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TALK
apresenta
Entendendo o que se passa 

na mente dos brasileiros em
tempos de pandemia
Covid-19
1
MECAData
TALK
Objetivos
A Talk nasceu em 2007, e desde então não havíamos
vivido um evento global tão impactante.
Daí nasceu nossa inquietação como pesquisadoras:
buscar compreender o ‘zeitgeist’, o momento único que
vivemos. Como o brasileiro está lidando com a
pandemia? Quais os impactos até então? Que novos
comportamentos surgem? Qual a avaliação sobre as
ações realizadas pelos principais atores da sociedade e
quais as expectativas para o pós-pandemia?
2
MECAData
TALK
Conteúdos
// Report Talk da pesquisa quantitativa (1.064
casos, Brasil)
// Report MECA da pesquisa qualitativa em parceria
com a Talk (500 respondentes)
// Novos movimentos e cases levantados em
conjunto com News Monitor
// Além do que está nesse relatório, neste link
vamos postar notícias, semanalmente). E se você
quiser receber nosso mapeamento de cases e
notícias semanal sobre as tendências mapeadas
até junho, inscreva-se nesse link.
// Você também pode assistir a apresentação dos
resultados da pesquisa aqui (vídeo).
3
O que você vai encontrar
nesse documento
MECAData
TALK
Post-Digital
Talks
2020 é o ano das parcerias 

para a Talk.
Entendendo o valor de trabalhar
de forma colaborativa e como
um ecossistema, abrimos março
com um evento em parceria com
a Ana Couto Design, falando
sobre tendências.
Nesse encontro trabalhamos
com duas parcerias: News
Monitor e MECA.
26/mai 09/jun 23/jun12/mai
4
MECA
TALK
Sobre o MECA
O MECA é uma plataforma criativa
com dez anos de estrada,
especializada em criar experiências
e conteúdos transformadores.
Isso é feito para as marcas que
inspiram o MECA assim como para
quem o constrói.
Estão presentes em cinco estados
do Brasil por meio de festivais
multiculturais, como o reconhecido
MECAInhotim, e em contato
constante com a a comunidade
através de canais de conteúdo
proprietário como o MECAJournal.
Possuem uma comunidade ativa,
consciente, crítica e formadora de
opinião. Alfas, betas e early adopters
engajados com as pautas
contemporâneas que antecipam
movimentos para o futuro. 



Desde 2019, ainda mais próximos
mais desses perfis através de
pesquisa e dados. A partir de agora
contando com a parceria da Talk Inc
nessa investigação.
EM
C A
@mecalovemeca
MECA
TALK
News Monitor
“Aliamos a
incansabilidade das
máquinas à sensibilidade
humana para criar novos
conhecimentos.”
Máquinas executam 

o trabalho repetitivo.
Humanos dão sentido a
movimentos emergentes.
Serviços Humanos
Pessoas mapeiam,
analisam, monitoram e
distribuem assuntos
relevantes para a estratégia
de sua organização.
Artificial Intelligence
Robôs coletam e
indexam notícias 24/7
disponibilizando-as
instantaneamente em
plataforma digital.
M H
TALK
Um mapeamento com dois
públicos distintos
(campo realizado em abril/2020)
Betas
QUALI/QUANTI
500 entrevistas
/
Comunidade MECA
Classes ABC
18 a 56 anos
+ Sudeste
Questionário Online
População em geral /
mainstream
QUANTI
1.064 entrevistas
/
População em geral
Classes ABCD
18 anos a 65+
Brasil
Questionário Online
7
METODOLOGIA/AMOSTRA
Alguns dados que serão apresentados foram gentilmente cedidos pelo Instituto Galo da Manhã / pesquisa telefônica realizada
pela Locomotiva com 2.000 pessoas de todas as regiões do Brasil
TALK
Começando com a
população em geral
Betas
QUALI/QUANTI
500 entrevistas
/
Comunidade MECA
Classes ABC
18 a 60 anos
+ Sudeste
Questionário Online
População em geral /
mainstream
QUANTI
1.064 entrevistas
/
População em geral
Classes ABCD
18 anos a 65
Brasil
Questionário Online
8
TALK
10%
19%
19%
22%
20%
10% Até 24 anos
De 25 a 34 anos
De 35 a 44 anos
De 45 a 54 anos
De 55 a 64 anos
65 anos ou mais
Até R$ 720
De R$ 721 a R$ 1.750
De R$ 1.751 a R$ 3.085
De R$ 3.086 a R$ 5.645
De R$ 5.646 a R$ 11.280
De R$ 11.281 a R$ 25.600
Mais de R$ 25.600
Recusa / Não sabe 5%
2%
8%
16%
22%
22%
20%
4%
Trabalho formal
Desempregado
Ttrabalho informal
Aposentado
Empreendedor
Freelancer/independente
Profissional liberal
Outros 2%
7%
8%
8%
14%
15%
22%
31%
5%
8%
20%
27%
30%
9% Moro sozinho(a)
Moro com 1 pessoa
Moro com 2 pessoas
Moro com 3 pessoas
Moro com 4 pessoas
Moro com mais de 5 pessoas
3%
7%
9%
10%
26%
42%
Católico/a
Evangêlico/a
Espiritualizado/a, sem religião
Não tenho religião
Espírita
Outra
Religiões afro-brasileiras
Sou ateu/ateia
Perfil da amostra
População em Geral
Idade
Média 46 anos
Religião
Renda Familiar Mensal Moradia
Ocupação Regiões
7%
Centro-oeste +
Norte
25%

Sul
35%

Sudeste
33%

Nordeste
9
TALK
Sobre o Brasil
Pesquisa encomendada pelo Instituto Galo da Manhã realizada pelo Instituto Locomotiva
Brasil tem 13,6 

milhões de pessoas
vivendo em favelas. Se
formassem um Estado,
seria o 5º maior do país
76% dos brasileiros
não possuem plano de
saúde particular
1 em cada 10
brasileiros possui
ensino superior
Metade dos brasileiros
tem renda familiar de
até R$ 2.400,00
50% dos brasileiros
têm 4 ou mais pessoas
na casa / entre mais
pobres percentual
chega a 60%
2/3 dos brasileiros não
têm nenhum dinheiro
guardado
10
PesquisaInstitutoGalodaManhã
Photo by Vinicius Löw on Unsplash
Andy falconer | Unsplash
TALK
62% dos brasileiros
declaram que seu
trabalho foi muito
impactado em função
das medidas colocadas
pelo governo.
ATÉ 24 ANOS
DE 25 A 34 ANOS
DE 35 A 44 ANOS
DE 45 A 54 ANOS
DE 55 A 64 ANOS
65 ANOS OU MAIS 52%
49%
71%
72%
68%
55%
Quanto o trabalho foi impactado pelas medidas colocadas pelo governo por causa do coronavírus? Base total da amostra (1064), base faixa etária: até 24 anos
(104), 25-34 anos (212), 35-44 anos (233), 45-54 anos (205), 55-64 anos (203) e 65 anos ou mais (107),
O trabalho foi muito impactado 

em função do Covid-19
11
TALK
Quanto sua renda foi impactada em função das medidas ligadas ao coronavírus? Base total da amostra (1064), base renda familiar mensal: Até R$ 1750 (264), 

R$ 1751 a 3085 (239), R$ 3086 a 5645 (232), R$ 5646 a 11280 (169), R$ 11281 ou mais (109).
Metade dos brasileiros teve 

sua renda muito impactada (48%)
ATE R$ 1750
DE R$ 1751 A 3085
DE R$ 3086 A 5645
DE R$ 5646 A 11280
R$ 11281 OU MAIS 28%
39%
42%
52%
62% TRABALHO FORMAL
TRABALHO INFORMAL
EMPREENDOR/ AUTONOMO
DESEMPREGADO
APOSENTADO 15%
58%
62%
78%
37%
Naturalmente quem tem menor
estabilidade foi mais atingido
Quanto menor a renda familiar
mensal, maior o impacto
12
TALK
Sobre a forma como acessa os conteúdos sobre o Covid-19, diria que tem consumido MAIS informações do que o normal, tem consumido notícias DA MESMA
FORMA que antes do Covid-19 ou Tenho consumido MENOS notícias que o normal. Base total da amostra (1064), base faixa etária: até 24 anos (104), 25-34 anos
(212), 35-44 anos (233), 45-54 anos (205), 55-64 anos (203) e 65 anos ou mais (107).
O consumo de notícias
aumentou nesse período
Consome mais notícias
que anteriormente
-
Entre os mais jovens até 24 anos
a chega a 70%
(comunidade MECA lida de forma um pouco
diferente com o consumo de notícias)
59%
13
Roman Kraft | Unsplash
TALK
Base total da amostra (1064)
Como os brasileiros 

se informam sobre o Covid-19
Quais seus
meios de
informação
sobre o
coronavirus?
As informações chegam por
diferentes canais
Canais da TV aberta
Sites oficiais do governo
Sites de notícias
Facebook
Conteúdos que recebo pelo WhatsApp
Canais e programas da TV fechada / por assinatura
Comentários feitos por pessoas conhecidas
Instagram
Publicações em veículos internacionais
Rádio
Twitter 16%
34%
34%
38%
43%
48%
48%
50%
56%
58%
75%
14
Mas o interessante é que, dessa
vez, meios mais tradicionais de
notícias são os principais, dando
menos espaço à desinformação
Canais da TV aberta
Canais e programas da TV fechada
Sites de notícias
Sites oficiais do governo
Facebook
Publicações em veículos internacionais
Conteúdos que recebo pelo WhatsApp
Instagram
Rádio
Twitter
Comentários feitos por pessoas conhecidas 1%
2%
2%
2%
4%
4%
5%
13%
13%
17%
36%
Qual seu
principal
meio de
informação
sobre o
coronavirus?
TALK
Seus meios de informação sobre o coronavirus. Base total da amostra (1064), base faixa etária: até 24 anos (104), 25-34 anos (212), 35-44 anos (233), 45-54 anos
(205), 55-64 anos (203) e 65 anos ou mais (107).
Como se informam sobre o Covid-19
Uso de
determinadas
redes sociais
difere entre as
faixas etárias
ATÉ 24 ANOS DE 25 A 34 ANOS DE 35 A 44 ANOS DE 45 A 54 ANOS DE 55 A 64 ANOS 65 ANOS OU MAIS
18%
10%
15%16%
22%
14%
24%
27%
39%39%
47%
51% 50%48%
54%
48%
45%
41%
56%56%
51%51%
44%
38%
Facebook
Conteúdos do Whatsapp
Instagram
Twitter
15
TALK
3 em 4
pessoas estão “muito
preocupadas” com a
atual epidemia
82%
veem a atual 

epidemia por
coronavírus no Brasil
como muito grave
2 em 3
brasileiros (67%) 

dizem estar com
“muito medo” de
contrair Covid-19
/
(77% entre quem tem alguém
próximo do grupo de risco)
Pesquisa encomendada pelo Instituto Galo da Manhã realizada pelo Instituto Locomotiva
16
PesquisaInstitutoGalodaManhã
Informada, a população está consciente
da gravidade do Covid-19
TALK
Você está mais preocupado com contrair o coronavirus, contagiar as pessoas ou ambos? Base total da amostra (1064), base faixa etária: até 24 anos (104), 25-34
anos (212), 35-44 anos (233), 45-54 anos (205), 55-64 anos (203) e 65 anos ou mais (107).
ATÉ 24 ANOS
DE 25 A 34 ANOS
DE 35 A 44 ANOS
DE 45 A 54 ANOS
DE 55 A 64 ANOS
65 ANOS OU MAIS 74%
74%
71%
67%
60%
63%
ATÉ 24 ANOS DE 25 A 34 ANOS DE 35 A 44 ANOS DE 45 A 54 ANOS DE 55 A 64 ANOS 65 ANOS OU MAIS
17%18%19%18%
10%
26%
9%8%
10%
15%
30%
10%
Se preocupam mais em contagiar outras pessoas
Se preocupam mais em contrair / pegar o coronavírus
Qual a maior preocupação? 

Contrair ou transmitir o vírus?
Mais jovens se
preocupam mais em
contrair (26%)
68%
se preocupam com ambos da
mesma forma (contrair e transmitir)
25 a 34 anos se preocupam
mais em contagiar outras
pessoas (30%)
17
TALK
Palavras que vem à cabeça quando pensa em coronavírus. Base total da amostra (1064)
Os brasileiros, 

em sua maioria,
associam
coronavirus a
sentimentos
negativos (58%)
/
(tanto população geral quanto
Comunidade MECA)
Cuidados (40%)
Doença (35%)
Sentimentos positivos (24%)
Economia (10%)
Religião (9%)
Política/ Guerra/ conspiração (6%)
Sintomas (4%)
Amigos/Família(4%)
Sistema de Saúde (3%)
Mentira/ Descrédito (3%)
18
Outros grupos de
associações:
TALK
Quais medidas está tomando? Base: estão tomando alguma medida (1031).
98% das
pessoas dizem
estar tomando
alguma medida
de prevenção
96%
78%
51%
42%
27%
26%
18%
71%
85%
Lavo as mãos conforme
as orientações
divulgadas
Não saio de casa a
não ser para
necessidade extremas
Saio menos de
casa
Estou usando
máscara
Uso álcool gel
Deixo de visitar
pessoas mais velhas
da família
Cancelei serviços de
outros profissionais que
utilizava semanalmente
Fiz estoque de
produtos em casa
(supermercado)
Cancelei serviços
da diarista
19
TALK
Pesquisa encomendada pelo Instituto Galo da Manhã realizada pelo Instituto Locomotiva / Base: 2.000 casos

A5. Algumas pessoas estão evitando sair de casa por causa do Coronavírus, e outras não. Você diria que atualmente...
85% dizem estar
saindo de casa, sendo
que 33% estão saindo 

para atividades
essenciais e 5% saindo
normalmente
/
Quando saem, a sensação 

é de medo (69%), liberdade
(33%), constrangimento (19%)
ou vergonha (9%)
Saindo normalmente
Evitando sair de casa, mas sai 

para atividades essenciais
Só sai de casa em caso de 

necessidade extrema
Não está saindo de casa 

por motivo algum
15%
47%
33%
5%
5,5 dias
3,8 dias
2,1 dias
0 dias
Saiu de casa 

nos últimos 7 dias, 

em média
20
PesquisaInstitutoGalodaManhã
TALK
Pesquisa encomendada pelo Instituto Galo da Manhã realizada pelo Instituto Locomotiva / Base: 2.000 casos

A1b. O quanto você diria que tem procurado seguir as medidas prevenção ao coronavírus?
Entre quem não 

está cumprindo todas 

as recomendações de
prevenção, a principal
justificativa é a
necessidade
financeira (48%)
/
Índice dessa justificativa é maior entre:
Empregados: 61% Favela: 65%
Classe DE: 53%
21
PesquisaInstitutoGalodaManhã
Cj Dayrit | Unsplash
TALK
Com as restrições 

na renda, o consumo
mudou
71% declaram que
mudaram seus hábitos 

de consumo
/
+ mulheres do que homens 

declaram esta mudança
(75% vs. 67%)
Mudou algum hábito de consumo? Base total da amostra (1064), base gênero: mulheres (402), homens (400) / Principais mudanças nos hábitos de consumo. Base
mudou algum hábito de consumo (559).
Não gasto com
transporte
Só gasto com
comida
Não estou mais
consumindo nada além
do extremamente
necessário
79%
31%
38%
23%
15%
19%
Estou
comprando mais
pela internet
Não peço mais
entrega/ delivery
de comida
Estou
consumindo
menos bebidas
alcóolicas
22
TALK
Principais mudanças nos hábitos de consumo. Base mudou algum hábito de consumo (559). base gênero: mulheres (265), homens (294), base estados: São Paulo (80),
Rio Grande do Sul (67), Bahia (70), Paraná (69), Pernambuco (55), base renda familiar mensal: Até R$ 1750 (171), R$ 1751 a 3085 (141), R$ 3086 a 5645 (112), R$ 5646 a
11280 (82), R$ 11281 ou mais (31), base ocupação: trabalho formal (173), trabalho informal (82), empreendedor/autônomo (114), desempregado (111), aposentado (68).
Há diferenças entre os perfis
79% 

não esta mais
consumindo
nada além do
extremamente
necessário
+ São Paulo 93%
+ Desempregados 90%
23% 

compram mais pela internet
Quanto maior a renda familiar mensal,
maior o aumento da compra online
19% 

está
consumindo
menos bebidas
alcóolicas
+ Homens 23%
+ Pessoas com maior
renda mensal familiar
39% (R$ 11281 ou mais)
ATE
R$
1750
DE
R$
1751
A
3085
DE
R$
3086
A
5645
DE
R$
5646
A
11280
R$
11281
OU
M
AIS
42%
34%
29%
21%
14%
23
TALK
Frases que refletem o lado positivo do isolamento social. Base pessoas que acreditam que o isolamento tem um lado positivo (652), base gênero: mulheres (313),
homens (339), base faixa etária: até 24 anos (65), 25-34 anos (75), 35-44 anos (126), 45-54 anos (147), 55-64 anos (159) e 65 anos ou mais (80).
Mesmo com todo o
lado negativo da
situação, 81%
afirmam que há um
lado positivo no
isolamento
24
59% Estou
passando mais
tempo com a
família
35% Estou
valorizando
coisas que não
dava valor
33% Estou
revendo minhas
prioridades
Chayene Rafaela | Unsplash
TALK
Frases que refletem o lado positivo do isolamento social. Base pessoas que acreditam que o isolamento tem um lado positivo (652), base gênero: mulheres (313),
homens (339), base faixa etária: até 24 anos (65), 25-34 anos (75), 35-44 anos (126), 45-54 anos (147), 55-64 anos (159) e 65 anos ou mais (80).
81% afirmam que
há um lado positivo
no isolamento
59% Estou passando mais tempo com a família
+ homens 65%
+ faixa de 35 a 44 anos 73%
+ faixa de 45 a 54 anos 66%
renda mais alta 74% (acima R$ 11.281,00 renda familiar)
Católicos e Evangélicos 64%
35% Estou valorizando coisas que não dava valor
+ acima de 65 anos 44%
33% Estou revendo minhas prioridades
35 a 44 anos 42%
quem mora sozinho 47%
25
TALK
Frases que refletem o lado positivo do isolamento social. Base pessoas que acreditam que o isolamento tem um lado positivo (652), base gênero: mulheres (313),
homens (339), base faixa etária: até 24 anos (65), 25-34 anos (75), 35-44 anos (126), 45-54 anos (147), 55-64 anos (159) e 65 anos ou mais (80).
Lado positivo
do isolamento
social
25% Estou organizando minha casa
+mulheres 33%
22% Reduzi as compras / consumo
+ mulheres 25%
+ faixas salariais mais altas 31% e 34% (acima de R$ 5.646,00)
18% Mudança de alguns hábitos para melhor
17% Estou tendo tempo de aprender coisas novas
+25 a 34 anos 28%
- faixa salarial mais alta 8% (acima R$ 11.281,00)
26
MECAData
TALK
De quem é a RESPONSABILIDADE de agir para proteger as pessoas / o Brasil do coronavírus? (Estimulado) Base total da amostra (1064).
27
Resolvemos investigar como a
população percebe a responsabilidade
dos atores da sociedade para proteger
as pessoas / o Brasil do Covid-19
TALK
Os governos são vistos
como os maiores
responsáveis por agir
pelas pessoas e pelo
Brasil.
As grandes empresas
aparecem como extrema/
alguma responsabilidade
para 80% das pessoas.
De quem é a RESPONSABILIDADE de agir para proteger as pessoas / o Brasil do coronavírus? (Estimulado) Base total da amostra (1064).
Quem possui extrema
responsabilidade em agir para
proteger as pessoas/ o Brasil
Governo Federal
Governo Estadual
Cidadão brasileiro
Governo Municipal
Grande mídia
Escolas / Universidades
Grandes empresas
Igreja 37%
41%
44%
52%
80%
81%
82%
86%
(Sudeste 87%)
94%
Top 2 boxes
(4+5 – escala
de 5 pontos)
28
94%
92%
94%
78%
78%
80%
67%
TALK
De quem é a RESPONSABILIDADE de agir para proteger as pessoas / o Brasil do coronavírus?(Estimulado) Base total da amostra (1064).
Diferenças mais significativas entre os perfis
possui extrema ou alguma responsabilidade de agir para proteger as pessoas/o Brasil - 

top 2 boxes (4+5 – escala de 5 pontos)
Governo
Federal
94%


Aumenta
quanto maior a
renda: de 87%
para primeira
faixa até 98%
na última faixa
Cidadão
Brasileiro
92%
Sudeste 96%
-

