidores de Rede e Desktops)
    - Pacote de Escritório – cerca de 80% migrados sem
    projetos específicos – uso do Plano de Migração do EB).
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO
2. ANTECEDENTES
3. PLANOS DE MIGRAÇÃO
4. SITUAÇÃO NAS ESCOLAS e Cmdo Mil A

5. CASOS DE SUCESSO
6. AÇÕES FUTURAS

7. CONCLUSÃO
CASOS DE SUCESSO

1. SISTEMA DE AVALIAÇÃO OPERACIONAL - SISTAVOP
 ● Web Service;
 ● Base de Dados: SGBD PostgreSQL;

 ● Linguagem: JAVA / TomCat;

 ● Alta complexidade e integração: gestão do planejamento, preparo

  e emprego da Força.

 2. SISTEMA UNIFICADO DO PROCESSO DE OBRAS –
OPUS
 ●   Web Service;
 ●   Base de Dados: PostgreSQL e Post GIS;
 ●   Linguagem de Programação: JAVA / JBoss;
 ●   Georeferenciamento
 ●   Gestão do patrimônio, planejamento e controle das obras
CASOS DE SUCESSO

3.  SISTEMA  DE  PROCESSAMENTO  ELETRÔNICO  DE 
DOCUMENTOS  –  SPED  (disponível  no  Portal  do  Software 
Público)
   ●  Web Service;

   ●  Base de Dados: SGBD PostgreSQL;

   ●  Linguagem: JAVA / TomCat;

   ●  Função: protocolo e gestão de documentos.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO
2. ANTECEDENTES
3. PLANOS DE MIGRAÇÃO
4. SITUAÇÃO NAS ESCOLAS DE FORMAÇÃO

5. CASOS DE SUCESSO
6. AÇÕES FUTURAS
7. CONCLUSÃO
AÇÕES FUTURAS


    ­  AUMENTAR  A  EXIGÊNCIA  DE  CONHECIMENTO  EM 
    SOFTWARE LIVRE;

• ­  ESTABELECER  O  PLANO  DE  MIGRAÇÃO  (2009) 
  COM  BASE  NA  PADRONIZAÇÃO  DO  GOVERNO 
  ELETRÔNICO (e­PING);
•
• ­  DEFINIR  NO  PLANO  DE  MIGRAÇÃO  PARA  OS 
  FORMATOS,  ARQUITETURAS  E  SOFTWARES, 
  APENAS, AS OPÇÕES DE: 
     • * Adotado;
     • * Em Transição; e
     • * Descartado.
AÇÕES FUTURAS

•

• ­ INCREMENTAR A CULTURA DO SGBD PostgreSQL;
•
• ­ Cumprir o PROTOCOLO BRASÍLIA (ODF);
    – * Adesão realizada em 26 Ago 09 (CONSEGI 2009)
•
• ­  INCENTIVAR  A  PARTICIPAÇÃO  NOS  PROJETOS 
  BÁSICOS  (SO  GNU/Linux,  SGBD,  Pacote  de 
  Escritório/BROffice.org,  Servidor  de  Aplicativos 
  (TomCat), FIREFOX.... ).
PROTOCOLO BRASÍLIA 

• ...
• Art. 4 – Ao aderir voluntariamente a este
• protocolo, a entidade compromete-se a:
•        4.1 – Promover a disseminação e uso entre seus
  funcionários das ferramentas necessárias para a adoção do
  formato de documentos de escritório OpenDocument Format
  (ODF), norma brasileira ABNT NBR ISO/IEC 26.300:2008,
  preferencialmente em soluções baseadas em software livre.
•

•         4.2 – Apresentar às demais entidades que assinam este
    protocolo e à sociedade por meio do CISL - Comitê de
    Implementação de Software Livre, no prazo de 60 dias, o
    planejamento necessário para que sejam alcançadas as
    seguintes metas:
PROTOCOLO BRASÍLIA 

•
• Programas de escritório que usam o padrão
  ODF:
•   * OpenOffice.org / BROffice.org;
•   * Abiword;
•   * StarOffice;
•   * KOffice;
•   * IBM Workplace;
•   * 602Office.
PROTOCOLO BRASÍLIA 

• Receita suspende compra de R$ 40 milhões em MS Office a pedido
  do MPF
         • A Receita Federal suspendeu uma licitação para a aquisição de um
  lote de softwares do programa Office 2007, da Microsoft, orçado em R$ 40,9
  milhões até que o Tribunal de Contas da União (TCU) finalize o processo de
  exame do pregão. A informação é do Ministério Público Federal, que
  recomendou a suspensão da compra.
         • A apuração do MPF sobre o pregão começou após uma denúncia
  anônima, em que um cidadão questionava “a utilidade e a economicidade” do
  pregão. A Coordenadoria de Informática do MPF-SP foi consultada e deu um
  parecer técnico no qual afirmou que a Receita pode abrir mão da compra em
  troca de softwares livres com as mesmas características.
        • A Receita Federal estava com o edital suspenso desde agosto de
  2007, mas pretendia divulgar um novo edital conforme documentos
  apresentados em 27 de novembro ao TCU, segundo o MPF.
        • Outros pontos levantados pelo MPF é que o pregão da Receita para a
  compra de software de código fechado contraria recomendação do governo
  federal para a adoção de softwares livres.
                                                  •   Fonte: G1, Computer World
PROTOCOLO BRASÍLIA ­ Metas  

    a) Ter seu parque tecnológico preparado para manipular
    documentos editáveis de escritório no formato ODF.
• b) Estar apto a receber documentos editáveis de escritório no
  formato ODF.
• c) Utilizar o formato ODF, preferencialmente, para documentos
  editáveis de escritório a serem disponibilizados para a sociedade.
• d) Trocar documentos editáveis de escritório com as
  demais entidades que assinam este protocolo através do
  formato ODF.
• e) Utilizar o formato ODF para criação, troca e armazenamento de
  documentos editáveis de escritório gerados pela entidade.
•


4.3 – Compartilhar com as demais entidades que assinam
este protocolo soluções que possam acelerar a adoção do
formato ODF. ...
AÇÕES FUTURAS

