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Embriologia 1
Células germinativas Primordiais
A fertilização começa pelo processo de fertilização (união dos gametas e óocito e espermatozóide unem -se e dão origem a um
zigoto).Os gametas derivam das cels germinativas primordiais PCGs, q são formadas
Ao se prepararem p/ fertilização as cels sofrem gametogênese ( ) e espermatogênese ( ).
SISTEMA REPRODUTOR
✗ Masculino
O sistema reprodutor masculino é formado por:
•Testículos ou gônadas
•Vias espermáticas: epidídimo, canal deferente, uretra.
•Pênis
•Escroto
•Glândulas anexas: próstata, vesículas seminais, glândulas bulbouretrais.
Embriologia 2
Testículos: são as gônadas masculinas. Cada testículo é composto por um emaranhado de tubos, os ductos seminíferos. Esses ductos são
formados pelas células de Sértoli (ou de sustento) e pelo epitélio germinativo, onde ocorrerá a formação dos espermatozóides. Em meio
aos ductos seminíferos, as células intersticiais ou de Leydig produzem os hormônios sexuais masculinos, sobretudo a testosterona,
responsáveis pelo desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos e dos caracteres sexuais secundários:
•Estimulam os folículos pilosos para que façam crescer a barba masculina e o pêlo pubiano.
•Estimulam o crescimento das glândulas sebáceas e a elaboração do sebo.
•Produzem o aumento de massa muscular nas crianças durante a puberdade, pelo aumento do tamanho das fibras musculares.
•Ampliam a laringe e tornam mais grave a voz.
•Fazem com que o desenvolvimento da massa óssea seja maior, protegendo contra a osteoporose.
Espermatogênese
• CELULAS: Células mioides, Células epiteliais pavimentosa, Células de
sertoli, Espermatogônia,EspermatocitoΙ,ΙΙ,Espermatide.
Espermatogônia A – Clara : proliferação origina
Espermatogônia B. / Espermatogônia A- Escura: reserva
Espermatogônia tipo B – origina espermatócito tipo 1.
Embriologia 3
CELULAS SERTOLI
• Suporte físico e nutricional das espermatogônias
• Forma a barreira hemato testicular
• Síntese e liberação de hormônio antimulleriano
• Síntese e liberação de inibina
• Síntese e liberação de ABP-proteinas ligadora de andrógeno
• Síntese de frutose
• Síntese de transferência testicular
• Fagocitose de resíduos celulares
• Ductos epidídimo
• Ducto deferente
• Células basais
• compartimentalização do túbulo seminífero
• nutrição das cels germinativas (compartilhamento adluminal)
• secreção de fluídos testicular p/ o lúmen tubular
• Espermiação (espermátides alongadas se destacam e caem no lúmen).
• Fagocitose (cels degeneradas e corpos residuais)
• Metabolismo de hormônios esteróides.
• Movimento das cels germinativas no epitélio seminífero
• sincronização do acido espermatogênico
Tubos seminíferos(ou túbulos seminíferos): onde os espermatozóides são produzidos. Dentro deles se encontra o epitélio germinativo,
constituído por células que estão se diferenciando para formar os espermatozóides.
Os tubos seminíferos são revestidos por uma camada conjuntiva e contêm em seu interior um epitélio constituído basicamente por dois
tipos celulares
• Células de Sertoli - com funções de nutrição e sustentação dos espermatozóides.
• Células da linhagem germinativa, produtoras de espermatozóides.
Espermatogônias: estão localizadas na periferia dos tubos seminíferos. Durante a puberdade estas células diplóides (possuem 2n
cromossomas), entram em proliferação constante, dividindo-se por mitoses sucessivas.
No crescimento, estas aumentam de volume devido à síntese e acumulação de substâncias de reserva, originando os espermatócitos I (ou
espermatócitos primários).
Epidídimos: são dois tubos enovelados que partem dos testículos, onde os espermatozóides são armazenados.
Canais deferentes: são dois tubos que partem dos testículos, circundam a bexiga urinária e unem-se ao ducto ejaculatório, onde
Embriologia 4
desembocam as vesículas seminais.
Uretra: a porção terminal do trato reprodutor. Ela recebe na sua porção média os espermatozóides dos canais seminíferos e atravessa a
próstata, da qual recebe o líquido viscoso produzido pela glândula vesícula seminal¹, que juntamente com os espermatozóides constitui o
esperma. O esperma é propelido pelas contrações peristálticas da camada muscular da uretra quando há a ejaculação. A uretra é
comumente um canal destinado para a urina, mas os músculos na entrada da bexiga se contraem durante a ereção para que nenhuma urina
entre no sêmen e nenhum sêmen entre na bexiga. Todos os espermatozóides não ejaculados são reabsorvidos pelo corpo dentro de algum
tempo.
Pênis: é considerado o principal órgão do aparelho sexual masculino, sendo formado por dois tipos de tecidos cilíndricos: dois corpos
cavernosos e um corpo esponjoso (envolve e protege a uretra). Na extremidade do pênis encontra-se a glande- cabeça do pênis, onde
podemos visualizar a abertura da uretra. Com a manipulação da pele que a envolve – o prepúcio- acompanhado de estímulo erótico,
ocorre a inundação dos corpos cavernosos e esponjoso, com sangue, tornando-se rijo, com considerável aumento do tamanho (ereção). O
prepúcio deve ser puxado e higienizado a fim de se retirar dele o esmegma (uma secreção sebácea espessa e esbranquiçada, com forte
odor, que consiste principalmente em células epiteliais descamadas que se acumulam debaixo do prepúcio). Quando a glande não
consegue ser exposta devido ao estreitamento do prepúcio, diz-se que a pessoa tem fimose.
Saco Escrotal ou Bolsa Escrotal ou Escroto: Um espermatozóide leva cerca de 70 dias para ser produzido. Eles não podem se
desenvolver adequadamente na temperatura normal do corpo (36,5°C). Assim, os testículos se localizam na parte externa do corpo, dentro
da bolsa escrotal, que tem a função de termorregulação (aproximam ou afastam os testículos do corpo), mantendo-os a uma temperatura
geralmente em torno de 1 a 3 °C abaixo da corporal.
Glândulas anexas:
Próstata: glândula localizada abaixo da bexiga urinária. Secreta substâncias alcalinas que neutralizam a acidez da urina e ativa os
espermatozóides.
Vesículas seminais¹: responsáveis pela produção de um líquido, que será liberado no ducto ejaculatório que, juntamente com o líquido
prostático e espermatozóides, entrarão na composição do sêmen. O líquido das vesículas seminais age como fonte de energia para os
espermatozóides e é constituído principalmente por frutose, apesar de conter fosfatos, nitrogênio não protéico, cloretos, colina (álcool de
cadeia aberta considerado como integrante do complexo vitamínico B) e prostaglandinas (hormônios produzidos em numerosos tecidos
do corpo. Algumas prostaglandinas atuam na contração da musculatura lisa do útero na dismenorréia – cólica menstrual, e no orgasmo;
outras atuam promovendo vasodilatação em artérias do cérebro, o que talvez justifique as cefaléias – dores de cabeça – da enxaqueca. São
formados a partir de ácidos graxos insaturados e podem ter a sua síntese interrompida por analgésicos e antiinflamatórios).
Glândulas Bulbo Uretrais ou de Cowper: sua secreção transparente é lançada dentro da uretra para limpá-la e preparar a passagem dos
espermatozóides. Também tem função na lubrificação do pênis durante o ato sexual.
Embriologia 5
A espermatogênese está ligada, como qualquer outro fenômeno metabólico, ao acionamento de hormônios, mediante o comando da
hipófise e dos testículos. É uma sequência de eventos pelos quais as espermatogônias se transformam no final em espermatozóides.
A Espermatogênese ocorre a nível dos tubos seminíferos dos testículos e divide-se em quatro fases: Multiplicação, Crescimento,
Maturação e Diferenciação ou Espermiogênese. Tem início na puberdade e termina no fim da vida do homem.
