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Apendicectomia e
 hérnia inguinal

   Braz Emanuell Souza Lima
  Dione José Fernandes Silva
 Vinícius Luiz Pitaluga Campelo
APENDICECTOMIA




      Manobra cirúrgica indicada em processos
inflamatórios agudos e crônicos do apêndice
vermiforme.
• Base Anatômica (apêndice)

• Patologia (apendicite)

• Diagnóstico

                           Pré-operatório
• Técnica cirúrgica        Anestesia
  (apendicectomia)         Vias de acesso
                           Ressecção do apêndice
                           Pós-operatório
• Complicações
Base anatômica
Quadrantes Abdominais
Parede abdominal
         Pele

    Tela subcutânea

      M. oblíquo
       externo
      M. oblíquo
       interno
    M. Transverso
     do abdome
      M. reto do
       abdome

     M. Piramidal

       Peritônio
        Parietal
        Fáscia
    extraperitoneal
Pele e tela subcutânea




    Na pele, as linhas de forças são transversais.
O tecido subcutâneo tem constituição célulo-
adiposa e possui três fascias:

    • Fáscia de Camper: mais superficial
     • Fáscia de Scarpa: mais profunda
    • Fáscia Intermediária: entre as duas
Linhas de Tensão
Músculo oblíquo externo




         • O: Fáscia externa das 7ª últimas
           costelas
            I: Linha Alba
         • Mais superficial
         • Origina o ligamento inguinal
Músculo oblíquo interno




         • Profundo ao m. oblíquo externo
         • O: Três últimas cartilagens costais /
           crista do púbis / linha alba
            I: Crista ilíaca / EIAS / ligamento
           inguinal
M. Transverso do abdome




        • Mais profundo da parede abdominal
          antero-lateral
        • O: 6 últimas cartilagens costais /
          aponeurose tóraco-lombar / crista
          ilíaca / ligamento inguinal
           I: Linha alba / crista do púbis
M. Reto abdominal e M. Piramidal




         M. Reto abdominal
         • O: Púbis
             I: Cartilagens costais (5ª a 7ª) /
             Processo xifóide
         M. Piramidal
         O: Púbis
          I: Linha alba
         Variável
Peritônio Parietal




          • Membrana serosa
          • Abaixo da fáscia extraperitoneal
          • Reveste a parede abdominal
          • Cavidade peritoneal
          • Peritônio visceral cobre as vísceras
          • Aa. e Vv. Epigástricas (superior e
            inferior)
          • Inervação: T7 a T12 e L1.
Intestino Grosso




        • Estende-se da extremidade do íleo até o ânus
        • 2 flexuras
        • 3 tênias (livre, omental e mesocólica)
        • Saculações
        • 1,5 m aproximadamente
        • Ceco / apêndice vermiforme / colo
          (ascendente, transverso, descendente e
          sigmóideo) / reto / canal anal
        • Omento maior
        • Apêndices omentais
Apêndice Vermiforme




       • É um tubo de extremidade cega,
         estreito, oco, ligado ao ceco.
       • Possui grandes massas de tecido
         linfóide
       • Suspenso a partir do íleo terminal pelo
         mesoapêndice.
       • Confluência das tênias do colo
       • Aa. Cecal (anterior / posterior) /
         apendicular
• Base Anatômica (apêndice)

• Patologia (apendicite)

• Diagnóstico

                           Pré-operatório
• Técnica cirúrgica        Anestesia
  (apendicectomia)         Vias de acesso
                           Ressecção do apêndice
                           Pós-operatório
• Complicações
Patologia

• Inflamação do apêndice com intensa dor
  abdominal
• É geralmente uma emergência médica que
  necessita de cirurgia
• Se não tratada a tempo, pode ocorrer
  infecção generalizada
• Pode ocorrer em qualquer idade, porém
  prevalece em adolescentes e adultos jovens
• Base Anatômica (apêndice)

• Patologia (apendicite)

• Diagnóstico

                           Pré-operatório
• Técnica cirúrgica        Anestesia
  (apendicectomia)         Vias de acesso
                           Ressecção do apêndice
                           Pós-operatório
• Complicações
Diagnóstico
• Base Anatômica (apêndice)

• Patologia (apendicite)

• Diagnóstico

                           Pré-operatório
• Técnica cirúrgica        Anestesia
  (apendicectomia)         Vias de acesso
                           Ressecção do apêndice
                           Pós-operatório
• Complicações
Técnica cirúrgica
                 Pré-operatório

• Paciente deve estar em jejum
• Uso de antimicrobianos

                   Anestesia

• Anestesia geral, raquianestesia (espaço
  subaracnóideo) ou bloqueio peridural
• A anestesia geral é mais adequada
  (endovenosa)
Vias de acesso