CONVOCAÇÃO DE OFICIAIS  E  SARGENTOS 
      TÉCNICOS  TEMPORÁRIOS

1. OFICIAL TÉCNICO TEMPORÁRIO (OTT)
  ●   Estágio de Adaptação: 45 dias (6 semanas de 
      instrução militar), como Aspirante a Oficial;
  ●   Tempo Máximo de permanência no Exército: 8 
      (oito) anos;
  ●   Promoção a 1o Ten: após 3 anos e 6 meses (Asp)
AÇÕES FUTURAS

    CONVOCAÇÃO DE OFICIAIS  E  SARGENTOS TÉCNICOS  TEMPORÁRIOS

3. SELEÇÃO DO PESSOAL PARA INFORMÁTICA
     ●  Todos  com  conhecimento  de  Software  Livre,  em 


     particular,  o  sistema  operacional  GNU/Linux  e  o 
     pacote  de  escritório  que  usa  o  padrão  ODF  (Open 
     Document Format) – BROffice.org;

     ●  Os  candidatos  que  participem  de  algum  projeto  de 
     software  livre  adotado  pelo  Exército  (Plano  de 
     Migração) deverá ter precedência em caso de empate 
     nos demais critérios
AÇÕES FUTURAS

     CONVOCAÇÃO DE OFICIAIS  E  SARGENTOS TÉCNICOS  TEMPORÁRIOS

3. SELEÇÃO DO PESSOAL PARA INFORMÁTICA
   a.  03 (três) FASES:
           –   1a    FASE:  Prova  de  Títulos  (verificação  dos 
             diplomas apresentados);
           –     2a    FASE:  Provas  Teóricas  (de  acordo  com  o 
             perfil a ser convocado);
           –  3a Fase (após aprovação nas Provas Teóricas): 
             Provas Práticas.
AÇÕES FUTURAS

    CONVOCAÇÃO DE OFICIAIS  E  SARGENTOS TÉCNICOS  TEMPORÁRIOS
3. SELEÇÃO DO PESSOAL PARA INFORMÁTICA
  b.  PERFIL  DOS  MILITARES  DE  INTERESSE  DO 
EXÉRCITO:
     1) OFICIAL TÉCNICO TEMPORÁRIO (OTT)
        ­ Nível superior completo;
        a)  Administrador  de  Redes  TCP/IP  (DNS,  DHCP, 
Servidor  Web,  Servidor  de  E­Mail,  Proxy,  autenticação  e 
segurança entre outros serviços);
        b) Administrador de Banco de Dados (PostgreSQL);
        c) Desenvolvedor Web.
AÇÕES FUTURAS

       CONVOCAÇÃO DE OFICIAIS  E  SARGENTOS TÉCNICOS  TEMPORÁRIOS
3. SELEÇÃO DO PESSOAL PARA INFORMÁTICA
    b. PERFIL DOS MILITARES DE INTERESSE DO EXÉRCITO:

     2) SARGENTO TÉCNICO TEMPORÁRIO (STT)
        ­ Nível: Ensino MÉDIO completo;
        a) Manutenção de Microcomputador;
        b) Manutenção de Redes TCP/IP;
        c) Manutenção de Equipamentos Eletrônicos 
(Centrais Telefônicas);
        d) Web Designer (desenvolvedor de sítios web – CMS JOOMLA);
        e) Programador na linguagem PHP; e
        f) Programador na linguagem JAVA (por demanda).
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO
2. ANTECEDENTES
3. PLANOS DE MIGRAÇÃO
4. SITUAÇÃO NAS ESCOLAS e Cmdo Mil A
5. CASOS DE SUCESSO
6. AÇÕES FUTURAS

7. CONCLUSÃO
CONCLUSÃO

Migração implica em:

  –   Mudança cultural;

  –   Capacitação dos quadros;

  –   Resistência a mudanças;

  –   Reaproveitamento de Hardware; e

  –   Inovação Tecnológica.
Por que Software Livre?

●   Na Força Terrestre / Exército Brasileiro

    –   Determinação Governamental
    –   Razões Macroeconômicas
    –   Independência Tecnológica (Guerra Cibernética)
    –   Segurança (Guerra Cibernética)
    –   Inclusão Digital
    –   Compartilhamento do conhecimento
Por que Software Livre?




●   Razões Macroeconômicas

    –   Recursos economizados com aquisição software
        proprietário e suas atualizações podem ser aplicados
        em outras áreas prioritárias da Força e

    –   Aproveitamento de computadores antigos.
Por que Software Livre?


●   Independência Tecnológica e Segurança

    –   Software Livre possibilita a leitura(acesso) do Código-Fonte:
         ● Melhoria do Código para as necessidades da Força;


         ● Exército com domínio de suas soluções;

         ● Independência de fornecedor de Software;

         ● Novas aplicações podem ser desenvolvidas;

         ● Recuperação dos arquivos digitais em qualquer tempo; e

         ● Domínio sobre as implementações de segurança.
Por que Software Livre?


●   Inclusão Digital

    –   Efetivo incorporado ao Exército
         ● Acesso a computadores;

         ● Acesso aos serviços e-GOV;

         ● Capacitação em novas tecnologias (abertas);

         ● Abertura de novas possibilidades; e

         ● Retornam a sociedade melhores capacitados

           (Recrutas, OTT e STT).
Por que Software Livre?


●   Compartilhamento do conhecimento

    –   Aprender com as experiência dos outros;
    –   Maior velocidade de aprendizagem e soluções;
    –   Melhoria contínua dos softwares;
    –   Acúmulo de conhecimento; e
    –   Enriquecimento tecnológico (Guerra Cibernética).
CONTATO

JEFFERSON ADELMO LEMOS PITA – Coronel
 – Adjunto da Assessoria 2 (Gestão de Comando e
   Controle) do Departamento de Ciência e
   Tecnologia (DCT);

–   Telefone (61) 3415-5204

–   E-Mail: asse2adj6@dct.eb.mil.br
          ● cellemospita@dct.eb.mil.br
• A solução de Tecnologia da Informação 
      • para um problema ou uma 
         • demanda qualquer, 
 • em muitos casos, considera somente 
      • a parte visível da questão. 
Entretanto, o Custo Total da Solução de TI precisa incluir
todas conseqüências submersas que advirão de sua
adoção.
                             Custo de Aquisição
                             _________________
                              Serviços
                              Soluções
                              Manutenção
                              Componentes
                              Operação
                              Ciclo de vida
                              Descontinuidade

