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Práticas Financeiras
e Contábeis
PROF. WANDICK
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Aula 7
1
–
APURAÇÃO
DO
RESULTADO
EXERCÍCIO - ARE;
2 – D E M ON S T R A Ç Ã O D O R E S U L T A D O
EXERCÍCIO - DRE;
3 – REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO DRE.

DO

DO
Apuração do Resultado do Exercício
(ARE)
O

Patrimônio Líquido da empresa sofre
alterações com as receitas e despesas.
 As receitas fazem com que o patrimônio
aumente seu valor.
 As despesas fazem com que o patrimônio
diminua seu valor.
 As contas de receita e despesa servem para
apurar o resultado do exercício contábil, que é
um dos componentes do Patrimônio Líquido.
Receitas
• Vendas de Produtos, Mercadorias ou Serviços



A vista  entrada de dinheiro em Caixa
A prazo  entrada de direitos a receber
RECEITAS  AUMENTAM O ATIVO

• Podem ocorrer à vista ou a prazo:



A vista  entrada de dinheiro do Caixa.
A prazo  aumento dos Direitos.
Despesas
 Todo sacrifício ou esforço para obter Receita.

Matéria Prima;
 Mão de Obra;
 Consumo de bens (Depreciação);
 Serviços.


• Podem ocorrer à vista ou a prazo



A vista  saída de dinheiro do Caixa.
A prazo  aumento das Obrigações.
ARE – Esquema do Balanço Patrimonial

PASSIVO
Obrigações
ATIVO
Bens e direitos

PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital
Resultado

RECEITA (+)
DESPESA (-)
Apuração do Resultado do Exercício (ARE)
Receitas e Despesas
 As receitas representam entradas de novos recursos para a

empresa e são controladas em contas específicas.
Exemplo: Receita de Vendas e Receitas Financeiras.
4

 As despesas representam consumo de recursos da empresa

e também são controladas em contas específicas.
Exemplo: despesa de salários, despesa de aluguel e despesa
de materiais.
 Ao final de cada exercício contábil, é necessário fazer um

confronto entre as receitas e despesas com a finalidade de
apurar o resultado da atividade empresarial e
demonstrá-lo de forma clara e transparente.
Encerramento das Contas do Exercício
 O confronto entre Receitas e Despesas, no final do

exercício, é feito por meio de lançamentos de encerramento
dessas contas (deixá-las com saldo igual a zero), cuja
contrapartida seria dada em uma única conta, denominada
“Resultado do exercício”.
 As receitas serão creditadas e as despesas serão
debitadas na conta “Resultado do exercício”.
 A

diferença entre os débitos e créditos da conta
“Resultado do exercício” será:
 Lucro  Saldo Credor  Receita > Despesa.
 Prejuízo  Saldo devedor  Receita < Despesa.
Apuração do Resultado – Representação Gráfica
Apuração do Resultado
do Exercício
Débito
Despesas
SALDO DEVEDOR
PREJUÍZO
R<D

Despesas
Saldo
Devedor

Crédito

Crédito
Receitas
SALDO CREDOR
LUCRO
R>D

Receitas

Débito

Saldo
Credor
Apuração do Resultado do Exercício
(ARE)
 Para apurar o resultado do exercício, ou seja, apurar o

lucro ou prejuízo obtido pela empresa no período, é
necessário encerrar as contas de resultado, as contas de
receitas e despesas.
 Sistemática de apuração do resultado:
1º. Passo: Apurar saldo final das contas de resultado;
2º. Passo: Encerrar todas as contas de receitas e despesas em
contrapartida de uma conta transitória denominada
“Resultado do exercício”.
3º. Passo: Calcular e contabilizar o imposto de renda.
4º. Passo: Calcular e contabilizar as participações estatutárias.
5º. Passo: Transferir o L.L.E. para “Lucros acumulados”.
1º. Passo: Apurar saldo final das contas de resultado.
Os valores das despesas, quando incorridas, são levados a
débito da conta que representa o gasto correspondente,
portanto, no final do exercício, terão sempre saldo devedor.
DESPESAS
Débito

Crédito

Saldo Devedor

Os valores das receitas, quando realizadas, são levados a
crédito da conta que representa a geração do recurso,
portanto, no final do exercício, terão sempre saldo credor.
RECEITAS
Débito

Crédito
Saldo Credor
2º. Passo: Encerrar todas as contas de receitas e
despesas em contrapartida de uma conta transitória
denominada “Resultado do exercício”.
Mas por que encerrar as contas de resultado?
Porque elas servem apenas para apurar o resultado de um
período, seus saldos precisam ser zerados para que, no
período seguinte, volte acumular valores daquele exercício.
O saldo devedor de cada conta de despesa deve ser
debitado na conta “Resultado do Exercício” e creditado
na própria conta de despesa, encerrando-a.
O saldo credor de cada conta de receita deve ser
creditado na conta “Resultado do Exercício” e debitado
na própria conta de receita, encerrando-a.
3º. Passo: Calcular e contabilizar o imposto de renda.
A conta “Resultado do Exercício” recebe, então, todas as
receitas e despesas do exercício.
Se o somatório dos créditos for maior que o somatório dos
débitos, significa que a empresa apresentou um lucro no
período. Caso contrário, a empresa deu prejuízo.
Sobre esse lucro, a empresa deve fazer uma provisão para
pagamento do imposto de renda, debitando a conta
“Resultado do Exercício” e creditando a conta “Provisão para
Imposto de Renda”.
RESULTADO DO EXERCÍCIO
Débito
(Receita)

Crédito
(Despesa)

I. R.

PROVISÃO PARA I. R.
Débito (Receita)

Crédito
(Despesa)
I. R.

Saldo Credor
4º. Passo:
estatutárias

Calcular

e

contabilizar

as

participações

Caso os estatutos da empresa contenham previsão de
participações estatutárias, elas devem ser calculadas e a
provisão contabilizada.
RESULTADO DO EXERCÍCIO
Débito
(Receita)

Crédito
(Despesa)

I. R.

L. A. P. E.

P. E.

L. L. E.

PROVISÃO PARA P. E.
Débito (Receita)

Crédito
(Despesa)
P. E.
PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS

Lucro Depois do Imposto de Renda
(-)
Doações e Contribuições
(-) Participações
(=) Lucro Líquido

Debenturistas
Empregados
Administradores
Partes Beneficiárias
Fundos de Assistência aos Empregados
5º. Passo: Transferir o Lucro Líquido no Exercício para
“Lucros acumulados”.
A conta “Resultado do Exercício” é uma conta transitória com
a finalidade de apurar o resultado.

Após apurá-lo e realizadas as provisões, também deve ser
encerrada, seu saldo deve ser transferido para uma conta
patrimonial “Lucros Acumulados”.
RESULTADO DO EXERCÍCIO
Débito
(Receita)

Crédito
(Despesa)

I. R.

LUCROS ACUMULADOS
Débito (Receita)

Crédito
(Despesa)
L. L. E.

