SlideShare a Scribd company logo
1 of 51
Download to read offline
Design de interação
Design da experiência
considerações sobre um campo
de atuação


Mauro Pinheiro
Universidade Federal do Espírito Santo
mauropr@pobox.com
O que fazemos?
O que fazemos?
O que fazemos?
O que fazemos?
O que fazemos?
O que fazemos?

• organizamos, estruturamos, classificamos,
  tratamos informações
• projetamos o comportamento de sistemas
  de informação
O que fazemos?

• organizamos, estruturamos, classificamos,
  tratamos informações
• projetamos o comportamento de sistemas
  de informação

para...
• facilitar o armazenamento, a recuperação, a
  localização de informações
• reduzir o esforço cognitivo necessário para usar
  sistemas de informação
O que fazemos?




 projetamos software (?)
O que fazemos?




 projetamos software (?)
 para ambiente web, para celulares, para quiosques,
 para caixas eletrônicos etc.
O que fazemos?




 projetamos software
 para ambiente web, para celulares, para quiosques,
 para caixas eletrônicos etc.
O que podemos fazer?
O que podemos fazer?


projetar
experiências

Gerar valores e
impressões dignos de
lembrança
(Ana Baeta Neves)
De onde viemos?
De onde viemos?
1    Mainframes               Sistemas e interfaces projetadas por
                              profissionais de ciência da computação
     Computadores como
                              Usuário se adequa ao sistema
     ferramenta de trabalho
De onde viemos?
1          Mainframes                                       Sistemas e interfaces projetadas por
                                                            profissionais de ciência da computação
           Computadores como
                                                            Usuário se adequa ao sistema
           ferramenta de trabalho



2
           Década de 80 » surgimento da                     Designers atuando na camada de
                                                            apresentação de sistemas computacionais
           GUI (Graphical User Interface)
                                                            (principalmente profissionais de
                                                            comunicação visual)
                                                            Bill Moggridge: “Design de interação”
                                                            Ampliação do campo de trabalho
                                                            Projeto centrado no usuário




Xerox Star (1981)                   Mac OS desktop (1984)                 Windows 3.11 (1993)
De onde viemos?
1    Mainframes                               Sistemas e interfaces projetadas por
                                              profissionais de ciência da computação
     Computadores como
                                              Usuário se adequa ao sistema
     ferramenta de trabalho



2
     Década de 80 » surgimento da             Designers atuando na camada de
                                              apresentação de sistemas computacionais
     GUI (Graphical User Interface)
                                              (profissionais principalmente de
                                              comunicação visual)
                                              Bill Moggridge: “Design de interação”
                                              Ampliação do campo de trabalho
                                              Projeto centrado no usuário


3    Década de 90 » popularização             Aumento da complexidade do
     dos PCs, internet, WWW                   projeto de mídia interativa
                                              Especialização, divisão de tarefas
     intensificação do uso de computadores
     pessoais

                                              Arquitetura de informação, design de
     Computadores como meio de comunicação
                                              interfaces, usabilidade etc.
     email, instant messenger, IRC

                                              Múltiplas competências envolvidas no
     Computadores como meio de expressão
                                              projeto de mídia interativa
     pessoal
     Blogs, Youtube, Facebook, Twitter etc.
Estamos aqui...
Múltiplas competências envolvidas no
projeto de mídia interativa




             Baseado em George Olsen
Estamos aqui...
...mas podemos ir além

                              Design da
                             experiência




            Baseado em George Olsen
Pra complicar um pouco mais...
  Características percebidas no desenvolvimento
  das tecnologias computacionais

• Miniaturização dos componentes

• Digitalização das informações

• Múltiplos suportes para a mesma
  informação

• Convergência de mídias

• Aprimoramento das tecnologias
  de transmissão de dados

• Portabilidade / mobilidade
Pra complicar um pouco mais...
  Características percebidas no desenvolvimento
  das tecnologias computacionais

• Miniaturização dos componentes

                                          ubiqüidade
• Digitalização das informações
                                          computacional
• Múltiplos suportes para a mesma
  informação
                                          pervasividade
• Convergência de mídias
                                          computacional
• Aprimoramento das tecnologias
  de transmissão de dados

• Portabilidade / mobilidade
Ubiqüidade computacional
Pervasividade computacional
Ubiqüidade ou pervasividade computacional é o resultado do avanço
acelerado da tecnologia computacional, uma tendência a dotar
qualquer produto feito pelo homem com hardware e software.
A pervasividade computacional vai além do domínio dos computadores
pessoais: a idéia é que praticamente qualquer coisa, de carros a
roupas, de xícaras de café a casas e ambientes, e até mesmo o corpo
humano, possam ser dotados de chips que permitam conectá-los a
outros dispositivos em rede.