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  • 1. O EXÉRCITO BRASILEIRO E O SOFTWARE LIVRE Set 2009
  • 2. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. ANTECEDENTES 3. PLANOS DE MIGRAÇÃO 4. SITUAÇÃO NAS ESCOLAS e Cmdo Mil A 5. CASOS DE SUCESSO 6. AÇÕES FUTURAS 7. CONCLUSÃO
  • 3. INTRODUÇÃO 1. INTRODUÇÃO 2. ANTECEDENTES 3. PLANOS DE MIGRAÇÃO 4. SITUAÇÃO NAS ESCOLAS DE FORMAÇÃO 5. CASOS DE SUCESSO 6. AÇÕES FUTURAS 7. CONCLUSÃO
  • 4. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. ANTECEDENTES 3. PLANOS DE MIGRAÇÃO 4. SITUAÇÃO NAS ESCOLAS DE FORMAÇÃO 5. CASOS DE SUCESSO 6. AÇÕES FUTURAS 7. CONCLUSÃO
  • 5. ANTECEDENTES 1987 – Outubro:  Realizada  na  Universidade  de  São  Paulo  (USP)  reunião  entre  pesquisadores  de  todo  o  país  para discutir o estabelecimento de uma rede nacional  para  fins  acadêmicos  e  de  pesquisa,  com  acesso  a  redes  internacionais.  Além  de  representantes  de  instituições  de  pesquisa  e  órgãos  de  fomento,  estavam  presentes  também  representantes  do  governo e da Embratel.  
  • 6. ANTECEDENTES 1996 Explosão da rede no Brasil, acontece ao longo do ano de 1996. ­ Melhoria nos serviços prestados pela Embratel; ­ Crescimento natural do mercado;  ­ Link internacional da Embratel: 4 Mbps.  Abril  ­ Grupo Abril lança o Brasil Online (BOL); ­ Grupo Folha lança o Universo Online (UOL). Maio  ­  Ativação  do  segundo  link  internacional  da  Fapesp,  agora  de  2  Mbps  com  a  MCI  WorldCom  (uma  das  maiores  empresas  de  telecomunicações  do  mundo  /  compra  a  EMBRATEL  em  1998  –  link  internacional de 142 Mbps), em Washington;  ­  Folha  de  S.Paulo  publica  o  "Guia  da  Internet",  com  4.000  endereços  de  páginas brasileiras na Web.  Julho  ­ Link internacional da Embratel: 8 Mbps.  ­ Na Fenasoft, o BOL começa a vender assinaturas para acesso à Internet.  
  • 7. ANTECEDENTES 1997 O ano que veio consolidar a Internet brasileira: – Novas revistas sobre o assunto foram lançadas; – Os provedores chegaram a diversas centenas; – O conteúdo em língua portuguesa na rede tornou­se  significativo;  – Empresas,  bancos,  universidades  e  até  o  governo  fizeram questão de marcar presença na rede;  –  Algumas estimativas mais otimistas diziam que o  número de usuários no Brasil passou de um milhão  naquele ano, mas não há certeza.                                                   (Fonte: http://www.internetnobrasil.net)
  • 8. ANTECEDENTES 1998 (No EXÉRCITO) – Sistemas Operacionais de Rede: AIX/IBM, NOVELL  (IPX/SPX)  e Windows NT SERVER (TCP/IP); – Banco de Dados: Oracle e SQL Server; – Aplicativos Cliente/Servidor; – Redes Administrativas (somente nas grandes  unidades) • AMAN (rede para controle de graus com 38  pontos) – Necessidade de se estabelecer as redes internas e  seus serviços (intranet) e ter acesso a Internet
  • 9. ANTECEDENTES 1998 (Exército) Para ampliação das redes: • Custo elevado dos SO para os Servidores; • Impacto do custo das licenças de acesso (CAL); • Expansão do GNU/Linux (1991/1998); • Necessidade de preservar os computadores  existentes; •  Necessidade de novos serviços de rede ( acesso  remoto => Torre de SX)
  • 11. ANTECEDENTES "Apesar de cerca de 3 milhões de computadores serem vendidos a cada ano na China, as pessoas não pagam pelo software. Algum dia eles pagarão, no entanto. Já que eles vão roubá-lo, nós queremos que eles roubem o nosso. Eles se tornarão como que viciados, e então, de alguma forma, nós descobriremos como cobrar por ele em algum momento da próxima década."
  • 12. ANTECEDENTES "Apesar de cerca de 3 milhões de computadores serem vendidos a cada ano na China, as pessoas não pagam pelo software. Algum dia eles pagarão, no entanto. Já que eles vão roubá-lo, nós queremos que eles roubem o nosso. Eles se tornarão como que viciados, e então, de alguma forma, nós descobriremos como cobrar por ele em algum momento da próxima década." WILLIAN BILL GATES, Em 20 Jul 1998, em palestra para os estudantes da Universidade de Washington (segundo a Fortune Magazine) http://portal.software.org/news/2557. Acesso em 07 Set 2007
  • 13. ANTECEDENTES ''[...] a maior vantagem tem muito pouco a ver com dinheiro, e tudo a ver com a flexibilidade do produto. Esta flexibilidade deriva do fato de milhares de outros usuários terem usado o produto e terem podido externar suas opiniões e tentar aperfeiçoá-los. Não importa se 99,99% dos usuários do Linux jamais irão fazer uma única modificação. Se existem alguns milhões de usuários, mesmo que 0,01% deles acabem se tornando desenvolvedor, isso terá muita importância. Mas francamente, mesmo aqueles que não são desenvolvedores acabam nos ajudando ao reportar problemas, fornecendo feedback. Ainda assim, alguns deles pagam pelo produto, podendo deste modo tocar empresas que, por conseguinte, têm o incentivo de contratar profissionais que querem desenvolver, criando um ciclo virtuoso.''
