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Teorias da aprendizagem
Teorias da aprendizagem
Momento      histórico   desta  teoria
marcado pelo empirismo, pela ciência
exata e objetiva, ou seja, uma ciência
era reconhecida como tal, na medida
em     que    dispusesse    de  dados
quantitativos que proporcionassem a
padronização.
Considerado     o    fundador      do
behaviorismo no mundo ocidental.
BEHAVIORISMO = behavior em inglês
significa comportamento
Deixou claro que o objeto de seus
estudos     era o   comportamento
observável.
A aprendizagem é diretamente
 observada, mediante a resposta do
               aluno.


O professor deve se preocupar com as
condições do ambiente, a mudança de
comportamento do aluno e a medição
 dessa mudança no momento do seu
           planejamento.
Foi influenciado pelo condicionamento
clássico do russo Ivan Pavlov (1849-
1936).
Supôs que o comportamento inclui
repostas que podem ser observadas e
relacionadas    com  eventos    que
precedem (estímulos) e as sucedem
(consequências).
Seu objetivo maior era criar leis e
princípios gerais do comportamento
humano.
Não organizou uma teoria clara e
consistente, porém teve enorme
influência na psicologia e na teoria
formulada por Skinner.
Grande cientista do século XX, autor da
corrente que dominou o pensamento e
prática da psicologia, em escolas e
consultórios até os anos 1950.
Usou como princípio que só é possível
      teorizar e agir sobre o que é
      cientificamente observável,
    descartando estados mentais ou
subjetivos como consciência, vontade,
   inteligência, emoção, memória e
                 outros.
O behaviorismo entende a aquisição do
conhecimento como resultado direto da
experiência, pois acredita que “estados
 internos” não são relevantes para uma
           análise funcional.


  No processo ensino-aprendizagem,
   utilizam-se reforços positivos e
              negativos.
Os comportamento desejados serão
       instalados e mantidos por
     condicionantes e reforçadores
arbitrários como: elogios, graus, notas,
    prêmios, reconhecimento, que
    associam-se a: diploma, futuro
promissor, ascensão social, monetária,
                status.
A metodologia usada é a diretiva.
   Utiliza-se a instrução programada,
treinamento, memorização e repetição.
    O erro é visto de forma negativa.

    As teorias do condicionamento
enfatizam a importância das condições
   ambientais para a ocorrência da
aprendizagem e a define com base nas
     mudanças comportamentais.
A aprendizagem é diretamente
 observada, mediante a resposta do
               aluno.


O professor deve se preocupar com as
condições do ambiente, a mudança de
comportamento do aluno e a medição
 dessa mudança no momento do seu
           planejamento.
Teorias da aprendizagem
Maior   representante     da    teoria
humanista.
Suas ideias decorrem principalmente de
sua longa experiência com psicólogo.

O termo humanista se baseia na visão
otimista de homem.
Suas contribuições foram originais e
opuseram-se às concepções e práticas
             empiristas.


Surgiu como uma terceira via entre os
 dois campos que predominavam na
 psicologia em meados do século XX
    (psicanálise e behaviorismo).
O aspecto antiautoritário e pouco
convencional de sua teoria, se tornou
atraente em meados da década de 60,
    no auge do movimento hippie.

  As ideias para a educação são uma
 extensão da teoria que desenvolveu
 como psicólogo. A terapia rogeriana
   como não-diretiva e centrada no
                cliente.
O papel do professor para Rogers
  assemelha-se ao do terapeuta, no
   sentido de ser um facilitador do
  processo de crescimento pessoal e
           autorealização.

    O homem é considerado em sua
totalidade. “O homem é arquiteto de si
               mesmo”.
A experiência pessoal e subjetiva é o
     fundamento sobre o qual o
    conhecimento é construído.

Rogers estava convencido de que as
 pessoas só aprendem aquilo que
 necessitam ou querem aprender.
Segundo esta teoria a educação tem
 significado amplo, sendo tudo o que
   estiver a serviço do crescimento
 pessoa, interpessoal ou intergrupal.

  Deve criar condições que facilitem a
aprendizagem do aluno, com o objetivo
       de liberar a capacidade de
 autoaprendizagem, de forma que seja
   possível o desenvolvimento tanto
     intelectual quanto emocional.
O processo de ensino-aprendizagem é
centrado no aluno, que possui liberdade
            para aprender.


  Aprendizagem implica mudanças no
indivíduo como um todo. O professor é
um facilitador da aprendizagem, o que
     significa apoiar os alunos para
  caminharem sozinhos (autonomia).
Em relação a avaliação, desprezou
qualquer padronização de produtos de
 aprendizagem (provas, recompensas,
             punições).

     Defendeu a autoavaliação.

