1. O documento discute a adoção do software livre pelo Exército Brasileiro, com três planos de migração publicados entre 2004-2007. 2. Inclui discussões sobre antecedentes do software livre e casos de sucesso no Exército. 3. Tem como objetivo finalizar a migração para software livre e estabelecer padrões abertos.
5. ANTECEDENTES
1987
– Outubro: Realizada na Universidade de São Paulo
(USP) reunião entre pesquisadores de todo o país
para discutir o estabelecimento de uma rede nacional
para fins acadêmicos e de pesquisa, com acesso a
redes internacionais. Além de representantes de
instituições de pesquisa e órgãos de fomento,
estavam presentes também representantes do
governo e da Embratel.
6. ANTECEDENTES
1996
Explosão da rede no Brasil, acontece ao longo do ano de 1996.
Melhoria nos serviços prestados pela Embratel;
Crescimento natural do mercado;
Link internacional da Embratel: 4 Mbps.
Abril
Grupo Abril lança o Brasil Online (BOL);
Grupo Folha lança o Universo Online (UOL).
Maio
Ativação do segundo link internacional da Fapesp, agora de 2 Mbps com a
MCI WorldCom (uma das maiores empresas de telecomunicações do mundo / compra a EMBRATEL em 1998 – link
internacional de 142 Mbps), em Washington;
Folha de S.Paulo publica o "Guia da Internet", com 4.000 endereços de
páginas brasileiras na Web.
Julho
Link internacional da Embratel: 8 Mbps.
Na Fenasoft, o BOL começa a vender assinaturas para acesso à Internet.
7. ANTECEDENTES
1997
O ano que veio consolidar a Internet brasileira:
– Novas revistas sobre o assunto foram lançadas;
– Os provedores chegaram a diversas centenas;
– O conteúdo em língua portuguesa na rede tornouse
significativo;
– Empresas, bancos, universidades e até o governo
fizeram questão de marcar presença na rede;
– Algumas estimativas mais otimistas diziam que o
número de usuários no Brasil passou de um milhão
naquele ano, mas não há certeza.
(Fonte: http://www.internetnobrasil.net)
8. ANTECEDENTES
1998 (No EXÉRCITO)
– Sistemas Operacionais de Rede: AIX/IBM, NOVELL
(IPX/SPX) e Windows NT SERVER (TCP/IP);
– Banco de Dados: Oracle e SQL Server;
– Aplicativos Cliente/Servidor;
– Redes Administrativas (somente nas grandes
unidades)
• AMAN (rede para controle de graus com 38
pontos)
– Necessidade de se estabelecer as redes internas e
seus serviços (intranet) e ter acesso a Internet
11. ANTECEDENTES
"Apesar de cerca de 3 milhões de computadores
serem vendidos a cada ano na China, as pessoas
não pagam pelo software. Algum dia eles
pagarão, no entanto. Já que eles vão roubá-lo,
nós queremos que eles roubem o nosso. Eles se
tornarão como que viciados, e então, de alguma
forma, nós descobriremos como cobrar por ele
em algum momento da próxima década."
12. ANTECEDENTES
"Apesar de cerca de 3 milhões de computadores serem vendidos a
cada ano na China, as pessoas não pagam pelo software. Algum dia
eles pagarão, no entanto. Já que eles vão roubá-lo, nós queremos que
eles roubem o nosso. Eles se tornarão como que viciados, e então, de
alguma forma, nós descobriremos como cobrar por ele em algum
momento da próxima década."
WILLIAN BILL GATES,
Em 20 Jul 1998, em palestra para os
estudantes da Universidade de
Washington (segundo a Fortune
Magazine)
http://portal.software.org/news/2557.
Acesso em 07 Set 2007
13. ANTECEDENTES
''[...] a maior vantagem tem muito pouco a ver com
dinheiro, e tudo a ver com a flexibilidade do produto. Esta
flexibilidade deriva do fato de milhares de outros usuários
terem usado o produto e terem podido externar suas
opiniões e tentar aperfeiçoá-los. Não importa se 99,99%
dos usuários do Linux jamais irão fazer uma única
modificação. Se existem alguns milhões de usuários,
mesmo que 0,01% deles acabem se tornando
desenvolvedor, isso terá muita importância. Mas
francamente, mesmo aqueles que não são
desenvolvedores acabam nos ajudando ao reportar
problemas, fornecendo feedback. Ainda assim, alguns
deles pagam pelo produto, podendo deste modo tocar
empresas que, por conseguinte, têm o incentivo de
contratar profissionais que querem desenvolver, criando
um ciclo virtuoso.''