P. E.

L. A. P. E.

L. L. E.

L. L. E.
RESUMO GERAL

NATUREZA DAS CONTAS
Contas de Ativo

Contas de Passivo e PL
Contas de Resultados

DÉBITO

CRÉDITO

Aumento

Diminuição

Diminuição

Aumento

Despesa

Receita
RESUMO GERAL
1. Apuração é feita em cada período (exercício social)
• Receitas X Despesas (Período)
• “Independência Absoluta de Períodos Contábeis”
2. Encerramento das Contas de Resultado
• Anualmente  Encerramento
• Saldos de contas de resultado  Zerados
3. Lançamentos de Encerramento
• Conta transitória  “ARE – Apuração Res. Exercício”
• Transferência de saldos contas Receitas e Despesas
4. Apuração do Resultado
• Receita > Despesa  Lucro
• Receita < Despesa  Prejuízo
RESUMO GERAL
Desp.Salários

Receita

16.000 16.000
A. R. E.

16.000

45.000 45.000

45.000

7.000
Desp. Mat. Escrit.
7.000

7.000

23.000

45.000

22.000
LUCRO

R>D
RESUMO GERAL
A. R. E.
16.000

Lucros Acumulados
22.000

45.000

7.000
23.000 45.000
22.000

22.000
0,00

Patrimônio
Líquido
Conta
Transitória
Demonstração do Resultado do
Exercício (DRE)
 Uma das funções do contador é transformar dados

em informações úteis para as decisões da
administração.
 A informação sobre a formação do resultado do
exercício é dada pela Demonstração do
Resultado do Exercício, que é uma
apresentação das contas de receitas e despesas
ocorridas no exercício, feita de modo organizado.
 As receitas e despesas devem ser divididas em duas
categorias: operacionais e não operacionais.
Demonstração do Resultado do
Exercício (DRE)
 O artigo 187 da Lei 6.404, de 15 de dezembro de

1.976 (Lei das Sociedades por Ações), instituiu a
Demonstração do Resultado do Exercício.
 A Demonstração do Resultado do Exercício

tem como objetivo principal apresentar de forma
vertical resumida o resultado apurado em relação
ao conjunto de operações realizadas no exercício
contábil.
Demonstração do Resultado do
Exercício (DRE)
 No Brasil a DRE deve ser elaborada obedecendo ao

princípio do Regime de Competência.
“Por este princípio, as receitas e as
despesas devem ser incluídas na operação
do resultado do período em que ocorreram,
sempre
simultaneamente
quando
se
correlacionam,
independente
de
recebimento ou pagamento”.
Apuração do resultado
 Características:

Apuração realizada à cada exercício social.
Resumo ordenado das Receitas e Despesas do período.
Confronto entre Receitas e Despesas
 Receitas > Despesas  Lucro
 Receitas < Despesas  Prejuízo

A apuração é realizada de forma destacada na DRE.
Regime de apuração do resultado
PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
• Regime universalmente adotado.
• Critério aceito e recomendado pelo Imposto de Renda.
•Receitas
 Contabilizada no período em foi gerada.

• Despesas
 Contabilizada no período em que foi consumida.
Regime de apuração do resultado
PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
• Regime universalmente adotado.
• Critério aceito e recomendado pelo Imposto de Renda.
•Receitas
 Contabilizada no período em foi gerada.

• Despesas
 Contabilizada no período em que foi consumida.
Regime de apuração do resultado
PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
DRE  Receitas – Despesas = Lucro (ou Prejuízo)

Toda despesa gerada no período (mesmo que ainda não
tenha sido paga) será subtraída do total da receita,
também gerada no mesmo período (mesmo que ainda
não tenha sido recebida).
Regime de apuração do resultado
REGIME DE CAIXA
• Sob o regime de caixa, os recebimentos e os

pagamentos são reconhecidos unicamente quando
se recebe ou se paga mediante dinheiro ou
equivalente.
• Receitas  Contabilizada no momento do recebimento.
• Despesas  Contabilizada no momento do pagamento.
Demonstração do Resultado do Exercício
Receita bruta de vendas
(-) Deduções de vendas
(-) Impostos sobre as vendas
(-) Devolução de Vendas
(=) Receita líquida (ou venda líquida)
(-) Custo dos produtos vendidos (ou dos serviços prestados)
(=) Lucro bruto (ou prejuízo bruto)
(-) Despesas comerciais (ou despesas com vendas)
(-) Despesas gerais e administrativas
(-) Outras despesas operacionais
(+) Receitas operacionais
(-) Outras despesas
(+) Outras receitas
(=) Resultado antes do resultado financeiro
(-) Despesas financeiras
(+) Receitas financeiras
(=) Resultado antes do imposto de renda
(-) Provisão para imposto de renda
(-) Previsão estatutária sobre o lucro
(=) Resultado líquido antes das operações continuadas
(+) Resultado líquido após tributos das operações continuadas
(=) Resultado líquido do exercício (ou prejuízo líquido do exercício)
Receita bruta de vendas
 É a quantidade de produtos vendidos ou quantidade

de horas de serviço prestado em um período
específico.
Receita bruta de vendas
(-) Deduções de vendas
(-) Impostos sobre as vendas
(-) Devolução de Vendas
(-) PIS, COFINS, ISSQN, ICMS,IPI )
(=) Receita Líquida ou Venda Líquida
Custo dos produtos vendidos (ou dos
serviços prestados)
 É o custo dos produtos vendidos a serem computados

no exercício correspondente às receitas de vendas de
produtos e serviços reconhecidos no mesmo período.
 Com a atualização da contabilidade, agora com a
utilização do conceito de valor presente, houve grande
mudanças na apuração do valor do custo da
mercadoria, sendo que as compras a prazo de materiais
e mercadorias eram registrados pelo seu valor integral
da nota fiscal, sendo embutido ao custo os juros. Esses
juros devem ser separados do valor propriamente dito
do custo da mercadoria e tratar como despesas
financeiras, apropriadas ao resultado.
Custo dos produtos vendidos (ou dos
serviços prestados)
 Está diretamente relacionado com os estoques, porque

representa a baixa efetuada na conta por meio das vendas
realizadas.
CPV = EI + C – EF