•   Pode ser abordado por diversas incisões:
•   Incisão de McBurney é a mais utilizada
     o Incisão oblíqua perpendicular a uma linha que une a cicatriz umbilical a
         crista ilíaca anterossuperior
     o Pele -> tela subcutânea -> aponeurose do M. oblíquo externo -> M. oblíquo
         interno -> M. transverso do abdome -> peritônio parietal -> cavidade
         peritoneal
•   Incisão de Rockey-Davis
     o Incisão transversa
     o Acompanha as linhas de força da pele
•   Incisões verticais
     o Quando há duvida do diagnóstico
     o Sinais clínicos de peritonite generalizada
•   Via laparoscópica
     o Equipes treinadas
     o Minimamente invasiva
     o Indicada quando há duvida no diagnóstico e em pacientes obesos
Paciente deitado anestesiado e com acesso venoso periférico para hidratação.
Colocação de campos cirúrgicos.
Incisão sobre o ponto de Mcburney (terço externo da linha
imaginária entre umbigo e espinha ilíaca
antero-superior) de 4 a 5 cm de extensão, pele e subcutâneo.
Seguindo a incisão faz
hemostasia por compressão.
Utilização dos afastadores de farabeuf para
exposição da aponeurose do oblíquo maior,
seguida de abertura da aponeurose no
sentido de suas fibras com bisturi e tesoura.
Inserimos outro campo
Pinçamento na zona avascular na
linha de spiegel
Divulsão e afastamento das fibras
musculares do oblíquo e transverso.
Liberação do peritônio parietal por
dissecção romba. Depois pinçamento e
abertura do peritônio
com afastadores de farabeuf. Sigam os
passos meus fios:
 1- Pinça peritônio
2- Secciona com bisturi
3 – Coloca farabeufs
Ressecções do apêndice


  • Aberta a cavidade peritonial e exposto o apêndice,
    sua ressecção é levada e feita da seguinte forma:

  1.   Exposição do mesoapêndice (dissecado) e artéria
       apendicular (pinçada)
  2.   Esmagamento do apêndice
  3.   Sutura em bolsa aplicada a camada seromuscular do
       ceco
  4.   Secção do apêndice
  5.   Invaginação do coto apendicular
  6.   Fechamento da cavidade por planos
  7.   Drenagem (em alguns casos) quando apresentar
       abcesso no abdome
• Base Anatômica (apêndice)

• Patologia (apendicite)

• Diagnóstico

                           Pré-operatório
• Técnica cirúrgica        Anestesia
  (apendicectomia)         Vias de acesso
                           Ressecção do apêndice
                           Pós-operatório
• Complicações
Complicações


• A complicação mais frequente é a infecção
  da incisão cirúrgica
• Abcessos pélvicos e subfrênicos são a
  segunda maior complicação
• A deiscência do coto apendicular é uma
  complicação pouco comum
HÉRNIA INGUINAL




  Uma hérnia inguinal é uma protrusão ou passagem de um
saco peritoneal, com ou sem conteúdo abdominal, através de
   uma parte fragilizada da parede abdominal na virilha.
Região inguinal (virilha)
•   É a área de junção entre a
    parede abdominal anterior e a
    coxa.                                Processo
•   Limites: Caudamente, ao              Vaginal
    ligamento inguinal;
    cranialmente, a linha
    horizontal; medialmente,
    borda lateral m. reto do
    abdome
                                     Canal
                                    inguinal

                                        Homens: Funículo
                                           Espermático
                                            Mulheres:
                                            Ligamento
                                        redondo do útero
• IMAGEM
Canal Inguinal




       • O canal inguinal é uma passagem que se
         estende em uma direção inferior e medial,
         logo acima e paralelo à metade inferior do
         ligamento inguinal.
       • Ele começa no anel inguinal profundo e
         continua por aproximadamente 4 cm,
         terminando no anel inguinal superficial.
       • Nos homens – funículo espermático
       • Nas mulheres – lig. Redondo do útero
Paredes do Canal Inguinal
• Formada em toda a                             • Formada em toda a sua
  sua extensão pela                               extensão pela fáscia
  aponeurose do                                   transversal.
  músculo oblíquo
  externo.