ubíquo
Onipresente, que está ao mesmo tempo em toda a parte.
pervasivo
Neologismo de termo em inglês “pervasive”, que deriva do latim pervādo, pervādere: ir
além; penetrar;percorrer, permear.
Apertem os cintos, o
computador sumiu!
Hug Shirt (cutecircuit.com)
Aprendemos há algum tempo que mídias interativas não se referem a telas. Elas
estão em toda parte: nos nossos bolsos, nos nossos pulsos, nas paredes de uma
exibição, fundidas em outros dispositivos. A experiência que temos com essas
mídias mudou também. Design de interação inclui websites e serviços de todo
tipo, televisão, ambientes virtuais, instalações, jogos, CD e DVD, tecnologia
educacional, ubiqüidade computacional, sensores inteligentes e tecnologia
móvel, arte interativa e performances digitais (Lansdown Center for Electronic
Arts, 2007, tradução nossa)


Os limites entre hardware e software, dispositivo e interação, 2-d, 3-d, 4-d
estão consideravelmente menos precisos, e ficarão ainda mais imprecisos [...]
Embora ainda venham a ser necessárias interfaces para computadores,
reconhecemos o surgimento de dispositivos computacionais menores, móveis, e
novos contextos de interação. Ubiqüidade computacional, mobilidade e estilos
de vida cambiantes, design de serviços, são novos tópicos a serem explorados.
(Carnegie Mellon School of Design, 2007, tradução nossa)
o desafio: experiência fluida
MAYA Design
Carnegie Library of Pittsburgh
projetar experiências
   NÃO   significa
     (apenas)
 projetar software
Exposição Grande Sertão: Veredas
Exposição Grande Sertão: Veredas (Guimarães Rosa) – Projeto de Bia Lessa
Exposição Grande Sertão: Veredas (Guimarães Rosa) – Projeto de Bia Lessa
Exposição Grande Sertão: Veredas (Guimarães Rosa) – Projeto de Bia Lessa
Exposição Grande Sertão: Veredas (Guimarães Rosa) – Projeto de Bia Lessa
Exposição Grande Sertão: Veredas (Guimarães Rosa) – Projeto de Bia Lessa
Sobre o design de experiência:
• Suas origens remontam ao design de interfaces gráficas, com o
  surgimento dos sistemas computacionais dotados de GUI.

• A disseminação da computação favoreceu o amadurecimento de uma
  disciplina focada no design de mídias interativas, dentro da qual
  existem atualmente diversas especialidades relativas a diferentes
  etapas do projeto de sistemas computacionais;

• No design da experiência leva-se em conta não só as características
  dos “objetos” criados, mas as características dos usuários, o
  contexto de uso dos sistemas, as ações e reações possíveis,
  valorizando a experiência de uso e a interação ao longo do tempo;

• O foco torna-se mais abrangente, cada vez mais preocupado com um
  “pacote de serviços”, e não apenas com o produto;
Sobre o design de experiência:
• Embora o mercado ainda limite a atuação dos profissionais em
  projetos para web e projetos de software, já se percebe que o design
  da experiência não se restringe necessariamente ao meio digital;

• O design da experiência pode conjugar diversas especialidades do
  design (design de interiores, design gráfico, design de produto etc.);

• A comunicação parece ser o objetivo maior no design da experiência.
  Em função da pervasividade computacional, entende-se que o
  processo de comunicação pode ocorrer em ambientes com usuários
  simultâneos, apresentando respostas variadas a estímulos diversos
Obrigado!

    ☺
 Mauro Pinheiro
 mauropr@pobox.com

More Related Content

What's hot

Interface Humano-Computador (IHC)
Interface Humano-Computador (IHC)Interface Humano-Computador (IHC)
Interface Humano-Computador (IHC)Wellington Oliveira
 
Realidade Virtual e Interatividade - Requesitos e Ferramentas
Realidade Virtual e Interatividade - Requesitos e FerramentasRealidade Virtual e Interatividade - Requesitos e Ferramentas
Realidade Virtual e Interatividade - Requesitos e FerramentasJota' Veloso
 
Realidade virtual
Realidade virtualRealidade virtual
Realidade virtualVitor Faria
 
Interação além da tela: design de aplicações para as próximas gerações (JATIC)
Interação além da tela: design de aplicações para as próximas gerações� (JATIC)Interação além da tela: design de aplicações para as próximas gerações� (JATIC)
Interação além da tela: design de aplicações para as próximas gerações (JATIC)Tatiana Tavares
 
Interface e Usabilidade: Como levar o usuário onde queremos!
Interface e Usabilidade: Como levar o usuário onde queremos!Interface e Usabilidade: Como levar o usuário onde queremos!
Interface e Usabilidade: Como levar o usuário onde queremos!Marcelo Prudente
 
O que é Interação Humano-Computador?
O que é Interação Humano-Computador?O que é Interação Humano-Computador?
O que é Interação Humano-Computador?Sidney Roberto
 
63924715 xxi-simposio-brasileiro-de-redes-de-computadores
63924715 xxi-simposio-brasileiro-de-redes-de-computadores63924715 xxi-simposio-brasileiro-de-redes-de-computadores
63924715 xxi-simposio-brasileiro-de-redes-de-computadoresAdemar Trindade
 
