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Vanessa Lys Boeira

SENSOPERCEPÇÃO
Sensopercepção

                                    Estímulos
                                    externos




                        Órgãos
                       sensoriais



                                          Sensação




Fenômeno passivo, físico, periférico e objetivo
Nos permite distinguir qualidades elementares:
cor, forma, peso, temperatura, consistência , timbre, sabor
Sensopercepção
       Integrações
        sensoriais
         parciais




                                  Percepção

      Representações



                       Fenômeno ativo, psíquico, central e subjetivo
                       Dá significado ás sensações
Sensação X Percepção

 Distinção artificial
 As sensações parciais não chegam á
  consciência
 A percepção não é apenas uma soma de
  sensações parciais
Qualidades sensoriais

 Exteroceptivas
   Propriedades e aspectos do que é perceptível
    no mundo exterior
Qualidades sensoriais

 Interoceptivas / Cenestésicas
   bem-estar, mal-estar, fome, sede, sensibilidade
    visceral


 Proprioceptivas / Cinestésicas
   Posição segmentar do corpo, equilíbrio,
    barestesia, palestesia
Imagem (Jaspers)

Imagem perceptiva               Imagem representativa
 Corporeidade: 3d               Sem corporeidade: 2d
 Extrojeção                     Introjeção
 Nitidez                        Imprecisão
 Frescor sensorial              Falta de frescor sensorial
 Estabilidade                   Instabilidade
 Ausência de influência pela    Possibilidade de influência
  vontade                         pela vontade
Imaginação

 Atividade psíquica geralmente voluntária
   Lembrança de imagens percebidas no passado
   Criação de novas imagens
 Ausência de estímulos sensoriais
Fantasia ou Fantasma

 produto minimamente organizado da
 imaginação
Consciente ou inconsciente
Origem
   Desejo, temores, conflitos
Freqüente em crianças
Dominante em personalidades neuróticas e
 histéricas
Fonte de inspiração para pintores, escritores e
 poetas: elaboração de Fantasias
Alterações da Sensoripercepção
Alterações Quantitativas

 Agnosia
 Hiperestesia
 Hipoestesia
 Anestesia
 Alucinação negativa
 Macropsia
 Micropsia
 Dismegalopsia
Agnosia
 Freud
 Distúrbio de reconhecimento
   visuais, auditivos ou táteis
 Não há déficit sensorial
   Ocorrem as sensações sem associação as
    representações
 Comprometimento específico do ato perceptivo
 O doente descreve cor e forma do objeto sem
  identificá-lo
 Lesões em áreas associativas corticais
Hiperestesia

 Aumento global na atividade perceptiva
 Impressões sensoriais estão mais intensas
 Hipersensibilidade aos estímulos sensoriais
  comuns
   Mania, intoxicação com anfetaminas, maconha e
    alucinógenos
Hipoestesia

 Diminuição global da intensidade perceptiva
 Quadros estuporosos
   Depressão, esquizofrenia, delirium
Anestesia

 Abolição da sensibilidade
 Quadros estuporosos
   Depressão, esquizofrenia, delirium
 Quadros conversivos
   Amaurose, surdez histérica, anestesias em bota ou
    em luva, intoxicação alcoolica, coma
Alucinação Negativa

 Ausência de registro sensorial de
  determinado objeto
 Órgãos sensoriais íntegros
 Mecanismo psicogênico
 Quadros conversivos
Macropsia
  •Objetos aumentados de tamanho

Micropsia
  •Objetos diminuídos de tamanho

Dismegalopsia
  •Objetos deformados, partes aumentadas e partes
   diminuídas

Delirium, epilepsia temporal, esquizofrenia , intoxicação com
alicinpogenos

Distúrbio da Autoimagem Corporal
  •Mesmo magro, o paciente se vê como gordo
  •Anorexia nervosa
  •É um tipo de macropsia
Alterações Qualitativas
Alterações Qualitativas