                         Parede      Parede
                         anterior   posterior



                          Teto      Assoalho

• Formado pelas                                    • Formado pela
  fibras arqueadas dos                               metade medial do
  músculos transverso                                ligamento inguinal.
  e oblíquo interno do
  abdome.
Funículo Espermático

Consiste em estruturas passando entre as cavidades abdominopélvica e os
testículos e em três revestimentos de fáscias:

    o   O ducto deferente
    o   a artéria para o dueto deferente (da artéria vesical inferior);
    o   a artéria testicular (da aorta abdominal);
    o   o plexo venoso pampiniforme (veias testiculares);
    o   a artéria e veia cremastérica (pequenos vasos associados com a fáscia
        cremásterica);
    o   o ramo genital do nervo genitofemoral (inervação para o
    o   músculo cremáster);
    o   fibras nervosas aferentes viscerais e simpáticas;
    o   vasos linfáticos;
    o   remanescentes do processo vaginal.

    o Fáscia espermática interna
    o Fáscia cremastérica
    o Fáscia espermática externa
Ligamento redondo do útero



     • O ligamento redondo do útero é uma estrutura
       em forma de cordão que passa do útero para o
       anel inguinal profundo pelo qual penetra o canal
       inguinal.
     • Ele passa pelo canal inguinal e sai através do
       anel inguinal superficial. Neste ponto ele muda
       de uma estrutura em forma de cordão para
       alguns fios de tecido ligados ao tecido conectivo
       associado aos lábios maiores.
     • Ao atravessar o canal inguinal, ele adquire os
       mesmos revestimentos encontrados no funículo
       espermático em homens.
Hérnia inguinal
Uma hérnia inguinal é uma protrusão ou        Hérnia inguinal
passagem de um saco peritoneal, com ou sem      pode ser:
conteúdo abdominal, através de uma parte
fragilizada da parede abdominal na virilha.
                                                 Direta: através
                                                   da parede
                                                  posterior do
                                                 canal inguinal.


                                                 Indireta: através
                                                 do anel inguinal
                                                    profundo.
Hérnia inguinal direta




    • É Um saco peritoneal que penetra a
      extremidade medial do canal inguinal
      diretamente através de uma parede
      posterior fragilizada.
    • Esta protuberância ocorre medialmente aos
      vasos epigástricos inferiores no trígono
      inguinal (triângulo de Hesselbach)
Hérnia Inguinais Indiretas




       • A hérnia inguinal indireta é o mais comum
         dos dois tipos de hérnia inguinal. Ela
         ocorre porque alguma parte, ou todo, do
         remanescente embrionário do processo
         vaginal permanece aberto ou evidente. Por
         isso é referido como sendo de origem
         congênita.
Redutível: seus conteúdos podem ser reposicionados



Irredutível ou encarcerada: não pode ser reduzida;


Estrangulada: suprimento sanguíneo comprometido para seus
  conteúdos;
*Hérnia de Richter
Fatores Predisponentes
•   Fatores congênitos
•   idade avançada
•   tosse crônica
•   prostatismo
•   ascite
•   obesidade
•   traumatismo
Diagnóstico
• São notadas como um abaulamento intermitente ou recorrente da região inguinal.
• A maioria é assintomática ou provoca desconforto relacionado ao volume e
   sensação de peso no local. Alguns queixam de dor com irradiação para face ântero-
   medial da coxa e para o escroto.
• Nas hérnias mais volumosas o diagnóstico é óbvio à simples inspeção
visual. Hérnias menores exigem exame mais cuidadoso para serem detectadas.



                Exame Físico
 • Inspeção e palpação do abdômen e parede abdominal, exame cuidadoso
   da região inguinal e escroto procurando tumefações, abaulamentos,
   assimetrias, nódulos.
 • Paciente pode estar em pé ou em decúbito
 • No homem a protrusão do saco herniário pode ser percebida utilizando
   o dedo indicador no anel inguinal superficial, através da invaginação do
   hemi-escroto
Exames

• Ultrassonografia
• Transiluminação
• Peritoniografia
Outro exames raramente utilizados:
• Tumografia e ressonância
Diagnóstico Diferencial
• Hérnias inguinoescrotais volumosas, de abaulamento
  elíptico o que progridem no sentido medial geralmente
  são indiretas.
• Nas hérnias diretas o abaulamento é mais arredondado
  e a progressão para fora é vertical
• Nem sempre é possível a diferenciação entre hérnia
  direta e indireta, mas isto não é importante, uma vez que
  em ambas o tratamento será cirúrgico e o diagnóstico
  será confirmado durante o ato operatório.
Diagnóstico Diferencial

•   Hidrocele
•   varicocele
•   cisto de cordão espermático
•   adenopatia inguinal
•   endometriose
•   neoplasia metástática
Tratamento Cirúrgico
• O tratamento cirúrgico é indicado em todo caso
  diagnosticado.
• O tratamento conservador sob observação cuidadosa e
  utilização de funda é controverso, mas pode ser aceitável
  em idosos com risco cirúrgico elevado e com hérnias
  inguinais pequenas e assintomáticas.