Período Germinativo: As Espermatogônias, localizadas na periferia dos tubos seminíferos, multiplicam-se (por mitoses sucessivas)
aumentando de número e garantindo a sua contínua substituição.
Crescimento: Algumas Espermatogônias vão aumentar ligeiramente de volume, devido à síntese e acumulação de substâncias de reserva,
dando origem aos Espermatócitos I
Maturação: A fase de maturação do gameta masculino é na verdade um processo de meiose que ocorrerá com o espermatócito I,
proveniente das espermatogônias.
Figura representando uma meiose. Na divisão 1 (que ocorre nos espermatócitos I,
provenientes das espermatogônias) ocorrerá a segregação dos homólogos. Na divisão 2
(que ocorre no espermatócitos II) separam-se as cromátides-irmãs.
Ao final, estarão formadas espermátides.
Espermatozóide completo.
Agora temos Espermátides. Estas amadurecerão e por via do complexo de
golgi obterão acrossomos e por via dos centríolos obterão flagelos. Após
estes dois últimos processos estarão formados espermatozóides.
Espermiogênese ou Diferenciação: As Espermátides vão sofrer
transformações que levam à formação dos Espermatozóides (gametas),
destacando-se: a perda de grande parte do citoplasma, reorganização dos
organelas citoplasmáticos, crescimento de um flagelo e formação do
acrossomo.
Embriologia 6
CONTROLE HORMONAL DA ESPERMATOGÊNESE
Por mecanismos de retroalimentação entre os hormônios hipotalâmicos - hipofisários - gonadais é que é mantido o equilíbrio fisiológico
dos mesmos.
Sendo assim, quando os níveis de testosterona na circulação estão altos é indicativo de que os níveis de LH estão muito baixos e estes
devem aumentar para que os níveis de testosterona reduzam ao normal, e vice - versa.
Também, quando os níveis de FSH estão altos é porque os níveis de inibina estão muito baixos e esta deve aumentar para que a liberação
de FSH seja reduzida a valores normais, e vice - versa.
PUBERDADE: os testículos da criança permanecem inativos até que são estimulados entre 10 e 14 anos pelos hormônios gonadotróficos
da glândula hipófise (pituitária)
O hipotálamo libera FATORES LIBERADORES DOS HORMÔNIOS GONADOTRÓFICOS que fazem a hipófise liberar FSH
(hormônio folículo estimulante) e LH (hormônio luteinizante).
-FSH à estimula a espermatogênese pelas células dos túbulos seminíferos.
-LH à estimula a produção de testosterona pelas células intersticiais dos testículos à características sexuais secundárias, elevação do
desejo sexual.
TESTOSTERONA
Efeito na Espermatogênese. A testosterona faz com que os testículos cresçam. Ela deve estar presente, também, junto com o folículo
estimulante, antes que a espermatogênese se complete. Efeito nos caracteres sexuais masculinos. Depois que um feto começa a se
desenvolver no útero materno, seus testículos começam a secretar testosterona, quando tem poucas semanas de vida apenas. Essa
testosterona, então, auxilia o feto a desenvolver órgãos sexuais masculinos e características secundárias masculinas. Isto é, acelera a
formação do pênis, da bolsa escrotal, da próstata, das vesículas seminais, dos ductos deferentes e dos outros órgãos sexuais masculinos.
Além disso, a testosterona faz com que os testículos desçam da cavidade abdominal para a bolsa escrotal; se a produção de testosterona
pelo feto é insuficiente, os testículos não conseguem descer; permanecem na cavidade abdominal. A secreção da testosterona pelos
testículos fetais é estimulada por um hormônio chamado gonadotrofina coriônica, formado na placenta durante a gravidez. Imediatamente
após o nascimento da criança, a perda de conexão com a placenta remove esse feito estimulador, de modo que os testículos deixam de
secretar testosterona. Em conseqüência, as características sexuais interrompem seu desenvolvimento desde o nascimento até à puberdade.
Na puberdade, o reaparecimento da secreção de testosterona induz os órgãos sexuais masculinos a retomar o crescimento. Os testículos, a
bolsa escrotal e o pênis crescem, então, aproximadamente mais 10 vezes.
Embriologia 7
✗ Feminino
O aparelho reprodutor feminino compõe-se de órgãos genitais externos composta pelos pequenos e grandes lábios vaginais e pelo clitóris,
que em conjunto formam a vulva. Os órgãos reprodutores femininos internos são os ovários, as trompas de Falópio, o útero e a vagina.
Ovários: os dois ovários da mulher estão situados na região das virilhas, um em cada lado do corpo. Tem forma de uma pequena
azeitona, com 3 cm de comprimento e apresentam em sua porção mais externa (córtex ovariano), as células que darão origem aos óvulos.
Ovulogênese: É o processo de formação dos óvulos, inicia-se ainda antes do nascimento, em torno do terceiro mês de vida uterina. As
células precursoras dos óvulos multiplicam durante a fase fetal feminina. Em seguida, param de se dividir e crescem, transformando-se
em ovócitos primários. Ao nascer, a mulher tem cerca de 400 mil ovócitos primários.
Folículos Ovarianos:As células germinais femininas transformam-se em óvulos na maturidade. Os grupos de células ováricas, que
rodeiam cada óvulo, diferenciam-se em células foliculares, secretando nutrientes para o óvulo. Durante a época da reprodução, conforme
o óvulo se prepara para ser liberado, o tecido circundante torna-se menos compacto e enche-se de líquido, ao mesmo tempo em que aflora
à superfície do ovário. Esta massa de tecido, líquido e óvulo recebe o nome de folículo De Graaf. A mulher tem apenas um único folículo
De Graaf em um ovário em cada ciclo menstrual. Quando o folículo De Graaf alcança a maturidade, ele libera o óvulo, processo chamado
de ovulação. O óvulo está então preparado para a fecundação.
Ovulação: Na verdade, o óvulo é o ovócito secundário, cuja meiose somente irá ocorrer se acontecer a fecundação. Caso contrário, o
ovócito degenerará em 24h após sua liberação.
Trompas de Falópio:Ou ovidutos, são dois tubos curvos ligados ao útero. A extremidade livre de cada trompa, alargada e franjada, situa-
se junto a cada um dos ovários. O interior dos ovidutos é revestido por células ciliadas que suga o óvulo, juntamente com o líquido
presente na cavidade abdominal. No interior da trompa, o óvulo se desloca até a cavidade uterina, impulsionado pelos batimentos ciliares.
Útero:É um órgão musculoso e oco, do tamanho aproximadamente igual a uma pêra. Em uma mulher que nunca engravidou, o útero tem
aproximadamente 7,5 cm de comprimento por 5 cm de largura. Os arranjos dos músculos da parede uterina permite grande expansão do
órgão durante a gravidez (o bebe pode atingir mais de 4 kg). A porção superior do útero é larga e está conectada as trompas. Sua porção
inferior (o colo uterino) é estreita e se comunica com a vagina.
O interior do útero é revestido por um tecido ricamente vascularizado (o endométrio). A partir da puberdade, todos os meses, o
endométrio fica mais espesso e rico em vasos sanguíneos, como preparação para uma possível gravidez. Deixando de ocorrer por volta
dos 50 anos, com a chegada da menopausa. Se a gravidez não ocorrer, o endométrio que se desenvolveu é eliminado através da
menstruação junto ao sangue.
Fecundação: Os espermatozóides depositados no fundo da vagina no ato sexual, nadam para o interior do útero, de onde atingem os
ovidutos. Durante a viagem à trompa, muitos espermatozóides morrem, devido as condições desfavoráveis de acidez ou são devorados
por macrófagos, células responsáveis pela limpeza do sistema reprodutor feminino. Mesmo assim, milhares de espermatozóides atingem o
óvulo. O primeiro espermatozóide a tocar na membrana do óvulo, penetra, fenômeno denominado fecundação ou fertilização. O óvulo
estimulado pela entrada do gameta masculino, completa a meiose e elimina o segundo corpúsculo polar. Finalmente o pronúcleo
masculino se funde ao núcleo do óvulo, originando o núcleo do zigoto.