14. ANTECEDENTES
''[...] a maior vantagem tem muito pouco a ver com dinheiro, e tudo a ver com a flexibilidade
do produto. Esta flexibilidade deriva do fato de milhares de outros usuários terem usado o
produto e terem podido externar suas opiniões e tentar aperfeiçoálos. Não importa se
99,99% dos usuários do Linux jamais irão fazer uma única modificação. Se existem alguns
milhões de usuários, mesmo que 0,01% deles acabem se tornando desenvolvedor, isso terá
muita importância. Mas francamente, mesmo aqueles que não são desenvolvedores
acabam nos ajudando ao reportar problemas, fornecendo feedback. Ainda assim, alguns
deles pagam pelo produto, podendo deste modo tocar empresas que, por conseguinte, têm
o incentivo de contratar profissionais que querem desenvolver, criando um ciclo virtuoso.''
LINUS BENEDICT TORVALDS.
A Microsoft é irrelevante:depoimento [ago. 2007].
Entrevistador: Peter Moon. Computerworld.
Publicada em 09 ago. 2007. Disponível em
http://computerworld.uol.com.br/mercado/2007/08/09/idgnoticia.20070 .
Acesso em 11 ago. 2007.
15. 10 Razões para usar Software Livre
● 1. SEGURANÇA
– por ter o código aberto, pode-se auditar com precisão. As
correções são mais ágeis devido o grande número de
colaboradores, facilidade de se incorporar algoritmos de
segurança. Pode-se conhecer o funcionamento interno do
software. A Casa Branca, a NASA, a Bolsa de Valores de Nova
York e o Exército Americano usam software livre nos seus
servidores;
–
"O Exército deverá obrigar o uso de padrões e desenvolver
sistemas de arquitetura aberta. Sistemas que estejam em
desacordo com a Arquitetura Corporativa do Exército (ACE) e
com a Rede Global de Informações devem ser eliminados e
propostas de desenvolvimento de sistemas que não estejam
conforme a ACE não deverão ser aprovados. (Army Knowledge
Management and Informatio Technology - AKM 2006 / US Army)"
16. 10 Razões para usar Software Livre
● 2. ECONOMIA
- Economicamente viável, na sua grande maioria é grátis,
o mais importante é ser livre. O grátis pode ser uma
armadilha se for proprietário, um dia iremos pagá-lo. Não
há custos/gasto com licenças de uso;
- Não tem custo para aquisição;
- Não há custo para o acesso aos servidores (CAL); e
- Não tem gasto com a atualização de versões.
17. 10 Razões para usar Software Livre
3. TENDÊNCIA MUNDIAL
Evento da Computer Associates aponta tendências para
software livre (25/05/07). Nos próximos 10 anos a base instalada de
software livre, com base nos padrões abertos, será igual a de
software propietário. Diversos países tem políticas de incentivo ao
Software Livre: Índia, França, China. Apoio de grandes empresas
como IBM, SUN, HP, Unisys, SAP ....??);
4. INDEPENDÊNCIA
Autonomia. Fuga da dependência do Softwares Proprietários,
particularmente dos formatos fechados dos arquivos. Possibilidade
de executar sua própria solução;
18. 10 Razões para usar Software Livre
5. LIBERDADE
Opção de escolher entre os diversos software que geram os
mesmo formato de arquivo no padrão aberto. Não fica dependente de
fornecedores ou empresas de tecnologias, tendo a liberdade de escolha
das empresas e pode gerenciar de forma mais eficiente sua infra-
estrutura de TI;
6. DESEMPENHO
O desenvolvimento global com o código aberto, permite crítica e
aperfeiçoamentos ágeis. FACILIDADE DE ATUALIZAÇÃO com as novas
versões sem custo elevado, ou não tem custo. Como o código fica
exposto, tende a ser o melhor possível);
19. 10 Razões para usar Software Livre
7. LEGALIDADE
- Não usar Software “Pirata”, antes de tudo uma questão
moral;
8. AUTO-ESTIMA
- Autonomia tecnológica. Socialmente justo e
tecnologicamente sustentável, capacidade de evoluir
valorizando a inteligência nacional. Quem usa Software Livre,
além de incentivar o desenvolvimento de tecnologia local,
ajuda a reduzir a pirataria tecnológica e, ao mesmo tempo,
compartilha o conhecimento intelectual coletivo em benefício
da sociedade. Ser útil;
20. 10 Razões para usar Software Livre
9. ESTABILIDADE
– Não congela, usa processos independentes. Por serem normalmente
desenvolvidos em redes globais de colaboração tecnológica (via
Internet), os softwares livres recebem contribuições de usuários e
desenvolvedores de softwares de todo o mundo. Este processo
colaborativo de desenvolvimento possibilita alcançar um nível de
estabilidade e segurança de caráter internacional que já é comprovado
por organizações públicas e privadas de diversos países.);
10. FLEXIBILIDADE
– uma das características do Software Livre é a liberdade de
adaptação e modificação. Dessa forma, as soluções
tecnológicas podem adaptarem-se às necessidades
específicas de cada organização e manterem-se
atualizadas.
