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AMERICANOS	
  
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  Certeau	
  
	
  
Nasceu	
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  1925	
  
	
  
Formado	
  em	
  Filosofia,	
  Letras	
  Clássicas,	
  História	
  e	
  
Teologia	
  
	
  
Em	
  1956,	
  ingressa	
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  Cia	
  de	
  Jesus	
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  padre	
  
	
  
Apenas	
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  1970	
  e	
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  suas	
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relevantes	
  obras	
  
	
  
Faleceu	
  em	
  1986,	
  aos	
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  anos	
  
ouvir	
  
“O cotidiano é aquilo que nos é dado cada dia (ou que
nos cabe em partilha), nos pressiona dia após dia, nos
oprime, pois existe uma opressão do presente. Todo dia,
pela manhã, aquilo que assumimos ao despertar, é o
peso da vida, a dificuldade de viver, ou de viver nesta ou
noutra condição. O cotidiano é aquilo que nos prende
intimamente, a partir do interior. É uma história a meio-
caminho de nós mesmos, quase em retirada, às vezes
velada (...) é o Invisível... não tão invisível assim...”
Certeau, 2003, p. 31	
  
1.  Uma cultura muito ordinária
2.  Teorias da arte do fazer
3.  Práticas do espaço
4.  Usos da língua
5.  Maneiras de crer	
  
A	
  INVENÇÃO	
  DO	
  COTIDIANO	
  
se	
  divide	
  em	
  cinco	
  partes	
  
NAS PRÁTICAS COTIDIANAS DE
LER | CONVERSAR | HABITAR | COZINHAR
SE OBSERVAM
MANEIRAS DE FALAR | MANEIRAS DE CAMINHAR
PELAS QUAIS O INDIVÍDUO PODE
SEDUZIR | PERSUADIR | REFUTAR
	
  
CERTEAU	
  
FREUD	
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FOUCAULT	
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TEIN	
  
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TÁTICAS	
  
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Gambiologia	
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  “Ciência	
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Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
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Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
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Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 

A invenção do cotidiano de Michel de Certeau

  • 1. A  INVENÇÃO  DO  COTIDIANO   Artes  de  Fazer  -­‐  Michel  de  Certeau   DISCENTES   MARIA  ROSÂNGELA  DOS  SANTOS  |  YURI  AMARAL   PRÁTICAS  E  PROCEDIMENTOS  INTERDISCIPLINARES   ALAI  DINIZ  |  LUIS  PRADA  |  RUBENS  DE  TOLEDO  
  • 2. PPG-­‐IELA   PROGRAMA  DE  PÓS  GRADUAÇÃO  EM   ESTUDOS  INTERDISCIPLINARES  LATINO-­‐ AMERICANOS  
  • 3. Michel  de  Certeau     Nasceu  em  Chambéry,  França,  em  1925     Formado  em  Filosofia,  Letras  Clássicas,  História  e   Teologia     Em  1956,  ingressa  na  Cia  de  Jesus  e  torna-­‐se  padre     Apenas  entre  1970  e  80  é  que  vai  produzir  suas  mais   relevantes  obras     Faleceu  em  1986,  aos  61  anos  
  • 5. “O cotidiano é aquilo que nos é dado cada dia (ou que nos cabe em partilha), nos pressiona dia após dia, nos oprime, pois existe uma opressão do presente. Todo dia, pela manhã, aquilo que assumimos ao despertar, é o peso da vida, a dificuldade de viver, ou de viver nesta ou noutra condição. O cotidiano é aquilo que nos prende intimamente, a partir do interior. É uma história a meio- caminho de nós mesmos, quase em retirada, às vezes velada (...) é o Invisível... não tão invisível assim...” Certeau, 2003, p. 31  
  • 6. 1.  Uma cultura muito ordinária 2.  Teorias da arte do fazer 3.  Práticas do espaço 4.  Usos da língua 5.  Maneiras de crer   A  INVENÇÃO  DO  COTIDIANO   se  divide  em  cinco  partes  
  • 7. NAS PRÁTICAS COTIDIANAS DE LER | CONVERSAR | HABITAR | COZINHAR SE OBSERVAM MANEIRAS DE FALAR | MANEIRAS DE CAMINHAR PELAS QUAIS O INDIVÍDUO PODE SEDUZIR | PERSUADIR | REFUTAR  
  • 8. CERTEAU   FREUD   LACAN   FOUCAULT  BOURDIEU   WITTIGENS TEIN  
  • 11.
  • 12. O  que  é  gambiologia?     Gambiologia  é  a  “Ciência  da  Gambiarra”.  É  pesquisar  como  a  tradição   brasileira  de  adaptar,  improvisar,  encontrar  soluções  simples  e  criaevas   para  pequenos  problemas  coedianos  pode  ser  aplicada  hoje,  no   contexto  da  arte  eletrônica.     (…)     Os  Gambiólogos  também  realizam  exposições,  publicações,  oficinas  de   eletrônica  e  trocam  informação  com  qualquer  um  que  se  interesse  por:   cultura  pop  tupiniquim,  do-­‐it-­‐yourself,  design  sustentável,  arte   contemporânea,  colecionismo,  redes,  teoria  e  práeca  hacker,   gambiarras  e  entretenimento.     (…)     gambiologia.net/blog  
  • 13. Jeanne  Dielman*     Três  dias  na  vida  de  Jeanne  Dielman  (Delphine  Seyrig),  uma  mulher   ainda  jovem,  porém  viúva,  que  mora  com  o  filho  adolescente.  A  roena   enfadonha  e  a  clareza  de  pequenos  gestos  e  detalhes  dessa  mulher  que   cuida  da  casa  enquanto  o  filho  está  na  escola  e  se  prosetui   ocasionalmente.  A  junção  do  sufocamento  pela  roena  com  o  fato  dela   atender  aos  clientes  em  casa  conduzem  Jeanne  a  um  trágico  final.     Dirigido  por  Chantal  Akerman           *sinopse  reerada  de  hsp://www.adorocinema.com/filmes/filme-­‐2204/  
  • 16. CERTEAU,  Michel  de;  A  invenção  do  coediano;  Editora  Vozes,  3ª  Edição;  Petrópolis,  1998.     FREITAS,  Karine  Aragão  dos  Santos.  Resenha  de  CERTEAU,  Michel:  A  invenção  do  coediano:  1.  Artes  de  fazer.  Petrópolis:   Vozes,  2008;  ENTRELETRAS,  Araguaína/TO,  v.  5,  n.  1,  p.  207,  jan./jul.  2014  (ISSN  2179-­‐3948  –  online)       Michel  de  Certeau:  História,  CoYdiano  e  Linguagem  (Parte  1);  disponível  em:   hsps://www.youtube.com/watch?v=2SXmcTMcDnk     Michel  de  Certeau  -­‐  Vida  e  Obra;  disponível  em:  hsps://www.youtube.com/watch?v=21PXfrJCojQ     Jeanne  Dielman,  23  Quai  du  Commerce,  1080  Bruxelles  (1976);  hsps://www.youtube.com/watch?v=5C5Az-­‐239uM