Embriologia 8
Embrião:O desenvolvimento embrionário tem início ainda na trompa, logo após a fertilização. Cerca de 24h após a penetração do
espermatozóide, o zigoto se divide, formando as duas primeiras células embrionárias, que se dividem novamente, produzindo quatro
células, que se dividem produzindo oito e assim sucessivamente. As divisões celulares continuam ocorrendo à medida que o embrião se
desloca pela trompa em direção ao útero, depois de 3 dias após a fecundação.
Após permanecer livre na cavidade uterina por cerca de 3 a 4 dias, nutrindo-se de substâncias produzidas por glândulas do endométrio, o
embrião então, implanta-se na mucosa uterina, processo chamado de nidação.
Ovogênese na mulher
Tem início durante a vida intra-uterina, continuando posteriormente de uma forma cíclica a partir da puberdade até à menopausa.
Na ovogênese ocorre uma sequência de eventos pelos quais as ovogônias se transformam no final em óvulos.
A ovogênese divide-se em três fases: Multiplicação, Crescimento e Maturação.
Multiplicação:Durante a vida intra-uterina as células germinativas primordiais que se originam do endoderma do saco vitelínico migram
para o ovário em desenvolvimento e diferenciam-se em ovogônias. No início da vida fetal, uma série de divisões mitóticas produzem um
número substancialmente grande de ovogônias, algumas das quais sobrevivem e transformam-se em células maiores denominadas
ovócitos primários. Estas células diploides iniciam então a meiose parando na prófase I. Os ovócitos primários permanecem na prófase e
só terminam sua primeira divisão meiótica na puberdade. Calcula-se que, no nascimento, o número total de ovócitos primários varie de
700.000 a 23 milhões. Durante a infância, a maioria dos ovócitos torna-se atrésico; somente cerca de 400.000 estão presentes no início de
puberdade, e menos de 500 serão ovulados.
Crescimento:Na puberdade, ainda no estágio do diplóteno (um estágio de repouso durante a prófase caracterizado por uma malha de
cromatina frouxa), o ovócito primário começa a crescer, e as células foliculares achatadas que o envolvem tornam-se cuboides e
proliferam, formando um epitélio estratificado de células da granulosa. Agora o folículo é o folículo primário. As células da granulosa se
apoiam sobre uma membrana basal chamada teca folicular. Além disso, uma camada de glicoproteínas sobre a superfície do ovócito,
formando a zona pelúcida. Com o crescimento do folículo, as células da teca folicular se organizam em uma camada interna de células
secretoras, a teca interna, e uma camada externa de tecido conjuntivo contendo células semelhantes a fibroblastos, a teca externa.
Com a continuação do desenvolvimento, aparecem espaços cheios de fluidos entre as células da granulosa. A coalecência desses espaços
Embriologia 9
forma o antro, e o folículo passa a se chamar folículo secundário. Quando maduro, o folículo é denominado folículo terciário, folículo
vesicular, ou folículo de Graaf, que é envolvido pela teca interna, composta por células com características de células secretoras de
esteróides, rica em vasos sanguíneos, e pela teca externa, que se funde gradualmente com o estroma ovariano.
Maturação: Logo que o folículo fica maduro, o ovócito retoma a meiose, levando à formação de duas células filhas de tamanhos
desiguais, cada uma com 23 cromossomos de estrutura dupla. Uma dessas células, o ovócito secundário, recebe a maior parte do
citoplasma; a outra, o primeiro corpo polar, praticamente não recebe citoplasma.
Com o aumento brusco no teor do hormônio luteinizante(LH) secretado pela hipófise anterior faz com que ocorra a ovulação (expulsão
pelo folículo maduro de um ovócito que é capitado pela tuba uterina).
FOLICULOGÊNESE
• Estágios de desenvolvimento folicular
• Estruturas foliculares:
• Folículo primordial
• Folículo primário
• Folículo secundário
• Folículo pré-antral
• Folículo antral
➢ FOLÍCULO PRIMORDIAL
Possui uma camada de células epiteliais achatadas em torno do oócito. Todas as mulheres já nascem com todos os folículos primordiais.
Embriologia 10
Esse folículo não secreta hormônios nem responde aos hormônios da reprodução.
Para que ocorra o desenvolvimento desses folículos é necessária a ação de fatores de crescimento, em especial o IGF - Fator de
crescimento similar a insulina. Ele faz com que ocorra a proliferação da monocamada de células e passe a ser um folículo primário.
FOLÍCULO PRIMÁRIO
Possui mais de uma camada de células e essa não são mais achatadas, são
cubóides.
Não produz hormônios esteróides.Passa a responder às gonadotrofinas. Na
presença de FSH o folículo primário se desenvolve e passa a folículo
secundário.
FOLÍCULO SECUNDÁRIO:
Proliferação das camadas celulares e diferenciação em dois tipos celulares:
Células grandes e alongadas (cél. da teca)
Células pequenas e cubóides (cél. da granulosa)
As células da granulosa produzem a zona pelúcida que é formada por três tipos de
proteínas PZP1; PZP2 e PZP3 (casca do óvulo), essa camada protege contra a
penetração de espermatozóides intra-específica. É responsável pelo bloqueio da
poliespermia. Após a entrada de um espermatozóide a zona pelúcida se modifica
(muda de polaridade) e impede a penetração de outros espermatozóides.
FSH - estimula a produção de hormônios esteróides - estradiol
A secreção de fluído rico em estradiol vai se acumulando entre as células formando
antros (buracos), formando o folículo pré-antral.
FOLÍCULO PRÉ-ANTRAL:
Crescimento folículo, acúmulo de líquido entre as camadas celulares e
formação de vários antros. Quando a quantidade de líquido é muito grande
irá formar uma grande cavidade, união de vários antros formando o folículo
antral.
Embriologia 11
FOLÍCULO ANTRAL:
Acontece a formação de uma membrana basal entre a camada granulosa e a da teca. Ocorre a formação do " cumulus oóphoros" que é um
pedúnculo de células que mantém o oócito projetado no interior do folículo. A camada de células que fica ao redor do oócito é chamada
de "corona radiata" . O folículo antral deixa de ser dependente de FSH e passa a responder ao LH. Somente os folículos antrais são
capazes de ovular.
PRODUÇÃO DE HORMÔNIOS NO FOLÍCULO
ESTRADIOL: As células da teca produzem andrógenos, esses passam pela membrana basal e na camada da granulosa esses andrógenos
são transformados pela ação da aromatase em estradiol. O estradiol será responsável pela indução dos sinais de “cio” e desenvolvimento
da glândula mamária.
INIBINA: Quanto maior for o folículo, maior a quantidade de inibina produzida. A inibina possui ação parácrina - inibindo o
desenvolvimento dos folículos vizinhos. ação endócrina - impede a liberação de FSH pela hipófise.
FOLISTATINA:Parece que impede o desenvolvimento dos folículos adjacentes ATIViNA. Ação autócrina - estimula as células que a
produziram a se dividir, Quem controla tudo isso é o eixo hipotálamo-hipófise-ovariano
RECRUTAMENTO FOLICULAR: Um a dois dias após a ovulação acontece o recrutamento, vários folículos primordiais passam para
folículos primários e começam a crescer em resposta ao FSH e ao estradiol.
