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Porque uma economia cooperativa?
Introdução
Introdução
www.MDDVTM.org
www.NOVACOMUNIDADE.org
Introdução
Homicídios por 100 mil habitantes Brasil: 25 / Honduras: 67 Noruega: 0,72
Número de presos por 10 mil
habitantes
Estados Unidos: 576 Japão: 40
Índice de Confiança mútua
(Concorda com a frase: “A maior
parte das pessoas são de
confiança”?)
Portugal: 10% Suécia: 66%
População com doenças mentais Estados Unidos: 26% Japão: 8%
Gravidez na adolescência
(Nascimentos por mil adolescentes
entre 15 e 19 anos)
Estados Unidos: 50 Dinamarca: 8
Esperança Média de Vida Moçambique: 42 anos Austrália: 81 anos
Número de mulheres com cancro por
cada 100 habitantes
Estados Unidos: 13 Japão: 1
População que sofre de obesidade Estados Unidos: 30% Noruega: 11%
Percentagem de pessoas que se
consideram felizes
Bulgária: 45% Islândia: 95%
Livro escrito por dois Professores
Universitários Britânicos apresentando
o resultado de vários anos de
investigação (mais de 50
investigadores/ano) sobre a relação
direta entre as desigualdades de
rendimento e os problemas sociais.
LUCRO
- Nas pessoas coletivas (Empresas)
- Nas pessoas singulares (cidadãos)
JUROS
-Diretos
- Indiretos
-Invisíveis
MECANISMOS QUE AUMENTAM AS DESIGUALDADES
LUCRO
(Empresas)
"Se a Apple fosse uma cooperativa de trabalhadores cada funcionário teria recebido um
dividendo (lucro) anual de 327.000 Euros em cima de seus salários.
LUCRO
(Empresas)
LUCRO
(Empresas)
LUCRO
(Cidadãos)
Nº de
Famílias
Rendimento
Mensal
Se distribuído em recursos:
1.500.000 440,00 € Renaul Clio Comercial (1 m3)
500.000 839,00 € Renault Kangoo (2,30 m3),
1.000.000 1.466,00 € Renault Traffic (5 m3)
300.000 3.744,00 € Renault Master (10 m3)
15.000 12.500,00 € IVECO (35 m3)
879 > 18.000,00 € Camião TIR
Lucro = Receber o máximo com o esforço mínimo
LUCRO
LUCRO
- Nas pessoas coletivas (Empresas)
- Nas pessoas singulares (cidadãos)
COOPERATIVAS
EMPRESAS SOCIAIS
MUTUALISMO
EMPRESAS DE COMUNHÃO
LUCRO COOPERATIVAS
“… pessoas coletivas autónomas que através da cooperação visam, sem fins lucrativos, a
satisfação das necessidades e aspirações económicas, sociais ou culturais dos seus membros."
GRUPO COOPERATIVO MONDRAGON
- 120 cooperativas (universidade, banco, cadeia
de supermercados, industrias, etc)
- 7º maior grupo empresarial de Espanha
- mais de 80 mil trabalhadores
- Volume de negócios: 13 mil milhões de Euros
- Salário mais alto: 6 salários mínimos
- Lucro: Inexistente
- Empresa com a maior produtividade de
Espanha
“Como forma de transformar as nossas sociedades, as empresas controladas pelos trabalhadores
(Cooperativas) apresentam a vantagem de poderem coexistir lado a lado com estruturas empresariais
convencionais. Podem coexistir novas e velhas formas empresariais: a transformação da sociedade pode
começar desde já, poderemos assim embarcar numa transformação fundamental da nossa sociedade por via de
uma transição ordeira, fazendo crescer a nova sociedade a partir da velha. (…) À medida que o sector das
empresas controladas pelos trabalhadores se alargasse, as normas e os valores das pessoas relativamente às
taxas de remuneração apropriada para diferentes trabalhos, e que diferenciais são aceitáveis, acabariam por
mudar e deixaria de existir no sector privado um patronato incrivelmente rico que convida a comparações e leva
as pessoas a pensar que tais salários poderiam ser justificados. Talvez esteja na altura de rejeitarmos um
mundo onde as pessoas encaram a maximização dos lucros pessoais como um objetivo louvável na vida.”
Tamanho: 500
José María Arizmendiarrieta
LUCRO
“O cooperativismo é no mundo em que vivemos, cada vez mais global e individualista, uma das atividades
económicas mais nobre e socialmente mais justa e solidária. Criar uma empresa cooperativa é um ato
individual mas revelador do espírito mais altruísta do ser humano. A palavra cooperar resulta da
conjugação de duas expressões latinas: cum e operari, querendo dizer tomar parte com, ou participar
numa obra comum. Cooperar corresponde assim ao ato mais nobre do ser humano, significando
participar em comum com o seu semelhante numa atividade sócio económica na qual vão partilhar um
ideal comum, um fim económico, mas social e sobretudo na mudança social da comunidade e do meio
envolvente.
O homem desde os primórdios da civilização que vive um grande dilema entre o ser individual e o ser
gregário. É uma luta entre a defesa do eu, do homem com ser egoísta, a pensar somente em si, sem
necessidade de cooperação e por outro lado o homem que sente necessidade de autoajuda,
designadamente económica, através de organizações democráticas. Aqui surge o associativismo e o
cooperativismo.