  • 14. ANTECEDENTES ''[...] a maior vantagem tem muito pouco a ver com dinheiro, e tudo a ver com a flexibilidade  do produto. Esta flexibilidade  deriva do fato de milhares de outros usuários terem usado o  produto  e  terem  podido  externar  suas  opiniões  e  tentar  aperfeiçoá­los.  Não  importa  se  99,99% dos usuários do Linux jamais irão fazer uma única modificação. Se existem alguns  milhões de usuários, mesmo que 0,01% deles acabem se tornando desenvolvedor, isso terá  muita  importância.  Mas  francamente,  mesmo  aqueles  que  não  são  desenvolvedores  acabam  nos  ajudando  ao  reportar  problemas,  fornecendo  feedback.  Ainda  assim,  alguns  deles pagam pelo produto, podendo deste modo tocar empresas que, por conseguinte, têm  o incentivo de contratar profissionais que querem desenvolver, criando um ciclo virtuoso.'' LINUS BENEDICT TORVALDS.    A  Microsoft  é  irrelevante:depoimento  [ago.  2007].  Entrevistador:  Peter  Moon.  ­  Computerworld.  Publicada em 09 ago. 2007. Disponível em  http://computerworld.uol.com.br/mercado/2007/08/09/idgnoticia.2007­0  .  Acesso em 11 ago. 2007.
  • 15. 10 Razões para usar Software Livre ● 1. SEGURANÇA – por ter o código aberto, pode-se auditar com precisão. As correções são mais ágeis devido o grande número de colaboradores, facilidade de se incorporar algoritmos de segurança. Pode-se conhecer o funcionamento interno do software. A Casa Branca, a NASA, a Bolsa de Valores de Nova York e o Exército Americano usam software livre nos seus servidores; – "O Exército deverá obrigar o uso de padrões e desenvolver sistemas de arquitetura aberta. Sistemas que estejam em desacordo com a Arquitetura Corporativa do Exército (ACE) e com a Rede Global de Informações devem ser eliminados e propostas de desenvolvimento de sistemas que não estejam conforme a ACE não deverão ser aprovados. (Army Knowledge Management and Informatio Technology - AKM 2006 / US Army)"
  • 16. 10 Razões para usar Software Livre ● 2. ECONOMIA - Economicamente viável, na sua grande maioria é grátis, o mais importante é ser livre. O grátis pode ser uma armadilha se for proprietário, um dia iremos pagá-lo. Não há custos/gasto com licenças de uso; - Não tem custo para aquisição; - Não há custo para o acesso aos servidores (CAL); e - Não tem gasto com a atualização de versões.
  • 17. 10 Razões para usar Software Livre 3. TENDÊNCIA MUNDIAL Evento da Computer Associates aponta tendências para software livre (25/05/07). Nos próximos 10 anos a base instalada de software livre, com base nos padrões abertos, será igual a de software propietário. Diversos países tem políticas de incentivo ao Software Livre: Índia, França, China. Apoio de grandes empresas como IBM, SUN, HP, Unisys, SAP ....??); 4. INDEPENDÊNCIA Autonomia. Fuga da dependência do Softwares Proprietários, particularmente dos formatos fechados dos arquivos. Possibilidade de executar sua própria solução;
  • 18. 10 Razões para usar Software Livre 5. LIBERDADE Opção de escolher entre os diversos software que geram os mesmo formato de arquivo no padrão aberto. Não fica dependente de fornecedores ou empresas de tecnologias, tendo a liberdade de escolha das empresas e pode gerenciar de forma mais eficiente sua infra- estrutura de TI; 6. DESEMPENHO O desenvolvimento global com o código aberto, permite crítica e aperfeiçoamentos ágeis. FACILIDADE DE ATUALIZAÇÃO com as novas versões sem custo elevado, ou não tem custo. Como o código fica exposto, tende a ser o melhor possível);
  • 19. 10 Razões para usar Software Livre 7. LEGALIDADE - Não usar Software “Pirata”, antes de tudo uma questão moral; 8. AUTO-ESTIMA - Autonomia tecnológica. Socialmente justo e tecnologicamente sustentável, capacidade de evoluir valorizando a inteligência nacional. Quem usa Software Livre, além de incentivar o desenvolvimento de tecnologia local, ajuda a reduzir a pirataria tecnológica e, ao mesmo tempo, compartilha o conhecimento intelectual coletivo em benefício da sociedade. Ser útil;
  • 20. 10 Razões para usar Software Livre 9. ESTABILIDADE – Não congela, usa processos independentes. Por serem normalmente desenvolvidos em redes globais de colaboração tecnológica (via Internet), os softwares livres recebem contribuições de usuários e desenvolvedores de softwares de todo o mundo. Este processo colaborativo de desenvolvimento possibilita alcançar um nível de estabilidade e segurança de caráter internacional que já é comprovado por organizações públicas e privadas de diversos países.); 10. FLEXIBILIDADE – uma das características do Software Livre é a liberdade de adaptação e modificação. Dessa forma, as soluções tecnológicas podem adaptarem-se às necessidades específicas de cada organização e manterem-se atualizadas.
  • 21. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. ANTECEDENTES 3. PLANOS DE MIGRAÇÃO 4. SITUAÇÃO NAS ESCOLAS e Cmdo Mil A 5. CASOS DE SUCESSO 6. AÇÕES FUTURAS 7. CONCLUSÃO
  • 22. PLANOS DE MIGRAÇÃO 1º Plano de Migração • Publicado no Boletim do Exército (BE) 47, de 18 de  novembro de 2004. 2º Plano de Migração  • Publicado no BE Nr 51 de 23 de dezembro de 2005 3º Plano de Migração •  Publicado no BE Nr 08, de 23 de fevereiro de 2007