Conforme aumenta o estradiol, aumenta o FSH, a partir de um determinado ponto quanto maior a quantidade de estradiol menor a
quantidade de FSH. Conforme os folículos crescem, produzem estradiol e quando a concentração está alta diminui a concentração de FSH
(Folículo pré-antral)
SELEÇÃO FOLICULAR: Conforme os folículos crescem diminui a resposta ao FSH, então vão ser selecionados os folículos maiores e
os menores entram em atresia. Aparece o folículo dominante e ocorre a produção de inibina, quem vai inibir a proliferação dos folículos
próximos e a liberação de FSH. Quando temos Progesterona ela modula a liberação de LH, impede a ovulação
Progesterona alta implica em liberação de LH em pulsos com amplitude alta e freqüência baixa.
O LH é degradado rapidamente em média em 15 minutos, com isso a concentração média de LH na circulação é baixa.
Esse folículo dominante entra em atresia e aí começa outra onda folicular, nesse tempo ocorre a diminuição de FSH porque cresceu o
folículo e aumentou a concentração de estradiol. Os folículos regridem e diminui o nível de estradiol e o FSH começa a aumentar
novamente, começa novamente o recrutamento dos folículos, eles vão se desenvolver, começa a aumentar o estradiol eo FSH vai diminuir
novamente, acontece o início da seleção folicular e o aparecimento de um novo folículo dominante porque os outros folículos morreram,
já estamos no 16º dia, morre o endométrio, aumenta o ácido aracdônico, aumenta prostaglandina e causa lise do CL.
Níveis baixos de de Progesterona levam a um padrão de liberação de LH em pulsos com baixa amplitude e alta freqüência.
O folículo dominante necessita de LH, continua crescendo e produzindo mais estrógeno.
Quando a progesterona diminui estradiol faz um Feed back positivo para o LH.
Quando temos menor quantidade de progesterona, o intervalo dos pulsos de LH diminui e a concentração de LH aumenta.
Embriologia 12
O pico pré-ovulatório de LH acontece com a diminuição de progesterona e aumento do estrógeno. Para que aconteça o pico pré-
ovulatório é necessário que ocorra um nível alto de estradiol.
Quem faz com que o folículo dominante entre em atresia é o aumento da concentração de progesterona que muda o padrão de secreção de
LH.
O pico de LH faz com que haja aumento de líquido e produção de hialuronidase que vai dissolver o ácido hialurônico que é o semento das
células do folículo e ocorre o rompimento do folículo.
1ª e 2ª semana do desenvolvimento embrionário
Fases da Fertilização
O espermatozóide passa pela corona radiata formada pelas células foliculares. A dispersão destas células resulta principalmente da ação
de enzimas, em especial a hialuronidase, liberadas do acrossoma do espermatozóide;
O espermatozóide penetra na zona pelúcida seguindo o caminho formado por outras enzimas liberadas do acrossoma;
A cabeça do espermatozóide entra em contato com a superfície do ovócito e as membranas plasmáticas de ambas as células se fundem.
As membranas rompem-se na área de fusão, criando um defeito através do qual o espermatozóide pode penetrar no ovócito;
O ovócito reage ao contato com o espermatozóide de duas maneiras:
• a zona pelúcida e a membrana plasmática do ovócito se alteram de modo a impedir a entrada a outros espermatozóides;
• o ovócito completa a segunda divisão meiótica liberando o segundo corpo polar;
Os pronúcleos masculinos e femininos aproximam-se um do outro, perdem suas membranas nucleares e se fundem formando uma nova
célula diplóide, o zigoto.
Clivagem do zigoto
A clivagem do zigoto consiste em repetidas divisões do zigoto. A divisão mitótica do zigoto em duas células-filhas chamadas
blastômeros, começa poucos dias depois da fertilização.
Por volta do terceiro dia, uma bola sólida de dezesseis ou mais blastômeros está constituída a mórula. A mórula cai no útero; entre suas
células penetra um líquido proveniente da cavidade uterina. Com o aumento do líquido há a separação das células em duas partes:
-camada externa: trofoblasto;
-grupo de células centrais: massa celular interna e a camada interna - embrioblasto.
No quarto dia os espaços repletos de líquidos fundem-se para formar um único e grande espaço conhecido como cavidade blastocística, o
que converte a mórula em um blastocisto.
No quinto dia a zona pelúcida degenera e desaparece, o blastocisto prende ao epitélio do endométrio em torno do sexto dia, geralmente
pelo pólo embrionário. Com o progresso da invasão do trofoblasto este forma duas camadas:
Embriologia 13
um citotrofoblasto interno (trofoblasto celular);
sinciciotrofoblasto externo - produzem substâncias que invadem o tecido materno, permitindo que blastocisto penetre no endométrio.
Ao final da primeira semana, o blastocisto está superficialmente implantado na camada compacta do endométrio, nutrindo-se do sangue
materno e dos tecidos endometriais erudidos.
No oitavo dia, células migram do hipoblasto e formam uma fina membrana exoceloma que envolve a cavidade exocelômica, formando o
saco vitelino primário.
Nono dia: espaços isolados ou lacunas aparecem no sinciciotrofoblasto, que logo é preenchido por uma mistura de sangue dos capilares
maternos rompidos e secreções das glândulas endometriais erodidas.
Algumas células, provavelmente provenientes do hipoblasto, dão origem ao mesoderma extra-embrionário, uma camada de tecido
mesenquimal frouxo em torno do âmnio e do saco vitelínico primário.
No décimo dia, o blastocisto implanta-se lentamente no endométrio.
Por volta do décimo dia são visíveis espaços isolados no interior do mesoderma extra-embrionário, estes espaços fundem-se rapidamente
para formar grandes cavidades isoladas de celoma extra-embrionário.
Pelo décimo primeiro dia as lacunas sinciciotrofoblásticas adjacentes se fundiram para formar redes lacunares intercomunicantes. Com a
formação do celoma extra-embrionário, o saco vitelino primitivo diminui de tamanho resultando num saco vitelino secundário menor.
No décimo segundo dia o sangue materno infiltra-se nas redes
lacunares e logo começa a fluir através do sistema lacunar,
estabelecendo uma circulação útero-placentário primitiva.
Enquanto a cavidade amniótica aumenta, forma-se a partir de
amnioblastos que se diferencia de células citotrofoblásticas, uma
membrana fina, o âmnio.
No décimo terceiro dia a superfície endometrial se degenera e
recobre o coágulo. Ocorre a implantação intersticial.
Enquanto a cavidade amniótica vai sendo formada, acontece na
massa celular interna mudanças internas que vão resultar na
Embriologia 14
formação de um disco embrionário achatado e essencialmente circular, composto por duas camadas: o epiblasto formado por células
colunares altas voltadas para a cavidade amniótica, e hipoblasto, formado por pequenas células cubóides voltadas para a cavidade
blastocística.
No décimo quarto dia forma-se o mesoderma somático extra-embrionário e as duas camadas de trofoblasto que constituem o córion.
Forma-se as vilosidades coriônicas primárias.
Surge um espessamento no hipoblasto chamada placa pré-cordal (futura região cranial do embrião e boca, ou seja, organizador da
cabeça).
A rápida proliferação e diferenciação do trofoblasto são características importantes da segunda semana do desenvolvimento. Estes
processos ocorrem durante a implantação do blastocisto.
As várias alterações endometriais resultantes da adaptação dos tecidos endometriais à implantação do blastocisto são conhecidas
coletivamente como reação decidual.
Ao mesmo tempo, forma-se o saco vitelino primário, e o mesoderma extra-embrionário cresce a partir do citotrofoblasto. O celoma extra-
embrionário se forma a partir dos espaços que se desenvolvem no mesoderma extra-embrionário. Esse celoma torna-se a cavidade
coriônica. O saco vitelino primário vai diminuindo gradativamente, enquanto o saco vitelino secundário cresce.