Em linhas gerais podemos assinalar que o fenómeno cooperativo tem origem na necessidade de alguns
homens porem em comum capital, sobretudo humano de forma a superar as suas limitações, diria
insuficiências do ser humano com ser individual. Temos assim na origem do espírito cooperativo, o
espírito cooperativo do ser humano. Podemos encontrar mesmo a primeira fundamentação do espírito
cooperativo na Bíblia, onde deparamos com diversas passagens sobre cooperação entre homens num
verdadeiro trabalho de cariz associativo.
Por outro lado temos as ideias cooperativas e associativas defendidas pela Igreja católica que durante o
século XX, em particular na Europa e na América Latina estimulou a criação de cooperativas como forma
de promoção da dignidade dos homens, das comunidades, do direito ao emprego, autossustentabilidade
de si e da família. Vários homens da Igreja, em particular Papas, através de encíclicas defenderam a
solidariedade, a entreajuda e cooperação no trabalho, na economia e na sociedade como alternativa ao
Estado, muitas vezes ineficiente e incapaz e também ao sector privado apenas preocupado com o lucro. A
nível da intervenção no terreno e na comunidade muitos párocos, em particular na América Latina
promoveram a criação de cooperativas com instrumento ao serviço do desenvolvimento social e
económico das populações.
O cooperativismo assenta assim no principio da cooperação que se define como a base doutrinal, o fio
condutor do sector cooperativo, traduzindo-se em palavras tais como: solidariedade, entreajuda, dádiva
aos outros e receber.”
LUCRO
LUCRO EMPRESAS SOCIAIS
No ano 2006 Mohamed Yunus e o Banco
Gramen (fundado por ele em 1976)
ganharam o premio nobel pela criação do
microcrédito, um conceito que retirou
milhões de pessoas da pobreza no
Bangladesh e no resto do mundo.
"Avancei do microcrédito para um conceito
muito mais alargado. Este novo conceito
trará uma mudança fundamental à
arquitetura da nossa economia capitalista,
aproximando-a de um enquadramento
completo e satisfatório ao libertá-la das
falhas básicas que conduzem á pobreza e a
outros males sociais e ambientais: trata-se
do conceito de empresa social.“
Regras
• Os investidores só podem reaver a quantia que investiram. Nem sequer é levada em conta a inflação.
• Quando a quantia investida for reembolsada, o lucro fica na empresa, para a sua expansão ou
melhoramento.
Exemplos de empresas sociais no Bangladesh:
• A Grameen Phone é uma empresa de telecomunicações lançada em 1996 e em meados de 2009 tornou-se a maior
empresa tributada no Bangladeche, com mais de 25 milhões de assinantes.
• A Grameen Danone é uma empresa de produtos lácteos com uma produção mensal de mais de 100 Toneladas.
• A Grameen Shakti (Grameen Energia) tornou-se a empresa de sistemas domésticos de energia solar de mais rápido
crescimento no mundo.
Sabia que…
No ano 2011 se a EDP e a PT fossem Empresas Sociais teriam devolvido
a cada português mais de 234 Euros só referentes a Juros e Lucros?
LUCRO
MUTUALISMO
Ausência de fim lucrativo
“As associações mutualistas não têm fins lucrativos. O destino dos
resultados é definido pelos associados, em assembleia geral, podendo
ser distribuídos pelas modalidades subscritas por estes.”
EMPRESAS DE COMUNHÃO
“A Economia de Comunhão (EdC) foi lançada por Chiara Lubich
em Maio de 1991 no Brasil e atualmente existem no mundo
cerca de 756 empresas EdC, 12 das quais em Portugal.
As empresas livremente decidem colocar em comum os lucros
da empresa segundo três finalidades de igual importância:
- para a ajuda aos pobres;
- para o desenvolvimento da empresa;
- para a formação cultural.
LUCRO
- Nas pessoas coletivas (Empresas)
- Nas pessoas singulares (cidadãos)
JUROS
-Diretos
- Indiretos
-Invisíveis
MECANISMOS QUE AUMENTAM AS DESIGUALDADES
JUROS
• Mecanismo simples: quem tem pouco dinheiro (recursos) paga a quem tem muito dinheiro.
• Mecanismo aumentador da desigualdade.
• Mecanismo proibido ou considerado negativo por várias religiões:
o Proibido pelos muçulmanos (a Banca dos Países Islâmicos não utiliza o juro)
o Parcialmente proibido pelas Testemunhas de Jeová
o Foi proibido durante séculos pela Igreja Católica
JUROS
INDIRETOS
EMPRESAS
- Juros incorporados no preço dos produtos
ESTADO
Juros incorporados nos impostos
Sabia que…
cerca de 30% do valor que pagamos pelos bens e
serviços que adquirimos é composto por
rendimentos de capitais como os juros?
DIRETOS
Dois em um
“O assassino económico identifica um país (…) depois conseguimos um enorme
empréstimo ao seu país através do Banco Mundial, do FMI ou outra organização (…) que
beneficiam apenas uns poucos muito ricos daquele país (...) e aos pobres é deixada uma
enorme dívida, tão grande que eles nunca a vão poder reembolsar."
