Palestra ministrada na conferência Web.br 2016 sobre como projetar websites e aplicações web mais acessíveis a pessoas com Autismo, apresentando recomendações do projeto GAIA.
2. It´s me, Mario!
11 de XP em TI
Mestre em Computação pela UFSCar
UX Designer na Nexaas
Professora Universitária
Membro do grupo de especialistas em
Acessibilidade Web do W3C
5. Estimativa da população com Autismo
em 2015 no Brasil*
2 Milhões
Estimativa da população com Autismo
somente no estado de São Paulo em 2010**
255 Mil
* Oliveira, 2015 ** Mello et al., 2013
9. Problemas
Pouco conhecimento sobre como desenvolver soluções
para este público
Diretrizes existem, mas:
Aquém do esperado
Restritas a artigos científicos
Possivelmente de difícil compreensão e aplicação prática
11. Dados da survey do meu mestrado:
dos profissionais de TI não consideram
ou consideram parcialmente pessoas
com deficiências cognitivas ou neuronais
em seus projetos84%
12. Dados da survey do meu mestrado:
dos que não consideram o fazem porque
não têm conhecimento suficiente sobre
essas deficiências para aplicar em seus
projetos75%
13. Dados da survey do meu mestrado:
Disseram que empresa em que atuam
não considera que estes usuários seriam
parte do público-alvo dos projetos54%
14. Dados da survey do meu mestrado:
Dos participantes desconheciam
totalmente o WCAG
33%
Desconheciam o trabalho e as
recomendações do COGA (Cognitive and
Learning Disabilities Task Force - WAI -
W3C)
54%
15. “Mas se eu fizer um site
acessível com base em nas
diretrizes existentes, eu estarei
atendendo a este público”
16. Não é bem verdade
Para condições que envolvem
neurodesenvolvimento, pode ser necessário
simplificar ou adaptar o contéudo
17. Além disso
O não cumprimento de uma diretriz de
acessibilidade ou usabilidade afeta a pessoa
com Autismo de outra forma
18. ? ?
Como desenvolver
aplicações
adequadas a este
público?
Como as crianças
podem ser mais
autônomas usando a
tecnologia?
Conheço
pouco sobre
Autismo
Será que a
tecnologia está
ajudando ou
criando
barreiras?
Gap Semântico
Programador Educador
Desafio também para conscientizar
múltiplos profissionais
34. O importante é
Ser simples, objetivo, previsível e
deixar o usuário no controle
35. Projeto em construção
GAIA – Guia de Acessibilidade de
Interfaces Web com foco em
Aspectos do Autismo
http://talitapagani.com/gaia/
http://github.com/talitapagani/gaia/
36. Referências
DAHL, D. Web accessibility for people with cognitive disabilities. 2015. http://www.slideshare.net/dadahl/web-accessibility-for-
people-with-cognitive-disabilities
ELLISON, R. Designing for cognitive disabilities. 2011. http://www.slideshare.net/RuthEllison/designing-for-cognitive-disabilities/
IBGE, Censo Demográfico 2010. 2010. Disponível em: http://censo2010.ibge.gov.br/
MELLO, et al. Retratos do Autismo no Brasil. AMA: 2013.
http://www.ama.org.br/site/images/home/Downloads/RetratoDoAutismo.pdf
OLIVEIRA, C. Um retrato do autismo no Brasil. 2015. http://www.usp.br/espacoaberto/?materia=um-retrato-do-autismo-no-brasil
POUNCEY, I. Web Accessibility for Cognitive Disabilities and Learning Difficulties.
2010. Disponível em: https://dev.opera.com/articles/cognitive-disability-learning-difficulty/
SEEMAN, L.; COOPER, M. (Org.). Cognitive Accessibility User Research. 2015. Disponível em: https://www.w3.org/TR/coga-
user-research/
SMITH, J. Insights into Cognitive Web Accessibility. 2009. http://www.slideshare.net/jared_w_smith/insights-into-cognitive-web-
accessibility
WEBAIM. Cognitive. 2013.http://webaim.org/articles/cognitive/