22. PLANOS DE MIGRAÇÃO
1º Plano de Migração
• Publicado no Boletim do Exército (BE) 47, de 18 de
novembro de 2004.
2º Plano de Migração
• Publicado no BE Nr 51 de 23 de dezembro de 2005
3º Plano de Migração
• Publicado no BE Nr 08, de 23 de fevereiro de 2007
23. PLANOS DE MIGRAÇÃO
1º Plano de Migração – 2004
Objetivos:
a. Apresentar uma proposta de reformulação dos processos que
envolvam a utilização e a aquisição de software;
b. Motivar a elaboração de um Projeto de Migração para o Software
Livre;
c. Proporcionar uma potencial economia de custos de propriedade
de software;
d. Fomentar a formação de um Núcleo de Estudos de Software Livre
(NESOL)..., visando a criação do Centro de Excelência de Software
Livre (CESOL);
e. Restringir o crescimento do legado baseado em tecnologias
proprietárias;
f. Priorizar a aquisição de hardware compatível às plataformas livres.
24. PLANOS DE MIGRAÇÃO
1º Plano de Migração – 2004
PRINCIPAIS RAZÕES PARA A MIGRAÇÃO:
1. ECONOMIA de custos a médio e longo prazo com software
proprietário;
2. Maior SEGURANÇA proporcionada pelo Software Livre;
3. Eliminação de mudanças compulsórias que os modelos
proprietários impõem, periodicamente, com a descontinuidade
e novas versões;
4. Independência tecnológica;
5. Desenvolvimento de conhecimento local;
6. Possibilidade de auditabilidade dos sistemas; e
7. Independência de um único fornecedor.
25. PLANOS DE MIGRAÇÃO
1º Plano de Migração – 2004
4. ORIENTAÇÃO GERAL PARA A MIGRAÇÃO
5. AÇÕES PRIORITÁRIAS PARA A MIGRAÇÃO
6. SUGESTÕES PARA A MIGRAÇÃO
ANEXOS:
A – Proposta Simplificada de Migração
B Processo de Migração
C – Relação de Aplicativos de Software Livre
D – Estrutura do NESOL.
26. PLANOS DE MIGRAÇÃO
2º Plano de Migração – 2005
2. OBJETIVOS:
Idem ao 1º Plano (2004)
g. Permitir o compartilhamento do conhecimento
TÓPICOS
3. CONSIDERAÇÕES INICIAIS (citações da Lei Nr 7.232, de 29 Out 1984
– Política Nacional de Informática e o Planejamento Estratégico da
Implantação do Software Livre no Governo Federal, de 21 Out 2003)
4. ORIENTAÇÃO GERAL PARA A MIGRAÇÃO
5. AÇÕES PRIORITÁRIAS PARA A MIGRAÇÃO
6. SUGESTÕES PARA A MIGRAÇÃO
ANEXOS
Idem ao 1º Plano (2004)
27. PLANOS DE MIGRAÇÃO
3º Plano de Migração – 2007 (em vigor)
1. FINALIDADE
2. OBJETIVOS
Idem aos anteriores +
c. Incentivar a formação e consolidação de uma
comunidade Interna de Software Livre no EB, sob a égide do
NESOL, com procedimentos e ferramentas de colaboração
bem definidos;
…
g. Fomentar a criação de um “Banco de Talentos em
Software Livre” sob gerenciamento do NESOL, a fim de
cadastrar as diversas capacidades e conhecimentos, na área
de SL, dos integrantes do Exército.