JUROS
JUROS INVISIVEIS
SISTEMA MONETÁRIO
•Todo o dinheiro é criado como divida (empréstimos)
através do sistema de reservas fracionadas.
• Todo o dinheiro tem juros agregados.
o O dinheiro dos juros não é criado aquando do
empréstimo pelo que tem sempre:
 ou haver alguém a falir (crises)
 ou ser emitido novo dinheiro (inflação)
através de mais empréstimos.
• Resultado: o Sistema Monetário é um mecanismo
que suga constantemente recursos da base para o
topo.
Sabia que…
Estimasse que 80% da população mais
pobre pague juros aos 10% mais ricos?
BANCOS SEM JUROS
MOEDAS COMUNITÁRIAS
JUROS
JUROS
-Diretos
- Indiretos
-Invisíveis
BANCOS SEM JUROS
JUROS
“O Banco JAK, ou JAK Medlemsbank, é uma instituição financeira cooperativa, propriedade dos membros, com sede
em Skövde na Suécia e baseada num conceito que surgiu na Dinamarca em 1931. Os cerca de 38 mil membros (em
Novembro de 2011) determinam as políticas do Banco e a sua Direção. Os membros do Banco JAK não cobram ou
pagam juros sobre seus empréstimos, um princípio compartilhado com o sistema bancário islâmico . Todas as
atividades do banco ocorrem fora do mercado de capitais visto que os seus empréstimos são financiados
exclusivamente pelas poupanças dos membros. Em 2011 os membros tinham acumulado 131 milhões de Euros em
poupança, dos quais 98 milhões foram alocados em empréstimos aos membros. Os custos administrativos e de
desenvolvimento são pagos através de quotas e taxas sobre os empréstimos.”
O Conceito do Banco JAK é de difícil crescimento porque quem lá deposita dinheiro
acaba por perder dinheiro por duas vias:
- Porque não recebe juros
- Porque vê o seu dinheiro desvalorizar devido á Inflação Artificial
BANCOS SEM JUROS
JUROS
"A manipulação da quantidade de dinheiro em uma economia tem apenas um
objetivo: financiar as políticas governamentais. Não há nenhum outro motivo
para se manipular a quantidade de dinheiro de uma economia. (...) As
primeiras pessoas que receberem esse dinheiro recém-criado poderão adquirir
bens e serviços a preços ainda inalterados. À medida que esse dinheiro recém-
criado vai circulando pela economia, os preços vão subindo. As pessoas que
receberem esse dinheiro por último terão de lidar com um aumento de preços
sem que ainda tenham tido um aumento em suas rendas. Logo, há uma
redistribuição de riqueza em favor daqueles que primeiro receberam esse
dinheiro em detrimento daqueles que o receberão por último — os quais
ficarão continuamente mais pobres. Os que primeiro recebem este dinheiro
são principalmente os membros do sistema bancário, o governo e as indústrias
favoritas do governo."
A Inflação Artificial funciona através da manipulação da quantidade de
dinheiro em circulação na economia e tem sido utilizada desde sempre pelos
governos como um imposto invisível para financiar guerras e clientelas, sem
terem de enfrentar a resistência da população a um imposto visível.
A INFLAÇÃO
NATURAL ARTIFICIAL
MOEDAS COMUNITÁRIAS
JUROS
• Não utilizam juros.
•Todas as comunidades podem criar o seu próprio
dinheiro.
• Podem ser mais complexas ou mais simples.
• Não precisam de ter dinheiro em papel.
o Existe software gratuito para gerir o sistema.
o Existem moedas comunitárias espalhadas por todo o
mundo.
OBJETIVOS DUM PONTO DE VISTA LOCAL:
 uma forma do dinheiro ser gasto na região e dessa forma fixar a riqueza na região fortalecendo as empresas locais e
aumentando o emprego.
• Poder realizar transações de bens e serviços sem precisar do dinheiro oficial.
• Preparar a comunidade para continuar a realizar as trocas necessárias à vida em comunidade no caso de acontecer um
colapso do sistema financeiro como tem acontecido regularmente na história.
OBJETIVOS DUM PONTO DE VISTA GLOBAL:
 Educar os participantes através do exemplo e da prática sobre as regras básicas dum sistema monetário justo.
•Alertar a população para os problemas existentes no sistema monetário oficial.
• Fortalecer o espírito comunitário.
• Ter a satisfação de utilizar um dinheiro limpo que não explora nem empobrece ninguém nem alimenta exploradores.
•Agir na consciência "Sê a mudança que queres ver no mundo”.
MOEDAS COMUNITÁRIAS
JUROS
LUCRO
- Nas pessoas coletivas (Empresas)
- Nas pessoas singulares (cidadãos)
JUROS
-Diretos
- Indiretos
-Invisíveis
MECANISMOS QUE AUMENTAM AS DESIGUALDADES
SISTEMA
ECONÓMICO
COMPETITIVO
PIRAMIDAL
Sabia que…
Um americano consome 5 vezes mais que
um mexicano, 10 vezes mais que um
chinês e 30 vezes mais que um indiano?
