O documento discute as políticas públicas brasileiras de redução da fome, pobreza e desigualdade, como o Bolsa Família e o Programa Saúde da Família. Aponta que essas políticas levaram a uma queda significativa na subalimentação e pobreza extrema, bem como melhorias nos índices educacionais e de saúde dos mais pobres. Também destaca o impacto econômico positivo dessas políticas no PIB brasileiro.
Apresentação Ministra Tereza Campello na FACCAT - Taquara - RS
1. Redução da Fome, da Pobreza
e da Desigualdade
Taquara/RS
16/10/2015
2. BRASIL - POPULAÇÃO EM SUBALIMENTAÇÃO (%)
Fonte: FAO, 2014 – elaboração SAGI/MDS.
Terceira maior redução do número de pessoas
subalimentadas no mundo – 2002/2014
82% de
redução
82% de
redução
1,7%
3. Prioridade política da agenda de erradicação da fome e da desnutrição
Aumento de 10% na disponibilidade de calorias em 10 anos
Aumento da renda dos mais pobres
Geração de 21 milhões de empregos formais (2003/14)
Crescimento real de 71,5% do Salário Mínimo (2003/14)
14 milhões de famílias no Bolsa Família
Merenda escolar – 43 milhões de crianças e jovens com refeições/dia
Governança, transparência e participação da sociedade, com a
recriação do CONSEA – Conselho Nacional de Segurança Alimentar e
Nutricional
Relatório FAO 2014 destaca estratégia de
combate à fome
4. 43 milhões de crianças e adolescentes recebendo
merenda escolar diariamente
6. Programa Bolsa Família: Principais Objetivos
1. Aliviar a pobreza e a fome
2. Incluir as crianças na educação e
reduzir o abandono escolar
3. Ampliar o acesso dos beneficiários à
saúde, principalmente para crianças e
gestantes
7. Bolsa Família mantêm
36 milhões de pessoas fora
da extrema pobreza
22 milhões superaram a extrema pobreza
durante o governo Dilma, destes:
8,1 milhões são crianças e adolescentes
8. 50% mais consultas de pré-natal
Diminuição em 14% do índice de
crianças que nascem prematuras
Menor prevalência de baixo peso
ao nascer
Vacinação de 99,1% das crianças
9. Bolsa Família Programa Saúde
da Família
58% de redução da
mortalidade por desnutrição
46% de diminuição da
mortalidade por diarréia
10. Prevalência de Déficit de Estatura
Desnutrição Crônica (%)
Painel longitudinal com cerca de 360 mil crianças
Fonte: Ministério da Saúde, elaboração MDS
11. % de estudantes de 15 anos da rede pública na série/ano esperado
20% mais pobres Restante 80% Fonte PNAD,
elaboração MDS
32.1
63.1
54.8
73.1
31.031.0
18.318.3
-41%
Redução da desigualdade educacional
% de estudantes de 15 anos da Rede Pública, na série/ano esperada
201320062002
14. MAPA DA
POBREZA
MAPA DA
POBREZA
Melhoria da renda
Aumento do bem-estar
Melhoria da renda
Aumento do bem-estar
Garantia de rendaGarantia de renda
Inclusão Produtiva
Urbana e Rural
Inclusão Produtiva
Urbana e Rural
Acesso a serviçosAcesso a serviços
Aumento de capacidades e
oportunidades
Aumento de capacidades e
oportunidades
Eixos do Plano Brasil sem Miséria
15. Inclusão Produtiva Urbana
• PRONATEC : 628 tipos de cursos oferecidos; 1,7
milhão de matrículas
• CRESCER – Microcrédito Produtivo Orientado:
3,9 milhões de operações para beneficiários do
Bolsa Família
• Economia Solidária: 11 mil cooperativas
apoiadas, em 2.358 municípios; 242 mil
trabalhadores envolvidos em programas de
capacitação e assistência técnica.
16. Inclusão Produtiva Rural
ATER
Famílias pobres
Meta: 250 mil
Resultado: 358 mil
Água Para Todos
Luz Para Todos
PAA
Fomento
Insumos
Compras
Institucionais
Crédito
23. Entre os mais pobres cresceu em 138% o número de
pessoas com ensino fundamental completo
Pessoas de referência dos domicílios com nível fundamental completo (%)
138%
42%
Fonte: PNAD/IBGE. Elaboração: MDS
24. A frequência à escola das crianças entre 6 e 14 anos foi
quase o dobro entre os 5% mais pobres
População de 6 a 14 anos que frequenta escola (%)
5,5%
2,8%
Fonte: PNAD/IBGE. Elaboração: MDS
25. O avanço no acesso à água em geral foi 5 vezes mais
rápido entre os mais 5% mais pobres
Domicílios com acesso à água por rede geral, cisterna, poço ou nascente
com canalização (%)
Fonte: PNAD/IBGE. Elaboração: MDS
33,8%
6,8%
26. Foi 3 vezes mais rápido o avanço no acesso ao
escoamento sanitário entre os 5% mais pobres
Domicílios com escoamento sanitário adequado (%)
Fonte: PNAD/IBGE. Elaboração: MDS
53,4%
11,9%
27. O acesso à energia elétrica avançou 5 vezes mais rápido
entre os 5% mais pobres
Domicílios com energia elétrica (%)
Fonte: PNAD/IBGE. Elaboração: MDS
16,1%
3,0%
28. Domicílios dos 5% mais pobres com geladeira ou freezer
Domicílios com geladeira ou freezer (%)
Fonte: PNAD/IBGE. Elaboração: MDS
68,0%
11,9%
29. O avanço no acesso ao telefone celular de quase 700%
no período para a população 5% mais pobre
Pessoas de referência dos domicílios com posse de telefone celular (%)
Fonte: PNAD/IBGE. Elaboração: MDS
709%
159%
35. Indicador
Considera-se que o domicílio sofre privação
nas seguintes situações
Frequência escolar
das crianças
Se alguma criança em idade escolar (7-17 anos) não está
matriculada na escola
Anos de escolaridade
Se nenhum dos membros da família tem 8 anos de estudo ou
mais
Saneamento básico Se o domicílio não tem acesso à rede de esgoto ou fossa séptica
Acesso à agua
Se o domicílio não tem acesso a água encanada fornecida pela
rede geral de abastecimento, poço ou nascente
Eletricidade Se o domicílio não tem acesso à eletricidade
Habitação
Se o domicílio não foi construído com material de alvenaria
(como tijolos e pedras)
Ativos
Se a família não possuir pelo menos dois dos seguintes bens:
i) refrigerador/freezer; ii) telefone fixo/celular; iii) fogão que
utiliza combustível “limpo” (elétrico ou a gás)
Indicadores e critérios de privação (Banco Mundial)
Pobreza crônica: Renda domiciliar per capita abaixo de
R$ 140 e simultânea privação em 3 ou mais dimensões
36. Fonte: PNAD/IBGE 2013. Elaboração: MDS
INDICADOR DE POBREZA MULTIDIMENSIONAL CRÔNICA
POR TIPO DE FAMÍLIA
37. Fonte: PNAD/IBGE 2013. Elaboração: MDS
INDICADOR DE POBREZA MULTIDIMENSIONAL CRÔNICA
POR RAÇA/COR