AppSense_12pp_Corp_brochure_Portuguese
AppSense_12pp_Corp_brochure_PortugueseAppSense_12pp_Corp_brochure_Portuguese
AppSense_12pp_Corp_brochure_PortugueseNuno Alves
 
Palestra "Usabilidade: conceito, aplicações e testes" de Renato Rosa
Palestra "Usabilidade: conceito, aplicações e testes" de Renato RosaPalestra "Usabilidade: conceito, aplicações e testes" de Renato Rosa
Palestra "Usabilidade: conceito, aplicações e testes" de Renato Rosawudrs
 
IntelligenceDoc - Desenvolvimento e Gerenciamento Colaborativo de Documentações
IntelligenceDoc - Desenvolvimento e Gerenciamento Colaborativo de DocumentaçõesIntelligenceDoc - Desenvolvimento e Gerenciamento Colaborativo de Documentações
IntelligenceDoc - Desenvolvimento e Gerenciamento Colaborativo de DocumentaçõesThiago Macedo
 
Arquitetura da Informação e Experiência do Usuário
Arquitetura da Informação e Experiência do UsuárioArquitetura da Informação e Experiência do Usuário
Arquitetura da Informação e Experiência do UsuárioThais Campas
 
O design de interação em ambientes de ubiqüidade computacional
O design de interação em ambientes de ubiqüidade computacionalO design de interação em ambientes de ubiqüidade computacional
O design de interação em ambientes de ubiqüidade computacionalMauro Pinheiro
 
Retorno do Investimento em Usabilidade
Retorno do Investimento em UsabilidadeRetorno do Investimento em Usabilidade
Retorno do Investimento em UsabilidadeBernardo Mattos
 

What's hot (20)

Interface Humano-Computador (IHC)
Interface Humano-Computador (IHC)Interface Humano-Computador (IHC)
Interface Humano-Computador (IHC)
 
Realidade Virtual e Interatividade - Requesitos e Ferramentas
Realidade Virtual e Interatividade - Requesitos e FerramentasRealidade Virtual e Interatividade - Requesitos e Ferramentas
Realidade Virtual e Interatividade - Requesitos e Ferramentas
 
Realidade virtual
Realidade virtualRealidade virtual
Realidade virtual
 
Realidade Virtual
Realidade VirtualRealidade Virtual
Realidade Virtual
 
O retorno do investimento no projeto adequado de interfaces de usuário
O retorno do investimento no projeto adequado de interfaces de usuárioO retorno do investimento no projeto adequado de interfaces de usuário
O retorno do investimento no projeto adequado de interfaces de usuário
 
Capitulo1
Capitulo1Capitulo1
Capitulo1
 
Realidade virtual
Realidade virtualRealidade virtual
Realidade virtual
 
Interação além da tela: design de aplicações para as próximas gerações (JATIC)
Interação além da tela: design de aplicações para as próximas gerações� (JATIC)Interação além da tela: design de aplicações para as próximas gerações� (JATIC)
Interação além da tela: design de aplicações para as próximas gerações (JATIC)
 
Computação ubíqua
Computação ubíquaComputação ubíqua
Computação ubíqua
 
Computação ubíqua
Computação ubíquaComputação ubíqua
Computação ubíqua
 
Interface e Usabilidade: Como levar o usuário onde queremos!
Interface e Usabilidade: Como levar o usuário onde queremos!Interface e Usabilidade: Como levar o usuário onde queremos!
Interface e Usabilidade: Como levar o usuário onde queremos!
 
O que é Interação Humano-Computador?
O que é Interação Humano-Computador?O que é Interação Humano-Computador?
O que é Interação Humano-Computador?
 
63924715 xxi-simposio-brasileiro-de-redes-de-computadores
63924715 xxi-simposio-brasileiro-de-redes-de-computadores63924715 xxi-simposio-brasileiro-de-redes-de-computadores
63924715 xxi-simposio-brasileiro-de-redes-de-computadores
 
AppSense_12pp_Corp_brochure_Portuguese
AppSense_12pp_Corp_brochure_PortugueseAppSense_12pp_Corp_brochure_Portuguese
AppSense_12pp_Corp_brochure_Portuguese
 
Palestra "Usabilidade: conceito, aplicações e testes" de Renato Rosa
Palestra "Usabilidade: conceito, aplicações e testes" de Renato RosaPalestra "Usabilidade: conceito, aplicações e testes" de Renato Rosa
Palestra "Usabilidade: conceito, aplicações e testes" de Renato Rosa
 
IntelligenceDoc - Desenvolvimento e Gerenciamento Colaborativo de Documentações
IntelligenceDoc - Desenvolvimento e Gerenciamento Colaborativo de DocumentaçõesIntelligenceDoc - Desenvolvimento e Gerenciamento Colaborativo de Documentações
IntelligenceDoc - Desenvolvimento e Gerenciamento Colaborativo de Documentações
 
Arquitetura da Informação e Experiência do Usuário
Arquitetura da Informação e Experiência do UsuárioArquitetura da Informação e Experiência do Usuário
Arquitetura da Informação e Experiência do Usuário
 