28. PLANOS DE MIGRAÇÃO
3º Plano de Migração – 2007
3. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
4. ORIENTAÇÃO GERAL PARA A MIGRAÇÃO
5. AÇÕES JÁ REALIZADAS
6. DIFICULDADES PREVISÍVEIS
7. OUTRAS INFORMAÇÕES
8. AÇÕES PRIORITÁRIAS PARA A MIGRAÇÃO
9. SUGESTÕES E RECOMENDAÇOES DO D C T.
29. PLANOS DE MIGRAÇÃO
3º Plano de Migração – 2007
ANEXOS:
A – Proposta Simplificada de Migração
B Processo de Migração
C – Relação de Aplicativos de Software Livre
D – Relação das OM CONSIDERADAS ESPECIAIS para
fins de Gestão de Software
E – METAS DE CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZOS
F – SOFTWARES LIVRES RECOMENDADOS.
30. PROJETO DE MIGRAÇÃO
OBJETIVOS
a. Proporcionar economia de custos de propriedade de
software;
b. Estabelecer as metas de migração para softwares livres;
c. Estabelecer as metas para implantação dos sistemas em
softwares livres;
d. Restringir o crescimento do legado baseado em
tecnologia proprietária; e
e. Fomentar o crescimento do conhecimento tecnológico
dentro da OM.
31. PROJETO DE MIGRAÇÃO
1. DIAGNÓSTICO
•
• 2. ANÁLISE DE RISCO
•
• 3. DIRETRIZES
•
• 4. SUBPROJETOS
– a. TREINAMENTO;
– b. INSTALAÇÃO DE SOFTWARE LIVRE PARA NOVAS
DEMANDAS;
– c. SUBSTITUIÇÃO DOS SOFTWARES PROPRIETÁRIOS EM
USO (LEGADO)
5. ORÇAMENTO
33. 1. INTRODUÇÃO
2. ANTECEDENTES
3. PLANOS DE MIGRAÇÃO
4. SITUAÇÃO NAS ESCOLAS e Cmdo Mil A
5. CASOS DE SUCESSO
6. AÇÕES FUTURAS
7. CONCLUSÃO
34. SITUAÇÃO NAS ESCOLAS DE FORMAÇÃO
ESCOLA PREPARATÓRIA DE CADETES DO EXÉRCITO – EsPCEx (CAMPINAS SP)
35. SITUAÇÃO NAS ESCOLAS DE FORMAÇÃO
ESCOLA PREPARATÓRIA DE CADETES DO EXÉRCITO – EsPCEx (CAMPINAS – SP)
Concurso Nacional ( 3º ano do Ensino Médio)
MIGRAÇÃO
Pacote de Escritório (ODF): 100% BROffice.org;
Desktops: 60% (Kurumin7/Ubuntu 8.10) => todas as Estações a
disposição dos alunos;
Servidores de Rede: 93% Debian
● Apenas um Servidor com MSWindows 2003 Server (Sistemas
Corporativos legados)
23 Sistemas em uso (GNU/Linux):
● Base/SGBD: MySQL;
● Linguagem de Programação: PHP.
37. SITUAÇÃO NAS ESCOLAS DE FORMAÇÃO
ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS – AMAN (RESENDE RJ)
Candidatos oriundos da EsPCEx (Graduação / Bacharel em Ciências
Militares);
Excepcionalmente, Concurso Nacional
MIGRAÇÃO
Pacote de Escritório (ODF): 95% BROffice.org;
Desktops: 30% (Ubuntu 8.10), 70% Windows XP;
Servidores para Serviço de Rede (intranet): 100% Debian
Sistemas em uso – Servidores MSWindows;
● Base/SGBD: Oracle e SQL Server
● Linguagem de Programação: ASP.