Aumenta
quanto maior a
renda: de 84%
para primeira
faixa até 98%
na última faixa
Grandes
Empresas
80%
Sudeste 87%
-

Aumenta
quanto maior a
renda: de 70%
para primeira
faixa até 90%
na última faixa
Grande
Mídia
78%
Sudeste 84%
Igreja
67%
Sudeste 72%
Evangélicos 79%
Total:
29
MECAData
TALK30
E quem você acha que efetivamente ESTÁ AGINDO para proteger as pessoas / o Brasil do coronavírus? (Estimulado) Base total da amostra (1064).
E como a população percebe a
ação destes mesmos atores pelas
pessoas / o Brasil?
TALK
Quando perguntados quem
de fato está agindo, os
cidadãos brasileiros e as
grandes empresas são
vistos como menos ativos.
A percepção cai para grandes
empresas como atuantes entre
jovens até 24 anos (41%)
E quem você acha que efetivamente ESTÁ AGINDO para proteger as pessoas / o Brasil do coronavírus? (Estimulado) Base total da amostra (1064).
Governo Estadual
Governo Municipal
Governo Federal
Grande mídia
Escolas / Universidades
Igreja
Cidadão brasileiro
Grandes empresas 51%
47%
35%
38%
37%
28%
41%
36%
14%
18%
23%
36%
41%
42%
45%
50%
Estão agindo de alguma forma para a
de proteção das pessoas e do Brasil
Estão agindo fortemente para a de
proteção das pessoas e do Brasil
63%
58%
65%
75%
71%
86%
86%
79%
Top 2 boxes
(4+5 – escala
de 5 pontos)
31
TALK
Unindo as avaliações
de responsabilidade
atribuída e
percepção de ação
temos um
diagnóstico
comparativo em
relação aos atores
pesquisados.
De quem é a RESPONSABILIDADE de agir para proteger as pessoas / o Brasil do coronavírus?(Estimulado) / E quem você acha que efetivamente ESTÁ AGINDO
para proteger as pessoas / o Brasil do coronavírus? (Estimulado) Base total da amostra (1064).
MAIOR RESPONSABILIDADE –
MENOR AÇÃO
MAIOR RESPONSABILIDADE –
MAIOR AÇÃO
MENOR RESPONSABILIDADE –
MAIOR AÇÃO
MENOR RESPONSABILIDADE –
MENOR AÇÃO
EIXORESPONSABILIDADE
EIXO AÇÃO/ ATUAÇÃO
32
TALK
O quadrante para 

o qual chamamos a
atenção é o com
maior atribuição de
responsabilidade e
menos percepção 

de ação.
/
(aqui comparados os índices de
top 2 boxes / escala de 5:
‘extrema + alguma
responsabilidade’ com ‘agindo
fortemente + alguma ação’)
De quem é a RESPONSABILIDADE de agir para proteger as pessoas / o Brasil do coronavírus? (Estimulado) / E quem você acha que efetivamente ESTÁ AGINDO
para proteger as pessoas / o Brasil do coronavírus? (Estimulado) Base total da amostra (1064).
MAIOR RESPONSABILIDADE –
MENOR AÇÃO
MAIOR RESPONSABILIDADE –
MAIOR AÇÃO
MENOR RESPONSABILIDADE –
MAIOR AÇÃO
MENOR RESPONSABILIDADE –
MENOR AÇÃO
EIXORESPONSABILIDADE
EIXO AÇÃO/ ATUAÇÃO
Igreja
Grandes
Empresas Grande
mídia
Cidadão
Brasileiro
Governo
Federal
Governo
Estadual
Governo
municipal
Escolas /
Universidades
80% vs 65%
92% vs 65%
94% vs 71%
67% vs 58%
78% vs 79%
78% vs 75%
94% vs 86%
94% vs 86%
33
MECAData
TALK34
E quem você acha que efetivamente ESTÁ AGINDO para proteger as pessoas / o Brasil do coronavírus? (Estimulado) Base total da amostra (1064).
Os brasileiros estão otimistas ou
pessimistas com relação ao futuro
do Brasil e do mundo?
TALK
53%

acreditam que o
mundo vai melhorar
após a pandemia
Quase um terço (28%)
acredita que vai continuar
da mesma forma e um
quinto (19%) que vai piorar.
Após o coronavírus você acredita que o mundo vai: melhorar, continuar da mesma forma ou piorar? E o Brasil? Base total da amostra (1064).
35
Nasa | Unsplash
TALK
Quando o assunto é
Brasil, o otimismo
diminui um pouco
46%

acreditam que o Brasil vai
melhorar após a pandemia
Após o coronavírus você acredita que o mundo vai: melhorar, continuar da mesma forma ou piorar? E o Brasil? Base total da amostra (1064).
36
Melhorar Piorar
26%28%
46%
19%
28%
53%
Mundo
Brasil
Após a pandemia vai...
Robert Nyman | Unsplash
TALK
Quem segue
alguma
religião é
mais otimista
em relação ao
mundo e ao
Brasil.
Após o coronavirus você acredita que o mundo vai: melhorar, continuar da mesma forma ou piorar? E o Brasil? Base total da amostra (1064), base religiões: católica
(334), evangélica (206), outras religiões (100), sem religião (162).
O mundo após a
pandemia vai...
O Brasil após a
pandemia vai...
Melhorar
Continuar da 

mesma forma
Piorar
35%
35%
30%
30%
22%
48%
19%
26%
54%
24%
27%
49%
Melhorar
Continuar da 

mesma forma
Piorar
21%
38%
41%
19%
19%
62%
17%
25%
57%
19%
28%
54%
Católica
Evangélica
Outras Religiões
Sem religião
37
TALK
Agora vamos investigar percepções e
novos comportamentos dos Betas
(Comunidade MECA)
Betas
QUALI/QUANTI
500 entrevistas
/
Comunidade MECA
Classes ABC
18 a 60 anos (média 31 anos)
+ Sudeste
Questionário Online
População em geral /
mainstream
QUANTI
1.064 entrevistas
/
População em geral
Classes ABCD
18 anos a 65+ (média 46 anos)
Brasil
Questionário Online
Alguns dados que serão apresentados foram gentilmente cedidos pelo Instituto Galo da Manhã / pesquisa telefônica realizada com 2.000 pessoas de todas as
regiões do Brasil
38
PesquisaInstitutoGalodaManhã
TALK
MECA
Covid-19
@matiasderada
apresenta
Um retrato do hoje
Um pensar para o amanhã
TALK
MECA
Gênero
Mulher
Homem
Outros
Prefiro Não Dizer
Faixa Etária
18-25 anos
26-35 anos
36-45 anos
Maior de 46 anos
Região
Nordeste
Sul
Sudeste
Centro
Exterior
66% dos respondentes

são mulheres
Mais da metade têm entre

26 e 35 anos (55%)
64% são do Sudeste, 15% do
Sul e 14% do Nordeste
Com quem falamos?
MECA
TALK
Trabalhadora (o)
formal
Freelancer /
profissional
independente
Empreendedora (o)
Desempregada (o)
Trabalhadora (o)
informal
49%
16%
13%
9%
6%
Perfil
profissional
MECA
TALK
Principais:
Confiança
Fé
Resiliência
Tranquilidade
Paz
Saudade
Otimismo
Motivação
Transformação
Amor
Gratidão
58% 40% 24%
Preocupação
Incerteza
Apreensão
Insegurança
Cansaço
Tristeza
Impotência
Estagnação
Raiva
Solidão
Desânimo
Ansiedade
Medo
Angústia
Esperança
trazem sentimentos
negativos
fazem referência a
cuidados a serem
tomados
trazem sentimentos
positivos
Palavras que refletem os sentimentos

da comunidade MECA
MECA
TALK
“Manter a sanidade mental e conseguir
conviver 24h por dia com os quatro
integrantes da minha família 

+ namorada.” Mulher, 21 anos, São Paulo, SP
SAÚDE MENTAL
“Recentemente mudei de cidade e tinha
planos para me inserir no mercado de trabalho,
porém tudo foi cancelado.” Mulher, 24 anos, São
Paulo, SP
SAÚDE FINANCEIRA
“Controlar o medo de meus pais com mais de 80
anos sofrerem. (…) Controlar meus ataques de
ansiedade e claustrofobia.”
Mulher, 44 anos, São Paulo, SP
SAÚDE DOS FAMILIARES/MORTES
O desafio é não saber quando vai acabar. Gosto de
tomar atitudes e resolver minha vida. No espaço
da casa pouco consigo fazer para me articular e
seguir com meus objetivos.” Homem, 28 anos, São
Paulo, SP
INCERTEZA/NÃO SABER
“Me preocupa o rumo

do planeta Terra.”
Homem, 44 anos, Belo
Horizonte, MG
FUTURO
“A imprevisibilidade 

do futuro.”
Homem, 24 anos, 

Recife, PE
São muitas preocupações para
encarar a realidade
HUMANIDADE/PLANETA
TALK
MECA
Impactos e
Mudanças
Usando a Pirâmide de

Maslow para analisar

o impacto da pandemia

em nossas vidas, podemos

dizer que o coronavírus
desestabilizou nossas
necessidades em

todas as camadas.
respirar / comer / beber / dormir / sexo
A doença atingiu nossa capacidade
de respirar. Muitos dormem

mal, o sexo foi afetado.
saúde financeira da família
Nossa segurança financeira foi atingida
e nossa saúde colocada em risco
pertencimento amigos / família intimidade
Nossas relações mais próximas foram
profundamente impactadas.
prestígio / realização reconhecimento
O trabalho que nos dá realização,

está sofrendo mudanças profundas.

O ‘normal’ deixou de existir.
plenitude / criatividade independência
A autorrealização fica prejudicada

já que as incertezas dominam.

Como ser pleno e independente

com as ameaças do Covid-19?
AUTO
REALIZAÇÃO
NECESSIDADE DE
REALIZAÇÕES PESSOAIS
AUTOESTIMA
NECESSIDADES PSICOLÓGICAS
RELACIONAMENTOS E AMOR
NECESSIDADES PSICOLÓGICAS
SEGURANÇA
NECESSIDADES BÁSICAS
NECESSIDADES BÁSICAS
FISIOLÓGICAS
TALK
MECA
@matiasderada
Manter a saúde
emocional é o
desafio #1 deste
momento
apontam esse como o
principal desafio em tempos
de Covid-19
29%
@fepaesleme
TALK
MECA
Com tantas instabilidades 

e preocupações,

as pessoas reagem de
diferentes maneiras

para lidar com a saúde
emocional.
OCUPAR A MENTE
“Manter a mente ocupada. Parar de pensar tanto
nas inúmeras possibilidades que o vírus vai nos
causar. Ter disposição para fazer atividades em
casa sem preguiça.” 

Mulher, 23 anos, São Paulo, Trabalhadora formal
TRANQUILIZAR A MENTE
“Manter minha saúde mental, não entrando em
crises de ansiedade com a mente mais sensível e
inquieta, criando gatilhos para situações do
passado que me magoam.” 

Mulher, 25 anos, Brasília, Mestranda
EQUILIBRAR A MENTE
“Equilíbrio emocional. De uma hora 

para outra virei mãe dos meus pais, tentando
fazer o máximo por eles para eles não se
arriscarem a sair na rua.” 

Mulher, 41 anos, São Paulo, Trabalhadora Liberal
TALK
MECA
"No começo estava consumindo
notícias indiscriminadamente e acabei
tendo crises de pânico, então optei por
acessar portais apenas uma vez ao dia.”
Mulher, 26 anos, João Pessoa, PB
17%
26%
57%
aumentaram
oconsumode
notícias
mantiveramo
consumode
notícias
diminuíram

oconsumode
notíciascomo
formade
cuidardo
emocional
"Prefiro ocupar meu tempo

com algo menos frustrante.”

Mulher, 26 anos, Recife, PE
“Percebi que era
contraproducente ficar
preocupado com algo que 

eu não posso controlar.” 

Homem, 43 anos, São Paulo, SP
É a maneira

que alguns
encontraram 

para ficarem
menos 

ansiosos.
Consumir
menos notícias
TALK
MECA
@matiasderada
Perder a fonte 

de renda é um 

dos principais
medos
dos informais/liberais já
sofreram impacto
negativo em suas rendas
85%
das pessoas com
trabalho formal também
foram impactados
32%
@fotothiago
TALK
MECA
m
Tem que economizar pois os
empregos são incertos. Meu
companheiro trabalha na industria, já
teve muitas demissões na empresa. Na
minha família alguns jáestão sem
renda.” Mulher, 34 anos, Recife, PE
Apenas 25% dos respondentes não haviam sido
impactados financeiramente até a data em que a
pesquisa foi aplicada, durante as duas primeiras
semanas do mês de abril.
Me preocupo se continuarei
empregada.”Mulher, 27 anos, São Paulo
Como ficará a economia e como
isso afetará os micro-empreendedores
como eu.” Mulher, 28 anos, São Paulo
Como vou fazer pra deixar minhas
contas em dia.” Mulher, 32 anos, Recife
Eu pedi demissão antes da crise

do COVID, pois queria ir atrás 

de um sonho. Minha família é de
empreendedores e todos estão com os
comércios fechados e muitas dívidas.”
Homem, 38 anos, São Paulo, SP
Muitos vão aumentar suas dívidas.
Estou tendo que ajudar meu
companheiro com o aluguel.”
Mulher, 35 anos, São Paulo, SP
Vida

Financeira
A redução da renda é real e
tangível. Quando a
pandemia não afeta
diretamente, atinge
emocionalmente. O medo
de perder a fonte de renda,
não pode pagar os boletos
ou de dívidas no futuro é
grande.
85%
SIM
25%
NÃO
TALK
MECA
90%
da comunidade MECA
mudou hábitos de
consumo
Consumir menos:

será esse o ‘novo normal’?
Para uma parte dos entrevistados, a solução no momento é economizar.

Para outros, consumir menos é uma consequência do isolamento.
Cortei roupas, diversas
atividades de lazer e outros
gastos superficiais.” Mulher, 24
anos, São Bernardo do Campo, SP
Estou gastando
menos, seja em gasolina,
comer fora, bebidas
alcoólicas, festas e outros
gastos desnecessários,
como roupas/acessórios.”
Mulher, 23 anos, Joinville, SC
Não tenho
comprado roupas ou
coisas que não são tão
necessárias.” Homem, 29
anos, São Paulo, SP
Deixei de sair

e gastar em bares e
restaurantes. Não pego
mais motoristas de apps
ou táxis. Não vou mais ao
salão de beleza.” Mulher,
34 anos, Belo Horizonte, MG
Só estou comprando
cursos online. Não estou
gastando com comida de
fora nem com nada
relacionado à estética,
viagens e entretenimento.”
Mulher, 22 anos, Curitiba, PR
TALK
MECA
@matiasderada
Cozinhar passou
a ser uma das
atividades mais
presentes
das pessoas têm no ato
de cozinhar uma forma
de viver o isolamento
social
53%
@anendfor
TALK
MECA
Estou cozinhando em casa em vez
de pedir delivery, como costumava
fazer bastante. Aproveito tudo o que
sobra na geladeira. Antes, jogava fora.”
Mulher , 32 anos, São Paulo, SP
Passei a consumir de
comerciantes locais perto de minha
casa que antes não conhecia nem
frequentava.” Homem, 35 anos, São Paulo, SP
A minha alimentação melhorou,
pois tenho arriscado receitas novas.
Tenho comido comida caseira da minha
mãe e decidi virar vegetariana desde o
início da quarentena.” Mulher, 34 anos, São
Paulo, SP
Ando cozinhando bastante,
coisa que quase nunca fazia antes do
isolamento.” Homem, 31 anos, João Pessoa,
PB
Tenho feito compras online mais
frequentemente, principalmente de
pequenos fornecedores, para tentar
ajudar.” Homem, 39 anos, Belo Horizonte ,
Trabalhador formal
Comprei alguns vouchers

de lojas e restaurantes pequenos que
frequento para ajudar agora e usar no
futuro.” Mulher, 44 anos , São Paulo,
Empreendedora
Cozinhar

ganha significado
Nas compras, o olhar

se amplia para pequenos
fornecedores (produtores

e mercados)
Alimentação
Pessoas comprando
alimentos e cozinhando

em casa. Percebemos

um movimento de
aproximação do alimento,
ligado ao simples ato

de cozinhar.
TALK
MECA
@matiasderada
Atividades
fundamentais
como dormir e
fazer sexo foram
afetadas
8 é a média de quanto a vida dos pesquisados
mudou no geral, em uma escala de 0 a 10.
80 10
@valentinagalloo
TALK
MECA
“Estou solteiro, então este é um
período grande sem sexo, o maior
dos últimos 10 anos.” 

Homem, 43 anos, São Paulo, SP
"Minha vida sexual foi zerada.