Enquanto essas mudanças extra-embrionárias ocorrem, os seguintes desenvolvimentos são reconhecíveis: aparece a cavidade amniótica
como um espaço entre o citotrofoblasto e a massa celular interna; a massa celular interna diferencia-se num disco embrionário bilaminar,
consistindo no epiblasto, relacionado com a cavidade amniótica, e no hipoblasto, adjacente à cavidade blastocística; e a placa pré-cordial
desenvolve-se como um espessamento localizado do hipoblasto, indicando a futura região cranial do embrião e o futuro sítio da boca.

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Embriologia da Espermatogênese e Sistema Reprodutor Masculino

  • 1. Embriologia 1 Células germinativas Primordiais A fertilização começa pelo processo de fertilização (união dos gametas e óocito e espermatozóide unem -se e dão origem a um zigoto).Os gametas derivam das cels germinativas primordiais PCGs, q são formadas Ao se prepararem p/ fertilização as cels sofrem gametogênese ( ) e espermatogênese ( ). SISTEMA REPRODUTOR ✗ Masculino O sistema reprodutor masculino é formado por: •Testículos ou gônadas •Vias espermáticas: epidídimo, canal deferente, uretra. •Pênis •Escroto •Glândulas anexas: próstata, vesículas seminais, glândulas bulbouretrais.
  • 2. Embriologia 2 Testículos: são as gônadas masculinas. Cada testículo é composto por um emaranhado de tubos, os ductos seminíferos. Esses ductos são formados pelas células de Sértoli (ou de sustento) e pelo epitélio germinativo, onde ocorrerá a formação dos espermatozóides. Em meio aos ductos seminíferos, as células intersticiais ou de Leydig produzem os hormônios sexuais masculinos, sobretudo a testosterona, responsáveis pelo desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos e dos caracteres sexuais secundários: •Estimulam os folículos pilosos para que façam crescer a barba masculina e o pêlo pubiano. •Estimulam o crescimento das glândulas sebáceas e a elaboração do sebo. •Produzem o aumento de massa muscular nas crianças durante a puberdade, pelo aumento do tamanho das fibras musculares. •Ampliam a laringe e tornam mais grave a voz. •Fazem com que o desenvolvimento da massa óssea seja maior, protegendo contra a osteoporose. Espermatogênese • CELULAS: Células mioides, Células epiteliais pavimentosa, Células de sertoli, Espermatogônia,EspermatocitoΙ,ΙΙ,Espermatide. Espermatogônia A – Clara : proliferação origina Espermatogônia B. / Espermatogônia A- Escura: reserva Espermatogônia tipo B – origina espermatócito tipo 1.
  • 3. Embriologia 3 CELULAS SERTOLI • Suporte físico e nutricional das espermatogônias • Forma a barreira hemato testicular • Síntese e liberação de hormônio antimulleriano • Síntese e liberação de inibina • Síntese e liberação de ABP-proteinas ligadora de andrógeno • Síntese de frutose • Síntese de transferência testicular • Fagocitose de resíduos celulares • Ductos epidídimo • Ducto deferente • Células basais • compartimentalização do túbulo seminífero • nutrição das cels germinativas (compartilhamento adluminal) • secreção de fluídos testicular p/ o lúmen tubular • Espermiação (espermátides alongadas se destacam e caem no lúmen). • Fagocitose (cels degeneradas e corpos residuais) • Metabolismo de hormônios esteróides. • Movimento das cels germinativas no epitélio seminífero • sincronização do acido espermatogênico Tubos seminíferos(ou túbulos seminíferos): onde os espermatozóides são produzidos. Dentro deles se encontra o epitélio germinativo, constituído por células que estão se diferenciando para formar os espermatozóides. Os tubos seminíferos são revestidos por uma camada conjuntiva e contêm em seu interior um epitélio constituído basicamente por dois tipos celulares • Células de Sertoli - com funções de nutrição e sustentação dos espermatozóides. • Células da linhagem germinativa, produtoras de espermatozóides. Espermatogônias: estão localizadas na periferia dos tubos seminíferos. Durante a puberdade estas células diplóides (possuem 2n cromossomas), entram em proliferação constante, dividindo-se por mitoses sucessivas. No crescimento, estas aumentam de volume devido à síntese e acumulação de substâncias de reserva, originando os espermatócitos I (ou espermatócitos primários). Epidídimos: são dois tubos enovelados que partem dos testículos, onde os espermatozóides são armazenados. Canais deferentes: são dois tubos que partem dos testículos, circundam a bexiga urinária e unem-se ao ducto ejaculatório, onde
  • 4. Embriologia 4 desembocam as vesículas seminais. Uretra: a porção terminal do trato reprodutor. Ela recebe na sua porção média os espermatozóides dos canais seminíferos e atravessa a próstata, da qual recebe o líquido viscoso produzido pela glândula vesícula seminal¹, que juntamente com os espermatozóides constitui o esperma. O esperma é propelido pelas contrações peristálticas da camada muscular da uretra quando há a ejaculação. A uretra é comumente um canal destinado para a urina, mas os músculos na entrada da bexiga se contraem durante a ereção para que nenhuma urina entre no sêmen e nenhum sêmen entre na bexiga. Todos os espermatozóides não ejaculados são reabsorvidos pelo corpo dentro de algum tempo. Pênis: é considerado o principal órgão do aparelho sexual masculino, sendo formado por dois tipos de tecidos cilíndricos: dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso (envolve e protege a uretra). Na extremidade do pênis encontra-se a glande- cabeça do pênis, onde podemos visualizar a abertura da uretra. Com a manipulação da pele que a envolve – o prepúcio- acompanhado de estímulo erótico, ocorre a inundação dos corpos cavernosos e esponjoso, com sangue, tornando-se rijo, com considerável aumento do tamanho (ereção). O prepúcio deve ser puxado e higienizado a fim de se retirar dele o esmegma (uma secreção sebácea espessa e esbranquiçada, com forte odor, que consiste principalmente em células epiteliais descamadas que se acumulam debaixo do prepúcio). Quando a glande não consegue ser exposta devido ao estreitamento do prepúcio, diz-se que a pessoa tem fimose. Saco Escrotal ou Bolsa Escrotal ou Escroto: Um espermatozóide leva cerca de 70 dias para ser produzido. Eles não podem se desenvolver adequadamente na temperatura normal do corpo (36,5°C). Assim, os testículos se localizam na parte externa do corpo, dentro da bolsa escrotal, que tem a função de termorregulação (aproximam ou afastam os testículos do corpo), mantendo-os a uma temperatura geralmente em torno de 1 a 3 °C abaixo da corporal. Glândulas anexas: Próstata: glândula localizada abaixo da bexiga urinária. Secreta substâncias alcalinas que neutralizam a acidez da urina e ativa os espermatozóides. Vesículas seminais¹: responsáveis pela produção de um líquido, que será liberado no ducto ejaculatório que, juntamente com o líquido prostático e espermatozóides, entrarão na composição do sêmen. O líquido das vesículas seminais age como fonte de energia para os espermatozóides e é constituído principalmente por frutose, apesar de conter fosfatos, nitrogênio não protéico, cloretos, colina (álcool de cadeia aberta considerado como integrante do complexo vitamínico B) e prostaglandinas (hormônios produzidos em numerosos tecidos do corpo. Algumas prostaglandinas atuam na contração da musculatura lisa do útero na dismenorréia – cólica menstrual, e no orgasmo; outras atuam promovendo vasodilatação em artérias do cérebro, o que talvez justifique as cefaléias – dores de cabeça – da enxaqueca. São formados a partir de ácidos graxos insaturados e podem ter a sua síntese interrompida por analgésicos e antiinflamatórios). Glândulas Bulbo Uretrais ou de Cowper: sua secreção transparente é lançada dentro da uretra para limpá-la e preparar a passagem dos espermatozóides. Também tem função na lubrificação do pênis durante o ato sexual.