 Ilusão
 Alucinação
 Alucinose
 Pseudoalucinação
Ilusão

 Engano, fantasia, miragem, logro, ludibrio
 Doentes mentais e pessoas normais
 Percepção falseada de um objeto real e presente
 Outro 0bjeto é percebido
   Deturpação da imagem perceptiva:
 Mescla com uma imagem representativa
   Possui corporeidade, projeta-se no espaço exterior
   É aceita como realidade e não é influenciada pela
    vontade
Ilusão por desatenção

 Elementos representativos são introduzidos
   completar ou corrigir estímulos externos escassos
    ou incorretos
 Desaparecem em um segundo momento
  quando se presta atenção
Ilusão Catatímica

 Deformação do objeto originado de afeto
  intenso
   Desejo ou temor
 O apaixonado
 Situação de medo: árvore = assaltante
 Também desaparece com a atenção
Ilusão Onírica

 Rebaixamento do nível de consciência
 Delirium
   Ilusões visuais associadas a fenômenos
    alucinatórios
   Estetoscópio = cobra
Outros tipos de ilusão

 Peculiaridades no sistema de refração
   Deformação da imagem em diferentes meios


 Limitação natural dos órgãos dos sentidos
   Ilusões de ótica
   Visão binocular
Pareidodilia

o Imagem fantástica e extrojetada
o Criada intencionalmente a partir de
    percepções reais de elementos incompletos
    ou imprecisos
o   Figuras humanas em relevos, nuvens, sons
    musicais em ruídos monótonos
o   O objeto real passa para segundo plano
o   Não é patológica
o   Relaciona-se com a atividade imaginativa
Alucinação

 Alucinare = dementado, enlouquecido, privado da
  razão
 Pseudopercepção
 Aparecimento na consciência de uma imagem
  alucinatória de características iguais à da
  imagem perceptiva
 Não corresponde a qualquer objeto
 Percepção sem objeto!
 Percepção na ausência de estímulos externos
  correspondentes
Alucinação

 A atenção NÃO remove a alucinação
 Ocorrem paralela e simultaneamente ás
    percepções reais
   Podem levar ao desenvolvimento de idéias
    deliroides
   Podem se produzir em qualquer qualidade
    sensorial
   Elementares (simples)
   Elaboradas (complexas)
Alucinações verdadeiras

 Apresentam todas as características de uma
  imagem perceptiva real
 Corporeidade e localização no espaço
  externo
   Irresistível força de conhecimento
   Aceitas pelo juízo de realidade, mesmo parecendo
    estranhas ao próprio paciente
 Jaspers: só ocorrem sob lucidez de
  consciência
Alucinações

 Tipos:
   Visuais, auditivas, gustativas, olfativas, táteis,
    térmicas, dolorosas, cinestésicas, cenestésicas
 Esquizofrenia
   Auditivas em diálogos, visuais
 Epilépicas
   Simples
 Melancolia endógenas
   Auditivas
 Enxaquecas
   Visuais elementares
Alucinações

 Táteis
   Ilusionismo parasitário
 Gustativas e olfativas
   Quase sempre associadas
 Cenestésicas
   O cérebro está encolhendo, o fígado está
    despedaçando, várias partes do corpo
 Cinestésicas
   Sensações alteradas nos movimentos do corpo,
    sente o corpo afundando, pernas encolhendo...
Alucinose

 Imagem patológica com todas as
  características da imagem alucinatória
 O objeto percebido é localizado no espaço
  objetivo externo
 Convicção de realidade e participação do eu
   O paciente reconhece a experiência perceptiva
    como algo estranho a si mesmo
   Delirium alucinatório
   É criticada pelo indivíduo
   Lucidez de consciência
Pseudoalucinações

 Alucinações psíquicas, automatismo mental
 Imagens dotadas de certa vivacidade,
  projetadas para o exterior ou para o espaço
  interno
 Semelhança com a imagem perceptiva
   O paciente geralmente tem noção de sua
    inadequação
   Não há convicção!
   Esquizofrenia, delirium, estados crepusculares
    histéricos e epilépticos.
Bibliografia

 Dalgalarrondo, Paulo; Psicopatologia e
  Semiologia dos Transtornos Mentais,
 Cheniaux, Elie; Manual de Psicopatologia, 4ª
  edição
 Experiencias Psíquicas Normales y Morbosas
Obrigada!