O design de interação em ambientes de ubiqüidade computacional
O design de interação em ambientes de ubiqüidade computacionalO design de interação em ambientes de ubiqüidade computacional
O design de interação em ambientes de ubiqüidade computacional
 
Retorno do Investimento em Usabilidade
Retorno do Investimento em UsabilidadeRetorno do Investimento em Usabilidade
Retorno do Investimento em Usabilidade
 
Computação ubíqua
Computação ubíquaComputação ubíqua
Computação ubíqua
 

Viewers also liked

Pd mcmm 2011_12_006
Pd mcmm 2011_12_006Pd mcmm 2011_12_006
Pd mcmm 2011_12_006Luis Pedro
 
ApresentacCOMPLEXIDADE, LINEARIDADE E DESIGN COMPLEXITY, LINEARITY AND DESIG...
ApresentacCOMPLEXIDADE, LINEARIDADE E DESIGN  COMPLEXITY, LINEARITY AND DESIG...ApresentacCOMPLEXIDADE, LINEARIDADE E DESIGN  COMPLEXITY, LINEARITY AND DESIG...
ApresentacCOMPLEXIDADE, LINEARIDADE E DESIGN COMPLEXITY, LINEARITY AND DESIG...Sagui Lab
 
Msc Product Service System Design Thesis final presentation
Msc Product Service System Design Thesis final presentationMsc Product Service System Design Thesis final presentation
Msc Product Service System Design Thesis final presentationChiara Cacciani
 
Master Thesis defense presentation
Master Thesis defense presentationMaster Thesis defense presentation
Master Thesis defense presentationj_cerejo
 
Lesson from 5 years of Lean UX
Lesson from 5 years of Lean UXLesson from 5 years of Lean UX
Lesson from 5 years of Lean UXInVision App
 
Design Thinking e Inovação Sustentável
Design Thinking e Inovação SustentávelDesign Thinking e Inovação Sustentável
Design Thinking e Inovação SustentávelDenise Eler
 
10 Quick User Experience Design Tips
10 Quick User Experience Design Tips10 Quick User Experience Design Tips
10 Quick User Experience Design TipsGeorge Elkhabbaz
 
Design for Startups - Build Better Products, Not More Features
Design for Startups - Build Better Products, Not More FeaturesDesign for Startups - Build Better Products, Not More Features
Design for Startups - Build Better Products, Not More FeaturesVitaly Golomb
 

Viewers also liked (8)

Pd mcmm 2011_12_006
Pd mcmm 2011_12_006Pd mcmm 2011_12_006
Pd mcmm 2011_12_006
 
ApresentacCOMPLEXIDADE, LINEARIDADE E DESIGN COMPLEXITY, LINEARITY AND DESIG...
ApresentacCOMPLEXIDADE, LINEARIDADE E DESIGN  COMPLEXITY, LINEARITY AND DESIG...ApresentacCOMPLEXIDADE, LINEARIDADE E DESIGN  COMPLEXITY, LINEARITY AND DESIG...
ApresentacCOMPLEXIDADE, LINEARIDADE E DESIGN COMPLEXITY, LINEARITY AND DESIG...
 
Msc Product Service System Design Thesis final presentation
Msc Product Service System Design Thesis final presentationMsc Product Service System Design Thesis final presentation
Msc Product Service System Design Thesis final presentation
 
Master Thesis defense presentation
Master Thesis defense presentationMaster Thesis defense presentation
Master Thesis defense presentation
 
Lesson from 5 years of Lean UX
Lesson from 5 years of Lean UXLesson from 5 years of Lean UX
Lesson from 5 years of Lean UX
 
Design Thinking e Inovação Sustentável
Design Thinking e Inovação SustentávelDesign Thinking e Inovação Sustentável
Design Thinking e Inovação Sustentável
 
10 Quick User Experience Design Tips
10 Quick User Experience Design Tips10 Quick User Experience Design Tips
10 Quick User Experience Design Tips
 
Design for Startups - Build Better Products, Not More Features
Design for Startups - Build Better Products, Not More FeaturesDesign for Startups - Build Better Products, Not More Features
Design for Startups - Build Better Products, Not More Features
 

Similar to Design da experiência interativa

Palestra - Design de interação
Palestra - Design de interaçãoPalestra - Design de interação
Palestra - Design de interaçãoLuiz Agner
 
A importancia de IHC no desenvolvimento de software
A importancia de IHC no desenvolvimento de softwareA importancia de IHC no desenvolvimento de software
A importancia de IHC no desenvolvimento de softwareFlavia Negrao
 
Computação Ubiqua e Verde
Computação Ubiqua e VerdeComputação Ubiqua e Verde
Computação Ubiqua e Verdeelliando dias
 
Proposta de Projeto de Pesquisa - CEFET - 2014
Proposta de Projeto de Pesquisa - CEFET - 2014Proposta de Projeto de Pesquisa - CEFET - 2014
Proposta de Projeto de Pesquisa - CEFET - 2014Waldir R. Pires Jr
 