  • 5. Embriologia 5 A espermatogênese está ligada, como qualquer outro fenômeno metabólico, ao acionamento de hormônios, mediante o comando da hipófise e dos testículos. É uma sequência de eventos pelos quais as espermatogônias se transformam no final em espermatozóides. A Espermatogênese ocorre a nível dos tubos seminíferos dos testículos e divide-se em quatro fases: Multiplicação, Crescimento, Maturação e Diferenciação ou Espermiogênese. Tem início na puberdade e termina no fim da vida do homem. Período Germinativo: As Espermatogônias, localizadas na periferia dos tubos seminíferos, multiplicam-se (por mitoses sucessivas) aumentando de número e garantindo a sua contínua substituição. Crescimento: Algumas Espermatogônias vão aumentar ligeiramente de volume, devido à síntese e acumulação de substâncias de reserva, dando origem aos Espermatócitos I Maturação: A fase de maturação do gameta masculino é na verdade um processo de meiose que ocorrerá com o espermatócito I, proveniente das espermatogônias. Figura representando uma meiose. Na divisão 1 (que ocorre nos espermatócitos I, provenientes das espermatogônias) ocorrerá a segregação dos homólogos. Na divisão 2 (que ocorre no espermatócitos II) separam-se as cromátides-irmãs. Ao final, estarão formadas espermátides. Espermatozóide completo. Agora temos Espermátides. Estas amadurecerão e por via do complexo de golgi obterão acrossomos e por via dos centríolos obterão flagelos. Após estes dois últimos processos estarão formados espermatozóides. Espermiogênese ou Diferenciação: As Espermátides vão sofrer transformações que levam à formação dos Espermatozóides (gametas), destacando-se: a perda de grande parte do citoplasma, reorganização dos organelas citoplasmáticos, crescimento de um flagelo e formação do acrossomo.
  • 6. Embriologia 6 CONTROLE HORMONAL DA ESPERMATOGÊNESE Por mecanismos de retroalimentação entre os hormônios hipotalâmicos - hipofisários - gonadais é que é mantido o equilíbrio fisiológico dos mesmos. Sendo assim, quando os níveis de testosterona na circulação estão altos é indicativo de que os níveis de LH estão muito baixos e estes devem aumentar para que os níveis de testosterona reduzam ao normal, e vice - versa. Também, quando os níveis de FSH estão altos é porque os níveis de inibina estão muito baixos e esta deve aumentar para que a liberação de FSH seja reduzida a valores normais, e vice - versa. PUBERDADE: os testículos da criança permanecem inativos até que são estimulados entre 10 e 14 anos pelos hormônios gonadotróficos da glândula hipófise (pituitária) O hipotálamo libera FATORES LIBERADORES DOS HORMÔNIOS GONADOTRÓFICOS que fazem a hipófise liberar FSH (hormônio folículo estimulante) e LH (hormônio luteinizante). -FSH à estimula a espermatogênese pelas células dos túbulos seminíferos. -LH à estimula a produção de testosterona pelas células intersticiais dos testículos à características sexuais secundárias, elevação do desejo sexual. TESTOSTERONA Efeito na Espermatogênese. A testosterona faz com que os testículos cresçam. Ela deve estar presente, também, junto com o folículo estimulante, antes que a espermatogênese se complete. Efeito nos caracteres sexuais masculinos. Depois que um feto começa a se desenvolver no útero materno, seus testículos começam a secretar testosterona, quando tem poucas semanas de vida apenas. Essa testosterona, então, auxilia o feto a desenvolver órgãos sexuais masculinos e características secundárias masculinas. Isto é, acelera a formação do pênis, da bolsa escrotal, da próstata, das vesículas seminais, dos ductos deferentes e dos outros órgãos sexuais masculinos. Além disso, a testosterona faz com que os testículos desçam da cavidade abdominal para a bolsa escrotal; se a produção de testosterona pelo feto é insuficiente, os testículos não conseguem descer; permanecem na cavidade abdominal. A secreção da testosterona pelos testículos fetais é estimulada por um hormônio chamado gonadotrofina coriônica, formado na placenta durante a gravidez. Imediatamente após o nascimento da criança, a perda de conexão com a placenta remove esse feito estimulador, de modo que os testículos deixam de secretar testosterona. Em conseqüência, as características sexuais interrompem seu desenvolvimento desde o nascimento até à puberdade. Na puberdade, o reaparecimento da secreção de testosterona induz os órgãos sexuais masculinos a retomar o crescimento. Os testículos, a bolsa escrotal e o pênis crescem, então, aproximadamente mais 10 vezes.
  • 7. Embriologia 7 ✗ Feminino O aparelho reprodutor feminino compõe-se de órgãos genitais externos composta pelos pequenos e grandes lábios vaginais e pelo clitóris, que em conjunto formam a vulva. Os órgãos reprodutores femininos internos são os ovários, as trompas de Falópio, o útero e a vagina. Ovários: os dois ovários da mulher estão situados na região das virilhas, um em cada lado do corpo. Tem forma de uma pequena azeitona, com 3 cm de comprimento e apresentam em sua porção mais externa (córtex ovariano), as células que darão origem aos óvulos. Ovulogênese: É o processo de formação dos óvulos, inicia-se ainda antes do nascimento, em torno do terceiro mês de vida uterina. As células precursoras dos óvulos multiplicam durante a fase fetal feminina. Em seguida, param de se dividir e crescem, transformando-se em ovócitos primários. Ao nascer, a mulher tem cerca de 400 mil ovócitos primários. Folículos Ovarianos:As células germinais femininas transformam-se em óvulos na maturidade. Os grupos de células ováricas, que rodeiam cada óvulo, diferenciam-se em células foliculares, secretando nutrientes para o óvulo. Durante a época da reprodução, conforme o óvulo se prepara para ser liberado, o tecido circundante torna-se menos compacto e enche-se de líquido, ao mesmo tempo em que aflora à superfície do ovário. Esta massa de tecido, líquido e óvulo recebe o nome de folículo De Graaf. A mulher tem apenas um único folículo De Graaf em um ovário em cada ciclo menstrual. Quando o folículo De Graaf alcança a maturidade, ele libera o óvulo, processo chamado de ovulação. O óvulo está então preparado para a fecundação. Ovulação: Na verdade, o óvulo é o ovócito secundário, cuja meiose somente irá ocorrer se acontecer a fecundação. Caso contrário, o ovócito degenerará em 24h após sua liberação. Trompas de Falópio:Ou ovidutos, são dois tubos curvos ligados ao útero. A extremidade livre de cada trompa, alargada e franjada, situa- se junto a cada um dos ovários. O interior dos ovidutos é revestido por células ciliadas que suga o óvulo, juntamente com o líquido presente na cavidade abdominal. No interior da trompa, o óvulo se desloca até a cavidade uterina, impulsionado pelos batimentos ciliares. Útero:É um órgão musculoso e oco, do tamanho aproximadamente igual a uma pêra. Em uma mulher que nunca engravidou, o útero tem aproximadamente 7,5 cm de comprimento por 5 cm de largura. Os arranjos dos músculos da parede uterina permite grande expansão do órgão durante a gravidez (o bebe pode atingir mais de 4 kg). A porção superior do útero é larga e está conectada as trompas. Sua porção inferior (o colo uterino) é estreita e se comunica com a vagina. O interior do útero é revestido por um tecido ricamente vascularizado (o endométrio). A partir da puberdade, todos os meses, o endométrio fica mais espesso e rico em vasos sanguíneos, como preparação para uma possível gravidez. Deixando de ocorrer por volta dos 50 anos, com a chegada da menopausa. Se a gravidez não ocorrer, o endométrio que se desenvolveu é eliminado através da menstruação junto ao sangue. Fecundação: Os espermatozóides depositados no fundo da vagina no ato sexual, nadam para o interior do útero, de onde atingem os ovidutos. Durante a viagem à trompa, muitos espermatozóides morrem, devido as condições desfavoráveis de acidez ou são devorados por macrófagos, células responsáveis pela limpeza do sistema reprodutor feminino. Mesmo assim, milhares de espermatozóides atingem o óvulo. O primeiro espermatozóide a tocar na membrana do óvulo, penetra, fenômeno denominado fecundação ou fertilização. O óvulo estimulado pela entrada do gameta masculino, completa a meiose e elimina o segundo corpúsculo polar. Finalmente o pronúcleo masculino se funde ao núcleo do óvulo, originando o núcleo do zigoto.