  • 23. PLANOS DE MIGRAÇÃO 1º Plano de Migração – 2004 Objetivos: a.  Apresentar  uma  proposta  de  reformulação  dos  processos  que  envolvam a utilização e a aquisição de software; b. Motivar a elaboração de um Projeto de Migração para o Software  Livre; c.  Proporcionar  uma  potencial  economia  de  custos  de  propriedade  de software; d. Fomentar a formação de um Núcleo de Estudos de Software Livre  (NESOL)..., visando a criação do Centro de Excelência de Software  Livre (CESOL); e.  Restringir  o  crescimento  do  legado  baseado  em  tecnologias  proprietárias; f. Priorizar a aquisição de hardware compatível às plataformas livres. 
  • 24. PLANOS DE MIGRAÇÃO 1º Plano de Migração – 2004 PRINCIPAIS RAZÕES PARA A MIGRAÇÃO: 1. ECONOMIA de custos a médio e longo prazo com software  proprietário; 2.  Maior SEGURANÇA proporcionada pelo Software Livre; 3.  Eliminação  de  mudanças  compulsórias  que  os  modelos  proprietários  impõem,  periodicamente,  com  a  descontinuidade  e novas versões; 4. Independência tecnológica; 5. Desenvolvimento de conhecimento local; 6. Possibilidade de auditabilidade dos sistemas; e 7. Independência de um único fornecedor. 
  • 25. PLANOS DE MIGRAÇÃO 1º Plano de Migração – 2004 4. ORIENTAÇÃO GERAL PARA A MIGRAÇÃO 5. AÇÕES PRIORITÁRIAS PARA A MIGRAÇÃO 6. SUGESTÕES PARA A MIGRAÇÃO ANEXOS:  A – Proposta Simplificada de Migração B ­  Processo de Migração C – Relação de Aplicativos de Software Livre D – Estrutura do NESOL.  
  • 26. PLANOS DE MIGRAÇÃO 2º Plano de Migração – 2005 2. OBJETIVOS:  Idem ao 1º Plano (2004) g. Permitir o compartilhamento do conhecimento TÓPICOS 3. CONSIDERAÇÕES INICIAIS (citações da Lei Nr 7.232, de 29 Out 1984  –  Política  Nacional  de  Informática  e    o  Planejamento  Estratégico  da  Implantação do Software Livre no Governo Federal, de 21 Out 2003) 4. ORIENTAÇÃO GERAL PARA A MIGRAÇÃO 5. AÇÕES PRIORITÁRIAS PARA A MIGRAÇÃO 6. SUGESTÕES PARA A MIGRAÇÃO ANEXOS Idem ao 1º Plano (2004) 
  • 27. PLANOS DE MIGRAÇÃO 3º Plano de Migração – 2007   (em vigor) 1. FINALIDADE 2. OBJETIVOS Idem aos anteriores + c.  Incentivar  a  formação  e  consolidação  de  uma  comunidade  Interna  de  Software  Livre  no  EB,  sob  a  égide  do  NESOL,  com  procedimentos  e  ferramentas  de  colaboração  bem definidos; … g.  Fomentar  a  criação  de  um  “Banco  de  Talentos  em  Software  Livre”  sob  gerenciamento  do  NESOL,  a  fim  de  cadastrar  as  diversas  capacidades  e  conhecimentos,  na  área  de SL, dos integrantes do Exército. 
  • 28. PLANOS DE MIGRAÇÃO 3º Plano de Migração – 2007 3. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 4. ORIENTAÇÃO GERAL PARA A MIGRAÇÃO 5. AÇÕES JÁ REALIZADAS 6. DIFICULDADES PREVISÍVEIS 7. OUTRAS INFORMAÇÕES  8. AÇÕES PRIORITÁRIAS PARA A MIGRAÇÃO 9. SUGESTÕES E RECOMENDAÇOES DO  D C T.
  • 29. PLANOS DE MIGRAÇÃO 3º Plano de Migração – 2007 ANEXOS:  A  –  Proposta Simplificada de Migração B  ­  Processo de Migração C  –  Relação de Aplicativos de Software Livre D    –    Relação  das  OM  CONSIDERADAS  ESPECIAIS  para  fins de Gestão de Software E  –  METAS DE CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZOS F  –  SOFTWARES LIVRES RECOMENDADOS.  
  • 30. PROJETO DE MIGRAÇÃO OBJETIVOS a. Proporcionar economia de custos de propriedade de software; b. Estabelecer as metas de migração para softwares livres; c. Estabelecer as metas para implantação dos sistemas em softwares livres; d. Restringir o crescimento do legado baseado em tecnologia proprietária; e e. Fomentar o crescimento do conhecimento tecnológico dentro da OM.
  • 31. PROJETO DE MIGRAÇÃO 1. DIAGNÓSTICO • • 2. ANÁLISE DE RISCO • • 3. DIRETRIZES • • 4. SUBPROJETOS – a. TREINAMENTO; – b. INSTALAÇÃO DE SOFTWARE LIVRE PARA NOVAS DEMANDAS; – c. SUBSTITUIÇÃO DOS SOFTWARES PROPRIETÁRIOS EM USO (LEGADO) 5. ORÇAMENTO
  • 32. PROJETO DE MIGRAÇÃO ITENS MÍNIMOS PARA CADA SUBPROJETOS 1) Órgão responsável: Seção de Telemática / Subseção  de Rede 2) Responsável: Cap JOÃO DA SILVA E SILVA; 3) Objetivo específico: realizar os estudos e compatibilizar a substituição sem impacto sobre os usuários; 4) Etapas a. Objetivo da etapa; b. Estratégia (como fazer); c. Período (Datas de Início e FIM)
  • 33. 1. INTRODUÇÃO 2. ANTECEDENTES 3. PLANOS DE MIGRAÇÃO 4. SITUAÇÃO NAS ESCOLAS e Cmdo Mil A 5. CASOS DE SUCESSO 6. AÇÕES FUTURAS 7. CONCLUSÃO
  • 34. SITUAÇÃO NAS ESCOLAS DE FORMAÇÃO ESCOLA PREPARATÓRIA DE CADETES DO EXÉRCITO – EsPCEx (CAMPINAS ­ SP)
  • 35. SITUAÇÃO NAS ESCOLAS DE FORMAÇÃO ESCOLA PREPARATÓRIA DE CADETES DO EXÉRCITO – EsPCEx (CAMPINAS – SP) ­ Concurso Nacional ( 3º ano do Ensino Médio) MIGRAÇÃO ­ Pacote de Escritório (ODF):  100% BROffice.org; ­ Desktops: 60% (Kurumin7/Ubuntu 8.10) => todas as Estações a  disposição dos alunos; ­ Servidores de Rede: 93% Debian ● Apenas um Servidor com MS­Windows 2003 Server (Sistemas  Corporativos legados) ­ 23 Sistemas em uso (GNU/Linux): ● Base/SGBD: MySQL; ● Linguagem de Programação: PHP.