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Sensopercepção vanessinha

  • 1.
  • 3. Sensopercepção Estímulos externos Órgãos sensoriais Sensação Fenômeno passivo, físico, periférico e objetivo Nos permite distinguir qualidades elementares: cor, forma, peso, temperatura, consistência , timbre, sabor
  • 4. Sensopercepção Integrações sensoriais parciais Percepção Representações Fenômeno ativo, psíquico, central e subjetivo Dá significado ás sensações
  • 5. Sensação X Percepção  Distinção artificial  As sensações parciais não chegam á consciência  A percepção não é apenas uma soma de sensações parciais
  • 6. Qualidades sensoriais  Exteroceptivas  Propriedades e aspectos do que é perceptível no mundo exterior
  • 7. Qualidades sensoriais  Interoceptivas / Cenestésicas  bem-estar, mal-estar, fome, sede, sensibilidade visceral  Proprioceptivas / Cinestésicas  Posição segmentar do corpo, equilíbrio, barestesia, palestesia
  • 8. Imagem (Jaspers) Imagem perceptiva Imagem representativa  Corporeidade: 3d  Sem corporeidade: 2d  Extrojeção  Introjeção  Nitidez  Imprecisão  Frescor sensorial  Falta de frescor sensorial  Estabilidade  Instabilidade  Ausência de influência pela  Possibilidade de influência vontade pela vontade
  • 9. Imaginação  Atividade psíquica geralmente voluntária  Lembrança de imagens percebidas no passado  Criação de novas imagens  Ausência de estímulos sensoriais
  • 10. Fantasia ou Fantasma  produto minimamente organizado da imaginação Consciente ou inconsciente Origem  Desejo, temores, conflitos Freqüente em crianças Dominante em personalidades neuróticas e histéricas Fonte de inspiração para pintores, escritores e poetas: elaboração de Fantasias
  • 12. Alterações Quantitativas  Agnosia  Hiperestesia  Hipoestesia  Anestesia  Alucinação negativa  Macropsia  Micropsia  Dismegalopsia
  • 13. Agnosia  Freud  Distúrbio de reconhecimento  visuais, auditivos ou táteis  Não há déficit sensorial  Ocorrem as sensações sem associação as representações  Comprometimento específico do ato perceptivo  O doente descreve cor e forma do objeto sem identificá-lo  Lesões em áreas associativas corticais
  • 14. Hiperestesia  Aumento global na atividade perceptiva  Impressões sensoriais estão mais intensas  Hipersensibilidade aos estímulos sensoriais comuns  Mania, intoxicação com anfetaminas, maconha e alucinógenos
  • 15. Hipoestesia  Diminuição global da intensidade perceptiva  Quadros estuporosos  Depressão, esquizofrenia, delirium
  • 16. Anestesia  Abolição da sensibilidade  Quadros estuporosos  Depressão, esquizofrenia, delirium  Quadros conversivos  Amaurose, surdez histérica, anestesias em bota ou em luva, intoxicação alcoolica, coma
  • 17. Alucinação Negativa  Ausência de registro sensorial de determinado objeto  Órgãos sensoriais íntegros  Mecanismo psicogênico  Quadros conversivos
  • 18. Macropsia •Objetos aumentados de tamanho Micropsia •Objetos diminuídos de tamanho Dismegalopsia •Objetos deformados, partes aumentadas e partes diminuídas Delirium, epilepsia temporal, esquizofrenia , intoxicação com alicinpogenos Distúrbio da Autoimagem Corporal •Mesmo magro, o paciente se vê como gordo •Anorexia nervosa •É um tipo de macropsia
  • 19.
  • 21. Alterações Qualitativas  Ilusão  Alucinação  Alucinose  Pseudoalucinação
  • 22. Ilusão  Engano, fantasia, miragem, logro, ludibrio  Doentes mentais e pessoas normais  Percepção falseada de um objeto real e presente  Outro 0bjeto é percebido  Deturpação da imagem perceptiva:  Mescla com uma imagem representativa  Possui corporeidade, projeta-se no espaço exterior  É aceita como realidade e não é influenciada pela vontade
