Este documento discute a representação do espaço geográfico através de mapas e cartas. Ele explica as diferenças entre mapas e cartas, os tipos de mapas de acordo com sua finalidade e escala, e a linguagem utilizada nos mapas para representar informações geográficas.
1. A representação do espaço
geográfico: linguagem
cartográfica e leitura de mapas
N a hora de viajar é sempre útil ter u m mapa da região que vamos visitar ou das estradas
que vamos percorrer. Muitas vezes no dia a dia também precisamos consultar u m mapa
ou u m guia da cidade para localizar uma rua ou u m bairro. Para ler u m mapa ou uma carta,
precisamos conhecer a linguagem cartográfica.
IjTipos de mapas ou cartas
Os mapas e as cartas são o resultado visível da re-
presentação do espaço geográfico pela cartografia.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatís-
tica (IBGE), "mapa é a representação no plano, normal-
mente em escala pequena, dos aspectos geográficos, natu-
rais, culturais e artificiais de uma área tomada na superfí-
cie de uma figura planetária, delimitada por elementos
físicos ou político-administrativos, destinada aos mais va-
riados usos — temáticos, culturais e ilustrativos".
O I B G E considera "carta a representação no pla-
no, em escala média ou grande, dos aspectos artifi-
ciais e naturais de u m a área tomada de u m a super-
fície planetária, subdividida em folhas delimitadas
por linhas convencionais — paralelos e meridianos
—, c o m a finalidade de possibilitar a avaliação de
pormenores, em grau compatível c o m a escala".
2. Portanto, basicamente a diferença entre as duas exemplo, no mapa do Brasil, no mapa-múndi, no
representações está n a escala utilizada para a sua mapa da Europa. A s cartas são construídas em es-
construção. O s mapas são desenhados e m escala calas maiores. Por isso, são mais precisas e mostram
menor e contêm representações mais generalizadas. muito mais detalhes, como as cartas náuticas, as car-
Essas características p o d e m ser observadas, p o r tas cadastrais urbanas e as de navegação aérea.
Quanto a finalidade, os mapas e as cartas podem
ser classificados em:
Mapa geral: Brasil político » Gerais: contêm informações
OCEANO sobre temas variados (divisão
ATLÂNTICO política, cidades, rios, monta-
nhas, etc). Geralmente são ela-
EQUADOR borados em escala pequena.
» Temáticos: fazem referência a
u m determinado aspecto da
geografia. Em geral, os mais uti-
lizados são os mapas topográfi-
cos, que mostram detalhes do
relevo terrestre. Entre outros ma-
pas temáticos, podemos citar os
mapas climáticos, demográficos,
geológicos e os que representam
impactos ambientais. Veja, por
exemplo, o mapa abaixo.
» Especiais: atendem às necessida-
des de profissionais de diferentes
áreas, como geólogos e meteo-
rologistas, fornecendo informa-
ções técnicas bastante específicas,
como as cartas náuticas, aeronáu-
ticas, militares, e os mapas meteo-
rológicos, entre outros.
3. Quanto à representação, os mapas e as cartas po-
dem ser:
» Planimétricos: sem representação do relevo.
» Planialtimétricos: com representação do relevo.
De acordo com a escala, podemos classificar os ma-
pas e as cartas em:
» Cadastrais: com escala até 1:25 000.
» Topográficos: com escala de 1:25 000 até 1:250 000.
» Geográficos: c o m escala de 1:1 000 000 e escalas
menores.
2)A linguagem dos mapas
Na representação da superfície terrestre, os cartó-
grafos usam uma linguagem própria — a linguagem
dos mapas ou linguagem cartográfica. Por meio dos
mapas podemos obter informações sobre o fenó-
meno geográfico representado e tirar nossas pró-
prias conclusões.