NOVO PROJETO DE MIGRAÇÃO EM ELABORAÇÃO
39. SITUAÇÃO NAS ESCOLAS DE FORMAÇÃO
ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DO EXÉRCITO – EsAEx (SALVADOR BA)
Candidatos oriundos de Concurso Nacional (já Graduados em áreas
de interesse do Exército – Formação na área militar e nivelamento do conhecimento
visando o interesse da Força);
MIGRAÇÃO
Pacote de Escritório (ODF): 100% BROffice.org e, também, 70%
de Pacotes MSOffice;
Desktops: 100% Windows XP;
Servidores de Rede (intranet): 90% Debian
Sistemas em uso – Servidores MSWindows;
● Base/SGBD: SQLServer;
● Linguagem de Programação: ASP/VB.
40. SITUAÇÃO NAS ESCOLAS DE FORMAÇÃO
ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DO EXÉRCITO – EsAEx (SALVADOR BA)
Candidatos oriundos de Concurso Nacional – exigência de
conhecimento em software livre para a área de informática.
“
a) Microinformática:
(1) Linux: introdução, comandos básicos, interface gráfica, arquivos e diretórios, administração de
usuários e grupos, gerenciamento de rede e comunicação, impressão, gerenciamento de processos,
instalação e configuração de linux, email, hardware e segurança.
(2) Processador de Textos OpenOffice Write: operações básicas, trabalhando com blocos de textos,
formatação de caracteres e parágrafos, cabeçalhos, rodapés e notas de rodapé, trabalhando com
tabelas.
(3) Planilha eletrônica OpenOffice Calc: operações básicas, fórmulas e funções, pastas de trabalho,
formatação de planilha.
(4) OpenOffice Impress: operações básicas, criação de uma apresentação, edição e formatação,
inserção de figuras e desenhos.
(5) OpenOffice Web: O editor html, criação de páginas de um site e visualização do código html.
b) Técnicas de Programação:
…
4) Programação orientada a objetos: classes e objetos, polimorfismo, herança, interface, linguagens
orientadas a objetos (Linguagens C++ e Java).
(5) Linguagens de programação para a Internet: PHPe JSP.
...
41. SITUAÇÃO NAS ESCOLAS DE FORMAÇÃO
ESCOLA DE SARGENTOS DAS ARMAS ESA
MISSÃO SÍNTESE
Formar o 3º Sargento de Carreira Combatente do Exército Brasileiro!
42. SITUAÇÃO NAS ESCOLAS DE FORMAÇÃO
ESCOLA DE SARGENTOS DAS ARMAS – ESA (TRÊS CORAÇÕES MG)
Candidatos oriundos de Concurso Nacional (Nível Ensino Médio –
ensino técnico das armas (combatentes: Inf, Cav, Art, Eng e Com) do Exército;
MIGRAÇÃO
Pacote de Escritório (ODF): 100% BROffice.org e, também, 40%
de Pacotes MSOffice;
Desktops: 25% Linux (Ubuntu) e 75% Windows XP;
Servidores de Rede (intranet): 75% Debian
Sistemas em uso – Servidores MSWindows (25%);
● Base/SGBD: SQLServer;
● Linguagem de Programação: ASP/VB.