Desenvolvimento de Aplicações Móveis em Java
Desenvolvimento de Aplicações Móveis em JavaDesenvolvimento de Aplicações Móveis em Java
Desenvolvimento de Aplicações Móveis em JavaWaldir R. Pires Jr
 
Usabilidade de Interfaces - Parte 1
Usabilidade de Interfaces - Parte 1Usabilidade de Interfaces - Parte 1
Usabilidade de Interfaces - Parte 1Oziel Moreira Neto
 
Programação Criativa com Processing
Programação Criativa com ProcessingProgramação Criativa com Processing
Programação Criativa com ProcessingLucas Cabral
 
1.Aula1-Introducao-conceitosbasicos.ppt
1.Aula1-Introducao-conceitosbasicos.ppt1.Aula1-Introducao-conceitosbasicos.ppt
1.Aula1-Introducao-conceitosbasicos.pptMário Peixoto
 
Aula aplicativos I
Aula aplicativos IAula aplicativos I
Aula aplicativos IExpansão Ti
 
Graduação puc - aplicações de padrões de projeto no desenvolvimento de inte...
Graduação   puc - aplicações de padrões de projeto no desenvolvimento de inte...Graduação   puc - aplicações de padrões de projeto no desenvolvimento de inte...
Graduação puc - aplicações de padrões de projeto no desenvolvimento de inte...Wagner Tironi Pinto
 
Aula Gestão para Inovação e Liderança Unisinos - 2011 - PA7
Aula Gestão para Inovação e Liderança Unisinos - 2011 - PA7Aula Gestão para Inovação e Liderança Unisinos - 2011 - PA7
Aula Gestão para Inovação e Liderança Unisinos - 2011 - PA7Gustavo Fischer
 
Apresentação PCC - Rodrigo Santiago
Apresentação PCC - Rodrigo SantiagoApresentação PCC - Rodrigo Santiago
Apresentação PCC - Rodrigo SantiagoRodrigo Correia
 
Arquitetura da Informacao na WEB
Arquitetura da Informacao na WEBArquitetura da Informacao na WEB
Arquitetura da Informacao na WEBFábio Flatschart
 
Convergência de Tecnologias
Convergência de TecnologiasConvergência de Tecnologias
Convergência de Tecnologiasdanielborzatto
 

Similar to Design da experiência interativa (20)

Palestra - Design de interação
Palestra - Design de interaçãoPalestra - Design de interação
Palestra - Design de interação
 
Computação Ubíqua
Computação UbíquaComputação Ubíqua
Computação Ubíqua
 
A importancia de IHC no desenvolvimento de software
A importancia de IHC no desenvolvimento de softwareA importancia de IHC no desenvolvimento de software
A importancia de IHC no desenvolvimento de software
 
Computação Ubiqua e Verde
Computação Ubiqua e VerdeComputação Ubiqua e Verde
Computação Ubiqua e Verde
 
Interface grafica do usuario
Interface grafica do usuarioInterface grafica do usuario
Interface grafica do usuario
 
Realidade aumenta e design 02
Realidade aumenta e design 02Realidade aumenta e design 02
Realidade aumenta e design 02
 
Proposta de Projeto de Pesquisa - CEFET - 2014
Proposta de Projeto de Pesquisa - CEFET - 2014Proposta de Projeto de Pesquisa - CEFET - 2014
Proposta de Projeto de Pesquisa - CEFET - 2014
 
Desenvolvimento de Aplicações Móveis em Java
Desenvolvimento de Aplicações Móveis em JavaDesenvolvimento de Aplicações Móveis em Java
Desenvolvimento de Aplicações Móveis em Java
 
Usabilidade de Interfaces - Parte 1
Usabilidade de Interfaces - Parte 1Usabilidade de Interfaces - Parte 1
Usabilidade de Interfaces - Parte 1
 
CRP-5215-0420-2014-09
CRP-5215-0420-2014-09CRP-5215-0420-2014-09
CRP-5215-0420-2014-09
 
Programação Criativa com Processing
Programação Criativa com ProcessingProgramação Criativa com Processing
Programação Criativa com Processing
 
1.Aula1-Introducao-conceitosbasicos.ppt
1.Aula1-Introducao-conceitosbasicos.ppt1.Aula1-Introducao-conceitosbasicos.ppt
1.Aula1-Introducao-conceitosbasicos.ppt
 
Softwares - Computação
Softwares - ComputaçãoSoftwares - Computação
Softwares - Computação
 
Aula aplicativos I
Aula aplicativos IAula aplicativos I
Aula aplicativos I
 
Graduação puc - aplicações de padrões de projeto no desenvolvimento de inte...
Graduação   puc - aplicações de padrões de projeto no desenvolvimento de inte...Graduação   puc - aplicações de padrões de projeto no desenvolvimento de inte...
Graduação puc - aplicações de padrões de projeto no desenvolvimento de inte...
 