Leitura e reflexão
CARTOGRAFIA, T E R R I T Ó R I O Provavelmente seja por causa d a s muitas lendas
E PODER: DIMENSÃO T É C N I C A que ainda estão a s s o c i a d a s a o s mapas. N e s s e
E POLÍTICA NO USO DE MAPAS universo imagético, o m a p a é u m dos atores m a i s
i n t e r e s s a n t e s e não m e n o s m i s t e r i o s o s . Q u e m já
Imagem representativa da natureza visível, o
não ouviu f a l a r do m a p a da "Ilha do T e s o u r o "
mapa é a construção mais lógica e rigorosa do
Ique inspirou o e s c r i t o r e s c o c ê s Robert L o u i s
mundo das imagens. Há, contudo, quem pense que
Stevenson a redigir u m a d a s obras de ficção m a i s
seja obra apenas de especialistas e acessível a lidas do f i n a l do século XIX), do " m a p a da m i n a " ,
poucas pessoas. Mas, ao longo da História, o mapa do " m a p a do m u n d o e n c a n t a d o " ou até m e s m o
tem sido objeto de usos mais diversos, sobretudo do " m a p a do m u n d o da u t o p i a * " ?
no campo político e militar. N ã o é, portanto, de
P o r causa dessa aura que envolve o mapa é
estranhar que o mapa também sirva para fazer a
que se criou e m torno dele e, sobretudo, e m torno
guerra. Sua maior utilidade, porém, é para da cartografia, u m a série de estereótipos, dentre
promover a paz, diminuir a discórdia e informar a os quais o mais difundido é o que diz que o mapa
todos os cidadãos indistintamente sobre a "é u m a coisa ao alcance de pouca gente". Isso
especificidade do território que eles habitam. decorre talvez do fato de s e r e m muitas as
0 m a p a t e m , portanto, várias d i m e n s õ e s e, histórias que têm o mapa como p e r s o n a g e m cheio
entre elas, a que m a i s inibe a s p e s s o a s quanto ao de e n i g m a s e mistérios. E, sobretudo, do fato de o
seu uso e leitura é a s u a d i m e n s ã o técnica. mapa s e r u m documento que, realmente, pode
Q u a i s q u e r que s e j a m os r e c u r s o s utilizados na e s c o n d e r tesouros ao alcance de poucas pessoas
sua confecção — s e d e s e n h a d o s à m ã o ou e m — aquelas que, conhecendo o s e u valor político e
c o m p u t a d o r e s , pela cartografia multimídia informacional, m o n o p o l i z a m - n o . N e s s e sentido,
interativa — , os m a p a s s ã o u m precioso r e c u r s o e l e j a não é mais apenas u m desenho, m a s u m
para muitas áreas do c o n h e c i m e n t o . precioso instrumento que t e s t e m u n h a a existência
P a r a as pessoas, de modo geral, quando se de riquezas incalculáveis, geográficas e não
fala e m m a p a , i m e d i a t a m e n t e u m m u n d o geográficas. A p e n a s por esse lado, o mapa já
m i s t e r i o s o e fantasioso lhes v e m à mente. fascina mais que m i l palavras.
4. Mapa, tesouro inestimável seja. Isso porque ele t e m o d o m de mistificar,
criando e m torno de si u m a aura de mistério e
0 m a p a — principal produto da cartografia
mito, que poucos meios de comunicação s ã o
— s e m p r e despertou e m todo o tempo, e m todos
capazes de fazê-lo. 0 mapa encanta e
os lugares e e m todas as pessoas interesses
desencanta as pessoas ao m e s m o tempo. Encanta
diversos, dentre os quais o mais almejado foi fazer
quem, através dele, "viaja" pelos mais recônditos
dele u m poderoso instrumento de poder, conquista
confins, cheios de mistérios j a m a i s imaginados;
e dominação. Essa talvez seja a s u a d i m e n s ã o
política m a i s conhecida. E não poderia s e r desencanta q u e m s ó q u e r vê-lo apenas como u m
diferente. Tanto no passado como no presente, instrumento de poder e cobiça; encanta, quando é
nos livros didáticos, nos atlas escolares elaborado como se fosse u m a obra de arte;
mais simples, nas publicações de grande desencanta, quando é portador de m e n s a g e n s
prestígio, como os atlas nacionais e regionais falsas, m e s m o que g r a c i o s a m e n t e elaborado.
luxuosamente publicados e m países ricos como N e s s e caso, o mapa é u m a faca de dois gumes:
Suécia, Suíça, Estados Unidos, entre outros, nas serve como instrumento de dominação para q u e m
revistas especializadas e, sobretudo, nos o criou; desinforma e desorienta q u e m o utiliza.