• A operação para tratamento das hérnias inguinais é
   constituída de três partes:
1. Dissecção das estruturas inguinais
2. Tratamento do saco herniário
3. Reconstrução da parede inguinal
Tratamento Cirúrgico
Cuidados Pré - Operatórios

 • Redução manual da hérnia encarcerada
 • Pacientes com comorbidades e risco cirúrgico recomenda-se o
   uso do antibiótico cefazolina


Anestesia
• Anestesia local e sedação em adultos
• Anestesia geral em crianças e pacientes
  ansiosos
• Raque ou peridural é uma alternativa
  intermediária

Posição
• Decúbito dorsal
Tratamento Cirúrgico
  Acesso

• Inguinotomia de Felizet:
   Transversa de 5 cm a 6cm, a partir do tudo púbico e
estendendo-se até o fim dos pelos pubianos
• Inguinotomia oblíqua:
   Paralela ao ligamento inguinal, de 8 cm a 10 cm, a partir
do tubérculo púbico em direção à crista ilíaca ântero-
superior.
Tratamento Cirúrgico
• Já foram descritas mais de 300 técnicas de tratamento de correção
  Hérnica Inguinal.
• Os princípios gerais de todas incluem:
    • Identificação dos pontos de herniação
    • Dissecção cuidadosa do saco herniário e das estruturas próximas
    • Fechamento e ligadura do saco herníario
    • Estreitamento do orifício do anel inguinal profundo (hérnia
      inguinal indireta)
    • Reconstrução e reforço sem tensão do assoalho inguinal
Tratamento Cirúrgico
•   Bassini 1884
•   Mc Vay 1942
•   Shouldice 1953
•   Lintchenstein (implante) 1984
•   Zimermann 1989
•   Stoppa 1972
•   Videolaparoscópica 1991
Tempos cirúrgicos principais de
    hernioplastia indireta
1. Abrir fáscia subcutânea superficial (de Camper)
2. Ligar e seccionar os vasos epigástricos superficiais (quando presentes)
3. Abrir a fáscia sucutânea profunda (de Scarpa) e Músculoaponeurótica (de
   Gallaudet)
4. Fazer a divulsão com os afastadores manuais para expor bem a aponeurose do
   músculo oblíquo externo e o anel inguinal superficial
5.    Iniciar a incisão da aponeurose do m. oblíquo externo no sentido de suas fibras, procurando o nervo
      inguinal para evitar sua lesão
6.    Sob visão direta do nervo, estender a incisão da aponeurose até o anel inguinal superficial distalmente e
      até o nível do anel inguinal profundo
7.    Reparar o nervo ileoinguinal
8.    Dissecar o retalho lateral da aponeurose do MOE até atingir e identificar o ligamento inguinal
9.    Identificar e dissecar com cuidado o trato iliopúbico ( de Thompson; ele é a reflexão da fáscia transversal)
10.   Separar o retalho medial da aponeurose do MOE para expor o m. oblíquo interno
11.   Repara cada um dos dois retalhos aponeuróticos
12.   Proteger o nervo ileoinguinal
13.   No homem, liberar o cordão espermático
14.   Separar o Funículo do tubérculo púbico
15.   Circundar o funículo espermático ( na mulher, disseca-se o lig. Redondo do útero circundado pelo m.
      cremaster)
16.   Identificar o saco hérniário situado, nas hérnias indiretas, na região medial e anterior do cordão inguinal,
      entre as fibras do cremaster e, nas hérnias diretas, no assoalho inguinal no triângulo de Hasselbach
17.   Identificar o anel inguinal profundo (Lipoma pré-herniário)
18.   Dissecar o m. cremaster
19.   Dissecar o lipoma pré-herniário.
20. Dissecar todo o saco herniário, separando-o dos elementos do fúniculo, até atingir o anel
    inguinal profundo
21. Abrir o saco longitudinalmente, formando dois retalho peritoniais
22. Identificar o conteúdo do saco e sua viabilidade, introduzindo com muita delicadeza para dentro
    da cavidade abdominal
23. Fechar o “colo” do saco
24. Cortar transversalmente os dois retalho do saco e introduzir o coto proximal do saco para dentro
    do anel inguinal profundo
25. Em mulheres, ligar e seccionar o lig. Redondo do útero e o tecido que o circuncida ao nível do
    anel inguinal profundo junto ao púbis
26. Pesquisar uma hérnia indireta no cordão espermático e uma direta no assoalho inguinal
27. Pesquisar o anel femoral e verificar se existe abertura maior de uma polpa digital junto aos vasos
    femorais, bem com ao presença de saco herníário
Tempos cirúrgicos principais de
    hernioplastia indireta