Aula Gestão para Inovação e Liderança Unisinos - 2011 - PA7
Aula Gestão para Inovação e Liderança Unisinos - 2011 - PA7Aula Gestão para Inovação e Liderança Unisinos - 2011 - PA7
Aula Gestão para Inovação e Liderança Unisinos - 2011 - PA7
 
Apresentação PCC - Rodrigo Santiago
Apresentação PCC - Rodrigo SantiagoApresentação PCC - Rodrigo Santiago
Apresentação PCC - Rodrigo Santiago
 
Arquitetura da Informacao na WEB
Arquitetura da Informacao na WEBArquitetura da Informacao na WEB
Arquitetura da Informacao na WEB
 
Convergência de Tecnologias
Convergência de TecnologiasConvergência de Tecnologias
Convergência de Tecnologias
 
Realidade Virtual
Realidade VirtualRealidade Virtual
Realidade Virtual
 

More from UTFPR

Cascading oppression in design
Cascading oppression in designCascading oppression in design
Cascading oppression in designUTFPR
 
Inteligência artificial e o trabalho de design
Inteligência artificial e o trabalho de designInteligência artificial e o trabalho de design
Inteligência artificial e o trabalho de designUTFPR
 
Expanding the design object
Expanding the design objectExpanding the design object
Expanding the design objectUTFPR
 
Creating possibilities for service design innovation
Creating possibilities for service design innovationCreating possibilities for service design innovation
Creating possibilities for service design innovationUTFPR
 
Contradiction-driven design
Contradiction-driven designContradiction-driven design
Contradiction-driven designUTFPR
 
Design expansivo: pensar o possível para fazer o impossível
Design expansivo: pensar o possível para fazer o impossívelDesign expansivo: pensar o possível para fazer o impossível
Design expansivo: pensar o possível para fazer o impossívelUTFPR
 
Metacriatividade: criatividade sobre criatividade
Metacriatividade: criatividade sobre criatividadeMetacriatividade: criatividade sobre criatividade
Metacriatividade: criatividade sobre criatividadeUTFPR
 
Gestão do conhecimento na pesquisa de experiências
Gestão do conhecimento na pesquisa de experiênciasGestão do conhecimento na pesquisa de experiências
Gestão do conhecimento na pesquisa de experiênciasUTFPR
 
Jogos Surrealistas e Inteligência Artificial
Jogos Surrealistas e Inteligência ArtificialJogos Surrealistas e Inteligência Artificial
Jogos Surrealistas e Inteligência ArtificialUTFPR
 
El hacer como quehacer: notas para un diseño libre
El hacer como quehacer: notas para un diseño libreEl hacer como quehacer: notas para un diseño libre
El hacer como quehacer: notas para un diseño libreUTFPR
 
Expressando a posicionalidade do cria-corpo
Expressando a posicionalidade do cria-corpoExpressando a posicionalidade do cria-corpo
Expressando a posicionalidade do cria-corpoUTFPR
 
Pensamento visual expansivo
Pensamento visual expansivoPensamento visual expansivo
Pensamento visual expansivoUTFPR
 
O segredo da criatividade no design
O segredo da criatividade no designO segredo da criatividade no design
O segredo da criatividade no designUTFPR
 
Por que pesquisar e não somente fazer design?
Por que pesquisar e não somente fazer design?Por que pesquisar e não somente fazer design?
Por que pesquisar e não somente fazer design?UTFPR
 
Making work visible in the theater of service design
Making work visible in the theater of service designMaking work visible in the theater of service design
Making work visible in the theater of service designUTFPR
 
Can designers change systemic oppression?
Can designers change systemic oppression?Can designers change systemic oppression?
Can designers change systemic oppression?UTFPR
 
Design contra opressão
Design contra opressãoDesign contra opressão
Design contra opressãoUTFPR
 
O papel da teoria na pesquisa de experiências
O papel da teoria na pesquisa de experiênciasO papel da teoria na pesquisa de experiências
O papel da teoria na pesquisa de experiênciasUTFPR
 
Diseño y la colonialidad del hacer
Diseño y la colonialidad del hacerDiseño y la colonialidad del hacer
Diseño y la colonialidad del hacerUTFPR
 
Problematizando a experiência do usuário (ExU)
Problematizando a experiência do usuário (ExU)Problematizando a experiência do usuário (ExU)
Problematizando a experiência do usuário (ExU)UTFPR
 

More from UTFPR (20)

Cascading oppression in design
Cascading oppression in designCascading oppression in design
Cascading oppression in design
 
Inteligência artificial e o trabalho de design
Inteligência artificial e o trabalho de designInteligência artificial e o trabalho de design
Inteligência artificial e o trabalho de design
 
Expanding the design object
Expanding the design objectExpanding the design object
Expanding the design object
 
Creating possibilities for service design innovation
Creating possibilities for service design innovationCreating possibilities for service design innovation
Creating possibilities for service design innovation
 
Contradiction-driven design
Contradiction-driven designContradiction-driven design
Contradiction-driven design
 