CARACTERISTICAS DA PIRAMIDE:
• Composta por estruturas extremamente sólidas e
muito bem organizadas através de empresas,
sindicatos, associações, partidos, maçonarias, países,
organizações internacionais de comércio, de saúde, de
segurança, etc
• Vivesse um ambiente de guerra, uma guerra
económica por recursos, onde todos tentam defender
ou reforçar a sua posição.
COOPERATIVAS
MODELO COOPERATIVO FAMILIAR
MUTUALISMO
Banco do Tempo
EMPRESAS DE COMUNHÃO
Moedas Comunitárias BANCOS SEM JUROS
EMPRESAS SOCIAIS
O manual para a construção duma sociedade que considere todos os
seres humanos como iguais, que funcione como uma FAMÍLIA
global, utilizando um Modelo económico COOPERATIVO em
substituição do atual Modelo nocivamente COMPETITIVO.
Cidadãos por todo o país conhecem, ANALISAM a fundo, e divulgam
o Modelo Cooperativo Familiar www.NOVACOMUNIDADE.org
1ª FASE
(trabalhos já iniciados)
Nas suas comunidades organizam a criação de Empresas Cooperativas Sociais MCF
que forneçam o máximo dos serviços necessários á vida em comunidade…
Rede
MCF
Sapataria
Supermercado
Banco
Restaurante
PadariaFarmácia
Oficina
Posto de
Abastecimento
Combustíveis
Mediadoras
Objetivo secundário: tornar a
comunidade o mais independente
possível de organismos estatais centrais.
Substituir uma cultura de dependência
por uma cultura de responsabilidade.
… e que funcionam segundo as mesmas 5 regras:
1. Não tem empréstimos bancários nem aluguer de instalações.
• Bancos sem juros • Moedas Alternativas
JUROS
-Diretos
- Indiretos
-Invisíveis
2. Lucros só podem ser aplicados no desenvolvimento da Empresa/Rede
• COOPERATIVAS
• Empresas Sociais
• Mutualismo
• Empresas de Comunhão
LUCRO
- Nas pessoas coletivas (Empresas)
- Nas pessoas singulares (cidadãos)
3. Salário Geral igual para todos os trabalhadores de toda a Rede.
(As exceções são aprovadas democraticamente pela Assembleia da Cooperativa)
• Banco do Tempo
Sabia que…
Já existem no mundo muitas cooperativas que
praticam uma politica de salários iguais?
4. Valor máximo do Salário Geral definido pelos clientes
(na 1ª fase)
5. Integração progressiva de Redes MCF até haver apenas uma Rede MCF.
Rede
MCF
Sapataria
Super
Banco
Restaurante
PadariaFarmácia
Oficina
Combustíveis
Mediadoras
“A ciência da cooperação deve ser ensinada para as
pessoas desde sua infância e trazida até a vida adulta.
Deve ser claro para todos que cooperação é uma ciência
que pode substituir a psicologia das disputas,
antagonismos, luta, guerra e derramamento de sangue.
A vida mudará drasticamente quando as pessoas
aprenderem como cooperar. A cooperação não pode
continuar através da imposição, força ou técnicas
totalitárias. As pessoas devem ter uma visão, entendê-la
e olhar meios de realizá-la. Os indivíduos devem formar
grupos e esses devem formar grupos maiores, até que
todos os grupos se tornem uma humanidade, tendo
desenvolvido uma consciência global. Essa é a maneira
como a dor, sofrimento e destruição podem ser
eliminados de nosso planeta no futuro. Todos os recursos
do globo podem, então, ser usados para guiar a
humanidade para um estado ainda mais elevado de
consciência.”
Porque uma economia cooperativa? ( Palestra 07.02.2015)
O Futuro???
"Depois de mais de duas décadas de tentativas sem sucesso para conseguir
forjar um pacto global para travar as alterações climáticas, os negociadores das
Nações Unidas que se reúnem na América do Sul esta semana estão expressando
um novo otimismo de que poderão finalmente alcançar o tão esquivo acordo.
No entanto os cientistas alertam que mesmo com um acordo para parar o ritmo
atual de emissões de gases com efeito de estufa, o mundo vai se tornar cada vez
mais desagradável. E sem um acordo, dizem os cientistas, o mundo pode
eventualmente se tornar inabitável para os humanos."
O Futuro???
O Futuro???
O Futuro???
O Futuro???
CIENTISTAS AVISAM: FALTAM "3 MINUTOS" PARA O
APOCALIPSE
O Boletim de Cientistas Atômicos foi fundado em
1945 por cientistas da Universidade de Chicago que
tinham ajudado a desenvolver as primeiras armas
atômicas no Projeto Manhattan. Eles criaram o
Relógio do Apocalipse, dois anos depois, usando a
imagem de apocalipse (meia-noite) e da linguagem
contemporânea de explosão nuclear (contagem
regressiva para zero) para transmitir as ameaças
para a humanidade e para o planeta. A decisão de
mudar (ou deixar no lugar) o ponteiro dos minutos do
Relógio do Apocalipse é feita todos os anos pelo
Conselho Cientifico do Boletim em conjunto com o
seu Conselho de Patrocinadores, que inclui 17
prêmios Nobel. O relógio tornou-se um indicador
universalmente reconhecido da vulnerabilidade do
mundo a uma catástrofe de armas nucleares,
mudanças climáticas, e a novas tecnologias
emergentes em outros domínios.