  • 8. Embriologia 8 Embrião:O desenvolvimento embrionário tem início ainda na trompa, logo após a fertilização. Cerca de 24h após a penetração do espermatozóide, o zigoto se divide, formando as duas primeiras células embrionárias, que se dividem novamente, produzindo quatro células, que se dividem produzindo oito e assim sucessivamente. As divisões celulares continuam ocorrendo à medida que o embrião se desloca pela trompa em direção ao útero, depois de 3 dias após a fecundação. Após permanecer livre na cavidade uterina por cerca de 3 a 4 dias, nutrindo-se de substâncias produzidas por glândulas do endométrio, o embrião então, implanta-se na mucosa uterina, processo chamado de nidação. Ovogênese na mulher Tem início durante a vida intra-uterina, continuando posteriormente de uma forma cíclica a partir da puberdade até à menopausa. Na ovogênese ocorre uma sequência de eventos pelos quais as ovogônias se transformam no final em óvulos. A ovogênese divide-se em três fases: Multiplicação, Crescimento e Maturação. Multiplicação:Durante a vida intra-uterina as células germinativas primordiais que se originam do endoderma do saco vitelínico migram para o ovário em desenvolvimento e diferenciam-se em ovogônias. No início da vida fetal, uma série de divisões mitóticas produzem um número substancialmente grande de ovogônias, algumas das quais sobrevivem e transformam-se em células maiores denominadas ovócitos primários. Estas células diploides iniciam então a meiose parando na prófase I. Os ovócitos primários permanecem na prófase e só terminam sua primeira divisão meiótica na puberdade. Calcula-se que, no nascimento, o número total de ovócitos primários varie de 700.000 a 23 milhões. Durante a infância, a maioria dos ovócitos torna-se atrésico; somente cerca de 400.000 estão presentes no início de puberdade, e menos de 500 serão ovulados. Crescimento:Na puberdade, ainda no estágio do diplóteno (um estágio de repouso durante a prófase caracterizado por uma malha de cromatina frouxa), o ovócito primário começa a crescer, e as células foliculares achatadas que o envolvem tornam-se cuboides e proliferam, formando um epitélio estratificado de células da granulosa. Agora o folículo é o folículo primário. As células da granulosa se apoiam sobre uma membrana basal chamada teca folicular. Além disso, uma camada de glicoproteínas sobre a superfície do ovócito, formando a zona pelúcida. Com o crescimento do folículo, as células da teca folicular se organizam em uma camada interna de células secretoras, a teca interna, e uma camada externa de tecido conjuntivo contendo células semelhantes a fibroblastos, a teca externa. Com a continuação do desenvolvimento, aparecem espaços cheios de fluidos entre as células da granulosa. A coalecência desses espaços
  • 9. Embriologia 9 forma o antro, e o folículo passa a se chamar folículo secundário. Quando maduro, o folículo é denominado folículo terciário, folículo vesicular, ou folículo de Graaf, que é envolvido pela teca interna, composta por células com características de células secretoras de esteróides, rica em vasos sanguíneos, e pela teca externa, que se funde gradualmente com o estroma ovariano. Maturação: Logo que o folículo fica maduro, o ovócito retoma a meiose, levando à formação de duas células filhas de tamanhos desiguais, cada uma com 23 cromossomos de estrutura dupla. Uma dessas células, o ovócito secundário, recebe a maior parte do citoplasma; a outra, o primeiro corpo polar, praticamente não recebe citoplasma. Com o aumento brusco no teor do hormônio luteinizante(LH) secretado pela hipófise anterior faz com que ocorra a ovulação (expulsão pelo folículo maduro de um ovócito que é capitado pela tuba uterina). FOLICULOGÊNESE • Estágios de desenvolvimento folicular • Estruturas foliculares: • Folículo primordial • Folículo primário • Folículo secundário • Folículo pré-antral • Folículo antral ➢ FOLÍCULO PRIMORDIAL Possui uma camada de células epiteliais achatadas em torno do oócito. Todas as mulheres já nascem com todos os folículos primordiais.
  • 10. Embriologia 10 Esse folículo não secreta hormônios nem responde aos hormônios da reprodução. Para que ocorra o desenvolvimento desses folículos é necessária a ação de fatores de crescimento, em especial o IGF - Fator de crescimento similar a insulina. Ele faz com que ocorra a proliferação da monocamada de células e passe a ser um folículo primário. FOLÍCULO PRIMÁRIO Possui mais de uma camada de células e essa não são mais achatadas, são cubóides. Não produz hormônios esteróides.Passa a responder às gonadotrofinas. Na presença de FSH o folículo primário se desenvolve e passa a folículo secundário. FOLÍCULO SECUNDÁRIO: Proliferação das camadas celulares e diferenciação em dois tipos celulares: Células grandes e alongadas (cél. da teca) Células pequenas e cubóides (cél. da granulosa) As células da granulosa produzem a zona pelúcida que é formada por três tipos de proteínas PZP1; PZP2 e PZP3 (casca do óvulo), essa camada protege contra a penetração de espermatozóides intra-específica. É responsável pelo bloqueio da poliespermia. Após a entrada de um espermatozóide a zona pelúcida se modifica (muda de polaridade) e impede a penetração de outros espermatozóides. FSH - estimula a produção de hormônios esteróides - estradiol A secreção de fluído rico em estradiol vai se acumulando entre as células formando antros (buracos), formando o folículo pré-antral. FOLÍCULO PRÉ-ANTRAL: Crescimento folículo, acúmulo de líquido entre as camadas celulares e formação de vários antros. Quando a quantidade de líquido é muito grande irá formar uma grande cavidade, união de vários antros formando o folículo antral.
  • 11. Embriologia 11 FOLÍCULO ANTRAL: Acontece a formação de uma membrana basal entre a camada granulosa e a da teca. Ocorre a formação do " cumulus oóphoros" que é um pedúnculo de células que mantém o oócito projetado no interior do folículo. A camada de células que fica ao redor do oócito é chamada de "corona radiata" . O folículo antral deixa de ser dependente de FSH e passa a responder ao LH. Somente os folículos antrais são capazes de ovular. PRODUÇÃO DE HORMÔNIOS NO FOLÍCULO ESTRADIOL: As células da teca produzem andrógenos, esses passam pela membrana basal e na camada da granulosa esses andrógenos são transformados pela ação da aromatase em estradiol. O estradiol será responsável pela indução dos sinais de “cio” e desenvolvimento da glândula mamária. INIBINA: Quanto maior for o folículo, maior a quantidade de inibina produzida. A inibina possui ação parácrina - inibindo o desenvolvimento dos folículos vizinhos. ação endócrina - impede a liberação de FSH pela hipófise. FOLISTATINA:Parece que impede o desenvolvimento dos folículos adjacentes ATIViNA. Ação autócrina - estimula as células que a produziram a se dividir, Quem controla tudo isso é o eixo hipotálamo-hipófise-ovariano RECRUTAMENTO FOLICULAR: Um a dois dias após a ovulação acontece o recrutamento, vários folículos primordiais passam para folículos primários e começam a crescer em resposta ao FSH e ao estradiol. Conforme aumenta o estradiol, aumenta o FSH, a partir de um determinado ponto quanto maior a quantidade de estradiol menor a quantidade de FSH. Conforme os folículos crescem, produzem estradiol e quando a concentração está alta diminui a concentração de FSH (Folículo pré-antral) SELEÇÃO FOLICULAR: Conforme os folículos crescem diminui a resposta ao FSH, então vão ser selecionados os folículos maiores e os menores entram em atresia. Aparece o folículo dominante e ocorre a produção de inibina, quem vai inibir a proliferação dos folículos próximos e a liberação de FSH. Quando temos Progesterona ela modula a liberação de LH, impede a ovulação Progesterona alta implica em liberação de LH em pulsos com amplitude alta e freqüência baixa. O LH é degradado rapidamente em média em 15 minutos, com isso a concentração média de LH na circulação é baixa. Esse folículo dominante entra em atresia e aí começa outra onda folicular, nesse tempo ocorre a diminuição de FSH porque cresceu o folículo e aumentou a concentração de estradiol. Os folículos regridem e diminui o nível de estradiol e o FSH começa a aumentar novamente, começa novamente o recrutamento dos folículos, eles vão se desenvolver, começa a aumentar o estradiol eo FSH vai diminuir novamente, acontece o início da seleção folicular e o aparecimento de um novo folículo dominante porque os outros folículos morreram, já estamos no 16º dia, morre o endométrio, aumenta o ácido aracdônico, aumenta prostaglandina e causa lise do CL. Níveis baixos de de Progesterona levam a um padrão de liberação de LH em pulsos com baixa amplitude e alta freqüência. O folículo dominante necessita de LH, continua crescendo e produzindo mais estrógeno. Quando a progesterona diminui estradiol faz um Feed back positivo para o LH. Quando temos menor quantidade de progesterona, o intervalo dos pulsos de LH diminui e a concentração de LH aumenta.