CPV – Custo dos produtos vendidos
EI – Estoque dos produtos no início do período
C – Compras
EF – Estoque dos produtos no final do período
Lucro bruto
 É a diferença entre a receita líquida e o custos das

mercadorias (ou serviços).
 Revela se a firma está auferindo lucro sem
considerar as outras despesas da empresa.
(=) Receita líquida (ou venda líquida)
(-) Custo dos produtos vendidos
(ou dos serviços prestados)
(=) Lucro bruto (ou prejuízo bruto)
Despesas Operacionais
 Despesas operacionais são todos os gastos

desembolsados ou provisionados que se relacionam,
diretamente, com o objeto social de uma empresa.
 Despesas não relacionadas a produção, tais como
despesas
com
vendas,
financeiras
e
administrativas.
 Despesas necessárias para vender os produtos,
administrar a empresa e financiar as operações.
Despesas Operacionais
o Despesas de Vendas
 Salário

do pessoal de vendas
 Comissões
 Propaganda
 Provisão para Devedores Duvidosos
o Despesas Administrativas
 Salário do pessoal administrativo
 Aluguéis de escritórios
 Seguro
 Impostos e Taxas
Despesas Operacionais
o Despesas Financeiras





Juros pagos
Comissões bancárias
Juros de mora
Variação monetária passiva
Despesas Não Operacionais

 Despesas

não operacionais são aquelas
decorrentes de transações não incluídas nas
atividades principais ou acessórias que constituam
objeto da empresa.
Receitas Operacionais e Não
Operacionais
 Receitas

operacionais são todas aquelas
realizadas e diretamente relacionadas com a
natureza do negócio de uma empresa.
 Receitas não operacionais são aquelas que não
se relacionam diretamente com a natureza do
negócio de uma empresa.
Receita
 Juros de aplicações financeiras
 Juros de mora recebidos
 Variação monetária ativa
Aula 8
1
2
3
4
5
6
7
8

–
–
–
–
–
–
–
–

CONCEITO E FINALIDADE DE ESTOQUE;
GESTÃO DE ESTOQUE – CONCEITO;
CONTROLE E PLANEJAMENTO DE ESTOQUE;
DICAS PARA CONTROLE DE ESTOQUE;
PRODUTOS, MECADORIAS E SERVIÇOS;
LANÇAMENTOS CONTÁBEIS;
AVALIAÇÃO DO ESTOQUE;
MÉTODOS DE CUSTEIO – PEPS, UEPS E CM.
O
QUE

É
ESTOQUE

?
O que é estoque?
 Estoque é um conjunto de bens armazenados, com

características próprias, que atendem aos objetivos
e necessidades da empresa.
 Dessa forma, todo item armazenado em um

depósito, almoxarifado, prateleira, gaveta ou
armário para ser utilizado pela empresa em suas
atividades – de produção ou administrativa – é
considerado um item do estoque da organização.
Estoque - Conceito
 São todos os bens e materiais mantidos por uma

organização para suprir demandas futuras.
 Tipos de estoque:
o Matéria-prima;
o Produto em processo (ou em elaboração);
o Produto acabado;
o Embalagens;
o Suprimentos;
o Mercadorias.
Estoque - Finalidade
O

estoque representa uma armazenagem de
mercadorias com previsão de uso futuro. Tem, como
objetivo, atender a demanda, assegurando-lhe a
disponibilidade de produtos.
 Sua formação é onerosa, uma vez que representa de
25% a 40% dos custos totais. Com o propósito de se
evitar o descontrole financeiro, é necessário que haja
uma sincronização perfeita entre a demanda e a
oferta de mercadorias. Deve-se formar um estoque
essencialmente
para
atender
a
demanda,
minimizando seus custos de formação.
Estoque - Finalidade
 Os estoques servem para muitas finalidades. Entre

elas, podem-se citar:
o Melhorar o nível de serviço;
o Incentivar economias na produção;
o Permitir economia nas compras e no transporte;
o Agir como proteção ao aumentos de preço;
o Proteger a empresa contra incertezas na demanda
e no tempo de ressuprimento;
o Servir como segurança contra contingências.
Gestão de Estoque - Conceito
 É a função que planeja, executa e controla o fluxo de


o
o
o
o

o
o
o

materiais nas condições mais eficientes e econômicas,
partindo das especificações dos artigos a comprar, até a
entrega ao cliente.
Funções da gestão de estoque:
Determinar “o que” manter em estoque;
Determinar “quando” reabastecer;
Determinar “quanto” requisitar;
Acionar o processo de reabastecimento;
Receber, estocar e suprir os materiais;
Manter a acuracidade dos saldos;
Realizar saneamento do estoque.
Controle e Planejamento de Estoque

 Controle de estoque é o procedimento adotado

para registrar, fiscalizar e gerir a entrada e saída de
mercadorias e produtos da empresa.
O

planejamento é um dos principais
instrumentos para o estabelecimento de uma
política de estocagem eficiente.
Dicas para Controle de Estoque
 Tenha um controle rígido – o estoque deve ser devidamente









registrado e todas as movimentações de entradas e saídas devem ser
controladas.
Crie um sistema de organização – ter uma organização lógica do
local onde cada produto pode ser encontrado é fundamental.
Estabeleça processos – estabeleça rotinas de atualização das
ferramentas de controle.
Mapeie o fluxo – para abastecer melhor o estoque, é preciso ter a
visão exata de quais são os produtos com maior e menor saída e com
que freqüência cada item tem que ser reposto.
Programe as compras – criar um fluxo de compras específicos para
cada produto.
Tenha fornecedores confiáveis – ter fornecedores de confiança,
que cumprem prazos e orçamentos.
Produtos, Mercadorias e Serviços
 Mercadorias - valores de venda de produtos adquiridos

de
terceiros.
Exemplo:
uma
farmácia
adquire
medicamentos de um distribuidor, e revende-os. Trata-se
de mercadorias, e não de produtos.
 Produtos - valores de venda de produtos de produção
própria (indústria). Exemplo: uma indústria farmacêutica
adquire insumos,
industrializa-os e
venda aos
distribuidores. Trata-se de produtos de produção própria
vendidos.
 Serviços – valores de venda de serviços executados por
contrato ou tarefa. Exemplo: serviços de auditoria
independente, executados para um cliente.
Lançamento Contábil – Vendas
 Pelo regime de competência contábil, as vendas realizadas

devem ser contabilizadas por ocasião da entrega ou
execução do produto ou serviço, e não somente por ocasião
de seu recebimento (regime de caixa).
 Regime de competência - As receitas e as despesas
devem ser incluídas na apuração do resultado do período
em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se
correlacionarem, independentemente de recebimento ou
pagamento.
 Regime de caixa – As receitas e as despesas são incluídas
na apuração do resultado no período em que forem
recebidas ou pagas.