43. SITUAÇÃO POR COMANDO MILITAR DE ÁREA
1. COMANDO MILITAR DA AMAZÔNIA – CMA
Sede: Manaus - AM
• a. OM que já FINALIZARAM A MIGRAÇÃO: ........ 09%
•
• b. OM em processo de migração:....................... 50%
•
• c. OM em processo de elaboração dos projetos:.. 41%
44. SITUAÇÃO POR COMANDO MILITAR DE ÁREA
2. COMANDO MILITAR DO NORDESTE – CMNE
Sede: Recife - PE
• a. OM que já FINALIZARAM A MIGRAÇÃO: ........ 24%
•
• b. OM em processo de migração:........................ 75%
•
• c. OM em processo de elaboração dos projetos:... 01%
45. SITUAÇÃO POR COMANDO MILITAR DE ÁREA
3. COMANDO MILITAR DO LESTE – CML
Sede: Rio de Janeiro - RJ
• a. OM que já FINALIZARAM A MIGRAÇÃO: ........ 09%
•
• b. OM em processo de migração:....................... 50%
•
• c. OM em processo de elaboração dos projetos:.. 41%
46. SITUAÇÃO POR COMANDO MILITAR DE ÁREA
4. COMANDO MILITAR DO SUDESTE – CMSE
Sede: São Paulo - SP
• a. OM que já FINALIZARAM A MIGRAÇÃO: ........ 07%
•
• b. OM em processo de migração:........................ 57%
•
• c. OM em processo de elaboração dos projetos:... 36%
47. SITUAÇÃO POR COMANDO MILITAR DE ÁREA
5. COMANDO MILITAR DO OESTE – CMO
Sede: Campo Grande - MS
• a. OM que já FINALIZARAM A MIGRAÇÃO: ........ 11%
•
• b. OM em processo de migração:....................... 73%
•
• c. OM em processo de elaboração dos projetos:.. 16%
48. SITUAÇÃO POR COMANDO MILITAR DE ÁREA
6. COMANDO MILITAR DO PLANALTO – CMP
Sede: Brasília - DF
• a. OM que já FINALIZARAM A MIGRAÇÃO: ........ 12%
•
• b. OM em processo de migração:....................... 88%
•
• c. OM em processo de elaboração dos projetos:.. 00%
49. SITUAÇÃO POR COMANDO MILITAR DE ÁREA
7. COMANDO MILITAR DO SUL – CMS
Sede: Porto Alegre - RS
• a. OM que já FINALIZARAM A MIGRAÇÃO: ........ 12%
•
• b. OM em processo de migração:....................... 74%
•
• c. OM em processo de elaboração dos projetos:.. 14%
50. SITUAÇÃO POR COMANDO MILITAR DE ÁREA
8. QUARTEL GENERAL DO EXÉRCITO – QGEx
Localização: Brasília - DF
• a. OM que já FINALIZARAM A MIGRAÇÃO: ........ 09%
•
• b. OM em processo de migração:....................... 45%
•
• c. OM em processo de elaboração dos projetos:.. 46%
51. SITUAÇÃO GERAL
MIGRAÇÃO:
672 Organizações militares (OM).
● 12% - Migração Completa (Servidores de Rede, Desktop e
Pacote de Escritório);
● 64% - Projetos de Migração em execução; e
● 24% - Fase de planejamento dos projetos
(particularmente com os Servidores de Rede e Desktops)
- Pacote de Escritório – cerca de 80% migrados sem
projetos específicos – uso do Plano de Migração do EB).
53. CASOS DE SUCESSO
1. SISTEMA DE AVALIAÇÃO OPERACIONAL - SISTAVOP
● Web Service;
● Base de Dados: SGBD PostgreSQL;
● Linguagem: JAVA / TomCat;
● Alta complexidade e integração: gestão do planejamento, preparo
e emprego da Força.
2. SISTEMA UNIFICADO DO PROCESSO DE OBRAS –
OPUS
● Web Service;
● Base de Dados: PostgreSQL e Post GIS;
● Linguagem de Programação: JAVA / JBoss;
● Georeferenciamento
● Gestão do patrimônio, planejamento e controle das obras
54. CASOS DE SUCESSO
3. SISTEMA DE PROCESSAMENTO ELETRÔNICO DE
DOCUMENTOS – SPED (disponível no Portal do Software
Público)
● Web Service;
● Base de Dados: SGBD PostgreSQL;
● Linguagem: JAVA / TomCat;
● Função: protocolo e gestão de documentos.
56. AÇÕES FUTURAS
AUMENTAR A EXIGÊNCIA DE CONHECIMENTO EM
SOFTWARE LIVRE;
• ESTABELECER O PLANO DE MIGRAÇÃO (2009)
COM BASE NA PADRONIZAÇÃO DO GOVERNO
ELETRÔNICO (ePING);
•
• DEFINIR NO PLANO DE MIGRAÇÃO PARA OS
FORMATOS, ARQUITETURAS E SOFTWARES,
APENAS, AS OPÇÕES DE:
• * Adotado;
• * Em Transição; e
• * Descartado.
57. AÇÕES FUTURAS
•
• INCREMENTAR A CULTURA DO SGBD PostgreSQL;
•
• Cumprir o PROTOCOLO BRASÍLIA (ODF);
– * Adesão realizada em 26 Ago 09 (CONSEGI 2009)
•
• INCENTIVAR A PARTICIPAÇÃO NOS PROJETOS
BÁSICOS (SO GNU/Linux, SGBD, Pacote de
Escritório/BROffice.org, Servidor de Aplicativos
(TomCat), FIREFOX.... ).