gabinetes dos altos comandos, militares ou não,
(Adaptado de texto de Antonio Teixeira Neto,
o mapa adquire as m a i s diversas feições: por
publicado no Boletim Goiano de Geografia,
m o m e n t o s não passa de u m s i m p l e s croqui v. 26, n. 2, jul./dez. 2006, p. 50.)
pedagógico aparentemente " i n g é n u o " , mais
adiante já é u m documento "técnico" reservado Agora responda às questões:
a " e s p e c i a l i s t a s " , na surdina é segredo de
O s mapas p o d e m ser utilizados tanto para
Estado, que s ó pode s e r visto e utilizado por
fazer a guerra c o m o para fazer a paz. Justi-
c o m a n d a n t e s e executivos de grandes
fique essa afirmativa através de exemplos.
corporações militares ou civis.
Qualquer que seja a utilidade que se
lhe atribua, o mapa conserva, contudo, u m a H Identifique três áreas d o c o n h e c i m e n t o
virtude que ninguém pode lhe subtrair: s e r u m que usam mapas para realizar suas
tesouro inestimável nas m ã o s de q u e m quer que pesquisas.
Além d a projeção e d a escala, para a interpre-
0 100 200 300 400 km
tação cartográfica, devemos considerar a orientação
indicada e a legenda.
1 c m - 100 k m
A escala no mapa A fórmula para calcular a distância real entre dois
A escala pode vir expressa em u m mapa de duas pontos em u m mapa é:
maneiras: D = E• d
Escala numérica. Representada por uma fração, D : distância real
na qual o numerador indica a distância no mapa, e o d: distância no mapa
denominador indica a distância na superfície real. E: escala
Por exemplo, a escala 1:100 000 (lê-se: escala u m por Portanto, em u m mapa cuja escala é 1: 200 000, a
cem mil) significa que a superfície representada foi distância em linha reta entre dois pontos é de 20 cm
reduzida 100 m i l vezes. Nesse caso, então, 1 cm no (pode ser medida com a régua). Qual a distância real
mapa = 100 000 cm = 1 k m , na realidade. entre esses pontos?
Escala gráfica. Linha reta graduada, na qual se
indica a relação da distância real com as distâncias re- D = 200 000 • 20 = 4 000 000 cm ou 40 k m
presentadas no mapa. Por exemplo:
5. Para saber a distância no mapa, usamos a fór-
Londres em
m u l a a seguir:
diferentes escalas
d = D :E
d = 4 000 000 : 200 000 = 20 cm
Q u a n t o m a i o r a escala, m e n o r a área repre-
sentada, o que permite a visualização de m a i o r
quantidade de detalhes. A s escalas grandes (por
exemplo, 1:5 000) geralmente são usadas para re- Este mapa foi
presentar a planta de u m a cidade, de u m a proprie- elaborado e m
escala
dade rural, de u m prédio. Já o mapa-múndi e os
pequena. Por
mapas murais são elaborados e m escala pequena isso, mostra
(1:5 000 000). Os mapas com escala média (1:100 000) poucos
detalhes —
representam regiões, estados o u países. apenas nomes
O mesmo lugar pode ser representado em es- de oceanos,
mares, ilhas e
calas diferentes, como nos mapas ao lado.
das cidades
Conforme a escala utilizada, podemos ler uma J maiores.
maior ou menor quantidade de detalhes em um mapa.
Observe. Okm 10 km /
Li Onhiles 10
0
ESCALA
10
Orientação, legenda ' Wktford Enfield n
e símbolos usados nos mapas Bartfiet D
Edgware Finchley Este mapa está
A maior parte dos mapas apresenta a rosa dos ven- Walthamsíow
n u m a escala
Wembley muito maior.
tos ou uma seta indicando o norte. De modo geral, Podemos ver
Trafale " ' City
quando não há essa indicação, convencionou-se que o Buckinghao Greenwich as principais
estradas que
norte está na parte superior do mapa.