Lançamento Contábil – Vendas
 Venda de Mercadorias:

D – Clientes (Ativo Circulante ou Não Circulante)
C – Vendas de Mercadorias (Conta de Resultado)
 Se contabiliza o Custo da Mercadoria Vendida
através da baixa dos estoques (ficha de controle de
estoques):
D – Custo de Mercadorias Vendidas (Conta de Resultado)
C – Estoques de Mercadorias (Ativo Circulante)
 Se contabiliza os tributos:
D – ICMS (IPI ou ISSQN) s/ Vendas (Conta de Resultado)
C – ICMS (IPI ou ISSQN) a recolher (Passivo Circulante)
Lançamento Contábil – Vendas
 Venda de mercadorias a prazo cuja a nota fiscal

apresentou os valores:
Preço da Mercadoria: R$ 200.000,00
ICMS destacado (19%): R$ 38.000,00
Custo das mercadorias vendidas: R$ 110.000,00

D – Duplicatas a Receber ........ 200.000,00 (Ativo Circulante)
C – Receita com Vendas .......... 200.000,00 (Conta de Resultado)
D – CMV .................................. 110.000,00 (Conta de Resultado)
C – Estoque de Mercadorias ... 110.000,00 (Ativo Circulante)
D – ICMS s/ Vendas ................ 38.000,00 (Despesa - Resultado)
C – ICMS a Recolher ................ 38.000,00 (Passivo Circulante)
Lançamento Contábil – Compra
 Mercadorias são artigos adquiridos pelo comércio para revenda

em seus estabelecimentos, seja a varejo ou atacado.
 O valor dos impostos e contribuições recuperáveis não se inclui
no custo das mercadorias.
 Registro do valor total da nota fiscal do fornecedor:

D – Estoques de Mercadorias (Ativo Circulante)
C – Fornecedores (Passivo Circulante)
 Registro do imposto recuperável:

D – ICMS (IPI ou ISSQN) a Recuperar (Ativo Circulante)
C - Estoques de Mercadorias (Ativo Circulante)
Avaliação de Estoques

 A avaliação de estoques parece ter sido a

primeira
das
aplicações
gerenciais
da
Contabilidade de Custos. É geralmente aceito que
os problemas de avaliação de estoques estão na
própria origem da Contabilidade de Custos – foi
para resolvê-las que procedimentos típicos de
análise e apuração de custos começaram a ser
desenvolvidos.
Avaliação de Estoques
 Estoque é um bem que a empresa adquire para revenda

ou matéria-prima para produção e compõe o Passisvo
Circulante no Balanço Patrimonial, ou seja, designa o
conjunto dos itens materiais de propriedade da empresa.
 As empresas comerciais tem como função a revenda de
bens adquiridos prontos de seus fornecedores.
 As empresas industriais transformam matérias-primas e
apresentam os estoques de matérias-primas para
produção, estoques de produtos em processamento e
estoques de produtos acabados, correspondente ao
estoque de bens para venda das empresas comerciais.
CUSTEIO DOS ESTOQUES E
SELEÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO
 O maior objetivo do custeio do estoque é a

determinação de custos adequados às vendas, de
forma que o lucro apropriado seja calculado.
 A seleção do método de custeio depende dos

seguintes fatores:
o Aceitação do método pelas autoridades do IR;
o Determinação do custo;
o Objetividade e utilidade do método;
AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES
 Segundo o princípio contábil do Custo como Base de

Valor (Custo Histórico), os registros contábeis dos
ativos são feitos pelo valor de aquisição ou preço de
fabricação, incluindo os gastos necessários para
colocá-lo em condições de gerar benefícios para a
entidade.
 Exemplo:

Compra-se estoque por R$ 40.000,00 e o revende por
R$ 80.00,00  A baixa (diminuição do estoque é feita
por R$ 40.000,00).
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES
 Considerando que vários fatores podem fazer variar o

preço de aquisição dos materiais entre duas ou mais
compras, surge o problema de selecionar o método que
se deve adotar para avaliar os estoques.
 Os métodos mais comuns são:
o PEPS – Primeiro a entrar, primeiro a sair;
o UEPS – Último a entrar, primeiro a sair;
o Custo médio.
PEPS – Primeiro a entrar, primeiro a sair
 Este critério, também conhecido como FIFO (first-in, first-


o

o
o

out) apura que os primeiros artigos que entrarem no
estoque são aqueles que vão sair em primeiro lugar.
Vantagens do método:
O movimento estabelecido para os materiais, de forma
ordenada e contínua, simboliza uma condição necessária
para um perfeito controle dos materiais;
O resultado conseguido reflete o custo real dos artigos
específicos utilizados nas saídas;
Os artigos utilizados são retirados do estoque e a baixa dos
mesmos é dada de uma maneira sistemática e lógica.
PEPS – Primeiro a entrar, primeiro a sair
ENTRADA

DATA
Qtd.
02/01
03/01

Preço

Vr. Tot.

400

10,00

300

12,00

SAÍDA
Qtd.

Preço

SALDO

Vr. Total

Qtd.

Preço

Vr. Tot.

4.000,00

400

10,00

4.000,00

3.600,00

400
300
700

10,00
12,00

4.000,00
3.600,00
7.600,00

04/01

400

10,00

4.000,00

300

12,00

3.600,00

05/01

200

12,00

2.400,00

100

12,00

1.200,00

100
150
250

12,00
15,00

1.200,00
2.250,00
3.450,00

150

15,00

2.250,00

150
250
400

15,00
13,00

2.250,00
3.250,00
5.500,00

200

13,00

2.600,00

10/01

150

15,00

2.250,00

11/01
12/01

17/01

100
250

13,00

12,00

1.200,00

3.250,00

150
50
200

15,00
13,00

2.250,00
650,00
2.900,00
UEPS – Último a entrar, primeiro a sair
 Este critério, também conhecido como LIFO (last-in first-

out) apura que os últimos artigos a entrarem são aqules que
vão sair em primeiro lugar.
 Vantagens do método:
o Redução de lucro;
o Determina se a empresa apurou de forma correta seus

custos, em confronto com suas receitas;
UEPS – Último a entrar, primeiro a sair
DATA
02/01
03/01

ENTRADA
Qtd.
400
300

Preço
10,00
12,00

Vr. Tot.

SAÍDA
Qtd.

Preço

SALDO
Vr. Total

Qtd.

Preço

Vr. Tot.

4.000,00

400

10,00

4.000,00

3.600,00

400
300
700

10,00
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150

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11/01

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3.250,00

200

13,00

2.600,00
Custo Médio
 Nesse método será feito a apuração dos valores médios do

estoque. Com base nesses valores será efetuada a baixa no
estoque.
 Os produtos serão pela média dos custos de aquisição,
atualizados a cada compra efetuada.
 Vantagens do método:
o Controle permanente de estoque;
o Preço médio do estoque constantemente atualizado;

o Aceito pela legislação fiscal.
Custo Médio
ENTRADA

SAÍDA

SALDO

DATA

Qtd. Preço

Vr. Tot.

Qtd. Preço

Vr. Total

Qtd. Preço

Vr. Tot.