Sou solteira e não vejo ninguém

no momento, ainda mais com o
isolamento.” Mulher, 23 anos, São Paulo,
Trabalhadora formal
“Sempre tive o hábito de dormir por
volta da meia-noite. Tenho ficado muito
ansiosa. Durmo às 3h e levanto às 8h
para trabalhar.” Mulher, 23 anos, Brumadinho,
MG
“Horários trocados. Passei a
comer mais. WhatsApp muito
agitado. Falta de sexo.” Homem,
32 anos, Belo Horizonte, MG
“Meus horários de sono e
alimentação estão completamente
alterados e variando de dia pra dia.”
Mulher, 28 anos, Porto Alegre, RS
‘Não tenho mais rotina de sono,

sexo não existe, consumo de álcool
aumentou. Estou mais criativo e
introspectivo. Medito e me exercito
mais.” Homem, 26 anos, Porto Alegre, RS
Rotina
Horários trocados, rotina em adaptação. Vive-se uma nova rotina, não necessariamente

melhor ou pior, mas com certeza diferente.
As pessoas estão se percebendo
mais criativas
Iniciativa criativa do projeto @mas.corona
TALK
MECA
TALK
MECA
"Estou descobrindo que a vida é mais que
aquele trabalho que te traz dinheiro. 

O trabalho formal te massacra, tira a
imaginação, a criatividade. (…) O trabalho
está em mim e agora é a hora de me
apropriar disso.” Mulher, 34 anos, Itália
“Venho descobrindo mais sobre mim mesma.
Expandido minhas habilidades de desenhar,
culinárias e de me relacionar.” 

Mulher, 19 anos, Recife, PE
“Como sou produtor musical, estou
tento lapsos de criatividade incríveis.”
Homem, 26 anos, Porto Alegre, RS
“ O isolamento acelera muitos processos que
passaríamos vagarosamente com os anos.
(…) A verdade que encontramos em nós nos
move com criatividade, responsabilidade e
energia.” 

Mulher, 28 anos, Belo Horizonte, MG
Antirrotina e inspiração
Sair da rotina deu luz a habilidades
adormecidas. Afloraram a criatividade e a
produtividade para coisas além do trabalho.
TALK
MECA
A comunidade
MECA tem
encontrado suas
formas de viver o
isolamento
social e isso dá
um novo sentido
a estar em casa
@ceciliacussiolli
TALK
MECA
* Pergunta: Que formas você tem encontrado de viver o isolamento social?
As principais formas de viver o isolamento social 

em casa para a comunidade MECA
“Conseguir aproveitar
melhor o tempo em casa,
no sentido de produzir
coisas que eu curto.”
Homem, 31 anos, Brasília, DF
“Organizar a nova rotina
baseada nas atuais
circunstâncias. Organizar a
produtividade, mas não me
culpar quando não estiver
sendo produtiva. Não surtar
dia a dia com as notícias.”
Mulher, 29 anos, São Paulo, SP
76%
ASSISTIR FILMES/SÉRIES
56%
LEROUVIR MÚSICA
64%
ARRUMAR A CASA
64%
32%
AULAS ONLINEESTUDAR
35%49%
FAZER EXERCÍCIOS
53%
COZINHAR
TALK
MECA
O maior impacto do 

isolamento social está 

nas relações.
@realce.co / @fernandalensky
TALK
MECA
Reconexões
O isolamento tirou o piloto
automático das relações e nos
fez confrontar com o outro. As
pessoas passam a se conectar
de diferentes formas.
57%
dos entrevistados
encontraram nas
conversas um meio de
viver melhor

a quarentena
Amizadesfortalecidas
Amigos
Convívioeafeto
Família
Casais
Trocasmaisintensas
@eusouatoa
Websérie "Flor e Manu: Como
salvar seu casamento na
quarentena"
TALK
MECA
Comecei a conviver com meu
namorado e descobri que escolhi
o melhor parceiro para a vida.”
Mulher, 31 anos, São Paulo, SP
Descobri que amo minha
namorada profundamente e que
nos damos bem vivendo juntos.”
Homem, 27 anos,

São Paulo, SP
Ter passado mais tempo em casa

tem sido uma redescoberta, me sinto
bem e tem sido uma chance de viver
mais próximo da minha parceira, nos
conhecendo melhor.” Homem, 27 anos,

São Paulo, SP
Agora que passei a fazer home
office sinto que reconstrui minha
relação com minha parceira.”

Homem, 31 anos, São Paulo, SP
A quarentena tem uma lado
positivo pra mim porque me aproximei
mais da minha família, minha relação
com a minha família que era muito
problemática, está cada vez melhor

e mais amorosa.” Homem, 25 anos,

Belo Horizonte, MG
Que a minha relação com a minha
mãe é na verdade muito mais sadia do
que eu achava. Nós brigávamos muito
porque eu não tinha paciência e
acabava descontando nela a minha
insatisfação com outras coisas.”

Mulher, 26 anos, São Paulo, SP
Olhar para o outro
O convívio intenso fez
estreitar a intimidade de
casais novos e
ressignifica relações
mais antigas.
Com a família, o
isolamento criou um
clima mais harmônico

e afetuoso (e para quem
está longe, de saudade).
Família
Casais
TALK
MECA
"Estou me conectando mais
aos meus amigos.” Mulher, 25
anos, Recife, PE
"Percebi que eu preciso me equilibrar,
da importância de me relacionar melhor
com meus amigos, parar com essa
correria maluca da vida diária.” Homem,
45 anos, Belo Horizonte, MG
"Estou descobrindo que minhas
amizades são muito fortes.” Mulher,
25 anos, Brasília, Estudante
"Ando valorizando demais minha família
e amigos por conta da saudade, vendo
gestos lindos de solidariedade,
refletindo muito…” Mulher, 40 anos, São
Paulo, SP
34%
Encontraram nas videochamadas
com amigos uma forma de viver o
isolamento
Amigos
O contato acaba sendo
virtual, em mensagens 

e chamadas de vídeo. 

A conexão e o valor da
amizade se fortalecem.
MECA
TALK
*Pergunta: E você, está criando ou fazendo parte de algum
projeto social ligado aos desafios deste momento?
Criei um grupo de apoio ao comércio
local e a pequenos e microempresários, com
soft skills e técnicas que possam ajudar as
pessoas agora e depois. Também estou
fazendo palestras para professores numa
rede de Ensino Público de Minas Gerais para
auxiliar como 'contar' uma aula e não
apenas fazer uma aula. Uso técnicas de
storytelling e ensino as conversas que
podem ajudar os alunos.” Mulher, 57 anos, São
Paulo, SP
15%usam suas habilidades 

e criatividade criando ou
participando de projetos
sociais ligados às
14%ajudam

com doações
10%gostariam

de estar com
projetos sociais
ligado aos desafios
do momento
Em meio à crise, a busca de um propósito pessoal
TALK
MECA
Além de projetos com
envolvimento direto, são muitos
relatos de doações, atos de
solidariedade, ajuda aos mais
necessitados, apoios a vaquinhas
e financiamentos coletivos.
“Tenho um projeto para ajudar meninas 

que sofrem com ansiedade, depressão 

e transtorno alimentar. Tenho produzido
conteúdo por lá para passarmos todas juntas
por esse momento. O nome do projeto vem da
frase: 'a vida é como um sorvete na
casquinha, você precisa aprender a equilibra-
la'.” 

Mulher, 28 anos, São Paulo, SP
"Estou produzindo máscaras para
proteção, com filtro, que realmente
protegem contra o vírus. Estou
compartilhando vídeos no Instagram do
meu ateliê (@urd.rr) ensinando a costurar,
a fazer pequenos consertos 

e upcycling, foco do meu trabalho.” 

Mulher, 31 anos, Recife, PE
TALK
MECA
O escritório de arquitetura no qual atuo busca constantemente
auxiliar e produzir projetos sociais. (…) Com o corona,
pausamos as outras causas para pensar no que as escolas e as
crianças precisam agora, e ainda estamos elaborando um
projeto. Além disso criamos o #westay, um projeto
apresentado semanalmente em nossas mídias com conversas
e dicas para se manter em casa nesse período controlando as
emoções e aproveitando o tempo da melhor forma possível.”
Mulher, 31 anos, Belo Horizonte, MG
“ Em Belo Horizonte tem ação de programas
pontuais como o pessoal da Lá da Favelinha, o
aglomerado da Serra, que estão somando forças
com a comunidade pra conscientizar e produzir
máscaras. Mas grandes empresas como a
Votorantim tem doado uma grande quantia em
dinheiro e buscado hospitais com pouca ou
nenhuma assistência para garantir ao menos o
mínimo de condições de trabalho.” Mulher, 31 anos,
Belo Horizonte, MG
“‘Adotei’ empreendedores/fornecedores

/profissionais que já eram do meu contato, ajudando
na elaboração de materiais de divulgação de seus
trabalhos e na própria divulgação de maneira
informal.” Mulher, 54 anos, Curitiba, PR
TALK
MECA
Em termos de visão de mundo,

a mobilização conjunta gera um senso

de pertencimento coletivo.
Milada Vigerova/Unsplash
TALK
MECA
Estou descobrindo

que sou muito mais forte

e consigo lidar com muito
mais coisas do que eu
poderia imaginar.”

Mulher, 23 anos, Porto Alegre, RS
Apesar de tudo, me
sinto forte e orgulhosa de

estar conseguindo lidar
com essa situação
desafiadora.”
Mulher, 26 anos, São Paulo, SP
O olhar pra dentro de si está trazendo

autoconhecimento e evidenciando uma

expressiva força interior.
“Eu estou me
descobrindo”
Com o isolamento 

é bom ver que todo o
dinheiro, tempo e fosfato
investido em sessões de
análise deram resultado.”

Homem, 36 anos, São Paulo, SP
Mulher, 25 anos, Porto Alegre, RS
@pretamesmo
Descobrindo mais
sobre mim mesmo e me
orgulhando de mim mesmo,
até onde cheguei.
Imaginando e me forçando a
ver mais além de onde quero
chegar :).” Homem, 26 anos, São
Paulo, SP
MECA
TALK
Mais do que apenas mudar hábitos,

o isolamento tem feito com que as pessoas olhem
mais para suas próprias vidas e gerem profundas
reflexões na busca de sentido. Nas relações,

no trabalho, na rotina.
"Nesse momento tenho aprendido

que não preciso comprar com tanta
frequência. Muita coisa é dispensável. 

A vida não pode ser só trabalho.
Dedicar-se a atividades manuais e sem
compromisso faz bem à mente.” Homem,
30 anos, São Paulo, SP
“Enfrentar seu lado esquecido,

e seguir em frente abandonando alguns
padrões que não fazem mais sentido, e
incorporando novos.”

Homem, 33 anos, Santos, SP
“Repensando o meu consumo

e a minha forma de descarte dos lixos.
Pensando em como posso ajudar

mais o próximo. Aproveitando para
aprender a cozinhar mais vegan food

e procurando um propósito no

meu trabalho, que hoje já não

me faz mais sentido.”

Mulher, 33 anos, Brasília, DF
@bestezeybel
MECA
TALK
* Pergunta: Em que áreas vai provocar as maiores mudanças?
As pessoas acreditam que consumo, trabalho, 

relacionamentos e o próprio autoconhecimento

ainda irão enfrentar as maiores mudanças
62%
CONSUMO TRABALHO
64%
RELACIONAMENTOS
64%
AUTOCONHECIMENTO
56%
TALK
MECA
@juliabranco
Talvez isso
explique porque a
maior parte da
comunidade MECA
tenha uma visão
positiva sobre o
isolamento social
percebem que
existe um lado
positivo no
isolamento social
78%
Reconectar-se
Redescobrir-se
Ressignificar
Reflexão
*Pergunta:Aquarentena/isolamentotemumladopositivo?
MECA
TALK
E AS MARCAS?
@amyharrity
TALK
MECA
A visão da comunidade MECA 

sobre as marcas
*Pergunta: Existe algum tipo de ação/ajuda em qualquer sentido que alguma empresa ou marca poderia estar fazendo por você?
*Pergunta: Você viu alguma ação de marca/empresa ligada ao coronavírus que chamou sua atenção? Conta pra gente qual foi e o que você achou.
Você viu
alguma ação
de marca/
empresa ?
*Wordcloud - Tamanho
representativo da
proporção das menções
Marcas percebidas como atuantes

pela comunidade MECA (campo: abril)*
32%
das pessoas acreditam que
as marcas/empresas
poderiam estar fazendo algo
por elas
48%
não sabem se as marcas/
empresas poderiam
estar fazendo algo por
elas
24%
SIM
69%
NÃO SEI
7%
NÃO
TALK
MECA
Em meio à crise,

o fator humano das
marcas fica mais
evidente. Espera-se
um cuidado
humanizado para
com o indivíduo
consumidor.
@fotothiago
TALK
MECA
Formas de cuidado percebidas
e reconhecidas:
COMPARTILHAR ADAPTAR
REDUZIRAGIR
TALK
MECA
Adaptar

a força

de trabalho
ao remoto
é cuidar
Se destacam as
marcas que mostram
rapidez na adaptação
para o trabalho
remoto e criam
soluções humanas
para não demitir
funcionários nesse
período.
Reduzir

é cuidar
Existe uma
expectativa de as
marcas maiores
trabalhem em ações
diminuir os custos
financeiros para
para o consumidor
final, e desfoquem
um pouco da
lucratividade.
Compartilhar
conteúdo 

é cuidar
Os conteúdos
tomam outra
dimensão nesse
período, o
isolamento
evidencia o valor
do conteúdo e o
torna mais
tangível.
Agir 

é cuidar
As ações efetivas
para o combate 

ao Covid-19, 

com entregas
tangíveis

de materiais 

de prevenção
contra a doença,
são as mais
lembradas pelo
consumidor.
TALK
MECA
Adaptar

sua força

de trabalho
ao remoto
é cuidar
Se destacam as marcas
que mostram rapidez na
adaptação para o trabalho
remoto e criam soluções
humanas para não demitir
funcionários nesse período.
"Admitindo para home office ou para
futuros trabalhos.” Mulher, 29 anos, São Paulo
"Garantindo que mais pessoas possam
ficar em casa.” Homem, 21 anos, Porto Alegre
"Me colocando em home office, doando
aparatos para trabalhar

de casa.” Mulher, 26 anos, Recife
"Enquanto trabalhador em regime CLT,
acredito que seja importante ouvir as
dores dos colaboradores nesse período.
Apesar de estar em uma empresa que,
desde o princípio, instituiu práticas
como homeoffice, sinto um
distanciamento da direção em relação
aos processos de dia a dia. Por não ser
uma questão cogitada antes do início da
pandemia, foi uma medida aplicada com
urgência e carece de uma discussão de
qualidade para entender os gargalos
que impactam no nosso trabalho
também dentro de nossas casas.
Homem, 22 anos, São Paulo
"Sou profissional no ramo de marketing
digital e estou buscando

por alguma vaga home office. As
empresas poderiam me ajudar me
dando um emprego, mas entendo que o
momento é delicado. Sigo na busca…”
Mulher 32 anos, Rio de Janeiro
"Achei legal que a Renner paro suas
atividades muito rápido e não ficou
batendo na tecla de vai destruir a
economia.” Mulher 23 anos, Belo Horizonte
"Campanhas sobre não cancelar e, sim,
remarcar, campanhas de não demitir
funcionários, campanhas que vendem
algo como vouchers pra compras
futuras, mas que com esses vouchers
vendidos, consegue-se quitar as dívidas
mensais."
Mulher, 28 anos, Porto Alegre
"Várias empresas se comprometeram
a não demitir funcionários.” Homem, 27
anos, Brasília
76
TALK
MECA
"As empresas de luz,

água, telefonia, internet
deveriam reduzir as taxas
durante a quarentena, os bancos
reduzir os juros.”
Mulher, 36 anos, Rio de Janeiro
"O banco podia reduzir os juros
do cheque especial... mas os
meus não fizeram nada ainda.”
Mulher, 44 anos, São Paulo
"Os bancos deveriam suspender
os juros do cheque especial.”
Homem, 49 anos, São Paulo.
"Me incomoda como os bancos
estão sendo frios e não tem
ajudado seus clientes. Por
exemplo, a taxa do cheque
especial já deveria ter caído.”
Mulher, 51 anos, João Pessoa
"Oferecendo novos serviços que
se apliquem à nova realidade.
Pensando no bem estar dos
clientes e deixando um pouco de
lado o lucro nesse momento.”
Homem, 27 anos, Brasília
"Algumas marcas estão se
mostrando mais preocupadas em
saber como os clientes estão se
sentido do que realmente
vendendo seus produtos.” Mulher,
29 anos, São Paulo
TAXAS
JUROS
FOCO NA
LUCRATIVIDADE
"Reduzindo o valor das
mercadorias e oferecendo as
mercadorias na residência sem
frete. “ Mulher, 21 anos, Porto Alegre
"Empresas poderiam estar
abdicando do lucro e vendendo a
preços menores produtos e
serviços.” Homem, 36 anos, São Paulo
PREÇOS
Reduzir

é cuidar
Existe uma
expectativa de as
marcas maiores
trabalhem em
ações diminuir os
custos financeiros
para para o
consumidor final,

e desfoquem um
pouco da
lucratividade.
77
TALK
MECA
Compartilhar
conteúdo 

é cuidar
Os conteúdos tomam
outra dimensão nesse
período, o isolamento
evidencia o valor do
conteúdo e o torna mais
tangível.
"Criamos um instagram
(@produzindoprobem) para divulgar o que
as empresas estão fazendo para ajudar
para inspirar outras a fazerem o mesmo.”
Mulher, 28 anos, São Paulo
ENTRETENIMENTO
"Conteúdos gratuitos."
Mulher, 23 anos, Porto Alegre
"Disponibilizando
conhecimento."