Neste ano de 2015 o Boletim avançou o relógio para
apenas três minutos para a meia-noite apontando
como principais motivos as emissões de carbono, o
armamento avançado e a má governação nesses
setores.
FIM

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Porque uma economia cooperativa? ( Palestra 07.02.2015)

  • 1. Porque uma economia cooperativa?
  • 5. Homicídios por 100 mil habitantes Brasil: 25 / Honduras: 67 Noruega: 0,72 Número de presos por 10 mil habitantes Estados Unidos: 576 Japão: 40 Índice de Confiança mútua (Concorda com a frase: “A maior parte das pessoas são de confiança”?) Portugal: 10% Suécia: 66% População com doenças mentais Estados Unidos: 26% Japão: 8% Gravidez na adolescência (Nascimentos por mil adolescentes entre 15 e 19 anos) Estados Unidos: 50 Dinamarca: 8 Esperança Média de Vida Moçambique: 42 anos Austrália: 81 anos Número de mulheres com cancro por cada 100 habitantes Estados Unidos: 13 Japão: 1 População que sofre de obesidade Estados Unidos: 30% Noruega: 11% Percentagem de pessoas que se consideram felizes Bulgária: 45% Islândia: 95%
  • 6. Livro escrito por dois Professores Universitários Britânicos apresentando o resultado de vários anos de investigação (mais de 50 investigadores/ano) sobre a relação direta entre as desigualdades de rendimento e os problemas sociais.
  • 7. LUCRO - Nas pessoas coletivas (Empresas) - Nas pessoas singulares (cidadãos) JUROS -Diretos - Indiretos -Invisíveis MECANISMOS QUE AUMENTAM AS DESIGUALDADES
  • 8. LUCRO (Empresas) "Se a Apple fosse uma cooperativa de trabalhadores cada funcionário teria recebido um dividendo (lucro) anual de 327.000 Euros em cima de seus salários.
  • 11. LUCRO (Cidadãos) Nº de Famílias Rendimento Mensal Se distribuído em recursos: 1.500.000 440,00 € Renaul Clio Comercial (1 m3) 500.000 839,00 € Renault Kangoo (2,30 m3), 1.000.000 1.466,00 € Renault Traffic (5 m3) 300.000 3.744,00 € Renault Master (10 m3) 15.000 12.500,00 € IVECO (35 m3) 879 > 18.000,00 € Camião TIR Lucro = Receber o máximo com o esforço mínimo
  • 12. LUCRO LUCRO - Nas pessoas coletivas (Empresas) - Nas pessoas singulares (cidadãos) COOPERATIVAS EMPRESAS SOCIAIS MUTUALISMO EMPRESAS DE COMUNHÃO
  • 13. LUCRO COOPERATIVAS “… pessoas coletivas autónomas que através da cooperação visam, sem fins lucrativos, a satisfação das necessidades e aspirações económicas, sociais ou culturais dos seus membros." GRUPO COOPERATIVO MONDRAGON - 120 cooperativas (universidade, banco, cadeia de supermercados, industrias, etc) - 7º maior grupo empresarial de Espanha - mais de 80 mil trabalhadores - Volume de negócios: 13 mil milhões de Euros - Salário mais alto: 6 salários mínimos - Lucro: Inexistente - Empresa com a maior produtividade de Espanha “Como forma de transformar as nossas sociedades, as empresas controladas pelos trabalhadores (Cooperativas) apresentam a vantagem de poderem coexistir lado a lado com estruturas empresariais convencionais. Podem coexistir novas e velhas formas empresariais: a transformação da sociedade pode começar desde já, poderemos assim embarcar numa transformação fundamental da nossa sociedade por via de uma transição ordeira, fazendo crescer a nova sociedade a partir da velha. (…) À medida que o sector das empresas controladas pelos trabalhadores se alargasse, as normas e os valores das pessoas relativamente às taxas de remuneração apropriada para diferentes trabalhos, e que diferenciais são aceitáveis, acabariam por mudar e deixaria de existir no sector privado um patronato incrivelmente rico que convida a comparações e leva as pessoas a pensar que tais salários poderiam ser justificados. Talvez esteja na altura de rejeitarmos um mundo onde as pessoas encaram a maximização dos lucros pessoais como um objetivo louvável na vida.” Tamanho: 500 José María Arizmendiarrieta
  • 14. LUCRO
  • 15. “O cooperativismo é no mundo em que vivemos, cada vez mais global e individualista, uma das atividades económicas mais nobre e socialmente mais justa e solidária. Criar uma empresa cooperativa é um ato individual mas revelador do espírito mais altruísta do ser humano. A palavra cooperar resulta da conjugação de duas expressões latinas: cum e operari, querendo dizer tomar parte com, ou participar numa obra comum. Cooperar corresponde assim ao ato mais nobre do ser humano, significando participar em comum com o seu semelhante numa atividade sócio económica na qual vão partilhar um ideal comum, um fim económico, mas social e sobretudo na mudança social da comunidade e do meio envolvente. O homem desde os primórdios da civilização que vive um grande dilema entre o ser individual e o ser gregário. É uma luta entre a defesa do eu, do homem com ser egoísta, a pensar somente em si, sem necessidade de cooperação e por outro lado o homem que sente necessidade de autoajuda, designadamente económica, através de organizações democráticas. Aqui surge o associativismo e o cooperativismo. Em linhas gerais podemos assinalar que o fenómeno cooperativo tem origem na necessidade de alguns homens porem em comum capital, sobretudo humano de forma a superar as suas limitações, diria insuficiências do