A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
Aula 3 arte - 2º ano
1. AULA 3 – ARTE
2º E.M
Professora Vivian Trombini
2. CONTEÚDO - PAS
Definições da arte e suas funções - (ponto, linha,
belo, abstrato e figurativo, naturalista,
funcionalista, pragmática).
Estética nas Artes Visuais: a relatividade do
gosto e do belo. (Sócrates, Platão, Aristóteles –
poética) (Kant, Hegel – Estética)
Elementos fundamentais da linguagem artística.
(Harmonia, simetria, linearidade, perspectiva,
estilos)
3. Funções da obra de arte
As funções da obra de arte sofreram mudanças da
antiguidade até os dias de hoje, mas, do ponto de
vista didático, e dependendo do tipo de interesse e
do propósito com que alguém se aproxima de uma
obra de arte, é possível separar tais funções em
pragmática ou utilitária, naturalista e formalista
(ARANHA, M. L. de A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando: Introdução à
filosofia. São Paulo: Moderna, 2003, p. 378).
4. Função naturalista
O interesse está mais voltado para o conteúdo da
obra do que para seu modo de apresentação.
Exemplo: os retratos.
Dá-se menos importância a algumas características
normalmente consideradas intrínsecas à obra de arte,
como a técnica e a criatividade, direcionando o foco
ao conteúdo dessa obra.
Os critérios de avaliação de uma obra de arte do
ponto de vista da função naturalista são: a correção
da representação, a inteireza ou integridade do
assunto e o vigor da representação: ficamos
convencidos da sua existência?
5. Função pragmática
Segundo essa função, a arte serve como meio para se
alcançar um fim não-artístico, não sendo valorizada por
si mesma, mas por sua finalidade. Esses fins não-
artísticos variam muito no decorrer da história. A partir
desse ponto de vista, os critérios para se avaliar uma
obra de arte são exteriores à obra: não interessa saber
se a obra tem ou não qualidade estética, basta que se
avalie, do ponto de vista moral, a finalidade à qual a obra
serve. Esse é o critério moral. O outro é o critério da
eficácia da obra em relação à sua finalidade, isto é, se a
obra conseguiu atingir o objetivo a que se propôs.
Exemplo: muitos membros da Igreja, na Idade Média, não
sabiam ler nem escrever e a arte exercia um papel
pedagógico ao ilustrar principalmente passagens do
Evangelho, cumprindo, assim, uma função pragmática.
6. Função formalista
Visa a forma de apresentação a obra de arte. É o
único dos interesses que se ocupa da obra de arte
como tal e por motivos estéticos. Os critérios de
avaliação desse do ponto de vista são tirados da
própria obra, ou seja, os princípios e organização
interna dos elementos que compõem uma obra de
arte variam de acordo com cada novo projeto.
Para que se possa apreender a arte a partir de sua
função formalista, é preciso conhecer os signos que
estruturam a obra examinada e procurar as relações
entre seus elementos compositivos.
7. Figurativismo
O Figurativismo, também conhecido como arte
figurativa é um termo usado para descrever as
manifestações artísticas que representam: a forma
humana, os elementos da natureza e os objetos
criados pelo homem. Ele pode ser realista ou
estilizado, desde que haja o reconhecimento do
que foi desenhado.
REALISTA ESTILIZADO
8. NATUREZA MORTA
Natureza-morta é um tipo de pintura e fotografia em
que se vê seres inanimados, como frutas, louças,
instrumentos musicais, flores, livros, taças de vidro,
garrafas, jarras de metal, porcelanas, dentre outros
objetos.
O termo natureza-morta se refere à arte de pintar,
desenhar, fotografar composições deste gênero. Na
arte contemporânea é frequente utilizar ainda outros
suportes como a escultura, instalação ou videoarte
destas representações de objetos inanimados.
9. PAISAGEM
A pintura de paisagem é um termo utilizado para a
arte que representa cenas da natureza, como
montanhas, vales, rios, árvores e florestas. É
utilizado especialmente para representar a arte onde
o tema principal é uma visão ampla, com seus
elementos dispostos em uma composição coerente.
Quase sempre se inclui a vista do céu, o tempo
usualmente é um elemento da composição.
Tradicionalmente, a arte de paisagens retrata a
superfície da Terra, mas pode haver outros tipos de
paisagens, que são inspirados por sonhos.