Richmond Wahdsworth r> , saem de
A legenda é a chave para a leitura dos símbolos Bexley Londres e
ou convenções cartográficas, que são o conjunto de ^ Kingston os nomes
upon Thames Croydon de muitos
sinais, figuras e cores que aparecem nos mapas e por Epsom subúrbios,
meio dos quais podemos interpretar as informações locais de
Places of hiterest i interesse e
que eles contêm. Regions/si)bu»bS^*<—S~~*yff!> aeroportos.
Os símbolos cartográficos são estabelecidos por
convenção universal. Podem representar aspectos físi-
cos, humanos, sociais e económicos e outras realizações
do ser humano no espaço geográfico. Permitem esta-
belecer relações entre esses aspectos e chegar a impor-
tantes conclusões.
Veja a seguir como se convencionou representar
nos mapas aspectos físicos importantes como as con-
dições atmosféricas, a hidrografia e o relevo. Ctapi-Í kl
Para representar as condições atmosféricas, são Esta é uma
'B
utilizadas várias linhas, como as isotermas, que planta das
ruas do centro
unem pontos de igual temperatura, e as isoietas,
de Londres.
que unem pontos de igual precipitação. O compor- A escala é
tamento das temperaturas e das chuvas em um lugar suficientemente
grande para
pode ser representado por gráficos denominados
mostrar
climogramas*, que veremos com mais detalhes no pormenores.
capítulo 12.
6. Temperatura em julho
As cores planimétricas (preto,
vermelho, azul e verde) represen-
tam elementos que não envolvem
altitude.
» O preto indica cidades, casas, vi-
las, limites políticos e ferrovias.
» O vermelho indica rodovias e
correntes marítimas quentes.
» O azul indica presença de água ou
a hidrografia: oceanos, lagos, rios,
mares, correntes marítimas frias.
» O verde indica todos os tipos de
vegetação.
Tanto o relevo terrestre como
o relevo submarino podem ser re-
presentados de várias formas —
p o r cores (altitude), hachuras,
blocos-diagramas —, porém as
mais usadas são as curvas de ní-
vel e o perfil topográfico.
As cores convencionadas pela
C I M (Carta Internacional do Mun-
do) para mostrar as altitudes são as
hipsométricas (verde, amarelo,
marrom, violeta, violeta escuro e
branco), que indicam as cotas aci-
ma do nível do mar, e as batimé-
tricas (tons de azul), que indicam
as cotas abaixo do nível do mar.
7. Topografia e curvas de nível A interpretação das curvas de nível exige o conhe-
A técnica utilizada para analisar o relevo do solo cimento de algumas noções básicas:
e que representa as diferenças de altitude por meio de » Quanto maior a declividade* do terreno representa-
curvas de nível é chamada de topografia. A imagem do, mais próximas são as curvas de nível; na repre-
resultante desse processo é a carta topográfica, mui- sentação de terrenos pouco íngremes ou planos elas
to usada em projetos de engenharia, agronomia, ar- são mais afastadas.
quitetura e urbanismo. » Entre duas curvas de nível há sempre a mesma dife-
As curvas de nível, também chamadas isoípsas, rença de altitude.
são linhas que unem pontos de igual altitude na su- » Pontos situados na mesma curva de nível têm a mes-
perfície representada. Os intervalos existentes entre ma altitude.
essas linhas são equidistantes, isto é, têm sempre a » Os rios nascem nas áreas mais altas e correm para as
mesma medida. áreas mais baixas.
Curvas de nível
/
Fonte: Atlas geográfico escolar. Rio de Janeiro: IBGE, 2007.
Carta topográfica
Fonte: Adaptado de Atlante Geográfico Metódico De Agostini, 2007-2008.
Novara: Istituto Geográfico De Agostini, 2007.
8. Perfil topográfico E m um perfil estão representadas:
A interseção da superfície do solo com o plano ver- » a altura: dimensão vertical;
tical que passa em determinada região é o perfil topo- » a forma das encostas e a declividade: dimensão hori-
gráfico. Esse tipo de representação possibilita perceber zontal;
os altos e baixos do relevo no corte horizontal da carta
» a orientação: indicada pelos pontos cardeais;
que representa a região.