02/01

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10,00 4.000,00

400

10,00 4.000,00

03/01

300

12,00 3.600,00

700

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04/01

400

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4.344,00 300

10,86

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05/01

200

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10,86

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2.626,00 200

13,13

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10/01

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17/01

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Práticas contábeis e apuração do resultado

  • 1. Práticas Financeiras e Contábeis PROF. WANDICK SIGA NO BLOG: HTTP://CONTABILIDADEMAIS.BLOGSPOT.COM.BR/
  • 2. Aula 7 1 – APURAÇÃO DO RESULTADO EXERCÍCIO - ARE; 2 – D E M ON S T R A Ç Ã O D O R E S U L T A D O EXERCÍCIO - DRE; 3 – REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO DRE. DO DO
  • 3. Apuração do Resultado do Exercício (ARE) O Patrimônio Líquido da empresa sofre alterações com as receitas e despesas.  As receitas fazem com que o patrimônio aumente seu valor.  As despesas fazem com que o patrimônio diminua seu valor.  As contas de receita e despesa servem para apurar o resultado do exercício contábil, que é um dos componentes do Patrimônio Líquido.
  • 4. Receitas • Vendas de Produtos, Mercadorias ou Serviços   A vista  entrada de dinheiro em Caixa A prazo  entrada de direitos a receber RECEITAS  AUMENTAM O ATIVO • Podem ocorrer à vista ou a prazo:   A vista  entrada de dinheiro do Caixa. A prazo  aumento dos Direitos.
  • 5. Despesas  Todo sacrifício ou esforço para obter Receita. Matéria Prima;  Mão de Obra;  Consumo de bens (Depreciação);  Serviços.  • Podem ocorrer à vista ou a prazo   A vista  saída de dinheiro do Caixa. A prazo  aumento das Obrigações.
  • 6. ARE – Esquema do Balanço Patrimonial PASSIVO Obrigações ATIVO Bens e direitos PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Resultado RECEITA (+) DESPESA (-)
  • 7. Apuração do Resultado do Exercício (ARE) Receitas e Despesas  As receitas representam entradas de novos recursos para a empresa e são controladas em contas específicas. Exemplo: Receita de Vendas e Receitas Financeiras. 4  As despesas representam consumo de recursos da empresa e também são controladas em contas específicas. Exemplo: despesa de salários, despesa de aluguel e despesa de materiais.  Ao final de cada exercício contábil, é necessário fazer um confronto entre as receitas e despesas com a finalidade de apurar o resultado da atividade empresarial e demonstrá-lo de forma clara e transparente.
  • 8. Encerramento das Contas do Exercício  O confronto entre Receitas e Despesas, no final do exercício, é feito por meio de lançamentos de encerramento dessas contas (deixá-las com saldo igual a zero), cuja contrapartida seria dada em uma única conta, denominada “Resultado do exercício”.  As receitas serão creditadas e as despesas serão debitadas na conta “Resultado do exercício”.  A diferença entre os débitos e créditos da conta “Resultado do exercício” será:  Lucro  Saldo Credor  Receita > Despesa.  Prejuízo  Saldo devedor  Receita < Despesa.
  • 9. Apuração do Resultado – Representação Gráfica Apuração do Resultado do Exercício Débito Despesas SALDO DEVEDOR PREJUÍZO R<D Despesas Saldo Devedor Crédito Crédito Receitas SALDO CREDOR LUCRO R>D Receitas Débito Saldo Credor
  • 10. Apuração do Resultado do Exercício (ARE)  Para apurar o resultado do exercício, ou seja, apurar o lucro ou prejuízo obtido pela empresa no período, é necessário encerrar as contas de resultado, as contas de receitas e despesas.  Sistemática de apuração do resultado: 1º. Passo: Apurar saldo final das contas de resultado; 2º. Passo: Encerrar todas as contas de receitas e despesas em contrapartida de uma conta transitória denominada “Resultado do exercício”. 3º. Passo: Calcular e contabilizar o imposto de renda. 4º. Passo: Calcular e contabilizar as participações estatutárias. 5º. Passo: Transferir o L.L.E. para “Lucros acumulados”.
  • 11. 1º. Passo: Apurar saldo final das contas de resultado. Os valores das despesas, quando incorridas, são levados a débito da conta que representa o gasto correspondente, portanto, no final do exercício, terão sempre saldo devedor. DESPESAS Débito Crédito Saldo Devedor Os valores das receitas, quando realizadas, são levados a crédito da conta que representa a geração do recurso, portanto, no final do exercício, terão sempre saldo credor. RECEITAS Débito Crédito Saldo Credor
  • 12. 2º. Passo: Encerrar todas as contas de receitas e despesas em contrapartida de uma conta transitória denominada “Resultado do exercício”. Mas por que encerrar as contas de resultado? Porque elas servem apenas para apurar o resultado de um período, seus saldos precisam ser zerados para que, no período seguinte, volte acumular valores daquele exercício. O saldo devedor de cada conta de despesa deve ser debitado na conta “Resultado do Exercício” e creditado na própria conta de despesa, encerrando-a. O saldo credor de cada conta de receita deve ser creditado na conta “Resultado do Exercício” e debitado na própria conta de receita, encerrando-a.
  • 13. 3º. Passo: Calcular e contabilizar o imposto de renda. A conta “Resultado do Exercício” recebe, então, todas as receitas e despesas do exercício. Se o somatório dos créditos for maior que o somatório dos débitos, significa que a empresa apresentou um lucro no período. Caso contrário, a empresa deu prejuízo. Sobre esse lucro, a empresa deve fazer uma provisão para pagamento do imposto de renda, debitando a conta “Resultado do Exercício” e creditando a conta “Provisão para Imposto de Renda”. RESULTADO DO EXERCÍCIO Débito (Receita) Crédito (Despesa) I. R. PROVISÃO PARA I. R. Débito (Receita) Crédito (Despesa) I. R. Saldo Credor
  • 14. 4º. Passo: estatutárias Calcular e contabilizar as participações Caso os estatutos da empresa contenham previsão de participações estatutárias, elas devem ser calculadas e a provisão contabilizada. RESULTADO DO EXERCÍCIO Débito (Receita) Crédito (Despesa) I. R. L. A. P. E. P. E. L. L. E. PROVISÃO PARA P. E. Débito (Receita) Crédito (Despesa) P. E.
  • 15. PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS Lucro Depois do Imposto de Renda (-) Doações e Contribuições (-) Participações (=) Lucro Líquido Debenturistas Empregados Administradores Partes Beneficiárias Fundos de Assistência aos Empregados
