Trabalho preparado para o SIGET 2017

1. Cartazes de Protesto
Vera Menezes
(UFMG/CNPq)

2. Gêneros da linguagem
“O gênero não é ou discursivo ou textual,
mas simultaneamente indissociável tanto
do discurso quando do texto e seria um
equívoco reduzi-lo a qualquer um desses
polos.”(Bezerra, 2017, p. 13)

3. Gêneros da linguagem
“Os gêneros não costumam se manifestar
concretamente de modo isolado, mas em
inter-relação dinâmica com outros”.
Bezerra (2017, p. 63),

4. Sistema de gêneros
Protesto
Um gênero influencia o outro e interage com
o outro.
O domínio discursivo do protesto emerge em
vários gêneros da linguagem e se materializa
em suportes como o papel, a parede, o
outdoor, a pele, o tecido, a camiseta, e as
redes sociais, como o Twitter e o Face Book.

5. O Protesto
Durante as manifestações em espaço
público, temos discursos nos palanques,
palavras de ordem, canções de protesto,
paródias, grafites, faixas, cartazes,
estandartes, adesivos, bonecos, projeções
digitais, balões, camisetas, pano de chão,
e até inscrições nas testas e braços.

6. Os cartazes de Protesto:
características
1.Intertextualidade
2.Multimodalidade
3.Jogos de palavras
4.Sintaxe (enunciados na forma imperativa,
sintagmas nominais, afirmações em
períodos simples)
5.Força ilocucionária (protestar, apoiar,
ameaçar, informar, pedir ajuda)
6.Identidade (grupos de cartazes)

7. Intertextualidade

8. MULTIMODALIDADE

9. MULTIMODALIDADE

13. HOLANDA

15. O ensino do gênero Cartazes
de Protesto
A unidade se inicia com uma amostra de 8
cartazes e banners protestando contra
temas presentes em nosso contexto local e
global: racismo, corrupção, guerra, direito
dos animais, ecologia, intolerância religiosa,
direito das crianças e violência contra as
mulheres.

17. Cartazes de Protesto
Como o tema bullying está muito presente
na escola, este é o tema privilegiado em
outras partes da unidade por meio de
atividades de leitura que discutem os vários
tipos de bullying.

18. Cartazes de Protesto
Os exercícios levam os alunos a pensar
sobre os motivos de protesto no Brasil e no
mundo; a identificar as funções da
linguagem nos cartazes: expressar opinião,
fazer afirmações e exigências, protestar e
convencer as pessoas a fazer alguma
coisa; e a observar as formas sintáticas
mais recorrentes (verb+noun phrase;
don’t+verb+ noun phrase; no+noun) no
modo imperativo.

19. A unidade culmina com a produção de um cartaz
antibullying, mas as instruções poderiam ser usadas
para qualquer cartaz de protesto.

20. Conclusão
"All people are equal."
Importância de defender aquilo em que você acredita.