Mulher, 22 anos, Curitiba
"Algumas plataformas de
stream liberam conteúdo. "

Mulher, 32 anos, Recife
APRENDIZADO
INFORMAÇÃO INSTRUTIVA
78
MECAData
TALK
Agir é cuidar
As ações efetivas para

o combate ao Covid,

com entregas tangíveis

de materiais de prevenção
conta a doença, são

as mais lembradas

pelo consumidor.
"A Ambev mudou a produção
para álcool gel.”
Homem, 27 anos, Brasília
"Álcool gel produzido por Ambev,
Loreal, Nivea. Empresas grandes e
com grandes caixas tem que
priorizar e estar ciente do poder de
suas atitudes.”
Mulher30 anos, São Paulo
“A Always, que doou dinheiro
especificamente para uma equipe
de pesquisa de medicina da USP
liderada por mulher e composta
60% por mulheres.” Mulher, 28 anos,
São Paulo
"As ações de ajuda humanitário no
geral. Principalmente no que tange
ao distribuir produtos importantes
como o álcool em gel e alimentos
para quem precisa.”
Mulher, 31 anos, Brasília
"As ações efetivas na

crise foram as que mais me
chamaram atenção.. AMBEV

e o hospital.. Montadoras
produzindo respiradores... "
Homem, 23 anos, São Paulo
79
TALK
10Inspiração Marcas:
Novos Movimentos
& Cases
TALK
81
New Influencers Support the
Small
Remote Life
Content
Tech & Care
New 

Distances
Future Work
Spaces
Fulfilling
Spaces
So Far, 

so Close
1 2 3 4 5
7 8 9 10
Virtual
Entertainment
6
Social Purpose
Novos Movimentos
& Cases
TALK
A crise que revela propósitos
maiores do que aqueles ligados a
serviços e produtos. Ações que não
necessariamente têm um objetivo
ligado ao brand equity das marcas,
mas que as empresas (e
principalmente os fundadores)
estão tomando em tempos de uma
crise humanitária e econômica
global.
A Uber anunciou que distribuirá
mais de 300.000 refeições gratuitas
para socorristas e profissionais de
saúde nos Estados Unidos e no
Canadá que estão ajudando
ativamente com a pandemia do
Covid-19. Além disso, a divisão
Uber Eats da empresa renunciou à
sua taxa de entrega em todos os
pedidos para apoiar as empresas
locais.
A Jack Ma Foundation e a Alibaba
Foundation anunciaram em 13 de
março que enviarão 500.000 kits de
teste Covid-19 e 1 milhão de
máscaras para os Estados Unidos.
O fundador do Alibaba Group, Jack
Ma, entrou no Twitter em 15 de
março para transmitir a remessa
sendo carregada em um avião e
decolando do aeroporto de Xangai.
O grupo LVMH adaptou suas linhas
de produção de perfumes e
cosméticos para começar a fabricar
desinfetantes para as mãos para as
autoridades de saúde francesas de
graça. Além disso, a LVMH
prometeu US $ 2,2 milhões à Cruz
Vermelha Chinesa em Wuhan
quando as notícias do Covid-19
foram destacadas pela primeira vez
em janeiro.
Social Purpose: a filantropia
e responsabilidade social das
marcas vieram para ficar?
82
TALK
Talvez as marcas do
futuro serão aquelas
que se firmarem 

como socialmente
responsáveis e saírem
da crise redirecionando
parte de suas ações de
marketing para causas
ligadas a seus
propósitos (com um
consumidor atento ao
‘causewashing’).


'Did they help?' permite
descobrir como empresas e
celebridades reagiram à
Covid-19. O site classifica como
'heróis' as empresas e pessoas
de alto perfil que fizeram
mudanças e ações positivas
para apoiar os funcionários e a
sociedade durante o Covid e
como 'Zeros' aqueles cujas
ações podem ter tido um
impacto negativo.


A Spotify fez parceria com várias
organizações para lançar o
projeto 'Spotify Covid-19 Music
Relief' que visa proporcionar
alívio financeiro a músicos, ao
encaminha-los para
organizações que oferecem
apoio financeiro.
A Budweiser anunciou que vai
direcionar US $ 5 milhões que
normalmente gasta em
marketing de esportes e
entretenimento para a Cruz
Vermelha Norte-Americana,
para ajudar na luta contra a
pandemia.
A Ford desenvolveu uma série de
iniciativas como renegociações
de financiamentos, também
retirou do ar todos os anúncios
promovendo seus veículos e os
substituiu por uma campanha de
resposta ao coronavírus, firmou
parceria com a 3M e com a GE
para construção de respiradores
e equipamento de proteção
individual.
Proposta
Think Eva de
olhar para as
marcas
83
TALK
Será que estamos assistindo a uma
nova era de influenciadores digitais?
Pessoas que viram celebridades
porque representam a ciência e a
informação fundamentada, mais
que suas opiniões? Ou que têm uma
preocupação ética? Dando um salto
para o mundo das marcas, a China
pode inspirar o ocidente pois a
maturidade de suas empresas no
digital está criando influenciadores
digitais a partir de seus
colaboradores.
A capa da Marie Claire Mexico se
disseminou rapidamente, por trazer
os verdadeiros influenciadores que
se destacam em meio à pandemia do
novo coronavírus: os profissionais da
saúde. “A resiliência tem o rosto de
uma mulher”, diz a publicação sobre
a capa que exibe uma profissional
com marcas de máscara em seu
rosto, denotando todo o esforço de
horas de trabalho com vítimas da
Covid-19.
Já a Vogue Brasil foi criticada por
estampar a expressão “novo normal”
usando a imagem de Gisele
Bündchen, complementando-a com
a frase “simplificar a vida e se
concentrar no essencial são os
caminhos para um futuro mais ético
e saudável” (com a modelo num
vestido esvoaçante da Prada).
A empresa de cosméticos Lin
Qingxuan foi forçada a fechar 40%
de suas lojas devido ao Covid-19. A
empresa treinou seus mais de 100
consultores de beleza das lojas para
se tornarem influenciadores online e
utilizar ferramentas digitais, como o
WeChat, para envolver os clientes e
impulsionar as vendas online. Como
resultado, suas vendas em Wuhan
alcançaram um crescimento de
200% em comparação com as
vendas do ano anterior. A chinesa
Cosmo Lady também usou seus
colaboradores como
impulsionadores de negócios online.
New Influencers
Anitta discutindo política
com Gabriela Prioli
Atila Iamarino biologo
divulgador científico
84
TALK
A sociedade encontra diferentes
formas de apoiarem pequenos
comerciantes e produtores na
época de crise. Inúmeras
plataformas surgem em muitos
países (inclusive no Brasil) que
conectam os consumidores
diretamente com pequenos
negócios. Grandes marcas
também apoiam o movimento,
pois seus produtos dependem
também dos estabelecimentos
pequenos e médios.
Graças à plataforma de e-
commerce fornecida pela
empresa Steward, de Detroit
(EUA), pequenos produtores
orgânicos como a Fisheye Farms,
que não possuíam a tecnologia,
conseguiram atender a um
aumento na demanda dos
consumidores e agora estão
vendendo mais produtos
diretamente.
Dezenas de pequenas cafeterias
dos Estados Unidos estão sendo
beneficiados pela ação dos
parceiros Trade e Chobani.
Para mencionar algumas: no
Brasil temos a Entrega.li
(nordeste) e a “Salve os
Pequenos” ajudando os
pequenos negócios locais, na
Itália Torniamo Presto, Holanda
“Support Your Locals” e na
Colômbia a ação conjunta entre
diversas marcas “Ayuda a La
Carta”.
Instagram e Facebook lançaram
uma seção que leva os usuários a
“small businesses” próximos.
Support the Small
85
TALK
Uma das maiores
transformações deve acontecer
no ambiente de trabalho. As
grandes empresas, que vinham
aderindo lentamente ao trabalho
remoto, passam a considerar
esse o ‘normal’. Empresas de
arquitetura de todo o mundo
estudam a adequação dos
espaços, respeitando distâncias
e reconfigurando a forma como
as pessoas interagem. O market
cap da empresa Zoom sobre
vertiginosamente.
Edifícios chineses, incluindo o
complexo Wanjing Soho, em
Pequim, projetado por Zaha
Hadid. Entre outras medidas,
agora emprega uma tela de
imagem térmica na recepção
para determinar a temperatura
corporal de qualquer pessoa que
entre no edifício. Os elevadores
têm fita amarela, lembrando aos
usuários para manter distâncias
seguras e, como muitos na Ásia
desde a epidemia de Sars, no
início deste século, são
desinfetados a cada hora.




“A noção de colocar 7.000
pessoas em um prédio pode ser
coisa do passado." 

Jes Staley / Barclays
"Eu estive muito mais conectado
a 20.000 funcionários nas
últimas seis semanas do que nos
últimos seis meses, graças à
tecnologia que estamos
usando". 

Jim Collins / Corteva
Future Work Spaces
86
TALK
House parties, noites de cinema,
karaokês da quarentena, encontros
religiosos, aulas de dança, clubes
de leitura, encontros para
atividades físicas e culinários. Tudo
que acontecia no mundo físico
migra para o virtual.
Em Nova York, boate mais
disputada vira uma rave virtual.
Nove horas de música eletrônica
foram transmitidas de um armazém
vazio no Brooklyn para quase 5.000
visitantes de todo o mundo, pelo
Twitch.
Reuniões sociais online também
estão tomando formas meditativas.
Justine Stephens orientou uma
meditação de flauta ao vivo em sua
conta do Instagram para ajudar os
amigos e telespectadores a lidar
com o estresse e a ansiedade
durante a pandemia.
A Igreja da Redenção, em Costa
Mesa, Califórnia, organizou sua
primeira transmissão ao vivo, em
parte para transmitir as cerimônias
de batizado de dois bebês. A
participação de padrinhos e
parentes foi feita através do Zoom.
Airbnb Experiences se volta para
atividades remotas.
O mundo dos aplicativos de
relacionamento também de volta
para a quarentena. Uma das
novidades é o Quarantine Together,
que agora está em lista de espera,
tamanho o sucesso no seu
lançamento.
So far, so close
Novo Dating APP
Airbnb Online
Experiences
87
TALK
Com a humanidade se
acostumando com a ideia de
distanciamento por tempo
indeterminado, os locais estão
aos poucos repensando os
espaço. Vias públicas,
restaurantes, escolas,
prestadores de serviço: tudo
passa a considerar a distância e
proteção das pessoas. Máscaras
devem virar novo objeto fashion.
Escola chinesa implementa
medidas de distância social com
chapéus grandes e coloridos. A
escola pede que as crianças
usem chapéus grandes e
coloridos, de bricolage, para
ajudar a reforçar o
distanciamento social. Eles são
feitos de materiais de que são
fáceis de encontrar, como papel
de construção e espuma, e
decorados com tinta colorida,
penas, adesivos e até balões.
Um restaurante em Amsterdã
está mudando a configuração de
seus restaurantes para criar um
que seja seguro, íntimo e
atmosférico. O Mediamatic ETEN
instalou Serres Séparées
(estufas separadas) ao longo da
orla como uma solução para
refeições à distância. Abertura
para negócios em 21 de maio, as
reservas liberadas para essa
semana e junho são totalmente
reservadas.
A Revolve, loja conhecida por
suas roupas trendy e
campanhas do Instagram, agora
oferece dois pacotes de
máscaras reutilizáveis com tiras
elásticas e com a opção de
estampa em tie dye.
New Distances
88
TALK
Os espaços são ressignificados.
Pequenos estabelecimentos se
transformam: restaurantes
viram lojas, livrarias viram
estúdios, estacionamentos
viram drive-in cinemas - tudo
parte da necessidade de manter
o negócio de pé e dar conforto à
uma comunidade ansiosa por
conteúdo.
Na China, livrarias independentes
fazem feira de pechinchas por
streaming. Quatro proprietários de
livrarias independentes em uma
feira online no Taobao - o
gigantesco site de compras onde
agricultores rurais e
influenciadores urbanos vendem
tudo, desde frutas frescas até
bolsas da Dior. A venda de livros on-
line também recebeu um incentivo
de Viya, conhecida como "rainha
das vendas de streaming ao vivo"
da China.
Com cinemas fechados, o antigo
resume com força através dos
‘Drive in Cinemas, que pipocam
pelos continentes (Allianz Park
sinaliza que vai estrear um em dois
meses). Blue Starlite é um cinema
drive-in em Austin, Texas, que
permite que 35 carros estacionem
ao mesmo tempo. O teatro se
assemelha a um "ferro-velho legal",
de acordo com Josh Frank, o
proprietário, que o abriu uma
década atrás. Desde que o vírus
chegou aos Estados Unidos, o
cinema exibiu filmes como "Ferris
Bueller's Day Off" e "The Breakfast
Club".
Na Alemanha as pessoas sentam
em seus carros assistindo a um
filme em um cinema drive-in em
uma fábrica de aço fechada em
Dortmund.
Fulfilling Spaces
89
TALK
Confinadas em suas casas e
conectadas com o mundo, as
pessoas se viram em busca de
conteúdo online para cuidar de
sua vida: desde entreter as
crianças até cuidar dos cabelos.
Uma oportunidade para marcas
criarem conteúdo relevantes de
verdade.
Audible oferece suas histórias
gratuitamente para transmitir para
crianças durante o fechamento das
escolas
Crianças de todos o mundo podem
escutar instantaneamente a
coleção de histórias no Audible,
incluindo títulos em seis idiomas
diferentes, para se divertir e educar
durante a quarentena
Estudantes holandeses criam
'Students Help Students' para dar
aulas acadêmicas on-line durante o
fechamento das escolas. A
plataforma combina estudantes
que precisam de ajuda e aqueles
que querem apoiar os outros.
A Bleach London fornece consultas
digitais com a compra do seu kit de
cores de cabelo personalizado
'Party Pack'; assim que chegar,
você receberá um link especial
"Hair Party", no qual você estará
acompanhado por um colorista que
o ajudará em todas as etapas do
processo de “auto-coloração".
A vida não pode parar”: Propaganda
do Enem é altamente criticada.
MEC informou a todos os alunos
que o Enem 2020 não será adiado e
que as inscrições serão abertas em
breve. E virou motivo de discussões
e até memes acusando a Ministério
de ‘elitismo’ por não levar em
consideração estudantes recursos,
como computador e internet.
Remote Life Content
90
TALK
O cuidado com o outro nunca foi tão
importante. As pessoas se voltam a
cuidar umas das outras, e o
voluntariado fica mais forte do que
nunca e a tecnologia é a ponte para
se chegar às pessoas que precisam
de cuidado.
My Possible Self disponível
gratuitamente para reduzir o
estresse e a ansiedade do Covid. O
app fornece conteúdo clinicamente
comprovado para ajudar as pessoas
a reduzir o estresse, a ansiedade e
depressão de leve a moderada. A
empresa decidiu tornar seu
aplicativo totalmente gratuito
durante a crise do Covid.
Kindness of Strangers permite que
profissionais doem 30 minutos de
seu tempo para pessoas que
precisam de ajuda. O site permite
que as pessoas que podem fornecer
suporte em assuntos como
trabalhar em casa, sair do trabalho
repentinamente, cuidar de uma
criança ou cuidar dos pais, se
conectem remotamente com
pessoas que precisam de ajuda.
Iniciativa alemã 'Innen Leben' lança
conjunto de cartões DIY para apoiar
o bem-estar mental. A plataforma
sem fins lucrativos foi lançada por
um psicólogo e um psicoterapeuta
comprometidos com a autoajuda e
apoio. O conjunto de cartões
consiste em 80 cartões que se
combinam para produzir até 1.600
frases de fortalecimento e
esclarecimento que as pessoas
podem simplesmente baixar e
imprimir.
No Brasil, podemos ver iniciativas
pontuais como essa, de suporte
psicológico a plataformas de trocas
(Escambo da Quarentena) onde a
saúde mental aparece com
destaque.
Tech for Care
91
TALK
A área cultural e de entretenimento
nunca mais será a mesma. Com
lives acontecendo gratuitamente
para todos os públicos (de crianças
a ravers), a indústria da música e
artes vai precisar se reinventar. As
marcas estão tendo papel
fundamental para apoiar os
artistas.
Budweiser, Rémy Martin, Carlsberg
e Pernod Ricard fazem parceria
com o JD.com para sessões virtuais
de festas. O JD.com e a gravadora
chinesa Taihe Music Group
fecharam parceria com as
principais marcas de bebidas
alcoólicas para oferecer
experiências de boates on-line,
durante as quais os espectadores
podem comprar bebidas
diretamente do streaming.
BrewDog lança um bar on-line com
quizzes de pub, comédia e outros
eventos, onde qualquer pessoa do
mundo pode participar de
degustações de cerveja,
masterclasses sobre cervejas
caseiras, quizzes virtuais de bares,
perguntas e respostas com os
membros da equipe BrewDog,
música ao vivo e humoristas.
O coletivo de teatro SKaGeN, da
Bélgica, lança um teatro inovador
baseado em WhatsApp. O teatro
WatchApp # 1 foi lançado em 5 de
maio com a peça Emmi & Leo. Como
funciona? O público está
'secretamente' no mesmo grupo do
WhatsApp que os protagonistas e
pode ler todas as mensagens
enviadas por Emmi e Leo. Você
acompanha como eles se conhecem
e pode acompanhar a performance
baseada em texto.
Virtual Entertainment
92
MECA
TALK
O FUTURO
Photo by   on 
Escolhi chamar de modernidade líquida a crescente
convicção de que a mudança é a única coisa permanente

e a incerteza, a única certeza.”
Zygmunt Bauman
TALK
MECA
Raio-X
Mentalidade materialista. Problemas de ordem
política e econômica. Desigualdade. Recursos
naturais deixados de lado
Como

chegamos aqui
Que legado deixaremos?

Vamos sobreviver?

Vamos aprender?
Questionamentos
Covid-19 • Divisor de águas
• Revolução
Mudança de
paradigma
Novos valores e expectativa de novos modelos
Nova lógica Tudo é mutável e imprevisível
Novo modo

de viver
Foco no presente,

valorizando a simplicidade
Maior consciência do
coletivo. Cuidar de si, dos
outros e do planeta
De onde
viemos e para
onde vamos
41%
OTIMISTAS
34%
NEUTROS PESSIMISTAS
E o futuro? 26%
TALK
MECA
O FUTURO?
@matiasderada
TALK
MECA
INSIGHTS
SOBRE
OFUTURO
Apausacomo
chamadopara
pensarofuturo
Pedimos às
pessoas que
respondessem
porque estão
otimistas,
pessimistas ou
neutras com o
futuro
Bilhetes escritos
com relatos sobre
o "presente" 

a serem enviados
(hipoteticamente)
para alguém 

no "futuro", daqui 

a 50 anos
TALK
MECA
“O coronavírus foi um divisor de
águas. Do mundo egoísta,
exacerbadamente capitalista e
materialista para um mundo mais
equilibrado, justo e humano.” 

Mulher, 36 anos, São Paulo, SP
A pausa forçada
como divisor

de águas.
O momento

‘pós-guerra’ é,
talvez, uma janela
de oportunidade
para a humanidade.
“Acredito que viveremos o equivalente
a um período pós-guerra.
Precisaremos reconstruir o país
economicamente. Muitas pessoas em
luto e em situações mais
complicadas.”