» a escala horizontal: geralmente igual à do mapa re-
É possível desenhar o perfil topográfico de uma área
presentado;
com base nas curvas de nível traçadas. Os perfis mos-
tram mais detalhes do que os mapas porque utilizam » a altitude: escala vertical.
uma escala horizontal e outra vertical. Veja as representações a seguir.
Região Norte: relevo
Formas de relevo
| | Planalto
[ 1 Depressão
• Planície
Tipos de rocha
Ff±3 Cristalina
1.*. Sedimentar
Planaltos
1 - A m a z ó n i a oriental
2 - Planaltos e chapadas da bacia d o P a r n a í b a
3 - Planalto e chapada d o s Parecis
4 - Planaltos residuais N o r t e - A m a z ô n i c o s
5 - Planaltos residuais S u l - A m a z ô n i c o s
Depressões
6 - A m a z ó n i a ocidental
7 - Norte-Amazônica
8 - Sul-Amazônica
9 - Araguaia-Tocantins
10 - Tocantins
Planícies
11 - Rio A m a z o n a s
12 - Rio Araguaia
13 - P l a n í c i e e Pantanal d o rio G u a p o r é
14 - P l a n í c i e s e tabuleiros litorâneos
Região Norte:
perfil do relevo
| Rochas cristalinas
Altitude Planaltos residuais
( )
m Norte-Amazônicos I Rochas sedimentares
2 000 ' I antigas
I Rochas sedimentares
i recentes
1 500
1 000
Fonte: Adaptado de Ross, Jurandyr. Relevo brasileiro: uma nova proposta de classificação. Revista do Departamento de Geografia. Faculdade de Filosofia,
Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, n. 4, 1990.
9. Questões para reflexão
"Uma vez que a geografia é uma ciência que 2^ Identifique elementos d o mapa abaixo e
se preocupa com a organização do espaço, responda às questões:
para ela o mapa é utilizado tanto para a in-
vestigação quanto para a constatação de
dados. A cartografia, a geografia e outras
disciplinas, como a geologia e a biologia,
caminham paralelamente para que as infor-
mações colhidas sejam representadas de
forma sistemática e, assim, se possa ter a
compreensão 'espacial' do fenómeno inves-
tigado."
(Adaptado de Rosângela D o i n de A l m e i d a e
Elza Y. Passini. O espaço geográfico: ensino e
representação. São Paulo: Contexto, 2006. p. 16.)
a) Apresente duas situações em que você
utilizou mapas geográficos para alcançar
seus objetivos.
b) Q u e importância têm os mapas para a a) D ê um título ao mapa.
geografia? b) Tipo de escala
c) O que o mapa representa?
A Diferencie mapas gerais de mapas temáticos. d) Distância real entre Salvador e Fortaleza
£ ^ "Um conjunto de curvas de nível define e) U m estado situado a leste e um estado
corretamente o relevo quando a sua densi- situado a sudeste em relação ao Piauí
dade é tal que a altitude de qualquer ponto f) É um mapa geral ou temático? Explique.
do terreno pode ser obtida, com a precisão
desejada, através de uma simples interpo- ^ Sobre escalas, responda:
lação linear entre duas curvas contíguas."
a) D e que forma podemos representá-las?
(Maria dei Carmen Granell-Pérez. Trabalhando b) Por que não podemos representar um
geografia com as cartas topográficas. Ijuí: continente na mesma escala que repre-
Ed. Unijuí, 2 0 0 1 . p. 54.) sentamos uma cidade?
a) Q u e outro nome recebem as curvas de ^ Imagine q u e u m a construtora pretenda
nível? construir um p a r q u e de diversões na c i -
b) O q u e as curvas de nível permitem d a d e o n d e você m o r a . C a s o e l a precise
definir? c o n h e c e r u m a área pequena c o m muitos
c) Q u e tipo de profissional está associado detalhes, será mais a d e q u a d o usar u m a
ao uso das curvas de nível? e s c a l a p e q u e n a o u grande? Justifique.
Glossário
Climograma: gráfico que utiliza as coordenadas cartesianas para representar a quantidade de
precipitação e as temperaturas de u m a localidade, medidas e m u m a estação meteorológica.
Declividade: grau de inclinação de u m a superfície.
Utopia: projeto que é fruto de u m ideal o u de u m sonho, que se torna impraticável.