Design expansivo: pensar o possível para fazer o impossível
Design expansivo: pensar o possível para fazer o impossívelDesign expansivo: pensar o possível para fazer o impossível
Design expansivo: pensar o possível para fazer o impossível
 
Metacriatividade: criatividade sobre criatividade
Metacriatividade: criatividade sobre criatividadeMetacriatividade: criatividade sobre criatividade
Metacriatividade: criatividade sobre criatividade
 
Gestão do conhecimento na pesquisa de experiências
Gestão do conhecimento na pesquisa de experiênciasGestão do conhecimento na pesquisa de experiências
Gestão do conhecimento na pesquisa de experiências
 
Jogos Surrealistas e Inteligência Artificial
Jogos Surrealistas e Inteligência ArtificialJogos Surrealistas e Inteligência Artificial
Jogos Surrealistas e Inteligência Artificial
 
El hacer como quehacer: notas para un diseño libre
El hacer como quehacer: notas para un diseño libreEl hacer como quehacer: notas para un diseño libre
El hacer como quehacer: notas para un diseño libre
 
Expressando a posicionalidade do cria-corpo
Expressando a posicionalidade do cria-corpoExpressando a posicionalidade do cria-corpo
Expressando a posicionalidade do cria-corpo
 
Pensamento visual expansivo
Pensamento visual expansivoPensamento visual expansivo
Pensamento visual expansivo
 
O segredo da criatividade no design
O segredo da criatividade no designO segredo da criatividade no design
O segredo da criatividade no design
 
Por que pesquisar e não somente fazer design?
Por que pesquisar e não somente fazer design?Por que pesquisar e não somente fazer design?
Por que pesquisar e não somente fazer design?
 
Making work visible in the theater of service design
Making work visible in the theater of service designMaking work visible in the theater of service design
Making work visible in the theater of service design
 
Can designers change systemic oppression?
Can designers change systemic oppression?Can designers change systemic oppression?
Can designers change systemic oppression?
 
Design contra opressão
Design contra opressãoDesign contra opressão
Design contra opressão
 
O papel da teoria na pesquisa de experiências
O papel da teoria na pesquisa de experiênciasO papel da teoria na pesquisa de experiências
O papel da teoria na pesquisa de experiências
 
Diseño y la colonialidad del hacer
Diseño y la colonialidad del hacerDiseño y la colonialidad del hacer
Diseño y la colonialidad del hacer
 
Problematizando a experiência do usuário (ExU)
Problematizando a experiência do usuário (ExU)Problematizando a experiência do usuário (ExU)
Problematizando a experiência do usuário (ExU)
 