Mulher, 24 anos, Rio de Janeiro, RJ
TALK
MECA
O futuro é uma dança 

e não é a humanidade quem
controla o ritmo.
@prue_stent
TALK
MECA
TALK
MECA
TALK
MECA
O futuro é feito de um 

pensar mais feminino.
@haight_clothing + @peperdigao com @leticialetrux @wilaize @iameduardamiranda @atnirvana @koranyi @cici @crmeflo @jesslopss
MECA
TALKTALK
MECA
O futuro é clichê: 

como uma frase de uma caneca
que a gente ganha de presente.
TALK
MECA
O futuro tem novas

narrativas, que constroem

novas realidades.
@felipemorozini
TALK
MECA
TALK
MECA
@matiasderada
As empresas
precisarão se
reinventar.
As mais ousadas 

já estão
experimentando,
pisando em terras
nunca exploradas.
@lizunosby
TALK
O termo “DuanSheLi” (断舍离), que significa 

“cut off trivial things”, já havia sido uma das 10
internet slang words de 2019 na China, segundo
análise do ‘China's National Language Resource
Monitoring and Research Center, que analisou
dados de forums, social media, e online news
portals, incluindo mais de 400,000 posts and 

500 milhões de caracteres Chineses.
Em pesquisa recente na China sobre consumo 41%
dos quase 1.000 participantes disseram 

que reduziriam os gastos para se preparar para
futuras crises.
103
Na China observamos 

o‘duan she li’: um
movimento de 

cortar o supérfluo
TALK
MECA
Uma pesquisa conduzida
na Inglaterra traz a
impactante revelação de
que 

apenas 9% dos
britânicos deseja 

voltar à vida que levavam
antes da pandemia.
dos brasileiros
dizem que
marcas que
colocarem o
lucro à frente
das pessoas
vão perder sua
confiança para
sempre.
Leia na íntegra:

Edelman Trust Barometer:
dos brasileiros
concordam que
ouvir das marcas
que consome sobre 

o que estão
fazendo como
resposta à
pandemia os deixa
mais seguros 

e confortáveis
* Para refletir:
75% 78%
TALK
MECA
Contem com 

a Talk e com 

o MECA no
desafio de
entender
melhor esse
momento.
'The future is already here 

— it's just not evenly distributed.’ 

(William Gibson)
TALK
MECA
@matiasderadaAs imagens utilizadas para ilustrar o nosso report foram extraídas de pessoas da comunidade MECA e de perfis que nos inspiram.
+
hello@talkinc.com.br
contato@meca.love

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Pesquisa Covid-19 - Sentimentos da Pandemia

  • 1. TALK apresenta Entendendo o que se passa 
 na mente dos brasileiros em tempos de pandemia Covid-19 1
  • 2. MECAData TALK Objetivos A Talk nasceu em 2007, e desde então não havíamos vivido um evento global tão impactante. Daí nasceu nossa inquietação como pesquisadoras: buscar compreender o ‘zeitgeist’, o momento único que vivemos. Como o brasileiro está lidando com a pandemia? Quais os impactos até então? Que novos comportamentos surgem? Qual a avaliação sobre as ações realizadas pelos principais atores da sociedade e quais as expectativas para o pós-pandemia? 2
  • 3. MECAData TALK Conteúdos // Report Talk da pesquisa quantitativa (1.064 casos, Brasil) // Report MECA da pesquisa qualitativa em parceria com a Talk (500 respondentes) // Novos movimentos e cases levantados em conjunto com News Monitor // Além do que está nesse relatório, neste link vamos postar notícias, semanalmente). E se você quiser receber nosso mapeamento de cases e notícias semanal sobre as tendências mapeadas até junho, inscreva-se nesse link. // Você também pode assistir a apresentação dos resultados da pesquisa aqui (vídeo). 3 O que você vai encontrar nesse documento
  • 4. MECAData TALK Post-Digital Talks 2020 é o ano das parcerias 
 para a Talk. Entendendo o valor de trabalhar de forma colaborativa e como um ecossistema, abrimos março com um evento em parceria com a Ana Couto Design, falando sobre tendências. Nesse encontro trabalhamos com duas parcerias: News Monitor e MECA. 26/mai 09/jun 23/jun12/mai 4
  • 5. MECA TALK Sobre o MECA O MECA é uma plataforma criativa com dez anos de estrada, especializada em criar experiências e conteúdos transformadores. Isso é feito para as marcas que inspiram o MECA assim como para quem o constrói. Estão presentes em cinco estados do Brasil por meio de festivais multiculturais, como o reconhecido MECAInhotim, e em contato constante com a a comunidade através de canais de conteúdo proprietário como o MECAJournal. Possuem uma comunidade ativa, consciente, crítica e formadora de opinião. Alfas, betas e early adopters engajados com as pautas contemporâneas que antecipam movimentos para o futuro. 
 