58. PROTOCOLO BRASÍLIA
• ...
• Art. 4 – Ao aderir voluntariamente a este
• protocolo, a entidade compromete-se a:
• 4.1 – Promover a disseminação e uso entre seus
funcionários das ferramentas necessárias para a adoção do
formato de documentos de escritório OpenDocument Format
(ODF), norma brasileira ABNT NBR ISO/IEC 26.300:2008,
preferencialmente em soluções baseadas em software livre.
•
• 4.2 – Apresentar às demais entidades que assinam este
protocolo e à sociedade por meio do CISL - Comitê de
Implementação de Software Livre, no prazo de 60 dias, o
planejamento necessário para que sejam alcançadas as
seguintes metas:
59. PROTOCOLO BRASÍLIA
•
• Programas de escritório que usam o padrão
ODF:
• * OpenOffice.org / BROffice.org;
• * Abiword;
• * StarOffice;
• * KOffice;
• * IBM Workplace;
• * 602Office.
60. PROTOCOLO BRASÍLIA
• Receita suspende compra de R$ 40 milhões em MS Office a pedido
do MPF
• A Receita Federal suspendeu uma licitação para a aquisição de um
lote de softwares do programa Office 2007, da Microsoft, orçado em R$ 40,9
milhões até que o Tribunal de Contas da União (TCU) finalize o processo de
exame do pregão. A informação é do Ministério Público Federal, que
recomendou a suspensão da compra.
• A apuração do MPF sobre o pregão começou após uma denúncia
anônima, em que um cidadão questionava “a utilidade e a economicidade” do
pregão. A Coordenadoria de Informática do MPF-SP foi consultada e deu um
parecer técnico no qual afirmou que a Receita pode abrir mão da compra em
troca de softwares livres com as mesmas características.
• A Receita Federal estava com o edital suspenso desde agosto de
2007, mas pretendia divulgar um novo edital conforme documentos
apresentados em 27 de novembro ao TCU, segundo o MPF.
• Outros pontos levantados pelo MPF é que o pregão da Receita para a
compra de software de código fechado contraria recomendação do governo
federal para a adoção de softwares livres.
• Fonte: G1, Computer World
61. PROTOCOLO BRASÍLIA Metas
a) Ter seu parque tecnológico preparado para manipular
documentos editáveis de escritório no formato ODF.
• b) Estar apto a receber documentos editáveis de escritório no
formato ODF.
• c) Utilizar o formato ODF, preferencialmente, para documentos
editáveis de escritório a serem disponibilizados para a sociedade.
• d) Trocar documentos editáveis de escritório com as
demais entidades que assinam este protocolo através do
formato ODF.
• e) Utilizar o formato ODF para criação, troca e armazenamento de
documentos editáveis de escritório gerados pela entidade.
•
4.3 – Compartilhar com as demais entidades que assinam
este protocolo soluções que possam acelerar a adoção do
formato ODF. ...
62. AÇÕES FUTURAS
CONVOCAÇÃO DE OFICIAIS E SARGENTOS
TÉCNICOS TEMPORÁRIOS
1. OFICIAL TÉCNICO TEMPORÁRIO (OTT)
● Estágio de Adaptação: 45 dias (6 semanas de
instrução militar), como Aspirante a Oficial;
● Tempo Máximo de permanência no Exército: 8
(oito) anos;
● Promoção a 1o Ten: após 3 anos e 6 meses (Asp)
63. AÇÕES FUTURAS
CONVOCAÇÃO DE OFICIAIS E SARGENTOS TÉCNICOS TEMPORÁRIOS
3. SELEÇÃO DO PESSOAL PARA INFORMÁTICA
● Todos com conhecimento de Software Livre, em
particular, o sistema operacional GNU/Linux e o
pacote de escritório que usa o padrão ODF (Open
Document Format) – BROffice.org;
● Os candidatos que participem de algum projeto de
software livre adotado pelo Exército (Plano de
Migração) deverá ter precedência em caso de empate
nos demais critérios
64. AÇÕES FUTURAS
CONVOCAÇÃO DE OFICIAIS E SARGENTOS TÉCNICOS TEMPORÁRIOS
3. SELEÇÃO DO PESSOAL PARA INFORMÁTICA
a. 03 (três) FASES:
– 1a FASE: Prova de Títulos (verificação dos
diplomas apresentados);
– 2a FASE: Provas Teóricas (de acordo com o
perfil a ser convocado);
– 3a Fase (após aprovação nas Provas Teóricas):
Provas Práticas.