Terminada a dissecção do funículo espermático (ou do lig. Redondo) e
a ligadura alta do saco herniário, optar o tipo de técnica no reforço do
assoalho da região inguinal:
• Bassini-Zimmermann-Aguirre em mulheres que não realizam
    grandes esforços físicos
• Shouldice em Homens que não realizam grandes esforços físicos e
    possuem uma fáscia transversal íntegra
• Falci-lichtenstein em pessoas que realizam grandes esforços ou
    com o assoalho do canal inguinal enfraquecido ou destruído
Tempos cirúrgicos principais de
    hernioplastia indireta
Etapa final comum a todas as técnicas de reparo da hérnia inguinal:
28. Fechar a aponeurose do MOE
29. Fechar o subcutâneo das fáscias de Scarpa e Camper
30. Fechar a pele
Referências Bibliográficas

http://www.fmrp.usp.br/cg/novo/images/pdf/conteudo_disciplinas/cirurgiageral.p
df

http://www.icb.ufmg.br/mor/anatmed/paredes_do_abdome.htm

http://reocities.com/HotSprings/spa/7815/Paredeabd.htm

Moore, Keith L. Anatomia orientada para clínica. São Paulo. 2011
Blackbook Cirurgia – Andy petroianu
Grays anatomia para estudantes – Richard Drake

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Apendicectomia e hérnia inguinal