A aprendizagem é mais duradoura e
abrangente quando envolve a pessoa
   como um todo (sentimentos e
            intelecto).
Afirma que os seres humanos tem uma
 potencialidade para aprender e que a
aprendizagem ocorre quando a matéria
de ensino é percebida como relevante
     para seus próprios objetivos.


Atitudes que caracterizam o professor
 facilitador: autenticidade, estima,
   aceitação e confiança no aluno e
       compreensão empática.
Teorias da aprendizagem
Propõe uma explicação teórica do
processo de aprendizagem por meio da
compreensão da estrutura cognitiva do
     indivíduo, da organização dos
 conteúdos, das ideias e dos conceitos
     de uma determinada área do
             conhecimento.
O conceito central de sua teoria é o de
     aprendizagem significativa.
As informações, conceito e experiências
      seriam organizadas de forma
  hierárquica, em que elementos mais
 específicos são ligados (assimilados) a
     conceitos mais gerais formando
 estruturas cognitivas, estruturas que
     formam uma rede de conceitos
    organizados hierarquicamente de
   acordo com o grau de abstração e
             generalização.
A aprendizagem é significativa quando
se ancora em conceitos relevantes pré-
             existentes.

A proposição é que os conhecimentos
prévios dos alunos sejam valorizados.
Entretanto, para haver aprendizagem
   significativa é necessário que o
 indivíduo tenha pré-disposição para
   aprender e que o conteúdo seja
    potencialmente significativo.
Quanto mais a maneira de organizar o
processo de aprendizagem se aproximar
da aprendizagem por descoberta, mais
   próxima estará da aprendizagem
  significativa, pois o aluno terá que
   descobrir os conteúdos, antes de
              assimilá-los.
A aprendizagem significativa opõe-se a
      aprendizagem mecânica ou
            memorística.
Teorias da aprendizagem
Nasceu na Suíça, licenciou-se em
Biologia, mas logo se interessou pela
Psicologia.

Dedicou suas pesquisas à descoberta
sistemática da evolução mental das
crianças, ao desenvolvimento da
inteligência e à construção do
conhecimento.
Partindo de uma visão interacionista,
   homem e mundo serão analisados
conjuntamente, já que o conhecimento
 é produto da interação entre sujeito e
                objeto.
A educação é condição formadora
 necessária ao desenvolvimento natural
do ser humano. Deve provocar situações
   que seja desequilibradoras para o
aluno, desequilíbrios adequados ao seu
       nível de desenvolvimento.

  Refere-se a um todo indissociável,
   considerando-se dois elementos
 fundamentais: o intelecto e o moral.
O processo ensino-aprendizagem é um
processo de reorganização cognitiva e
depende do nível de desenvolvimento
             do sujeito.


A interação aluno – aluno favorece a
          aprendizagem.
Piaget inaugurou a correte
Construtivista, com a ideia de que o
aprendizado é construído pelo aluno


  O ambiente escolar precisa ser
desafiador e provocar desequilíbrios.
I) Ideias e conceitos centrais
As etapas do desenvolvimento são
    influenciadas por quatro etapas:
 maturação, experiência, transmissão
social e equilibração ou autorregulação

  O desenvolvimento se dá por uma
 constante busca de equilíbrio, que
 significa a adaptação dos esquemas
existentes no mundo exterior, sendo o
 principal fator do desenvolvimento
              intelectual.
Com Piaget ficou claro que as crianças
   não raciocinam como os adultos e
 apenas gradualmente se inserem nas
 regras. Essa inserção se dá mediante
           dois mecanismos:
I) Ideias e conceitos centrais
Consiste em incorporar objetos do
    mundo exterior a esquemas mentais
               preexistentes.



        Modificações dos sistemas de
    assimilação por influência do mundo
      externo, ou seja, à mudança da
   estrutura para compreensão do meio.

Ao equilíbrio entre assimilação e acomodação dá-se o nome de adaptação.
II) Estágios do Desenvolvimento
A passagem de um estágio de
 desenvolvimento para outro é sempre
    caracterizada por formação de
      estruturas que não existiam
     anteriormente no indivíduo.
Os estágios caracterizam-se por ser uma
   ordem de sucessão constante, por
  apresentar idades médias variáveis e
 por possuir uma estrutura de conjunto
    com reações particulares que se
     integram e não se substituem.
II) Estágios do Desenvolvimento

  Período sensório-motor (0 a 2 anos)
Inicia-se com o nascimento e vai até o
 período de aquisição da linguagem. A
  criança recém-nascida resume sua
 conduta a coordenações sensoriais e
    motoras (reflexos) , mecanismos
   hereditários, instintos e primeiras
 emoções. É o período de assimilação
motora e surge a inteligência sensório-
    motora ou inteligência prática.
II) Estágios do Desenvolvimento

  Período pré-operacional (2 a 7 anos)
Surgimento da capacidade de dominar a
linguagem e a representação do mundo
          por meio de símbolos.
  É marcado pelo egocentrismo pois a
  criança tem dificuldade e considerar
  pontos de vista que não sejam seus.
  É considerada a fase dos “porquês”,
 devido a essa pergunta ser frequente e
    em certos momentos repetitiva.
     A inteligência sensório-motora
transforma-se em pensamento, graças à
       linguagem e à socialização.
II) Estágios do Desenvolvimento

  Período operatório concreto (8 a 12 anos)
A criança torna-se suscetível a um
          começo de reflexão.
    As ações tornam-se operatórias:
destacam-se os processos de seriação e
classificação, habilidades de discriminar
        similaridades e diferenças.