  • 36. SITUAÇÃO NAS ESCOLAS DE FORMAÇÃO ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS - AMAN
  • 37. SITUAÇÃO NAS ESCOLAS DE FORMAÇÃO ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS  – AMAN  (RESENDE ­ RJ) ­ Candidatos oriundos da EsPCEx (Graduação / Bacharel em Ciências  Militares); ­ Excepcionalmente, Concurso Nacional MIGRAÇÃO ­ Pacote de Escritório (ODF):  95% BROffice.org; ­ Desktops: 30% (Ubuntu 8.10),  70% Windows XP; ­ Servidores para Serviço de Rede (intranet): 100% Debian ­ Sistemas em uso – Servidores MS­Windows; ● Base/SGBD: Oracle e SQL Server ● Linguagem de Programação: ASP. NOVO PROJETO DE MIGRAÇÃO EM ELABORAÇÃO
  • 38. SITUAÇÃO NAS ESCOLAS DE FORMAÇÃO Escola de Administração do Exército ­ EsAEx
  • 39. SITUAÇÃO NAS ESCOLAS DE FORMAÇÃO ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DO EXÉRCITO – EsAEx  (SALVADOR ­BA) ­ Candidatos oriundos de Concurso Nacional (já Graduados em áreas  de interesse do Exército – Formação na área militar e nivelamento do conhecimento  visando o interesse da Força); MIGRAÇÃO ­ Pacote de Escritório (ODF):  100% BROffice.org e, também, 70%  de Pacotes MS­Office; ­ Desktops: 100% Windows XP; ­ Servidores de Rede (intranet): 90% Debian ­ Sistemas em uso – Servidores MS­Windows; ● Base/SGBD: SQL­Server; ● Linguagem de Programação: ASP/VB.
  • 40. SITUAÇÃO NAS ESCOLAS DE FORMAÇÃO ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DO EXÉRCITO – EsAEx  (SALVADOR ­BA) ­  Candidatos  oriundos  de  Concurso  Nacional  –  exigência  de  conhecimento em software livre para a área de informática. “  a) Microinformática: (1) Linux: introdução, comandos básicos, interface gráfica, arquivos e diretórios, administração de  usuários e grupos, gerenciamento de rede e comunicação, impressão, gerenciamento de processos,  instalação e configuração de linux, e­mail, hardware e segurança.  (2) Processador de Textos OpenOffice Write: operações básicas, trabalhando com blocos de textos,  formatação de caracteres e parágrafos, cabeçalhos, rodapés e notas de rodapé, trabalhando com  tabelas. (3) Planilha eletrônica OpenOffice Calc: operações básicas, fórmulas e funções, pastas de trabalho,  formatação de planilha.  (4) OpenOffice Impress: operações básicas, criação de uma apresentação, edição e formatação,  inserção de figuras e desenhos.  (5) OpenOffice Web: O editor html, criação de páginas de um site e visualização do código html. b) Técnicas de Programação: … 4) Programação orientada a objetos: classes e objetos, polimorfismo, herança, interface, linguagens  orientadas a objetos (Linguagens C++ e Java). (5) Linguagens de programação para a Internet: PHPe JSP. ...
  • 41. SITUAÇÃO NAS ESCOLAS DE FORMAÇÃO ESCOLA DE SARGENTOS DAS ARMAS ­ ESA MISSÃO SÍNTESE Formar o 3º Sargento de Carreira Combatente do Exército Brasileiro!
  • 42. SITUAÇÃO NAS ESCOLAS DE FORMAÇÃO ESCOLA DE SARGENTOS DAS ARMAS – ESA  (TRÊS CORAÇÕES ­MG) ­ Candidatos oriundos de Concurso Nacional (Nível Ensino Médio –  ensino técnico das armas (combatentes: Inf, Cav, Art, Eng e Com) do Exército; MIGRAÇÃO ­ Pacote de Escritório (ODF):  100% BROffice.org e, também, 40%  de Pacotes MS­Office; ­ Desktops: 25% Linux (Ubuntu) e 75% Windows XP; ­ Servidores de Rede (intranet): 75% Debian ­ Sistemas em uso – Servidores MS­Windows (25%); ● Base/SGBD: SQL­Server; ● Linguagem de Programação: ASP/VB.
  • 43. SITUAÇÃO POR COMANDO MILITAR DE ÁREA 1. COMANDO MILITAR DA AMAZÔNIA – CMA Sede: Manaus - AM • a. OM que já FINALIZARAM A MIGRAÇÃO: ........ 09% • • b. OM em processo de migração:....................... 50% • • c. OM em processo de elaboração dos projetos:.. 41%
  • 44. SITUAÇÃO POR COMANDO MILITAR DE ÁREA 2. COMANDO MILITAR DO NORDESTE – CMNE Sede: Recife - PE • a. OM que já FINALIZARAM A MIGRAÇÃO: ........ 24% • • b. OM em processo de migração:........................ 75% • • c. OM em processo de elaboração dos projetos:... 01%
  • 45. SITUAÇÃO POR COMANDO MILITAR DE ÁREA 3. COMANDO MILITAR DO LESTE – CML Sede: Rio de Janeiro - RJ • a. OM que já FINALIZARAM A MIGRAÇÃO: ........ 09% • • b. OM em processo de migração:....................... 50% • • c. OM em processo de elaboração dos projetos:.. 41%
  • 46. SITUAÇÃO POR COMANDO MILITAR DE ÁREA 4. COMANDO MILITAR DO SUDESTE – CMSE Sede: São Paulo - SP • a. OM que já FINALIZARAM A MIGRAÇÃO: ........ 07% • • b. OM em processo de migração:........................ 57% • • c. OM em processo de elaboração dos projetos:... 36%
  • 47. SITUAÇÃO POR COMANDO MILITAR DE ÁREA 5. COMANDO MILITAR DO OESTE – CMO Sede: Campo Grande - MS • a. OM que já FINALIZARAM A MIGRAÇÃO: ........ 11% • • b. OM em processo de migração:....................... 73% • • c. OM em processo de elaboração dos projetos:.. 16%
  • 48. SITUAÇÃO POR COMANDO MILITAR DE ÁREA 6. COMANDO MILITAR DO PLANALTO – CMP Sede: Brasília - DF • a. OM que já FINALIZARAM A MIGRAÇÃO: ........ 12% • • b. OM em processo de migração:....................... 88% • • c. OM em processo de elaboração dos projetos:.. 00%