ser humano com ser individual. Temos assim na origem do espírito cooperativo, o espírito cooperativo do ser humano. Podemos encontrar mesmo a primeira fundamentação do espírito cooperativo na Bíblia, onde deparamos com diversas passagens sobre cooperação entre homens num verdadeiro trabalho de cariz associativo. Por outro lado temos as ideias cooperativas e associativas defendidas pela Igreja católica que durante o século XX, em particular na Europa e na América Latina estimulou a criação de cooperativas como forma de promoção da dignidade dos homens, das comunidades, do direito ao emprego, autossustentabilidade de si e da família. Vários homens da Igreja, em particular Papas, através de encíclicas defenderam a solidariedade, a entreajuda e cooperação no trabalho, na economia e na sociedade como alternativa ao Estado, muitas vezes ineficiente e incapaz e também ao sector privado apenas preocupado com o lucro. A nível da intervenção no terreno e na comunidade muitos párocos, em particular na América Latina promoveram a criação de cooperativas com instrumento ao serviço do desenvolvimento social e económico das populações. O cooperativismo assenta assim no principio da cooperação que se define como a base doutrinal, o fio condutor do sector cooperativo, traduzindo-se em palavras tais como: solidariedade, entreajuda, dádiva aos outros e receber.” LUCRO
  • 16. LUCRO EMPRESAS SOCIAIS No ano 2006 Mohamed Yunus e o Banco Gramen (fundado por ele em 1976) ganharam o premio nobel pela criação do microcrédito, um conceito que retirou milhões de pessoas da pobreza no Bangladesh e no resto do mundo. "Avancei do microcrédito para um conceito muito mais alargado. Este novo conceito trará uma mudança fundamental à arquitetura da nossa economia capitalista, aproximando-a de um enquadramento completo e satisfatório ao libertá-la das falhas básicas que conduzem á pobreza e a outros males sociais e ambientais: trata-se do conceito de empresa social.“ Regras • Os investidores só podem reaver a quantia que investiram. Nem sequer é levada em conta a inflação. • Quando a quantia investida for reembolsada, o lucro fica na empresa, para a sua expansão ou melhoramento. Exemplos de empresas sociais no Bangladesh: • A Grameen Phone é uma empresa de telecomunicações lançada em 1996 e em meados de 2009 tornou-se a maior empresa tributada no Bangladeche, com mais de 25 milhões de assinantes. • A Grameen Danone é uma empresa de produtos lácteos com uma produção mensal de mais de 100 Toneladas. • A Grameen Shakti (Grameen Energia) tornou-se a empresa de sistemas domésticos de energia solar de mais rápido crescimento no mundo. Sabia que… No ano 2011 se a EDP e a PT fossem Empresas Sociais teriam devolvido a cada português mais de 234 Euros só referentes a Juros e Lucros?
  • 17. LUCRO MUTUALISMO Ausência de fim lucrativo “As associações mutualistas não têm fins lucrativos. O destino dos resultados é definido pelos associados, em assembleia geral, podendo ser distribuídos pelas modalidades subscritas por estes.” EMPRESAS DE COMUNHÃO “A Economia de Comunhão (EdC) foi lançada por Chiara Lubich em Maio de 1991 no Brasil e atualmente existem no mundo cerca de 756 empresas EdC, 12 das quais em Portugal. As empresas livremente decidem colocar em comum os lucros da empresa segundo três finalidades de igual importância: - para a ajuda aos pobres; - para o desenvolvimento da empresa; - para a formação cultural.
  • 18. LUCRO - Nas pessoas coletivas (Empresas) - Nas pessoas singulares (cidadãos) JUROS -Diretos - Indiretos -Invisíveis MECANISMOS QUE AUMENTAM AS DESIGUALDADES
  • 19. JUROS • Mecanismo simples: quem tem pouco dinheiro (recursos) paga a quem tem muito dinheiro. • Mecanismo aumentador da desigualdade. • Mecanismo proibido ou considerado negativo por várias religiões: o Proibido pelos muçulmanos (a Banca dos Países Islâmicos não utiliza o juro) o Parcialmente proibido pelas Testemunhas de Jeová o Foi proibido durante séculos pela Igreja Católica
  • 20. JUROS INDIRETOS EMPRESAS - Juros incorporados no preço dos produtos ESTADO Juros incorporados nos impostos Sabia que… cerca de 30% do valor que pagamos pelos bens e serviços que adquirimos é composto por rendimentos de capitais como os juros? DIRETOS Dois em um
  • 21. “O assassino económico identifica um país (…) depois conseguimos um enorme empréstimo ao seu país através do Banco Mundial, do FMI ou outra organização (…) que beneficiam apenas uns poucos muito ricos daquele país (...) e aos pobres é deixada uma enorme dívida, tão grande que eles nunca a vão poder reembolsar." JUROS
  • 22. JUROS INVISIVEIS SISTEMA MONETÁRIO •Todo o dinheiro é criado como divida (empréstimos) através do sistema de reservas fracionadas. • Todo o dinheiro tem juros agregados. o O dinheiro dos juros não é criado aquando do empréstimo pelo que tem sempre:  ou haver alguém a falir (crises)  ou ser emitido novo dinheiro (inflação) através de mais empréstimos. • Resultado: o Sistema Monetário é um mecanismo que suga constantemente recursos da base para o topo. Sabia que… Estimasse que 80% da população mais pobre pague juros aos 10% mais ricos?