  • 1. Apendicectomia e hérnia inguinal Braz Emanuell Souza Lima Dione José Fernandes Silva Vinícius Luiz Pitaluga Campelo
  • 2. APENDICECTOMIA Manobra cirúrgica indicada em processos inflamatórios agudos e crônicos do apêndice vermiforme.
  • 3. • Base Anatômica (apêndice) • Patologia (apendicite) • Diagnóstico Pré-operatório • Técnica cirúrgica Anestesia (apendicectomia) Vias de acesso Ressecção do apêndice Pós-operatório • Complicações
  • 5. Parede abdominal Pele Tela subcutânea M. oblíquo externo M. oblíquo interno M. Transverso do abdome M. reto do abdome M. Piramidal Peritônio Parietal Fáscia extraperitoneal
  • 6. Pele e tela subcutânea Na pele, as linhas de forças são transversais. O tecido subcutâneo tem constituição célulo- adiposa e possui três fascias: • Fáscia de Camper: mais superficial • Fáscia de Scarpa: mais profunda • Fáscia Intermediária: entre as duas
  • 8.
  • 9.
  • 10. Músculo oblíquo externo • O: Fáscia externa das 7ª últimas costelas I: Linha Alba • Mais superficial • Origina o ligamento inguinal
  • 11.
  • 12.
  • 13. Músculo oblíquo interno • Profundo ao m. oblíquo externo • O: Três últimas cartilagens costais / crista do púbis / linha alba I: Crista ilíaca / EIAS / ligamento inguinal
  • 14.
  • 15. M. Transverso do abdome • Mais profundo da parede abdominal antero-lateral • O: 6 últimas cartilagens costais / aponeurose tóraco-lombar / crista ilíaca / ligamento inguinal I: Linha alba / crista do púbis
  • 16.
  • 17. M. Reto abdominal e M. Piramidal M. Reto abdominal • O: Púbis I: Cartilagens costais (5ª a 7ª) / Processo xifóide M. Piramidal O: Púbis I: Linha alba Variável
  • 18.
  • 19. Peritônio Parietal • Membrana serosa • Abaixo da fáscia extraperitoneal • Reveste a parede abdominal • Cavidade peritoneal • Peritônio visceral cobre as vísceras • Aa. e Vv. Epigástricas (superior e inferior) • Inervação: T7 a T12 e L1.
  • 20.
  • 21. Intestino Grosso • Estende-se da extremidade do íleo até o ânus • 2 flexuras • 3 tênias (livre, omental e mesocólica) • Saculações • 1,5 m aproximadamente • Ceco / apêndice vermiforme / colo (ascendente, transverso, descendente e sigmóideo) / reto / canal anal • Omento maior • Apêndices omentais
  • 22.
  • 23.
  • 24. Apêndice Vermiforme • É um tubo de extremidade cega, estreito, oco, ligado ao ceco. • Possui grandes massas de tecido linfóide • Suspenso a partir do íleo terminal pelo mesoapêndice. • Confluência das tênias do colo • Aa. Cecal (anterior / posterior) / apendicular
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31. • Base Anatômica (apêndice) • Patologia (apendicite) • Diagnóstico Pré-operatório • Técnica cirúrgica Anestesia (apendicectomia) Vias de acesso Ressecção do apêndice Pós-operatório • Complicações
  • 32. Patologia • Inflamação do apêndice com intensa dor abdominal • É geralmente uma emergência médica que necessita de cirurgia • Se não tratada a tempo, pode ocorrer infecção generalizada • Pode ocorrer em qualquer idade, porém prevalece em adolescentes e adultos jovens
  • 33.
  • 34. • Base Anatômica (apêndice) • Patologia (apendicite) • Diagnóstico Pré-operatório • Técnica cirúrgica Anestesia (apendicectomia) Vias de acesso Ressecção do apêndice Pós-operatório • Complicações
  • 36. • Base Anatômica (apêndice) • Patologia (apendicite) • Diagnóstico Pré-operatório • Técnica cirúrgica Anestesia (apendicectomia) Vias de acesso Ressecção do apêndice Pós-operatório • Complicações
  • 37. Técnica cirúrgica Pré-operatório • Paciente deve estar em jejum • Uso de antimicrobianos Anestesia • Anestesia geral, raquianestesia (espaço subaracnóideo) ou bloqueio peridural • A anestesia geral é mais adequada (endovenosa)
  • 38.
  • 39. Vias de acesso • Pode ser abordado por diversas incisões: • Incisão de McBurney é a mais utilizada o Incisão oblíqua perpendicular a uma linha que une a cicatriz umbilical a crista ilíaca anterossuperior o Pele -> tela subcutânea -> aponeurose do M. oblíquo externo -> M. oblíquo interno -> M. transverso do abdome -> peritônio parietal -> cavidade peritoneal • Incisão de Rockey-Davis o Incisão transversa o Acompanha as linhas de força da pele • Incisões verticais o Quando há duvida do diagnóstico o Sinais clínicos de peritonite generalizada • Via laparoscópica o Equipes treinadas o Minimamente invasiva o Indicada quando há duvida no diagnóstico e em pacientes obesos
  • 40. Paciente deitado anestesiado e com acesso venoso periférico para hidratação. Colocação de campos cirúrgicos.
  • 41. Incisão sobre o ponto de Mcburney (terço externo da linha imaginária entre umbigo e espinha ilíaca antero-superior) de 4 a 5 cm de extensão, pele e subcutâneo.
  • 42. Seguindo a incisão faz hemostasia por compressão.
  • 43. Utilização dos afastadores de farabeuf para exposição da aponeurose do oblíquo maior, seguida de abertura da aponeurose no sentido de suas fibras com bisturi e tesoura.
  • 44.
  • 46. Pinçamento na zona avascular na linha de spiegel
  • 47. Divulsão e afastamento das fibras musculares do oblíquo e transverso.
  • 48. Liberação do peritônio parietal por dissecção romba. Depois pinçamento e abertura do peritônio com afastadores de farabeuf. Sigam os passos meus fios: 1- Pinça peritônio
  • 49. 2- Secciona com bisturi
  • 50. 3 – Coloca farabeufs