Design da experiência interativa

  • 1. Design de interação Design da experiência considerações sobre um campo de atuação Mauro Pinheiro Universidade Federal do Espírito Santo mauropr@pobox.com
  • 7. O que fazemos? • organizamos, estruturamos, classificamos, tratamos informações • projetamos o comportamento de sistemas de informação
  • 8. O que fazemos? • organizamos, estruturamos, classificamos, tratamos informações • projetamos o comportamento de sistemas de informação para... • facilitar o armazenamento, a recuperação, a localização de informações • reduzir o esforço cognitivo necessário para usar sistemas de informação
  • 9. O que fazemos? projetamos software (?)
  • 10. O que fazemos? projetamos software (?) para ambiente web, para celulares, para quiosques, para caixas eletrônicos etc.
  • 11. O que fazemos? projetamos software para ambiente web, para celulares, para quiosques, para caixas eletrônicos etc.
  • 12. O que podemos fazer?
  • 13. O que podemos fazer? projetar experiências Gerar valores e impressões dignos de lembrança (Ana Baeta Neves)
  • 15. De onde viemos? 1 Mainframes Sistemas e interfaces projetadas por profissionais de ciência da computação Computadores como Usuário se adequa ao sistema ferramenta de trabalho
  • 16. De onde viemos? 1 Mainframes Sistemas e interfaces projetadas por profissionais de ciência da computação Computadores como Usuário se adequa ao sistema ferramenta de trabalho 2 Década de 80 » surgimento da Designers atuando na camada de apresentação de sistemas computacionais GUI (Graphical User Interface) (principalmente profissionais de comunicação visual) Bill Moggridge: “Design de interação” Ampliação do campo de trabalho Projeto centrado no usuário Xerox Star (1981) Mac OS desktop (1984) Windows 3.11 (1993)
  • 17. De onde viemos? 1 Mainframes Sistemas e interfaces projetadas por profissionais de ciência da computação Computadores como Usuário se adequa ao sistema ferramenta de trabalho 2 Década de 80 » surgimento da Designers atuando na camada de apresentação de sistemas computacionais GUI (Graphical User Interface) (profissionais principalmente de comunicação visual) Bill Moggridge: “Design de interação” Ampliação do campo de trabalho Projeto centrado no usuário 3 Década de 90 » popularização Aumento da complexidade do dos PCs, internet, WWW projeto de mídia interativa Especialização, divisão de tarefas intensificação do uso de computadores pessoais Arquitetura de informação, design de Computadores como meio de comunicação interfaces, usabilidade etc. email, instant messenger, IRC Múltiplas competências envolvidas no Computadores como meio de expressão projeto de mídia interativa pessoal Blogs, Youtube, Facebook, Twitter etc.
  • 18. Estamos aqui... Múltiplas competências envolvidas no projeto de mídia interativa Baseado em George Olsen
  • 19. Estamos aqui... ...mas podemos ir além Design da experiência Baseado em George Olsen
  • 20. Pra complicar um pouco mais... Características percebidas no desenvolvimento das tecnologias computacionais • Miniaturização dos componentes • Digitalização das informações • Múltiplos suportes para a mesma informação • Convergência de mídias • Aprimoramento das tecnologias de transmissão de dados • Portabilidade / mobilidade
  • 21. Pra complicar um pouco mais... Características percebidas no desenvolvimento das tecnologias computacionais • Miniaturização dos componentes ubiqüidade • Digitalização das informações computacional • Múltiplos suportes para a mesma informação pervasividade • Convergência de mídias computacional • Aprimoramento das tecnologias de transmissão de dados • Portabilidade / mobilidade
  • 22. Ubiqüidade computacional Pervasividade computacional Ubiqüidade ou pervasividade computacional é o resultado do avanço acelerado da tecnologia computacional, uma tendência a dotar qualquer produto feito pelo homem com hardware e software. A pervasividade computacional vai além do domínio dos computadores pessoais: a idéia é que praticamente qualquer coisa, de carros a roupas, de xícaras de café a casas e ambientes, e até mesmo o corpo humano, possam ser dotados de chips que permitam conectá-los a outros dispositivos em rede. ubíquo Onipresente, que está ao mesmo tempo em toda a parte. pervasivo Neologismo de termo em inglês “pervasive”, que deriva do latim pervādo, pervādere: ir além; penetrar;percorrer, permear.
  • 23. Apertem os cintos, o computador sumiu!
  • 25. Aprendemos há algum tempo que mídias interativas não se referem a telas. Elas estão em toda parte: nos nossos bolsos, nos nossos pulsos, nas paredes de uma exibição, fundidas em outros dispositivos. A experiência que temos com essas mídias mudou também. Design de interação inclui websites e serviços de todo tipo, televisão, ambientes virtuais, instalações, jogos, CD e DVD, tecnologia educacional, ubiqüidade computacional, sensores inteligentes e tecnologia móvel, arte interativa e performances digitais (Lansdown Center for Electronic Arts, 2007, tradução nossa) Os limites entre hardware e software, dispositivo e interação, 2-d, 3-d, 4-d estão consideravelmente menos precisos, e ficarão ainda mais imprecisos [...] Embora ainda venham a ser necessárias interfaces para computadores, reconhecemos o surgimento de dispositivos computacionais menores, móveis, e novos contextos de interação. Ubiqüidade computacional, mobilidade e estilos de vida cambiantes, design de serviços, são novos tópicos a serem explorados. (Carnegie Mellon School of Design, 2007, tradução nossa)
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41. projetar experiências NÃO significa (apenas) projetar software
  • 43. Exposição Grande Sertão: Veredas (Guimarães Rosa) – Projeto de Bia Lessa
  • 44. Exposição Grande Sertão: Veredas (Guimarães Rosa) – Projeto de Bia Lessa
  • 45. Exposição Grande Sertão: Veredas (Guimarães Rosa) – Projeto de Bia Lessa
  • 46. Exposição Grande Sertão: Veredas (Guimarães Rosa) – Projeto de Bia Lessa
  • 47. Exposição Grande Sertão: Veredas (Guimarães Rosa) – Projeto de Bia Lessa
  • 48. Sobre o design de experiência: • Suas origens remontam ao design de interfaces gráficas, com o surgimento dos sistemas computacionais dotados de GUI. • A disseminação da computação favoreceu o amadurecimento de uma disciplina focada no design de mídias interativas, dentro da qual existem atualmente diversas especialidades relativas a diferentes etapas do projeto de sistemas computacionais; • No design da experiência leva-se em conta não só as características dos “objetos” criados, mas as características dos usuários, o contexto de uso dos sistemas, as ações e reações possíveis, valorizando a experiência de uso e a interação ao longo do tempo; • O foco torna-se mais abrangente, cada vez mais preocupado com um “pacote de serviços”, e não apenas com o produto;
  • 49. Sobre o design de experiência: • Embora o mercado ainda limite a atuação dos profissionais em projetos para web e projetos de software, já se percebe que o design da experiência não se restringe necessariamente ao meio digital; • O design da experiência pode conjugar diversas especialidades do design (design de interiores, design gráfico, design de produto etc.); • A comunicação parece ser o objetivo maior no design da experiência. Em função da pervasividade computacional, entende-se que o processo de comunicação pode ocorrer em ambientes com usuários simultâneos, apresentando respostas variadas a estímulos diversos
  • 50.
  • 51. Obrigado! ☺ Mauro Pinheiro mauropr@pobox.com