  • 23. BANCOS SEM JUROS MOEDAS COMUNITÁRIAS JUROS JUROS -Diretos - Indiretos -Invisíveis
  • 24. BANCOS SEM JUROS JUROS “O Banco JAK, ou JAK Medlemsbank, é uma instituição financeira cooperativa, propriedade dos membros, com sede em Skövde na Suécia e baseada num conceito que surgiu na Dinamarca em 1931. Os cerca de 38 mil membros (em Novembro de 2011) determinam as políticas do Banco e a sua Direção. Os membros do Banco JAK não cobram ou pagam juros sobre seus empréstimos, um princípio compartilhado com o sistema bancário islâmico . Todas as atividades do banco ocorrem fora do mercado de capitais visto que os seus empréstimos são financiados exclusivamente pelas poupanças dos membros. Em 2011 os membros tinham acumulado 131 milhões de Euros em poupança, dos quais 98 milhões foram alocados em empréstimos aos membros. Os custos administrativos e de desenvolvimento são pagos através de quotas e taxas sobre os empréstimos.” O Conceito do Banco JAK é de difícil crescimento porque quem lá deposita dinheiro acaba por perder dinheiro por duas vias: - Porque não recebe juros - Porque vê o seu dinheiro desvalorizar devido á Inflação Artificial
  • 25. BANCOS SEM JUROS JUROS "A manipulação da quantidade de dinheiro em uma economia tem apenas um objetivo: financiar as políticas governamentais. Não há nenhum outro motivo para se manipular a quantidade de dinheiro de uma economia. (...) As primeiras pessoas que receberem esse dinheiro recém-criado poderão adquirir bens e serviços a preços ainda inalterados. À medida que esse dinheiro recém- criado vai circulando pela economia, os preços vão subindo. As pessoas que receberem esse dinheiro por último terão de lidar com um aumento de preços sem que ainda tenham tido um aumento em suas rendas. Logo, há uma redistribuição de riqueza em favor daqueles que primeiro receberam esse dinheiro em detrimento daqueles que o receberão por último — os quais ficarão continuamente mais pobres. Os que primeiro recebem este dinheiro são principalmente os membros do sistema bancário, o governo e as indústrias favoritas do governo." A Inflação Artificial funciona através da manipulação da quantidade de dinheiro em circulação na economia e tem sido utilizada desde sempre pelos governos como um imposto invisível para financiar guerras e clientelas, sem terem de enfrentar a resistência da população a um imposto visível. A INFLAÇÃO NATURAL ARTIFICIAL
  • 26. MOEDAS COMUNITÁRIAS JUROS • Não utilizam juros. •Todas as comunidades podem criar o seu próprio dinheiro. • Podem ser mais complexas ou mais simples. • Não precisam de ter dinheiro em papel. o Existe software gratuito para gerir o sistema. o Existem moedas comunitárias espalhadas por todo o mundo. OBJETIVOS DUM PONTO DE VISTA LOCAL:  uma forma do dinheiro ser gasto na região e dessa forma fixar a riqueza na região fortalecendo as empresas locais e aumentando o emprego. • Poder realizar transações de bens e serviços sem precisar do dinheiro oficial. • Preparar a comunidade para continuar a realizar as trocas necessárias à vida em comunidade no caso de acontecer um colapso do sistema financeiro como tem acontecido regularmente na história. OBJETIVOS DUM PONTO DE VISTA GLOBAL:  Educar os participantes através do exemplo e da prática sobre as regras básicas dum sistema monetário justo. •Alertar a população para os problemas existentes no sistema monetário oficial. • Fortalecer o espírito comunitário. • Ter a satisfação de utilizar um dinheiro limpo que não explora nem empobrece ninguém nem alimenta exploradores. •Agir na consciência "Sê a mudança que queres ver no mundo”.
  • 28. LUCRO - Nas pessoas coletivas (Empresas) - Nas pessoas singulares (cidadãos) JUROS -Diretos - Indiretos -Invisíveis MECANISMOS QUE AUMENTAM AS DESIGUALDADES
  • 29. SISTEMA ECONÓMICO COMPETITIVO PIRAMIDAL Sabia que… Um americano consome 5 vezes mais que um mexicano, 10 vezes mais que um chinês e 30 vezes mais que um indiano? CARACTERISTICAS DA PIRAMIDE: • Composta por estruturas extremamente sólidas e muito bem organizadas através de empresas, sindicatos, associações, partidos, maçonarias, países, organizações internacionais de comércio, de saúde, de segurança, etc • Vivesse um ambiente de guerra, uma guerra económica por recursos, onde todos tentam defender ou reforçar a sua posição.