  • 51. Ressecções do apêndice • Aberta a cavidade peritonial e exposto o apêndice, sua ressecção é levada e feita da seguinte forma: 1. Exposição do mesoapêndice (dissecado) e artéria apendicular (pinçada) 2. Esmagamento do apêndice 3. Sutura em bolsa aplicada a camada seromuscular do ceco 4. Secção do apêndice 5. Invaginação do coto apendicular 6. Fechamento da cavidade por planos 7. Drenagem (em alguns casos) quando apresentar abcesso no abdome
  • 52. • Base Anatômica (apêndice) • Patologia (apendicite) • Diagnóstico Pré-operatório • Técnica cirúrgica Anestesia (apendicectomia) Vias de acesso Ressecção do apêndice Pós-operatório • Complicações
  • 53. Complicações • A complicação mais frequente é a infecção da incisão cirúrgica • Abcessos pélvicos e subfrênicos são a segunda maior complicação • A deiscência do coto apendicular é uma complicação pouco comum
  • 54. HÉRNIA INGUINAL Uma hérnia inguinal é uma protrusão ou passagem de um saco peritoneal, com ou sem conteúdo abdominal, através de uma parte fragilizada da parede abdominal na virilha.
  • 55. Região inguinal (virilha) • É a área de junção entre a parede abdominal anterior e a coxa. Processo • Limites: Caudamente, ao Vaginal ligamento inguinal; cranialmente, a linha horizontal; medialmente, borda lateral m. reto do abdome Canal inguinal Homens: Funículo Espermático Mulheres: Ligamento redondo do útero
  • 57. Canal Inguinal • O canal inguinal é uma passagem que se estende em uma direção inferior e medial, logo acima e paralelo à metade inferior do ligamento inguinal. • Ele começa no anel inguinal profundo e continua por aproximadamente 4 cm, terminando no anel inguinal superficial. • Nos homens – funículo espermático • Nas mulheres – lig. Redondo do útero
  • 58.
  • 59.
  • 60. Paredes do Canal Inguinal • Formada em toda a • Formada em toda a sua sua extensão pela extensão pela fáscia aponeurose do transversal. músculo oblíquo externo. Parede Parede anterior posterior Teto Assoalho • Formado pelas • Formado pela fibras arqueadas dos metade medial do músculos transverso ligamento inguinal. e oblíquo interno do abdome.
  • 61.
  • 62.
  • 63.
  • 64. Funículo Espermático Consiste em estruturas passando entre as cavidades abdominopélvica e os testículos e em três revestimentos de fáscias: o O ducto deferente o a artéria para o dueto deferente (da artéria vesical inferior); o a artéria testicular (da aorta abdominal); o o plexo venoso pampiniforme (veias testiculares); o a artéria e veia cremastérica (pequenos vasos associados com a fáscia cremásterica); o o ramo genital do nervo genitofemoral (inervação para o o músculo cremáster); o fibras nervosas aferentes viscerais e simpáticas; o vasos linfáticos; o remanescentes do processo vaginal. o Fáscia espermática interna o Fáscia cremastérica o Fáscia espermática externa
  • 65.
  • 66. Ligamento redondo do útero • O ligamento redondo do útero é uma estrutura em forma de cordão que passa do útero para o anel inguinal profundo pelo qual penetra o canal inguinal. • Ele passa pelo canal inguinal e sai através do anel inguinal superficial. Neste ponto ele muda de uma estrutura em forma de cordão para alguns fios de tecido ligados ao tecido conectivo associado aos lábios maiores. • Ao atravessar o canal inguinal, ele adquire os mesmos revestimentos encontrados no funículo espermático em homens.
  • 67. Hérnia inguinal Uma hérnia inguinal é uma protrusão ou Hérnia inguinal passagem de um saco peritoneal, com ou sem pode ser: conteúdo abdominal, através de uma parte fragilizada da parede abdominal na virilha. Direta: através da parede posterior do canal inguinal. Indireta: através do anel inguinal profundo.
  • 68. Hérnia inguinal direta • É Um saco peritoneal que penetra a extremidade medial do canal inguinal diretamente através de uma parede posterior fragilizada. • Esta protuberância ocorre medialmente aos vasos epigástricos inferiores no trígono inguinal (triângulo de Hesselbach)
  • 69.
  • 70.
  • 71. Hérnia Inguinais Indiretas • A hérnia inguinal indireta é o mais comum dos dois tipos de hérnia inguinal. Ela ocorre porque alguma parte, ou todo, do remanescente embrionário do processo vaginal permanece aberto ou evidente. Por isso é referido como sendo de origem congênita.
  • 72.
  • 73. Redutível: seus conteúdos podem ser reposicionados Irredutível ou encarcerada: não pode ser reduzida; Estrangulada: suprimento sanguíneo comprometido para seus conteúdos; *Hérnia de Richter
  • 74. Fatores Predisponentes • Fatores congênitos • idade avançada • tosse crônica • prostatismo • ascite • obesidade • traumatismo
  • 75. Diagnóstico • São notadas como um abaulamento intermitente ou recorrente da região inguinal. • A maioria é assintomática ou provoca desconforto relacionado ao volume e sensação de peso no local. Alguns queixam de dor com irradiação para face ântero- medial da coxa e para o escroto. • Nas hérnias mais volumosas o diagnóstico é óbvio à simples inspeção visual. Hérnias menores exigem exame mais cuidadoso para serem detectadas. Exame Físico • Inspeção e palpação do abdômen e parede abdominal, exame cuidadoso da região inguinal e escroto procurando tumefações, abaulamentos, assimetrias, nódulos. • Paciente pode estar em pé ou em decúbito • No homem a protrusão do saco herniário pode ser percebida utilizando o dedo indicador no anel inguinal superficial, através da invaginação do hemi-escroto
  • 76.
  • 77. Exames • Ultrassonografia • Transiluminação • Peritoniografia Outro exames raramente utilizados: • Tumografia e ressonância