  • 23. Ilusão por desatenção  Elementos representativos são introduzidos  completar ou corrigir estímulos externos escassos ou incorretos  Desaparecem em um segundo momento quando se presta atenção
  • 24. Ilusão Catatímica  Deformação do objeto originado de afeto intenso  Desejo ou temor  O apaixonado  Situação de medo: árvore = assaltante  Também desaparece com a atenção
  • 25. Ilusão Onírica  Rebaixamento do nível de consciência  Delirium  Ilusões visuais associadas a fenômenos alucinatórios  Estetoscópio = cobra
  • 26. Outros tipos de ilusão  Peculiaridades no sistema de refração  Deformação da imagem em diferentes meios  Limitação natural dos órgãos dos sentidos  Ilusões de ótica  Visão binocular
  • 27. Pareidodilia o Imagem fantástica e extrojetada o Criada intencionalmente a partir de percepções reais de elementos incompletos ou imprecisos o Figuras humanas em relevos, nuvens, sons musicais em ruídos monótonos o O objeto real passa para segundo plano o Não é patológica o Relaciona-se com a atividade imaginativa
  • 28.
  • 29. Alucinação  Alucinare = dementado, enlouquecido, privado da razão  Pseudopercepção  Aparecimento na consciência de uma imagem alucinatória de características iguais à da imagem perceptiva  Não corresponde a qualquer objeto  Percepção sem objeto!  Percepção na ausência de estímulos externos correspondentes
  • 30. Alucinação  A atenção NÃO remove a alucinação  Ocorrem paralela e simultaneamente ás percepções reais  Podem levar ao desenvolvimento de idéias deliroides  Podem se produzir em qualquer qualidade sensorial  Elementares (simples)  Elaboradas (complexas)
  • 31. Alucinações verdadeiras  Apresentam todas as características de uma imagem perceptiva real  Corporeidade e localização no espaço externo  Irresistível força de conhecimento  Aceitas pelo juízo de realidade, mesmo parecendo estranhas ao próprio paciente  Jaspers: só ocorrem sob lucidez de consciência
  • 32. Alucinações  Tipos:  Visuais, auditivas, gustativas, olfativas, táteis, térmicas, dolorosas, cinestésicas, cenestésicas  Esquizofrenia  Auditivas em diálogos, visuais  Epilépicas  Simples  Melancolia endógenas  Auditivas  Enxaquecas  Visuais elementares
  • 33. Alucinações  Táteis  Ilusionismo parasitário  Gustativas e olfativas  Quase sempre associadas  Cenestésicas  O cérebro está encolhendo, o fígado está despedaçando, várias partes do corpo  Cinestésicas  Sensações alteradas nos movimentos do corpo, sente o corpo afundando, pernas encolhendo...
  • 34. Alucinose  Imagem patológica com todas as características da imagem alucinatória  O objeto percebido é localizado no espaço objetivo externo  Convicção de realidade e participação do eu  O paciente reconhece a experiência perceptiva como algo estranho a si mesmo  Delirium alucinatório  É criticada pelo indivíduo  Lucidez de consciência
  • 35. Pseudoalucinações  Alucinações psíquicas, automatismo mental  Imagens dotadas de certa vivacidade, projetadas para o exterior ou para o espaço interno  Semelhança com a imagem perceptiva  O paciente geralmente tem noção de sua inadequação  Não há convicção!  Esquizofrenia, delirium, estados crepusculares histéricos e epilépticos.
  • 36. Bibliografia  Dalgalarrondo, Paulo; Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais,  Cheniaux, Elie; Manual de Psicopatologia, 4ª edição  Experiencias Psíquicas Normales y Morbosas