 Desde 2019, ainda mais próximos mais desses perfis através de pesquisa e dados. A partir de agora contando com a parceria da Talk Inc nessa investigação. EM C A @mecalovemeca
  • 6. MECA TALK News Monitor “Aliamos a incansabilidade das máquinas à sensibilidade humana para criar novos conhecimentos.” Máquinas executam 
 o trabalho repetitivo. Humanos dão sentido a movimentos emergentes. Serviços Humanos Pessoas mapeiam, analisam, monitoram e distribuem assuntos relevantes para a estratégia de sua organização. Artificial Intelligence Robôs coletam e indexam notícias 24/7 disponibilizando-as instantaneamente em plataforma digital. M H
  • 7. TALK Um mapeamento com dois públicos distintos (campo realizado em abril/2020) Betas QUALI/QUANTI 500 entrevistas / Comunidade MECA Classes ABC 18 a 56 anos + Sudeste Questionário Online População em geral / mainstream QUANTI 1.064 entrevistas / População em geral Classes ABCD 18 anos a 65+ Brasil Questionário Online 7 METODOLOGIA/AMOSTRA Alguns dados que serão apresentados foram gentilmente cedidos pelo Instituto Galo da Manhã / pesquisa telefônica realizada pela Locomotiva com 2.000 pessoas de todas as regiões do Brasil
  • 8. TALK Começando com a população em geral Betas QUALI/QUANTI 500 entrevistas / Comunidade MECA Classes ABC 18 a 60 anos + Sudeste Questionário Online População em geral / mainstream QUANTI 1.064 entrevistas / População em geral Classes ABCD 18 anos a 65 Brasil Questionário Online 8
  • 9. TALK 10% 19% 19% 22% 20% 10% Até 24 anos De 25 a 34 anos De 35 a 44 anos De 45 a 54 anos De 55 a 64 anos 65 anos ou mais Até R$ 720 De R$ 721 a R$ 1.750 De R$ 1.751 a R$ 3.085 De R$ 3.086 a R$ 5.645 De R$ 5.646 a R$ 11.280 De R$ 11.281 a R$ 25.600 Mais de R$ 25.600 Recusa / Não sabe 5% 2% 8% 16% 22% 22% 20% 4% Trabalho formal Desempregado Ttrabalho informal Aposentado Empreendedor Freelancer/independente Profissional liberal Outros 2% 7% 8% 8% 14% 15% 22% 31% 5% 8% 20% 27% 30% 9% Moro sozinho(a) Moro com 1 pessoa Moro com 2 pessoas Moro com 3 pessoas Moro com 4 pessoas Moro com mais de 5 pessoas 3% 7% 9% 10% 26% 42% Católico/a Evangêlico/a Espiritualizado/a, sem religião Não tenho religião Espírita Outra Religiões afro-brasileiras Sou ateu/ateia Perfil da amostra População em Geral Idade Média 46 anos Religião Renda Familiar Mensal Moradia Ocupação Regiões 7% Centro-oeste + Norte 25%
 Sul 35%
 Sudeste 33%
 Nordeste 9
  • 10. TALK Sobre o Brasil Pesquisa encomendada pelo Instituto Galo da Manhã realizada pelo Instituto Locomotiva Brasil tem 13,6 
 milhões de pessoas vivendo em favelas. Se formassem um Estado, seria o 5º maior do país 76% dos brasileiros não possuem plano de saúde particular 1 em cada 10 brasileiros possui ensino superior Metade dos brasileiros tem renda familiar de até R$ 2.400,00 50% dos brasileiros têm 4 ou mais pessoas na casa / entre mais pobres percentual chega a 60% 2/3 dos brasileiros não têm nenhum dinheiro guardado 10 PesquisaInstitutoGalodaManhã Photo by Vinicius Löw on Unsplash Andy falconer | Unsplash
  • 11. TALK 62% dos brasileiros declaram que seu trabalho foi muito impactado em função das medidas colocadas pelo governo. ATÉ 24 ANOS DE 25 A 34 ANOS DE 35 A 44 ANOS DE 45 A 54 ANOS DE 55 A 64 ANOS 65 ANOS OU MAIS 52% 49% 71% 72% 68% 55% Quanto o trabalho foi impactado pelas medidas colocadas pelo governo por causa do coronavírus? Base total da amostra (1064), base faixa etária: até 24 anos (104), 25-34 anos (212), 35-44 anos (233), 45-54 anos (205), 55-64 anos (203) e 65 anos ou mais (107), O trabalho foi muito impactado 
 em função do Covid-19 11
  • 12. TALK Quanto sua renda foi impactada em função das medidas ligadas ao coronavírus? Base total da amostra (1064), base renda familiar mensal: Até R$ 1750 (264), 
 R$ 1751 a 3085 (239), R$ 3086 a 5645 (232), R$ 5646 a 11280 (169), R$ 11281 ou mais (109). Metade dos brasileiros teve 
 sua renda muito impactada (48%) ATE R$ 1750 DE R$ 1751 A 3085 DE R$ 3086 A 5645 DE R$ 5646 A 11280 R$ 11281 OU MAIS 28% 39% 42% 52% 62% TRABALHO FORMAL TRABALHO INFORMAL EMPREENDOR/ AUTONOMO DESEMPREGADO APOSENTADO 15% 58% 62% 78% 37% Naturalmente quem tem menor estabilidade foi mais atingido Quanto menor a renda familiar mensal, maior o impacto 12
  • 13. TALK Sobre a forma como acessa os conteúdos sobre o Covid-19, diria que tem consumido MAIS informações do que o normal, tem consumido notícias DA MESMA FORMA que antes do Covid-19 ou Tenho consumido MENOS notícias que o normal. Base total da amostra (1064), base faixa etária: até 24 anos (104), 25-34 anos (212), 35-44 anos (233), 45-54 anos (205), 55-64 anos (203) e 65 anos ou mais (107). O consumo de notícias aumentou nesse período Consome mais notícias que anteriormente - Entre os mais jovens até 24 anos a chega a 70% (comunidade MECA lida de forma um pouco diferente com o consumo de notícias) 59% 13 Roman Kraft | Unsplash
  • 14. TALK Base total da amostra (1064) Como os brasileiros 
 se informam sobre o Covid-19 Quais seus meios de informação sobre o coronavirus? As informações chegam por diferentes canais Canais da TV aberta Sites oficiais do governo Sites de notícias Facebook Conteúdos que recebo pelo WhatsApp Canais e programas da TV fechada / por assinatura Comentários feitos por pessoas conhecidas Instagram Publicações em veículos internacionais Rádio Twitter 16% 34% 34% 38% 43% 48% 48% 50% 56% 58% 75% 14 Mas o interessante é que, dessa vez, meios mais tradicionais de notícias são os principais, dando menos espaço à desinformação Canais da TV aberta Canais e programas da TV fechada Sites de notícias Sites oficiais do governo Facebook Publicações em veículos internacionais Conteúdos que recebo pelo WhatsApp Instagram Rádio Twitter Comentários feitos por pessoas conhecidas 1% 2% 2% 2% 4% 4% 5% 13% 13% 17% 36% Qual seu principal meio de informação sobre o coronavirus?
  • 15. TALK Seus meios de informação sobre o coronavirus. Base total da amostra (1064), base faixa etária: até 24 anos (104), 25-34 anos (212), 35-44 anos (233), 45-54 anos (205), 55-64 anos (203) e 65 anos ou mais (107). Como se informam sobre o Covid-19 Uso de determinadas redes sociais difere entre as faixas etárias ATÉ 24 ANOS DE 25 A 34 ANOS DE 35 A 44 ANOS DE 45 A 54 ANOS DE 55 A 64 ANOS 65 ANOS OU MAIS 18% 10% 15%16% 22% 14% 24% 27% 39%39% 47% 51% 50%48% 54% 48% 45% 41% 56%56% 51%51% 44% 38% Facebook Conteúdos do Whatsapp Instagram Twitter 15
  • 16. TALK 3 em 4 pessoas estão “muito preocupadas” com a atual epidemia 82% veem a atual 
 epidemia por coronavírus no Brasil como muito grave 2 em 3 brasileiros (67%) 
 dizem estar com “muito medo” de contrair Covid-19 / (77% entre quem tem alguém próximo do grupo de risco) Pesquisa encomendada pelo Instituto Galo da Manhã realizada pelo Instituto Locomotiva 16 PesquisaInstitutoGalodaManhã Informada, a população está consciente da gravidade do Covid-19
  • 17. TALK Você está mais preocupado com contrair o coronavirus, contagiar as pessoas ou ambos? Base total da amostra (1064), base faixa etária: até 24 anos (104), 25-34 anos (212), 35-44 anos (233), 45-54 anos (205), 55-64 anos (203) e 65 anos ou mais (107). ATÉ 24 ANOS DE 25 A 34 ANOS DE 35 A 44 ANOS DE 45 A 54 ANOS DE 55 A 64 ANOS 65 ANOS OU MAIS 74% 74% 71% 67% 60% 63% ATÉ 24 ANOS DE 25 A 34 ANOS DE 35 A 44 ANOS DE 45 A 54 ANOS DE 55 A 64 ANOS 65 ANOS OU MAIS 17%18%19%18% 10% 26% 9%8% 10% 15% 30% 10% Se preocupam mais em contagiar outras pessoas Se preocupam mais em contrair / pegar o coronavírus Qual a maior preocupação? 
 Contrair ou transmitir o vírus? Mais jovens se preocupam mais em contrair (26%) 68% se preocupam com ambos da mesma forma (contrair e transmitir) 25 a 34 anos se preocupam mais em contagiar outras pessoas (30%) 17
  • 18. TALK Palavras que vem à cabeça quando pensa em coronavírus. Base total da amostra (1064) Os brasileiros, 
 em sua maioria, associam coronavirus a sentimentos negativos (58%) / (tanto população geral quanto Comunidade MECA) Cuidados (40%) Doença (35%) Sentimentos positivos (24%) Economia (10%) Religião (9%) Política/ Guerra/ conspiração (6%) Sintomas (4%) Amigos/Família(4%) Sistema de Saúde (3%) Mentira/ Descrédito (3%) 18 Outros grupos de associações:
  • 19. TALK Quais medidas está tomando? Base: estão tomando alguma medida (1031). 98% das pessoas dizem estar tomando alguma medida de prevenção 96% 78% 51% 42% 27% 26% 18% 71% 85% Lavo as mãos conforme as orientações divulgadas Não saio de casa a não ser para necessidade extremas Saio menos de casa Estou usando máscara Uso álcool gel Deixo de visitar pessoas mais velhas da família Cancelei serviços de outros profissionais que utilizava semanalmente Fiz estoque de produtos em casa (supermercado) Cancelei serviços da diarista 19
  • 20. TALK Pesquisa encomendada pelo Instituto Galo da Manhã realizada pelo Instituto Locomotiva / Base: 2.000 casos
 A5. Algumas pessoas estão evitando sair de casa por causa do Coronavírus, e outras não. Você diria que atualmente... 85% dizem estar saindo de casa, sendo que 33% estão saindo 
 para atividades essenciais e 5% saindo normalmente / Quando saem, a sensação 
 é de medo (69%), liberdade (33%), constrangimento (19%) ou vergonha (9%) Saindo normalmente Evitando sair de casa, mas sai 
 para atividades essenciais Só sai de casa em caso de 
 necessidade extrema Não está saindo de casa 
 por motivo algum 15% 47% 33% 5% 5,5 dias 3,8 dias 2,1 dias 0 dias Saiu de casa 
 nos últimos 7 dias, 
 em média 20 PesquisaInstitutoGalodaManhã
  • 21. TALK Pesquisa encomendada pelo Instituto Galo da Manhã realizada pelo Instituto Locomotiva / Base: 2.000 casos
 A1b. O quanto você diria que tem procurado seguir as medidas prevenção ao coronavírus? Entre quem não 
 está cumprindo todas 
 as recomendações de prevenção, a principal justificativa é a necessidade financeira (48%) / Índice dessa justificativa é maior entre: Empregados: 61% Favela: 65% Classe DE: 53% 21 PesquisaInstitutoGalodaManhã Cj Dayrit | Unsplash
  • 22. TALK Com as restrições 
 na renda, o consumo mudou 71% declaram que mudaram seus hábitos 
 de consumo / + mulheres do que homens 
 declaram esta mudança (75% vs. 67%) Mudou algum hábito de consumo? Base total da amostra (1064), base gênero: mulheres (402), homens (400) / Principais mudanças nos hábitos de consumo. Base mudou algum hábito de consumo (559). Não gasto com transporte Só gasto com comida Não estou mais consumindo nada além do extremamente necessário 79% 31% 38% 23% 15% 19% Estou comprando mais pela internet Não peço mais entrega/ delivery de comida Estou consumindo menos bebidas alcóolicas 22
  • 23. TALK Principais mudanças nos hábitos de consumo. Base mudou algum hábito de consumo (559). base gênero: mulheres (265), homens (294), base estados: São Paulo (80), Rio Grande do Sul (67), Bahia (70), Paraná (69), Pernambuco (55), base renda familiar mensal: Até R$ 1750 (171), R$ 1751 a 3085 (141), R$ 3086 a 5645 (112), R$ 5646 a 11280 (82), R$ 11281 ou mais (31), base ocupação: trabalho formal (173), trabalho informal (82), empreendedor/autônomo (114), desempregado (111), aposentado (68). Há diferenças entre os perfis 79% 
 não esta mais consumindo nada além do extremamente necessário + São Paulo 93% + Desempregados 90% 23% 
 compram mais pela internet Quanto maior a renda familiar mensal, maior o aumento da compra online 19% 
 está consumindo menos bebidas alcóolicas + Homens 23% + Pessoas com maior renda mensal familiar 39% (R$ 11281 ou mais) ATE R$ 1750 DE R$ 1751 A 3085 DE R$ 3086 A 5645 DE R$ 5646 A 11280 R$ 11281 OU M AIS 42% 34% 29% 21% 14% 23
  • 24. TALK Frases que refletem o lado positivo do isolamento social. Base pessoas que acreditam que o isolamento tem um lado positivo (652), base gênero: mulheres (313), homens (339), base faixa etária: até 24 anos (65), 25-34 anos (75), 35-44 anos (126), 45-54 anos (147), 55-64 anos (159) e 65 anos ou mais (80). Mesmo com todo o lado negativo da situação, 81% afirmam que há um lado positivo no isolamento 24 59% Estou passando mais tempo com a família 35% Estou valorizando coisas que não dava valor 33% Estou revendo minhas prioridades Chayene Rafaela | Unsplash
  • 25. TALK Frases que refletem o lado positivo do isolamento social. Base pessoas que acreditam que o isolamento tem um lado positivo (652), base gênero: mulheres (313), homens (339), base faixa etária: até 24 anos (65), 25-34 anos (75), 35-44 anos (126), 45-54 anos (147), 55-64 anos (159) e 65 anos ou mais (80). 81% afirmam que há um lado positivo no isolamento 59% Estou passando mais tempo com a família + homens 65% + faixa de 35 a 44 anos 73% + faixa de 45 a 54 anos 66% renda mais alta 74% (acima R$ 11.281,00 renda familiar) Católicos e Evangélicos 64% 35% Estou valorizando coisas que não dava valor + acima de 65 anos 44% 33% Estou revendo minhas prioridades 35 a 44 anos 42% quem mora sozinho 47% 25
  • 26. TALK Frases que refletem o lado positivo do isolamento social. Base pessoas que acreditam que o isolamento tem um lado positivo (652), base gênero: mulheres (313), homens (339), base faixa etária: até 24 anos (65), 25-34 anos (75), 35-44 anos (126), 45-54 anos (147), 55-64 anos (159) e 65 anos ou mais (80). Lado positivo do isolamento social 25% Estou organizando minha casa +mulheres 33% 22% Reduzi as compras / consumo + mulheres 25% + faixas salariais mais altas 31% e 34% (acima de R$ 5.646,00) 18% Mudança de alguns hábitos para melhor 17% Estou tendo tempo de aprender coisas novas +25 a 34 anos 28% - faixa salarial mais alta 8% (acima R$ 11.281,00) 26
  • 27. MECAData TALK De quem é a RESPONSABILIDADE de agir para proteger as pessoas / o Brasil do coronavírus? (Estimulado) Base total da amostra (1064). 27 Resolvemos investigar como a população percebe a responsabilidade dos atores da sociedade para proteger as pessoas / o Brasil do Covid-19
  • 28. TALK Os governos são vistos como os maiores responsáveis por agir pelas pessoas e pelo Brasil. As grandes empresas aparecem como extrema/ alguma responsabilidade para 80% das pessoas. De quem é a RESPONSABILIDADE de agir para proteger as pessoas / o Brasil do coronavírus? (Estimulado) Base total da amostra (1064). Quem possui extrema responsabilidade em agir para proteger as pessoas/ o Brasil Governo Federal Governo Estadual Cidadão brasileiro Governo Municipal Grande mídia Escolas / Universidades Grandes empresas Igreja 37% 41% 44% 52% 80% 81% 82% 86% (Sudeste 87%) 94% Top 2 boxes (4+5 – escala de 5 pontos) 28 94% 92% 94% 78% 78% 80% 67%
  • 29. TALK De quem é a RESPONSABILIDADE de agir para proteger as pessoas / o Brasil do coronavírus?(Estimulado) Base total da amostra (1064). Diferenças mais significativas entre os perfis possui extrema ou alguma responsabilidade de agir para proteger as pessoas/o Brasil - 
 top 2 boxes (4+5 – escala de 5 pontos) Governo Federal 94% 
 Aumenta quanto maior a renda: de 87% para primeira faixa até 98% na última faixa Cidadão Brasileiro 92% Sudeste 96% -
 Aumenta quanto maior a renda: de 84% para primeira faixa até 98% na última faixa Grandes Empresas 80% Sudeste 87% -
 Aumenta quanto maior a renda: de 70% para primeira faixa até 90% na última faixa Grande Mídia 78% Sudeste 84% Igreja 67% Sudeste 72% Evangélicos 79% Total: 29
  • 30. MECAData TALK30 E quem você acha que efetivamente ESTÁ AGINDO para proteger as pessoas / o Brasil do coronavírus? (Estimulado) Base total da amostra (1064). E como a população percebe a ação destes mesmos atores pelas pessoas / o Brasil?
  • 31. TALK Quando perguntados quem de fato está agindo, os cidadãos brasileiros e as grandes empresas são vistos como menos ativos. A percepção cai para grandes empresas como atuantes entre jovens até 24 anos (41%) E quem você acha que efetivamente ESTÁ AGINDO para proteger as pessoas / o Brasil do coronavírus? (Estimulado) Base total da amostra (1064). Governo Estadual Governo Municipal Governo Federal Grande mídia Escolas / Universidades Igreja Cidadão brasileiro Grandes empresas 51% 47% 35% 38% 37% 28% 41% 36% 14% 18% 23% 36% 41% 42% 45% 50% Estão agindo de alguma forma para a de proteção das pessoas e do Brasil Estão agindo fortemente para a de proteção das pessoas e do Brasil 63% 58% 65% 75% 71% 86% 86% 79% Top 2 boxes (4+5 – escala de 5 pontos) 31
  • 32. TALK Unindo as avaliações de responsabilidade atribuída e percepção de ação temos um diagnóstico comparativo em relação aos atores pesquisados. De quem é a RESPONSABILIDADE de agir para proteger as pessoas / o Brasil do coronavírus?(Estimulado) / E quem você acha que efetivamente ESTÁ AGINDO para proteger as pessoas / o Brasil do coronavírus? (Estimulado) Base total da amostra (1064). MAIOR RESPONSABILIDADE – MENOR AÇÃO MAIOR RESPONSABILIDADE – MAIOR AÇÃO MENOR RESPONSABILIDADE – MAIOR AÇÃO MENOR RESPONSABILIDADE – MENOR AÇÃO EIXORESPONSABILIDADE EIXO AÇÃO/ ATUAÇÃO 32
  • 33. TALK O quadrante para 
 o qual chamamos a atenção é o com maior atribuição de responsabilidade e menos percepção 
 de ação. / (aqui comparados os índices de top 2 boxes / escala de 5: ‘extrema + alguma responsabilidade’ com ‘agindo fortemente + alguma ação’) De quem é a RESPONSABILIDADE de agir para proteger as pessoas / o Brasil do coronavírus? (Estimulado) / E quem você acha que efetivamente ESTÁ AGINDO para proteger as pessoas / o Brasil do coronavírus? (Estimulado) Base total da amostra (1064). MAIOR RESPONSABILIDADE – MENOR AÇÃO MAIOR RESPONSABILIDADE – MAIOR AÇÃO MENOR RESPONSABILIDADE – MAIOR AÇÃO MENOR RESPONSABILIDADE – MENOR AÇÃO EIXORESPONSABILIDADE EIXO AÇÃO/ ATUAÇÃO Igreja Grandes Empresas Grande mídia Cidadão Brasileiro Governo Federal Governo Estadual Governo municipal Escolas / Universidades 80% vs 65% 92% vs 65% 94% vs 71% 67% vs 58% 78% vs 79% 78% vs 75% 94% vs 86% 94% vs 86% 33
  • 34. MECAData TALK34 E quem você acha que efetivamente ESTÁ AGINDO para proteger as pessoas / o Brasil do coronavírus? (Estimulado) Base total da amostra (1064). Os brasileiros estão otimistas ou pessimistas com relação ao futuro do Brasil e do mundo?
  • 35. TALK 53%
 acreditam que o mundo vai melhorar após a pandemia Quase um terço (28%) acredita que vai continuar da mesma forma e um quinto (19%) que vai piorar. Após o coronavírus você acredita que o mundo vai: melhorar, continuar da mesma forma ou piorar? E o Brasil? Base total da amostra (1064). 35 Nasa | Unsplash
  • 36. TALK Quando o assunto é Brasil, o otimismo diminui um pouco 46%
 acreditam que o Brasil vai melhorar após a pandemia Após o coronavírus você acredita que o mundo vai: melhorar, continuar da mesma forma ou piorar? E o Brasil? Base total da amostra (1064). 36 Melhorar Piorar 26%28% 46% 19% 28% 53% Mundo Brasil Após a pandemia vai... Robert Nyman | Unsplash
  • 37. TALK Quem segue alguma religião é mais otimista em relação ao mundo e ao Brasil. Após o coronavirus você acredita que o mundo vai: melhorar, continuar da mesma forma ou piorar? E o Brasil? Base total da amostra (1064), base religiões: católica (334), evangélica (206), outras religiões (100), sem religião (162). O mundo após a pandemia vai... O Brasil após a pandemia vai... Melhorar Continuar da 
 mesma forma Piorar 35% 35% 30% 30% 22% 48% 19% 26% 54% 24% 27% 49% Melhorar Continuar da 
 mesma forma Piorar 21% 38% 41% 19% 19% 62% 17% 25% 57% 19% 28% 54% Católica Evangélica Outras Religiões Sem religião 37
  • 38. TALK Agora vamos investigar percepções e novos comportamentos dos Betas (Comunidade MECA) Betas QUALI/QUANTI 500 entrevistas / Comunidade MECA Classes ABC 18 a 60 anos (média 31 anos) + Sudeste Questionário Online População em geral / mainstream QUANTI 1.064 entrevistas / População em geral Classes ABCD 18 anos a 65+ (média 46 anos) Brasil Questionário Online Alguns dados que serão apresentados foram gentilmente cedidos pelo Instituto Galo da Manhã / pesquisa telefônica realizada com 2.000 pessoas de todas as regiões do Brasil 38 PesquisaInstitutoGalodaManhã
  • 40. TALK MECA Gênero Mulher Homem Outros Prefiro Não Dizer Faixa Etária 18-25 anos 26-35 anos 36-45 anos Maior de 46 anos Região Nordeste Sul Sudeste Centro Exterior 66% dos respondentes
 são mulheres Mais da metade têm entre
 26 e 35 anos (55%) 64% são do Sudeste, 15% do Sul e 14% do Nordeste Com quem falamos?
  • 41. MECA TALK Trabalhadora (o) formal Freelancer / profissional independente Empreendedora (o) Desempregada (o) Trabalhadora (o) informal 49% 16% 13% 9% 6% Perfil profissional
  • 43. MECA TALK “Manter a sanidade mental e conseguir conviver 24h por dia com os quatro integrantes da minha família 
 + namorada.” Mulher, 21 anos, São Paulo, SP SAÚDE MENTAL “Recentemente mudei de cidade e tinha planos para me inserir no mercado de trabalho, porém tudo foi cancelado.” Mulher, 24 anos, São Paulo, SP SAÚDE FINANCEIRA “Controlar o medo de meus pais com mais de 80 anos sofrerem. (…) Controlar meus ataques de ansiedade e claustrofobia.” Mulher, 44 anos, São Paulo, SP SAÚDE DOS FAMILIARES/MORTES O desafio é não saber quando vai acabar. Gosto de tomar atitudes e resolver minha vida. No espaço da casa pouco consigo fazer para me articular e seguir com meus objetivos.” Homem, 28 anos, São Paulo, SP INCERTEZA/NÃO SABER “Me preocupa o rumo
 do planeta Terra.” Homem, 44 anos, Belo Horizonte, MG FUTURO “A imprevisibilidade 
 do futuro.” Homem, 24 anos, 
 Recife, PE São muitas preocupações para encarar a realidade HUMANIDADE/PLANETA
  • 44. TALK MECA Impactos e Mudanças Usando a Pirâmide de
 Maslow para analisar
 o impacto da pandemia
 em nossas vidas, podemos
 dizer que o coronavírus desestabilizou nossas necessidades em
 todas as camadas. respirar / comer / beber / dormir / sexo A doença atingiu nossa capacidade de respirar. Muitos dormem
 mal, o sexo foi afetado. saúde financeira da família Nossa segurança financeira foi atingida e nossa saúde colocada em risco pertencimento amigos / família intimidade Nossas relações mais próximas foram profundamente impactadas. prestígio / realização reconhecimento O trabalho que nos dá realização,
 está sofrendo mudanças profundas.
 O ‘normal’ deixou de existir. plenitude / criatividade independência A autorrealização fica prejudicada
 já que as incertezas dominam.
 Como ser pleno e independente
 com as ameaças do Covid-19? AUTO REALIZAÇÃO NECESSIDADE DE REALIZAÇÕES PESSOAIS AUTOESTIMA NECESSIDADES PSICOLÓGICAS RELACIONAMENTOS E AMOR NECESSIDADES PSICOLÓGICAS SEGURANÇA NECESSIDADES BÁSICAS NECESSIDADES BÁSICAS FISIOLÓGICAS
  • 45. TALK MECA @matiasderada Manter a saúde emocional é o desafio #1 deste momento apontam esse como o principal desafio em tempos de Covid-19 29% @fepaesleme
  • 46. TALK MECA Com tantas instabilidades 
 e preocupações,
 as pessoas reagem de diferentes maneiras
 para lidar com a saúde emocional. OCUPAR A MENTE “Manter a mente ocupada. Parar de pensar tanto nas inúmeras possibilidades que o vírus vai nos causar. Ter disposição para fazer atividades em casa sem preguiça.” 
 Mulher, 23 anos, São Paulo, Trabalhadora formal TRANQUILIZAR A MENTE “Manter minha saúde mental, não entrando em crises de ansiedade com a mente mais sensível e inquieta, criando gatilhos para situações do passado que me magoam.” 
 Mulher, 25 anos, Brasília, Mestranda EQUILIBRAR A MENTE “Equilíbrio emocional. De uma hora 
 para outra virei mãe dos meus pais, tentando fazer o máximo por eles para eles não se arriscarem a sair na rua.” 
 Mulher, 41 anos, São Paulo, Trabalhadora Liberal
  • 47. TALK MECA "No começo estava consumindo notícias indiscriminadamente e acabei tendo crises de pânico, então optei por acessar portais apenas uma vez ao dia.” Mulher, 26 anos, João Pessoa, PB 17% 26% 57% aumentaram oconsumode notícias mantiveramo consumode notícias diminuíram
 oconsumode notíciascomo formade cuidardo emocional "Prefiro ocupar meu tempo
 com algo menos frustrante.”
 Mulher, 26 anos, Recife, PE “Percebi que era contraproducente ficar preocupado com algo que 
 eu não posso controlar.” 
 Homem, 43 anos, São Paulo, SP É a maneira
 que alguns encontraram 
 para ficarem menos 
 ansiosos. Consumir menos notícias
  • 48. TALK MECA @matiasderada Perder a fonte 
 de renda é um 
 dos principais medos dos informais/liberais já sofreram impacto negativo em suas rendas 85% das pessoas com trabalho formal também foram impactados 32% @fotothiago
  • 49. TALK MECA m Tem que economizar pois os empregos são incertos. Meu companheiro trabalha na industria, já teve muitas demissões na empresa. Na minha família alguns jáestão sem renda.” Mulher, 34 anos, Recife, PE Apenas 25% dos respondentes não haviam sido impactados financeiramente até a data em que a pesquisa foi aplicada, durante as duas primeiras semanas do mês de abril. Me preocupo se continuarei empregada.”Mulher, 27 anos, São Paulo Como ficará a economia e como isso afetará os micro-empreendedores como eu.” Mulher, 28 anos, São Paulo Como vou fazer pra deixar minhas contas em dia.” Mulher, 32 anos, Recife Eu pedi demissão antes da crise
 do COVID, pois queria ir atrás 
 de um sonho. Minha família é de empreendedores e todos estão com os comércios fechados e muitas dívidas.” Homem, 38 anos, São Paulo, SP Muitos vão aumentar suas dívidas. Estou tendo que ajudar meu companheiro com o aluguel.” Mulher, 35 anos, São Paulo, SP Vida
 Financeira A redução da renda é real e tangível. Quando a pandemia não afeta diretamente, atinge emocionalmente. O medo de perder a fonte de renda, não pode pagar os boletos ou de dívidas no futuro é grande. 85% SIM 25% NÃO
  • 50. TALK MECA 90% da comunidade MECA mudou hábitos de consumo Consumir menos:
 será esse o ‘novo normal’? Para uma parte dos entrevistados, a solução no momento é economizar.