  • 49. SITUAÇÃO POR COMANDO MILITAR DE ÁREA 7. COMANDO MILITAR DO SUL – CMS Sede: Porto Alegre - RS • a. OM que já FINALIZARAM A MIGRAÇÃO: ........ 12% • • b. OM em processo de migração:....................... 74% • • c. OM em processo de elaboração dos projetos:.. 14%
  • 50. SITUAÇÃO POR COMANDO MILITAR DE ÁREA 8. QUARTEL GENERAL DO EXÉRCITO – QGEx Localização: Brasília - DF • a. OM que já FINALIZARAM A MIGRAÇÃO: ........ 09% • • b. OM em processo de migração:....................... 45% • • c. OM em processo de elaboração dos projetos:.. 46%
  • 51. SITUAÇÃO GERAL  MIGRAÇÃO: 672 Organizações militares (OM). ● 12% - Migração Completa (Servidores de Rede, Desktop e Pacote de Escritório); ● 64% - Projetos de Migração em execução; e ● 24% - Fase de planejamento dos projetos (particularmente com os Servidores de Rede e Desktops) - Pacote de Escritório – cerca de 80% migrados sem projetos específicos – uso do Plano de Migração do EB).
  • 52. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. ANTECEDENTES 3. PLANOS DE MIGRAÇÃO 4. SITUAÇÃO NAS ESCOLAS e Cmdo Mil A 5. CASOS DE SUCESSO 6. AÇÕES FUTURAS 7. CONCLUSÃO
  • 53. CASOS DE SUCESSO 1. SISTEMA DE AVALIAÇÃO OPERACIONAL - SISTAVOP ● Web Service; ● Base de Dados: SGBD PostgreSQL; ● Linguagem: JAVA / TomCat; ● Alta complexidade e integração: gestão do planejamento, preparo e emprego da Força. 2. SISTEMA UNIFICADO DO PROCESSO DE OBRAS – OPUS ● Web Service; ● Base de Dados: PostgreSQL e Post GIS; ● Linguagem de Programação: JAVA / JBoss; ● Georeferenciamento ● Gestão do patrimônio, planejamento e controle das obras
  • 54. CASOS DE SUCESSO 3.  SISTEMA  DE  PROCESSAMENTO  ELETRÔNICO  DE  DOCUMENTOS  –  SPED  (disponível  no  Portal  do  Software  Público) ●  Web Service; ●  Base de Dados: SGBD PostgreSQL; ●  Linguagem: JAVA / TomCat; ●  Função: protocolo e gestão de documentos.
  • 55. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. ANTECEDENTES 3. PLANOS DE MIGRAÇÃO 4. SITUAÇÃO NAS ESCOLAS DE FORMAÇÃO 5. CASOS DE SUCESSO 6. AÇÕES FUTURAS 7. CONCLUSÃO
  • 56. AÇÕES FUTURAS ­  AUMENTAR  A  EXIGÊNCIA  DE  CONHECIMENTO  EM  SOFTWARE LIVRE; • ­  ESTABELECER  O  PLANO  DE  MIGRAÇÃO  (2009)  COM  BASE  NA  PADRONIZAÇÃO  DO  GOVERNO  ELETRÔNICO (e­PING); • • ­  DEFINIR  NO  PLANO  DE  MIGRAÇÃO  PARA  OS  FORMATOS,  ARQUITETURAS  E  SOFTWARES,  APENAS, AS OPÇÕES DE:  • * Adotado; • * Em Transição; e • * Descartado.
  • 57. AÇÕES FUTURAS • • ­ INCREMENTAR A CULTURA DO SGBD PostgreSQL; • • ­ Cumprir o PROTOCOLO BRASÍLIA (ODF); – * Adesão realizada em 26 Ago 09 (CONSEGI 2009) • • ­  INCENTIVAR  A  PARTICIPAÇÃO  NOS  PROJETOS  BÁSICOS  (SO  GNU/Linux,  SGBD,  Pacote  de  Escritório/BROffice.org,  Servidor  de  Aplicativos  (TomCat), FIREFOX.... ).
  • 58. PROTOCOLO BRASÍLIA  • ... • Art. 4 – Ao aderir voluntariamente a este • protocolo, a entidade compromete-se a: • 4.1 – Promover a disseminação e uso entre seus funcionários das ferramentas necessárias para a adoção do formato de documentos de escritório OpenDocument Format (ODF), norma brasileira ABNT NBR ISO/IEC 26.300:2008, preferencialmente em soluções baseadas em software livre. • • 4.2 – Apresentar às demais entidades que assinam este protocolo e à sociedade por meio do CISL - Comitê de Implementação de Software Livre, no prazo de 60 dias, o planejamento necessário para que sejam alcançadas as seguintes metas:
  • 59. PROTOCOLO BRASÍLIA  • • Programas de escritório que usam o padrão ODF: • * OpenOffice.org / BROffice.org; • * Abiword; • * StarOffice; • * KOffice; • * IBM Workplace; • * 602Office.
  • 60. PROTOCOLO BRASÍLIA  • Receita suspende compra de R$ 40 milhões em MS Office a pedido do MPF • A Receita Federal suspendeu uma licitação para a aquisição de um lote de softwares do programa Office 2007, da Microsoft, orçado em R$ 40,9 milhões até que o Tribunal de Contas da União (TCU) finalize o processo de exame do pregão. A informação é do Ministério Público Federal, que recomendou a suspensão da compra. • A apuração do MPF sobre o pregão começou após uma denúncia anônima, em que um cidadão questionava “a utilidade e a economicidade” do pregão. A Coordenadoria de Informática do MPF-SP foi consultada e deu um parecer técnico no qual afirmou que a Receita pode abrir mão da compra em troca de softwares livres com as mesmas características. • A Receita Federal estava com o edital suspenso desde agosto de 2007, mas pretendia divulgar um novo edital conforme documentos apresentados em 27 de novembro ao TCU, segundo o MPF. • Outros pontos levantados pelo MPF é que o pregão da Receita para a compra de software de código fechado contraria recomendação do governo federal para a adoção de softwares livres. • Fonte: G1, Computer World
  • 61. PROTOCOLO BRASÍLIA ­ Metas   a) Ter seu parque tecnológico preparado para manipular documentos editáveis de escritório no formato ODF. • b) Estar apto a receber documentos editáveis de escritório no formato ODF. • c) Utilizar o formato ODF, preferencialmente, para documentos editáveis de escritório a serem disponibilizados para a sociedade. • d) Trocar documentos editáveis de escritório com as demais entidades que assinam este protocolo através do formato ODF. • e) Utilizar o formato ODF para criação, troca e armazenamento de documentos editáveis de escritório gerados pela entidade. • 4.3 – Compartilhar com as demais entidades que assinam este protocolo soluções que possam acelerar a adoção do formato ODF. ...