  • 16. 5º. Passo: Transferir o Lucro Líquido no Exercício para “Lucros acumulados”. A conta “Resultado do Exercício” é uma conta transitória com a finalidade de apurar o resultado. Após apurá-lo e realizadas as provisões, também deve ser encerrada, seu saldo deve ser transferido para uma conta patrimonial “Lucros Acumulados”. RESULTADO DO EXERCÍCIO Débito (Receita) Crédito (Despesa) I. R. LUCROS ACUMULADOS Débito (Receita) Crédito (Despesa) L. L. E. P. E. L. A. P. E. L. L. E. L. L. E.
  • 17. RESUMO GERAL NATUREZA DAS CONTAS Contas de Ativo Contas de Passivo e PL Contas de Resultados DÉBITO CRÉDITO Aumento Diminuição Diminuição Aumento Despesa Receita
  • 18. RESUMO GERAL 1. Apuração é feita em cada período (exercício social) • Receitas X Despesas (Período) • “Independência Absoluta de Períodos Contábeis” 2. Encerramento das Contas de Resultado • Anualmente  Encerramento • Saldos de contas de resultado  Zerados 3. Lançamentos de Encerramento • Conta transitória  “ARE – Apuração Res. Exercício” • Transferência de saldos contas Receitas e Despesas 4. Apuração do Resultado • Receita > Despesa  Lucro • Receita < Despesa  Prejuízo
  • 19. RESUMO GERAL Desp.Salários Receita 16.000 16.000 A. R. E. 16.000 45.000 45.000 45.000 7.000 Desp. Mat. Escrit. 7.000 7.000 23.000 45.000 22.000 LUCRO R>D
  • 20. RESUMO GERAL A. R. E. 16.000 Lucros Acumulados 22.000 45.000 7.000 23.000 45.000 22.000 22.000 0,00 Patrimônio Líquido Conta Transitória
  • 21. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)  Uma das funções do contador é transformar dados em informações úteis para as decisões da administração.  A informação sobre a formação do resultado do exercício é dada pela Demonstração do Resultado do Exercício, que é uma apresentação das contas de receitas e despesas ocorridas no exercício, feita de modo organizado.  As receitas e despesas devem ser divididas em duas categorias: operacionais e não operacionais.
  • 22. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)  O artigo 187 da Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1.976 (Lei das Sociedades por Ações), instituiu a Demonstração do Resultado do Exercício.  A Demonstração do Resultado do Exercício tem como objetivo principal apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas no exercício contábil.
  • 23. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)  No Brasil a DRE deve ser elaborada obedecendo ao princípio do Regime de Competência. “Por este princípio, as receitas e as despesas devem ser incluídas na operação do resultado do período em que ocorreram, sempre simultaneamente quando se correlacionam, independente de recebimento ou pagamento”.
  • 24. Apuração do resultado  Características: Apuração realizada à cada exercício social. Resumo ordenado das Receitas e Despesas do período. Confronto entre Receitas e Despesas  Receitas > Despesas  Lucro  Receitas < Despesas  Prejuízo A apuração é realizada de forma destacada na DRE.
  • 25. Regime de apuração do resultado PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA • Regime universalmente adotado. • Critério aceito e recomendado pelo Imposto de Renda. •Receitas  Contabilizada no período em foi gerada. • Despesas  Contabilizada no período em que foi consumida.
  • 26. Regime de apuração do resultado PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA • Regime universalmente adotado. • Critério aceito e recomendado pelo Imposto de Renda. •Receitas  Contabilizada no período em foi gerada. • Despesas  Contabilizada no período em que foi consumida.
  • 27. Regime de apuração do resultado PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA DRE  Receitas – Despesas = Lucro (ou Prejuízo) Toda despesa gerada no período (mesmo que ainda não tenha sido paga) será subtraída do total da receita, também gerada no mesmo período (mesmo que ainda não tenha sido recebida).
  • 28. Regime de apuração do resultado REGIME DE CAIXA • Sob o regime de caixa, os recebimentos e os pagamentos são reconhecidos unicamente quando se recebe ou se paga mediante dinheiro ou equivalente. • Receitas  Contabilizada no momento do recebimento. • Despesas  Contabilizada no momento do pagamento.
  • 29. Demonstração do Resultado do Exercício Receita bruta de vendas (-) Deduções de vendas (-) Impostos sobre as vendas (-) Devolução de Vendas (=) Receita líquida (ou venda líquida) (-) Custo dos produtos vendidos (ou dos serviços prestados) (=) Lucro bruto (ou prejuízo bruto) (-) Despesas comerciais (ou despesas com vendas) (-) Despesas gerais e administrativas (-) Outras despesas operacionais (+) Receitas operacionais (-) Outras despesas (+) Outras receitas (=) Resultado antes do resultado financeiro (-) Despesas financeiras (+) Receitas financeiras (=) Resultado antes do imposto de renda (-) Provisão para imposto de renda (-) Previsão estatutária sobre o lucro (=) Resultado líquido antes das operações continuadas (+) Resultado líquido após tributos das operações continuadas (=) Resultado líquido do exercício (ou prejuízo líquido do exercício)
  • 30. Receita bruta de vendas  É a quantidade de produtos vendidos ou quantidade de horas de serviço prestado em um período específico. Receita bruta de vendas (-) Deduções de vendas (-) Impostos sobre as vendas (-) Devolução de Vendas (-) PIS, COFINS, ISSQN, ICMS,IPI ) (=) Receita Líquida ou Venda Líquida
  • 31. Custo dos produtos vendidos (ou dos serviços prestados)  É o custo dos produtos vendidos a serem computados no exercício correspondente às receitas de vendas de produtos e serviços reconhecidos no mesmo período.  Com a atualização da contabilidade, agora com a utilização do conceito de valor presente, houve grande mudanças na apuração do valor do custo da mercadoria, sendo que as compras a prazo de materiais e mercadorias eram registrados pelo seu valor integral da nota fiscal, sendo embutido ao custo os juros. Esses juros devem ser separados do valor propriamente dito do custo da mercadoria e tratar como despesas financeiras, apropriadas ao resultado.
  • 32. Custo dos produtos vendidos (ou dos serviços prestados)  Está diretamente relacionado com os estoques, porque representa a baixa efetuada na conta por meio das vendas realizadas. CPV = EI + C – EF CPV – Custo dos produtos vendidos EI – Estoque dos produtos no início do período C – Compras EF – Estoque dos produtos no final do período