 Para outros, consumir menos é uma consequência do isolamento. Cortei roupas, diversas atividades de lazer e outros gastos superficiais.” Mulher, 24 anos, São Bernardo do Campo, SP Estou gastando menos, seja em gasolina, comer fora, bebidas alcoólicas, festas e outros gastos desnecessários, como roupas/acessórios.” Mulher, 23 anos, Joinville, SC Não tenho comprado roupas ou coisas que não são tão necessárias.” Homem, 29 anos, São Paulo, SP Deixei de sair
 e gastar em bares e restaurantes. Não pego mais motoristas de apps ou táxis. Não vou mais ao salão de beleza.” Mulher, 34 anos, Belo Horizonte, MG Só estou comprando cursos online. Não estou gastando com comida de fora nem com nada relacionado à estética, viagens e entretenimento.” Mulher, 22 anos, Curitiba, PR
  • 51. TALK MECA @matiasderada Cozinhar passou a ser uma das atividades mais presentes das pessoas têm no ato de cozinhar uma forma de viver o isolamento social 53% @anendfor
  • 52. TALK MECA Estou cozinhando em casa em vez de pedir delivery, como costumava fazer bastante. Aproveito tudo o que sobra na geladeira. Antes, jogava fora.” Mulher , 32 anos, São Paulo, SP Passei a consumir de comerciantes locais perto de minha casa que antes não conhecia nem frequentava.” Homem, 35 anos, São Paulo, SP A minha alimentação melhorou, pois tenho arriscado receitas novas. Tenho comido comida caseira da minha mãe e decidi virar vegetariana desde o início da quarentena.” Mulher, 34 anos, São Paulo, SP Ando cozinhando bastante, coisa que quase nunca fazia antes do isolamento.” Homem, 31 anos, João Pessoa, PB Tenho feito compras online mais frequentemente, principalmente de pequenos fornecedores, para tentar ajudar.” Homem, 39 anos, Belo Horizonte , Trabalhador formal Comprei alguns vouchers
 de lojas e restaurantes pequenos que frequento para ajudar agora e usar no futuro.” Mulher, 44 anos , São Paulo, Empreendedora Cozinhar
 ganha significado Nas compras, o olhar
 se amplia para pequenos fornecedores (produtores
 e mercados) Alimentação Pessoas comprando alimentos e cozinhando
 em casa. Percebemos
 um movimento de aproximação do alimento, ligado ao simples ato
 de cozinhar.
  • 53. TALK MECA @matiasderada Atividades fundamentais como dormir e fazer sexo foram afetadas 8 é a média de quanto a vida dos pesquisados mudou no geral, em uma escala de 0 a 10. 80 10 @valentinagalloo
  • 54. TALK MECA “Estou solteiro, então este é um período grande sem sexo, o maior dos últimos 10 anos.” 
 Homem, 43 anos, São Paulo, SP "Minha vida sexual foi zerada.
 Sou solteira e não vejo ninguém
 no momento, ainda mais com o isolamento.” Mulher, 23 anos, São Paulo, Trabalhadora formal “Sempre tive o hábito de dormir por volta da meia-noite. Tenho ficado muito ansiosa. Durmo às 3h e levanto às 8h para trabalhar.” Mulher, 23 anos, Brumadinho, MG “Horários trocados. Passei a comer mais. WhatsApp muito agitado. Falta de sexo.” Homem, 32 anos, Belo Horizonte, MG “Meus horários de sono e alimentação estão completamente alterados e variando de dia pra dia.” Mulher, 28 anos, Porto Alegre, RS ‘Não tenho mais rotina de sono,
 sexo não existe, consumo de álcool aumentou. Estou mais criativo e introspectivo. Medito e me exercito mais.” Homem, 26 anos, Porto Alegre, RS Rotina Horários trocados, rotina em adaptação. Vive-se uma nova rotina, não necessariamente
 melhor ou pior, mas com certeza diferente.
  • 55. As pessoas estão se percebendo mais criativas Iniciativa criativa do projeto @mas.corona TALK MECA
  • 56. TALK MECA "Estou descobrindo que a vida é mais que aquele trabalho que te traz dinheiro. 
 O trabalho formal te massacra, tira a imaginação, a criatividade. (…) O trabalho está em mim e agora é a hora de me apropriar disso.” Mulher, 34 anos, Itália “Venho descobrindo mais sobre mim mesma. Expandido minhas habilidades de desenhar, culinárias e de me relacionar.” 
 Mulher, 19 anos, Recife, PE “Como sou produtor musical, estou tento lapsos de criatividade incríveis.” Homem, 26 anos, Porto Alegre, RS “ O isolamento acelera muitos processos que passaríamos vagarosamente com os anos. (…) A verdade que encontramos em nós nos move com criatividade, responsabilidade e energia.” 
 Mulher, 28 anos, Belo Horizonte, MG Antirrotina e inspiração Sair da rotina deu luz a habilidades adormecidas. Afloraram a criatividade e a produtividade para coisas além do trabalho.
  • 57. TALK MECA A comunidade MECA tem encontrado suas formas de viver o isolamento social e isso dá um novo sentido a estar em casa @ceciliacussiolli
  • 58. TALK MECA * Pergunta: Que formas você tem encontrado de viver o isolamento social? As principais formas de viver o isolamento social 
 em casa para a comunidade MECA “Conseguir aproveitar melhor o tempo em casa, no sentido de produzir coisas que eu curto.” Homem, 31 anos, Brasília, DF “Organizar a nova rotina baseada nas atuais circunstâncias. Organizar a produtividade, mas não me culpar quando não estiver sendo produtiva. Não surtar dia a dia com as notícias.” Mulher, 29 anos, São Paulo, SP 76% ASSISTIR FILMES/SÉRIES 56% LEROUVIR MÚSICA 64% ARRUMAR A CASA 64% 32% AULAS ONLINEESTUDAR 35%49% FAZER EXERCÍCIOS 53% COZINHAR
  • 59. TALK MECA O maior impacto do 
 isolamento social está 
 nas relações. @realce.co / @fernandalensky
  • 60. TALK MECA Reconexões O isolamento tirou o piloto automático das relações e nos fez confrontar com o outro. As pessoas passam a se conectar de diferentes formas. 57% dos entrevistados encontraram nas conversas um meio de viver melhor
 a quarentena Amizadesfortalecidas Amigos Convívioeafeto Família Casais Trocasmaisintensas @eusouatoa Websérie "Flor e Manu: Como salvar seu casamento na quarentena"
  • 61. TALK MECA Comecei a conviver com meu namorado e descobri que escolhi o melhor parceiro para a vida.” Mulher, 31 anos, São Paulo, SP Descobri que amo minha namorada profundamente e que nos damos bem vivendo juntos.” Homem, 27 anos,
 São Paulo, SP Ter passado mais tempo em casa
 tem sido uma redescoberta, me sinto bem e tem sido uma chance de viver mais próximo da minha parceira, nos conhecendo melhor.” Homem, 27 anos,
 São Paulo, SP Agora que passei a fazer home office sinto que reconstrui minha relação com minha parceira.”
 Homem, 31 anos, São Paulo, SP A quarentena tem uma lado positivo pra mim porque me aproximei mais da minha família, minha relação com a minha família que era muito problemática, está cada vez melhor
 e mais amorosa.” Homem, 25 anos,
 Belo Horizonte, MG Que a minha relação com a minha mãe é na verdade muito mais sadia do que eu achava. Nós brigávamos muito porque eu não tinha paciência e acabava descontando nela a minha insatisfação com outras coisas.”
 Mulher, 26 anos, São Paulo, SP Olhar para o outro O convívio intenso fez estreitar a intimidade de casais novos e ressignifica relações mais antigas. Com a família, o isolamento criou um clima mais harmônico
 e afetuoso (e para quem está longe, de saudade). Família Casais
  • 62. TALK MECA "Estou me conectando mais aos meus amigos.” Mulher, 25 anos, Recife, PE "Percebi que eu preciso me equilibrar, da importância de me relacionar melhor com meus amigos, parar com essa correria maluca da vida diária.” Homem, 45 anos, Belo Horizonte, MG "Estou descobrindo que minhas amizades são muito fortes.” Mulher, 25 anos, Brasília, Estudante "Ando valorizando demais minha família e amigos por conta da saudade, vendo gestos lindos de solidariedade, refletindo muito…” Mulher, 40 anos, São Paulo, SP 34% Encontraram nas videochamadas com amigos uma forma de viver o isolamento Amigos O contato acaba sendo virtual, em mensagens 
 e chamadas de vídeo. 
 A conexão e o valor da amizade se fortalecem.
  • 63. MECA TALK *Pergunta: E você, está criando ou fazendo parte de algum projeto social ligado aos desafios deste momento? Criei um grupo de apoio ao comércio local e a pequenos e microempresários, com soft skills e técnicas que possam ajudar as pessoas agora e depois. Também estou fazendo palestras para professores numa rede de Ensino Público de Minas Gerais para auxiliar como 'contar' uma aula e não apenas fazer uma aula. Uso técnicas de storytelling e ensino as conversas que podem ajudar os alunos.” Mulher, 57 anos, São Paulo, SP 15%usam suas habilidades 
 e criatividade criando ou participando de projetos sociais ligados às 14%ajudam
 com doações 10%gostariam
 de estar com projetos sociais ligado aos desafios do momento Em meio à crise, a busca de um propósito pessoal
  • 64. TALK MECA Além de projetos com envolvimento direto, são muitos relatos de doações, atos de solidariedade, ajuda aos mais necessitados, apoios a vaquinhas e financiamentos coletivos. “Tenho um projeto para ajudar meninas 
 que sofrem com ansiedade, depressão 
 e transtorno alimentar. Tenho produzido conteúdo por lá para passarmos todas juntas por esse momento. O nome do projeto vem da frase: 'a vida é como um sorvete na casquinha, você precisa aprender a equilibra- la'.” 
 Mulher, 28 anos, São Paulo, SP "Estou produzindo máscaras para proteção, com filtro, que realmente protegem contra o vírus. Estou compartilhando vídeos no Instagram do meu ateliê (@urd.rr) ensinando a costurar, a fazer pequenos consertos 
 e upcycling, foco do meu trabalho.” 
 Mulher, 31 anos, Recife, PE
  • 65. TALK MECA O escritório de arquitetura no qual atuo busca constantemente auxiliar e produzir projetos sociais. (…) Com o corona, pausamos as outras causas para pensar no que as escolas e as crianças precisam agora, e ainda estamos elaborando um projeto. Além disso criamos o #westay, um projeto apresentado semanalmente em nossas mídias com conversas e dicas para se manter em casa nesse período controlando as emoções e aproveitando o tempo da melhor forma possível.” Mulher, 31 anos, Belo Horizonte, MG “ Em Belo Horizonte tem ação de programas pontuais como o pessoal da Lá da Favelinha, o aglomerado da Serra, que estão somando forças com a comunidade pra conscientizar e produzir máscaras. Mas grandes empresas como a Votorantim tem doado uma grande quantia em dinheiro e buscado hospitais com pouca ou nenhuma assistência para garantir ao menos o mínimo de condições de trabalho.” Mulher, 31 anos, Belo Horizonte, MG “‘Adotei’ empreendedores/fornecedores
 /profissionais que já eram do meu contato, ajudando na elaboração de materiais de divulgação de seus trabalhos e na própria divulgação de maneira informal.” Mulher, 54 anos, Curitiba, PR
  • 66. TALK MECA Em termos de visão de mundo,
 a mobilização conjunta gera um senso
 de pertencimento coletivo. Milada Vigerova/Unsplash
  • 67. TALK MECA Estou descobrindo
 que sou muito mais forte
 e consigo lidar com muito mais coisas do que eu poderia imaginar.”
 Mulher, 23 anos, Porto Alegre, RS Apesar de tudo, me sinto forte e orgulhosa de
 estar conseguindo lidar com essa situação desafiadora.” Mulher, 26 anos, São Paulo, SP O olhar pra dentro de si está trazendo
 autoconhecimento e evidenciando uma
 expressiva força interior. “Eu estou me descobrindo” Com o isolamento 
 é bom ver que todo o dinheiro, tempo e fosfato investido em sessões de análise deram resultado.”
 Homem, 36 anos, São Paulo, SP Mulher, 25 anos, Porto Alegre, RS @pretamesmo Descobrindo mais sobre mim mesmo e me orgulhando de mim mesmo, até onde cheguei. Imaginando e me forçando a ver mais além de onde quero chegar :).” Homem, 26 anos, São Paulo, SP
  • 68. MECA TALK Mais do que apenas mudar hábitos,
 o isolamento tem feito com que as pessoas olhem mais para suas próprias vidas e gerem profundas reflexões na busca de sentido. Nas relações,
 no trabalho, na rotina. "Nesse momento tenho aprendido
 que não preciso comprar com tanta frequência. Muita coisa é dispensável. 
 A vida não pode ser só trabalho. Dedicar-se a atividades manuais e sem compromisso faz bem à mente.” Homem, 30 anos, São Paulo, SP “Enfrentar seu lado esquecido,
 e seguir em frente abandonando alguns padrões que não fazem mais sentido, e incorporando novos.”
 Homem, 33 anos, Santos, SP “Repensando o meu consumo
 e a minha forma de descarte dos lixos. Pensando em como posso ajudar
 mais o próximo. Aproveitando para aprender a cozinhar mais vegan food
 e procurando um propósito no
 meu trabalho, que hoje já não
 me faz mais sentido.”
 Mulher, 33 anos, Brasília, DF @bestezeybel
  • 69. MECA TALK * Pergunta: Em que áreas vai provocar as maiores mudanças? As pessoas acreditam que consumo, trabalho, 
 relacionamentos e o próprio autoconhecimento
 ainda irão enfrentar as maiores mudanças 62% CONSUMO TRABALHO 64% RELACIONAMENTOS 64% AUTOCONHECIMENTO 56%
  • 70. TALK MECA @juliabranco Talvez isso explique porque a maior parte da comunidade MECA tenha uma visão positiva sobre o isolamento social percebem que existe um lado positivo no isolamento social 78% Reconectar-se Redescobrir-se Ressignificar Reflexão *Pergunta:Aquarentena/isolamentotemumladopositivo?
  • 72. TALK MECA A visão da comunidade MECA 
 sobre as marcas *Pergunta: Existe algum tipo de ação/ajuda em qualquer sentido que alguma empresa ou marca poderia estar fazendo por você? *Pergunta: Você viu alguma ação de marca/empresa ligada ao coronavírus que chamou sua atenção? Conta pra gente qual foi e o que você achou. Você viu alguma ação de marca/ empresa ? *Wordcloud - Tamanho representativo da proporção das menções Marcas percebidas como atuantes
 pela comunidade MECA (campo: abril)* 32% das pessoas acreditam que as marcas/empresas poderiam estar fazendo algo por elas 48% não sabem se as marcas/ empresas poderiam estar fazendo algo por elas 24% SIM 69% NÃO SEI 7% NÃO
  • 73. TALK MECA Em meio à crise,
 o fator humano das marcas fica mais evidente. Espera-se um cuidado humanizado para com o indivíduo consumidor. @fotothiago
  • 74. TALK MECA Formas de cuidado percebidas e reconhecidas: COMPARTILHAR ADAPTAR REDUZIRAGIR
  • 75. TALK MECA Adaptar
 a força
 de trabalho ao remoto é cuidar Se destacam as marcas que mostram rapidez na adaptação para o trabalho remoto e criam soluções humanas para não demitir funcionários nesse período. Reduzir
 é cuidar Existe uma expectativa de as marcas maiores trabalhem em ações diminuir os custos financeiros para para o consumidor final, e desfoquem um pouco da lucratividade. Compartilhar conteúdo 
 é cuidar Os conteúdos tomam outra dimensão nesse período, o isolamento evidencia o valor do conteúdo e o torna mais tangível. Agir 
 é cuidar As ações efetivas para o combate 
 ao Covid-19, 
 com entregas tangíveis
 de materiais 
 de prevenção contra a doença, são as mais lembradas pelo consumidor.
  • 76. TALK MECA Adaptar
 sua força
 de trabalho ao remoto é cuidar Se destacam as marcas que mostram rapidez na adaptação para o trabalho remoto e criam soluções humanas para não demitir funcionários nesse período. "Admitindo para home office ou para futuros trabalhos.” Mulher, 29 anos, São Paulo "Garantindo que mais pessoas possam ficar em casa.” Homem, 21 anos, Porto Alegre "Me colocando em home office, doando aparatos para trabalhar
 de casa.” Mulher, 26 anos, Recife "Enquanto trabalhador em regime CLT, acredito que seja importante ouvir as dores dos colaboradores nesse período. Apesar de estar em uma empresa que, desde o princípio, instituiu práticas como homeoffice, sinto um distanciamento da direção em relação aos processos de dia a dia. Por não ser uma questão cogitada antes do início da pandemia, foi uma medida aplicada com urgência e carece de uma discussão de qualidade para entender os gargalos que impactam no nosso trabalho também dentro de nossas casas. Homem, 22 anos, São Paulo "Sou profissional no ramo de marketing digital e estou buscando
 por alguma vaga home office. As empresas poderiam me ajudar me dando um emprego, mas entendo que o momento é delicado. Sigo na busca…” Mulher 32 anos, Rio de Janeiro "Achei legal que a Renner paro suas atividades muito rápido e não ficou batendo na tecla de vai destruir a economia.” Mulher 23 anos, Belo Horizonte "Campanhas sobre não cancelar e, sim, remarcar, campanhas de não demitir funcionários, campanhas que vendem algo como vouchers pra compras futuras, mas que com esses vouchers vendidos, consegue-se quitar as dívidas mensais." Mulher, 28 anos, Porto Alegre "Várias empresas se comprometeram a não demitir funcionários.” Homem, 27 anos, Brasília 76
  • 77. TALK MECA "As empresas de luz,
 água, telefonia, internet deveriam reduzir as taxas durante a quarentena, os bancos reduzir os juros.” Mulher, 36 anos, Rio de Janeiro "O banco podia reduzir os juros do cheque especial... mas os meus não fizeram nada ainda.” Mulher, 44 anos, São Paulo "Os bancos deveriam suspender os juros do cheque especial.” Homem, 49 anos, São Paulo. "Me incomoda como os bancos estão sendo frios e não tem ajudado seus clientes. Por exemplo, a taxa do cheque especial já deveria ter caído.” Mulher, 51 anos, João Pessoa "Oferecendo novos serviços que se apliquem à nova realidade. Pensando no bem estar dos clientes e deixando um pouco de lado o lucro nesse momento.” Homem, 27 anos, Brasília "Algumas marcas estão se mostrando mais preocupadas em saber como os clientes estão se sentido do que realmente vendendo seus produtos.” Mulher, 29 anos, São Paulo TAXAS JUROS FOCO NA LUCRATIVIDADE "Reduzindo o valor das mercadorias e oferecendo as mercadorias na residência sem frete. “ Mulher, 21 anos, Porto Alegre "Empresas poderiam estar abdicando do lucro e vendendo a preços menores produtos e serviços.” Homem, 36 anos, São Paulo PREÇOS Reduzir
 é cuidar Existe uma expectativa de as marcas maiores trabalhem em ações diminuir os custos financeiros para para o consumidor final,
 e desfoquem um pouco da lucratividade. 77
  • 78. TALK MECA Compartilhar conteúdo 
 é cuidar Os conteúdos tomam outra dimensão nesse período, o isolamento evidencia o valor do conteúdo e o torna mais tangível. "Criamos um instagram (@produzindoprobem) para divulgar o que as empresas estão fazendo para ajudar para inspirar outras a fazerem o mesmo.” Mulher, 28 anos, São Paulo ENTRETENIMENTO "Conteúdos gratuitos." Mulher, 23 anos, Porto Alegre "Disponibilizando conhecimento."
 Mulher, 22 anos, Curitiba "Algumas plataformas de stream liberam conteúdo. "
 Mulher, 32 anos, Recife APRENDIZADO INFORMAÇÃO INSTRUTIVA 78
  • 79. MECAData TALK Agir é cuidar As ações efetivas para
 o combate ao Covid,
 com entregas tangíveis
 de materiais de prevenção conta a doença, são
 as mais lembradas
 pelo consumidor. "A Ambev mudou a produção para álcool gel.” Homem, 27 anos, Brasília "Álcool gel produzido por Ambev, Loreal, Nivea. Empresas grandes e com grandes caixas tem que priorizar e estar ciente do poder de suas atitudes.” Mulher30 anos, São Paulo “A Always, que doou dinheiro especificamente para uma equipe de pesquisa de medicina da USP liderada por mulher e composta 60% por mulheres.” Mulher, 28 anos, São Paulo "As ações de ajuda humanitário no geral. Principalmente no que tange ao distribuir produtos importantes como o álcool em gel e alimentos para quem precisa.” Mulher, 31 anos, Brasília "As ações efetivas na
 crise foram as que mais me chamaram atenção.. AMBEV
 e o hospital.. Montadoras produzindo respiradores... " Homem, 23 anos, São Paulo 79
  • 81. TALK 81 New Influencers Support the Small Remote Life Content Tech & Care New 
 Distances Future Work Spaces Fulfilling Spaces So Far, 
 so Close 1 2 3 4 5 7 8 9 10 Virtual Entertainment 6 Social Purpose Novos Movimentos & Cases
  • 82. TALK A crise que revela propósitos maiores do que aqueles ligados a serviços e produtos. Ações que não necessariamente têm um objetivo ligado ao brand equity das marcas, mas que as empresas (e principalmente os fundadores) estão tomando em tempos de uma crise humanitária e econômica global. A Uber anunciou que distribuirá mais de 300.000 refeições gratuitas para socorristas e profissionais de saúde nos Estados Unidos e no Canadá que estão ajudando ativamente com a pandemia do Covid-19. Além disso, a divisão Uber Eats da empresa renunciou à sua taxa de entrega em todos os pedidos para apoiar as empresas locais. A Jack Ma Foundation e a Alibaba Foundation anunciaram em 13 de março que enviarão 500.000 kits de teste Covid-19 e 1 milhão de máscaras para os Estados Unidos. O fundador do Alibaba Group, Jack Ma, entrou no Twitter em 15 de março para transmitir a remessa sendo carregada em um avião e decolando do aeroporto de Xangai. O grupo LVMH adaptou suas linhas de produção de perfumes e cosméticos para começar a fabricar desinfetantes para as mãos para as autoridades de saúde francesas de graça. Além disso, a LVMH prometeu US $ 2,2 milhões à Cruz Vermelha Chinesa em Wuhan quando as notícias do Covid-19 foram destacadas pela primeira vez em janeiro. Social Purpose: a filantropia e responsabilidade social das marcas vieram para ficar? 82
  • 83. TALK Talvez as marcas do futuro serão aquelas que se firmarem 
 como socialmente responsáveis e saírem da crise redirecionando parte de suas ações de marketing para causas ligadas a seus propósitos (com um consumidor atento ao ‘causewashing’). 
 'Did they help?' permite descobrir como empresas e celebridades reagiram à Covid-19. O site classifica como 'heróis' as empresas e pessoas de alto perfil que fizeram mudanças e ações positivas para apoiar os funcionários e a sociedade durante o Covid e como 'Zeros' aqueles cujas ações podem ter tido um impacto negativo. 
 A Spotify fez parceria com várias organizações para lançar o projeto 'Spotify Covid-19 Music Relief' que visa proporcionar alívio financeiro a músicos, ao encaminha-los para organizações que oferecem apoio financeiro. A Budweiser anunciou que vai direcionar US $ 5 milhões que normalmente gasta em marketing de esportes e entretenimento para a Cruz Vermelha Norte-Americana, para ajudar na luta contra a pandemia. A Ford desenvolveu uma série de iniciativas como renegociações de financiamentos, também retirou do ar todos os anúncios promovendo seus veículos e os substituiu por uma campanha de resposta ao coronavírus, firmou parceria com a 3M e com a GE para construção de respiradores e equipamento de proteção individual. Proposta Think Eva de olhar para as marcas 83
  • 84. TALK Será que estamos assistindo a uma nova era de influenciadores digitais? Pessoas que viram celebridades porque representam a ciência e a informação fundamentada, mais que suas opiniões? Ou que têm uma preocupação ética? Dando um salto para o mundo das marcas, a China pode inspirar o ocidente pois a maturidade de suas empresas no digital está criando influenciadores digitais a partir de seus colaboradores. A capa da Marie Claire Mexico se disseminou rapidamente, por trazer os verdadeiros influenciadores que se destacam em meio à pandemia do novo coronavírus: os profissionais da saúde. “A resiliência tem o rosto de uma mulher”, diz a publicação sobre a capa que exibe uma profissional com marcas de máscara em seu rosto, denotando todo o esforço de horas de trabalho com vítimas da Covid-19. Já a Vogue Brasil foi criticada por estampar a expressão “novo normal” usando a imagem de Gisele Bündchen, complementando-a com a frase “simplificar a vida e se concentrar no essencial são os caminhos para um futuro mais ético e saudável” (com a modelo num vestido esvoaçante da Prada). A empresa de cosméticos Lin Qingxuan foi forçada a fechar 40% de suas lojas devido ao Covid-19. A empresa treinou seus mais de 100 consultores de beleza das lojas para se tornarem influenciadores online e utilizar ferramentas digitais, como o WeChat, para envolver os clientes e impulsionar as vendas online. Como resultado, suas vendas em Wuhan alcançaram um crescimento de 200% em comparação com as vendas do ano anterior. A chinesa Cosmo Lady também usou seus colaboradores como impulsionadores de negócios online. New Influencers Anitta discutindo política com Gabriela Prioli Atila Iamarino biologo divulgador científico 84
  • 85. TALK A sociedade encontra diferentes formas de apoiarem pequenos comerciantes e produtores na época de crise. Inúmeras plataformas surgem em muitos países (inclusive no Brasil) que conectam os consumidores diretamente com pequenos negócios. Grandes marcas também apoiam o movimento, pois seus produtos dependem também dos estabelecimentos pequenos e médios. Graças à plataforma de e- commerce fornecida pela empresa Steward, de Detroit (EUA), pequenos produtores orgânicos como a Fisheye Farms, que não possuíam a tecnologia, conseguiram atender a um aumento na demanda dos consumidores e agora estão vendendo mais produtos diretamente. Dezenas de pequenas cafeterias dos Estados Unidos estão sendo beneficiados pela ação dos parceiros Trade e Chobani. Para mencionar algumas: no Brasil temos a Entrega.li (nordeste) e a “Salve os Pequenos” ajudando os pequenos negócios locais, na Itália Torniamo Presto, Holanda “Support Your Locals” e na Colômbia a ação conjunta entre diversas marcas “Ayuda a La Carta”. Instagram e Facebook lançaram uma seção que leva os usuários a “small businesses” próximos. Support the Small 85
  • 86. TALK Uma das maiores transformações deve acontecer no ambiente de trabalho. As grandes empresas, que vinham aderindo lentamente ao trabalho remoto, passam a considerar esse o ‘normal’. Empresas de arquitetura de todo o mundo estudam a adequação dos espaços, respeitando distâncias e reconfigurando a forma como as pessoas interagem. O market cap da empresa Zoom sobre vertiginosamente. Edifícios chineses, incluindo o complexo Wanjing Soho, em Pequim, projetado por Zaha Hadid. Entre outras medidas, agora emprega uma tela de imagem térmica na recepção para determinar a temperatura corporal de qualquer pessoa que entre no edifício. Os elevadores têm fita amarela, lembrando aos usuários para manter distâncias seguras e, como muitos na Ásia desde a epidemia de Sars, no início deste século, são desinfetados a cada hora. 
 