Domina conceitos de tempo e número.
 Presença de sentimento de justiça. A
  socialização é favorecida devido à
       compreensão de regras.
II) Estágios do Desenvolvimento

  Período operacional (a partir dos 12 anos)
Surge o pensamento hipotético-
dedutivo, as ideias gerais e construções
               abstratas.

É no período das operações formais que
   são desenvolvidas, dentre outras,
     operações combinatórias e de
              correlação.

  Torna-se possível a construção de
         reflexões e teorias.
III) Piaget e a Moral
O desenvolvimento da moral infantil,
segundo Piaget, obedece a processos
  análogos ao desenvolvimento do
 conhecimento físico. Assim como a
            inteligência.
Teorias da aprendizagem
Vigotski (1896-1934), advogado,
 pensador complexo e revolucionário,
  marcado pelo pensamento marxista.
   Sua obra influenciou e influencia a
pedagogia contemporânea e encontra-
  se em processo de apropriação pela
            prática docente.
Desenvolveu estudos para compreender
      o processo de mediação e o
     desenvolvimento das funções
psicológicas superiores, que distingue o
     homem das demais espécies.
Vigotski (1896-1934), advogado,
 pensador complexo e revolucionário,
  marcado pelo pensamento marxista.
   Sua obra influenciou e influencia a
pedagogia contemporânea e encontra-
  se em processo de apropriação pela
            prática docente.
Desenvolveu estudos para compreender
      o processo de mediação e o
     desenvolvimento das funções
psicológicas superiores, que distingue o
     homem das demais espécies.
A teoria histórico-cultural entende que
 a criança nasce com potencialidades
      para aprender, entretanto o
desenvolvimento resulta do processo de
    aprendizagem da cultura, que é
         socialmente mediado.

O ponto marcante da sua teoria está na
      ênfase do social, no papel
 preponderante das relações sociais no
     processo de desenvolvimento
             intelectual.
Daí a máxima:
     “O homem é um ser social”


 É um ser social não porque ele vive e
 goste de viver em grupo, mas porque,
  sem sociedade, sem os outros com
quem aprender a ser um ser humano, o
   homem não se torna humano com
     inteligência, personalidade e
              consciência.
I) Conceitos Básicos

  Funções psicológicas superiores
São mecanismos psicológicos mais
   sofisticados e complexos como
imaginação, planejamento, tomada de
      decisão, intencionalidade.

 Suas origens devem ser buscadas nas
  relações sociais entre o indivíduo e
outros homens, por meio da mediação.
I) Conceitos Básicos

  Internalização
As funções psíquicas são
experimentadas inicialmente sob forma
 de atividade interpsíquica vivenciadas
nas relações entre as pessoas, antes de
    assumirem a forma de atividade
   intrapsíquica (dentro da pessoa).

    A passagem de uma atividade
      interpsíquica para o plano
    intrapsicológico é o processo
     denominado internalização.
II) Mediação
A mediação ocorre por meio dos signos,
 da palavra, dos instrumentos e todo o
    ambiente humano carregado de
significado cultural que são fornecidos
    pelas relações entre os homens.

 É um processo essencial para tornar
   possível atividades psicológicas
voluntárias, intencionais, controladas
    pelo próprio indivíduo. Todo
   aprendizado é necessariamente
               mediado.
III) Zona de Desenvolvimento
Proximal
Desenvolvimento Real: capacidade de
realizar tarefas de forma independente.
Desenvolvimento Potencial: capacidade
 de realizar tarefas com ajuda de outro
          indivíduo mais capaz.

 Zona de Desenvolvimento Proximal
                (ZDP):
    É a distância entre o nível de
  Desenvolvimento Real e o nível de
     Desenvolvimento Potencial.
IV) Relação Pensamento
Linguagem
Pensamento e Linguagem têm origens
 diferentes e desenvolvem-se segundo
trajetórias diferentes e independentes
 havendo, entretanto, estreita ligação
             entre os dois.