  • 30. COOPERATIVAS MODELO COOPERATIVO FAMILIAR MUTUALISMO Banco do Tempo EMPRESAS DE COMUNHÃO Moedas Comunitárias BANCOS SEM JUROS EMPRESAS SOCIAIS O manual para a construção duma sociedade que considere todos os seres humanos como iguais, que funcione como uma FAMÍLIA global, utilizando um Modelo económico COOPERATIVO em substituição do atual Modelo nocivamente COMPETITIVO.
  • 31. Cidadãos por todo o país conhecem, ANALISAM a fundo, e divulgam o Modelo Cooperativo Familiar www.NOVACOMUNIDADE.org 1ª FASE (trabalhos já iniciados)
  • 32. Nas suas comunidades organizam a criação de Empresas Cooperativas Sociais MCF que forneçam o máximo dos serviços necessários á vida em comunidade… Rede MCF Sapataria Supermercado Banco Restaurante PadariaFarmácia Oficina Posto de Abastecimento Combustíveis Mediadoras Objetivo secundário: tornar a comunidade o mais independente possível de organismos estatais centrais. Substituir uma cultura de dependência por uma cultura de responsabilidade. … e que funcionam segundo as mesmas 5 regras:
  • 33. 1. Não tem empréstimos bancários nem aluguer de instalações. • Bancos sem juros • Moedas Alternativas JUROS -Diretos - Indiretos -Invisíveis
  • 34. 2. Lucros só podem ser aplicados no desenvolvimento da Empresa/Rede • COOPERATIVAS • Empresas Sociais • Mutualismo • Empresas de Comunhão LUCRO - Nas pessoas coletivas (Empresas) - Nas pessoas singulares (cidadãos)
  • 35. 3. Salário Geral igual para todos os trabalhadores de toda a Rede. (As exceções são aprovadas democraticamente pela Assembleia da Cooperativa) • Banco do Tempo Sabia que… Já existem no mundo muitas cooperativas que praticam uma politica de salários iguais?
  • 36. 4. Valor máximo do Salário Geral definido pelos clientes (na 1ª fase)
  • 37. 5. Integração progressiva de Redes MCF até haver apenas uma Rede MCF. Rede MCF Sapataria Super Banco Restaurante PadariaFarmácia Oficina Combustíveis Mediadoras
  • 38. “A ciência da cooperação deve ser ensinada para as pessoas desde sua infância e trazida até a vida adulta. Deve ser claro para todos que cooperação é uma ciência que pode substituir a psicologia das disputas, antagonismos, luta, guerra e derramamento de sangue. A vida mudará drasticamente quando as pessoas aprenderem como cooperar. A cooperação não pode continuar através da imposição, força ou técnicas totalitárias. As pessoas devem ter uma visão, entendê-la e olhar meios de realizá-la. Os indivíduos devem formar grupos e esses devem formar grupos maiores, até que todos os grupos se tornem uma humanidade, tendo desenvolvido uma consciência global. Essa é a maneira como a dor, sofrimento e destruição podem ser eliminados de nosso planeta no futuro. Todos os recursos do globo podem, então, ser usados para guiar a humanidade para um estado ainda mais elevado de consciência.”
  • 41. "Depois de mais de duas décadas de tentativas sem sucesso para conseguir forjar um pacto global para travar as alterações climáticas, os negociadores das Nações Unidas que se reúnem na América do Sul esta semana estão expressando um novo otimismo de que poderão finalmente alcançar o tão esquivo acordo. No entanto os cientistas alertam que mesmo com um acordo para parar o ritmo atual de emissões de gases com efeito de estufa, o mundo vai se tornar cada vez mais desagradável. E sem um acordo, dizem os cientistas, o mundo pode eventualmente se tornar inabitável para os humanos." O Futuro???
  • 44. O Futuro??? CIENTISTAS AVISAM: FALTAM "3 MINUTOS" PARA O APOCALIPSE O Boletim de Cientistas Atômicos foi fundado em 1945 por cientistas da Universidade de Chicago que tinham ajudado a desenvolver as primeiras armas atômicas no Projeto Manhattan. Eles criaram o Relógio do Apocalipse, dois anos depois, usando a imagem de apocalipse (meia-noite) e da linguagem contemporânea de explosão nuclear (contagem regressiva para zero) para transmitir as ameaças para a humanidade e para o planeta. A decisão de mudar (ou deixar no lugar) o ponteiro dos minutos do Relógio do Apocalipse é feita todos os anos pelo Conselho Cientifico do Boletim em conjunto com o seu Conselho de Patrocinadores, que inclui 17 prêmios Nobel. O relógio tornou-se um indicador universalmente reconhecido da vulnerabilidade do mundo a uma catástrofe de armas nucleares, mudanças climáticas, e a novas tecnologias emergentes em outros domínios. Neste ano de 2015 o Boletim avançou o relógio para apenas três minutos para a meia-noite apontando como principais motivos as emissões de carbono, o armamento avançado e a má governação nesses setores.
  • 45. FIM