10. RETRATO
Representação de uma figura individual ou de um
grupo, elaborada a partir de modelo vivo,
documentos, fotografias, ou com o auxílio da
memória, o retrato em seu sentido primeiro ligado à
ideia de mimese . Por essa razão, foi muito utilizado
nas academias e escolas de arte para o
aprendizado do ofício e domínio da técnica. A
produção de autorretratos segue o desenvolvimento
do gênero, desde o início, constituindo um filão
fartamente explorado por artistas de todas as
épocas.
11. PINTURA HISTÓRICA
O termo se aplica à pintura que representa fatos
históricos, cenas mitológicas, literárias e da história
religiosa. Em acepção mais estrita, refere-se ao
registro pictórico de eventos da história política.
Batalhas, cenas de guerra, personagens célebres,
fatos e feitos de homens notáveis são descritos em
telas de grandes dimensões. Realizadas, em geral,
sob encomenda, as pinturas históricas evidenciam
um tipo de produção plástica comprometida com a
tematização da nação e da política.
12. PINTURA MITOLÓGICA
A expressão indica um gênero pictórico -
caracterizado pela representação de personagens e
cenas da mitologia greco-romanas - que tem um
longo trajeto na história da arte. Nasce na Grécia e
em Roma, como pintura religiosa, e se desenvolve
no Ocidente, sobretudo no Renascimento e no
neoclassicismo, ora como exaltação da antiguidade,
ora com sentido alegórico (por exemplo, Vênus
como representação da beleza; Minerva, da
sabedoria; Marte como personificação da guerra e
assim por diante).
13. PINTURA DE GÊNERO
A pintura de gênero (ou género, em Portugal)
desenvolveu-se a meio do florescimento do Barroco
na Europa Católica (século XVII) nos Países Baixos,
sobretudo nos Países Baixos do Norte (a porção
que hoje corresponde à Holanda). Trata-se de um
estilo sóbrio, realista, comprometido com a
descrição de cenas rotineiras, temas da vida diária
como homens dedicados ao seu ofício, mulheres
cuidando dos afazeres domésticos, ou até mesmo
paisagens. Nasce então a pintura de genre (ou petit
genre) como uma resposta nacionalista,
glorificadora da cultura neerlandesa, ao processo de
libertação dos Países Baixos da dominação
espanhola.
14. PINTURA RELIGIOSA
Convenciona-se chamar de pintura sacra aquela que
representa assuntos ou personagens religiosos. Uma
parcela significativa dessa produção é realizada sob
encomenda para decorar forros das igrejas e capelas.
Nesse sentido falar em pintura sacra significa referir-se a
praticamente toda a história da arte cristã pois é na
religião, nas cenas e figuras bíblicas, que os pintores vão
buscar a maior parte de seus temas. Algumas
representações transformaram-se em verdadeiros
tópicos da pintura sacra, trabalhadas pelos artistas em
diferentes períodos: a virgem; a virgem com o menino, a
santa ceia, a crucificação, a conversação sacra (onde a
virgem, o menino e os santos estão dispostos numa
única cena). Desde que o imperador Constantino
estabelece a Igreja Cristã como um poder do Estado, no
ano 311 d.C., o relacionamento entre religião e arte se
redefine.
15. ABSTRACIONISMO
É um termo genérico utilizado para classificar toda
forma de arte que se utiliza somente de formas,
cores ou texturas, sem retratar nenhuma figura,
rompendo com a figuração, com a representação
naturalista da realidade. A principal característica da
pintura abstrata é a ausência de relação entre suas
formas e cores e as formas e cores de um ser. Por
isso uma tela abstrata não representa nada da
realidade que nos cerca, nem narra figurativamente
alguma cena histórica, literária, religiosa ou
mitológica.
FORMAL INFORMAL
16. SIMBOLISMO
Para o simbolismo, tudo pode assumir um
significado simbólico: elementos da natureza,
construções do homem, formas abstratas, etc. O
Simbolismo se manifestou na literatura, porém
também teve grande expressão nas artes plásticas.
Desde a antiguidade mais remota há registros de
símbolos deixados pelos nossos antepassados, e
que ajudaram a construir nossa história. Hoje em
dia, pinturas e esculturas ainda unem história,
religião e arte, emocionando e encantando o olhar
daqueles que as apreciam.
17. Alguns dos nomes mais conhecidos das artes
plásticas simbolistas são Paul Gauguin, Gustave
Moreau e Odilon Redon.
Os pintores simbolistas davam preferência a
temáticas ligadas à religião, à morte ou ao pecado,
com forte teor moralizante. Alguns conceitos
românticos eram retomados, especialmente os de
pintores como William Blake e Philipp Otto Runge,
os quais falaram sobre a simbologia da cor e a
relação entre forma e cromatismo.
William Blake – Red dragonPhillip Otto Runge – Colour