  • 12. Embriologia 12 O pico pré-ovulatório de LH acontece com a diminuição de progesterona e aumento do estrógeno. Para que aconteça o pico pré- ovulatório é necessário que ocorra um nível alto de estradiol. Quem faz com que o folículo dominante entre em atresia é o aumento da concentração de progesterona que muda o padrão de secreção de LH. O pico de LH faz com que haja aumento de líquido e produção de hialuronidase que vai dissolver o ácido hialurônico que é o semento das células do folículo e ocorre o rompimento do folículo. 1ª e 2ª semana do desenvolvimento embrionário Fases da Fertilização O espermatozóide passa pela corona radiata formada pelas células foliculares. A dispersão destas células resulta principalmente da ação de enzimas, em especial a hialuronidase, liberadas do acrossoma do espermatozóide; O espermatozóide penetra na zona pelúcida seguindo o caminho formado por outras enzimas liberadas do acrossoma; A cabeça do espermatozóide entra em contato com a superfície do ovócito e as membranas plasmáticas de ambas as células se fundem. As membranas rompem-se na área de fusão, criando um defeito através do qual o espermatozóide pode penetrar no ovócito; O ovócito reage ao contato com o espermatozóide de duas maneiras: • a zona pelúcida e a membrana plasmática do ovócito se alteram de modo a impedir a entrada a outros espermatozóides; • o ovócito completa a segunda divisão meiótica liberando o segundo corpo polar; Os pronúcleos masculinos e femininos aproximam-se um do outro, perdem suas membranas nucleares e se fundem formando uma nova célula diplóide, o zigoto. Clivagem do zigoto A clivagem do zigoto consiste em repetidas divisões do zigoto. A divisão mitótica do zigoto em duas células-filhas chamadas blastômeros, começa poucos dias depois da fertilização. Por volta do terceiro dia, uma bola sólida de dezesseis ou mais blastômeros está constituída a mórula. A mórula cai no útero; entre suas células penetra um líquido proveniente da cavidade uterina. Com o aumento do líquido há a separação das células em duas partes: -camada externa: trofoblasto; -grupo de células centrais: massa celular interna e a camada interna - embrioblasto. No quarto dia os espaços repletos de líquidos fundem-se para formar um único e grande espaço conhecido como cavidade blastocística, o que converte a mórula em um blastocisto. No quinto dia a zona pelúcida degenera e desaparece, o blastocisto prende ao epitélio do endométrio em torno do sexto dia, geralmente pelo pólo embrionário. Com o progresso da invasão do trofoblasto este forma duas camadas:
  • 13. Embriologia 13 um citotrofoblasto interno (trofoblasto celular); sinciciotrofoblasto externo - produzem substâncias que invadem o tecido materno, permitindo que blastocisto penetre no endométrio. Ao final da primeira semana, o blastocisto está superficialmente implantado na camada compacta do endométrio, nutrindo-se do sangue materno e dos tecidos endometriais erudidos. No oitavo dia, células migram do hipoblasto e formam uma fina membrana exoceloma que envolve a cavidade exocelômica, formando o saco vitelino primário. Nono dia: espaços isolados ou lacunas aparecem no sinciciotrofoblasto, que logo é preenchido por uma mistura de sangue dos capilares maternos rompidos e secreções das glândulas endometriais erodidas. Algumas células, provavelmente provenientes do hipoblasto, dão origem ao mesoderma extra-embrionário, uma camada de tecido mesenquimal frouxo em torno do âmnio e do saco vitelínico primário. No décimo dia, o blastocisto implanta-se lentamente no endométrio. Por volta do décimo dia são visíveis espaços isolados no interior do mesoderma extra-embrionário, estes espaços fundem-se rapidamente para formar grandes cavidades isoladas de celoma extra-embrionário. Pelo décimo primeiro dia as lacunas sinciciotrofoblásticas adjacentes se fundiram para formar redes lacunares intercomunicantes. Com a formação do celoma extra-embrionário, o saco vitelino primitivo diminui de tamanho resultando num saco vitelino secundário menor. No décimo segundo dia o sangue materno infiltra-se nas redes lacunares e logo começa a fluir através do sistema lacunar, estabelecendo uma circulação útero-placentário primitiva. Enquanto a cavidade amniótica aumenta, forma-se a partir de amnioblastos que se diferencia de células citotrofoblásticas, uma membrana fina, o âmnio. No décimo terceiro dia a superfície endometrial se degenera e recobre o coágulo. Ocorre a implantação intersticial. Enquanto a cavidade amniótica vai sendo formada, acontece na massa celular interna mudanças internas que vão resultar na
  • 14. Embriologia 14 formação de um disco embrionário achatado e essencialmente circular, composto por duas camadas: o epiblasto formado por células colunares altas voltadas para a cavidade amniótica, e hipoblasto, formado por pequenas células cubóides voltadas para a cavidade blastocística. No décimo quarto dia forma-se o mesoderma somático extra-embrionário e as duas camadas de trofoblasto que constituem o córion. Forma-se as vilosidades coriônicas primárias. Surge um espessamento no hipoblasto chamada placa pré-cordal (futura região cranial do embrião e boca, ou seja, organizador da cabeça). A rápida proliferação e diferenciação do trofoblasto são características importantes da segunda semana do desenvolvimento. Estes processos ocorrem durante a implantação do blastocisto. As várias alterações endometriais resultantes da adaptação dos tecidos endometriais à implantação do blastocisto são conhecidas coletivamente como reação decidual. Ao mesmo tempo, forma-se o saco vitelino primário, e o mesoderma extra-embrionário cresce a partir do citotrofoblasto. O celoma extra- embrionário se forma a partir dos espaços que se desenvolvem no mesoderma extra-embrionário. Esse celoma torna-se a cavidade coriônica. O saco vitelino primário vai diminuindo gradativamente, enquanto o saco vitelino secundário cresce. Enquanto essas mudanças extra-embrionárias ocorrem, os seguintes desenvolvimentos são reconhecíveis: aparece a cavidade amniótica como um espaço entre o citotrofoblasto e a massa celular interna; a massa celular interna diferencia-se num disco embrionário bilaminar, consistindo no epiblasto, relacionado com a cavidade amniótica, e no hipoblasto, adjacente à cavidade blastocística; e a placa pré-cordial desenvolve-se como um espessamento localizado do hipoblasto, indicando a futura região cranial do embrião e o futuro sítio da boca.