  • 33. Lucro bruto  É a diferença entre a receita líquida e o custos das mercadorias (ou serviços).  Revela se a firma está auferindo lucro sem considerar as outras despesas da empresa. (=) Receita líquida (ou venda líquida) (-) Custo dos produtos vendidos (ou dos serviços prestados) (=) Lucro bruto (ou prejuízo bruto)
  • 34. Despesas Operacionais  Despesas operacionais são todos os gastos desembolsados ou provisionados que se relacionam, diretamente, com o objeto social de uma empresa.  Despesas não relacionadas a produção, tais como despesas com vendas, financeiras e administrativas.  Despesas necessárias para vender os produtos, administrar a empresa e financiar as operações.
  • 35. Despesas Operacionais o Despesas de Vendas  Salário do pessoal de vendas  Comissões  Propaganda  Provisão para Devedores Duvidosos o Despesas Administrativas  Salário do pessoal administrativo  Aluguéis de escritórios  Seguro  Impostos e Taxas
  • 36. Despesas Operacionais o Despesas Financeiras     Juros pagos Comissões bancárias Juros de mora Variação monetária passiva
  • 37. Despesas Não Operacionais  Despesas não operacionais são aquelas decorrentes de transações não incluídas nas atividades principais ou acessórias que constituam objeto da empresa.
  • 38. Receitas Operacionais e Não Operacionais  Receitas operacionais são todas aquelas realizadas e diretamente relacionadas com a natureza do negócio de uma empresa.  Receitas não operacionais são aquelas que não se relacionam diretamente com a natureza do negócio de uma empresa. Receita  Juros de aplicações financeiras  Juros de mora recebidos  Variação monetária ativa
  • 39. Aula 8 1 2 3 4 5 6 7 8 – – – – – – – – CONCEITO E FINALIDADE DE ESTOQUE; GESTÃO DE ESTOQUE – CONCEITO; CONTROLE E PLANEJAMENTO DE ESTOQUE; DICAS PARA CONTROLE DE ESTOQUE; PRODUTOS, MECADORIAS E SERVIÇOS; LANÇAMENTOS CONTÁBEIS; AVALIAÇÃO DO ESTOQUE; MÉTODOS DE CUSTEIO – PEPS, UEPS E CM.
  • 41. O que é estoque?  Estoque é um conjunto de bens armazenados, com características próprias, que atendem aos objetivos e necessidades da empresa.  Dessa forma, todo item armazenado em um depósito, almoxarifado, prateleira, gaveta ou armário para ser utilizado pela empresa em suas atividades – de produção ou administrativa – é considerado um item do estoque da organização.
  • 42. Estoque - Conceito  São todos os bens e materiais mantidos por uma organização para suprir demandas futuras.  Tipos de estoque: o Matéria-prima; o Produto em processo (ou em elaboração); o Produto acabado; o Embalagens; o Suprimentos; o Mercadorias.
  • 43. Estoque - Finalidade O estoque representa uma armazenagem de mercadorias com previsão de uso futuro. Tem, como objetivo, atender a demanda, assegurando-lhe a disponibilidade de produtos.  Sua formação é onerosa, uma vez que representa de 25% a 40% dos custos totais. Com o propósito de se evitar o descontrole financeiro, é necessário que haja uma sincronização perfeita entre a demanda e a oferta de mercadorias. Deve-se formar um estoque essencialmente para atender a demanda, minimizando seus custos de formação.
  • 44. Estoque - Finalidade  Os estoques servem para muitas finalidades. Entre elas, podem-se citar: o Melhorar o nível de serviço; o Incentivar economias na produção; o Permitir economia nas compras e no transporte; o Agir como proteção ao aumentos de preço; o Proteger a empresa contra incertezas na demanda e no tempo de ressuprimento; o Servir como segurança contra contingências.
  • 45. Gestão de Estoque - Conceito  É a função que planeja, executa e controla o fluxo de  o o o o o o o materiais nas condições mais eficientes e econômicas, partindo das especificações dos artigos a comprar, até a entrega ao cliente. Funções da gestão de estoque: Determinar “o que” manter em estoque; Determinar “quando” reabastecer; Determinar “quanto” requisitar; Acionar o processo de reabastecimento; Receber, estocar e suprir os materiais; Manter a acuracidade dos saldos; Realizar saneamento do estoque.
  • 46. Controle e Planejamento de Estoque  Controle de estoque é o procedimento adotado para registrar, fiscalizar e gerir a entrada e saída de mercadorias e produtos da empresa. O planejamento é um dos principais instrumentos para o estabelecimento de uma política de estocagem eficiente.
  • 47. Dicas para Controle de Estoque  Tenha um controle rígido – o estoque deve ser devidamente      registrado e todas as movimentações de entradas e saídas devem ser controladas. Crie um sistema de organização – ter uma organização lógica do local onde cada produto pode ser encontrado é fundamental. Estabeleça processos – estabeleça rotinas de atualização das ferramentas de controle. Mapeie o fluxo – para abastecer melhor o estoque, é preciso ter a visão exata de quais são os produtos com maior e menor saída e com que freqüência cada item tem que ser reposto. Programe as compras – criar um fluxo de compras específicos para cada produto. Tenha fornecedores confiáveis – ter fornecedores de confiança, que cumprem prazos e orçamentos.
  • 48.
  • 49. Produtos, Mercadorias e Serviços  Mercadorias - valores de venda de produtos adquiridos de terceiros. Exemplo: uma farmácia adquire medicamentos de um distribuidor, e revende-os. Trata-se de mercadorias, e não de produtos.  Produtos - valores de venda de produtos de produção própria (indústria). Exemplo: uma indústria farmacêutica adquire insumos, industrializa-os e venda aos distribuidores. Trata-se de produtos de produção própria vendidos.  Serviços – valores de venda de serviços executados por contrato ou tarefa. Exemplo: serviços de auditoria independente, executados para um cliente.
  • 50. Lançamento Contábil – Vendas  Pelo regime de competência contábil, as vendas realizadas devem ser contabilizadas por ocasião da entrega ou execução do produto ou serviço, e não somente por ocasião de seu recebimento (regime de caixa).  Regime de competência - As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.  Regime de caixa – As receitas e as despesas são incluídas na apuração do resultado no período em que forem recebidas ou pagas. 
  • 51. Lançamento Contábil – Vendas  Venda de Mercadorias: D – Clientes (Ativo Circulante ou Não Circulante) C – Vendas de Mercadorias (Conta de Resultado)  Se contabiliza o Custo da Mercadoria Vendida através da baixa dos estoques (ficha de controle de estoques): D – Custo de Mercadorias Vendidas (Conta de Resultado) C – Estoques de Mercadorias (Ativo Circulante)  Se contabiliza os tributos: D – ICMS (IPI ou ISSQN) s/ Vendas (Conta de Resultado) C – ICMS (IPI ou ISSQN) a recolher (Passivo Circulante)