65. AÇÕES FUTURAS
CONVOCAÇÃO DE OFICIAIS E SARGENTOS TÉCNICOS TEMPORÁRIOS
3. SELEÇÃO DO PESSOAL PARA INFORMÁTICA
b. PERFIL DOS MILITARES DE INTERESSE DO
EXÉRCITO:
1) OFICIAL TÉCNICO TEMPORÁRIO (OTT)
Nível superior completo;
a) Administrador de Redes TCP/IP (DNS, DHCP,
Servidor Web, Servidor de EMail, Proxy, autenticação e
segurança entre outros serviços);
b) Administrador de Banco de Dados (PostgreSQL);
c) Desenvolvedor Web.
66. AÇÕES FUTURAS
CONVOCAÇÃO DE OFICIAIS E SARGENTOS TÉCNICOS TEMPORÁRIOS
3. SELEÇÃO DO PESSOAL PARA INFORMÁTICA
b. PERFIL DOS MILITARES DE INTERESSE DO EXÉRCITO:
2) SARGENTO TÉCNICO TEMPORÁRIO (STT)
Nível: Ensino MÉDIO completo;
a) Manutenção de Microcomputador;
b) Manutenção de Redes TCP/IP;
c) Manutenção de Equipamentos Eletrônicos
(Centrais Telefônicas);
d) Web Designer (desenvolvedor de sítios web – CMS JOOMLA);
e) Programador na linguagem PHP; e
f) Programador na linguagem JAVA (por demanda).
68. CONCLUSÃO
Migração implica em:
– Mudança cultural;
– Capacitação dos quadros;
– Resistência a mudanças;
– Reaproveitamento de Hardware; e
– Inovação Tecnológica.
69. Por que Software Livre?
● Na Força Terrestre / Exército Brasileiro
– Determinação Governamental
– Razões Macroeconômicas
– Independência Tecnológica (Guerra Cibernética)
– Segurança (Guerra Cibernética)
– Inclusão Digital
– Compartilhamento do conhecimento
70. Por que Software Livre?
● Razões Macroeconômicas
– Recursos economizados com aquisição software
proprietário e suas atualizações podem ser aplicados
em outras áreas prioritárias da Força e
– Aproveitamento de computadores antigos.
71. Por que Software Livre?
● Independência Tecnológica e Segurança
– Software Livre possibilita a leitura(acesso) do Código-Fonte:
● Melhoria do Código para as necessidades da Força;
● Exército com domínio de suas soluções;
● Independência de fornecedor de Software;
● Novas aplicações podem ser desenvolvidas;
● Recuperação dos arquivos digitais em qualquer tempo; e
● Domínio sobre as implementações de segurança.
72. Por que Software Livre?
● Inclusão Digital
– Efetivo incorporado ao Exército
● Acesso a computadores;
● Acesso aos serviços e-GOV;
● Capacitação em novas tecnologias (abertas);
● Abertura de novas possibilidades; e
● Retornam a sociedade melhores capacitados
(Recrutas, OTT e STT).
73. Por que Software Livre?
● Compartilhamento do conhecimento
– Aprender com as experiência dos outros;
– Maior velocidade de aprendizagem e soluções;
– Melhoria contínua dos softwares;
– Acúmulo de conhecimento; e
– Enriquecimento tecnológico (Guerra Cibernética).
74. CONTATO
JEFFERSON ADELMO LEMOS PITA – Coronel
– Adjunto da Assessoria 2 (Gestão de Comando e
Controle) do Departamento de Ciência e
Tecnologia (DCT);
– Telefone (61) 3415-5204
– E-Mail: asse2adj6@dct.eb.mil.br
● cellemospita@dct.eb.mil.br
77. Entretanto, o Custo Total da Solução de TI precisa incluir
todas conseqüências submersas que advirão de sua
adoção.
Custo de Aquisição
_________________
Serviços
Soluções
Manutenção
Componentes
Operação
Ciclo de vida
Descontinuidade