No desenvolvimento da criança, a fala
  torna-se intelectual com a função
  simbólica, o pensamento torna-se
                verbal.
V) Relação aprendizagem e
desenvolvimento
Existe um percurso de
  desenvolvimento, em parte definido
 pelo processo de maturação, mas é o
aprendizado que possibilita o despertar
       dos processos internos de
desenvolvimento, que ocorrem devido á
               cultura.
O professor não “passa” informações,
 não “transmite”. O que faz é ensinar
para que o aluno seja capaz de elaborar
  sínteses, saindo do senso comum à
        consciência filosófica.

    O receptor não é passivo, mas
  reconstrói, reelabora significados.
Os educadores, os pais, o professor, as
  gerações adultas, os parceiros mais
experientes, têm o papel essencial pois
    as criança não têm condições de
   decifrar sozinhas as conquistas da
            cultura humana.


  O bom ensino é o que se adianta ao
          desenvolvimento.
Teorias da aprendizagem
Henry Wallon (1879-1962)

 Nascido de uma família com atmosfera
      republicana e democrática.
 Passou pela filosofia e medicina, antes
de chegar à psicologia. Foi um professor
    preocupado com causas sociais,
  demonstrando compromisso ético e
         engajamento político.
I) Ideias centrais


     O homem é determinado fisiológica e
    socialmente. O ser humano é portanto
            geneticamente social.

      Wallon propôs o estudo integrado do
desenvolvimento da atividade infantil que inclui
   a afetividade, motricidade e inteligência.
As emoções são consideradas a origem
    da consciência, da atividade
            intelectual.
   A linguagem é o instrumento e o
suporte indispensável para o progresso
do pensamento, pois entre pensamento
  e linguagem existe uma relação de
 reciprocidade: a linguagem exprime
pensamento, ao mesmo tempo em que
      age como estruturadora do
             pensamento.
Wallon afirma que o desenvolvimento
    da pessoa passa por etapas, ou
               estágios.

O ritmo pelo qual se sucedem as etapas
 é descontínuo, marcado por rupturas,
  retrocessos e reviravoltas, assim, o
 desenvolvimento é caracterizado por
               conflitos.
O desenvolvimento ocorre com a
  construção progressiva em que se
 sucedem fases com predominância
alternadamente afetiva e cognitiva.
II) Estágios do Desenvolvimento
    Estágio impulsivo-emocional(até 1 ano)


 Predominância das relações emocionais com o
 ambiente e o desenvolvimento sensório-motor:
olhar, pegar e andar; é o período de construção
do sujeito, onde atividade cognitiva e afetiva se
                   misturam.
II) Estágios do Desenvolvimento
     Estágio sensório-motor (1 a 3 anos)


 Predominância das relações cognitivas com o
   meio; ocorre intensa exploração do mundo
físico e desenvolvimento da função simbólica e
 da linguagem, pode-se dizer que o ato mental
          projeta-se em atos motores.
II) Estágios do Desenvolvimento
          Personalismo (3 a 6 anos)


    Predominância das relações afetivas,
   construção da consciência por meio das
             interações sociais.
II) Estágios do Desenvolvimento
              Categorial (6 anos)


   Predominância das relações cognitivas, o
interesse infantil volta-se ao conhecimento e á
  conquista do mundo exterior; amplia-se as
        relações cognitivas com o meio.
II) Estágios do Desenvolvimento
           Estágio de adolescência


     Retomada da predominância afetiva;
modificações corporais e hormonais; vêm a tona
   questões pessoais, morais e existenciais.
Teorias da aprendizagem
Howard Gardner

   Suas teorias surgiram no início da
             década e 1980.
     Contrapõe-se a ideia de que a
 inteligência é algo único e mensurável
apenas por um teste de QI, propõe que
a inteligência seja compreendida como
   multifacetada, composta por várias
  competências, definida então como:
“a capacidade de resolver problemas ou
      de criar produtos que sejam
   valorizados dentro de um ou mais
          cenários culturais”.
As vivências, os estímulos, a história de
  vida influenciam o desenvolvimento
      das competências, e estas são
    independentes entre si, ou seja,
 habilidades em uma competência não
     implica habilidades nas demais.

 Em um primeiro momento, Gardner e
     sua equipe propuseram sete
            inteligências.
I) Lógica-Matemática

Competência para lidar com cálculos e números
e, principalmente, para resolução de problemas
         que envolvam raciocínio lógico.
II) Linguística

  Capacidade de lidar bem com a linguagem
              verbal e escrita.
III) Espacial

     Envolve a facilidade na percepção e
     relacionamento com o espaço físico.
IV) Física-cinestésica

   Refere-se a forma de expressão corporal
    adequada, assim como a resolução de
problemas pro meio de movimentos do corpo.
V) Interpessoal

Diz respeito a capacidade de entender outras
   pessoas, comunicar-se adequadamente,
 motivando-as, incentivando-as e em alguns
casos liderando-as para um objetivo comum.
VI) Intrapessoal

