Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
A fotografia como paixão em Cartier-Bresson
1. A fotografia como paixão em Cartier-Bresson A fotografia como paixão em Cartier-Bresson Professor Doutor Emanoel Francisco Pinto Barreto Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes Departamento de Comunicação Social Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Natal - Brasil Setembro de 2010
2. Henri Cartier-Bresson O trabalho de Henri Cartier-Bresson talvez se possa definir como um exercício de placidez e dinâmica, distanciamento e imersão do olhar em instante passageiro, conjura de arrebatamento e cerebralismo Aquela, de sentido weberiano, paradoxalmente metódica e cambiante – “apaixonada a uma ‘causa’, ao deus ou ao demônio que a inspira”
3. Henri Cartier-Bresson O gesto poético de Bresson é inesperadamente político: uma política acima, a perplexa política do olhar. Captação da vida/existência em seu fragor ingênuo, curioso ou trágico. O que virá depois daquele instante? E antes, o que o implicou? Como? Por quê? Este trabalho tem, portanto, o propósito de expor um olhar a respeito do olhar bressoniano. É uma tentativa de imersão e compreensão do que produziu a partir daquilo que seria o lema de sua vida de retratista: o momento decisivo. Aquele instante único e significante.
4. A feirante do mercado de Bali A apresentação de dois seres básicos em meio a um éden suarento INDONESIA. Bali. 1949. A village market
5. A cidade proibida Da pintura, o surrealismo povoou expressiva parte de sua obra CHINA. Beijing. 1948. The Forbidden City
6. Encontro com o Mahatma A Leicadialoga com o momento, participa daquela solenidade de luz e sombra. O khaddar de Gandi sutilmente reluz. Há algo de santidade INDIA. Delhi. Birla House. 1948. GANDHI
7. A pira mortuária de Gandhi INDIA. Delhi. 1948. The cremation of GANDHI O discípulo participa de um momento decisivo
8. A corrida do ouro CHINA. Shanghai. 1948. With the gold rush, in December, thousands came out and waited in line for hours A foto tem movimento, ação, angústia emplastrada a faces e corpos que se oprimem
9. A aranha do amor MEXICO. Mexico City. 1934 A foto recebeu este título do escritor André Pierre Mandiarques, amigo de Bresson