  • 78. Diagnóstico Diferencial • Hérnias inguinoescrotais volumosas, de abaulamento elíptico o que progridem no sentido medial geralmente são indiretas. • Nas hérnias diretas o abaulamento é mais arredondado e a progressão para fora é vertical • Nem sempre é possível a diferenciação entre hérnia direta e indireta, mas isto não é importante, uma vez que em ambas o tratamento será cirúrgico e o diagnóstico será confirmado durante o ato operatório.
  • 79. Diagnóstico Diferencial • Hidrocele • varicocele • cisto de cordão espermático • adenopatia inguinal • endometriose • neoplasia metástática
  • 80. Tratamento Cirúrgico • O tratamento cirúrgico é indicado em todo caso diagnosticado. • O tratamento conservador sob observação cuidadosa e utilização de funda é controverso, mas pode ser aceitável em idosos com risco cirúrgico elevado e com hérnias inguinais pequenas e assintomáticas. • A operação para tratamento das hérnias inguinais é constituída de três partes: 1. Dissecção das estruturas inguinais 2. Tratamento do saco herniário 3. Reconstrução da parede inguinal
  • 81. Tratamento Cirúrgico Cuidados Pré - Operatórios • Redução manual da hérnia encarcerada • Pacientes com comorbidades e risco cirúrgico recomenda-se o uso do antibiótico cefazolina Anestesia • Anestesia local e sedação em adultos • Anestesia geral em crianças e pacientes ansiosos • Raque ou peridural é uma alternativa intermediária Posição • Decúbito dorsal
  • 82. Tratamento Cirúrgico Acesso • Inguinotomia de Felizet: Transversa de 5 cm a 6cm, a partir do tudo púbico e estendendo-se até o fim dos pelos pubianos • Inguinotomia oblíqua: Paralela ao ligamento inguinal, de 8 cm a 10 cm, a partir do tubérculo púbico em direção à crista ilíaca ântero- superior.
  • 83. Tratamento Cirúrgico • Já foram descritas mais de 300 técnicas de tratamento de correção Hérnica Inguinal. • Os princípios gerais de todas incluem: • Identificação dos pontos de herniação • Dissecção cuidadosa do saco herniário e das estruturas próximas • Fechamento e ligadura do saco herníario • Estreitamento do orifício do anel inguinal profundo (hérnia inguinal indireta) • Reconstrução e reforço sem tensão do assoalho inguinal
  • 84. Tratamento Cirúrgico • Bassini 1884 • Mc Vay 1942 • Shouldice 1953 • Lintchenstein (implante) 1984 • Zimermann 1989 • Stoppa 1972 • Videolaparoscópica 1991
  • 85. Tempos cirúrgicos principais de hernioplastia indireta 1. Abrir fáscia subcutânea superficial (de Camper) 2. Ligar e seccionar os vasos epigástricos superficiais (quando presentes) 3. Abrir a fáscia sucutânea profunda (de Scarpa) e Músculoaponeurótica (de Gallaudet) 4. Fazer a divulsão com os afastadores manuais para expor bem a aponeurose do músculo oblíquo externo e o anel inguinal superficial
  • 86. 5. Iniciar a incisão da aponeurose do m. oblíquo externo no sentido de suas fibras, procurando o nervo inguinal para evitar sua lesão 6. Sob visão direta do nervo, estender a incisão da aponeurose até o anel inguinal superficial distalmente e até o nível do anel inguinal profundo 7. Reparar o nervo ileoinguinal 8. Dissecar o retalho lateral da aponeurose do MOE até atingir e identificar o ligamento inguinal 9. Identificar e dissecar com cuidado o trato iliopúbico ( de Thompson; ele é a reflexão da fáscia transversal) 10. Separar o retalho medial da aponeurose do MOE para expor o m. oblíquo interno 11. Repara cada um dos dois retalhos aponeuróticos 12. Proteger o nervo ileoinguinal 13. No homem, liberar o cordão espermático 14. Separar o Funículo do tubérculo púbico 15. Circundar o funículo espermático ( na mulher, disseca-se o lig. Redondo do útero circundado pelo m. cremaster) 16. Identificar o saco hérniário situado, nas hérnias indiretas, na região medial e anterior do cordão inguinal, entre as fibras do cremaster e, nas hérnias diretas, no assoalho inguinal no triângulo de Hasselbach 17. Identificar o anel inguinal profundo (Lipoma pré-herniário) 18. Dissecar o m. cremaster 19. Dissecar o lipoma pré-herniário.
  • 87. 20. Dissecar todo o saco herniário, separando-o dos elementos do fúniculo, até atingir o anel inguinal profundo 21. Abrir o saco longitudinalmente, formando dois retalho peritoniais 22. Identificar o conteúdo do saco e sua viabilidade, introduzindo com muita delicadeza para dentro da cavidade abdominal 23. Fechar o “colo” do saco 24. Cortar transversalmente os dois retalho do saco e introduzir o coto proximal do saco para dentro do anel inguinal profundo 25. Em mulheres, ligar e seccionar o lig. Redondo do útero e o tecido que o circuncida ao nível do anel inguinal profundo junto ao púbis 26. Pesquisar uma hérnia indireta no cordão espermático e uma direta no assoalho inguinal 27. Pesquisar o anel femoral e verificar se existe abertura maior de uma polpa digital junto aos vasos femorais, bem com ao presença de saco herníário
  • 88. Tempos cirúrgicos principais de hernioplastia indireta Terminada a dissecção do funículo espermático (ou do lig. Redondo) e a ligadura alta do saco herniário, optar o tipo de técnica no reforço do assoalho da região inguinal: • Bassini-Zimmermann-Aguirre em mulheres que não realizam grandes esforços físicos • Shouldice em Homens que não realizam grandes esforços físicos e possuem uma fáscia transversal íntegra • Falci-lichtenstein em pessoas que realizam grandes esforços ou com o assoalho do canal inguinal enfraquecido ou destruído
  • 89. Tempos cirúrgicos principais de hernioplastia indireta Etapa final comum a todas as técnicas de reparo da hérnia inguinal: 28. Fechar a aponeurose do MOE 29. Fechar o subcutâneo das fáscias de Scarpa e Camper 30. Fechar a pele