 “A noção de colocar 7.000 pessoas em um prédio pode ser coisa do passado." 
 Jes Staley / Barclays "Eu estive muito mais conectado a 20.000 funcionários nas últimas seis semanas do que nos últimos seis meses, graças à tecnologia que estamos usando". 
 Jim Collins / Corteva Future Work Spaces 86
  • 87. TALK House parties, noites de cinema, karaokês da quarentena, encontros religiosos, aulas de dança, clubes de leitura, encontros para atividades físicas e culinários. Tudo que acontecia no mundo físico migra para o virtual. Em Nova York, boate mais disputada vira uma rave virtual. Nove horas de música eletrônica foram transmitidas de um armazém vazio no Brooklyn para quase 5.000 visitantes de todo o mundo, pelo Twitch. Reuniões sociais online também estão tomando formas meditativas. Justine Stephens orientou uma meditação de flauta ao vivo em sua conta do Instagram para ajudar os amigos e telespectadores a lidar com o estresse e a ansiedade durante a pandemia. A Igreja da Redenção, em Costa Mesa, Califórnia, organizou sua primeira transmissão ao vivo, em parte para transmitir as cerimônias de batizado de dois bebês. A participação de padrinhos e parentes foi feita através do Zoom. Airbnb Experiences se volta para atividades remotas. O mundo dos aplicativos de relacionamento também de volta para a quarentena. Uma das novidades é o Quarantine Together, que agora está em lista de espera, tamanho o sucesso no seu lançamento. So far, so close Novo Dating APP Airbnb Online Experiences 87
  • 88. TALK Com a humanidade se acostumando com a ideia de distanciamento por tempo indeterminado, os locais estão aos poucos repensando os espaço. Vias públicas, restaurantes, escolas, prestadores de serviço: tudo passa a considerar a distância e proteção das pessoas. Máscaras devem virar novo objeto fashion. Escola chinesa implementa medidas de distância social com chapéus grandes e coloridos. A escola pede que as crianças usem chapéus grandes e coloridos, de bricolage, para ajudar a reforçar o distanciamento social. Eles são feitos de materiais de que são fáceis de encontrar, como papel de construção e espuma, e decorados com tinta colorida, penas, adesivos e até balões. Um restaurante em Amsterdã está mudando a configuração de seus restaurantes para criar um que seja seguro, íntimo e atmosférico. O Mediamatic ETEN instalou Serres Séparées (estufas separadas) ao longo da orla como uma solução para refeições à distância. Abertura para negócios em 21 de maio, as reservas liberadas para essa semana e junho são totalmente reservadas. A Revolve, loja conhecida por suas roupas trendy e campanhas do Instagram, agora oferece dois pacotes de máscaras reutilizáveis com tiras elásticas e com a opção de estampa em tie dye. New Distances 88
  • 89. TALK Os espaços são ressignificados. Pequenos estabelecimentos se transformam: restaurantes viram lojas, livrarias viram estúdios, estacionamentos viram drive-in cinemas - tudo parte da necessidade de manter o negócio de pé e dar conforto à uma comunidade ansiosa por conteúdo. Na China, livrarias independentes fazem feira de pechinchas por streaming. Quatro proprietários de livrarias independentes em uma feira online no Taobao - o gigantesco site de compras onde agricultores rurais e influenciadores urbanos vendem tudo, desde frutas frescas até bolsas da Dior. A venda de livros on- line também recebeu um incentivo de Viya, conhecida como "rainha das vendas de streaming ao vivo" da China. Com cinemas fechados, o antigo resume com força através dos ‘Drive in Cinemas, que pipocam pelos continentes (Allianz Park sinaliza que vai estrear um em dois meses). Blue Starlite é um cinema drive-in em Austin, Texas, que permite que 35 carros estacionem ao mesmo tempo. O teatro se assemelha a um "ferro-velho legal", de acordo com Josh Frank, o proprietário, que o abriu uma década atrás. Desde que o vírus chegou aos Estados Unidos, o cinema exibiu filmes como "Ferris Bueller's Day Off" e "The Breakfast Club". Na Alemanha as pessoas sentam em seus carros assistindo a um filme em um cinema drive-in em uma fábrica de aço fechada em Dortmund. Fulfilling Spaces 89
  • 90. TALK Confinadas em suas casas e conectadas com o mundo, as pessoas se viram em busca de conteúdo online para cuidar de sua vida: desde entreter as crianças até cuidar dos cabelos. Uma oportunidade para marcas criarem conteúdo relevantes de verdade. Audible oferece suas histórias gratuitamente para transmitir para crianças durante o fechamento das escolas Crianças de todos o mundo podem escutar instantaneamente a coleção de histórias no Audible, incluindo títulos em seis idiomas diferentes, para se divertir e educar durante a quarentena Estudantes holandeses criam 'Students Help Students' para dar aulas acadêmicas on-line durante o fechamento das escolas. A plataforma combina estudantes que precisam de ajuda e aqueles que querem apoiar os outros. A Bleach London fornece consultas digitais com a compra do seu kit de cores de cabelo personalizado 'Party Pack'; assim que chegar, você receberá um link especial "Hair Party", no qual você estará acompanhado por um colorista que o ajudará em todas as etapas do processo de “auto-coloração". A vida não pode parar”: Propaganda do Enem é altamente criticada. MEC informou a todos os alunos que o Enem 2020 não será adiado e que as inscrições serão abertas em breve. E virou motivo de discussões e até memes acusando a Ministério de ‘elitismo’ por não levar em consideração estudantes recursos, como computador e internet. Remote Life Content 90
  • 91. TALK O cuidado com o outro nunca foi tão importante. As pessoas se voltam a cuidar umas das outras, e o voluntariado fica mais forte do que nunca e a tecnologia é a ponte para se chegar às pessoas que precisam de cuidado. My Possible Self disponível gratuitamente para reduzir o estresse e a ansiedade do Covid. O app fornece conteúdo clinicamente comprovado para ajudar as pessoas a reduzir o estresse, a ansiedade e depressão de leve a moderada. A empresa decidiu tornar seu aplicativo totalmente gratuito durante a crise do Covid. Kindness of Strangers permite que profissionais doem 30 minutos de seu tempo para pessoas que precisam de ajuda. O site permite que as pessoas que podem fornecer suporte em assuntos como trabalhar em casa, sair do trabalho repentinamente, cuidar de uma criança ou cuidar dos pais, se conectem remotamente com pessoas que precisam de ajuda. Iniciativa alemã 'Innen Leben' lança conjunto de cartões DIY para apoiar o bem-estar mental. A plataforma sem fins lucrativos foi lançada por um psicólogo e um psicoterapeuta comprometidos com a autoajuda e apoio. O conjunto de cartões consiste em 80 cartões que se combinam para produzir até 1.600 frases de fortalecimento e esclarecimento que as pessoas podem simplesmente baixar e imprimir. No Brasil, podemos ver iniciativas pontuais como essa, de suporte psicológico a plataformas de trocas (Escambo da Quarentena) onde a saúde mental aparece com destaque. Tech for Care 91
  • 92. TALK A área cultural e de entretenimento nunca mais será a mesma. Com lives acontecendo gratuitamente para todos os públicos (de crianças a ravers), a indústria da música e artes vai precisar se reinventar. As marcas estão tendo papel fundamental para apoiar os artistas. Budweiser, Rémy Martin, Carlsberg e Pernod Ricard fazem parceria com o JD.com para sessões virtuais de festas. O JD.com e a gravadora chinesa Taihe Music Group fecharam parceria com as principais marcas de bebidas alcoólicas para oferecer experiências de boates on-line, durante as quais os espectadores podem comprar bebidas diretamente do streaming. BrewDog lança um bar on-line com quizzes de pub, comédia e outros eventos, onde qualquer pessoa do mundo pode participar de degustações de cerveja, masterclasses sobre cervejas caseiras, quizzes virtuais de bares, perguntas e respostas com os membros da equipe BrewDog, música ao vivo e humoristas. O coletivo de teatro SKaGeN, da Bélgica, lança um teatro inovador baseado em WhatsApp. O teatro WatchApp # 1 foi lançado em 5 de maio com a peça Emmi & Leo. Como funciona? O público está 'secretamente' no mesmo grupo do WhatsApp que os protagonistas e pode ler todas as mensagens enviadas por Emmi e Leo. Você acompanha como eles se conhecem e pode acompanhar a performance baseada em texto. Virtual Entertainment 92
  • 93. MECA TALK O FUTURO Photo by   on  Escolhi chamar de modernidade líquida a crescente convicção de que a mudança é a única coisa permanente
 e a incerteza, a única certeza.” Zygmunt Bauman
  • 94. TALK MECA Raio-X Mentalidade materialista. Problemas de ordem política e econômica. Desigualdade. Recursos naturais deixados de lado Como
 chegamos aqui Que legado deixaremos?
 Vamos sobreviver?
 Vamos aprender? Questionamentos Covid-19 • Divisor de águas • Revolução Mudança de paradigma Novos valores e expectativa de novos modelos Nova lógica Tudo é mutável e imprevisível Novo modo
 de viver Foco no presente,
 valorizando a simplicidade Maior consciência do coletivo. Cuidar de si, dos outros e do planeta De onde viemos e para onde vamos 41% OTIMISTAS 34% NEUTROS PESSIMISTAS E o futuro? 26%
  • 96. TALK MECA INSIGHTS SOBRE OFUTURO Apausacomo chamadopara pensarofuturo Pedimos às pessoas que respondessem porque estão otimistas, pessimistas ou neutras com o futuro Bilhetes escritos com relatos sobre o "presente" 
 a serem enviados (hipoteticamente) para alguém 
 no "futuro", daqui 
 a 50 anos
  • 97. TALK MECA “O coronavírus foi um divisor de águas. Do mundo egoísta, exacerbadamente capitalista e materialista para um mundo mais equilibrado, justo e humano.” 
 Mulher, 36 anos, São Paulo, SP A pausa forçada como divisor
 de águas. O momento
 ‘pós-guerra’ é, talvez, uma janela de oportunidade para a humanidade. “Acredito que viveremos o equivalente a um período pós-guerra. Precisaremos reconstruir o país economicamente. Muitas pessoas em luto e em situações mais complicadas.”
 Mulher, 24 anos, Rio de Janeiro, RJ
  • 98. TALK MECA O futuro é uma dança 
 e não é a humanidade quem controla o ritmo. @prue_stent TALK MECA
  • 99. TALK MECA TALK MECA O futuro é feito de um 
 pensar mais feminino. @haight_clothing + @peperdigao com @leticialetrux @wilaize @iameduardamiranda @atnirvana @koranyi @cici @crmeflo @jesslopss
  • 100. MECA TALKTALK MECA O futuro é clichê: 
 como uma frase de uma caneca que a gente ganha de presente.
  • 101. TALK MECA O futuro tem novas
 narrativas, que constroem
 novas realidades. @felipemorozini TALK MECA
  • 102. TALK MECA @matiasderada As empresas precisarão se reinventar. As mais ousadas 
 já estão experimentando, pisando em terras nunca exploradas. @lizunosby
  • 103. TALK O termo “DuanSheLi” (断舍离), que significa 
 “cut off trivial things”, já havia sido uma das 10 internet slang words de 2019 na China, segundo análise do ‘China's National Language Resource Monitoring and Research Center, que analisou dados de forums, social media, e online news portals, incluindo mais de 400,000 posts and 
 500 milhões de caracteres Chineses. Em pesquisa recente na China sobre consumo 41% dos quase 1.000 participantes disseram 
 que reduziriam os gastos para se preparar para futuras crises. 103 Na China observamos 
 o‘duan she li’: um movimento de 
 cortar o supérfluo
  • 104. TALK MECA Uma pesquisa conduzida na Inglaterra traz a impactante revelação de que 
 apenas 9% dos britânicos deseja 
 voltar à vida que levavam antes da pandemia. dos brasileiros dizem que marcas que colocarem o lucro à frente das pessoas vão perder sua confiança para sempre. Leia na íntegra:
 Edelman Trust Barometer: dos brasileiros concordam que ouvir das marcas que consome sobre 
 o que estão fazendo como resposta à pandemia os deixa mais seguros 
 e confortáveis * Para refletir: 75% 78%
  • 105. TALK MECA Contem com 
 a Talk e com 
 o MECA no desafio de entender melhor esse momento. 'The future is already here 
 — it's just not evenly distributed.’ 
 (William Gibson)
  • 106. TALK MECA @matiasderadaAs imagens utilizadas para ilustrar o nosso report foram extraídas de pessoas da comunidade MECA e de perfis que nos inspiram. + hello@talkinc.com.br contato@meca.love