 Está relacionada aos aspectos internos de um
 indivíduo, à capacidade de se conhecer, de se
      autoanalisar, de se reconhecer, de se
autoavaliar; reconhecer pontos fracos e fortes.
VII) Musical

  Capacidade de interpretar, escrever, ler e
     expressar-se por meio da música.
*** Posteriormente, foi acrescentada a
 inteligência natural, se refere a capacidade de
  se realizar qualquer tipo de discriminação no
       campo da natureza, reconhecendo e
          valorizando todos os seres vivos.
*** Realizou a junção entre a inteligência intra e
    extrapessoal denominando-a Inteligência
                    Emocional.
    *** Citou no ano 2000 a possibilidade de
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Teorias da aprendizagem

  • 3. Momento histórico desta teoria marcado pelo empirismo, pela ciência exata e objetiva, ou seja, uma ciência era reconhecida como tal, na medida em que dispusesse de dados quantitativos que proporcionassem a padronização.
  • 4. Considerado o fundador do behaviorismo no mundo ocidental. BEHAVIORISMO = behavior em inglês significa comportamento Deixou claro que o objeto de seus estudos era o comportamento observável.
  • 5. A aprendizagem é diretamente observada, mediante a resposta do aluno. O professor deve se preocupar com as condições do ambiente, a mudança de comportamento do aluno e a medição dessa mudança no momento do seu planejamento.
  • 6. Foi influenciado pelo condicionamento clássico do russo Ivan Pavlov (1849- 1936). Supôs que o comportamento inclui repostas que podem ser observadas e relacionadas com eventos que precedem (estímulos) e as sucedem (consequências).
  • 7. Seu objetivo maior era criar leis e princípios gerais do comportamento humano. Não organizou uma teoria clara e consistente, porém teve enorme influência na psicologia e na teoria formulada por Skinner.
  • 8. Grande cientista do século XX, autor da corrente que dominou o pensamento e prática da psicologia, em escolas e consultórios até os anos 1950.
  • 9. Usou como princípio que só é possível teorizar e agir sobre o que é cientificamente observável, descartando estados mentais ou subjetivos como consciência, vontade, inteligência, emoção, memória e outros.
  • 10. O behaviorismo entende a aquisição do conhecimento como resultado direto da experiência, pois acredita que “estados internos” não são relevantes para uma análise funcional. No processo ensino-aprendizagem, utilizam-se reforços positivos e negativos.
  • 11. Os comportamento desejados serão instalados e mantidos por condicionantes e reforçadores arbitrários como: elogios, graus, notas, prêmios, reconhecimento, que associam-se a: diploma, futuro promissor, ascensão social, monetária, status.
  • 12. A metodologia usada é a diretiva. Utiliza-se a instrução programada, treinamento, memorização e repetição. O erro é visto de forma negativa. As teorias do condicionamento enfatizam a importância das condições ambientais para a ocorrência da aprendizagem e a define com base nas mudanças comportamentais.
  • 13. A aprendizagem é diretamente observada, mediante a resposta do aluno. O professor deve se preocupar com as condições do ambiente, a mudança de comportamento do aluno e a medição dessa mudança no momento do seu planejamento.
  • 15. Maior representante da teoria humanista. Suas ideias decorrem principalmente de sua longa experiência com psicólogo. O termo humanista se baseia na visão otimista de homem.
  • 16. Suas contribuições foram originais e opuseram-se às concepções e práticas empiristas. Surgiu como uma terceira via entre os dois campos que predominavam na psicologia em meados do século XX (psicanálise e behaviorismo).
  • 17. O aspecto antiautoritário e pouco convencional de sua teoria, se tornou atraente em meados da década de 60, no auge do movimento hippie. As ideias para a educação são uma extensão da teoria que desenvolveu como psicólogo. A terapia rogeriana como não-diretiva e centrada no cliente.
  • 18. O papel do professor para Rogers assemelha-se ao do terapeuta, no sentido de ser um facilitador do processo de crescimento pessoal e autorealização. O homem é considerado em sua totalidade. “O homem é arquiteto de si mesmo”.
  • 19. A experiência pessoal e subjetiva é o fundamento sobre o qual o conhecimento é construído. Rogers estava convencido de que as pessoas só aprendem aquilo que necessitam ou querem aprender.
  • 20. Segundo esta teoria a educação tem significado amplo, sendo tudo o que estiver a serviço do crescimento pessoa, interpessoal ou intergrupal. Deve criar condições que facilitem a aprendizagem do aluno, com o objetivo de liberar a capacidade de autoaprendizagem, de forma que seja possível o desenvolvimento tanto intelectual quanto emocional.