  • 52. Lançamento Contábil – Vendas  Venda de mercadorias a prazo cuja a nota fiscal apresentou os valores: Preço da Mercadoria: R$ 200.000,00 ICMS destacado (19%): R$ 38.000,00 Custo das mercadorias vendidas: R$ 110.000,00 D – Duplicatas a Receber ........ 200.000,00 (Ativo Circulante) C – Receita com Vendas .......... 200.000,00 (Conta de Resultado) D – CMV .................................. 110.000,00 (Conta de Resultado) C – Estoque de Mercadorias ... 110.000,00 (Ativo Circulante) D – ICMS s/ Vendas ................ 38.000,00 (Despesa - Resultado) C – ICMS a Recolher ................ 38.000,00 (Passivo Circulante)
  • 53. Lançamento Contábil – Compra  Mercadorias são artigos adquiridos pelo comércio para revenda em seus estabelecimentos, seja a varejo ou atacado.  O valor dos impostos e contribuições recuperáveis não se inclui no custo das mercadorias.  Registro do valor total da nota fiscal do fornecedor: D – Estoques de Mercadorias (Ativo Circulante) C – Fornecedores (Passivo Circulante)  Registro do imposto recuperável: D – ICMS (IPI ou ISSQN) a Recuperar (Ativo Circulante) C - Estoques de Mercadorias (Ativo Circulante)
  • 54. Avaliação de Estoques  A avaliação de estoques parece ter sido a primeira das aplicações gerenciais da Contabilidade de Custos. É geralmente aceito que os problemas de avaliação de estoques estão na própria origem da Contabilidade de Custos – foi para resolvê-las que procedimentos típicos de análise e apuração de custos começaram a ser desenvolvidos.
  • 55. Avaliação de Estoques  Estoque é um bem que a empresa adquire para revenda ou matéria-prima para produção e compõe o Passisvo Circulante no Balanço Patrimonial, ou seja, designa o conjunto dos itens materiais de propriedade da empresa.  As empresas comerciais tem como função a revenda de bens adquiridos prontos de seus fornecedores.  As empresas industriais transformam matérias-primas e apresentam os estoques de matérias-primas para produção, estoques de produtos em processamento e estoques de produtos acabados, correspondente ao estoque de bens para venda das empresas comerciais.
  • 56. CUSTEIO DOS ESTOQUES E SELEÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO  O maior objetivo do custeio do estoque é a determinação de custos adequados às vendas, de forma que o lucro apropriado seja calculado.  A seleção do método de custeio depende dos seguintes fatores: o Aceitação do método pelas autoridades do IR; o Determinação do custo; o Objetividade e utilidade do método;
  • 57. AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES  Segundo o princípio contábil do Custo como Base de Valor (Custo Histórico), os registros contábeis dos ativos são feitos pelo valor de aquisição ou preço de fabricação, incluindo os gastos necessários para colocá-lo em condições de gerar benefícios para a entidade.  Exemplo: Compra-se estoque por R$ 40.000,00 e o revende por R$ 80.00,00  A baixa (diminuição do estoque é feita por R$ 40.000,00).
  • 58. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES  Considerando que vários fatores podem fazer variar o preço de aquisição dos materiais entre duas ou mais compras, surge o problema de selecionar o método que se deve adotar para avaliar os estoques.  Os métodos mais comuns são: o PEPS – Primeiro a entrar, primeiro a sair; o UEPS – Último a entrar, primeiro a sair; o Custo médio.
  • 59. PEPS – Primeiro a entrar, primeiro a sair  Este critério, também conhecido como FIFO (first-in, first-  o o o out) apura que os primeiros artigos que entrarem no estoque são aqueles que vão sair em primeiro lugar. Vantagens do método: O movimento estabelecido para os materiais, de forma ordenada e contínua, simboliza uma condição necessária para um perfeito controle dos materiais; O resultado conseguido reflete o custo real dos artigos específicos utilizados nas saídas; Os artigos utilizados são retirados do estoque e a baixa dos mesmos é dada de uma maneira sistemática e lógica.
  • 60. PEPS – Primeiro a entrar, primeiro a sair ENTRADA DATA Qtd. 02/01 03/01 Preço Vr. Tot. 400 10,00 300 12,00 SAÍDA Qtd. Preço SALDO Vr. Total Qtd. Preço Vr. Tot. 4.000,00 400 10,00 4.000,00 3.600,00 400 300 700 10,00 12,00 4.000,00 3.600,00 7.600,00 04/01 400 10,00 4.000,00 300 12,00 3.600,00 05/01 200 12,00 2.400,00 100 12,00 1.200,00 100 150 250 12,00 15,00 1.200,00 2.250,00 3.450,00 150 15,00 2.250,00 150 250 400 15,00 13,00 2.250,00 3.250,00 5.500,00 200 13,00 2.600,00 10/01 150 15,00 2.250,00 11/01 12/01 17/01 100 250 13,00 12,00 1.200,00 3.250,00 150 50 200 15,00 13,00 2.250,00 650,00 2.900,00
  • 61. UEPS – Último a entrar, primeiro a sair  Este critério, também conhecido como LIFO (last-in first- out) apura que os últimos artigos a entrarem são aqules que vão sair em primeiro lugar.  Vantagens do método: o Redução de lucro; o Determina se a empresa apurou de forma correta seus custos, em confronto com suas receitas;
  • 62. UEPS – Último a entrar, primeiro a sair DATA 02/01 03/01 ENTRADA Qtd. 400 300 Preço 10,00 12,00 Vr. Tot. SAÍDA Qtd. Preço SALDO Vr. Total Qtd. Preço Vr. Tot. 4.000,00 400 10,00 4.000,00 3.600,00 400 300 700 10,00 12,00 4.000,00 3.600,00 7.600,00 04/01 300 100 400 12,00 10,00 3.600,00 1.000,00 4.600,00 300 10,00 3.000,00 05/01 200 10,00 2.000,00 100 10,00 1.000,00 100 150 250 10,00 15,00 1.000,00 2.250,00 3.250,00 100 50 150 10,00 15,00 1.000,00 750,00 1.750,00 100 50 250 400 10,00 15,00 13,00 1.000,00 750,00 3.250,00 5.000,00 100 50 50 200 10,00 15,00 13,00 1.000,00 750,00 650,00 2.400,00 10/01 150 15,00 2.250,00 11/01 12/01 17/01 100 250 13,00 15,00 1.500,00 3.250,00 200 13,00 2.600,00
  • 63. Custo Médio  Nesse método será feito a apuração dos valores médios do estoque. Com base nesses valores será efetuada a baixa no estoque.  Os produtos serão pela média dos custos de aquisição, atualizados a cada compra efetuada.  Vantagens do método: o Controle permanente de estoque; o Preço médio do estoque constantemente atualizado; o Aceito pela legislação fiscal.
  • 64. Custo Médio ENTRADA SAÍDA SALDO DATA Qtd. Preço Vr. Tot. Qtd. Preço Vr. Total Qtd. Preço Vr. Tot. 02/01 400 10,00 4.000,00 400 10,00 4.000,00 03/01 300 12,00 3.600,00 700 10,86 7.600,00 04/01 400 10,86 4.344,00 300 10,86 3.256,00 05/01 200 10,86 2.172,00 100 10,86 1.084,00 250 13,34 3.334,00 150 13,34 2.000,00 400 13,13 5.250,00 2.626,00 200 13,13 2.624,00 10/01 150 15,00 2.250,00 11/01 12/01 17/01 100 250 13,00 13,34 3.250,00 200 13,13 1.334,00