  • 62. AÇÕES FUTURAS CONVOCAÇÃO DE OFICIAIS  E  SARGENTOS  TÉCNICOS  TEMPORÁRIOS 1. OFICIAL TÉCNICO TEMPORÁRIO (OTT) ● Estágio de Adaptação: 45 dias (6 semanas de  instrução militar), como Aspirante a Oficial; ● Tempo Máximo de permanência no Exército: 8  (oito) anos; ● Promoção a 1o Ten: após 3 anos e 6 meses (Asp)
  • 63. AÇÕES FUTURAS CONVOCAÇÃO DE OFICIAIS  E  SARGENTOS TÉCNICOS  TEMPORÁRIOS 3. SELEÇÃO DO PESSOAL PARA INFORMÁTICA ●  Todos  com  conhecimento  de  Software  Livre,  em  particular,  o  sistema  operacional  GNU/Linux  e  o  pacote  de  escritório  que  usa  o  padrão  ODF  (Open  Document Format) – BROffice.org; ●  Os  candidatos  que  participem  de  algum  projeto  de  software  livre  adotado  pelo  Exército  (Plano  de  Migração) deverá ter precedência em caso de empate  nos demais critérios
  • 64. AÇÕES FUTURAS CONVOCAÇÃO DE OFICIAIS  E  SARGENTOS TÉCNICOS  TEMPORÁRIOS 3. SELEÇÃO DO PESSOAL PARA INFORMÁTICA a.  03 (três) FASES: –   1a    FASE:  Prova  de  Títulos  (verificação  dos  diplomas apresentados); –     2a    FASE:  Provas  Teóricas  (de  acordo  com  o  perfil a ser convocado); –  3a Fase (após aprovação nas Provas Teóricas):  Provas Práticas.
  • 65. AÇÕES FUTURAS CONVOCAÇÃO DE OFICIAIS  E  SARGENTOS TÉCNICOS  TEMPORÁRIOS 3. SELEÇÃO DO PESSOAL PARA INFORMÁTICA b.  PERFIL  DOS  MILITARES  DE  INTERESSE  DO  EXÉRCITO: 1) OFICIAL TÉCNICO TEMPORÁRIO (OTT) ­ Nível superior completo; a)  Administrador  de  Redes  TCP/IP  (DNS,  DHCP,  Servidor  Web,  Servidor  de  E­Mail,  Proxy,  autenticação  e  segurança entre outros serviços); b) Administrador de Banco de Dados (PostgreSQL); c) Desenvolvedor Web.
  • 66. AÇÕES FUTURAS CONVOCAÇÃO DE OFICIAIS  E  SARGENTOS TÉCNICOS  TEMPORÁRIOS 3. SELEÇÃO DO PESSOAL PARA INFORMÁTICA b. PERFIL DOS MILITARES DE INTERESSE DO EXÉRCITO: 2) SARGENTO TÉCNICO TEMPORÁRIO (STT) ­ Nível: Ensino MÉDIO completo; a) Manutenção de Microcomputador; b) Manutenção de Redes TCP/IP; c) Manutenção de Equipamentos Eletrônicos  (Centrais Telefônicas); d) Web Designer (desenvolvedor de sítios web – CMS JOOMLA); e) Programador na linguagem PHP; e f) Programador na linguagem JAVA (por demanda).
  • 67. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. ANTECEDENTES 3. PLANOS DE MIGRAÇÃO 4. SITUAÇÃO NAS ESCOLAS e Cmdo Mil A 5. CASOS DE SUCESSO 6. AÇÕES FUTURAS 7. CONCLUSÃO
  • 68. CONCLUSÃO Migração implica em: – Mudança cultural; – Capacitação dos quadros; – Resistência a mudanças; – Reaproveitamento de Hardware; e – Inovação Tecnológica.
  • 69. Por que Software Livre? ● Na Força Terrestre / Exército Brasileiro – Determinação Governamental – Razões Macroeconômicas – Independência Tecnológica (Guerra Cibernética) – Segurança (Guerra Cibernética) – Inclusão Digital – Compartilhamento do conhecimento
  • 70. Por que Software Livre? ● Razões Macroeconômicas – Recursos economizados com aquisição software proprietário e suas atualizações podem ser aplicados em outras áreas prioritárias da Força e – Aproveitamento de computadores antigos.
  • 71. Por que Software Livre? ● Independência Tecnológica e Segurança – Software Livre possibilita a leitura(acesso) do Código-Fonte: ● Melhoria do Código para as necessidades da Força; ● Exército com domínio de suas soluções; ● Independência de fornecedor de Software; ● Novas aplicações podem ser desenvolvidas; ● Recuperação dos arquivos digitais em qualquer tempo; e ● Domínio sobre as implementações de segurança.
  • 72. Por que Software Livre? ● Inclusão Digital – Efetivo incorporado ao Exército ● Acesso a computadores; ● Acesso aos serviços e-GOV; ● Capacitação em novas tecnologias (abertas); ● Abertura de novas possibilidades; e ● Retornam a sociedade melhores capacitados (Recrutas, OTT e STT).
  • 73. Por que Software Livre? ● Compartilhamento do conhecimento – Aprender com as experiência dos outros; – Maior velocidade de aprendizagem e soluções; – Melhoria contínua dos softwares; – Acúmulo de conhecimento; e – Enriquecimento tecnológico (Guerra Cibernética).
  • 74. CONTATO JEFFERSON ADELMO LEMOS PITA – Coronel – Adjunto da Assessoria 2 (Gestão de Comando e Controle) do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT); – Telefone (61) 3415-5204 – E-Mail: asse2adj6@dct.eb.mil.br ● cellemospita@dct.eb.mil.br
  • 75.
  • 76. • A solução de Tecnologia da Informação  • para um problema ou uma  • demanda qualquer,  • em muitos casos, considera somente  • a parte visível da questão. 
  • 77. Entretanto, o Custo Total da Solução de TI precisa incluir todas conseqüências submersas que advirão de sua adoção. Custo de Aquisição _________________ Serviços Soluções Manutenção Componentes Operação Ciclo de vida Descontinuidade