  • 21. O processo de ensino-aprendizagem é centrado no aluno, que possui liberdade para aprender. Aprendizagem implica mudanças no indivíduo como um todo. O professor é um facilitador da aprendizagem, o que significa apoiar os alunos para caminharem sozinhos (autonomia).
  • 22. Em relação a avaliação, desprezou qualquer padronização de produtos de aprendizagem (provas, recompensas, punições). Defendeu a autoavaliação. A aprendizagem é mais duradoura e abrangente quando envolve a pessoa como um todo (sentimentos e intelecto).
  • 23. Afirma que os seres humanos tem uma potencialidade para aprender e que a aprendizagem ocorre quando a matéria de ensino é percebida como relevante para seus próprios objetivos. Atitudes que caracterizam o professor facilitador: autenticidade, estima, aceitação e confiança no aluno e compreensão empática.
  • 25. Propõe uma explicação teórica do processo de aprendizagem por meio da compreensão da estrutura cognitiva do indivíduo, da organização dos conteúdos, das ideias e dos conceitos de uma determinada área do conhecimento.
  • 26. O conceito central de sua teoria é o de aprendizagem significativa. As informações, conceito e experiências seriam organizadas de forma hierárquica, em que elementos mais específicos são ligados (assimilados) a conceitos mais gerais formando estruturas cognitivas, estruturas que formam uma rede de conceitos organizados hierarquicamente de acordo com o grau de abstração e generalização.
  • 27. A aprendizagem é significativa quando se ancora em conceitos relevantes pré- existentes. A proposição é que os conhecimentos prévios dos alunos sejam valorizados. Entretanto, para haver aprendizagem significativa é necessário que o indivíduo tenha pré-disposição para aprender e que o conteúdo seja potencialmente significativo.
  • 28. Quanto mais a maneira de organizar o processo de aprendizagem se aproximar da aprendizagem por descoberta, mais próxima estará da aprendizagem significativa, pois o aluno terá que descobrir os conteúdos, antes de assimilá-los. A aprendizagem significativa opõe-se a aprendizagem mecânica ou memorística.
  • 30. Nasceu na Suíça, licenciou-se em Biologia, mas logo se interessou pela Psicologia. Dedicou suas pesquisas à descoberta sistemática da evolução mental das crianças, ao desenvolvimento da inteligência e à construção do conhecimento.
  • 31. Partindo de uma visão interacionista, homem e mundo serão analisados conjuntamente, já que o conhecimento é produto da interação entre sujeito e objeto.
  • 32. A educação é condição formadora necessária ao desenvolvimento natural do ser humano. Deve provocar situações que seja desequilibradoras para o aluno, desequilíbrios adequados ao seu nível de desenvolvimento. Refere-se a um todo indissociável, considerando-se dois elementos fundamentais: o intelecto e o moral.
  • 33. O processo ensino-aprendizagem é um processo de reorganização cognitiva e depende do nível de desenvolvimento do sujeito. A interação aluno – aluno favorece a aprendizagem.
  • 34. Piaget inaugurou a correte Construtivista, com a ideia de que o aprendizado é construído pelo aluno O ambiente escolar precisa ser desafiador e provocar desequilíbrios.
  • 35. I) Ideias e conceitos centrais
  • 36. As etapas do desenvolvimento são influenciadas por quatro etapas: maturação, experiência, transmissão social e equilibração ou autorregulação O desenvolvimento se dá por uma constante busca de equilíbrio, que significa a adaptação dos esquemas existentes no mundo exterior, sendo o principal fator do desenvolvimento intelectual.
  • 37. Com Piaget ficou claro que as crianças não raciocinam como os adultos e apenas gradualmente se inserem nas regras. Essa inserção se dá mediante dois mecanismos:
  • 38. I) Ideias e conceitos centrais
  • 39. Consiste em incorporar objetos do mundo exterior a esquemas mentais preexistentes. Modificações dos sistemas de assimilação por influência do mundo externo, ou seja, à mudança da estrutura para compreensão do meio. Ao equilíbrio entre assimilação e acomodação dá-se o nome de adaptação.
  • 40. II) Estágios do Desenvolvimento
  • 41. A passagem de um estágio de desenvolvimento para outro é sempre caracterizada por formação de estruturas que não existiam anteriormente no indivíduo. Os estágios caracterizam-se por ser uma ordem de sucessão constante, por apresentar idades médias variáveis e por possuir uma estrutura de conjunto com reações particulares que se integram e não se substituem.
  • 42. II) Estágios do Desenvolvimento Período sensório-motor (0 a 2 anos)
  • 43. Inicia-se com o nascimento e vai até o período de aquisição da linguagem. A criança recém-nascida resume sua conduta a coordenações sensoriais e motoras (reflexos) , mecanismos hereditários, instintos e primeiras emoções. É o período de assimilação motora e surge a inteligência sensório- motora ou inteligência prática.
  • 44. II) Estágios do Desenvolvimento Período pré-operacional (2 a 7 anos)
  • 45. Surgimento da capacidade de dominar a linguagem e a representação do mundo por meio de símbolos. É marcado pelo egocentrismo pois a criança tem dificuldade e considerar pontos de vista que não sejam seus. É considerada a fase dos “porquês”, devido a essa pergunta ser frequente e em certos momentos repetitiva. A inteligência sensório-motora transforma-se em pensamento, graças à linguagem e à socialização.
  • 46. II) Estágios do Desenvolvimento Período operatório concreto (8 a 12 anos)
  • 47. A criança torna-se suscetível a um começo de reflexão. As ações tornam-se operatórias: destacam-se os processos de seriação e classificação, habilidades de discriminar similaridades e diferenças. Domina conceitos de tempo e número. Presença de sentimento de justiça. A socialização é favorecida devido à compreensão de regras.
  • 48. II) Estágios do Desenvolvimento Período operacional (a partir dos 12 anos)
  • 49. Surge o pensamento hipotético- dedutivo, as ideias gerais e construções abstratas. É no período das operações formais que são desenvolvidas, dentre outras, operações combinatórias e de correlação. Torna-se possível a construção de reflexões e teorias.
  • 50. III) Piaget e a Moral
  • 51. O desenvolvimento da moral infantil, segundo Piaget, obedece a processos análogos ao desenvolvimento do conhecimento físico. Assim como a inteligência.
  • 53. Vigotski (1896-1934), advogado, pensador complexo e revolucionário, marcado pelo pensamento marxista. Sua obra influenciou e influencia a pedagogia contemporânea e encontra- se em processo de apropriação pela prática docente. Desenvolveu estudos para compreender o processo de mediação e o desenvolvimento das funções psicológicas superiores, que distingue o homem das demais espécies.
  • 54. Vigotski (1896-1934), advogado, pensador complexo e revolucionário, marcado pelo pensamento marxista. Sua obra influenciou e influencia a pedagogia contemporânea e encontra- se em processo de apropriação pela prática docente. Desenvolveu estudos para compreender o processo de mediação e o desenvolvimento das funções psicológicas superiores, que distingue o homem das demais espécies.
  • 55. A teoria histórico-cultural entende que a criança nasce com potencialidades para aprender, entretanto o desenvolvimento resulta do processo de aprendizagem da cultura, que é socialmente mediado. O ponto marcante da sua teoria está na ênfase do social, no papel preponderante das relações sociais no processo de desenvolvimento intelectual.
  • 56. Daí a máxima: “O homem é um ser social” É um ser social não porque ele vive e goste de viver em grupo, mas porque, sem sociedade, sem os outros com quem aprender a ser um ser humano, o homem não se torna humano com inteligência, personalidade e consciência.
  • 57. I) Conceitos Básicos Funções psicológicas superiores
  • 58. São mecanismos psicológicos mais sofisticados e complexos como imaginação, planejamento, tomada de decisão, intencionalidade. Suas origens devem ser buscadas nas relações sociais entre o indivíduo e outros homens, por meio da mediação.
  • 59. I) Conceitos Básicos Internalização
  • 60. As funções psíquicas são experimentadas inicialmente sob forma de atividade interpsíquica vivenciadas nas relações entre as pessoas, antes de assumirem a forma de atividade intrapsíquica (dentro da pessoa). A passagem de uma atividade interpsíquica para o plano intrapsicológico é o processo denominado internalização.
  • 62. A mediação ocorre por meio dos signos, da palavra, dos instrumentos e todo o ambiente humano carregado de significado cultural que são fornecidos pelas relações entre os homens. É um processo essencial para tornar possível atividades psicológicas voluntárias, intencionais, controladas pelo próprio indivíduo. Todo aprendizado é necessariamente mediado.
  • 63. III) Zona de Desenvolvimento Proximal
  • 64. Desenvolvimento Real: capacidade de realizar tarefas de forma independente. Desenvolvimento Potencial: capacidade de realizar tarefas com ajuda de outro indivíduo mais capaz. Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP): É a distância entre o nível de Desenvolvimento Real e o nível de Desenvolvimento Potencial.
  • 66. Pensamento e Linguagem têm origens diferentes e desenvolvem-se segundo trajetórias diferentes e independentes havendo, entretanto, estreita ligação entre os dois. No desenvolvimento da criança, a fala torna-se intelectual com a função simbólica, o pensamento torna-se verbal.
  • 67. V) Relação aprendizagem e desenvolvimento
  • 68. Existe um percurso de desenvolvimento, em parte definido pelo processo de maturação, mas é o aprendizado que possibilita o despertar dos processos internos de desenvolvimento, que ocorrem devido á cultura.
  • 69. O professor não “passa” informações, não “transmite”. O que faz é ensinar para que o aluno seja capaz de elaborar sínteses, saindo do senso comum à consciência filosófica. O receptor não é passivo, mas reconstrói, reelabora significados.
  • 70. Os educadores, os pais, o professor, as gerações adultas, os parceiros mais experientes, têm o papel essencial pois as criança não têm condições de decifrar sozinhas as conquistas da cultura humana. O bom ensino é o que se adianta ao desenvolvimento.
  • 72. Henry Wallon (1879-1962) Nascido de uma família com atmosfera republicana e democrática. Passou pela filosofia e medicina, antes de chegar à psicologia. Foi um professor preocupado com causas sociais, demonstrando compromisso ético e engajamento político.
  • 73. I) Ideias centrais O homem é determinado fisiológica e socialmente. O ser humano é portanto geneticamente social. Wallon propôs o estudo integrado do desenvolvimento da atividade infantil que inclui a afetividade, motricidade e inteligência.
  • 74. As emoções são consideradas a origem da consciência, da atividade intelectual. A linguagem é o instrumento e o suporte indispensável para o progresso do pensamento, pois entre pensamento e linguagem existe uma relação de reciprocidade: a linguagem exprime pensamento, ao mesmo tempo em que age como estruturadora do pensamento.
  • 75. Wallon afirma que o desenvolvimento da pessoa passa por etapas, ou estágios. O ritmo pelo qual se sucedem as etapas é descontínuo, marcado por rupturas, retrocessos e reviravoltas, assim, o desenvolvimento é caracterizado por conflitos.
  • 76. O desenvolvimento ocorre com a construção progressiva em que se sucedem fases com predominância alternadamente afetiva e cognitiva.
  • 77. II) Estágios do Desenvolvimento Estágio impulsivo-emocional(até 1 ano) Predominância das relações emocionais com o ambiente e o desenvolvimento sensório-motor: olhar, pegar e andar; é o período de construção do sujeito, onde atividade cognitiva e afetiva se misturam.
  • 78. II) Estágios do Desenvolvimento Estágio sensório-motor (1 a 3 anos) Predominância das relações cognitivas com o meio; ocorre intensa exploração do mundo físico e desenvolvimento da função simbólica e da linguagem, pode-se dizer que o ato mental projeta-se em atos motores.
  • 79. II) Estágios do Desenvolvimento Personalismo (3 a 6 anos) Predominância das relações afetivas, construção da consciência por meio das interações sociais.
  • 80. II) Estágios do Desenvolvimento Categorial (6 anos) Predominância das relações cognitivas, o interesse infantil volta-se ao conhecimento e á conquista do mundo exterior; amplia-se as relações cognitivas com o meio.
  • 81. II) Estágios do Desenvolvimento Estágio de adolescência Retomada da predominância afetiva; modificações corporais e hormonais; vêm a tona questões pessoais, morais e existenciais.
  • 83. Howard Gardner Suas teorias surgiram no início da década e 1980. Contrapõe-se a ideia de que a inteligência é algo único e mensurável apenas por um teste de QI, propõe que a inteligência seja compreendida como multifacetada, composta por várias competências, definida então como:
  • 84. “a capacidade de resolver problemas ou de criar produtos que sejam valorizados dentro de um ou mais cenários culturais”.
  • 85. As vivências, os estímulos, a história de vida influenciam o desenvolvimento das competências, e estas são independentes entre si, ou seja, habilidades em uma competência não implica habilidades nas demais. Em um primeiro momento, Gardner e sua equipe propuseram sete inteligências.
  • 86. I) Lógica-Matemática Competência para lidar com cálculos e números e, principalmente, para resolução de problemas que envolvam raciocínio lógico.
  • 87. II) Linguística Capacidade de lidar bem com a linguagem verbal e escrita.
  • 88. III) Espacial Envolve a facilidade na percepção e relacionamento com o espaço físico.
  • 89. IV) Física-cinestésica Refere-se a forma de expressão corporal adequada, assim como a resolução de problemas pro meio de movimentos do corpo.
  • 90. V) Interpessoal Diz respeito a capacidade de entender outras pessoas, comunicar-se adequadamente, motivando-as, incentivando-as e em alguns casos liderando-as para um objetivo comum.
  • 91. VI) Intrapessoal Está relacionada aos aspectos internos de um indivíduo, à capacidade de se conhecer, de se autoanalisar, de se reconhecer, de se autoavaliar; reconhecer pontos fracos e fortes.
  • 92. VII) Musical Capacidade de interpretar, escrever, ler e expressar-se por meio da música.
  • 93. *** Posteriormente, foi acrescentada a inteligência natural, se refere a capacidade de se realizar qualquer tipo de discriminação no campo da natureza, reconhecendo e valorizando todos os seres vivos. *** Realizou a junção entre a inteligência intra e extrapessoal denominando-a Inteligência Emocional. *** Citou no ano 2000 a possibilidade de acrescentar a Inteligência Existencial, vinculada a capacidade de transcendência, seria a capacidade de gurus e líderes espirituais.